Conselho Europeu extraordinário de Lisboa (Março de 2000): para uma Europa da inovação e do conhecimento

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1 Estratégia de Lisboa Conselho Europeu extraordinário de Lisboa (Março de 2000): para uma Europa da inovação e do conhecimento Em 23 e 24 de Março de 2000, o Conselho Europeu extraordinário de Lisboa, nasceu da vontade de dar um novo impulso às políticas comunitárias, num momento em que a conjuntura económica nunca se tinha revelado tão prometedora, na actual geração, para os Estados- Membros da União Europeia. Era então necessário tomar medidas a longo prazo na perspectiva destas previsões. Duas evoluções recentes estão a alterar profundamente a economia e a sociedade contemporânea. A mundialização da economia impõe que a Europa esteja na vanguarda de todos os sectores nos quais a concorrência se intensifica fortemente. O advento súbito e a importância crescente das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas esferas profissional e privada têm uma dupla consequência: por um lado, exigem uma revisão completa do sistema educativo europeu e, por outro, implicam que seja garantido o acesso à formação ao longo da vida. O Conselho Europeu de Lisboa procurou traçar linhas de orientação para que se pudessem aproveitar plenamente as oportunidades decorrentes da nova economia, com o intuito de acabar com a calamidade social que representa o desemprego. Os processos de Cardiff Colónia e Luxemburgo constituem um arsenal de instrumentos suficientes, pelo que a Cimeira de Lisboa não considerou necessário criar novos processos. Pelo contrário, a estratégia previa a adaptação e o reforço dos processos existentes para que o potencial de crescimento económico, de empregos e de coesão social pudesse ganhar toda a sua dimensão - por exemplo, dotando a União Europeia de indicadores fiáveis e comparáveis entre Estados- Membros, para poder tomar as medidas adequadas. Mercê de uma situação económica favorável, o pleno emprego parecia um objectivo tangível em No entanto, devido ao abrandamento económico e às dificuldades estruturais nos Estados-Membros, a União Europeia está atrasada no cumprimento deste objectivo. As insuficiências do mercado de trabalho europeu continuam a criar dificuldades: A insuficiência da criação de empregos no sector dos serviços, enquanto que este é de longe o sector mais importante em termos de emprego. Desequilíbrios regionais importantes, em especial desde o alargamento de ESTRATÉGIA DE LISBOA 1

2 Uma elevada taxa de desemprego de longa duração. Uma inadequação entre a oferta e a procura de mão-de-obra, o que é bastante frequente em períodos de retoma económica. Uma insuficiente participação das mulheres na actividade económica. A evolução demográfica europeia, principalmente o envelhecimento da população. Todas estas insuficiências podem ser ultrapassadas, desde que sejam mobilizados os recursos necessários. As margens de manobra são hoje mais amplas, devido à retoma económica, sendo importante antecipar os desafios tecnológicos e sociais que se apresentam. Estes não só devem ser enfrentados, como também devem servir de apoio para se chegar ao objectivo do pleno emprego. O desafio tecnológico As tecnologias da informação e da comunicação (TIC) correspondem também a um desafio importante, mas este sector possui igualmente um potencial importante de criação de emprego. A Comissão prevê melhorar em termos qualitativos e quantitativos a situação do emprego na União Europeia a curto prazo, graças ao impacto das TIC. A Comunicação de Junho de 2005, intitulada "i Uma sociedade da informação para o crescimento e o emprego", define as grandes orientações políticas. Num contexto mais geral, é necessário velar para que esta sociedade da informação seja acessível a todos, sem distinção de categoria social, de raça, de religião ou de sexo. Esta economia digital, que permite melhorar a qualidade de vida, é um factor de competitividade acrescida e de criação de empregos. No entanto, é necessário assegurar que a transição económica e social - por mais rápida que seja - não deixe de parte nenhuma categoria social e que os frutos do seu crescimento sejam partilhados equitativamente. É este o objectivo de iniciativas como a "eeuropa" - uma sociedade da informação para todos" que a Comissão lançou. Esta iniciativa coloca o acento tónico no crescimento da produtividade económica e na melhoria da qualidade e da acessibilidade dos serviços em benefício dos cidadãos europeus, apoiada que está numa infraestrutura de acesso à Internet rápida (banda larga), segura e disponível para um número tão grande quanto possível de pessoas. Uma sociedade baseada no conhecimento Para que as pessoas que entram no mercado do emprego participem activamente na economia do conhecimento, é necessário que o seu nível de formação seja suficientemente elevado. Uma vez que na Europa tende a acentuar-se a relação inversa nível de estudos/taxa de desemprego, é necessário que o nível de habilitações atingido no final dos estudos seja aumentado. O ensino e a investigação devem ser coordenados de melhor forma à escala europeia. Isto pode ser efectuado através da colocação em rede dos programas nacionais e comuns de investigação. Através destes meios a Europa poderá desenvolver o potencial de criação de empregos das TIC. Assim, prevê-se que, entre 2000 e 2010, metade dos empregos criados na Europa tenham origem directa nas tecnologias da informação, à semelhança dos empregos que foram gerados pelas vantagens comparativas da UE na telefonia móvel. ESTRATÉGIA DE LISBOA 2

3 A melhoria da competitividade na Europa Para tornar-se a zona económica a mais competitiva ao mundo, é necessário, para além de melhorar as condições de investigação, instaurar um clima favorável ao espírito empresarial, o que passa, nomeadamente, pela redução das despesas ligadas a burocracia. Para além desta necessária simplificação administrativa, a Comissão considerou que deve ser desenvolvida na Europa uma verdadeira cultura de dinamismo empresarial. A realização do mercado interno é igualmente uma das prioridades da Cimeira de Lisboa de 2000 e continua a sê-lo em Assim, nas suas conclusões, o Conselho Europeu solicita, designadamente, aos Estados-Membros, ao Conselho e à Comissão que façam o necessário para concluir o processo de liberalização em sectores muito específicos (gás, electricidade, serviços postais, transportes, etc.). A Comissão estabeleceu uma estratégia para o mercado interno ( ), centrada em objectivos específicos. Esta estratégia faz parte das orientações integradas Integração dos mercados financeiros e coordenação das políticas macroeconómicas O potencial do euro deve constituir uma oportunidade para integrar os mercados financeiros europeus. Com efeito, como o sublinha a comunicação da Comissão intitulada " O capitalinvestimento: a chave para a criação de emprego na União Europeia", os mercados de capital de risco representam um elemento de primeira importância para o desenvolvimento das PME. As conclusões do Conselho Europeu sublinham a necessidade de definir um calendário rigoroso, para que possa ser lançado até 2005 um plano de acção para os mercados financeiros. No que se refere às políticas económicas, a prioridade continua a ser a estabilidade macroeconómica, tal como está definida no Pacto de estabilidade e crescimento, mas integrando ao mesmo tempo objectivos de crescimento e de emprego. A transição para uma economia do conhecimento implica que as políticas estruturais desempenhem um papel mais importante do que no passado. Modernizar e reforçar o modelo social europeu Na sua contribuição para a preparação do Conselho Europeu de Lisboa, a Comissão sublinhou que o modelo social europeu possuía os recursos necessários para apoiar a transição para a sociedade do conhecimento. É favorecendo o trabalho, garantindo regimes de pensão viáveis - visto que a população europeia é descrita como "em envelhecimento" - assim como garantindo estabilidade social que se pode fomentar a integração social. Ao promover a inclusão social a Comissão, considerou estes pontos como objectivos de primeira importância, tendo-se mostrado extremamente activa no último ponto, quer na luta contra a xenofobia e o racismo, quer no combate para promover a igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, quer nas acções empreendidas em prol das pessoas deficientes. Cinco anos após o lançamento da estratégia de Lisboa, a Comissão dá conta dos progressos realizados no âmbito desta estratégia. A Comunicação intitulada " Trabalhando juntos para o crescimento e o emprego - Um novo começo para a Estratégia ESTRATÉGIA DE LISBOA 3

4 de Lisboa" propõe um processo de coordenação simplificado acompanhado de uma concentração dos esforços nos planos de acção nacionais (PAN). Um novo impulso para a Estratégia de Lisboa (2005) As conclusões do balanço intercalar da Estratégia de Lisboa e, em particular, os resultados alcançados em matéria de emprego são moderados. A fim de dar um novo impulso à Estratégia, a Comissão propõe um processo de coordenação simplificado e uma concentração de esforços nos planos de acção nacionais (PAN). Deixa de dar prioridade aos objectivos quantitativos, retendo unicamente o objectivo de 3% do PIB em 2010 para a investigação e o desenvolvimento. Em vez de insistir nos objectivos a médio e a longo prazo, a comunicação realça a necessidade de levar a cabo uma acção urgente nos Estados-Membros. ACTO Comunicação ao Conselho Europeu da Primavera, de 2 de Fevereiro de 2005, intitulada «Trabalhando juntos para o crescimento e o emprego - Um novo começo para a Estratégia de Lisboa». Comunicação do Presidente Barroso com o acordo do Vice- Presidente Verheugen [COM(2005) 24 final - Não publicada no Jornal Oficial]. SÍNTESE Cinco anos após o lançamento da Estratégia de Lisboa a Comissão apresentou um balanço moderado dos resultados alcançados. O desempenho esperado da economia europeia em matéria de crescimento, produtividade e emprego não foi atingido. A criação de emprego abrandou e o investimento na investigação e no desenvolvimento continua a ser insuficiente. A revisão intercalar da Comissão baseou-se no relatório do grupo de alto nível intitulado «Enfrentar o desafio: a Estratégia de Lisboa para o crescimento e o emprego», de Novembro de Solicitada pelo Conselho Europeu de Março de 2004, esta avaliação dos progressos alcançados no âmbito da Estratégia de Lisboa é extremamente crítica: ausência de uma acção política determinada e incapacidade de concluir a realização do mercado interno de mercadorias e criar o mercado interno dos serviços. Além disso, o relatório põe em causa a agenda sobrecarregada, a coordenação medíocre e a definição de prioridades inconciliáveis. A Comissão decidiu portanto centrar-se nas acções a desenvolver, em vez de dar prioridade aos objectivos quantitativos. A data de 2010 e os objectivos fixados para as diferentes taxas de emprego deixam pois de ser considerados prioritários. Neste contexto, a comunicação surge enquanto relançamento das prioridades políticas, em particular em matéria de crescimento e emprego. Mais crescimento Para realizar progressos, os Estados-Membros deverão centrar-se na execução das reformas acordadas no âmbito da Estratégia de Lisboa e aplicar políticas macroeconómicas baseadas ESTRATÉGIA DE LISBOA 4

5 na estabilidade e em políticas orçamentais sólidas. Afigura-se indispensável criar uma nova parceria para o crescimento e o emprego, para dar um novo impulso à Estratégia de Lisboa. Para estimular o crescimento, a Comissão tenciona: Tornar a União Europeia (UE) mais atractiva para os investidores e trabalhadores através do desenvolvimento do mercado interno, da melhoria das regulamentações europeias e nacionais, da garantia de mercados abertos e competitivos dentro e fora da Europa, e, finalmente, do alargamento e desenvolvimento das infra-estruturas europeias. Encorajar o conhecimento e a inovação, melhorando o investimento na investigação e no desenvolvimento, facilitando a inovação, a adopção das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e uma utilização sustentável dos recursos, bem como apoiando a criação de uma base industrial europeia sólida. Mais e melhores empregos A Comissão tenciona rever a Estratégia Europeia do Emprego em A nova proposta da Comissão para o quadro financeiro relativo a reflecte, aliás, uma mudança de orientação a favor do crescimento e do emprego. Para criar mais e melhores empregos, a Comissão prevê: Atrair um maior número de pessoas para o mercado de trabalho e modernizar os sistemas de protecção social. Os Estados-Membros e os parceiros sociais devem adoptar políticas que incentivem os trabalhadores a permanecer activos e que os dissuadam de abandonar precocemente o mundo do trabalho. Devem também reformar o sistema de protecção social, de modo a garantir um equilíbrio mais adequado entre segurança e flexibilidade. Melhorar a adaptabilidade dos trabalhadores e das empresas e aumentar a flexibilidade dos mercados de trabalho, para promover a adaptação da Europa aos processos de reestruturação e à evolução dos mercados. A simplificação do reconhecimento mútuo das qualificações profissionais facilitará a mobilidade da mão-de-obra em toda a Europa. Os Estados-Membros devem eliminar, logo que possível, todas as restrições neste domínio. Aumentar o investimento no capital humano, melhorando a educação e as competências. A Comissão prevê, nomeadamente, a adopção de um programa comunitário para a educação e a formação ao longo da vida. Os Estados-Membros apresentarão igualmente uma estratégia nacional neste domínio em Melhor governação A Comissão insiste também numa partilha mais clara e eficaz das responsabilidades. A sobreposição de relatórios, a excessiva burocracia e uma insuficiente apropriação política atrasam o progresso. Apresentará um programa de acção de Lisboa que deverá clarificar as tarefas a realizar. A Comissão propõe uma coordenação simplificada, reduzindo o número e a extensão dos relatórios. Propõe, igualmente, que os programas nacionais relativos à Estratégia de Lisboa sejam apresentados num formato que reúna três processos de coordenação: Políticas do mercado de emprego (processo de Luxemburgo). ESTRATÉGIA DE LISBOA 5

6 Reformas microeconómicas e estruturais (Processo de Cardiff). Medidas macroeconómicas e orçamentais (Processo de Colónia). Através destas medidas, o Conselho Europeu poderá fornecer orientações práticas na Primavera de cada ano e a Comissão poderá avaliar mais facilmente os progressos alcançados. Prevê também a apresentação de orientações integradas, reunindo as orientações para o emprego e as Orientações Gerais de Política Económica num mesmo documento. Estas orientações abrangerão as políticas macroeconómicas, o emprego e as reformas estruturais. A Comissão propõe igualmente a designação, em cada administração nacional, de um «Senhor» ou «Senhora Lisboa», que será responsável pela aplicação das reformas acordadas no âmbito da Estratégia de Lisboa. Pretende ainda centrar a atenção do Conselho Europeu e do Parlamento Europeu nas questões políticas essenciais. Para isso, passará a ser elaborado um único relatório a nível nacional e europeu sobre a evolução da Estratégia de Lisboa. ACTOS RELACIONADOS Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu, de 20 de Julho de 2005: Acções Comuns para o Crescimento e o Emprego: o Programa Comunitário de Lisboa [COM(2005) 330 final - Não publicada no Jornal Oficial] Como contrapartida aos programas nacionais, o Conselho Europeu convidou a Comissão a apresentar um «Programa Comunitário de Lisboa», abrangendo todas as acções de nível comunitário. As medidas políticas propostas a título deste programa dependem de três grandes domínios: Conhecimento e inovação como motores de crescimento. Tornar a Europa um espaço mais atractivo para investir e trabalhar. Criar mais e melhores empregos. As medidas a nível comunitário deverão incidir em acções essenciais, como ajuda ao conhecimento e à inovação na Europa, a reforma da política relativa aos auxílios estatais, a adopção de uma legislação mais adequada, o mercado interno dos serviços, a realização do ciclo de Doha, a eliminação dos obstáculos à mobilidade, as migrações económicas e as consequências sociais da reestruturação da economia. Será também essencial relacionar mais estreitamente as políticas de coesão e desenvolvimento rural com a parceria de Lisboa para o crescimento e o emprego. A lista completa das medidas do Programa Comunitário de Lisboa figura em anexo à comunicação. Conclusões da Presidência do Conselho Europeu de Bruxelas da Primavera, de 22 e 23 de Março de 2005, no que diz respeito à revisão intercalar da Estratégia de Lisboa A cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Primavera de 2005 possibilitou a adopção dos objectivos simplificados de Lisboa, propostos aquando da revisão intercalar. Todavia, as ESTRATÉGIA DE LISBOA 6

7 conclusões da Presidência referem perto de 100 objectivos diferentes. Estes objectivos sublinham a importância das reformas necessárias ao crescimento e ao emprego. Reforma das universidades no quadro da estratégia de Lisboa Se não houver reacção das partes interessadas, a distância que separa as universidades europeias das suas principais concorrentes mundiais corre o risco de aumentar. A comunicação revela três áreas prioritárias para a reforma das universidades europeias: melhorar a qualidade e torná-las mais atractivas, melhorar a sua governança e a dos sistemas e aumentar e diversificar o seu financiamento com ou sem uma contribuição substancial dos alunos. ACTO Comunicação da Comissão de 20 de Abril de Mobilizar os recursos intelectuais da Europa: Criar condições para que as universidades dêem o seu pleno contributo para a Estratégia de Lisboa [COM(2005) 152 final - Não publicada no Jornal Oficial] As universidades europeias, apesar da qualidade bastante elevada do seu ensino, não conseguem dar largas ao seu potencial por forma a estimular o crescimento económico, a coesão social e a melhoria da qualidade e da quantidade dos empregos. A Comissão convida os Estados-Membros a apresentarem medidas que permitam às universidades desempenhar plenamente o papel que lhes é conferido na estratégia de Lisboa renovada. A Comissão convida igualmente o Conselho a adoptar uma resolução com vista a instaurar um novo tipo de parcerias entre o Estado e as universidades e a investir recursos suficientes no ensino superior. A Europa tem de reforçar os três vértices do seu triângulo do conhecimento: educação, investigação e inovação. As universidades são essenciais em todos esses domínios. Investir mais e melhor na modernização e na qualidade das universidades é um investimento directo no futuro da Europa e dos cidadãos europeus. A presente Comunicação baseia-se em grande medida em opiniões convergentes recolhidas no processo de consulta, que identificaram os três grandes imperativos para o ensino superior europeu: atingir um padrão de qualidade mundial, melhorar a governança e aumentar e diversificar o financiamento. No âmbito da Estratégia de Lisboa, a Comissão pretende articular a sua acção em três elementos: A tomada de iniciativa pelas universidades. As medidas a adoptar a nível nacional devem permitir às universidades adaptarem-se e avançar para reformas, sendo os Estados-Membros instados a adaptar os respectivos quadros reguladores no sentido de permitir tais reformas. O apoio europeu. ESTRATÉGIA DE LISBOA 7

8 A qualidade e a capacidade de atracção das universidades As taxas de acesso e de conclusão do ensino superior são mais elevadas nos Estados Unidos, no Canadá ou na Coreia do Sul. Ainda que nas escolas da União Europeia se forme um maior número de investigadores, o número daqueles que são recrutados para essa carreira é insuficiente. As tendências para a uniformidade nos sistemas nacionais privilegiam muitas vezes as aptidões escolares e excluem aqueles que não encaixam no modelo padrão. A fragmentação do sistema universitário europeu e o seu isolamento em relação à indústria estão também na origem de uma ausência de espírito empresarial e das qualificações pretendidas no mercado de trabalho. Na sequência da consulta às universidades europeias, a Comissão sublinha a necessidade de: Aumentar a diversidade no que concerne aos grupos destinatários, aos métodos de ensino, aos pontos de entrada e de saída, à combinação de disciplinas e competências nos curricula, etc. Instaurar uma "cultura de excelência" generalizada por meio de uma concentração do financiamento não apenas nos centros e nas redes que já alcançaram um nível de excelência numa determinada área de investigação ou de formação, mas também naqueles que têm potencial para alcançar esse nível de excelência. O que se pretende é superar o efeito de isolamento e ajudar as regiões menos desenvolvidas a atingir um elevado padrão de qualidade em sectores específicos. Encorajar um ensino e aprendizagem mais flexíveis e mais abertos para o mercado de trabalho, aproveitando-se plenamente o potencial que encerram as tecnologias da informação e da comunicação (TIC). Alargar o acesso e apoiar o empenhamento dos estudantes e aumentar as taxas de sucesso graças à diversificação dos programas, ao incremento da mobilidade, à melhoria do acompanhamento e da orientação, e através de uma flexibilização das políticas de ingresso e da oferta de facilidades em matéria de despesas (bolsas, empréstimos, alojamento acessível, etc.). Facilitar o reconhecimento dos diplomas. Promover os recursos humanos das universidades graças a um ambiente profissional favorável baseado em procedimentos abertos, transparentes e competitivos. Criar ao nível europeu um quadro de qualificações de ensino superior e uma rede de agências de garantia da qualidade. A Comissão incentiva a qualidade mormente através do programa Marie Curie ( EN ) para o desenvolvimento da carreira e da mobilidade de investigadores e, bem assim, apoiando um programa de estudos de pós-doutoramento no Instituto Universitário de Florença ( EN ). A Comissão tem em vista também a criação de um instituto europeu de tecnologia. A governança A excessiva regulamentação e a organização dos programas de estudos a nível nacional entravam a modernização e a gestão eficaz das universidades da União Europeia. Para levarem a cabo a reforma da governança, as universidades europeias reivindicam uma autonomia cada vez maior na preparação dos respectivos programas, na gestão do seu pessoal, das instalações e dos recursos. As universidades pretendem também reforçar o papel dos poderes públicos na orientação estratégica do sistema no seu conjunto. A reivindicação de ESTRATÉGIA DE LISBOA 8

9 uma maior autonomia por parte das universidades não significa necessariamente a retirada do Estado mas sim uma redistribuição das tarefas. A Comissão insta os Estados-Membros a que tomem medidas no sentido de os respectivos quadros reguladores permitirem e incentivarem as autoridades universitárias a avançar para mudanças autênticas e a tomar decisões estratégicas. Financiamento Ainda que apresente valores análogos aos do Japão, o financiamento das universidades europeias, 1,1% do produto interno bruto (PIB), está muito longe dos valores dos Estados Unidos e do Canadá. Para que se recupere este atraso, a Comissão sublinha a necessidade de investir milhões de euros suplementares por ano à escala europeia. No seu entender, um investimento total de cerca de 2% do PIB seria o mínimo indispensável para atingir os objectivos pretendidos. Enquanto na União Europeia o sistema de ensino superior europeu assenta essencialmente nos financiamentos públicos, nos países concorrentes podemos observar uma diversificação dos financiamentos, com um maior contributo por parte da indústria e das famílias. As universidades devem antes de mais demonstrar que fazem uma utilização eficaz dos recursos existentes para poderem ter acesso a novos financiamentos. Os financiamentos suplementares deverão servir para fomentar a inovação e as reformas com vista a alcançar um elevado nível de qualidade no ensino, na investigação e nos serviços. A Comissão evoca igualmente a questão do aumento das propinas acompanhado de um sistema de ajudas eficaz para os grupos de população com menores rendimentos e o desenvolvimento de uma parceria duradoura entre a indústria e as universidades. A Comissão exorta os Estados-Membros a colmatar o défice de financiamento no ensino superior para realizar os objectivos da estratégia de Lisboa. A combinação dos financiamentos deverá variar segundo as tradições universitárias de cada Estado-Membro. Pretende-se também fomentar parcerias entre as empresas e as universidades por meio de incentivos fiscais. Em qualquer dos casos, deverá sempre ser respeitado o princípio do acesso equitativo para todos. A Comissão apela ao reforço do auxílio proveniente dos fundos estruturais e do Banco Europeu de Investimento (BEI). No âmbito do programa "Educação e Formação 2010", a Comissão apoiará as reformas por meio do intercâmbio de boas práticas, de inquéritos e estudos ou ainda através da aprendizagem mútua entre os responsáveis políticos. O programa de acção no domínio da educação e da aprendizagem ao longo da vida proposto para irá estimular em particular a mobilidade e a cooperação entre a universidade e a indústria. Contexto Este texto dá sequência à comunicação da Comissão sobre «O papel das universidades na Europa do conhecimento» e ao debate que se lhe seguiu. A sua finalidade é a de contribuir para que as universidades desempenhem um papel decisivo nos esforços para a realização do objectivo estratégico fixado no Conselho Europeu de Lisboa, a saber, fazer da União Europeia (UE) a economia baseada no conhecimento mais competitiva e dinâmica do mundo. ESTRATÉGIA DE LISBOA 9

10 Se é certo que o nascimento e o crescimento da economia e da sociedade do conhecimento dependem da conjunção de quatro elementos interdependentes, a saber, a produção de novos conhecimentos, a sua transmissão através da educação e da formação, a sua difusão por meio das tecnologias da informação e da comunicação e a sua utilização em processos industriais ou serviços novos, são as universidades europeias os verdadeiros protagonistas deste novo processo. A Comissão completará esta comunicação com um plano de acção relativo à investigação universitária. RELATÓRIO DA COMISSÃO CONSELHO EUROPEU DA PRIMAVERA - CONCRETIZAR LISBOA Reformas para a união alargada Resumo A União Europeia está a implementar a estratégia de Lisboa há já quatro anos. A dinâmica deste processo gerou progressos incontestáveis que permitiram iniciar a transição necessária para uma economia do conhecimento, competitiva, geradora de crescimento, de emprego e de coesão social e respeitadora do ambiente. O presente quarto relatório dá conta dos progressos realizados desde 2000 e convida o Conselho Europeu a tirar partido das oportunidades decorrentes da retoma económica e da dinâmica do alargamento para dar o impulso necessário à estratégia de Lisboa. Progressos realizados A análise dos progressos realizados pela União e os Estados-Membros, assenta designadamente nos relatórios de execução das Orientações Gerais para as Políticas Económicas e nas Orientações para as Políticas de Emprego, bem como nos indicadores estruturais propostos pela Comissão e confirmados pelo Conselho. A análise evidencia a importância de uma enérgica aplicação das estratégias integradas de reforma nas diferentes vertentes. Uma insuficiente aplicação da estratégia de Lisboa teria custos reais significativos para a Europa, em termos de crescimento reduzido, atrasos na melhoria da situação do emprego e resultados cada vez mais díspares em relação aos grandes parceiros industriais da UE em matéria de educação e I&D. Estudos e simulações realizados pela Comissão concluem que o prosseguimento simultâneo e integrado das reformas poderá induzir um aumento do potencial de crescimento do PIB da União da ordem dos 0,5-0,75 pontos percentuais nos próximos 5 a 10 anos. Para além dos avanços observados em certos domínios, o relatório evidencia com clareza que as medidas tomadas a nível europeu constituem apenas uma parte do conjunto de acções necessárias para levar a bom termo a estratégia de Lisboa e que há um importante número de reformas e de investimentos da responsabilidade dos Estados-Membros que ainda não foram concretizados. Certas áreas conhecem mesmo importantes dificuldades que entravam toda a estratégia e poderão comprometer o regresso de um crescimento forte. Os atrasos mais importantes foram detectados nos três domínios estratégicos para o crescimento: o conhecimento e as redes, a competitividade do sector industrial e dos serviços e o envelhecimento activo. ESTRATÉGIA DE LISBOA 10

11 Prioridades para 2004 Perante estas insuficiências, os Estados-Membros devem agora empenhar-se com maior determinação no prosseguimento das reformas definidas desde o Conselho Europeu de Lisboa. Nesta base, a Comissão propõe ao Conselho Europeu que tome as decisões necessárias, salientando a importância de uma intervenção rápida nos seguintes três domínios prioritários: * Reforçar o investimento nas redes e no conhecimento, concretizando a "Iniciativa para o Crescimento" e dando prioridade acrescida ao nível e à qualidade dos investimentos em investigação, educação e formação; * Reforçar a competitividade das empresas europeias, melhorando a regulamentação, em especial para o sector industrial, e adoptando a proposta de directiva-quadro sobre os serviços e a proposta de Plano de Acção no domínio das tecnologias ambientais. * Por fim, promover o envelhecimento activo, incitando os trabalhadores mais velhos a permanecerem em actividade e modernizando para o efeito os sistemas de aprendizagem ao longo da vida, bem como os sistemas de prevenção e de cuidados de saúde. Preparar o exercício intercalar de 2005 A Comissão convida ainda o Conselho Europeu a definir o quadro e o método para preparar o reexame intercalar da estratégia de Lisboa em Este exercício deverá essencialmente colocar o acento tónico nos aspectos práticos da execução e apoiar-se, nomeadamente, no próximo quadro financeiro pós Estes textos não vinculam juridicamente a Comissão Europeia, não pretendem ser exaustivas e não têm qualquer valor interpretativo dos textos da Constituição ESTRATÉGIA DE LISBOA 11

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