Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água. 1 ano depois

Transcrição

1 Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água 1 ano depois 22 de março 2017

2 2 Ponto de partida Existem desequilíbrios e fragilidades que importa ultrapassar

3 Ciclo da insustentabilidade do setor da Água em Portugal 3 FOCO Fragmentação das Entidades Gestoras (EG) + de 350 EG Insustentabilidade e Inadequado Nível de Serviço Ineficiência Operacional Económica e Social

4 Ciclo da insustentabilidade do setor da Água em Portugal Entidades gestoras em "baixa" sem escala mínima Cerca de 160 Municípios do Continente têm uma população residente abaixo dos 20 mil hab. não dispondo, salvo raras exceções, de condições para uma gestão que responda às exigências do setor. Municípios com 0 a hab. 98 Municípios com a hab. 61 Fragmentação 4

5 Ciclo da insustentabilidade do setor da Água em Portugal As perdas físicas e comerciais evidenciam valores médios elevados, com muitas EG acima de 40%. As afluências indevidas de águas pluviais aos sistemas de saneamento, representam graves implicações operacionais, económicas e ambientais. Ineficiência 5

6 6 Abordagem e perspetivas Maior equilíbrio nas agregações dos SMM Assegurar sustentabilidade das EG em "baixa" Soluções integradas de natureza regional

7 7 Com diálogo! Estratégia articulada com os Municípios; Reuniões com todos os municípios e CIM Reuniões com a ANMP Decisões sobre SMM tomadas em Assembleias Gerais Respeito pelas Competências Municipais setoriais; Nos SMM respeito pelo regime societário Na baixa soluções de adesão voluntária Envolvimento dos Municípios nas soluções futuras; Envolvimento de municípios na gestão dos SMM Na baixa liderança do processo por municípios Abertura à diversidade de Modelos Gestionários. Intermunicipais,Parcerias e Empresas regionais locais

8 8 Com Integração! Criação de Unidade de missão para a "baixa" Apoio à reflexão organizacional; Realização de reuniões Elaboração de cenários em casos de estudo Apresentação de documento de apoio à decisão Apoio à montagem de novas operações e conciliação de operações de concessões; Emissão de pareceres e flexibilidade nos modelos de gestão Preparação de iniciativas legislativas Modernização organizacional do setor. Realização de eventos sobre o setor Estudos para modernização contabilística das EG

9 9 Com Senso! Cumprimento de orientações políticas de nível internacional sobre serviços de águas: Carta de Bona (2005); Princípios de Boa Governança da OCDE (2015); Carta de Lisboa da IWA (2015). Obtenção de uma convergência política interpartidária para um Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos de Águas Preparação de programas de formação e capacitação técnica

10 10 Ciclo Urbano Integrado! Alta e Baixa Figura institucional de contexto; Otimização da gestão de fundos; Cumprimento de metas nacionais (cobertura serviços); Recuperação do papel do Estado no setor; Gestão especializada do setor (nível e qualidade do serviço).

11 11 Abordagem e resultados Alta - Sistemas Multimunicipais (SMM)

12 Alta Compromissos assumidos Agregações dos sistemas multimunicipais Manutenção da progressão de tarifas prevista nos sistemas beneficiários; Foi assegurada Reavaliação do regime de progressão tarifário nos sistemas contribuintes desagregados; Assegurar a sustentabilidade do Grupo AdP; Financiar o défice tarifário; Transferência do Fundo Ambiental Criação de mecanismo de compensação tarifária; Criação da Componente Tarifária Acrescida Envolvimento dos Municípios nas soluções. Aprovações quase unanimes em AG. 12

13 13 Previsto Grande Porto Região de Aveiro Lisboa Norte e Oeste Península de Setúbal Centro Alentejo

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20 20 Realizado Grande Porto Aguas Douro e Paiva SimDouro Região de Aveiro Em avaliação Lisboa Norte e Oeste Aguas Tejo Atlantico Simarsul Península de Setúbal Centro Alentejo

21 Abordagem e resultados Baixa - Entidades Gestoras Municipais 21

22 22 Baixa Escala Supramunicipal Compromisso para uma nova organização para o setor: Gestão do ciclo urbano integral da água; Criação de EG com a hab.; Geometria variável (CIM, Associações de Municípios ou outra); Gestão especializada; Flexibilidade nos modelos de gestão; Necessária cobertura dos custos.

23 23 Baixa Escala Supramunicipal O GOVERNO IRÁ INCENTIVAR A ORGANIZAÇÃO DO SETOR NAS REGIÕES ALVO DA INICIATIVA POLITICA NO SEGUINTE SENTIDO, sem prejuízo pelo respeito pela autonomia local. Prioridade: Municípios com menos 20 mil habitantes Entidades gestoras entre 80 e 150 mil habitantes residentes AA "alta" Intermunicipal, SMM, parceria ou concessão Intermunicipal, SMM, parceria ou concessão AA "baixa" AR "baixa" AR "alta" Intermunicipal, parceria ou concessão Intermunicipal, SMM, parceria ou concessão Intermunicipal, parceria ou concessão Intermunicipal, parceria ou concessão Intermunicipal, SMM, parceria ou concessão Intermunicipal Parceria Concessão - +

24 Com diálogo chegamos ao ComSenso regional 24 VIANA DO CASTELO BRAGA BRAGANÇA CIM Norte Objetivo (curto prazo) CIM Municípios 3 14 COIMBRA GUIMARÃES VISEU VILA REAL COVILHÃ GUARDA mil Objetivo mil 3 CIM 30 municipios Alto Minho LEIRIA ALCOBAÇA CALDAS DA RAINHA PENICHE SANTARÉM CASTELO BRANCO PORTALEGRE mil Cávado Ave Alto Tâmega Terras de Trás-os- Montes TORRES VEDRAS LOURES ALMADA ÉVORA 425 mil 8 5 Tâmega e Sousa Douro 118 mil 9 9 Objetivo 4 BEJA mil mil Objetivo 5 PORTIMÃO ALBUFEIRA OLHÃO

25 Com diálogo chegamos ao ComSenso regional VIANA DO CASTELO BRAGA GUIMARÃES VISEU VILA REAL BRAGANÇA CIM Centro e LVT mil mil Objetivo 7 Objetivo (curto prazo) CIM Municípios CIM municipios 236 mil Objetivo 6 GUARDA COIMBRA COVILHÃ Viseu Dão Lafões ALCOBAÇA CALDAS DA RAINHA LEIRIA CASTELO BRANCO mil Objetivo 5 Região de Aveiro Região de Coimbra Beiras e Serra da Estrela PENICHE TORRES VEDRAS SANTARÉM PORTALEGRE Região de Leiria Beira "baixa" LOURES ALMADA ÉVORA mil Médio Tejo 89 mil 6 6 Oeste Lezíria do Tejo 247 mil BEJA PORTIMÃO ALBUFEIRA OLHÃO mil Objetivo mil Objetivo 1 Integração da rede de saneamento de Lisboa 25

26 Com diálogo chegamos ao ComSenso regional 26 VIANA DO CASTELO BRAGA BRAGANÇA CIM Alentejo e Algarve 1 CIM 16 municipios GUIMARÃES VILA REAL Alto Alentejo 119 mil VISEU GUARDA COIMBRA COVILHÃ LEIRIA CASTELO BRANCO Alentejo Central mil ALCOBAÇA CALDAS DA RAINHA PENICHE SANTARÉM TORRES VEDRAS LOURES PORTALEGRE 98 mil 5 5 Alentejo Litoral Baixo Alentejo ALMADA ÉVORA 127 mil Algarve BEJA mil PORTIMÃO ALBUFEIRA OLHÃO

27 Grupo Apoio à Gestão PENSAAR

28 Grupo Apoio à Gestão PENSAAR

29 O Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água AGENDA DE PROPOSTAS DE MEDIDAS ADICIONAIS CONEXAS, onde se integrarão e articularão os contributos da iniciativa promovida no seio da ERSAR, visando: A promoção da adesão e utilização dos sistemas públicos; A valorização de soluções individuais para efeitos de taxa de cobertura, Uma solução para a consolidação das dívidas dos Municípios; A alavancagem do POSEUR com financiamentos do Banco Europeu de Investimentos; A revisão do enquadramento jurídico dos sistemas municipais: Aposta no reforço da formação. A Visão de Sustentabilidade para o Setor 29

30 O Compromisso Nacional para a Sustentabilidade dos Serviços Públicos da Água ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS AO GRUPO ÁGUAS DE PORTUGAL Reorganização da AdP - Águas de Portugal enquanto instrumento de política para o setor: AdSanto André; AQUASIS AdP Serviços AdP Energia AdP Internacional Aprofundar colaboração com os Municípios, designadamente nas opções de gestão em regime de parceria dos sistemas em baixa. A Visão de Sustentabilidade para o Setor 30

31 POR UM PORTUGAL COESO E SOLIDÁRIO, COM SOLUÇÕES NO DIÁLOGO, E COM REAIS EFICIÊNCIAS REGIONAIS E NACIONAIS.