UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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1 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PERDA LAMINAR DE SOLOS, NO DISTRITO FEDERAL, POR MEIO DO GEOPROCESSAMENTO GUSTAVO MACEDO DE MELLO BAPTISTA ORIENTADOR: NABIL JOSEPH EID DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM TECNOLOGIA AMBIENTAL E RECURSOS HÍDRICOS PUBLICAÇÃO: MTARH.DM - 001A/97 BRASÍLIA / DF FEVEREIRO DE 1997

2 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PERDA LAMINAR DE SOLOS, NO DISTRITO FEDERAL, POR MEIO DO GEOPROCESSAMENTO GUSTAVO MACEDO DE MELLO BAPTISTA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE. APROVADO POR: NABIL JOSEPH EID, DSc (UnB) (ORIENTADOR) NÉSTOR ALDO CAMPANA, DSc (UnB) (EXAMINADOR INTERNO) ROBERTO ROSA, DSc (UFU) (EXAMINADOR EXTERNO) DATA: BRASÍLIA / DF, 05 FEVEREIRO de 1997 ii

3 FICHA CATALOGRÁFICA BAPTISTA, GUSTAVO MACEDO DE MELLO Diagnóstico Ambiental da Perda Laminar de Solos, no Distrito Federal, por meio do Geoprocessamento. [Distrito Federal] 1997 xvii, 112p., 210 x 297 mm (ENC/FT/UnB, Mestre, Tecnologia Ambiental e Recursos hídricos, 1997) Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil. 1. Perda de solo 2. Geoprocessamento 3. USLE 4. SIG I. ENC/FT/UnB II. Título (Série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BAPTISTA, G.M.M. (1997). Diagnóstico Ambiental da Perda Laminar de Solos, no Distrito Federal, por meio do Geoprocessamento. Dissertação de Mestrado, Publicação MTARH.DM-001A/97, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 112p. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: Gustavo Macedo de Mello Baptista TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: Diagnóstico Ambiental da Perda Laminar de Solos, no Distrito Federal, por meio do Geoprocessamento. GRAU: Mestre em Ciências ANO: 1997 É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta dissertação de mestrado e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta dissertação de mestrado pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Gustavo Macedo de Mello Baptista SQS 302 bloco J Aptº Asa Sul CEP Brasília/DF - Brasil iii

4 DEDICATÓRIA Dedico esta dissertação à memória de meus avós Raimundo e Eponina, cujas atitudes e ideais foram sempre exemplos de vida para mim. Aos meus pais Edmundo e Marilia, sem os quais não teria sido possível a concretização desse projeto. À minha esposa Luciene, aos meus filhos Alberto e Rafaela (que está por vir), a minha avó Creusa, e minha irmã Adriana, por todo carinho, apoio e compreensão durante a elaboração desse trabalho. iv

5 AGRADECIMENTOS deste trabalho. Ao Professor Nabil Joseph Eid pela orientação e incentivo durante o desenvolvimento Aos Professores Marco Antônio Almeida de Souza, Néstor Aldo Campana, Ricardo Silveira Bernardes, Oscar de Moraes Cordeiro Netto, Sérgio Koide e Cristina Célia Silveira Brandão pela transmissão de conhecimentos e convivência acadêmica. Aos demais Professores do Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos pelo incentivo e eventuais auxílios. Aos amigos Éder de Souza Martins, Fabrício Bueno da Fonseca Cardoso, Ana Paula Ferreira de Carvalho, Renato Fontes Guimarães, Albano Henrique de Araújo, pelas discussões fundamentais para a realização deste estudo. Aos amigos da turma de 1995, Ercília, Carine, Paulo Celso, Mauro, Maurício, Elton, Regina, Harada e Rodrigo pela amizade e companheirismo durante esta jornada. Aos amigos dos Laboratórios do MTARH, Boy, André, Afonso e Antônio Carlos pelo apoio e pelas conversas descontraídas sempre importantes. Ao Professor Augusto César Bittencourt Pires, do Departamento de Geoquímica e Recursos Minerais da UnB, pela utilização do software SURFER for windows, versão 5.0. Ao Departamento de Geografia da UnB, nas pessoas dos Professores Mário Diniz de Araújo Neto e Renato Fontes Guimarães, pela utilização do software IDRISI for DOS, versão 4.1. Ao amigo e professor José Flávio S. Saraiva, pelo auxílio e revisão do abstract. À CAESB, pela cessão dos dados pluviométricos e principalmente aos Engenheiros Augusto César Maia e Gilberto Gomes dos Santos da Divisão de Disponibilidade Hídrica (DVDH). À CODEVASF, nas figuras de Alexandre, Ari, Rose e Alberto Calderon, pelo auxílio na base cartográfica do uso e ocupação do solo. v

6 Aos amigos do IEMA / DF, Ricardo Nixon A. Santos, Flávio Montiel da Rocha, Frederico Flávio Magalhães, Eduardo Kunze Bastos, Marlos J. Souza, Rodrigo Studart Correia, José Aquiles T. Leal pelas discussões, pelo aprendizado, pela amizade e pela cessão da base cartográfica de solos, e pela cessão do Mapa de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal Um agradecimento em especial aos amigos Abner Lima de Oliveira e Osmar Abílio de Carvalho Júnior, pela amizade e imprescindível ajuda na confecção e editoração deste trabalho. vi

7 RESUMO Este trabalho teve por objetivo zonear e diagnosticar qualitativamente a severidade dos impactos ambientais ocasionados pela perda de solo por erosão laminar no Distrito Federal, por meio de técnicas de Geoprocessamento. A espacialização desses impactos só foi possível a partir das características de tolerância às perdas laminares para cada tipo de solo, entendida nesta dissertação como o limite aceitável de perdas que não compromete a possibilidade do solo produzir agricolamente, além da profundidades dos solos, por entender que as perdas são mais significativas em solos rasos e pouco profundos do que em solos profundos e muito profundos. Além disso, o trabalho mostrou ser possível a adoção da Equação Universal de Perda de Solo - USLE, de Wischmeier e Smith (1978), através de uma metodologia empregada em um Sistema de Informações Geográficas além de apresentar suas limitações conceituais e quais os ajustes devem ser adotados para a melhoria do modelo, visando estimativas de perda de solo por erosão laminar para grandes áreas. A análise dos resultados, tornou possível identificar que cerca de 19% do território do DF sofre impactos ambientais por perda laminar de solos, além de locá-los espacialmente, o que possibilita que as ações emergenciais sejam direcionadas. vii

8 ABSTRACT The aim of this dissertation is to define zones and to diagnose the environmental impact, in qualitative way, on soil loss provoked by laminar erosion in Distrito Federal. Geoprocessing technics are used in this study to demonstrate our results. The spacial identification of these impacts was only possible by the features of laminar loss tolerance for each type of soil and by soil deepness. Tolerance is understood in this dissertation as an acceptable limit of loss which did not interfere in the agricultural capability of soil production. Losses are more significant in shallow and less deep soils rather than in deep and deeper soils. This dissertation has shown how useful is Universal Soil Loss Equation - USLE (Wischmeier e Smith, 1978), in a Geographic Information System s methodology and, at the same time, we tried to demonstrate the conceptual limits of the model and adjustments which should be adapted in order to improve it for the case of soil loss provoked by laminar erosion in large areas. The analysis of results firstly made possible to identify that 19% of the DF territory suffers environmental impacts by soil laminar losses. Secondly, it is provided here the location of them in order to suggest possible emergency actions which could be conducted. viii

9 SUMÁRIO CAPÍTULO Página 1 - INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo Principal Objetivo Secundário Justificativa e Importância do Tema DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS Introdução Geologia Geomorfologia Solos Clima Vegetação Hidrografia Aspectos Populacionais Aspectos Econômicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Erosão Erosão Laminar Métodos para avaliação de perdas de solo Modelos para estimativa de perdas de solo Equação de Zingg Equação de Musgrave Equação de Smith e Whitt Equação de Hudson Equação de Stocking e Elwell Water Erosion Prediction Project - WEPP Equação Universal de Perda de Solo - USLE Fator R - Erosividade da chuva Fator K - Erodibilidade do solo Fator L - Comprimento de rampa Fator S - Fator Declividade Fator LS - Fator Topográfico Fator CP - Fator Uso e Manejo do solo e Práticas Conservacionistas Tolerância de perdas de solo por erosão laminar Geoprocessamento Sistema de Informações Geográficas Software IDRISI 38 ix

10 4 - MATERIAIS E MÉTODOS Material utilizado Métodos Erosividade da chuva Erodibilidade dos solos Declividade e comprimento de rampa Uso e manejo, e práticas conservacionistas Diagnóstico ambiental da perda laminar de solos RESULTADOS E DISCUSSÃO Erosividade da chuva Erodibilidade dos solos Comprimento de rampa Declividade Uso e Manejo e Práticas Conservacionistas Perda de solo Limite de Tolerância Profundidade dos solos Zoneamento determinado por Perdas de Solo do Distrito Federal Impactos ambientais por perda de solo no Distrito Federal CONCLUSÕES 82 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 84 ANEXOS 89 Anexo A - Média dos Totais Mensais e Anuais de Precipitação das Estações Pluviométricas da CAESB ( ) 90 Anexo B - Erosividade das chuvas MJ.mm/(ha.h.ano) (Eq.3.9 e Eq.3.11) a partir das Estações Pluviométricas da CAESB ( ) 91 Anexo C - Erodibilidade dos solos t.h/(mj.mm) a partir do Boletim Técnico nº 53 (EMBRAPA, 1978) 93 Anexo D - Planilhas de cálculo dos limites de tolerância para os grandes grupos de solo (somente perfis não complementares) 109 x

11 xi

12 ÍNDICE DE TABELAS TABELAS Página Macrounidades geomorfológicas Relações de erodibilidade dos horizontes superficiais e subsuperficiais para dois grupamentos de solos paulistas em t.h/(mj.mm) Fator C para duas culturas em função do estádio de desenvolvimento Fator P em função das práticas adotadas Integração de CP em função das classes de uso e ocupação do solo Estações Pluviométricas da CAESB Relação entre estrutura e os códigos de estrutura do nomograma de Wischmeier et al. (op. Cit.) Relação entre permeabilidade e os códigos de permeabilidade do nomograma de Wischmeier et al. (op. Cit.) Atribuição da profundidade aos grandes grupos de solos do DF Classes do zoneamento ambiental por perda de solo no DF Erosividade da chuva para as Estações Pluviométricas da CAESB Erodibilidade dos solos e matriz de correlação entre os quatro métodos indiretos de determinação de K Comprimento médio das rampas (l) por bacia hidrográfica do DF Comprimento médio das rampas (l) com aumento de densidade de drenagem Valores de CP para os diversas classes de uso e ocupação do solo Valores de tolerância de perdas para cada grande grupo de solo do DF Classes de profundidade dos grandes grupos de solo Classes obtidas por classificação por tabulação cruzada entre tolerância e profundidade Critérios de reclassificação do mapa resultado da classificação por tabulação cruzada Critérios para a reclassificação do cartograma xii

13 ÍNDICE DE FIGURAS FIGURAS Página Localização da área de estudos Perfil de solo Nomograma de Wischmeier et al. (1971) 28 xiii

14 ÍNDICE DE CARTOGRAMAS CARTOGRAMAS Página Erosividade do Distrito Federal - MJ.mm/(ha.h.ano) Modelo Numérico do Terreno do Distrito Federal - metros acima do nível do mar Erodibilidade do Distrito Federal - t.h/(mj.mm) Hidrografia do Distrito Federal Comprimento de Rampa das Bacias Hidrográficas do Distrito Federal - metros Aspecto do Distrito Federal - sentido horário Declividade do Distrito Federal - % Fator LS do Distrito Federal - adimensional Uso e Ocupação do Solo do DF, Fator CP do Distrito Federal - adimensional Perda de Solo do Distrito Federal - t/(ha.ano) Perda de Solo do DF, Reclassificada por Tolerância Solos do DF, Reclassificados por Profundidade Resultado da Classificação por Tabulação Cruzada entre Perdas Reclassificadas por Tolerância e Solos Reclassificados por Profundidade Zoneamento Ambiental do DF, Determinado pelas Perdas de Solo Impactos Ambientais do DF, por Perda de Solo 81 xiv

15 LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURAS E ABREVIAÇÕES b i C Graus Centígrados A aluviais A área da bacia (eq.3.15) A perda de solo Al 2 O 3 óxido de alumínio AQ areia quartzosa AR porcentagem de areia (2 e 0,5 mm de diâmetro) ARS Agricultural Research Service Aw clima de savana, cuja temperatura do mês mais frio é superior a 18 C BV brunizem avermelhado C camada de solo possível de ser removida do horizonte (eq.3.19) C combinação da chuva, do solo, da cobertura vegetal e manejo adotado (eq.3.1) C fator uso e manejo da USLE C interceptação de energia pela cobertura vegetal (eq.3.5) C rotação de culturas (eq.3.3) CAD Computer Aided Design CAESB Companhia de Água e Esgoto de Brasília Cd cambissolo cm centímetro CO porcentagem de carbono orgânico CODEPLAN Companhia de Desenvolvimento e Planejamento do DF CODEVASF Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco com a intensidade máxima em 30 minutos CPATSA Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Semi-Árido Cwa clima de savana, cuja temperatura do mês mais frio é inferior a 18 C e do mês mais quente superior a 22 C. Cwb clima de savana, cuja temperatura do mês mais frio é inferior a 18 C e do mês mais quente inferior a 22 C. DF Distrito Federal DLFA/IEMA Diretoria de Licenciamento e Fiscalização do IEMA DSG/MEX Diretoria de Serviço Geográfico do Ministério do Exército DXF Digital Exchange Format E perda de solo (eq.3.4) Ec energia cinética peso xv

16 EC T EI 30 EI n EMBRAPA EUA Fe 2 O 3 GRN/IEMA GX GY h h H 2 SO 4 ha hab. Hi I I IBGE IDRISI IEMA I n INCRA J/m 2 K K K kg/m kg/m 2 km 2 Kriging L l L L l LE LS LV energia cinética total índice de erosividade determinado pela integração da energia cinética da chuva energia cinética da chuva com intensidades máximas em n durações Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Estados Unidos da América óxido de ferro Gerência de Monitoramento, Avaliação e Uso dos Recursos Naturais do IEMA gradiente de inclinação do terreno na direção x gradiente de inclinação do terreno na direção y espessura dos horizontes A e B (eq.3.19) Hora ácido sulfúrico Hectare Habitantes hidromórficos indiscriminados erodibilidade inerente ao solo (eq.3.2) intensidade do evento pluviométrico Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística software de geoprocessamento Instituto de Ecologia e Meio Ambiente do DF intensidades máximas com n durações Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Joule por metro quadrado fator erodibilidade dos solos da USLE grupo de solos (eq.3.3) integração dos fatores energia das chuvas e erodibilidade e manejo (eq.3.5) quilograma por metro quilograma por metro quadrado quilômetro quadrado método geoestatístico de interpolação comprimento da rampa comprimento de rampa fator comprimento de rampa da USLE fator comprimento de rampa e/ou extensão média do escoamento sobre os terrenos somatório dos comprimentos de todos os cursos d água da bacia latossolo vermelho-escuro fator topográfico latossolo vermelho-amarelo xvi

17 m Metro m metro M proteção mecânica (eq.3.4) m, n expoentes de S e L, respectivamente (eq.3.1) MJ Mega Joule Mm % silte x (% silte + % areia muito fina) mm Milímetro MNT Modelo Numérico do Terreno OAL porcentagem de óxido de alumínio OFE porcentagem de óxido de ferro OM porcentagem de matéria orgânica OSI porcentagem de óxido de silício P fator práticas conservacionistas da USLE P média do total anual de precipitação (eq.3.9 e 3.11) P práticas agronômicas ou agrícolas (eq.3.4) P práticas conservacionistas (eq.3.3) P precipitação P 30 PAD-DF PE PEA precipitação máxima em 30 minutos Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal podzólico vermelho-amarelo equivalente eutrófico População Economicamente Ativa PERM permeabilidade codificada por Wischmeier et al. (1971) PIAG Programa Integrado da Colônia Alexandre de Gusmão PI n produto da precipitação pelas intensidades máximas em n durações PROIN Programa de Desenvolvimento Industrial do DF PV podzólico vermelho-amarelo R fator chuva (eq.3.4) R fator cobertura vegetal (eq.3.2) R fator erosividade da chuva da USLE r fator que expressa o efeito da relação textural (eq.3.19) r média do total mensal de precipitação (eq.3.9 e 3.11) radial basis functions método exato de interpolação raster dados em formato matricial s declividade S declividade da rampa (eq.3.1, 3.2, 3.3 e 3.4) S fator declividade da USLE SEMATEC Secretaria do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do DF SGIRH Sistema de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos do DF xvii

18 SICAD Sistema Cartográfico do DF SIL porcentagem de silte SIO 2 óxido de silício SNLCS Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos SURFER software de interpolação T tipo de solo (eq.3.4) t Tonelada TRe terra roxa estruturada similar UnB Universidade de Brasília USDA United States Departament of Agricultural USLE Universal Soil Loss Equation WEPP Water Erosion Prediction Project X topografia da área (eq.3.5) X 1 permeabilidade codificada por Wischmeier et al. (1971) Z perda de solo (eq.3.5) z valor interpolado z i vizinho mais próximo xviii

19 1 - INTRODUÇÃO O homem é o acontecimento mais recente da história da Terra. Desde de seu surgimento no período Quaternário da era Cenozóica, o mesmo relaciona-se com o meio físico dentro de diversos processos produtivos. As práticas agrícolas surgiram há aproximadamente anos atrás, quando o planeta possuía um população de 5 milhões de habitantes. Uma população que hoje assume um ritmo de crescimento elevado: cerca de 2% ao ano. Em função desses dados percebe-se que a população deverá dobrar em 35 anos. Segundo as estimativas levantadas na Conferência do Cairo de 1994, sobre o Crescimento Demográfico, a população mundial que hoje é composta por quase 6 bilhões de habitantes deverá, em 2035, atingir o número de 12 bilhões. O planeta é composto por km 2, sendo que apenas 30% é área emersa e somente 3/5 são considerados áreas ecúmenas (áreas onde os fatores naturais permitem a instalação antrópica), pois os outros 2/5 são formados por desertos e geleiras. As práticas agrícolas tradicionais, feitas sem acompanhamento técnico, têm levado a uma significativa redução da área disponível para esta finalidade, o que gera preocupação, pois tem-se que alimentar muito mais gente, em um futuro próximo. Faz-se necessário, portanto, analisar uma das conseqüências do desenvolvimento econômico: a degradação dos solos, a partir de processos como compactação, lixiviação, laterização, desertificação, salinização e erosão. O processo de compactação de solos começa com a retirada da cobertura vegetal para uma nova ocupação. A presença de biomassa vegetal garante a manutenção da zona de aeração do solo, ou seja, a porção onde os poros estão preenchidos por ar e água. É um processo antrópico ou humano e consiste na redução do volume por compressão, rearranjando de forma mais densa as partículas, diminuindo a porosidade do solo. Como conseqüência imediata, temos a redução da penetrabilidade das raízes e da infiltração da água no solo. A laterização é um processo de formação de concreções ferruginosas muito comum na faixa intertropical. Os solos tropicais apresentam-se com elevados teores de óxidos e hidróxidos de ferro e de alumínio, no horizonte B. A laterita, ou concreção ferruginosa, surge em regiões onde o lençol freático é flutuante e forma-se no ponto mais alto onde chega a capa freática. Seus principais 1

20 problemas estão relacionados com a penetrabilidade de raízes, porém não é um processo antrópico, mas natural. A desertificação é um processo resultante do clima e das atividades humanas e pode-se entendê-la como um processo de degradação progressiva da cobertura vegetal, do solo e do regime hídrico resultante das condições climáticas e edáficas, ou da ação do homem, ou de ambas as coisas conjugadamente, conduzindo à destruição dos ecossistemas primitivos e à perda da produtividade dos mesmos e da capacidade de se recuperarem. Este processo torna improdutivo milhares de hectares de solo agrícola resultando a médio e longo prazo, no empobrecimento, na redução da fertilidade do solo e degradação das terras montanhosas, as cultivadas extensivamente e as irrigadas. Em regiões áridas e semi-áridas os solos podem apresentar-se praticamente estéreis ou com diminuição da produtividade, em função do processo de salinização. Os sais solúveis que ocorrem em solos são normalmente compostos de cátions de sódio, cálcio e magnésio e por ânions de carbonato e nitrato. Esses sais são originados a partir dos minerais primários que encontram-se tanto nas camadas de solos, como nas rochas expostas e subsuperficiais da crosta. O processo de intemperismo químico ocorre normalmente em presença de água, envolvendo hidrólise, hidratação, oxidação, carbonatação e outras reações químicas, nas quais os sais são liberados e tornam-se gradualmente solúveis. Os vetores desse processo são normalmente a água advinda de manchas salinas e dos lençóis freáticos. As manchas salinas e sódicas surgem geralmente em perímetros irrigados, porém não é de se estranhar sua presença em áreas preservadas. Erosão é um processo de perda de volume de solos, caracterizado pelo desprendimento e transporte dos sedimentos constituintes, causado pela ação geológica, pela ação física do vento e pela ação físico-química da água. Aparentemente o processo de erosão não é percebido pela população, porém, o processo erosivo gera um declínio de produtividade, além de causar a perda da qualidade dos produtos em função da retirada de nutrientes juntamente com os sedimentos minerais. A perda de solo por erosão laminar é considerada com um dos principais problemas ambientais percebidos nas bacias hidrográficas antropizadas e de uso predominantemente agrícola. Dentro dos diversos tipos de erosão, encontra-se a hídrica que, por sua vez, subdivide-se em laminar, em sulcos ou ravinas, e em voçorocas. A erosão laminar pode ser entendida como a remoção de uma camada fina, teoricamente homogênea (para isso seria necessário solos e declividade uniformes em toda a vertente). É a forma de erosão hídrica menos percebida, porém, em dias chuvosos nota-se que a água de escoamento sobre os terrenos é normalmente barrenta, o 2

21 que dá idéia de que parte dos sedimentos superficiais estão sendo transportados. É portanto a mais perigosa forma de erosão hídrica e mais difícil de ser controlada, pois quando se percebe, a perda foi significativa. A erosão em sulcos ocorre principalmente pelo escoamento superficial concentrado em função das irregularidades da vertente. Pode ser entendida como um processo de incisão vertical mais ou menos profunda, no terreno e que podem ser tratadas com técnicas apropriadas de conservação de solo, no início do processo. Caso os sulcos não sejam rapidamente revertidos, o processo intensifica-se gerando as voçorocas, que podem ser entendidas como grandes cavidades, em profundidade e em extensão, dependendo da macicez e coesão dos materiais constituintes do perfil do solo, que já atingiram o nível do lençol freático. O Distrito Federal caracteriza-se por um predomínio de população urbana em relação à rural, porém as atividades agrícolas possuem espaços consolidados na maioria de suas bacias hidrográficas. Desde a agricultura tecnicista da soja, implementada na bacia do Rio Preto, até as pequenas propriedades da bacia do Rio Descoberto, as técnicas de uso do solo adotadas permitem perdas da camada superficial do solo, por erosão laminar, que quase não são sentidas em um evento pluviométrico, porém, significativas em longo prazo. O aumento da demanda por alimentos, em função do crescimento da população distrital e o uso incorreto do solo, estão gerando os processos que resultam em degradação. A solução desses problemas exige uma abordagem integrada do uso dos recursos, tanto em relação aos solos, quanto aos recursos hídricos, ao ar, entre outros recursos naturais, que leve em consideração todos os usos e necessidades para que se obtenha o desenvolvimento sustentável e socialmente mais justo, onde sejam garantidos não só o desenvolvimento, mas também, estoques suficiente para gerações futuras. 3

22 Entendido como um conjunto de ciências e técnicas que se mesclam e se concatenam, o geoprocessamento é um suporte tecnológico que visa melhorar a gestão do espaço. Subdivide-se em ciências e técnicas, sendo as primeiras, a Cartografia, Topografia e Geodésia, enquanto que no grupo de técnicas destacam-se a aquisição de informações e o processamento digital de imagens orbitais de Sensoriamento Remoto e a manipulação de informações no âmbito dos Sistemas de Informação Geográfica. O geoprocessamento permite obter uma gama de informações com precisão, rapidez e baixo custo, além da possibilidade de gerenciar grandes extensões de terras, o que seria pouco viável na forma tradicional de levantamentos in loco, além de facilitar a compreensão do espaço e de suas particularidades e complexidades. Os estudos de erosão hídrica laminar contam hoje com modelos de predição, distribuídos ou não, que permitem um melhor planejamento do uso e ocupação do solo. Associados às técnicas de geoprocessamento, esses modelos permitem o diagnóstico espacializado das degradações ambientais ocasionadas por processos erosivos, possibilitando estender as metodologias às diversas áreas do país, além de facilitar a adoção de medidas pontuais de contenção e prevenção à perda de solo. Dentro desta ótica, a presente proposta de dissertação visa utilizar o geoprocessamento para efetuar o diagnóstico ambiental da perda laminar de solos, no Distrito Federal, por meio do geoprocessamento Objetivos Objetivo Principal O objetivo principal desta dissertação é efetuar o diagnóstico ambiental da perda laminar de solos, no Distrito Federal, por meio do geoprocessamento, o que inclui identificar e mapear o potencial erosivo dessas terras determinado pela integração dos fatores climatológicos, pedológicos, topográficos e antrópicos, obtidos através da Equação Universal de Perda de Solo, a USLE, além de relativizá-lo por meio da tolerância à perda de solos e da profundidade dos solos. A adoção do modelo USLE baseia-se no fato do modelo ser bem difundido e do trabalho de determinação de suas variáveis para grandes áreas na faixa intertropical, realizado por diversos autores consultados. 4

23 Objetivo Secundário Desenvolver metodologia para diagnosticar os impactos ambientais ocasionados pelas perdas de solo, por meio do geoprocessamento e que possa ser extrapolada para outras Unidades da Federação Justificativa e Importância da Dissertação A importância desta dissertação reside no fato de não existirem informações sobre a análise quantitativa e qualitativa das áreas com diferentes graus de susceptibilidade à erosão para o Distrito Federal. Uma das diretrizes da Política de Recursos Hídricos do Distrito Federal - Lei nº 512 de 28/07/93 - aponta para o combate e a prevenção da erosão do solo, nas áreas urbanas e rurais, com vistas à proteção contra a poluição física e o assoreamento dos corpos d água (SEMATEC, 1994), e para que tal ação se consolide é necessário a geração de informações sistematizadas sobre esse tipo de impacto ambiental. 5

24 2 - DESCRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS Introdução O Distrito Federal está situado na região Centro - Oeste do Brasil, segundo a divisão regional clássica do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ou no complexo regional do Centro - Sul, de acordo com a divisão do país em complexos regionais. Está praticamente todo inserido dentro do estado de Goiás, porém, um pequeno trecho, próximo ao vértice sudeste, limita-se com o estado de Minas Gerais. Ocupando uma área de km 2, o DF apresenta, inserido em seu território, a capital do país e sede do governo local, Brasília, cidade político - administrativa que pode ser considerada única dentro do panorama urbano brasileiro, pois sua idealização data de duzentos anos antes e o sítio de sua implantação determinado e estudado aproximadamente um século antes de sua consolidação. O DF localiza-se entre os paralelos de e de latitude Sul e entre os meridianos de e de longitude Oeste, conforme a Lei nº 2.874, de 19 de setembro de 1956, Art. 1º, tendo como limites naturais os rios Descoberto e Preto, a oeste e leste respectivamente (Figura 1.1). De acordo com a Lei Orgânica do DF, o mesmo organiza-se em Regiões Administrativas, atualmente 19, visando a descentralização administrativa. Inserido no domínio morfoclimático dos cerrados, seu território possui clima tropical semiúmido, ou seja, caracterizado pelos verões quentes e chuvosos e pelos invernos frios e secos. Sua geomorfologia apresenta-se com vastas superfícies aplainadas, a disponibilidade de recursos hídricos de superfície é bastante restrita e os solos são predominantemente ácidos. De acordo com o Censo Demográfico de 1991, a população absoluta do DF é de habitantes, enquanto que a relativa é da ordem de 275 hab./km 2, o que representa um dos maiores adensamentos populacionais do país (CODEPLAN, 1993). Sob o aspecto econômico, apresenta-se com um elevado percentual de população economicamente ativa atuando na prestação de serviços, o que ocasiona uma pequena área de influência econômica se comparada com a política. 6

25 Figura Localização da área de estudos (Fonte: Lucci e Labrada Ed. - Atlas Geográfico Brasileiro, 1994) Geologia O Distrito Federal apresenta uma série litológica bastante antiga, o Grupo Paranoá datado do Proterozóico Médio (1350 a 950 milhões de anos) (Faria, 1995). Esse Grupo é uma formação detrítica deposicional de origem marinha rasa, apresentando uma espessura média de m, limitando-se com o Grupo Bambuí no topo e com o Grupo Araí na base (Faria, op. Cit.). O Grupo Paranoá é subdividido em sete unidades, A, B, C, D, E, F e G, de acordo com a idade, da mais antiga para a mais recente, caracterizadas por litologias compostas por: ardósias rosadas com bandas brancas, lentes de quartzitos (A); metarritmitos inferiores (B); quartzitos finos a médios (C); metarritmitos superiores (D); ardósias/metarritmitos com calcários (E); metassiltitos (F); e quartzitos microconglomeráticos (G). Também encontram-se na área de estudos terrenos recentes, pertencentes à Era Cenozóica, Período Terciário, compostos principalmente por lateritas concrecionais limoníticas (canga), solos lateríticos, latossolos vermelho-amarelos, em suma, coberturas detrito-lateríticas, encontradas nos topos de chapadas. Mais recentes ainda são os 7

26 aluviões fluviais e lacustres, datados do Período Quaternário, depositados nas margens dos cursos d água, formados por argilas, lateritos, areias siltosas, etc. (CODEPLAN, 1975, 1984). Faria (op. Cit.) apresenta a Estratigrafia do Distrito Federal assim distribuída: Quaternário: depósitos aluvionares. Terciário / Quaternário: latossolos e lateritas. Proterozóico Médio / Superior: fácies argilo - carbonatada; fácies metarritmito argiloso; fácies quartzito médio; fácies metarritmito arenoso; fácies ardósia; fácies metassiltitos; fácies quartzito microconglomerático. Proterozóico Médio: filitos a sericita e clorita; fácies calcixisto; fácies micaxisto - biotita - muscovita Geomorfologia Sob o aspecto geomorfológico quatro unidades caracterizam a área, segundo o Atlas do Distrito Federal (CODEPLAN, 1984): o Pediplano Contagem / Rodeador; o Pediplano de Brasília; Depressão Interplanáltica Pediplanada; e, Planícies Aluviais e Alveolares. O Pediplano (superfície inclinada, aplainada sob climas quentes áridos e semi-áridos) Contagem / Rodeador - formas de relevo do tipo chapadão, chapada e interflúvios ( elevação que separa os vales dissecados) tabuliformes (de topo plano), o que garante uma estrutura não movimentada bastante monótona. Essa unidade foi elaborada por processos erosivos de desagregação mecânica, bastante característica de paleoclimas secos. Situa-se em cotas superiores a 1200 m. A transição do Contagem / Rodeador para o Pediplano de Brasília ocorre de forma brusca percebida pela ruptura topográfica, assemelhando-se a um degrau. 8

27 Com sua altimetria oscilando entre 950 a 1200 m, o Pediplano de Brasília apresenta formas de relevo semelhantes ao compartimento mais elevado. Sua formação caracterizou-se pelos processos erosivos de paleoclimas secos associados a processos deposicionais, ou seja, os sedimentos gerados no Contagem / Rodeador depositaram-se no pediplano logo abaixo (CODEPLAN, op. Cit.). A Depressão Interplanáltica Pediplanada, com altitudes entre 800 a 950 m, caracteriza-se por apresentar vales dissecados formados essencialmente pela alternância de ciclos paleoclimáticos, ou seja, períodos de climas secos seguidos por períodos de clima úmido, e pela retomada de processos erosivos influenciados por soerguimentos tectônicos. Apresenta paisagem mais movimentada, com a presença de interflúvios tabulares e colinas, vertendo com declividades suaves em direção às calhas de drenagem (CODEPLAN, op. Cit.). As Planícies Aluviais e Alveolares são as estruturas planas, mais baixas topograficamente e mais recentes, datadas provavelmente do Quaternário. Estão restritas ao longo dos cursos d água, diferenciando-se apenas pela forma, sendo a alveolar mais larga a montante, e a aluvial longitudinal ao curso (CODEPLAN, op. Cit.). Novaes Pinto (1994), propõe uma divisão para o Distrito Federal em três macrounidades de relevo, expostas na tabela 2.1: Tabela Macrounidades geomorfológicas Macrounidades Unidades Área Total (km 2 ) % Chapada da Contagem ,7 Região de Chapada Chapada de Brasília 202 3, km 2 Chapada do Pipiripau 445 7,7 33,8% Chapada Divisora São Bartolomeu - Preto 188 3,2 Chapada Divisora Descoberto - Alagado 105 1,8 Área de Dissecação Intermediária Depressão do Paranoá , km 2-30,9% Vale do rio Preto ,4 Curso Superior do rio Maranhão 574 9,9 Alto Curso do rio São Bartolomeu 270 4,6 Região Dissecada de Vale Curso Superior do rio São Bartolomeu , km 2 Alto Curso do rio Descoberto 237 4,1 35,5 % Curso Superior do rio Descoberto 270 4,6 Alto Curso do rio Alagado 94 1,6 TOTAL ,0 Fonte: NOVAES PINTO, M. (1994). 9

28 2.4 - Solos De acordo com o Mapa de Reconhecimento dos Solos do Distrito Federal (EMBRAPA, 1978), na escala 1: , o DF possui diversas variações do latossolo vermelho - escuro, do latossolo vermelho - amarelo, do podzólico vermelho - amarelo, do podzólico vermelho - amarelo equivalente eutrófico, de terra roxa estruturada similar, do cambissolo, de solos aluviais, de solos hidromóficos indiscriminados, de laterita hidromórfica, de podzol hidromórfico, de areia quartzosa e de brunizem avermelhado. O A O1-Restos vegetais identificáveis O2-Restos vegetais não identificáveis A1-Mistura de material orgânico e mineral A2-Horizonte de máxima perda de ferro, alumínio ou argila A3-Transição (mais A do que B) B1-Transição (mais B do que A) B C B2-Máxima expressão de cor e/ou estrutura ou de argila B3-Transição (mais B do que C) C-Material incosolidado, com pouca atividade biológica Figura 2 - Perfil de solo Rocha Matriz Para melhor compreender o estudo de solos é necessário uma pequena exposição teórica sobre seu perfil. Denomina-se perfil de um solo à seção vertical que parte da superfície até a rocha matriz, que foi intemperizada e que deu origem ao solo analisado. A figura 2 explica melhor a idéia de um perfil clássico de solo na faixa intertropical. Adaptado de VIEIRA, L. S. e VIEIRA, M. N. - Manual de Morfologia e Classificação de Solos - Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, Vieira e Vieira (1983) descrevem o latossolo vermelho - escuro (LE) como um solo mineral, muito profundo, com sua textura variando de média a argilosa, ricos em sesquióxidos, bastante porosos, muito permeáveis, sendo, portanto, bem a acentuadamente drenados os de textura argilosa e, de acentuadamente a fortemente drenados, os de textura média (EMBRAPA, 1978). Haridasan (1994) enfatiza que os latossolos poderiam ser originados de qualquer rocha - matriz, desde que esteja submetida a condições climáticas tropicais que permitam a lixiviação intensa e acúmulo de óxidos de ferro e de alumínio, porém, na área do DF os solos de textura argilosa desenvolvem-se a 10

29 partir das coberturas detrito - lateríticas do Terciário, enquanto que os de textura média surgem em decorrência do intemperismo atuante sobre os quartzitos dos terrenos proterozóicos. Apresentam pequenas diferenciações entre os horizontes. Como características marcantes, pode-se citar os baixos teores de silte, ausência de minerais primários pouco resistentes, caracterizando-se a baixa fertilidade do mesmo (distrófico), e reduzida susceptibilidade à erosão, variando praticamente de nula a ligeira, ocorrendo às vezes sulcos e voçorocamento em pontos com concentração considerável de água de escoamento superficial ou próximos aos cursos d água, onde a declividade tende a ser mais acentuada (EMBRAPA, op. Cit.). Desenvolvem-se em unidades geomorfológicas planas até às suave onduladas, associados normalmente a uma cobertura vegetal de floresta subcaducifólia, cerradão e cerrado subcaducifólios e campo - cerrado. Nas áreas de cobertura predominantemente arbórea são encontradas manchas de latossolos eutróficos (EMBRAPA, op. Cit.). Ocupam km 2 da área de estudo. Os latossolos vermelho - amarelos (LV) também são solos de perfis profundos e de baixa fertilidade natural. Ocorrem em relevos planos a suave ondulados, podendo também ocorrer com menos freqüência, em áreas onduladas e fortemente onduladas (Vieira e Vieira, op. Cit.). Também são pouco susceptíveis a processos erosivos, tal como os latossolos vermelho - escuro. Sua formação está associada a um severo processo de intemperismo das rochas - matrizes, apresentam boa drenagem e baixo acúmulo de matéria orgânica nos horizontes superficiais. Sob o aspecto de vegetação, esse solo encontra-se associado com coberturas arbóreas, cerrado, campo cerrado e vegetação campestre (EMBRAPA, op. Cit.). Os latossolos vermelho - amarelos ocupam 921 km 2 do DF. A diferenciação entre os latossolos é baseada na cor do horizonte B, considerado como horizonte - diagnóstico para efetuar essa distinção. Haridasan (op. Cit.) não acha eficaz a separação dos tipos de latossolos em função dos teores de óxidos de ferro, pois a coloração dos latossolos independe do teor, mais sim do tipo do óxido. O Boletim Técnico nº 53 (EMBRAPA, op. Cit.) defini os outros grandes grupos da seguinte forma: Podzólico vermelho - amarelo (PV) são solos profundos, onde consegue-se separar nitidamente os perfis. Apresentam uma textura argilosa a média, sendo bem drenados e moderadamente porosos. Apresentam, na maioria dos casos, erosão moderada, à exceção das porções submetidas às fortes inclinações do terreno, sendo visível, nestes casos, as presenças de 11

30 ravinamentos em diversos estágios de desenvolvimento. Sua pedogênese está relacionada ao Grupo Bambuí, por meio das ardósias e dos calcários, dentre outros. Os podzólicos vermelho - amarelos estão associados a terrenos ondulados a fortemente ondulados, num nível topográfico oscilando entre 800 e 900 metros, e a uma cobertura vegetal de florestas subcaducifólias e cerradão subcaducifólio. Representam 48 km 2 do Distrito Federal. Os solos do tipo podzólico vermelho - amarelo equivalente eutrófico (PE) são profundos e apresentam-se bem drenados, com textura da classe franco - argiloso - siltoso, sendo ligeiramente endurecidos quando secos e quando úmido apresentam-se plásticos e pegajosos a muito pegajosos. Ocorrem em terrenos com relevo de suave ondulado a fortemente ondulado ou montanhoso, em altitudes oscilando entre 900 e 1000 metros, sob uma vegetação do tipo floresta subcaducifólia. São originados do intemperismo de calcários com presença de outras rochas. Ocupam 120 km 2 da área do DF. Terra roxa estruturada similar (TRe) é uma classe de solos profundos, cuja textura varia de argilosa a franco - argilosa. Bem drenados, esses solos aparecem em áreas de relevo suave ondulado a fortemente ondulado e montanhoso, de 900 metros de altitude e sob vegetação do tipo floresta subcaducifólia. Sua origem está relacionada com os calcários do Grupo Bambuí. Representam 70 km 2 do território do Distrito Federal. Os cambissolos (Cd) são solos que apresentam-se rasos, sendo pouco desenvolvidos, moderados a bem drenados. Textura de média a argilosa, porém não há o acúmulo de argila em qualquer parte do perfil e, em alguns casos, o teor de silte é maior que o de argila no horizonte B, câmbico nesse tipo de solo. Muito susceptíveis à erosão, do tipo laminar moderada ou severa, bem como em sulcos e voçorocas. Sua formação está relacionada ao intemperismo de filitos, ardósias e metassiltitos da formação Paraopeba do Grupo Bambuí. A vegetação associada é floresta subcaducifólia, cerradão subcaducifólio, campo cerrado e vegetação campestre km 2 da área de estudo são compostos por cambissolos. Os solos aluviais (A) são caracterizados por serem minerais, rasos, pouco desenvolvidos, com uma seqüência de perfil do tipo A sobre C. Normalmente é um solo mal drenado, devido à presença de camadas gleizadas e mosqueadas. São desenvolvidos a partir de sedimentos fluviais recentes não consolidados, em relevos planos, sob vegetação de floresta subcaducifólia. Ocupam 11 km 2 da área de estudo. 12

31 Os solos hidromórficos indiscriminados (Hi) agrupam os solos do tipo glei húmico, glei pouco húmico e solos orgânicos, além da laterita hidromórfica e do podzol hidromórfico, e são mapeados sob a forma de uma classe por apresentarem características comuns determinadas pela influência do excesso de água, perene ou intermitente sazonalmente. Pouco desenvolvidos, apresentando os horizontes superficiais (A) orgânico - minerais, no qual a matéria orgânica apresenta-se parcial ou totalmente decomposta, e horizonte C gleizado, de cor cinzenta, o que representa processo de redução. Pouco profundos, apresentam uma textura predominantemente argilosa, o que resulta em uma drenagem lenta. Laterita hidromórfica são solos de textura argilosa, média ou arenosa, mal drenados e apresentam concreções ferruginosas a partir de 40 cm. São relacionados a áreas de surgência de água, com relevo plano a suave ondulado, sob vegetação de campos higrófilos. Os solos podzol hidromórfico são mal a imperfeitamente drenados, devido ao relevo plano a suave ondulado, e a uma camada impermeável formada pelo o acúmulo subsuperficial de matéria orgânica e óxidos. Encontra-se sob uma vegetação do tipo campo higrófilo. Representam 230 km 2 da área do Distrito Federal. As areias quartzosas (AQ) são consideradas como solos tipicamente minerais, pouco desenvolvidos, porém profundos. Por apresentarem um textura arenosa e excelente drenagem, devido ao fato serem porosos, são muito susceptíveis à erosão. Ocupam uma área de 31 km 2 no DF. Os brunizem avermelhados (BV) são solos pouco profundos, bem drenados, bem desenvolvidos, apresentando os horizontes A, B e C. O horizonte B possui uma coloração vermelho - escura e apresenta-se endurecido quando ressecado. Ocorrem em áreas de relevo suave ondulado a ondulado, associados a formações arbóreas. Representam 5 km 2 do DF. O restante é ocupado por águas internas, 59 km 2 e pela mancha urbana, que representava, em 1978, 269 km 2, totalizando os 5814 km 2 do território do Distrito Federal Clima De acordo como a classificação de Köppen o clima do Distrito Federal é tropical com a concentração da precipitação pluviométrica no período de verão. Os meses mais chuvosos são novembro, dezembro e janeiro e a época seca ocorre nos meses de inverno, ou seja, de junho à agosto. Dentro da área de estudos e do DF não há variações significativas da precipitação pluviométrica. Entretanto, as diferenças altimétricas são responsáveis por variações na temperatura, 13

32 fato que permite a observação dos seguintes tipos climáticos conforme Köppen (CODEPLAN, 1984): Tropical (Aw) - Clima de savana, cuja temperatura do mês mais frio é superior a 18 C. Este tipo situa-se aproximadamente nos locais com cotas altimétricas abaixo de metros como, por exemplo, as bacias hidrográficas do São Bartolomeu, Preto, Descoberto e Maranhão. Tropical de Altitude (Cwa) - O mês mais frio possui temperatura inferior a 18 C com uma média superior a 22 C no mês mais quente. Corresponde ao Pediplano de Brasília (altitudes entre e metros). Tropical de Altitude (Cwb) - Caracterizado por uma temperatura inferior a 18 C no mês mais frio com média inferior a 22 C no mês mais quente. Abrange as áreas com cotas altimétricas acima de metros (Pediplano Contagem / Rodeador) Vegetação O Distrito Federal é caracterizado, no aspecto fitogeográfico, pelo domínio dos Cerrados, formação arbustiva - herbácea que apresenta-se subdividida em gradações em função do estrato e da densidade vegetal (IEMA/SEMATEC, 1995): Cerradão - vegetação predominantemente arbórea, caracterizada por árvores baixas, tortuosas (devido a altas concentrações de ferro e de alumínio), e bem copadas, porém os raios de Sol atingem os estratos inferiores; Cerrado típico - caracteriza-se por um maior espaçamento entre as espécies e não possui exemplares de mata ciliar; Cerrado ralo ou campo cerrado - é considerada a gradação de transição entre o cerrado típico e o campo sujo, caracterizando-se como mais aberto que o cerrado típico, predominando os estratos herbáceo - arbustivos; Campo sujo - a cobertura arbóreo - arbustiva é muito reduzida, cerca de 15%, onde o revestimento dos solos é feito, em sua grande parte, por gramíneas; Campo limpo - normalmente encontrados em locais de solos arenosos, rasos e duros, onde a água é fator limitante no inverno seco. Predomínio de estrato herbáceo, praticamente inexistindo os outros. 14

33 Além das gradações, o DF possui outras formações vegetais que encontram-se associadas ao bioma de cerrado, porém com caracterizações diferenciadas: Mata ciliar ou floresta de galeria - formações úmidas, densas, fechadas, predominantemente arbóreas, que acompanham os cursos d água; Veredas ou brejos - caracterizam-se pela presença de solos hidromórficos (solos saturados, mal drenados em função do predomínio da textura argilosa, que retêm água nos períodos chuvosos e racham-se nos períodos de seca dando origem a gretas de contração) e da palmeira de Buriti (Mauritia flexurosa); Mata subcaducifólia - como a mata ciliar, nesta formação há um predomínio de estrato arbóreo, porém, nas florestas de galeria os vegetais são perenefólios, ou seja, não perdem suas folhas sazonalmente em função do déficit hídrico no solo, enquanto que as subcaducifólias perdem parcialmente sua folhagem em uma época do ano; Campos rupestres - são formações xerofíticas, ou seja, vegetação adaptada à baixa umidade instaladas em solos rasos, rochosos e situadas em elevadas cotas altimétricas. Essa formação concentra-se em manchas isoladas nas bacias do Maranhão e do São Bartolomeu; Campos de murundus - micro formas de relevo semi - circulares, arredondadas ou ovais, com dimensões oscilando entre 0,5 e 20 m de diâmetro e 0,3 e 2,5 m de altura, associadas ao afloramento do lençol freático e à vegetação hidrófila Hidrografia Com sua topografia oscilando entre as cotas altimétricas de 1200 m e 900 m, o Distrito Federal pode ser considerado um divisor de águas internacionais, pois os rios que nele nascem, deságuam, após confluirem com outros, fora do território nacional. Esses rios que vão compor as importantes bacias são, entre outros, o rio São Bartolomeu, Paranoá e o Descoberto, da bacia do Paraná, o rio Preto, da bacia do São Francisco e o Maranhão, da bacia do Tocantins (os mais representativos). O DF possui, assim como o Brasil, um predomínio de rios em relação aos lagos. Além disso, na área do Distrito Federal ocorre um fenômeno curioso: a Estação Ecológica de Águas Emendadas, a qual pode ser entendida como a união, por erosão regressiva, das nascentes de cursos d água que vão drenar áreas de duas das maiores bacias hidrográficas brasileiras, a do 15

34 Tocantins - Araguaia e a do Paraná. Em uma vereda de 6 km de extensão encontram-se as nascentes do córrego Vereda Grande, que deságua no rio Maranhão (Tocantins - Araguaia) e a do córrego Fumal, que lança suas águas no rio São Bartolomeu (Paraná). Os rios da área de estudos, em sua grande maioria, são considerados perenes, ou seja, possuem escoamento superficial durante todo ano, isso graças às condições favoráveis dos solos e das chuvas. Além do regime perene dos rios eles podem ser considerados como de planalto, o que permite caracterizar como típica a existência de inúmeras corredeiras e quedas d água. Se a análise for com relação à drenagem, estima-se que 62,5% da área contribui para a bacia do Paraná; 24,2%, para a do São Francisco e 13,3% para a do Tocantins - Araguaia. Os lagos são em número reduzido no DF, sendo duas lagoas: Bonita e Joaquim Medeiros; e três lagos artificiais: Santa Maria, Descoberto e Paranoá. A Lei Orgânica do Distrito Federal e as Leis nº 041 de 13/09/89 (dispõe sobre a Política Ambiental do DF), 353 de 18/11/92 (aprova o penúltimo Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, pois o atual foi aprovado em 13 de dezembro de 1996), e 512 de 28/07/93 (dispõe sobre a Política de Recursos Hídricos do DF) prevêem a adoção de um Sistema de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos (SGIRH) do DF (IEMA/SEMATEC,1994). Para tal fim, foi proposta uma metodologia para uma divisão dos recursos hídricos onde adota-se a bacia hidrográfica como a unidade central da ação das políticas de gerenciamento dos recursos hídricos (Araújo Neto e Baptista, 1995). O Mapa das Unidades Hidrográficas de Gerenciamento (IEMA\SEMATEC, 1994) do SGIRH subdivide o DF em três classes (de diferentes escalas) para o manejo e gerenciamento hídrico: Região Hidrográfica - consiste em uma divisão em função das grandes bacias hidrográficas. A área do DF é dividida em Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia; Bacias Hidrográficas - essa classe baseia-se na divisão das áreas drenadas pelos principais rios da área. O mapa do SGIRH subdivide o DF em sete bacias: São Bartolomeu, Lago Paranoá, Descoberto, Maranhão, Preto, Corumbá e São Marcos; Unidades Hidrográficas de Gerenciamento - adotando-se o curso d água principal, as bacias foram subdivididas em trinta e seis unidades hidrográficas de gerenciamento Aspectos populacionais 16

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