DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO - PA

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1 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO - PA Ramon Waldir Silva da Silva (UEPA) bryan-ramon28@hotmail.com Delio da Rocha Lima (UEPA) delio_rl@hotmail.com Camila Carmo da Silva (UEPA) camilacarmo09@yahoo.com.br KAMILLA GONCALVES DE SOUZA (UEPA) kamilla_kgs@hotmail.com Grande parte dos resíduos urbanos é gerada pela construção civil, que provem de eventos formais e informais, contudo, a falta de efetividade do ente privado, aliado a inexistência de políticas ambientalmente sustentáveis, relacionadas ao flluxo e destinação dos resíduos da construção civil, tem contribuído excessivamente para os impactos gerados por essa atividade em todo o país. Diante disso o trabalho tem como objetivo primordial analisar os resíduos oriundos da construção civil no município de Redenção - PA, propondo uma gestão eficiente deste como medida mitigadora. Para isso foi necessário pesquisas bibliográficas, busca de informações junto ao órgão público responsáveis do município, e ainda visitas in loco para diagnosticar a atual realidade que se encontra os resíduos da construção civil (RCC) na cidade. A partir disso constatou-se que esta não possui nenhum tipo de gerenciamento desses resíduos sendo acondicionados em locais inadequados, como botafora ou em locais dentro do próprio centro urbano, acarretando com isso danos ambientais, sociais e econômicos. Neste contexto, é de suma importância gerenciar esses resíduos, pois tal procedimento proporciona a reutilização dos RCC incorporando-o novamente na construção civil, com isso soluciona o problema de forma eficiente, tornando essa atividade econômica sustentável. Palavras-chaves: Resíduos da Construção Civil (RCC), Disposição Irregular, Gestão dos RCC.

2 1. INTRODUÇÃO 2

3 No Brasil, na década de 80, a construção civil ainda não possuía nenhuma preocupação ambiental, pois acreditava-se que a mesma não tivesse qualquer ligação na sua cadeia produtiva com o esgotamento dos recursos não renováveis, tão pouco com os prejuízos causados pelo desperdício dos materiais, e que estes poderiam ser reutilizados nas respectivas obras através de um manejo adequado (MELLO, 2008). A atividade da construção civil é considerada como uma das mais importantes para o desenvolvimento econômico e social do país, e, por outro lado, comporta-se, ainda, como grande geradora de resíduos e consequentemente impactos ambientais, quer seja pelo consumo exacerbado de recursos naturais, pela modificação da paisagem ou pela geração de resíduos (SINDUSCON 2005). Conforme Ribeiro et al. apud Karpinski et al. (2008), estima-se que a construção civil consome algo entre 20 e 50% do total de recursos naturais consumidos pela sociedade, sendo que muito desses resíduos provém de eventos informais como, construções avulsas, geralmente realizadas pelos proprietários dos imóveis, reformas, demolições, entre outros. A geração dos resíduos sólidos define-se em sua maioria, como resíduos sólidos urbanos (RSU), onde aproximadamente 40% são provenientes da construção ou demolição civil (JÚNIOR, 2005). Neste sentido é de suma importância à gestão ecoeficiente destes resíduos, desenvolvendo alternativas sustentáveis através da redução, da reciclar e do reaproveitar do mesmo, reinserindoo novamente, como fonte de matéria prima renovável, no processo produtivo, assim reduzindo os custos com limpeza e disposição final destes e, por conseguinte os impactos ambientais (GAEDE, 2008). Segundo a SINDUSCON (2005), é de responsabilidade dos municípios a solução para os pequenos volumes de resíduos de construção e demolição (RCD), que geralmente são dispostos em locais inapropriados, quanto aos grandes volumes, devem ser definidas e licenciadas áreas para o manejo dos resíduos, em conformidade com a resolução CONAMA nº. 307/02, cadastrando e formalizando a presença dos transportadores dos resíduos e fiscalizando as responsabilidades dos geradores, inclusive quanto ao desenvolvimento de projetos de gerenciamento. Na maior parte dos municípios brasileiros a gestão dos resíduos da construção civil é um grande desafio, devido principalmente, a falta de efetividade ou a inexistência de políticas públicas responsáveis que policiem o descarte dos resíduos da construção civil (RCC) nas cidades, associado ao descompromisso dos geradores na gestão e, principalmente, na destinação dos resíduos, acaba provocando significativos impactos ambientais, sociais e econômicos (CANUT, 2006). Neste cenário dos centros urbanos brasileiros, encontra-se a cidade de Redenção no estado do Pará, que possui diversos locais de disposição irregular de RCC, comumente localizados em frente ás próprias construções, em terrenos baldios ou em esquinas. As deposições inadequadas de tais resíduos possibilitam o surgimento de abrigos para vetores de transmissão de doenças, causando um péssimo aspecto visual, além de acarretar no alagamento da avenida principal nos períodos de chuva. Diante dessa problemática, o artigo tem como objetivo central analisar os resíduos oriundos da construção civil no município de Redenção PA, propondo uma gestão eficiente dos RCC, através da redução, da reciclagem e do reaproveitamento destes, com o intuito de solucionar e/ou mitigar o impactos existentes.

4 2. METODOLOGIA Para concretização do trabalho foi realizado inicialmente um amplo levantamento bibliográfico sobre RCC, sendo encontrados estudos entre eles artigos, teses e manuais que auxiliaram de forma importante o desenvolvimento do estudo, além de busca de informações documentais junto aos órgãos municipais competentes no ano de Por fim foram realizadas visitas, ao município, nos locais de deposição inadequada desses rejeitos, realizando registros fotográficos e verificando a atual situação da disposição dos resíduos oriundos da construção civil. 2.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A pesquisa foi realizada no município de Redenção que se situa na mesorregião do sudeste paraense, estando inserido nos afluentes do rio Pau D Arco e rio Arraias do Araguaia, localizado a uma latitude 08º01 43 sul e a uma longitude 50º01 53 oeste, possui uma extensão territorial 3.801,74 km² e uma população estimada em habitantes (IBGE, 2010). A cidade possui uma área territorial de 3.801,74 km², sendo considerada uma região estratégica pela sua localização geográfica, é servida por rodovias federais e estaduais que cortam o município, posicionando-o como potencial polo em toda região. Fonte: Adaptado do INPE (2009) Figura 01 Imagem de satélite do município de Redenção PA Redenção urbanizou-se aceleradamente impulsionado por sua localização ardilosa perante o Estado, pelo intenso extrativismo vegetal e pela agropecuária, principal atividade econômica atualmente. Essa urbanização desordenada vem acarretando ao longo do tempo muitos impactos sociais, econômicos e ambientais destacando-se os resíduos oriundos da construção civil, que não possuem nenhum tipo de gerenciamento ambiental e proporciona muitos problemas a cidade. 4

5 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES A preocupação com o gerenciamento dos resíduos de construção civil, através da reciclagem, é antiga, mas atualmente vem chamando a atenção dos gestores urbanos pelas possibilidades que apresenta enquanto solução de destinação dos RCD e solução para a geração de produtos a custos menores do que os agregados naturais (JOHN e AGOPYAN, 2008). Além disso, a Constituição Ambiental está cada vez mais presente e rígida, determinando os métodos a serem adotados pelos entes sociais no gerenciamento correto dos RCC. Fiscalizando e punindo com multas ou interdições os infratores. Atualmente existem duas principais Leis para a gestão adequada dos RCC nos municípios, a resolução CONAMA 307/02 que teve sua efetivação em 2003 em todo país, onde estabelecem critérios, procedimentos e prazos para gestão correta dos resíduos da construção civil, policiando as ações necessárias de forma a mitigar os impactos ambientais, e ainda que estes resíduos não possam ser depositados em áreas de bota fora, em encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei (JÚNIOR, 2005). A outra Lei é a resolução CONAMA 275/01, considera a redução dos RCC, devido à quantidade e o grau de impacto gerado ao meio ambiente, através da reciclagem e de campanhas educacionais para uma conscientização ambiental, promovendo a efetivação da coleta seletiva e a viabilização do material reciclado, e com isso estabelecendo o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, com o intuito de facilitar a coleta seletiva e as campanhas educacionais de conscientização (JÚNIOR, 2005). Por outro lado, mesmo com a existência de uma legislação rígida sobre os RCC, no Brasil, o que acontece hoje em dia ainda são atitudes corretivas que violam os princípios das resoluções vigentes, prova disso é a grande quantidade de áreas, até mesmo protegidas pela constituição, sendo utilizadas de forma clandestina para o descarte final desses resíduos. Isso ocorre devido a ausências de ações preventivas destes resíduos aliado a falta de uma fiscalização constante e eficiente e, ainda a falta da conscientização da população em relação aos impactos gerados ao meio ambiente por essas ações irresponsáveis. A disposição irracional de resíduos, além de dar um péssimo aspecto visual ao centro urbano, traz uma serie de impactos negativos, ou seja, inúmeros problemas socioambientais (ARAÚJO e GÜNTHER, 2007), que em sua maioria estão ligados à ausência de educação e conscientização ambiental da população, mas também ao descaso do ente público relacionado á essa problemática, onde não há uma devida importância e nem dispõe de uma infraestrutura eficiente para o acondicionamento adequado desses resíduos. Em Redenção, no Estado do Pará, o desenvolvimento econômico desordenado gera uma grande quantidade de RSU, provenientes da construção civil, e devido à falta de gestão publica eficaz, aliado a imprudência do setor privado e a ausência de uma consciência ambiental da população local, acondicionam tais resíduos em locais totalmente inadequados, acarretando com isso muitos impactos no âmbito social, econômico e ambiental, deteriorando tanto meio ambiente quanto a qualidade de vida das pessoas (SILVA et al., 2011). Neste sentido as figuras abaixo evidenciam as irregularidades nos descartes e as condições em que se encontram os rejeitos oriundos da construção civil. 5

6 A figura 02 ilustra o córrego localizado no centro do Município de Redenção sendo utilizado como local de deposição irregular de RCC, contribuindo de maneira decisiva no assoreamento do mesmo. Figura 02 - Córrego localizado na Avenida Brasil que é utilizado como local de disposição inadequada de RCC Conforme Souza et al. apud Karpinski et al. (2008), essa prática acarreta uma serie de impactos negativos ao meio ambiente e a população próxima daquele perímetro, pois além de possibilitar a proliferação de micro e macro vetores de doenças, causam o entupimento das canalizações de drenagem, ocasionando alagamento da via de acesso público, dificultando o trafego de veículos e pessoas. E ainda incentiva a deposição de outros tipos de rejeitos no local, podendo ocasionar assoreamento no córrego. De acordo com Estrela et al. (2007), a disposição irregular dos mesmos aumentam os custos com a disposição e proporcionam maior rigidez legal ao processo construtivo, porém o custo é o que leva muitas vezes à disposição incorreta, intensificando o processo de degeneração do meio ambiente, com a ocorrência de alterações na diversidade biológica natural., danificando assim o meio ambiente. Além disso, outro problema com a disposição incorreta são os impactos produzidos por ela, como estreitamento de leitos e valetas ocasionando enchentes, poluição das águas e solos, indução a deposição de outros tipos de rejeitos. As figuras 03 e 04 mostram ruas da cidade sendo irregularmente utilizada como deposito dos resíduos provenientes da construção civil, com isso causa uma degradação da qualidade visual, proporcionando uma ameaça à saúde física e psicológica das pessoas, obstrução da via publica 6

7 tanto para pedestres quanto para os veículos, além de favorecer a propagação de micro e macro vetores de doenças comprometendo a qualidade de vida da população. Figura 03 Calçada do município com RCC Figura 04: RCC no estacionamento da via publica De acordo com Schneider (2003), o descarte dos RCC não é realizado em locais apropriados, fato que se prova ao se analisar as condições críticas de limpeza em vias e logradouros públicos que recebem errônea deposição de RCC, prejudicando a paisagem urbana, o tráfego de pedestres e de veículos e a drenagem urbana, além da atração de outros resíduos, contribuindo para a multiplicação de vetores de doenças, oferecendo, simultaneamente, água, alimento e abrigo de muitas espécies patogênicas, como ratos, baratas, moscas, vermes, bactérias, fungos e vírus. A figura 05 ilustra resíduos domiciliares sendo descartados inadequadamente com os da construção civil, proporcionando um habitat propício para a proliferação dos vetores de doenças. 7

8 Figura 05: Resíduos domiciliares e da construção civil dispostos irregularmente no Município Neste contexto Canut (2006), ressalta que a presença destes resíduos cria um ambiente propício para a proliferação de animais prejudiciais às condições de saneamento e à saúde humana sendo comum nos bota-foras e locais de deposições irregulares a presença de roedores, animais peçonhentos e insetos transmissores de endemias perigosas, que afetam diretamente a saúde e o bem estar das pessoas comprometendo de maneira significativa a qualidade de vida destas. A tabela 01 mostra doenças das mais diversas magnitudes que podem ser transmitidas por vetores que habitam locais de descarte irregular dos resíduos urbanos. Tais ameaçam a saúde e a qualidade de vida da população, pois doenças como a dengue e a cólera podem levar até a morte o homem, mostrando ser mais um importante motivo para se implantar uma gestão preventiva dos RSU. Animais (vetores) Moscas Doenças Febre tifoide, salmoneloses, disenterias. Mosquito Barata Ratos Fonte: Adaptado (2012), de Rocha apud Schneider (2003) Malária, febre amarela, dengue. Febre tifoide, cólera, amebíase, giardíase. Tifo murino, leptospirose, diarreias, disenterias, triquinose. Tabela 01 - Vetores e suas respectivas transmissões de doenças Diante disso Andere e Santos (2008), explicam que esses problemas são ocasionados devido à ausência de um gerenciamento eficiente destes resíduos, aliado a fala de uma atuação rígida da 8

9 fiscalização, e, até mesmo, da falta de uma conscientização da população quanto aos danos provocados pelos descartes indiscriminados do entulho em locais inadequados. Estes vetores podem ser responsáveis pela transmissão de doenças respiratórias, epidérmicas e intestinais podendo levar as pessoas até mesmo a óbito. As disposições irregulares dos resíduos da construção civil nos centros antropizados geram problemas ambientais, sociais e econômicos, assim comprometem o meio natural, causam a redução da qualidade de vida da população e aumentam os custos com a limpeza urbana (AQUINO, 2004). Além destas conseqüências, a remoção destes resíduos acumulados irregularmente onera os cofres públicos municipais. Isso ocorre porque os RCC são trabalhados de forma corretiva. Para Melo (2008), atualmente a gestão corretiva é a principal estratégia de combate aos problemas derivados do acúmulo de RCC em áreas públicas, sendo a maior consumidora dos recursos naturais. Entretanto, este tipo de gerenciamento dos rejeitos caracteriza-se por englobar ações não preventivas, repetitivas e muito custosas, que não surtem resultados adequados, e por isso, densamente ineficientes, tornando-se uma solução devaneadora (AZEVEDO et al., 2006). Neste sentido tais operações têm se mostrado insustentáveis, tanto pelo custo final elevado da remoção, que varia entre US$ 15 e US$ 70 por metros cúbicos, quanto pela necessidade de envolvimento contínuo de uma grande frota de veículos do ente público (PINTO, 1999). Segundo o mesmo autor, os gastos associados ao processo de reciclagem como custos de manutenção e reposição, água, força e luz, custos, juros, amortização, equipamentos, dentre outros, possui um custo médio na ordem de R$ 5,00 por tonelada processada. Com isso constata-se que a reciclagem dos RCC possui uma significativa viabilidade em diversos quesitos, destacando-se principalmente na viabilidade econômica quando comparada com os preços dos agregados naturais como mostra a tabela 02. Cidades Região do Brasil Agregados Britados (R$/t) Porto Alegre (RS) Sul 11,00 Florianópolis (SC) Sul 15,80 Curitiba (PR) Sul 11,44 São Paulo (SP) Sudeste 13,33 Rio de Janeiro (RJ) Sudeste 11,00 Belo Horizonte (MG) Sudeste 11,00 Brasília (DF) Centro-Oeste 18,67 Goiânia (GO) Centro-Oeste 14,67 Salvador (BA) Nordeste 20,00 Recife (PE) Nordeste 18,00 Fortaleza (CE) Nordeste 12,67 Belém (PA) Norte 30,00 Fonte: Adaptado (2012), de Pinto (1999) 9

10 Tabela 02 - Preços médios indicativos para os agregados naturais em regiões brasileiras A partir dos dados acima pode-se constatar que a gestão dos RCC através da reciclagem, é a solução mais viável existente hoje em dia, pois percebe-se um grande diferencial de preços em R$ entre os valores dos agregados naturais e dos custos dos procedimentos da reciclagem, tornando uma alternativa econômica, social e ambientalmente viável para mitigação deste tipo de detrito. A diferença em relação à Região Norte do País é ainda mais expressiva aonde o preço do agregado natural chega a 30 R$/t tendo uma diferença para o gasto na reciclagem de 25R$/t, tornando a gestão dos resíduos bastante viáveis. Diante disso a possibilidade de se obter materiais de baixo custo utilizando estes do reaproveitamento de resíduos das construções e demolição permite uma significativa diminuição dos gastos com a obtenção de materiais, e uma notável redução nos impactos gerados pela mesma. O sucesso de uma gestão ambiental eficiente, em empresas construtoras, dependerá sempre da conciliação entre os benefícios ambientais e econômicos agindo como uma unidade de negócio sustentável (GAEDE, 2008). Desta forma, os aspectos gerenciais devem ser adotados ao longo de toda a cadeia produtiva, englobando desde o planejamento, controle da produção, logística, suprimentos até a capacitação de mão de obra (PINTO e GONZÁLES, 2005). Neste sentido percebe-se a importância do gerenciamento planejado desse tipo de resíduo, pois possui um grande potencial econômico a ser explorado onde podem ser facilmente reincorporados no processo produtivo com uma economia expressiva em relação aos recursos naturais, com isso otimizam a atividade de forma sustentável, diminuindo a degradação predatória do meio ambiente além de auxiliar criação de empregos e renda a população desenvolve o município e incorpora modelos de produção mais limpa como um importante instrumento na minimização dos impactos (AQUINO, 2004). Além dessa importante viabilidade econômica com a gestão eficaz dos RCC, também proporciona significativos ganhos ambientais, diminuindo de forma expressiva a exploração dos recursos naturais não renováveis e renováveis e ainda a quantidade de rejeito disposto de forma clandestina em áreas protegidas e/ou inadequadas, além de reduzir o a quantidade de resíduo a ser descartada aumentando o tempo de uso dos aterros sanitários (SILVA e BRITO, 2006). Outro ponto relevante dessa alternativa é o cumprimento das Leis pertinentes, podendo se beneficiar com isso através do marketing valorizando a imagem da empresa e a do município garantindo de forma sustentável a qualidade de vida da população. Para isso é de fundamental importância um processo acelerado e constante de conscientização e educação ambiental, já que o grande motivo que seria o empecilho para a adesão desse sistema é a desculpa de não trazer retorno financeiro, mas através dos estudos foi comprovado que a atividade possui abrangência econômica, onde através de palestras e fiscalizações do poder publico local junto ás empresas privadas, e a iniciativa da mesma tendo consciência do retorno, posteriormente terá de incorporar-se ao projeto ficando mais fácil e viável financeiramente, sendo este um caminho mais fácil para uma gestão sustentável. 10

11 Agentes Construtores Papel Reduzir na fonte, reutilizar e reciclar. População Conscientização através da educação ambiental e descarte adequado dos RCC. Ativar instrumentos financeiros e tributários, incentivar a reutilização e reciclagem dos subprodutos e promover Poder Público uma orientação, educação e controle para uma ação eficiente. Fonte: Adaptado (2012), de SSM (1995) Tabela 03 O papel dos agentes sociais na reciclagem dos RCC Conforme a tabela 03, afirma-se que é indispensável à participação coletiva dos agentes sociais para a implantação de um gerenciamento bem-sucedido, através da redução, reciclagem e do reaproveitamento no sistema produtivo, com isso revertendo um grande problema em diversas vantagens: Na parte econômica, diminui os gastos com a limpeza das vias publicas e com o descarte final dos RCC e oferece matéria prima melhor e mais barata, com isso reduzindo custo e ainda cumpre a legislação vigente e melhora o marketing do empreendimento e da cidade, maximizando o lucro; Já na parte social, proporciona a criação de novos postos de trabalho e renda para comunidade de baixa renda, melhorando a expectativa de vida dessas pessoas; E por fim as questões ambientais, onde reutiliza os resíduos sólidos provenientes da comunidade como fonte de matéria-prima, bem como, possibilita a racionalização dos recursos naturais, assim como a reposição dos não reaproveitáveis. 4. CONCLUSÃO Em sua maioria a construção civil utiliza recursos não renováveis, liberando resíduos e quase sempre não dando um destino a esses materiais, onde os mesmos são gerados pelos mais diversos fatores, como reformas, demolições, construções, entre outros, porém com as constantes taxas de crescimento populacional, e o acúmulo cada vez maior de pessoas nos centros urbanos consequentemente aumenta a demanda de moradia e os resíduos gerados por essas construções, fato esse que é responsável por uma série de danos causados ao meio ambiente. Neste contexto encontra-se o município de Redencao PA que apresenta um crescimento urbano desordenado e com isso proporciona diversos prejuízos relacionados à produção e gerenciamento final dos RCC. A cidade apresenta vários locais clandestinos, de disposição irregular dos resíduos, provenientes da construção civil, como por exemplos às vias e logradouros públicos, os córregos, bota-fora dentre outros. Com isso acaba ocasionando poluição visual, poluição dos corpos hídricos, assoreamento do córrego, erosão do solo, obstrução do tráfego de pedestres e 11

12 veículos, proliferação de micro e macro vetores de doenças, comprometendo assim a saúde e consequentemente a qualidade de vida das pessoas. Essa problemática existe porque o município em questão não apresenta uma gestão eficiente dos RCC, onde realiza medidas corretivas e/ou emergenciais, retirando o problema do centro urbano deslocando-o para um bota-fora, tornado uma prática bem mais cara e ineficiente, além de não resolver o problema. Neste contexto é necessário realizar a implantação de um sistema de gestão preventivo no município, através da redução, reciclagem e reutilização dos RCC, pois essa alternativa se mostra muito eficiência, onde além de cumprir a legislação CONAMA 307/02 e a CONAMA 275/01, disponibiliza material com melhor qualidade e muito mais barato em comparação com os agregados naturais, comprovando assim sua viabilidade econômica. Além de um significativo rebate no setor financeiro, com a obtenção desses materiais, haverá ainda uma notável redução nos impactos ambientais, devido à redução e o reaproveitamento destes resíduos diminuindo as disposições clandestinas. Desta forma, os aspectos gerenciais devem ser adotados ao longo de toda a cadeia produtiva, englobando desde o planejamento, controle da produção, logística, suprimentos até a capacitação de mão de obra, pois somente assim será possível desenvolver uma gestão economicamente sustentável e eficiente. Outro fator decisivo para o sucesso dessa prática é a participação da população como futuros consumidores de materiais produzidos a partir de resíduos ou de matérias-primas secundárias, onde atuaram de forma fiscalizadora exigindo do setor privado e publico o uso racional e eficaz de materiais usados nas habitações de interesse social. Além disso, a conscientização ambiental da comunidade é de suma importância para o desempenho do programa, onde as pessoas darão o destino correto dos resíduos e, ainda ajudarão a policiar os possíveis descumprimentos da Lei, como os descartes clandestinos. Enfim a gestão dos RCC é de suma importância hoje em dia, pois ela proporciona a solução de um problema transformando-o em benfeitorias sociais, ambientais e principalmente econômicos, porém é necessário que todos os agentes sociais, como o poder público, as construtoras e a população, estejam engajadas nesta gestão, pois é a união das suas ações que tornaram a reciclagem dos entulhos uma prática eficiente e em decorrência sustentável. Com isso produz ao município enormes benefícios como à melhora na qualidade de vida da população, a redução significativa dos impactos ambientais e geração de emprego e renda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDERE, P. A. R. & SANTOS, H. I. DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DA CONTRUÇÃO CIVIL ESTUDO DE CASO AQUINO, M. B. PROPOSTA DE GESTÃO SUSTENTÁVEL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA ARAÚJO, J. M. & GÜNTHER, W. M. R. CAÇAMBAS COLETORAS DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO NO CONTEXTO DO MOBILIÁRIO URBANO: UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA E AMBIENTAL

13 AZEVEDO, G. O. D.; et al. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SALVADOR: OS CAMINHOS PARA UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL BARBOSA, L. A. G.; et al. SUSTENTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVIL POR MEIO DA RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO USINA DE SÃO CARLOS/SP - BRASIL. São Paulo, CANUT, M. M. C. ESTUDO DA VIABILIDADE DO USO DO RESÍDUO FOSFOGESSO COMO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO ESTRELA, M. C.; et al. ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA EM CURITIBA PR GAEDE, L. P. F. GESTÃO DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA - ES NORMAS EXISTENTES INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Disponível em: Acesso: 20 de março de JOHN, V. M. & AGOPYAN, V. RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO. São Paulo, JÚNIOR, N. B. C. CARTILHA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL. SINDUSCON - MG, KARPINSKI, L. A.; et al. GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA NO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO - RS MELLO, G. NOTAS SOBRE O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL PINTO, T. P. METODOLOGIA PARA A GESTÃO DIFERENCIADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇÃO URBANA PINTO, T. P. & GONZÁLEZ, J. L. R. 2º MANUAL DE ORIENTAÇÃO SOBRE MANEJO E GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL SCHNEIDER, D. M. DEPOSIÇÕES IRREGULARES DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA CIDADE DE SÃO PAULO. São Paulo, SILVA, P. J. & BRITO, M. J. PRÁTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: UMA ANÁLISE DA INCLUSÃO SOCIAL DE CARROCEIROS E CIDADÃOS DESEMPREGADOS SILVA, R. W. S.; et al. INDÚSTRIAS DE RECICLAGEM COMO POSSÍVEL SOLUÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO - PARÁ EM PROL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SINDUSCON). GERAÇÃO DE ENERGIA COM RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

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