UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL FARELO DA RAIZ INTEGRAL DE MANDIOCA (FRIM) COMO FONTE ENERGÉTICA ALTERNATIVA AO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE TIPO CAIPIRA CRIADOS NO SISTEMA SEMI-INTENSIVO CASSAVA ROOT MEAL AS ALTERNATIVE ENERGETIC SOURCE AT THE CORN IN THE FEEDING OF FREE-RANGE BROILER CHICKENS REARING IN SEMI-INTENSIVE SYSTEM Karina Márcia Ribeiro de Souza CAMPO GRANDE MATO GROSSO DO SUL BRASIL FEVEREIRO 2008

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA PROGRAMA MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL FARELO DA RAIZ INTEGRAL DE MANDIOCA (FRIM) COMO FONTE ENERGÉTICA ALTERNATIVA AO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE TIPO CAIPIRA CRIADOS NO SISTEMA SEMI-INTENSIVO CASSAVA ROOT MEAL AS ALTERNATIVE ENERGETIC SOURCE AT THE CORN IN THE FEEDING OF FREE-RANGE BROILER CHICKENS REARING IN SEMI-INTENSIVE SYSTEM Karina Márcia Ribeiro de Souza Zootecnista Orientador: Prof. Dr. Alfredo Sampaio Carrijo Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito à obtenção do título de Mestre em Ciência Animal. Área concentração: Produção Animal CAMPO GRANDE MATO GROSSO DO SUL BRASIL FEVEREIRO 2008

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Coordenadoria de Biblioteca Central UFMS, Campo Grande, MS, Brasil) S729f Souza, Karina Márcia Ribeiro de. Farelo da raiz integral da mandioca (FRIM) como fonte energética alternativa ao milho na alimentação de frangos de corte tipo caipira criados no sistema semi-intensivo / Karina Márcia Ribeiro de Souza. -- Campo Grande, MS, f. ; 30 cm. Orientador: Alfredo Sampaio Carrijo. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. 1. Frango de corte Alimentação e rações. 2. Mandioca como ração. I. Carrijo, Alfredo Sampaio. II. Título. CDD (22)

4 i

5 ii Quem de três milênios, não é capaz de se dar conta, Vive na ignorância, na sombra, À mercê dos dias, do tempo. J.W von Goethe

6 iii À minha família, meus pais José e Marina e meu irmão José Marcelo. Pelo esforço que fizeram para me dar a oportunidade de realizar os meus estudos com dedicação. Pelo apoio, amparo e palavras de incentivo nos momentos em que precisei e principalmente pelo amor, carinho, respeito e paciência em todos esses anos. Ao Prof. Dr. Marcelo de O. Andreotti. Por ter me dado a primeira oportunidade de trabalhar em pesquisa. Pela confiança e pela força de vontade transmitida a qual me fez continuar nessa caminhada. Dedico.

7 iv AGRADECIMENTO ESPECIAL Ao Prof. Dr. Alfredo Sampaio Carrijo, pela acolhida em um momento tão difícil, pela orientação, pela alegria de sempre, pela amizade, ensinamentos, confiança, contribuindo para meu crescimento e formação profissional e pessoal. Meus sinceros agradecimentos.

8 v AGRADECIMENTOS À Deus e à NS a Sra. Aparecida pela proteção, por iluminar e guiar a minha caminhada; À Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado do Mato Grosso do Sul (FUNDECT) pela bolsa de estudo durante o curso; Ao Programa Mestrado em Ciência Animal, representado pela Profa. Dra. Maria da Graça Morais, pelo apoio durante o curso; Aos professores do Mestrado, por compartilharem seus conhecimentos durante o exercício do ensino e pela disposição e atenção despendida sempre que os solicitei; Ao Prof. Dr. Ruy Alberto Caetano Correa Filho, pela confiança, amizade, ensinamentos, apoio e palavras de incentivo em todos os anos de graduação e sempre; Ao Prof. Dr. Charles Kiefer pela amizade, ensinamentos, apoio e colaboração na realização dos trabalhos; Aos meus grandes amigos Ivan Bezerra Allaman e Vitor Barbosa Fascina, pela amizade, apoio nos trabalhos, pela seriedade, dedicação e alegria em todos os dias de convivência; Aos "meus meninos" Amélia Garcia, Adriany Falco, Gabriel Manvailer, Rafael Rodrigues, Juliano Higa (Jão), Rodrigo Caetano, Guilherme Augusto, Evellize Morara, Rafael Rosa, Daniela Arakaki, Renata Rigoni, Ingrid Medina, Claire Tulux, Carina Bastos, Antônio de Souza e Vinícius Coelho, alunos de mestrado e graduação (Zootecnia e Veterinária), que sempre trabalharam em prol da avicultura, colaborando imensamente na condução dos experimentos, proporcionando além disso, momentos de aprendizagem e, principalmente de muita alegria, descontração e amizade; Aos queridos colegas da turma de mestrado, em especial à Andréa, Fábio, Maurílio, Fabíola, Larissa, Lívia, Marcelo e Patrícia, pela amizade, convivência, o inesquecível grupo de estudo de Bioquímica e pelas nossas longas conversas na hora do almoço na cantina da faculdade; À Marilete, secretária do mestrado, pelos conselhos, ajuda, disposição, simpatia, carinho e atenção; Ao Sr. Antônio, técnico do Laboratório de Nutrição Animal e ao Miguel, funcionário de campo, pela colaboração na execução dos serviços e pelas conversas junto às rodas de tereré; Enfim, à todos que direta ou indiretamente me acompanharam, ajudaram, deram força e proporcionaram a realização das minhas atividades. O meu muito obrigada!

9 vi LISTA DE FIGURAS "Página" Figura 1 - Cianogênese em mandioca a partir da linamarina 5 Figura 2 Composição da fibra do farelo de mandioca 7 Figura 3 - Peso corporal final (PF) e ganho de peso (GP) de frangos de corte tipo caipira submetidos à dietas com diferentes níveis de farelo da raiz integral de mandioca (FRIM) no período de 1 a 28 dias de idade 34 Figura 4 Cor de pele de peito (CPPT) e cor de pele de canela (CPCN) de frangos de corte tipo caipira submetidos a dietas contendo farelo da raiz integral de mandioca (FRIM) de 56 a 84 dias 37

10 vii LISTA DE TABELAS "Página" Tabela 1 - Composição percentual e calculada das dietas referências utilizadas nas fases inicial e de crescimento/engorda Tabela 2 Peso corporal inicial de frangos de corte de crescimento lento submetidos à ensaio de digestibilidade nas fases inicial, de crescimento e engorda Tabela 3 - Composição bromatológica do milho, do farelo da raiz integral de mandioca (FRIM) e do resíduo da cultura de mandioca (RCM) Tabela 4 - Coeficientes de digestibilidade da matéria seca (CMMS), da proteína bruta (CMPB), do extrato etéreo (CMEE) e da energia bruta (CMEB) do milho, FRIM e RCM, determinados com frangos de corte de crescimento lento em diferentes idades Tabela 5 - Valores energéticos do milho, frim e rcm determinados com frangos de corte de crescimento lento em diferentes idades Tabela 6 - Composição percentual e calculada das dietas experimentais Tabela 7 - Desempenho de frangos de corte tipo caipira, em três fases de criação, submetidos a dietas contendo farelo de raiz integral de mandioca (FRIM) Tabela 8. Rendimentos de carcaça, de partes e propriedades funcionais da carne de frango de corte tipo caipira submetidos a dietas contendo farelo da raiz integral de mandioca (FRIM) de 56 a 84 dias de idade... 36

11 viii SUMÁRIO "Página" INTRODUÇÃO Frangos de corte do tipo caipira Uso da mandioca (Manihot esculenta crantz) na alimentação animal Digestibilidade e valor energético Características de carcaça e qualidade da carne...8 REFERÊNCIAS...11 VALORES ENERGÉTICOS DE SUBPRODUTOS DA MANDIOCA E DO MILHO DETERMINADOS COM FRANGOS DE CORTE DE CRESCIMENTO LENTO...14 Resumo...14 Abstract...15 Introdução...16 Material e métodos...17 Resultados e discussão...19 Conclusões...24 Literatura citada...24 FARELO DA RAIZ INTEGRAL DE MANDIOCA EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE TIPO CAIPIRA...26 Resumo...26 Abstract...27 Introdução...28 Material e métodos...29 Resultados e discussão...32 Conclusões...38 Literatura citada...38

12 ix FARELO DA RAIZ INTEGRAL DE MANDIOCA COMO ALTERNATIVA AO MILHO NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE TIPO CAIPIRA Resumo - Os grandes avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, nos mais diversos setores das atividades agropecuárias e, principalmente na avicultura de corte industrial, tem gerado enorme desconfiança entre os consumidores, pois eles acreditam que as aves recebem produtos que possam prejudicar a saúde do ser humano. Nota-se que a procura por alimentos com melhores atributos de qualidade e diferenciados têm aumentado nos últimos anos e a criação de frangos de corte do tipo caipira é uma alternativa para suprir a necessidade dessa parcela. Entretanto, as rações da criação do frango tipo caipira representam aproximadamente 70% dos custos de produção. Uma forma de diminuir os custos da alimentação na avicultura seria a utilização de produtos alternativos, por exemplo, subprodutos da mandioca como o farelo integral da raiz de mandioca (FRIM) e o resíduo da cultura da mandioca (RCM). O FRIM e o RCM podem substituir o milho como fonte energética na alimentação de frangos do tipo caipira, em sistema de criação semi-intensivo, sem prejudicar o desempenho e o desenvolvimento das aves. Assim, o objetivo do trabalho foi determinar o valor energético do milho, do FRIM e do RCM e avaliar níveis de inclusão do FRIM em rações de frangos de corte tipo caipira, sobre o desempenho, rendimento de carcaça, de cortes e propriedades funcionais da carne. Foram conduzidos três ensaios de digestibilidade para determinar os coeficientes de metabolização e as energias metabolizável aparente e aparente corrigida do milho, do FRIM e do RCM com aves de crescimento lento nas fases inicial, de crescimento e final, utilizando a metodologia de coleta total de excreta e um outro experimento, compreendendo todo o período de criação para verificar o efeito dos percentuais de inclusão do FRIM em 0, 20, 40 e 60% da ração total sobre os parâmetros de desempenho, de rendimento de carcaça, e de cortes, e avaliando também as modificações causadas nas propriedades funcionais da carne (ph, capacidade de retenção de água (CRA) e perda de água por cozimento (PPC)), as quais influenciam diretamente na qualidade da carne. Foi observado que nas fases de crescimento e de engorda a EMA e a EMAn do milho e do FRIM foram maiores do que as determinadas para o RCM, provavelmente devido aos maiores CMEB obtidos para os primeiros alimentos nas mesmas idades. Os valores de EMA e EMAn do milho em kcal/kg, determinados com frangos de corte de crescimento lento, nas fases inicial, de crescimento e engorda são: e 1.808; e 3.319; e 3.213, respectivamente. Os valores de EMA e EMAn do FRIM em kcal/kg, determinados com

13 x frangos de corte de crescimento lento, nas fases inicial, de crescimento e engorda são: e 1.796; e 3.342; e 3.234, respectivamente. Os valores de EMA e EMAn do RCM em kcal/kg, determinados com frangos de corte de crescimento lento, nas fases inicial, de crescimento e engorda são: e 1.626; e 1.995; e 1.995, respectivamente. Em relação ao desempenho das aves, verificou-se que peso corporal final (PF) e ganho de peso (GP) apresentaram diferenças significativas somente na fase inicial de criação, ocorrendo um efeito linear à medida que se aumentou o nível de inclusão de FRIM na ração dos frangos de corte tipo caipira, permitindo dizer que o FRIM pode ser utilizado nas dietas de frangos de corte tipo caipira na proporção de 60 % da ração total sem prejudicar o desempenho das aves. Além disso, os valores para ph, CRA e PPC não foram influenciados pelos níveis de inclusão de FRIM nas dietas. Foi verificado que os escores para cor de pele de peito e para cor de pele de canela reduziram linearmente à medida que aumentou a proporção de inclusão de FRIM nas dietas. Portanto, o FRIM pode ser incluído nas dietas de frangos tipo caipira na proporção de 60%, sem prejudicar os rendimentos de carcaça e de cortes e as propriedades funcionais da carne. No entanto promove descoloração das peles das pernas e do peito. Palavras-chave: desempenho, digestibilidade, pescoço pelado, qualidade da carne, rendimento de carcaça, valor energético

14 xi CASSAVA ROOT MEAL AS AN ALTERNATIVE TO CORN IN THE FEEDING OF FREE-RANGE BROILER CHICKENS Abstract The large scientific and technological advances occurred in recent decades, in different sectors of agricultural activities, mainly in poultry industry, has generated enormous suspect among consumers because they believe that the birds are feeding with products that can damage the health of the human. Note that the demand for food with the best attributes of quality and differentiated have increased in recent years and the rearing of free-range broiler chickens is an alternative to supply the need for the plot. Nevertheless, the ration of free-range broiler chickens represent approximately 70% of production costs. One way to reduce the cost of food on poultry would be the use of alternative products, for example, by-products of cassava as the cassava root meal (CRM) and cassava crop waste (CCW). The CRM and CCW can replace corn as a source of energy in feeding free-range broiler chickens, without bad the performance and development of birds. Thus, the aim of this work was to determine the energy value of corn, CRM and CCW and evaluate CRM levels in feed for free-range broiler chickens, on the performance, yield of carcass, parts and functional properties of the meat. Three assessment of digestibility were conducted to determine of coefficients of metabolization and apparent metabolizable energy and apparent metabolizable energy corrected for nitrogen of CRM and CCW with slower-growing broilers the initial phase, growth and fattening, using the methodology of collecting total of excreta. And another experiment, including the whole period of creation to see the effect of the percentage of inclusion of CRM at 0, 20, 40 and 60% of the total ration on the parameters of performance, yield of carcass, parts, evaluating also the changes caused in the functional properties of the meat (ph, water holding capacity (WHC) and cooking loss (CL)), which directly affect the quality of the meat. It was observed that in the phases of growth and fattening the AME and AMEn maize and CRM were higher than those determined for the CCW, probably due to increased CMCE obtained for the first food in the same ages. The values of AME and AMEn of maize in kcal/kg, determinated with slower-growing broilers, in the initial phases, of growth and fattening are: 1.867, 1.808; 3.404, 3.319; and 3.213, respectively. The values of AME and AMEn of CRM in kcal/kg, determinated with slower-growing broilers, in the initial phases, of growth and fattening are: 1.854, 1.796; 3.411, 3.342; and 3.234, respectively. The values of AME and AMEn of CCW in kcal/kg, determinated with slowergrowing broilers, in the initial phases, of growth and fattening are: 1.753, 1.626, 1.415, 1.995,

15 xii and 1.995, respectively. On the performance of the birds, it was found that body weight final (BW) and weight gain (WG) had significant differences only in the initial phase of creation, occurring an effect linear as they increased the level of inclusion of CRM in ration of free-range broiler chickens, allowing say that the CRM can be used in the diets of free-range broiler chickens in the proportion of 60% of the total ration without poorly the performance of the birds. Furthermore, the levels of inclusion of CRM in diets did not influence the values for ph, WHC and CL. It was found that the scores for skin color of breast and skin color of shank decreased linearly as we increased the proportion of inclusion of CRM in diets. So the FRIM can be included in the diets of free range broiler chickens in the proportion of 60%, without prejudice yield of carcass and cuts and functional properties of the meat. However promotes discoloration of the skin of the legs and breast. Key words: digestibility, energetic value, meat quality, naked neck, performance, yield of carcass

16 INTRODUÇÃO Devido aos grandes avanços científicos e tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, nos mais diversos setores das atividades agropecuárias, a avicultura de corte industrial vem sofrendo um processo de transformação muito intenso, decorrente basicamente dos avanços da genética e nutrição das aves. Entretanto, a alta velocidade de ganho de peso e a baixa conversão alimentar tem gerado enorme desconfiança entre os consumidores, principalmente aqueles mais tradicionais, que acreditam ser estas aves criadas com produtos que possam prejudicar a saúde do ser humano. Esse consumidor passou a se interessar por questões como bem estar animal, higiene, conservação, apresentação e valor nutricional, preferindo produtos obtidos de criações em que se adotam técnicas de manejo para que as aves tenham livre acesso a piquetes e não sofram as condições estressantes daquelas criadas em alta densidade populacional, apresentando um crescimento consideravelmente rápido. Diante disso, a procura por alimentos com maiores atributos de qualidade e diferenciados tem aumentado e a criação de frangos de corte do tipo caipira tornou-se uma alternativa para suprir a necessidade dessa parcela de consumidores. Devido o sistema permitir a utilização de instalações mais simples e, conseqüentemente, apresentar menor custo de implantação, a criação de frangos de corte tipo caipira pode ser uma exploração ideal para pequenos e médios produtores. Entretanto, as rações para as aves caipiras, assim como das industriais, representam aproximadamente 70% dos custos de produção, fazendo com que o frango abatido ou o produto final, chegue ao consumidor com um preço elevado. Uma forma de reduzir os custos da alimentação na avicultura seria a utilização de ingredientes alternativos, como por exemplo, a mandioca. Considerando que o estado de Mato Grosso do Sul está entre os dez maiores produtores de mandioca e de seus derivados no Brasil, os subprodutos de mandioca podem ser uma alternativa viável e menos onerosa para compor as dietas dos frangos caipiras sem prejudicar o desempenho e o desenvolvimento das aves.

17 2 Além disso, a mandiocultura sofre os efeitos da falta de planejamento de produção, com reflexos significativos no rendimento financeiro de pequenos e médios produtores rurais, principais responsáveis pela produção do estado, que ficam dependentes da indústria. Assim, a alimentação de frangos de corte tipo caipira com rações que contenham, por exemplo, farelo da raiz integral de mandioca possibilita agregar valor à cultura da mandioca, transformando-a em proteína animal de alta qualidade, permitindo que os produtores permaneçam na propriedade com tranqüilidade e dignidade. 1 Frangos de Corte do Tipo Caipira Nos últimos anos, tem-se aumentado a demanda por alimentos de origem animal com maiores atributos de qualidade, principalmente, em relação a produtos avícolas em que as discussões sobre segurança do alimento se aprofundam no nível das conseqüências do uso de antibióticos promotores de crescimento sobre a saúde humana, e isso tem influenciado o sistema de criação comercial de frangos de corte. Uma alternativa para satisfazer essa procura é a criação de frangos de crescimento lento no sistema semi-intensivo ou caipira onde a ração fornecida às aves não é constituída de produtos de origem animal nem de antibióticos. Além disso, têm-se rotulado que os frangos criados nesse sistema apresentam melhores características sensoriais, como a textura, quando comparados às aves criadas no sistema intensivo ou de criação comercial (FARMER et al., 1997). A criação alternativa de frangos de corte do tipo caipira representa pouco mais de 1% do mercado avícola do Brasil e a atividade no país vem crescendo desde a década de 90. No entanto, seu crescimento ainda não acompanha o potencial do mercado consumidor que é cada vez mais exigente em alimentos saudáveis e de qualidade (BUNGE, 2007). O crescimento desta atividade deve-se ao maior interesse do consumidor pela qualidade dos alimentos em suas dietas e pelo consumo de carne de frango com sabor diferenciado e menor teor de gordura na carcaça (CARRIJO et al., 2002). Na França, a gama de produtos naturais, obtida a partir de conceitos ecologicamente corretos, abrange mais de 20% de um segmento que surgiu inicialmente com o objetivo de suprir a demanda por produtos considerados básicos para uma vida mais saudável (AVICULTURA, 2007). Em conseqüência dessa tendência dos consumidores e do interesse de produtores em atender a demanda existente por carne de frango do tipo caipira, o Ministério da Agricultura,

18 3 através da Divisão de Operações Industriais DOI, do DIPOA resolveu normatizar a produção e comercialização do Frango Caipira ou Frango Colonial, também denominado Frango Tipo ou Estilo Caipira ou Tipo ou Estilo Colonial, através do Ofício Circular DOI/DIPOA N. 007/99, de 19/05/1999 (BRASIL, 1999). O sistema de criação do frango tipo caipira ou colonial é um pouco diferente daquele utilizado nas explorações industriais. Algumas adaptações são possíveis, tendo em vista a grande rusticidade e resistência dos frangos em relação às linhagens comerciais. As aves são criadas em galpões até os 25 dias de idade, posteriormente são soltas ao campo, em criação extensiva, onde é recomendada a utilização de três metros quadrados de pasto por ave, no entanto, há o fornecimento de uma alimentação concentrada, constituída por ingredientes exclusivamente de origem vegetal e livre de promotores de crescimento de qualquer tipo ou natureza, até a idade de abate a qual é, no mínimo, de 85 dias (BRASIL, 1999). Apesar do exercício contínuo, o desempenho dos frangos de corte do tipo colonial não é afetado pelo acesso ao piquete (TAKAHASHI et al., 2006). As aves destinadas ao sistema semi-intensivo podem ser de raças ou linhagens que apresentam um baixo potencial genético de crescimento, alta rusticidade e boa adaptabilidade à criação (ZANUSSO & DIONELLO, 2003). Dentre as principais aves utilizadas em criação alternativa no Brasil, tem-se o frango Colonial 041 do Centro Nacional de Pesquisa em Suínos e Aves da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA CNPSA), o Caipirinha da ESALQ (USP), o Paraíso Pedrês (Fazenda Aves do Paraíso), o frango Carijó e algumas linhagens de pescoço pelado. O Paraíso Pedrês é a linhagem que apresenta os melhores resultados de desempenho e rendimento (TAKAHASHI et al., 2006), porém as linhagens de pescoço pelado são as mais utilizadas em função de sua maior adaptabilidade ao clima tropical, e por fazer referência ao tipo de produção avícola francês o qual é o mais desenvolvido nesse aspecto (ZANUSSO & DIONELLO, 2003). 2 Uso da Mandioca (Manihot esculenta Crantz) na Alimentação Animal A mandioca cultivada (Manihot esculenta Crantz) é uma planta da família das euforbiáceas, constituindo uma das poucas espécies do gênero Manihot que é utilizada para alimentação humana e animal, possuindo a dupla capacidade fisiológica de sintetizar amido nas folhas e armazená-lo nos tecidos de reserva (OTSUBO & PEZARICO, 2002).

19 4 A Nigéria é o maior produtor de mandioca do mundo, em segundo lugar está o Brasil (GARCIA & DALE, 1999), produzindo anualmente mais de 23 milhões de toneladas, sendo que a Região Centro-Sul, onde estão os Estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, contribui com 23% da produção (OTSUBO & LORENZI, 2004). O rendimento médio brasileiro é de aproximadamente 13,3 T/ha, sendo que os três principais estados produtores têm produtividade média superior a 22 T/ha, além disso, a produção de mandioca no Mato Grosso do Sul tem aumentado nos últimos 20 anos, mesmo ficando concentrada em pequenas e médias propriedades (OTSUBO & LORENZI, 2003). A mandioca apresenta-se como um arbusto de 2 a 3m de altura, de cor verde arroxeada cujas folhas são longas, possuindo de 3 a 7 lóbulos, constituída de raiz tuberosa, comprida e espessa a qual é de alto valor como alimento quando seca ou cozida (DALLAQUA & CORAL, 2002). A Manihot esculenta Crantz cv. IAC 576 é o material mais cultivado em Mato Grosso do Sul devido à boa adaptabilidade às condições edafoclimáticas da região (SEBRAE, 2007). A cultivar IAC 576 apresenta raízes tuberosas uniformes, cuja polpa crua é de cor creme, superficiais (facilita a colheita), película marrom e de formato cilíndrico, e ainda tem média resistência à bacteriose e ao superalongamento que são as principais doenças observadas em Mato Grosso do Sul (OTSUBO et al., 2003). No entanto, uma das características das plantas de mandioca é a presença de um glicosídeo, a linamarina, potencialmente hidrolisável que libera cianeto (CAGNON et al., 2002). Quando o tecido é dilacerado a linamarina é hidrolisada enzimaticamente por β- glicosidases, das quais se destaca a linamarase, iniciando-se a cianogênese, havendo, portanto, a produção de glicose e α-hidroxinitrilas que se dissociam espontaneamente em phs maiores de 5,0, ou por ação da hidroxinitrila liase (HNL), formando ácido cianídrico (HCN) e as cetonas correspondentes, conforme demonstrado na Figura 1 (PANTAROTO & CEREDA, 2001). No caso da mandioca, seu uso como alimento está sujeito a presença desses glicosídeos cianogênicos que são potencialmente tóxicos, mas que na maior parte são removidos com o processamento, como por exemplo, a desidratação das raízes à sombra (CAGNON et al., 2002), tanto que o farelo da raiz de mandioca possui potencial zero para o HCN (CEREDA, 2001).

20 5 Figura 1 - Cianogênese em mandioca a partir da linamarina Fonte: Pantarotto & Cereda, (2001) Na avicultura industrial, comercial ou caipira, que utiliza como base alimentar a ração concentrada, o custo da alimentação tem representado cerca de 70% do custo total da atividade (UBA, 2007). Embora o método semi-intensivo proporcione aos animais um local de pastejo onde as aves vão encontrar outras fontes de alimentação, é necessário o fornecimento de uma alimentação concentrada ad libitum em que é permitida a utilização de produtos alternativos como, por exemplo, a mandioca, diminuindo os custos da alimentação, sem perder a qualidade da mesma. As experiências mostram que a mandioca pode ser incluída na formulação de todos os animais domésticos. Para aves, esse produto pode ser utilizado como ingrediente de ração na forma de farelo da raiz integral de mandioca (FRIM) o qual é obtido pela desidratação das raízes trituradas com posterior moagem. Além disso, o processamento das raízes para a fabricação da farinha de mandioca e extração de fécula, gera partes da própria planta, como a cepa ou calcanhar, folhas e o caule, também chamado de rama ou maniva, que são abandonadas nas lavouras (CEREDA, 2001). Essas partes caracterizam o resíduo da cultura da mandioca (RCM) que, igualmente ao FRIM, pode ser utilizado na alimentação das aves. O uso da mandioca na alimentação animal não é uma prática recente, pois vários estudos foram realizados com o intuito de avaliar a substituição de cereais por subprodutos de mandioca em dietas de aves e os resultados variaram em relação aos valores alimentares, problemas nutricionais e desempenho produtivo (ENRIQUEZ & ROSS, 1967; GARCIA & DALE, 1999; CARRIJO et al., 2002). Entretanto, pouco se sabe sobre a utilização do resíduo da cultura da mandioca (RCM) na alimentação animal. Trabalhos publicados em relação à utilização do farelo da raiz de mandioca em rações para frangos de corte relataram que a inclusão pode ser de até 30% sem prejudicar o

21 6 desempenho das aves (ENRIQUEZ & ROSS 1967; MONTILLA et al. 1970; ARMAS & CHICO, 1973). No entanto, frangos machos da linhagem comercial ISA S757-N, de pescoço pelado e crescimento lento, alimentados com rações contendo 55% de FRIM como fonte de energia, em substituição ao milho não apresentaram prejuízos no peso final, ganho de peso e conversão alimentar, desde que fosse incluída metionina na formulação da ração (CARRIJO et al., 2002). Contudo, a inclusão de 10% de um concentrado de mandioca nas dietas de frangos de corte já é suficiente para resultar em redução dos custos de produção sem prejudicar o desempenho e as características de carcaça das aves, além de possibilitar uma melhor eficiência alimentar (ERUVBETINE et al., 2003), demonstrando que a mandioca pode ser uma alternativa viável na criação de frangos de corte tipo caipira, agregando valor à cultura produzida em Mato Grosso do Sul. 3 Digestibilidade e Valor Energético A alimentação básica utilizada na avicultura é uma ração concentrada constituída principalmente de grãos os quais possuem altos teores de carboidratos. A função principal dos carboidratos é servir de fonte de energia nos processos metabólicos, sendo o amido o elemento energético mais importante para aves (VIEIRA, 2002). O milho é a principal fonte de energia utilizada na alimentação das aves de produção e como surgem novos caminhos de utilização para esse ingrediente, faz-se a necessidade de se avaliar alimentos alternativos para as formulações de rações (MICHELAN et al., 2007). A disponibilidade dos carboidratos para os animais depende de três fatores básicos: digestibilidade, absorção dos produtos finais da digestão e o metabolismo dos produtos da absorção, entretanto, a digestibilidade parece ser o fator que representa a maior contribuição na eficiência total de utilização, sendo diretamente relacionada com o tipo de alimento e suas características intrínsecas (VIEIRA, 2002). São vários os fatores que podem alterar a capacidade de digestão dos animais, entre eles, a quantidade de alimento consumido, distúrbios digestivos, deficiências de nutrientes, freqüência de fornecimento da dieta, tratamento a que foram submetidos os alimentos e efeitos da associação dos alimentos (CHURCH & POND, 1977), além da idade, espécie e linhagem dos animais (PENZ JÚNIOR et al., 1999).

22 7 Figura 2 Composição da fibra do farelo de mandioca Fonte: Leonel, (2001) A mandioca (Manihot esculenta Crantz) está entre as raízes mais produtivas em termos de matéria seca e de produção de energia por unidade de área, sendo uma das culturas tropicais com melhor potencial para a produção de carboidratos (SCOTT et al., 1969). É considerada um alimento energético, sendo o amido o seu principal componente, porém os teores de proteína e aminoácidos são muito baixos. Comparativamente ao milho, a mandioca possui maior teor de amido, 75% (LEONEL, 2001), porém o uso na ração é dependente da finalidade de utilização, devido aos variados teores de compostos fibrosos (VIEIRA, 2002). O farelo de mandioca, forma do ingrediente como é utilizado nas dietas de frangos de corte, apresenta-se como um material rico em fibras insolúveis em água, sendo a fração hemicelulose a mais significativa (Figura 2), as quais aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das excretas, desaceleram a hidrólise do amido e retardam a absorção da glicose (LEONEL, 2001), podendo reduzir o valor nutricional e, conseqüentemente, o aproveitamento da energia do farelo (VIEIRA, 2002). Essas fibras insolúveis também denominadas de polissacarídeos não-amiláceos (PNA's) (LESSON & SUMMERS, 2001) representam 3,1% dos carboidratos da mandioca dos quais 1,7% são de açúcares não redutores (1,7% de sacarose e 0,01% rafinose) (CEREDA, 2001). Os PNA's, não sendo digeridos pelas aves, interferem na absorção intestinal dos lipídeos, reduzindo a deposição de gordura abdominal e diminuem a digestibilidade de diversos nutrientes, produzindo menor eficiência da dieta e menor ganho diário (FONSECA et al., 2000). Além disso, nas formulações das rações, utilizam-se valores energéticos dos alimentos tabelados que foram obtidos de experimentos realizados somente com frangos de corte de crescimento rápido e em apenas uma fase de criação. As aves utilizadas para os ensaios de

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