Crew Resource Management: Otimizando o trabalho e a performance da equipe multidisciplinar em Unidades de Terapia Intensiva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Crew Resource Management: Otimizando o trabalho e a performance da equipe multidisciplinar em Unidades de Terapia Intensiva"

Transcrição

1 Crew Resource Management: Otimizando o trabalho e a performance da equipe multidisciplinar em Unidades de Terapia Intensiva Haggéas da Silveira Fernandes 1, Alexandre Biasi Cavalcante 2, Helio Pena Guimarães 2, Elisabete Cazzolato 3, Alexandre Zucoloto 4, José Mario Teles 5, Adalberto Bogsan 6, Sergio Quito 7, Daniel Medina 8, Paulo Roberto Alonso 9 Rubens Costa Filho Médico Intensivista especialista pela AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira); Coordenador médico UTI Hospital São Luiz, Unidade Brasil, Santo André SP; MBA Gestão em Saúde (Fund. Getúlio Vargas) e pos MBA em Gestão Empresarial (University of California); Six Sigma Green Belt (Fund. Vanzolini USP) 2. Médico Intensivista especialista pela AMIB; Médico do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital do Coração, São Paulo 3. Enfermeira Coordenadora da UTI do Hospital São Luiz, Unidade Brasil, Santo André SP; Pós Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Federal de São Paulo 4. Enfermeiro da UTI do Hospital São Luiz, Unidade Brasil, Santo André, SP 5. Presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) 2012, Vice Presidente de Operações da Empresa Gol Linhas Aéreas 7. Diretor do setor de Segurança e Qualidade da Gol Linhas Aéreas 8. Gerente do Setor de Fatores Humanos da Gol Linhas Aéreas 9. Gerente de Safety da Gol Linhas Aéreas 10. Médico Intensivista, especialista em Medicina Intensiva pela AMIB; Coordenador do CTI do Hospital Pró Cardíaco, Rio de Janeiro ABSTRACT KEYWORDS Crew Resource Management, Teamwork, UTI, treinamento Contato: Haggéas da Silveira Fernandes haggeas@uol.com.br 1

2 INTRODUÇÃO Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) compõem complexos sistemas de cuidados, onde a monitorização e estabilização de pacientes graves fundamenta-se em prática multidisciplinar, atrelada as melhores evidências científicas disponíveis. Este ambiente apresenta riscos intrínsecos, a despeito de melhorias na qualidade de atendimento e segurança observadas nos últimos anos. A probabilidade de falhas numa UTI é multiplicada por uma série de fatores: a complexidade do paciente e a urgência no cuidado; realização de procedimentos ( rotina ou infrequentes); especialização dos prestadores de serviço que atuam na área; necessidade de trabalho em equipe (interna e externa à UTI) formada por vários profissionais, com alto grau de heterogeneidade; o uso de tecnologia avançada e complexa (1). Estima-se que, de todas as internações hospitalares, 2.9% a 16.6% sofrerão algum dano não intencional e, somente nos Estados Unidos, pelo menos pessoas poderão morrer como consequência de erros de profissionais de saúde (2). O custo financeiro de eventos adversos evitáveis é estimado em 1% do faturamento total de um hospital (2). Nas UTIs, eventos adversos não são incomuns. Rothschild et al. encontraram 120 eventos adversos em 79 pacientes, de um total de 420 admissões para 1490 pacientes/dia, incluindo 66 (55%) não preveníveis e 54 (45%) preveníveis, além de 223 erros considerados graves (3). Entre esses eventos mais graves, 13% foram fatais ou colocaram a vida do doente em risco. Falhas humanas, relacionadas com habilidades não técnicas (erros de comunicação, lapsos/deslizes), foram muito mais frequentes do que erros associados ao expertise da técnica (especialização) (3), sendo várias dessas falhas consideradas evitáveis. De fato, a pesquisa na área de segurança do paciente demonstra que o trabalho em equipe e habilidades não técnicas são causa importante de incidentes em UTIs (4). Destaca-se que o desenvolvimento de estrutura de apoio ao desempenho da equipe multidisciplinar na UTI e em setores hospitalares de alta complexidade, se faz com treinamento contínuo e implementação de rotinas baseadas em domínios de liderança, 2

3 comunicação estruturada entre equipes, tomada de decisão e coordenação de condutas e comportamentos, tem relação com prognóstico e desfecho dos pacientes (5,6,7). NATUREZA DO ERRO: O FATOR HUMANO É importante reconhecer que a segurança do paciente não se refere apenas à prevenção do erro ou à reação com aprendizado, ao evento adverso. Qualidade e segurança implicam em estratégia e objetivos ideais, garantindo que o paciente receberá sempre um tratamento adequado, no tempo correto, no local apropriado, baseado em evidência científica (8). A garantia do cuidado adequado ao paciente, deve ser assegurada não só pela adoção de medidas de mitigação do risco, mas com o uso de processos confiáveis e assertivos. A estrutura de uma Unidade de Terapia Intensiva é descrita como hostil (9). Luzes acesas 24h por dia, falta de espaço, ruídos por vezes intensos ou contínuos, sobrecarga de trabalho, convivem com a complexidade de pacientes críticos portadores de várias comorbidades, utilizando tecnologias diversas e tratamentos muitas vezes não padronizados. Também está presente a necessidade da calma aparente, diante da angústia de familiares, a tristeza da perda, pela condição não esperada do seu familiar ou conhecido, em situação grave. O impacto negativo desse ambiente fica mais evidente, quando as tarefas necessárias para o atendimento ideal são multidisciplinares, realizadas com sobrecarga de informação, que não necessariamente é transmitida por todos e para todos. A integração de médicos e equipe de enfermagem não recebe suporte de um sistema com fluxo de informações estruturadas, agravado pela participação de outros profissionais, que também encontram dificuldade de veicular a informação para toda a equipe. A falta de padronização universal da comunicação (adequada e estruturada), a ausência de modelo ideal para discussão de casos e transmissão da informação, a interação com outras áreas de alta complexidade do hospital (centro cirúrgico, medicina diagnóstica), geram um ambiente propício ao erro e dependente do fator humano. Uma maneira simples de descrever a ciência do fator humano (ergonomia) é: projetar para atender pessoas (10). Se desenhamos sistemas (equipamentos, serviços e ambientes) sem pensarmos nas pessoas que irão usá-lo (colaboradores ou clientes), é 3

4 improvável que esse sistema atenda de forma adequada a ambos e se sustente a longo prazo. As características, habilidades e comportamentos, dos profissionais envolvidos no atendimento de uma UTI, sofrem influência do sistema e do ambiente, tendo impacto direto na segurança do paciente, o que é decisivo na criação da cultura de segurança local. A origem do erro relacionado ao fator humano Ameaças ativas: Falhas (ameaças) ativas (11) são ações ou omissões de indivíduos que apresentam imediata consequência adversa. Desatenções como entrar com informação errada na prescrição via computador, fazer a medicação errada, realizar uma cirurgia no lado errado. Erros cognitivos, como lapsos de memórias ou erros por falta de conhecimento técnico, quando relacionado a má interpretação de uma situação. Violações de padronizações de procedimentos, como a não utilização de material estéril na passagem de cateteres centrais. Falhas de comunicação, com perda de informação, troca ilegível de números ou nomes de medicamentos por escrito. Ameaças latentes: São ameaças sistêmicas (incluindo cultura da organização) (11), que trazem risco desnecessário para os pacientes. Mudanças dentro da instituição, objetivos incompatíveis (conflitos entre qualidade e resultado financeiro), equipamentos e instalações inadequadas, liderança insuficiente ou ineficaz, ambiente estressante, sobrecarga de trabalho, incluindo escalas de plantão não estruturadas, trabalho em equipe inefetivo. Limitações da performance humana: Limitações Cognitivas: Relacionadas a capacidade limitada de memória, múltiplas tarefas, interrupções do seu trabalho e distrações. A Unidade de Terapia Intensiva e sua dinâmica leva a equipe multidisciplinar na direção do erro ao confrontá-la com suas limitações cognitivas. Visitas multidisciplinares interrompidas por médicos externos, telefonemas, intercorrências com o paciente, atendimentos ou procedimentos suspensos por fatores que fogem do controle do médico 4

5 Intensivista, pouca atenção aos familiares pelo excesso de trabalho, são exemplos comuns em UTIs. Estresse e fadiga são outros fatores limitantes a cognição humana e tem relação direta com perda da segurança e tendência a erro (12). Limitações comportamentais: Relacionadas a cada pessoa como um indivíduo, seja por natureza ou criação. Relacionam-se ou se sobrepõem aos fatores cognitivos acima citados e envolvem: resiliência, complacência, moral baixa diante de adversidades, ausência de assertividade individual, medo de reportar erros ou reconhecer suas limitações técnicas mediante determinada situação. CULTURA ORGANIZACIONAL DA SEGURANÇA Como o fator humano pode aperfeiçoar a segurança do paciente? A abordagem direta da natureza do erro relacionado ao fator humano, pode ser utilizada para modelos organizacionais de segurança do paciente, incluindo o ambiente de Terapia Intensiva. Sistemas de saúde como um todo não são tão seguros. A Organização Mundial de Saúde documentou que cada ponto do processo de cuidado contém certo risco inerente: efeitos colaterais de drogas, produtos falhos não padronizados entrando na cadeia de prestação do serviço, dispositivos médicos invasivos relacionados a complicações. É aceito que grande parte dos eventos adversos ocorrem por deficiências do sistema e do desenho organizacional (13). Entretanto, o fato de um sistema ser operado por pessoas, que podem cometer erros por motivos não técnicos, leva a afirmativa que o erro humano está diretamente relacionado a eventos adversos e, intervenções a nível do prestador de serviços, da equipe multidisciplinar, geram racional para uso de ferramentas e processos que minimizam falhas humanas, preconizando-as em ambientes de alta complexidade como UTIs. A cultura de segurança envolve a transformação do comportamento das pessoas envolvidas no cuidado ao paciente, no sentido de fazê-las perceber e agir na direção da redução do risco, com foco pleno em segurança, levando ao aumento da qualidade do atendimento (13). 5

6 Para tal, a liderança deve fazer declarações formais, agir de forma proativa e guiar a equipe na direção de prioridades, evidenciando a necessidade da atenção para a segurança do atendimento. O ambiente gerado deve ser avaliado através de dois parâmetros: Nível Impacto O nível do ambiente (baixo para alto), refere-se à percepção da prioridade do serviço em relação à segurança do paciente. O impacto (fraco ou forte), refere-se ao consenso do grupo de trabalho sobre seu papel na segurança do paciente. Portanto, criar a cultura de segurança na UTI envolve uma mudança nas práticas diárias de todos os profissionais (colaboradores da saúde e de outras áreas) envolvidas no cuidado ao doente crítico, e da liderança, enfatizando a necessidade da segurança e minimização de riscos do paciente. A mensuração de indicadores vem a seguir, para permitir a melhoria contínua dos processos e embasar o processo decisório. Pronovost et al (14) propuseram a mensuração da segurança de acordo com modelo de scorecard, para efetividade da estrutura de suporte ao paciente. Foram criados domínios baseados em perguntas simples, relacionados a ações pontuais para melhoria da qualidade do atendimento e redução de riscos. Processos investigativos não punitivos, para aprendizado com erros, mitigando a situação para que fosse evitada a reincidência, com avaliação de todos os fatores envolvidos, criaram programa de excelência que sustentou a cultura de segurança institucional (15,16). TRABALHO EM EQUIPE (TEAMWORK) EM UTI: IMPACTO NA PERFORMANCE E NA SEGURANÇA DO PACIENTE Trabalho em equipe (Teamwork) refere-se a maneira como membros de uma equipe atuam de forma coordenada para produzir determinado resultado (17). Pesquisas conduzidas em indústrias de alto risco (aviação, energia nuclear, petrolífera), mostram que a efetividade do trabalho em equipe (TE) tem relação direta com manutenção de ambientes seguros (18,19). Modelos de performance foram desenvolvidos nessas áreas, promovendo uma série de entregas ou outputs. Na aviação, a estrutura para aperfeiçoamento do TE foi criada a fim de padronizar competências das equipes de vôo (20). 6

7 Evidência de três principais áreas de pesquisa dão suporte à relação entre TE e segurança do paciente (21) : - Estudos sobre fatores que contribuíram para incidentes e eventos adversos mostraram papel importante do TE como causa e prevenção de eventos adversos - Estudos que avaliaram a percepção dos profissionais de saúde sobre segurança, mostraram a relação que estes profissionais fazem do TE com qualidade do cuidado do paciente - Estudos observacionais de comportamento de colaboradores da área da saúde, relacionam alta performance com comunicação, coordenação e liderança para suporte ao TE. Portanto, a formação de estruturas de performance de equipes para a área da saúde, sobretudo em especialidades ou áreas de alto risco (Centro Cirúrgico, UTI) começou a ser procurada. Reader et al (22), propuseram interessante modelo para UTIs, após revisão de literatura, baseada em quatro domínios principais: - Comunicação - Liderança - Coordenação de tarefas - Tomada de decisão Parte do princípio que a estrutura de performance é um processo, com entradas (equipe, tarefas, liderança), o processamento em si, que envolve os domínios citados para determinadas saídas ou resultados, visando desfecho do paciente e avaliando indicadores da própria equipe multidisciplinar. A figura 1 resume a estrutura de performance de equipes, proposta por Reader et al (22). 7

8 Entradas Time Tarefa Liderança Processamentos Comunicação Liderança Coordenação Tomada de decisão Saídas Desfecho do paciente Evolução da equipe Fig. 1. Estrutura de performance do trabalho em equipe em Unidades de Terapia Intensiva (adaptado de ref. 22) A tentativa de entender e melhorar o trabalho em equipe numa UTI, levou autores a citar modelos e treinamentos de aprimoramento de competências na área da aviação (23). Como no ambiente de uma aeronave, UTIs são complexas, estressantes, convivem diariamente com várias situações de alta complexidade, podem ter ganhos significativos com a utilização de princípios e técnicas usadas para treinamento de profissionais da aviação (24). Esse é o racional para estudo de avaliação e aplicação do Crew Resource Management (CRM) e do Threat and Error Management (TEM) na área da saúde, especificamente em ambientes de Terapia Intensiva. Tão importante quanto o conceito, a mudança de paradigma e a criação da cultura da segurança, passa a ser desafio para o futuro da gestão de UTIs, pois envolve mudança do comportamento de profissionais, que muitas vezes aprendem a conviver com eventos adversos como algo aceitável e eventualmente normal. O modelo de performance voltado para qualidade no atendimento e harmonização do trabalho em equipe, passa a ter papel prioritário na organização de uma UTI. 8

9 CREW RESOURCE MANAGEMENT Até 1977, a indústria aeronáutica era considerada hierarquizada e centrada no profissional que tinha palavra final na tomada de decisão, no caso, o comandante da aeronave. Essa situação mudou após o acidente de Tenerife, em 1977, quando dois jatos de grande porte bateram na pista de decolagem do aeroporto de Los Rodeos, causando a perda de 583 vidas (2). Uma comunicação ineficaz de rádio, uma decisão prematura de um dos comandantes, a sugestão não considerada do seu primeiro oficial, mais jovem e em posição hierárquica inferior, levou a uma série de eventos que culminaram no maior desastre da aviação mundial. A proposta de treinamento do fator humano foi imediata, após estudos na área de acidentes aéreos. Um cronograma de treinamento anual, chamado Crew Resource Management, desenvolvido pela NASA em 1979, foi inicialmente aplicado pela empresa United Airlines e posteriormente tornou-se padrão internacional para companhias aéreas (25) Na aviação, as competências não técnicas, um ambiente preventivo voltado para a percepção da falha e análise de causas para que o evento não ocorra novamente (blame free environment) e situação de alerta (situation awareness), são consideradas competências centrais do CRM, que requerem treinamento focado e específico (26). Em particular a situação-alerta (SA), é definida como habilidade específica de identificar, processar e compreender uma potencial situação de risco, produzindo informação para a equipe e criando um cenário adequado para a tomada de decisão correta ou criação de planos de contingência (27). O treinamento é realizado em cenários multidisciplinares, com exposição de pilotos e equipe de cabine a situações, por exemplo, de extremo estresse para tomada de decisão. Indicadores comportamentais são obtidos para avaliação evolutiva do treinamento, periodicamente. A implantação de rotinas e padronizações de condutas do CRM permite uniformização de processos e o treinamento de manutenção, da equipe. O CRM foca no poder da diversidade da equipe, não só associado ao aspecto cultural, mas na diversidade de experiência, formação, domínios de expertise e atitudes operacionais técnicas. A diversidade de opinião é necessária para evitar o groupthink. É importante para o líder estar com pessoas que expressem suas opiniões em momentos onde existe a necessidade de inputs, na forma de ideias e alertas. Outro fator importante no CRM é a capacidade coletiva de feedback que cresce na medida em que o tempo de trabalho conjunto aumenta. 9

10 Um dos pontos críticos para o sucesso do CRM, é o modelo de comunicação aberta, chamado de círculo do sucesso, que envolve primariamente o reconhecimento e interpretação pela equipe, de seu próprio comportamento e dos outros. São considerados elementos-chave para cultura do aprendizado (28) : - Investigação (fatos - confirmação, análise, fatores contribuintes, conclusões e recomendações de segurança) - Defesa (alerta, emergência, medidas de mitigação do risco) - Resolução de conflitos - Tomada de decisão - Observação Crítica Esses itens em conjunto, são usados nos processos de treinamento e nas rotinas guiadas pelo CRM, notadamente no domínio da comunicação, podendo ser também um domínio principal, como a tomada de decisão (figura 2). 10

11 InvesJgação (confirmação) Opções Observação críjca Círculo do sucesso Defesa (Alerta, Emergência) Resolução de conflitos Tomada de Decisão Fig. 2: Círculo do sucesso (adaptado ref. 28) Em UTIs, treinamentos e padronizações são focados basicamente em capacitação técnica especializada (29,30). Essa abordagem aumentou nos últimos anos e, embora fundamental, não contempla domínios de comunicação, coordenação de tarefas, liderança, gestão de crises. Essa falha é a base de uma gestão sub-otimizada do trabalho multidisciplinar e fonte de vários erros (31). A criação de programas de treinamento de equipes, para prevenção e correção de tais erros, deve ter estágios básicos para que o projeto seja adequado e traga resultados (32). Estágios básicos para projeto de treinamento de equipes ü ü ü ü ü ü Realização de avaliação de necessidades Determinação de objetivos de treinamento Selecionar o método de treinamento Desenvolver estratégia de treinamento Implementar o treinamento em equipe Criar critérios de avaliação do treinamento (Indicadores) As dificuldades no desenvolvimento de programas de treinamento em equipe (PTE), estão relacionados a recursos envolvidos no gerenciamento de projeto (instrutores, simuladores, tempo de profissionais especializados para participar), garantindo 11

12 consistência para aplicação em toda UTI, evitando duplicação de programas. Importante também o foco nos pontos fundamentais que afetam o setor. Provavelmente a aplicação de tal treinamento no centro cirúrgico tenha diferenças quando comparado a uma UTI,área de internação ou ainda, entre diferentes instituições. Para criar um PTE, é necessário considerar a concepção de programas em outras áreas do conhecimento humano, garantindo que esse conhecimento seja compatível com o que queremos aplicar no ambiente de UTI, uma vez que tais programas não foram criados na área da saúde. Hoje, a busca pelo conhecimento em áreas de risco que possuem similaridades com a saúde ainda é baseada em intuição. Não é difícil traçar paralelos entre aviação e Medicina Intensiva. Ambos cenários envolvem estresse, tecnologia, trabalho em equipe, prestação de serviço ao publico, complexidade extrema. Porém, de alguma forma, há limitações nas comparações. Uma das principais, é a relação entre uma falha de segurança e as consequências catastróficas geradas. Na aviação, uma forte cultura sobre a percepção de situações de alerta e do risco, não tem paralelo na área da saúde. Erros médicos atingem habitualmente apenas um paciente (e sua família) e, exceto em casos de negligência, os desfechos raramente impactam outros pacientes ou no próprio sistema de saúde. Não existe a cultura da avaliação do erro, da mitigação, da criação de condutas preventivas baseadas no aprendizado gerado pelo problema, em grande parte dos hospitais. O gerenciamento de processos de segurança, ainda são iniciativas incipientes na área da saúde, incluindo o ambiente das UTIs. Na aviação, passageiros e equipe de bordo dividem as consequências do risco. Isso também não acontece em hospitais, salvo raras exceções, como no atendimento a doenças epidêmicas com alto risco de contaminação. Ao mesmo tempo, profissionais da Terapia Intensiva, ao contrário de equipes de vôo, frequentemente encontram-se em situações de emergência, devendo tolerar alto grau de tensão, com tomada de decisões muitas vezes rápidas e dependentes de várias opiniões. Porém, ainda que o médico tenha a palavra final, a cultura vigente é alimentada pela insegurança e conservadorismo os quais caracterizam o setor de saúde. Tradicionalmente seus profissionais sempre consideram-se inferiores hierarquicamente ao médico, e esta condição, acaba expondo pacientes a processos de decisões ainda propensos ao erro. 12

13 O número de colaboradores que estão trabalhando num plantão com determinado período de tempo é maior numa UTI, do que numa aeronave. A troca de informação na passagem de plantão (handover) é outro ponto de inconsistência e propensão ao erro em UTIs, ao contrário da aviação onde reports são feitos com taxonomia clara, padronizada e menor ruído nas mensagens. Em vôos internacionais, raramente ocorre contato entre as tripulações que chegam e as que iniciarão o próximo vôo numa mesma aeronave, por questões de security e também, relacionadas aos horários de término de um voo e início do outro. A padronização e todo treinamento e documentação que envolve os procedimentos de cabine, garantem a segurança dessa transição. Reconhecer as diferenças e aproveitar o conhecimento da área da aviação, são o segredo para o sucesso da implantação de um programa de treinamento em equipe e padronização de rotinas em UTI, baseadas em ferramentas não técnicas, o Crew Resource Management (CRM). OTIMIZAÇÃO DE PERFORMANCE DO TRABALHO EM EQUIPE: PROGRAMA DE TREINAMENTO BASEADO NO CONCEITO CRM Programas de treinamento de equipes na área da saúde têm características distintas, e vão desde treinamento genérico abrangente, até capacitações mais específicas e voltadas para melhoria da qualidade (33). As formas mais genéricas focam em competências de comunicação, como o TeamSTEPPS, desenvolvido pela Agency for Healthcare Research and Quality (34). Esse programa, aplicável para a maioria dos provedores de saúde, tem como principais fatores limitadores sua avaliação baseada em indicadores vindos dos próprios participantes do treinamento (como por exemplo, saber se houve melhoria no trabalho em equipe) ou então, não customizar o programa para determinada área ou instituição. Programas voltados para atividades específicas, focam treinamentos de equipes em situações como ressuscitação, cenários cirúrgicos, passagens de plantão e visitas diárias. Alguns estudos mostram impacto positivo na evolução do paciente (5). Sua principal limitação é a pouca evidência de literatura mostrando seu real impacto no desfecho positivo de pacientes, além da padronização de determinadas condutas (diretrizes) que sejam utilizadas para o treinamento em si. Um terceiro tipo de programa usa ferramentas de melhoria de qualidade, como check-lists em situações de emergência. Embora importantes, esses treinamentos perdem o foco do trabalho em 13

14 equipe e são voltados comumente desenhadas para tarefas específicas e técnicas, necessitando de maior conhecimento para padronização do treinamento de capacitação. A associação dos três princípios é inovadora, sendo a base proposta para um programa customizado de UTIs, como mostra a figura 3, abaixo: Treinamento de tarefas específicas Educação continuada em tarefas técnicas específicas enfatizando o trabalho em equipe CRM: Trabalho em equipe voltado para a melhoria da qualidade (checklists, protocolos gerenciados) Melhorias de qualidade Treinamento abrangente voltado a competências não técnicas CRM: Treinamento baseado nos Dominios principais para performance do time Fig. 3: Desenho de treinamento para melhoria da performance do trabalho em equipe (adapt. da ref. 33) O processo de criação de um programa de qualificação de competências para TE numa UTI é complexo e possui diversas etapas (35). Uma dos fundamentos é o uso de simulação e cenários de discussão e debriefing (36). O primeiro passo é o apoio de lideranças da instituição e início da criação do clima ou cultura de segurança, mostrando à equipe, os benefícios para o paciente, dos princípios que serão treinados e implementados na UTI. Esse passo é fundamental, pois a barreira da resistência ao modelo e conceito, por vezes leva a ineficiência do método e não verificação dos seus benefícios (37). Num período de 2 dias em média, uma série de aulas teóricas associadas a sessões interativas com dados advindos de situações reais é realizado, seguido de cenários de simulação realística e reuniões de debriefing, para discussões que incluem especialistas e psicólogos, onde a equipe recebe feedback da sua atuação em diversos cenários. Os principais assuntos abordados em um curso de CRM são: 14

15 - Reconhecimento de situações adversas (SA Situation Awareness) - Resposta não punitiva a erros humanos - Comunicação e técnicas de cross check - Feedback - Gerenciamento de crises, estresse e fadiga - Liderança - Tomada de decisão O treinamento deve abordar os temas acima, dentro dos domínios previamente citados: - Comunicação - Tomada de decisão - Liderança - Coordenação de tarefas O CRM aplicado à saúde não possui atualmente padronização internacional. Vale frisar que o CRM não deve ser apenas um treinamento, mas a base da mudança da cultura de segurança, auxiliando a implantação da mesma na UTI ou nos setores críticos do hospital. Algumas diretrizes básicas são citadas em literatura para a aplicação do CRM na área da saúde (2) : 1) Treinamentos e Simulação: Cria o alerta dos fatores humanos que influenciam a performance da equipe. Deve ser customizado para cada setor a ser aplicado. A simulação deve ter sessões de debriefing para discussão do cenário, focando competências não técnicas. 2) Implementação: Fase que dura em média 1 ano, com coaching de profissionais da aviação, apoiada em algumas medidas, para sustentação da cultura de segurança. Protocolos de segurança são implementados, avaliação feita por um grupo de CRM da UTI, no próprio ambiente de trabalho, realiza feedback aos profissionais e auxilia no entendimento de ferramentas como check-lists, rotinas de abordagem a familiares, interpretação de processos de segurança do paciente. 3) Retenção: Treinamentos de reciclagem são fundamentais, pois os conceitos de CRM degradam no período de três anos (2). Portanto, o CRM de uma UTI deve 15

16 contemplar agenda de reciclagens num prazo de três anos pelo menos, por grupo de profissionais. UTIs que já possuem a team-oriented culture, apresentam média de permanência menores, baixo turnover de enfermagem, qualidade de cuidados reconhecida e maior satisfação de familiares (38). Estudos precisam ser realizados no sentido de avaliar o impacto em desfecho de pacientes após a aplicação dessa ferramenta e da mudança da cultura da UTI, voltada agora para a segurança. CONCLUSÃO Não existem magic bullets no futuro da Medicina Intensiva (39), que será baseado sobretudo, no trabalho em equipe e na gestão efetiva e sólida com bases em processos e planejamento estratégico (40,41). A relativa escassez de recursos na estruturação de uma UTI, não representa fator limitante para realização de bom atendimento. A oferta de ventiladores mecânicos e monitores cardíacos, por exemplo, contempla alta tecnologia com formas de pagamento factíveis, o que não era uma realidade tempos atrás. Processos baseados em diretrizes que padronizam condutas internacionalmente aceitas - ressuscitação, dor torácica, síndrome coronariana aguda (ACLS), suporte préhospitalar e o atendimento inicial do trauma (ATLS), o atendimento ao doente com sepse grave e choque séptico (Surviving Sepsis Campaign), protocolos para Acidente Vascular Cerebral (AVC) e pacotes de prevenção a infecções nosocomiais estão disponíveis via web e devem fazer parte de rotinas básicas de uma UTI e de um serviço de emergência. O diferencial competitivo, a inovação, encontram-se atrelados à equipe multidisciplinar e à maneira como essa equipe é conduzida por um planejamento estratégico (40), que contempla não só processos internos, mas também ferramentas de pesquisa e desenvolvimento de competências não técnicas do grupo de colaboradores. O CRM desponta como alternativa para otimização do trabalho em equipe e disseminação da cultura de segurança. Pode ser um fator de diferenciação do profissional de saúde, capacitando-o a melhorar comunicação, trabalho em equipe, tomada de decisão 16

17 e coordenação de tarefas. O CRM é o ponto de partida para a implantação de um sistema de segurança operacional. Uma UTI qualifica-se ao apresentar competências técnicas acuradas, processos descritos, implementados e executados de forma correta e perene. Uma UTI evolui quando acompanhada por indicadores pertinentes, conhecidos pelos seus gestores, que geram potencial para mudanças por vezes necessárias (41). Seus colaboradores deverão estar capacitados para comunicação eficaz, tomada de decisão assertiva e gestão de crise. Esse é o cenário que devemos perscrutar para oferecer um modelo de melhor prática não somente ao doente crítico, mas ao sistema de saúde. Os autores não apresentam conflito de interesses 17

CREW RESOURCE MANAGEMENT

CREW RESOURCE MANAGEMENT CREW RESOURCE MANAGEMENT Como integrar o CRM na cultura da sua empresa Monica Lavoyer Escudeiro E S P E C I A L I S TA E M R E G U L A Ç Ã O D E AV I A Ç Ã O C I V I L G E R Ê N C I A T É C N I C A D E

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

Estrutura da Gestão de Risco Operacional

Estrutura da Gestão de Risco Operacional Conceito No Brasil a Resolução n.º 3380, emitida pelo BACEN em 29 de junho de 2006, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, definiu como: A possibilidade de ocorrência de

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito

Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito Positive Deviance: Engajamento da equipe para melhorar a adesão ao Checklist Cirúrgico Time Out Perfeito Ana L. Vasconcelos Coordenadora Programa Integrado de Cirurgia O Protocolo de cirurgia segura do

Leia mais

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS PMO PROJETOS PROCESSOS MELHORIA CONTÍNUA PMI SCRUM COBIT ITIL LEAN SIX SIGMA BSC ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS DESAFIOS CULTURAIS PARA IMPLANTAÇÃO DANIEL AQUERE DE OLIVEIRA, PMP, MBA daniel.aquere@pmpartner.com.br

Leia mais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Gestão da Qualidade por Processos

Gestão da Qualidade por Processos Gestão da Qualidade por Processos Disciplina: Gestão da Qualidade 2º Bimestre Prof. Me. Patrício Vasconcelos adm.patricio@yahoo.com.br Gestão da Qualidade por Processos Nas empresas, as decisões devem

Leia mais

O porquê de se investir na Confiabilidade Humana Parte 7 Por onde começar?

O porquê de se investir na Confiabilidade Humana Parte 7 Por onde começar? O porquê de se investir na Confiabilidade Humana Parte 7 Por onde começar? Eng. Dr. José L. Lopes Alves INTRODUÇÃO Organizações no ramo industrial, da saúde, de energia, por exemplo, têm investido enormes

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO. Departamento de Certificação

Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO. Departamento de Certificação Fundação Vanzolini O GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA SAÚDE E A ACREDITAÇÃO Departamento de Certificação A FUNDAÇÃO VANZOLINI Fundada em 1967 pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.3 Curso: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: Qualidade de Software Profa. : Kátia Lopes Silva 1 QUALIDADE DE SOFTWARE Objetivos: Introduzir os três modelos para implementar

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Cursos para Melhoria do desempenho & Gestão de RH TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Administração do Tempo Ampliar a compreensão da importância

Leia mais

Lucas Garcia. Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ

Lucas Garcia. Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ Lucas Garcia Gerente de Produto EPIMED - Segurança do Paciente Departamento de Enfermagem SOTIERJ TIPOS DE EVENTOS ENCONTRADOS NAS UTI Prevenção e Diagnóstico das Doenças Medicações Monitorização e Interpretação

Leia mais

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão

Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão Hospital Universitário Walter Cantídio Diretoria de Ensino e Pesquisa Serviço de Desenvolvimento de Recursos Humanos Manual de Competências do Estágio dos Acadêmicos de Enfermagem-Projeto de Extensão HOSPITAL

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

Avaliação de Desempenho das Organizações de Saúde

Avaliação de Desempenho das Organizações de Saúde Avaliação de Desempenho das Organizações de Saúde Segurança do Paciente Camila Sardenberg Associação Congregação de Santa Catarina Curso pré-congresso QUALIHOSP 2015 Para o IOM, qualidade no cuidado de

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Motivação Por que estudar Gerenciamento de Projetos? As habilidades mais valorizadas pelas organizações são Liderança (89%) Comunicação (78%) Conhecimento em Gerenciamento de

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial.

Governança Corporativa. A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. Governança Corporativa A importância da Governança de TI e Segurança da Informação na estratégia empresarial. A virtualização dos negócios tem impactado diretamente a condição de fazer negócio, conferindo

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Como Selecionar Projetos Seis Sigma

Como Selecionar Projetos Seis Sigma Como Selecionar Projetos Seis Sigma Cristina Werkema Etapas do processo de seleção A definição dos projetos a serem desenvolvidos pelos Black Belts e Green Belts é uma das atividades mais importantes do

Leia mais

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS "Felizaquelequetransfereo quesabee aprendeo queensina." Cora Coralina Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina. Confúcio Tipo de Programa Objetivos Programas de Aperfeiçoamento Melhorar o nível de desempenho

Leia mais

Qualidade e Segurança do Paciente: A perspectiva do Controle de Infecção. Paula Marques Vidal APECIH Hospital São Camilo Unidade Pompéia

Qualidade e Segurança do Paciente: A perspectiva do Controle de Infecção. Paula Marques Vidal APECIH Hospital São Camilo Unidade Pompéia Qualidade e Segurança do Paciente: A perspectiva do Controle de Infecção Paula Marques Vidal APECIH Hospital São Camilo Unidade Pompéia Tópicos 1. CCIH no Brasil 2. CCIH e a Segurança do Paciente: Qual

Leia mais

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL...

Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. HOSPITAL... Plano de Prevenção de Riscos de Acidentes com Materiais Perfuro Cortantes. Baseado na NR 32 Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria N 1.748 de 30 de Agosto de 2011. HOSPITAL... Validade

Leia mais

PROGRAMA MOSA MAINTENANCE OPERATIONS SAFETY AUDIT (PROGRAMA DE OBSERVAÇÕES DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO)

PROGRAMA MOSA MAINTENANCE OPERATIONS SAFETY AUDIT (PROGRAMA DE OBSERVAÇÕES DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO) PROGRAMA MOSA MAINTENANCE OPERATIONS SAFETY AUDIT (PROGRAMA DE OBSERVAÇÕES DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO) - - - - - - - - - - Anais do 4º Simpósio de Segurança de Voo (SSV 2011) Direitos Reservados - Página

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

MELHORIA DE PROCESSOS MULTIMODELOS

MELHORIA DE PROCESSOS MULTIMODELOS MELHORIA DE PROCESSOS MULTIMODELOS Ana Regina Rocha COPPE/UFRJ Instituição Implementadora Implementum Melhoria de Processos Multimodelos: Uma necessidade das organizações As organizações necessitam implantar

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes

Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes PROPOSTA TÉCNICA COMERCIAL Versão 2.0 Setembro de 2014 Agosto de 2008 Índice ÍNDICE...2 1. CONTEXTO...3 2. VISÃO, ESCOPO E ATIVIDADES DESTE PROJETO...5

Leia mais

www.jrsantiago.com.br

www.jrsantiago.com.br www.jrsantiago.com.br Gestão do Conhecimento em Projetos José Renato Santiago Cenário Corporativo Muitas empresas gastam parte significativa de seu tempo no planejamento e desenvolvimento de atividades,

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

Gerenciamento da Segurança Operacional GSO. Conceitos

Gerenciamento da Segurança Operacional GSO. Conceitos Gerenciamento da Segurança Operacional GSO Conceitos 1º SEMINÁRIO SOBRE SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL ANAC - 05/12/2008 1 Objetivos Identificar conceitos de gerenciamento

Leia mais

Gerenciamento de Níveis de Serviço

Gerenciamento de Níveis de Serviço Gerenciamento de Níveis de Serviço O processo de Gerenciamento de Níveis de Serviço fornece o contato entre a organização de TI e o cliente, para garantir que a organização de TI conhece os serviços que

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 3 Planejamento e Aula 8 do Projeto Aula 08 do Projeto SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 ACOMPANHAMENTO DO PROJETO... 3 1. do Progresso...

Leia mais

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade

Gestão da Qualidade. Gestão da. Qualidade Gestão da Qualidade Gestão da Qualidade 1621131 - Produzido em Abril/2011 Gestão da Qualidade A Gestão da Qualidade é um modelo de mudança cultural e comportamental, através de uma liderança persistente

Leia mais

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA.

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA. . Qualificando o desempenho operacional utilizando ferramentas de Tecnologia de Informação. sfl.almada@gmail.com Enfª Sueli de Fátima da Luz Formação: Bacharel em Enfermagem e Obstetrícia Universidade

Leia mais

Liderança. www.propeople-brasil.com.br

Liderança. www.propeople-brasil.com.br P Liderança para Chefias ara que as organizações subsistam no contexto atual é necessário que possuam colaboradores motivados, pró-ativos, dinâmicos, capazes de trabalhar em equipe e com elevado grau de

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

www.acquasolution.com 1 Apresentação

www.acquasolution.com 1 Apresentação www.acquasolution.com 1 Apresentação A COR DO PLANETA DEPENDE DE VOCÊ www.acquasolution.com 2 Direitos de Utilização Copyright Todos os textos, fotos, ilustrações e outros elementos contidos nesta apresentação

Leia mais

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA

PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo

Leia mais

Os erros são do sistema, do profissional ou da instituição? Responsabilização e Cultura Justa

Os erros são do sistema, do profissional ou da instituição? Responsabilização e Cultura Justa Os erros são do sistema, do profissional ou da instituição? Responsabilização e Cultura Justa Erro Humano e Cultura Organizacional. Felipe Koeller R. Vieira Oficial Aviador Investigador Sênior de Acidentes

Leia mais

Cirurgia Segura: O que muda após a RDC n 36/2013? Adriana Oliveira Abril - 2014

Cirurgia Segura: O que muda após a RDC n 36/2013? Adriana Oliveira Abril - 2014 Cirurgia Segura: O que muda após a RDC n 36/2013? Adriana Oliveira Abril - 2014 Aspectos a serem abordados: Reflexões sobre: O contexto da Aliança Mundial para Segurança do Paciente. Panorama da Regulamentação

Leia mais

O que é Coaching? É um processo que visa aumentar o

O que é Coaching? É um processo que visa aumentar o O que é Coaching? É um processo que visa aumentar o desempenho de um indivíduo, grupo ou empresa, possibilitando o alcance de resultados planejados, através de metodologias, ferramentas e técnicas, conduzidas

Leia mais

RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL

RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL programação do evento 4ª edição RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL 10 de abril de 2014 Staybridge Suites São Paulo PATROCÍNIO GOLD PATROCÍNIO SILVER EXPO BRAND APOIO REALIZAÇÃO Os desafios do futuro na

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I METODOLOGIA SEIS SIGMA E MÉTODO DMAIC

DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I METODOLOGIA SEIS SIGMA E MÉTODO DMAIC DPS1036 SISTEMAS DA QUALIDADE I METODOLOGIA SEIS SIGMA E MÉTODO DMAIC Aula 18 Introdução 2 As técnicas e ferramentas utilizadas no Seis Sigma permitem: Entender o problema; estudar suas causas; analisar

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO 1. A comunicação durante o processo de enfermagem nem sempre é efetiva como deveria ser para melhorar isto, o enfermeiro precisa desenvolver estratégias de

Leia mais

Ser sincero em sua crença de que todos devem ir para casa todos os dias com segurança e saúde - demonstre que você se importa.

Ser sincero em sua crença de que todos devem ir para casa todos os dias com segurança e saúde - demonstre que você se importa. A Liderança Faz a Diferença Guia de Gerenciamento de Riscos Fatais Introdução 2 A prevenção de doenças e acidentes ocupacionais ocorre em duas esferas de controle distintas, mas concomitantes: uma que

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Desenvolvendo líderes que se importam com pessoas e resultados

Desenvolvendo líderes que se importam com pessoas e resultados Desenvolvendo líderes que se importam com pessoas e resultados A Academia da Liderança A Academia da Liderança é um programa de desenvolvimento de liderança, de 12 módulos, em modelo de imersão total com

Leia mais

Project Management 2/3/2010. Objetivos. Gerencia de Projetos de SW

Project Management 2/3/2010. Objetivos. Gerencia de Projetos de SW Project Management Objetivos Explicar as principais tarefas de um Gerente de Projeto Introdução à gerência de um projeto de desenvolvimento de software e suas características Planejamento de projeto e

Leia mais

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional.

2.1 Os projetos que demonstrarem resultados (quádrupla meta) serão compartilhados na Convenção Nacional. O Prêmio Inova+Saúde é uma iniciativa da SEGUROS UNIMED que visa reconhecer as estratégias de melhoria e da qualidade e segurança dos cuidados com a saúde dos pacientes e ao mesmo tempo contribua com a

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização.

PALAVRAS-CHAVE: Uso Racional de Medicamentos. Erros de medicação. Conscientização. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas 1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas Maria Lúcia Alves Pereira Cardoso GEPAG UNIFESP abril / 2009 CONTEXTO Características do Trabalho no

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em

Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em Capacitação do Núcleo de Evidências em Saúde / Estação BVS da ESP / SES -MG em Formulação de Políticas de Saúde e Tomada de Decisões Informadas por Evidências Sessão 5 Como usar evidências de pesquisa

Leia mais

Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade

Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade Promover a segurança e a excelência do sistema de aviação civil, de forma a contribuir para o desenvolvimento do País e o bem-estar da sociedade brasileira Identificar os compromissos da ANAC relacionados

Leia mais

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br PREZADO (A) SENHOR (A) Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. Você está recebendo o programa do curso

Leia mais

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta.

CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Norma Complementar se aplica no âmbito da Administração Pública Federal, direta e indireta. 06/IN01/DSIC/GSIPR 01 11/NOV/09 1/7 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Gabinete de Segurança Institucional Departamento de Segurança da Informação e Comunicações GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS EM SEGURANÇA DA

Leia mais

FICHA TÉCNICA. Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial

FICHA TÉCNICA. Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial FICHA TÉCNICA Gestão de Risco em Saúde: Segurança para Pacientes, Equipes e Ambiente Assistencial O objetivo do curso é capacitar os profissionais de saúde no uso de ferramentas de gerenciamento de risco

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft

HISTÓRIAREAL. Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada. Rodrigo Pinto. Microsoft HISTÓRIAREAL Rodrigo Pinto Microsoft Como o Rodrigo passou do estresse total para uma vida mais balanceada Com a enorme quantidade de informação, o funcionário perde o controle do que é prioritário para

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais