PLANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

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1 PLANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO São Paulo, 20 de junho de 2015

2 Sumário I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 3 II. OBJETIVOS DO PLANO... 4 III. DIRETRIZES DO PLANO... 5 IV. A ECONOMIA SOLIDÁRIA É O FOCO... 5 V. MAPA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO - OS FÓRUNS REGIONAIS... 6 VI. LEVANTAMENTO DE PONTOS RELACIONADOS ÀS FORÇAS, FRAQUEZAS, AMEAÇAS E OPORTUNIDADES DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO ESTADO DE SÃO PAULO BREVE ANÁLISE DE CONJUNTURA ANÁLISE DAS FORÇAS (INTERNAS)... 7 ANÁLISE DAS FRAQUEZAS (INTERNAS)... 7 ANÁLISE DAS AMEAÇAS (EXTERNAS)... 8 ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES (EXTERNAS)... 9 VII. VISÃO DE FUTURO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO VIII. METAS PARA 2015/ METAS PARA AS INSTÂNCIAS MUNICIPAIS/REGIONAIS METAS PARA A INSTÂNCIA ESTADUAL METAS PARA A INSTÂNCIA NACIONAL IX. FUNDAMENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS DAS METAS 2015/ X. PROPOSTAS PARA INCLUSÃO NOS PPAS PROPOSTAS PARA INCLUSÃO NOS PPAS MUNICIPAIS PROPOSTAS PARA INCLUSÃO NO PPA ESTADUAL PROPOSTAS PARA INCLUSÃO NO PPA NACIONAL XI. PROPOSTAS DA III CONFERÊNCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA XII. PROPOSTAS APROVADAS NA III CONFERÊNCIA NACIONAL DE ECONOMIA SOLIDÁRIA EIXO PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO SOLIDÁRIOS EIXO FINANCIAMENTO: CRÉDITO E FINANÇAS SOLIDÁRIAS EIXO EDUCAÇÃO E AUTOGESTÃO EIXO AMBIENTE INSTITUCIONAL XIII. CONFERÊNCIA TEMÁTICA ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE: PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E CONSUMO SOLIDÁRIOS XIV. CONFERÊNCIA TEMÁTICA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, EDUCAÇÃO E AUTOGESTÃO XV. CONFERÊNCIA TEMÁTICA ECONOMIA E DEMOCRACIA: POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO, FINANÇAS SOLIDÁRIAS E AMBIENTE INSTITUCIONAL PARA A ECONOMIA SOLIDÁRIA XVI. CONFERÊNCIA ECONOMIA SOLIDÁRIA E AS MULHERES - ECONOMIA FEMINISTA XVII. CONFERÊNCIA TEMÁTICA ECONOMIA SOLIDÁRIA COMO ESTRATÉGIA DE INCLUSÃO SÓCIO PRODUTIVA DE CATADORES E CATADORAS DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS XVIII. CONFERÊNCIA TEMÁTICA ECONOMIA SOLIDÁRIA NA SAÚDE MENTAL E NA COLETA SELETIVA COM CATADORES (AS) ORGANIZADOS

3 PLANO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO I. Considerações Iniciais Este Plano Estadual de Economia Solidária é um instrumento para orientação e formulação de projetos e ações que visam o fortalecimento, ampliação e o aperfeiçoamento da Economia Solidária no Estado de São Paulo, como alternativa de desenvolvimento ao modelo vigente, na perspectiva da geração de trabalho e renda, inclusão social e a construção de uma sociedade justa, solidária e sustentável. Foi elaborado a partir das deliberações da III Conferência Estadual de Economia Solidária do Estado de São Paulo, realizada de 15 a 17 de maio de 2014, na Cidade de São Bernardo do Campo, que contou com a participação de representantes de empreendimentos, entidades de apoio e fomento e gestores públicos que atuam na economia solidária, de 67 municípios do estado de São Paulo, que estão integrados ao Fórum Paulista de Economia Solidária. A III Conferência Estadual teve por finalidade deliberar sobre propostas, diretrizes e estratégias a serem encaminhadas para a elaboração deste Plano Estadual, aprovar 10 diretrizes prioritárias para serem encaminhadas à III Conferência Nacional de Economia Solidária realizada em Brasília de 27 a 30 de novembro de 2014, e eleger delegados do Estado de São Paulo para esse evento nacional. Neste evento estadual foram aprovadas 59 propostas que irão nortear as ações do Fórum Paulista de Economia Solidária e de seus integrantes regionais e municipais, no Estado de São Paulo. Participaram 193 pessoas, sendo 125 mulheres, 68 homens, 146 delegados e suplentes representando os 09 Fóruns Regionais de Economia Solidária do Estado de São Paulo, 39 observadores ou convidados e 8 contribuíram com a organização (em maio de 2014, o Fopes era formado por 09 Fóruns Regionais. Atualmente o Fórum Paulista de Economia Solidária conta com 11 Fóruns Regionais, em função do desmembramento do Fórum Regional do Grande ABCDMRR e Baixada Santista, e do Fórum da Região de Rio Claro que também se constituiu em um Fórum Regional independente). Na III Conferência Estadual de Economia Solidária foi formada uma comissão de redação composta por 18 membros, sendo dois de cada Fórum Regional do Estado de São Paulo, com a finalidade de elaborar a proposta do plano estadual de economia solidária a partir das deliberações do evento. Após esta fase, a proposta foi colocada em consulta pública aos participantes da economia solidária do Estado de São Paulo (27 de março de 2015), vinculados ao Fórum Paulista de Economia Solidária. Atualmente (maio de 2015), estamos na fase desta consulta pública. O Plano Estadual de Economia Solidária será aprovado pela Plenária Ampliada do Fórum Paulista de Economia Solidária, no dia 19 de junho de A III Conferência Estadual também aprovou que o Plano Estadual de Economia Solidária deve contemplar as conclusões das seguintes Conferências, que aconteceram em 2014: 01. III Conferência do Estado de São Paulo de Economia Solidária; 02. III Conferência Nacional de Economia Solidária. 3

4 E das Conferências Temáticas que aconteceram no ano de 2014, como contribuições para a Conferência Nacional: 01. Economia e Sustentabilidade: Produção, Comercialização e Consumo Solidários; 02. Economia Solidária, Educação e Autogestão; 03. Economia e Democracia: Políticas de Financiamento, Finanças Solidárias e ambiente Institucional para a Economia Solidária; 04. Economia Solidária e as Mulheres: Economia Feminista; 05. Economia Solidária como estratégia de Inclusão Sócio Produtiva de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis; 06. Economia Solidária na Saúde Mental e na Coleta Seletiva com Catadores (as) Organizados. Os relatórios das Conferências citadas acima também estão foram incorporados na íntegra a este plano. São ricas contribuição que além de agregar as experiências e sabedorias dos participantes, são frutos do esforço e dedicação de inúmeras pessoas em prol da economia solidária. Neste sentido, este plano se constitui em uma valiosa fonte de pesquisa, inspiração, fundamentação e para o direcionamento das ações dos Fóruns Municipais, Regionais e Paulista de Economia Solidária. A instância de acompanhamento estratégico que realiza o monitoramento, avaliação e atualização do planejamento deste Plano de Economia Solidária do Estado de São Paulo é a Coordenação Estadual do Fórum Paulista de Economia Solidária, composta por quatro representantes de cada um dos 11 Fóruns Regionais de Economia Solidária do Estado de São Paulo. Esta Coordenação se reúne mensalmente todas as terceiras sextas feiras de cada mês. II. Objetivos do Plano 1. Objetivo Geral O objetivo geral deste Plano é promover, fortalecer, desenvolver e divulgar a economia visando a geração de trabalho e renda, a inclusão social e a promoção do desenvolvimento justo e solidária. 2. Objetivos Específicos 2.1 Encaminhar as propostas originadas da Conferência Estadual de Economia Solidária do Estado de São Paulo, realizada de 15 a 17 de maio de 2014, por meio da elaboração do Plano Estadual de Economia Solidária, com definição de prioridades, ações, estratégias, metas e instrumentos de acompanhamento e avaliação; 2.2 Planejar e desenvolver ações que visem a erradicação da pobreza, a inclusão social e a igualdade de gênero e raça, previstos na Constituição Federal que garante aos cidadãos e cidadã o direito a uma vida digna; 4

5 2.3 Planejar e desenvolver ações direcionadas para a promoção e ampliação das oportunidades de trabalho associativo, autogestionário e democrático visando a melhoria das condições de trabalho, renda e de vida da população; 2.4 Articular as iniciativas da economia solidária do Estado de São Paulo em torno dos Fóruns Regionais e do Fórum Paulista de Economia Solidária; 2.5 Promover articulações entre os movimentos de economia solidária e outros segmentos do movimento social, sindicatos, entidades da sociedade civil organizada, que não estão engajados nesta alternativa de desenvolvimento; 2.6 Reconhecer e fomentar as diferentes formas organizativas da economia solidária; 2.7 Fortalecer e estimular a organização e participação social e política dos trabalhadores da economia solidária. III. Diretrizes do Plano Este Plano Estadual de Economia Solidária se orienta pelas seguintes diretrizes: 1. Promoção do Desenvolvimento Sustentável e Solidário; 2. Fortalecimento dos Processos Democráticos, da Participação e do Controle Social; 3. Reconhecimento do Direito às Formas Organizativas Econômicas Solidárias dos Direitos Sociais do Trabalho Associado; e 4. Abordagem Territorial e Setorial e Reconhecimento da Diversidade. IV. A Economia Solidária é o foco Quando falamos em economia solidária estamos falando em geração de trabalho e renda, inclusão social, novas relações de produção, distribuição, consumo, poupança, investimento, num modelo de desenvolvimento centrado na valorização do ser humano e não do capital, enfim numa nova sociedade. Economia Solidária é o modelo de concepção e desenvolvimento da sociedade onde a produção, distribuição, consumo, poupança e investimento são organizados levando em consideração a propriedade coletiva dos meios de produção, autogestão, democracia, solidariedade, cooperação, respeito ao homem e ao meio ambiente, com justiça social e sustentabilidade. As bases de produção, distribuição, consumo poupança e investimento são formadas a partir de empreendimentos coletivos como cooperativas, associações, clube de trocas, empresas autogestionárias, redes de cooperações, entre outras, que levam em consideração a autogestão, a solidariedade e o comércio justo e solidária. 5

6 Quando falamos em autogestão na economia solidária, estamos nos referindo no direito de todos participarem das decisões da unidade ou empreendimento, o que significa neste aspecto, na igualdade entre seus membros, onde todos são corresponsáveis pelo bem estar de todos e de cada um em particular. Podemos dizer que nesse cenário, o trabalho passa a ser o exercício humano da liberdade, na medida em que o trabalhador(a) não é um ser escravizado ou escravizador, em sua condição, mas um ser livre e libertador. Finalizando, cabe ressaltar que na sociedade contemporânea, a economia solidária é uma alternativa de desenvolvimento factível da sociedade, que se contrapõe ao modelo capitalista vigente. Com as contradições do capitalismo contemporâneo, como a concentração de renda em mãos de poucos, desemprego, corrupção, pobreza, miséria e injustiça social a economia solidária passa a ser uma alternativa necessária. A ECONOMIA SOLIDÁRIA É O FOCO. V. Mapa da Economia Solidária no Estado de São Paulo - Os Fóruns Regionais O Estado de São Paulo conta atualmente com 645 municípios. A população estimada é de 44,3 milhões (14/03) - IBGE. Atualmente (maio/2015), o Fórum Paulista de Economia Solidária é formado por 11 Fóruns Regionais/Municipais, totalizando 67 municípios. Seguramente, a prática da economia solidária vem sendo desenvolvida, em vários outros municípios do Estado, que ainda não integram o Fórum Paulista. Ampliar os componentes do FPES é uma das metas deste Plano. Regiões e Municípios que Integram o Fórum Paulista de Economia Solidária (maio de 2015) Nº Regiões Nº de municípios participantes 01 Grande ABCDMRR e Baixada Santista 7 02 Baixada Santista Oeste e Centro Oeste Guarulhos e Zona Leste da cidade de São Paulo 1 05 Noroeste 5 06 São Carlos e Região 5 07 Vale do Ribeira 7 08 Rio Claro 1 09 Oeste Metropolitano 7 10 Campinas e Região 5 11 São Paulo (Capital) 1 TOTAL 67 6

7 VI. Levantamento de pontos relacionados às forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da Economia Solidária no Estado de São Paulo Breve Análise de Conjuntura. Esse levantamento visa servir de referência para nortear a estratégia do Plano Estadual de Economia Solidária. Esses pontos foram levantados para possibilitar análise do cenário e direcionamento das ações. Análise das Forças (Internas) 1. Uma das forças da economia solidária é a sua história e abrangência no mundo. A construção coletiva de princípios, concepção e fundamentação da Economia Solidária como base para uma teoria e prática de resistência e superação ao capitalismo, vem acontecendo há muitos anos; 2. Os acúmulos e experiências do movimento de economia solidária, que estão presentes em várias localidades do estado de São Paulo, algumas desconhecidas; 3. Os Fóruns Regionais/Municipais existentes, as redes formadas e o Fórum Paulista; 4. Algumas Prefeituras e Câmaras Municipais contam com gestores públicos comprometidos com a causa da economia solidária, e que podem dar grandes contribuições; 5. A economia solidária é uma alternativa viável e necessária de desenvolvimento sustentável, sob os pontos de vista do fortalecimento da democracia, justiça social, diminuição das desigualdades sociais, econômicas e culturais. Análise das Fraquezas (Internas) 1. Os princípios, conceitos, valores, fundamentos e potencialidades da Economia Solidária ainda não fazem parte da cultura popular, e também de muitos empreendimentos solidários; 2. Muitos empreendimentos de Ecosol atuam de forma isolada, sem articulação em redes de produção, comercialização e consumo; 3. Falta formação política e de economia solidária para empreendimentos solidários, entidades de apoio e fomento e gestores públicos que atuam na área; 4. A precarização do processo de trabalho, controle de qualidade, formalização enquanto cooperativa legalizada dificulta os empreendimentos a produzir em escala e qualidade para atender grande pedidos, como das compras públicas; 5. A falta de articulação dos empreendimentos nas regiões com outros empreendimentos, com os movimentos sociais, universidade, Câmaras Municipais, Prefeituras, entre outros dificulta o fortalecimento dos empreendimentos enquanto força política; 6. Municípios que não contam como Centros Públicos de Economia Solidário, ou equivalente, tem dificuldades em desenvolver seus empreendimentos; 7

8 7. Carência de financiamentos, linhas de crédito e capital de giro, adequados à Ecosol, sem burocracia); 8. Algumas lideranças de Empreendimentos, entidades de apoio e fomento e gestores públicos, que representam os Fóruns Paulista ou Regionais, não dão a devolutiva às organizações que representam, prejudicando o desenvolvimento da Ecosol. Análise das Ameaças (Externas) 1. A maior ameaça à Economia Solidária é o Capitalismo, enquanto modelo de desenvolvimento concentrador de renda e promotor da pobreza, miséria, corrupção e injustiça social, e a ideologia que o sustenta; 2. Os setores reacionários/conservadores da sociedade, especialmente os detentores do poder econômico e financeiro, que se organizam para fazer retroceder as conquistas populares pós-ditadura militar e especialmente da última década; 3. Políticos reacionários que perderam espaço com o avanço democrático querem voltar ao poder, por meio de golpes antidemocráticos e fascistas. Os avanços democráticos e as melhorias sociais, políticas e econômicas que ocorreram nos últimos governos, correm sérios riscos de retrocesso; 4. Os meios de comunicação de massa que atuam se posicionando como neutros diante das informações, se unem aos segmentos reacionários e trabalham no sentido de desestabilizar o governo atual. A notícia, não é colocada no sentido de mobilizar a sociedade para solucionar os problemas, mas apenas informar, ou desinformar de acordo com seus interesses; 5. Muitos Movimentos Sociais honestos estão sendo criminalizados nas suas ações e reivindicações. Mesmo sendo a principal resistência da democracia, sofrem enfraquecimentos com esses processos; 6. O Consumismo desenfreado gera alienação e falta de visão política e por isso é uma ameaça à economia solidária e a democracia; 7. A lentidão do encaminhamento da reforma política com financiamento público de campanha é uma ameaça à Ecosol. O Congresso Nacional atual é formado pela maioria de deputados (as) e senadores (as) eleitos pelo poder econômico para defender seus interesses: 53% são empresários ou seus representante, 20% ruralistas e apenas18% sindicalistas; 8. A não aprovação do marco legal da Economia Solidária; 9. Desmobilização de militantes da Ecosol; 10. A existência de gestores públicos municipais que não tem interesse com o desenvolvimento da economia solidária, e muitos fazem um discurso pró e agem de fato contra; 11. A falta de políticas públicas de incentivo à comercialização, à logística e ao apoio aos empreendimentos da economia solidária urbanos e rurais; 8

9 12. A corrupção que está presente no cenário brasileiro há muitos anos, minando a democracia, a justiça social e legitimando a brutal concentração de renda em mão de poucos, produzindo fome, desemprego e miséria. É a principal forma dos detentores do poder econômico prostituir o poder público, para se manter nessa condição. Não pode ser utilizada como pretexto para estratégia de governo visando garantir a governabilidade ou a perpetuação no poder. Análise das Oportunidades (Externas) 1. O atual Governo Federal tem um canal de diálogo aberto com a Ecosol e conta com uma Secretaria específica de Economia Solidária que atua em parceria com os atores sociais da Ecosol do país; 2. Em muitos municípios existem canais para diálogo sobre compras públicas, realização de feiras e estímulo a à produção, os empreendimentos precisam ocupar esses espaços; 3. É possível e viável desenvolver e aprovar o selo para certificar produtos da Ecosol, com reconhecimento público para legitimar esses produtos como socialmente e politicamente corretos; 4. Os Fóruns ou/e empreendimentos devem aproveitar o momento político para aprovar a criação de Conselhos Municipais de Ecosol, com respectivo fundo municipal de Ecosol; 5. Os Fóruns Regionais devem lançar campanha de consumo consciente dos produtos da Ecosol, conscientizando a população sobre essa alternativa de desenvolvimento politicamente correto e socialmente sustentável. VII. Visão de Futuro da Economia Solidária do Estado de São Paulo A nossa visão de futuro pressupõe nossos desejos e aspirações para o futuro. Nesse momento, não temos nenhuma intenção em detalhar os caminhos enquanto objetivos, estratégias e metas para atingir essa visão, mas apenas criar uma imagem deste futuro, enquanto referência mental- visual. É importante e necessário para essa definição levarmos em consideração a visão de passado (história - estrutura) e de presente (conjuntura). Não se trata de um sonho desconectado dos nossos conhecimentos, experiências e potenciais. Como será a economia solidária no estado de São Paulo daqui a 05 anos, decorrente dos nossos planos e ações enquanto militantes da economia solidária? 01. Teremos vários municípios no Estado de São Paulo com seus Centros Públicos de Economia Solidária criados e funcionando voltados ao desenvolvimento de políticas de apoio, fomento e desenvolvimento dos empreendimentos, capazes de impulsionar redes e cadeias produtivas para promover o desenvolvimento local. Esses Centros estarão integrando o Fórum Paulista de Economia Solidária; 02. O tema economia solidária com sua identidade, valores, princípios, fundamentos e finalidades estará mais presente no cotidiano das pessoas do Estado de São Paulo; 9

10 03. O Fórum Paulista e os Fóruns Regionais terão bancos de dados devidamente mapeados de todos os empreendimentos solidários, sistematizados por atividades e municípios, para serem utilizados enquanto ferramenta para a implantação de políticas públicas no setor; 04. A Economia Solidária estará mais desenvolvida e fortalecida no Estado de São Paulo, em função do estágio avançado da rede integrada da economia solidária na internet, com a participação de diferente atores sociais afins entre eles os empreendimentos, entidades de apoio e fomento, gestores públicos, outros movimentos sociais, e os profissionais da educação, saúde, entre outros; 05. Os sindicatos, as instituições do terceiro setor, as instituições religiosas e o setor governamental estarão consumindo produtos e serviços da economia solidária; 06. O Fórum Paulista estará integrado ao movimento internacional de economia solidária. VIII. Metas para 2015/2019 Na III Conferência Estadual de Economia Solidária do Estado de São Paulo, realizada de 15 a 17 de maio de 2014, em São Bernardo do Campo, principal espaço, destinado para a definição dos componentes deste plano, foram aprovadas 59 propostas que devem nortear as ações do Fórum Paulista de Economia Solidária e de seus integrantes regionais e municipais, no Estado de São Paulo. METAS E ESTRATÉGIAS 2015/2019 Para este Plano de Economia Solidária do Estado de São Paulo 2015/2019 foram definidas 16 metas prioritárias para os próximos 05 anos. Essas metas foram subdivididas em três instâncias de atuação: municipais/regionais, estadual e nacional. 01. Destinadas às instâncias municipais/regionais: Destinadas à instância estadual: Destinadas à instância nacional: 02 A instância de acompanhamento estratégico que realiza o monitoramento, avaliação e atualização do planejamento do Plano é a Coordenação Estadual do Fórum Paulista de Economia Solidária, composta por quatro representantes de cada um dos 11 Fóruns Regionais de Economia Solidária do Estado de São Paulo. Esta Coordenação se reúne mensalmente todas as terceiras sextas feiras de cada mês. 10

11 Metas para as Instâncias Municipais/Regionais 01. Fomentar a criação de pontos de comercialização de produtos da economia solidária. 02. Promover a formação de cadeias produtivas e de redes de produção e de comercialização de empreendimentos da economia solidária. 03. Atuar para promover a criação de leis municipais que garantam que as compras públicas priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos Empreendimentos da Economia Solidária. 04. Fomentar a criação de Programas Municipais de Economia Solidária e suas respectivas regulamentações. 05. Fomentar a criação de Centros Públicos Municipais de Economia Solidária. 06. Fomentar a criação de mecanismos de financiamento para empreendimentos solidários. 07. Solidificar a cultura da Economia Solidária no Município enquanto alternativa de desenvolvimento e de vida. 08. Fomentar a criação de Secretarias/Diretorias Municipais de Economia Solidária. 09. Atuar para que os municípios que ainda não cumprem com a determinação legal da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n /2010) de contratar as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis alinhadas com os princípios e práticas da ES para a prestação de serviços da coleta seletiva, com dispensa de licitação pública, garantindo-lhes a inclusão sócio produtiva e a construção da autonomia econômica, o façam o mais urgente possível. 10. Participar da elaboração dos Planos Plurianuais Municipais, Regionais, Estadual e Nacional. 11

12 Metas para a Instância Estadual 01. Fomentar a Regulamentação da Lei n , de 15/12/2011 que Cria o Programa estadual de fomento à economia popular solidária no Estado de São Paulo - PEFES e dá outras providências. 02. Atuar para garantir por lei específica que as compras e contratação públicas levem em consideração o princípio do mercado ético e do comércio justo e solidário, e priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos empreendimentos da economia solidária. 03. Fomentar a criação do Conselho Estadual de Economia Solidária, garantindo participação de empreendimentos em sua gestão. 04. O Fopes deve criar uma entidade jurídica para prover as necessidades de recursos e de infraestrutura, visando desenvolver e fortalecer sua estrutura e capacidade orgânica. Metas para a Instância Nacional 01. Atuar para que o Congresso Nacional aprove imediatamente o Projeto de Lei no 4.685/2012 que institui a Política Nacional de Economia Solidária (e sua regulamentação). 02. O Fopes deverá se integrar ao Movimento Internacional de Economia Solidária 12

13 IX. Fundamentações e Estratégias das Metas 2015/2019 Fundamentação e Estratégias para as Instâncias Municipais/Regionais 01. Fomentar a criação de pontos de comercialização de produtos da economia solidária. Fundamentação: A comercialização dos produtos e serviços da economia solidária é uma preocupação central dos empreendimentos solidários. Ao criar pontos de comercialização estimula-se o surgimento de novos empreendimentos e fortalece os existentes. Os pontos de comercialização de produtos da economia solidária devem ser criados por meio de parceria entre empreendimentos da economia solidária e o poder público local, em locais fixos de grande circulação de pessoas. Esses pontos devem irradiar o conceito de consumo responsável, mercado ético e do comércio justo e solidário. Existem municípios que atuam com pontos de comercialização de produtos da economia solidária e contam com experiências acumuladas, que podem contribuir com as novas iniciativas. Entre esses, destacamos o município de Osasco e o de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Estratégias: 01. O Fopes, por meio de seu GT de Produção, Comercialização e Consumo Solidário, irá encaminhar uma pesquisa em todos os municípios de abrangência dos Fóruns Regionais, com a finalidade de diagnosticar a situação atual relacionada com os pontos de comercialização. A pesquisa deverá levantar dados e informações que possibilitem a estruturação desses pontos de comercialização na perspectiva da formação de cadeias produtivas e de redes de produção e de comercialização; 02. Com base na pesquisa citada acima, será criada a Rede de Produção, Comercialização e Consumo Solidário, de abrangência do Fopes; 03. O GT de Comunicação deverá produzir um material específico do Fopes, de fácil leitura, para ser distribuído nos pontos de comercialização, visando a irradiação da economia solidária enquanto alternativa de desenvolvimento econômico e de construção de um novo coletivo social. Os temas consumo consciente, mercado ético e comércio justo e solidário também serão destaque neste material; 04. Os municípios que estiverem implantando seus pontos de comercialização, deverão informar ao Fopes; 05. Nos municípios em que o poder público local dificultar ou impedir a criação de pontos de comercialização, por falta de vontade política ou de natureza ideológica, o Fórum Municipal de Economia solidária deverá articular com os movimentos sociais, sindicais, da educação, sociedades comunitárias, entre outros, visando reivindicar e viabilizar esse espaço. Denunciar para o Fopes acontecimentos dessa natureza. 13

14 META_ Promover a formação de cadeias produtivas e de redes de produção e de comercialização de empreendimentos da economia solidária. Fundamentação: Aproximar e integrar os produtores, distribuidores e consumidores da economia solidária, articulando ações conjuntas é um passo importante para a o seu fortalecimento e desenvolvimento. Sem essa organicidade, o movimento de economia solidária coloca em risco sua sustentabilidade, pois sua atuação se dá de forma isolada e conjuntural e sua força é consequência de ações coletivas e de natureza estruturante. A formação de cadeias produtivas e de redes de produção e de comercialização permite que tenhamos condições de analisar, avaliar e planejar o conjunto da produção em função das necessidades dos consumidores e de novas oportunidades que surgem como resultado desse processo. A economia solidária nesse sentido, enquanto produção, distribuição e consumo, é o resultado de um planejamento que tende a busca do equilíbrio entre o que se produz e o que se consome. Um equilíbrio que pretende-se que tenha como resultado o fortalecimento do consumo consciente, mercado ético e comércio justo, ético e solidário. Estratégias: 1.1 O Fopes, com base na Rede de Produção, Comercialização e Consumo Solidária, criada como resultado da sistematização de dados da pesquisa realizada na Meta_01, deverá realizar o Seminário para Desenvolvimento de Cadeias Produtivas e de Redes de Produção e de Comercialização de Empreendimentos da Economia Solidária do Estado de São Paulo, no primeiro semestre de 2016, que deverá estudar as potencialidades e oportunidades para o desenvolvimento e produção de produtos e serviços da economia solidária; 1.2 Os Fóruns Regionais devem acompanhar os empreendimentos solidários de suas respectivas regiões, mantendo atualizado o Cadastro de Empreendimentos do Fopes, no Portal do Fopes, a ser criado até dezembro de 2015, que deverá estar alinhado com o Cadsol; 1.3 Deverão ser incluídos os empreendimentos formados por mulheres, comunidades de pequenos produtores agrícolas e da agricultura familiar, as comunidade indígenas, quilombolas, tradicionais, ribeirinhos, castanheiros, pesqueiros e seringueiros, nesse processo; 14

15 META_ Atuar para promover a criação de leis municipais que garantam que as compras públicas priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos Empreendimentos da Economia Solidária Fundamentação: Ao criar lei municipal para que as compras públicas levem em consideração o princípio do mercado ético e do comércio justo e solidária, e priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos empreendimentos da economia solidária, o poder público sinaliza que assume o compromisso com a construção de um novo Brasil, justo e solidário, e se coloca frontalmente contra a corrupção e a mal uso dos recursos públicos. Alguns municípios já realizam aquisição de produtos de empreendimentos da economia solidária, como por exemplo, no caso da alimentação escolar, fazendo uso da Lei nº , de 16 de junho de Essa Lei determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e distrito Federal pelo FNDE para o Programa Nacional de Alimentação Escolar deve ser utilizado na compra de gênero alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor rural ou de suas organizações priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas. A aquisição dos produtos da Agricultura Familiar poderá ser realizada por meio de Chamada Pública, dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório. Estratégias: 1.1 O Fopes deve realizar o seminário Compras Públicas e Economia Solidária, no mês de outubro/novembro de 2015, com a participação de representantes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, e de juristas que atuam nesta área, para desencadear um processo jurídico-político sobre a questão; 1.2 Os Fóruns Regionais devem fazer levantamentos em todas as Prefeituras de suas respectivas regiões, para verificar junto ao setor de compras do município, se alguma vem realizando aquisição de produtos da economia solidária. Mesmo que não tenha Lei Municipal prevendo essa situação, a Prefeitura pode, dependendo da situação e da vontade política, realizar aquisição de produtos e serviços de empreendimentos solidários; 1.3 Os Fóruns Municipais podem promover debates e audiências públicas sobre o tema economia solidária, compras públicas, mercado ético e comércio justo em espaços como escolas, igrejas, sindicatos, movimentos sociais, centros comunitários, Câmara Municipal, entre outros. A luta contra a corrupção e mal uso dos recursos públicos se enquadram nestas reflexões. Realizando essa atividade informar ao Fopes. 15

16 META_ Fomentar a criação de Programas Municipais de Economia Solidária e suas respectivas regulamentações Fundamentação: Ao criar por Lei o Programa Municipal de Economia Solidária e sua respectiva regulamentação, o município cria ambiente favorável para que a Economia Solidária se desenvolva enquanto Política Pública. É o reconhecimento, por parte do poder público de que a economia solidária é importante e deve fazer parte de seu governo e, que portanto, devem ser adotadas medidas para sua concretização: definição de políticas, objetivos, metas, ações, sistema de gestão, acompanhamento, avaliação e alocação de recursos materiais e humanos. A existência de um Programa Municipal de Economia Solidária, por si só, não é garantia de que a economia solidária irá se fortalecer e desenvolver. É necessário um conjunto de ações integradas de natureza conjuntural e estruturante, fruto do movimento articulado e organizado dos empreendimentos solidários, gestores públicos e entidades de apoio e fomento, com os demais segmentos que compõem os movimentos sociais, sindicais, educação, etc. O Programa pode contribuir para o processo. Estratégias: 1.1 O Fopes deve fazer um levantamento por meio dos Fóruns Regionais, em todos os municípios em que contam com representação, para verificar os que possuem Programa de Economia Solidária e respectiva regulamentação, Política Municipal de Apoio a Produção, Comercialização e Consumo Solidário e respectiva regulamentação, para planejar suas ações nesta área; 1.2 O Fopes deve também mapear aqueles municípios que possuem ambiente institucional favorável para implantação de Programa e Políticas e os que possuem dificuldades por falta de vontade política ou de natureza ideológica, para planejar suas ações; 1.3 O Fórum Municipal deve articular com os diversos segmentos que compõem a sociedade para que o Programa Municipal de Economia Solidária seja criado em um ambiente favorável sustentável: movimento de economia solidária, sociedade civil organizada, sindicatos, centrais sindicais, centrais de movimentos populares, movimentos por moradia, educação, ambiental, entre outros; 1.4 A Lei que criar e regulamentar o Programa Municipal de Economia Solidária deve também definir a Política Municipal de Apoio a Produção, Comercialização e Consumo Solidário com infraestrutura adequada, bem como instituir a Incubadora Pública, os espaços para produção e comercialização de produtos da economia solidária e o Fundo Público destinado à economia solidária; 1.5 Realizar audiências públicas sobre economia solidária em espaços como a Câmara Municipal pode criar condições favoráveis para que os programas de economia solidária sejam implementados, pois o poder legislativo pode ser palco de decisão futura; 16

17 1.6 O Fórum Municipal de Economia Solidária deve marcar audiência com o Prefeito do respectivo município para apresentar a importância e necessidade de ter seu Programa Municipal de Economia Solidária; 1.7 Programa Municipal de Economia Solidária é um tema interessante de ser incluído em Planos Plurianuais e em Orçamentos Participativos, pois gera compromissos futuros para o poder público com alto potencial para ser implementado. META_ Fomentar a criação de Centros Públicos Municipais de Economia Solidária. Fundamentação: O Centros Público de Economia Solidária é uma referência importante para promover o desenvolvimento da economia solidária no município tanto para dentro do próprio setor quanto para o conjunto da sociedade. Enquanto referência física materializa e pode contribuir para tornar palpável o conceito de economia solidária enquanto alternativa de desenvolvimento e de construção de um novo coletivo social. São espaços multifuncionais que realizam um conjunto de atividades como comercialização, formação e articulação local da economia solidária. Estratégias: 1.1 O Fopes deve mapear os municípios que possuem ou não os Centros Públicos por meio dos Fóruns Regionais, até final de setembro de 2015, de forma qualificada. Os que já possuem Centros, devem ser levantadas as ações realizadas pelos Centros Públicos desde a criação, e as que não possuem verificar as respectivas causas e consequências; 1.2 O Cadastro de Centros Públicos de Economia Solidária do Estado de São Paulo do Fopes deve estar atualizado e disponibilizado no Portal do Fopes, a ser criado até dezembro de 2015; 1.3 Os municípios que estiverem realizando articulações para implantação de Centros Públicos devem enviar as informações desse processo para o Fopes, que irá publicá-las em seus meios de comunicação e buscar instrumentos para contribuir com os respectivos processos; 1.4 O GT de Comunicação do Fopes deve trimestralmente publicar um boletim eletrônico com informações sobre os Centros Públicos Municipal de Economia Solidária do Estado de São Paulo e divulgar para todos os seus integrantes. META_ Fomentar a criação de mecanismos de financiamento para empreendimentos solidários Fundamentação: Um dos problemas enfrentados por empreendimentos solidários é a falta de recursos para viabilizar suas ações. É necessário a criação de mecanismos como bancos comunitários, fundos rotativos, cooperativas de 17

18 crédito e moeda social, para facilitar o acesso ao crédito sem burocratização, visando possibilitar o desenvolvimento territorial. Estratégias: 1.1 O Fopes deve realizar levantamento diagnóstico em todos os municípios de sua abrangência, por meio dos Fóruns Regionais/Municipais, dos mecanismos de Finanças Solidárias, e manter atualizado o Cadastro de Bancos Comunitários, Fundos Municipais Rotativos, Cooperativas de Crédito e Moeda Social do Estado de São Paulo. O GT Finanças Solidárias é a instância responsável por esta atividade; 1.2 O GT Finanças Solidárias do Fopes deverá organizar o seminário Finanças Solidária uma Oportunidade Necessária, no primeiro semestre de META_ Solidificar a cultura da Economia Solidária no Município enquanto alternativa de desenvolvimento e de vida. Fundamentação: A cultura da economia solidária enquanto alternativa de desenvolvimento e de vida ainda não está solidificada no consciente e inconsciente coletivo da sociedade. Apesar de ter conquistado no Brasil abrangência nacional e de forma visível estar se fortalecendo, ampliando e desenvolvendo, a cada dia que passa, podemos dizer que seus conceitos, concepções, valores e potencialidades ainda são desconhecidos da grande maioria da população. Precisamos somar esforços para inserir a economia solidária na cultura popular, nos currículos escolares, universidades e outros espaços formativos, para que seus conhecimentos, ações e resultados contribuam para a construção de um novo Brasil. Estratégias: 1.1 Os GTs de Comunicação do Fopes, a partir de consultas a todos os demais GTs, deve encaminhar a produção da Campanha Eu Sou Economia Solidária, com o objetivo de irradiar a economia solidária no Estado de São Paulo; 1.2 A Campanha Eu Sou Economia solidária estará composta pela elaboração de materiais como materiais informativos, desenho animado, camisetas e botons, realização de seminários, consultas públicas, e por eventos culturais com artistas populares que estarão contribuindo para divulgar a economia solidária no estado. Devemos solicitar aos meios de comunicação populares ou alternativos como as rádios comunitárias e as TVs Educativas, ou de origem sindical como a TVT espaços para fortalecer essa divulgação. A Campanha deverá ser lançada no segundo semestre de 2016; 1.3 Todos os eventos relacionados a Economia Solidária no Estado de São Paulo a partir do segundo semestre de 2016, deverá incluir a Campanha Eu Sou Economia Solidária. 18

19 META_ Fomentar a criação de Secretarias/Diretorias Municipais de Economia Solidária. Fundamentação: A existência de uma Secretaria/Diretoria Municipal de Economia Solidária pode contribuir para o fortalecimento e desenvolvimento da economia solidária no município. Demonstra, em princípio, que a Administração Municipal, autora da criação, assume um compromisso com o desenvolvimento da economia solidária de forma responsável e consequente. A Economia Solidária nos organogramas das Prefeituras está presente geralmente como apêndice de uma seção ou de uma coordenadoria. Esse fato tem dificultado o fortalecimento e desenvolvimento da economia solidária. Estratégias: 1.1 O Fopes deve realizar um levantamento em todas as prefeituras do estado de São Paulo, por meio dos Fóruns Regionais e da Rede de Gestores da Economia Solidária, visando levantar a presença da economia solidária no organograma e o respectivo status, até final de setembro de O Cadastro da Economia Solidária nos Organogramas das Prefeituras, deverá estar atualizado e presente no Portal do Fopes; 1.2 Para a criação de Secretarias ou Diretorias de Economia Solidária faz-se necessário uma série de procedimentos. A iniciativa é do Prefeito, que após tomada a decisão deve encaminhar projeto de Lei para a Câmara Municipal. Os vereadores podem aprovar ou não essa criação. A pressão da sociedade é de fundamental importância; 1.3 O Fórum Municipal de Economia Solidária pode encaminhar uma solicitação ao prefeito para abrir reflexão sobre o tema. O cenário mais propício para essa inserção é o momento eleitoral, em que o candidato a Prefeito pode assumir o compromisso com a criação desta Secretaria ou Diretoria. META_ Atuar para que os municípios que ainda não cumprem com a determinação legal da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n /2010) de contratar as associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis alinhadas com os princípios e práticas da ES para a prestação de serviços da coleta seletiva, com dispensa de licitação pública, garantindo-lhes a inclusão sócio produtiva e a construção da autonomia econômica, o façam o mais urgente possível. Fundamentação: 19

20 Historicamente os catadores de materiais recicláveis vem atuando de forma precária e sem o reconhecimento da sociedade pela importância do trabalha que realiza. Apesar da reciclagem dar grandes contribuições ambientais, econômicas e sociais, e a indústria da reciclagem movimentar milhões de reais, os catadores atuam de forma precária e sem futuro. A Política Nacional de Resíduos Sólidos vem corrigir esta grave injustiça, e reconhece o catador como trabalhador e garante a ele direitos negados até então. Estratégias: 1.1 O Fopes deve fazer um levantamento de todos os municípios que já realizaram a contratação dos catadores para realizar a coleta seletiva e destinação correta dos materiais recicláveis para a reciclagem de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Cadastro de Municípios que Realizaram a Contratação dos Catadores do Estado de São Paulo deverá estar atualizado no Portal do Fopes. Os Fóruns Regionais devem contribuir para esse levantamento; 1.2 As ações do Fopes em relação à contratação das cooperativas e associações pelas Prefeituras deverão ser planejadas em conjunto com o Movimento Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis São Paulo, e com a Secretaria das Mulheres Catadoras do Estado de São Paulo; 1.3 No 1º do Art. 36 da Política Nacional de Resíduos Sólidos diz que nas questões relacionadas à coleta seletiva destinada à reciclagem, o titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos priorizará a organização e o funcionamento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, bem como sua contratação. Como é uma determinação legal desrespeitada, cabe aos empreendimentos de catadores acionar o ministério e a defensoria pública. META_ Participar da elaboração dos Planos Plurianuais Municipais, Regionais, Estadual e Nacional Fundamentação: Entre as oportunidades para que a economia solidária conquiste espaços enquanto política púbica encontrase os Plano Plurianuais. Os Planos Plurianuais são instrumentos de planejamento governamental nos municípios, estados e na federação, de médio prazo, previsto no art. 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1988 e estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Estratégias: 20

21 1.1 O Fopes deve fazer um levantamento das metodologias utilizadas para a elaboração e aprovação dos PPAs Municipais de todos os municípios, por meio dos Fóruns Regionais. Em alguns municípios o processo de elaboração do PPA ocorre com a participação da população, diretamente. Nesses, é importante os representantes de empreendimentos, entidades de apoio e fomento e gestores públicos integrantes do processo atuarem articulados para que as propostas relacionadas com a economia solidária sejam incluídas; 1.2 O Cadastro de Municípios e a Metodologia de Encaminhamento do PPA do Estado de São Paulo deverá ser mantida atualizada e inserida no Portal do Fopes, para viabilizar ações articuladas nos municípios; 1.3 Os PPAs, são, após elaborados pelo Poder Executivo com ou sem participação popular, encaminhados para a Câmara Municipal. Dialogar com os vereadores sobre a importância de incluir as propostas da economia solidária nesse momento é de fundamental importância. Fundamentação e Estratégias para a Instância Estadual META_ Fomentar a Regulamentação da Lei n , de 15/12/2011 que Cria o Programa estadual de fomento à economia popular solidária no Estado de São Paulo - PEFES e dá outras providências. Fundamentação: Em dezembro de 2011 foi aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo a Lei que cria o Programa Estadual de fomento à Economia Popular Solidária do Estado de São Paulo. Apesar do objetivo da lei prever um conjunto de ações relacionadas às principais propostas da economia solidária no estado de São Paulo e do Brasil como articular e fomentar a economia solidária como instrumento do desenvolvimento local das regiões e municípios, promover o consumo ético e o comércio justo e a criação de políticas de finanças solidárias, tudo está apenas no papel. Regulamentar a Lei para criar as condições necessárias visando tornar realidade os seus objetivos é uma meta prioritária do Fopes. Estratégias: 1.1 O Fopes, por meio de sua Coordenação Executiva, irá atuar junto a deputados estaduais afins à economia solidária para recriar e articular a nova Frente Parlamentar da Economia Solidária. Essa articulação deverá ser realizada até setembro de 2015; 1.2 Os desdobramentos dessa ação irá exigir empenho de todos os Fóruns Regionais e Municipais do Estado de São Paulo, que deverão dialogar com os respectivos deputados estaduais, para que atuem junto ao 21

22 Governo do Estado, solicitando o envio do projeto de lei da regulamentação à Assembleia Legislativa, e que o mesmo seja colocada na pauta e votada em Regime de Urgência. Caso contrário, a tendência é que a regulamentação fique hibernando por vários anos. META_ Atuar para garantir por lei específica que as compras e contratação públicas levem em consideração o princípio do mercado ético e do comércio justo e solidário, e priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos empreendimentos da economia solidária. Fundamentação: Ao criar lei estadual para que as compras públicas levem em consideração o princípio do mercado ético e do comércio justo e priorizem a contratação de serviços e aquisição de produtos dos empreendimentos da economia solidária, o poder público sinaliza que assume o compromisso com a construção de um novo Brasil, justo e solidário, e se coloca frontalmente contra a corrupção e a mal uso dos recursos públicos. Na alimentação escolar, o estado de São Paulo realiza aquisição de produtos de empreendimentos da economia solidária, fazendo uso da Lei nº , de 16 de junho de Essa Lei determina que no mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e distrito Federal pelo FNDE para o Programa Nacional de Alimentação Escolar deve ser utilizado na compra de gênero alimentícios diretamente da agricultura familiar e do empreendedor rural ou de suas organizações priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades quilombolas. A aquisição dos produtos da Agricultura Familiar poderá ser realizada por meio de Chamada Pública, dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório. Estratégias: 1.1 O Fopes deve realizar o seminário Compras Públicas e Economia Solidária, no mês de outubro/novembro, com a participação de representantes do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, e de juristas que atuam nesta área, para desencadear um processo jurídico-político sobre a questão; 1.2 O Fopes deve fazer o levantamento de produtos adquiridos pelo estado com a finalidade de subsidiar o seminário Compras Públicas Estaduais e a Economia Solidária: viabilizando ações. O Seminário deverá contar com a presença de juristas especializados em compras públicas, especialistas que atuam no setor de compras do estado e integrantes do Tribunal de Contas do Estado. 22

23 META_ Fomentar a criação do Conselho Estadual de Economia Solidária, garantindo participação de empreendimentos em sua gestão Fundamentação: O Estado de São Paulo ainda não possui o Conselho Estadual de Economia Solidária. É um espaço importante que pode colocar frente à frente representantes do Governo Estadual, do Fórum Paulista de Economia Solidária, da Assembleia Legislativa, do Governo Federal, entre outros para encaminhar as questões macros da economia solidária no Estado. Vários Estados já possuem seus Conselhos Estaduais de Economia Solidária como Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Estratégias: 1.1 O Fopes, por meio de sua coordenação executiva, deve marcar uma audiência com o Secretario Estadual de Trabalho e Emprego para encaminhar, entre outras questões, a Formação do Conselho Estadual de Economia Solidária, até setembro de 2015; 1.2 No processo de formação da Frente Parlamentar da Economia Solidária, esse ponto também deverá ser inserido na pauta. META_ O Fopes deve criar uma entidade jurídica para prover as necessidades de recursos e de infraestrutura, visando desenvolver e fortalecer sua estrutura e capacidade orgânica. Fundamentação: O Fopes é um espaço de articulação, mobilização, debate, desenvolvimento e fortalecimento do Movimento de Economia Solidária do Estado de São Paulo, sendo de natureza suprapartidária e sem personalidade jurídica. Um dos aspectos que dificulta o desenvolvimento e fortalecimento do Movimento de Economia Solidária do Estado é a carência de recursos humanos, materiais e de infraestrutura para viabilizar as propostas e ações do Fopes. Neste sentido, a constituição de uma entidade jurídica pode contribuir tanto para arrecadar e gerir recursos, como implantar infraestrutura adequada para otimizar os recursos humanos e materiais existente. Estratégias: 1.1 O Fopes deverá constituir um GT para encaminhar as ações necessárias: Criação dos Estatutos Sociais, realização de Assembleia de Fundação e Registro nas instâncias competentes; 23

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