PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO - 34ª CÂMARA

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1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 34 a Câmara Seção de Direito Privado Julgamento sem segredo de justiça: 08 de novembro de 2006, v.u. Relator: Desembargador Irineu Pedrotti. APELAÇÃO COM REVISÃO Nº /5 Itapetininga Apelante: M. S. Apelado: A. R. de O. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ADVOCATÍCIOS. CERTEZA, LIQUIDEZ E EXIGIBILIDADE. O contrato de prestação de serviços advocatícios é título executivo extrajudicial, nos termos do inciso VIII, do artigo 585 do Código de Processo Civil, c. c. o artigo 24 da Lei nº 8.906, de ADVOCACIA. OBRIGAÇÃO DE MEIO E NÃO DE RESULTADO. Inviabilidade da discussão sobre a qualidade do serviço prestado na ação que visa o pagamento da remuneração ajustada. Os contratos firmados entre as partes estão tecnicamente em ordem e em harmonia com os elementos por elas estabelecidos. Enquanto não for o ato anulado ou modificado pelos meios regulares, sem a demonstração eficaz de abuso, devem ser cumpridas todas as cláusulas e condições, prévia, livre e conscientemente avençadas e aceitas. RECIBOS EMITIDOS ENTRE SETEMBRO DE 1996 A JANEIRO DE INDICAÇÃO NO PRIMEIRO DE REFERIR-SE À AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS, CONSTANDO NOS DEMAIS CORRESPONDÊNCIA AOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PAGAMENTOS EFETUADOS ANTES DAS ASSINATURAS DOS CONTRATOS. PROVA TESTEMUNHAL. PRAXE DO ESCRITÓRIO À CONFECÇÃO DE DOCUMENTO RELATIVO AOS HONORÁRIOS QUANDO SE ENCERRAVA O PATROCÍNIO DE ALGUM CLIENTE. INDICAÇÃO EXPRESSA EM UM DOS CONTRATOS QUE OS HONORÁRIOS ENGLOBAVAM A AÇÃO ANTERIORMENTE PROPOSTA, APONTADA NO PRIMEIRO RECIBO. QUITAÇÃO PARCIAL. ADMISSIBILIDADE. Os pagamentos comprovados pelos recibos emitidos em 16/9/1997, 14/10/1997, 11/11/1997, 17/12/1997 e 12/1/1998, embora realizados antes da elaboração dos contratos, não podem ser desconsiderados, uma vez que a prova produzida demonstrou que era de praxe do escritório a confecção de documento relativo a honorários quando se encerrava o patrocínio de algum cliente, sendo consignado, em um dos contratos, que os honorários ajustados englobavam a ação revisional de alimentos, a qual foi expressamente apontada no primeiro dos recibos, seguindo os demais pagamentos uma seqüência com a indicação de que se referiam aos honorários advocatícios. O Exeqüente não comprovou que eles tivessem se destinado a outros serviços, tampouco negou que houvesse recebido os valores ali indicados. Devem ser atualizados até a data da elaboração do cálculo e deduzidos do valor do débito. CÓPIAS ILEGÍVEIS DE CHEQUES, SEM A INDICAÇÃO DO DESTINO DA QUITAÇÃO. INADMISSIBILIDADE. As cópias dos cheques não indicam o destino do pagamento e, ilegíveis, não permitem a identificação de cada favorecido. Por isso, elas não se prestam a demonstrar o pagamento, ainda que parcial, dos honorários advocatícios contratados. Voto n º Visto, - 1 -

2 M. S. opôs Embargos à Ação de Execução que lhe move A. R. DE O., partes qualificadas nos autos, alegando que: "... Não existe título líquido certo e exigível que possa dar causa à execução. Os contratos de honorários cujos instrumentos foram acostados a inicial, não são verdadeiros, uma vez que obtidos por meio fraudulento Como cliente do advogado embargado, o embargante assinou muitos papéis e os contratos de honorários foram possivelmente colocados no meio dos outros documentos, para que assim fosse obtida a assinatura, sem que o interessado tomasse conhecimento do conteúdo dos referidos instrumentos... (folha 2).... pagou ao embargado, mais de vinte mil reais por aqueles serviços jurídicos prestados, ao ficando em aberto, nenhum saldo devedor... (folha 3) os contratos (...) foram elaborados de maneira extremamente abusivas... O bem penhorado, pertence também às filhas menores do executado e à sua antiga mulher, sendo uma área rural única, em comum, sem nenhuma divisão física... (folha 4). Recebido o incidente, o Executado apresentou impugnação (folhas 26/29). Em 7 de abril de 2003 o r. Juízo decidiu:... Ao contrário do que ficou dito a fls , não há razão de direito para proceder a perícia (...) a bem ver, o embargante não alega falsidade material, já que se limita a dizer que teria assinado documentos que não teria lido, fato que, por sua própria natureza, não pode ser averiguado por exame técnico. Logo, defiro apenas a produção de prova testemunhal e documental... (folha 53). Contra essa decisão o Embargante interpôs Recurso de Agravo de Instrumento sob nº /9, ao qual, por v. Acórdão, foi negado provimento (folhas 83/87 do 4º apenso). Em 16 de julho de 2003 o Embargado peticionou:... A fls. 53 esse Douto Juízo determinou que o embargante em 10 dias juntasse cópias autenticadas dos documentos de fls. 07/15, sob pena de desentranhamento, publicado no DO. do dia o embargante somente devolveu o processo em , tendo decorrido o prazo em 05 de maio de 2003 e a petição de fls. 54 sido protocolada fora do prazo legal Juntou outros documentos que não são documentos novos, além de serem XEROX... (folha 120 grifo do original).... requer-se (...) o desentranhamento dos documentos de fls. 07/15, bem como dos documentos de fls. 56/ (folha 121). O r. Juízo decidiu:... Indefiro o desentranhamento dos documentos encartados a fls. 07/15, bem como aqueles que se encontram a fls. 56/104, pois a determinação de 53 foi atendida pelo embargante... (folha 128). A. R. DE O. interpôs Recurso de Agravo de Instrumento sob nº /6 que, por v. Acórdão foi convertido em Agravo Retido (folhas 71/77 do 5º apenso)

3 Inviabilizada a conciliação e vencida a instrução, seguiu-se a entrega da prestação jurisdicional, concluindo pela improcedência da pretensão, com a condenação do Embargante ao pagamento das custas e honorários advocatícios de 15% sobre o valor da execução (folhas 223/226). M. S. recorreu. Persegue a reforma da decisão alegando que:... havia necessidade de demonstração de seu cumprimento, mormente considerando-se o objeto da contratação em confronto com os valores ali estabelecidos... (folha 245).... A forma correta, ética, por parte do Apelado teria sido, a par de haver trazido os contratos a demonstrar seu crédito, seria a demonstração de seu adimplemento (...) principalmente com relação aos dois contratos de valor elevado para o objeto da contratação, mereceriam demonstração cabal de seu fiel cumprimento, porque assim sendo estaria demonstrada a complexidade, o grau de zelo, o volume de trabalho que a demanda exigiu Quanto ao contrato de menor valor (R$ 5.000,00) pouco ou nada há ser analisado porque de modo geral insere-se dentro de parâmetro que pode ser considerado normal O mesmo não pode ser dito com relação ao contrato de valor estipulado em R$ ,00 (...) o valor constante do contrato a título de honorários corresponde a 4,88 vezes o valor da cobrança feita em referida ação, o que sem sombra de dúvida configura abuso inominado o terceiro dos contratos. Por esse instrumento o Apelado se propôs a assessorar o Apelante em proceder a transferência através de escritura pública de doação de 13,57% de sua parte na Fazendo Floresta e 25% do imóvel localizado na cidade de São Paulo, estabelecendo para tanto, a quantia de R$ ,00 (...) a título de honorários advocatícios. É de se argüir: é possível que alguém pelos meios normais de persuasão assine um contrato desse valor sabendo que pode se dirigir sozinho a um Tabelião e fazer referida doação pagando apenas as custas e emolumentos como se constata no estampado no documento de fls. 30 dos autos da Execução? (...) as escrituras de doação foram assinadas em 20 e 26 de março de 1998 respectivamente e o contrato para essa assessoria em 22 de abril de 1998, portanto, um mês após as escrituras terem sido lavradas... (folhas 248/249 grifo e negrito do original).... Os contratos trazidos como instrumento a aparelhar a execução (...) se configuram como de adesão... (folha 249).... sob todos os prismas que se analise os contratos (...) vislumbra-se vício insanável caracterizado no excesso de fixação dos honorários... (folha 252).... Relativamente aos documentos referentes a pagamentos efetuados ao Apelado, não foi o mesmo capaz de invalidá-los reforça a tese de iliquidez dos contratos porque a somatória dos valores apontados não correspondem à realidade. Daí o porque da necessidade da notificação para constituição do Apelante em mora... (folha 253).... a todos esses fatos soma-se a estranha postura do Apelado em obter do Apelante declaração onde faz constar elogio do cliente à sua conduta profissional mais o compromisso de honrar os ajustes de honorários celebrados anteriormente ao pedido de substabelecimento dos poderes que lhe foram conferidos... (folha 254)

4 ... declarada a improcedência da Execução relativamente à cobrança dos Contratos de Honorários Advocatícios, declarada ainda, a ilegalidade dos mesmos por vício na sua elaboração com fulcro no artigo 147, inciso II, c.c. o artigo 102, inciso II, ambos do Código Civil, vigentes à época da elaboração dos documentos... (folha 263). A. R. DE O. apresentou contra-razões requerendo, preliminarmente, a apreciação do Agravo Retido. No mérito aduziu que:... em nenhum momento dos embargos negou a validade dos contratos exeqüendos, e tampouco requereu prova da realização dos trabalhos avençados... (folha 271).... de forma inusitada, traz fatos novos não levantados nos Embargos, querendo provas da realização dos trabalhos... (folha 273).... tais expedientes tiveram a intenção de procrastinar o feito (...) dá ensejo a pena por litigância de má-fé... (folha 278). Os autos foram remetidos a esta Corte. Em 28 de julho de 2005 M. S. peticionou encartando cópia de v. Acórdão proferido (após ser prolatada a sentença nestes autos), na ação de separação judicial onde o Executado atuou como seu procurador:... após a interposição do Recurso de Apelação sobreveio decisão desse Egrégio Tribunal de Justiça em feito em que o Apelado (...) atuou como advogado de Manfred Stalder e que, necessariamente, deve ser levada ao conhecimento dos Ínclitos Julgadores... (folha 289).... Não se pode deixar de destacar (...) a atuação do advogado Antonio Roberto de Oliveira no outro contrato ora em execução que teve por objeto a propositura de alteração de coisa comum (...) o valor constante do contrato a título de honorários correspondeu a 4,88 vezes o valor da cobrança feita em referida ação... (folha 293 negrito do original). Determinou-se:... Com o documento de folhas 295/305, o processo passa a tramitar em segredo de justiça. Procedam-se as anotações necessárias. Dê-se ciência ao Apelado... (folha 306). Instado a se manifestar, o Apelado quedou-se inerte (folha 308). Relatado o processo, decide-se. As razões e as contra-razões estão centralizadas com exclusividade nas provas, entre elas, de forma especial nos contratos firmados pelas partes. O recurso passa a ser apreciado nos limites especificados para satisfação do princípio tantum devolutum quantum appellatum, refletindo-se, desde logo, pela diretriz sumular sobre o não-reexame em caso de recursos constitucionais, tanto sobre o reexame das provas como em relação à interpretação da cláusula contratual STF. Súmula 279: "Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário". STJ. Súmula 5: "A simples interpretação de cláusula contratual não enseja recurso especial". STJ. Súmula 7: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial"

5 O Agravo Retido não procede. É possível a juntada de novos documentos a qualquer tempo, desde que não evidenciada a ocultação premeditada, ou com a intenção de surpreender o juízo, ou o adversário. O Embargante anexou aos autos, com as razões do incidente, relação de cheques e cópias de recibos de pagamento (folhas 7/15). Em 7 de abril de 2003 o r. Juízo determinou que no prazo de 10 dias ele (Embargante) encartasse cópias autenticadas (folha 53). Publicado o despacho em 30 de abril de 2003, o Embargante peticionou em 6 de maio de 2003, requerendo juntada dos recibos originais bem como cheques microfilmados pelo Banco Itaú S. A. (folha 54). Não se vislumbra violação ao princípio do contraditório e da ampla defesa a ensejar o desentranhamento, porque o r. Juízo deu oportunidade ao Embargado para que se manifestasse. O Apelante não trouxe fatos novos ao recurso de apelação. Na inicial dos embargos ele questionou a validade dos contratos uma vez que obtidos por meio fraudulento (folha 2); admitiu ter contratado o Apelado; afirmou que nas ações onde ele atuou, independente do desfecho contrário pagou todas as custas e despesas processuais e os honorários advocatícios, não ficando, nenhuma pendência que pudesse justificar a cobrança daquelas verbas (folha 3), asseverou que os honorários profissionais devem ser fixados com moderação atendendo-se o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para ele resultante do serviço profissional ; foram descritas as obrigações do advogado contratado descritas de maneira evasiva e simples; sustentou que as importâncias muito altas não correspondem aos serviços contratados. Nas razões do recurso o Embargante (Apelante) insistiu na ilegalidade dos contratos por vício na sua elaboração (folha 262); questionou o valor dos honorários contratados diante da natureza e da qualidade dos serviços prestados; sustentou que fez pagamentos ao Apelado. As matérias devolvidas com a apelação, embora abordadas com maior profundidade, não são novas, foram por ele (Apelante) deduzidas na oposição do incidente. Ação de conhecimento incidental, os Embargos facultam ao Executado que se oponha à Ação de Execução. A natureza jurídica da decisão nele proferida, quando procedente, é a de sentença constitutiva negativa. Para a admissão não basta o ingresso do pedido; deve o Requerente declinar a razão pela qual persegue a prestação jurisdicional (Teoria da Substanciação). A posição do credor na execução é cômoda porque o título executivo constitui prova cabal de seu crédito. Para desconstituí-lo em face da presunção de legitimidade que o ampara, cabe ao devedor o ônus da prova. O incidente de embargos tem como condição formal de admissibilidade a penhora, uma vez que, não se encontrando seguro o Juízo, ele não pode ser impulsionado, conforme determina o artigo 737 do Código de Processo Civil. Trata-se de pressuposto que, não atendido, torna inviável a pretensão incidental. O contrato de prestação de serviços advocatícios é título executivo extrajudicial, nos termos do inciso VIII, do artigo 585 do Código de Processo Civil c. c. o artigo 24 da Lei nº 8.906, de "A doutrina assentou entendimento no sentido de que, na cobrança de verba advocatícia, para utilizar-se da via executiva, exige-se do beneficiário que o contrato já conste o valor exato dos seus honorários ou que o mesmo seja previamente aferido em procedimento preparatório de arbitramento, ou, ainda, que - 5 -

6 antes haja condenação em processo de conhecimento, no qual se observou o procedimento." 2 "O contrato de prestação de serviços advocatícios é título executivo extrajudicial quando pactuado na forma escrita, com a discriminação da obrigação de prestar serviços de advocacia e a fixação quantitativa da contraprestação, além da forma de pagamento." 3 "Embargos à Execução. Nulidade da sentença afastada. Legitimidade passiva reconhecida. Contrato de prestação de serviços advocatícios. Titulo executivo extrajudicial. Inteligência do artigo 585, VII, do CPC c.c. artigo 24 da Lei 8.906/94. Prescrição. Observância do qüinqüênio legal. Impenhorabilidade do bem de família não verificada. Verba honorária arbitrada na conformidade do artigo 20, 4º, do CPC. Sentença mantida. Apelação improvida." 4 "Contrato de Honorários Advocatícios. É título executivo, mesmo quando não subscrito por duas testemunhas. Exegese dos artigos 585, VII, do Código de Processo Civil e 24, do EOAB." 5 O Exeqüente fundamentou sua pretensão nos "CONTRATOS DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (folhas 10/12), firmados com o Executado. As remunerações pelos serviços prestados, nos termos dos contratos (3), foram ajustadas da seguinte forma: a) contrato firmado em 2de fevereiro de 1998:... A parte B promoverá providências judiciais ou extrajudiciais cabíveis na defesa de seus direitos propondo ação de interdito proibitório a Edilene da Conceição Antunes e outro até sentença de 1ª instância A parte A, pagará a parte B a importância de R$ 5.000, será paga da seguinte forma: no dia (folha 10). b) contrato firmado em 22 de abril de 1998:... A parte B promoverá providências judiciais ou extrajudiciais cabíveis na defesa de seus direitos, promovendo a transferência através de escrituras públicas de doações de 13,57% do imóvel denominado Fazenda Floresta e 25% do imóvel situado na R. Barão do Rio Branco, 437 as filhas Mariane Antunes Stader e Marilene Antunes Stalder A parte A, pagará a parte B, R$ , A importância avençada será paga da seguinte forma (...) no dia 10 de junho de (folha 11). c) contrato firmado em 22 de abril de 1998:... A parte B promoverá providências judiciais ou extrajudiciais cabíveis na defesa de seus direitos, promovendo ação de alteração de coisa comum e perdas e danos até sentença de 1ª instância A parte A pagará a parte B, R$ ,00 (...) independentemente do arbitramento judicial que pertencerá a parte B, inteiramente. A presente importância engloba os honorários da ação revisional de alimentos já proposta STJ - AG 3.805/SP - 3ª Turma - Rel. Min. WALDEMAR ZVEITER - j DJU 1º/10/ ext. 2ºTACivSP - Ap. s/ Rev /0-7ª Câm. - Rel. Juiz WILLIAN CAMPOS - J ext. 2ºTACivSP - Ap. c/ Rev /0-10ª Câm. - Rel. Des. NESTOR DUARTE - J ext. 2ºTACivSP - Ap. s/ Rev. nº /0-10ª Câm. - Rel. Juíza ROSA MARIA DE ANDRADE NERY - J

7 ... A importância avençada será paga da seguinte forma (...) no dia 10 de junho de (folha 12). Contrato é um acordo de vontades, escrito ou não, que, conforme a lei, tem por finalidade, adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos. É ato jurídico (negócio jurídico) que reclama os requisitos de validade do artigo 82 do Código Civil. A liberdade de contratar revela-se no poder outorgado aos contratantes sobre a criação ou estipulação de vínculos obrigacionais, subordinados às normas jurídicas e ao interesse coletivo. É lei entre as partes 6. O serviço de advocacia é uma obrigação de meio e não de resultado. E ele (resultado), alcançado ou não, não exclui o dever de remunerar o Advogado. Consta dos autos declaração firmada, em 18 de junho de 2001, pelo Executado (Embargante), sobre os contratos objeto da execução:... Declara para os fins de direito que até a presente data o Dr. Antonio Roberto de Oliveira cumpriu integralmente e com elevado critério os mandatos por nós outortorgado 7 e a nosso pedido substabelecido ao dr. Maurício de Campos Canto, sem prejuízo de nossos ajustes de honorários celebrados em , , e que serão por nós honrado... (folha 3). O Embargante (Apelante) não impugnou a veracidade e autenticidade desse documento, tanto que admitiu nas razões de recurso:... a todos esses fatos soma-se a estranha postura do Apelado em obter do Apelante declaração onde faz constar elogio do cliente à sua conduta profissional mais o compromisso de honrar os ajustes de honorários celebrados anteriormente ao pedido de substabelecimento dos poderes que lhe foram conferidos... (folha 254). Há que se preservar a certeza e a segurança das relações jurídicas. Não pode ser acolhida a alegação pura et simpliciter de que:... Os contratos trazidos como instrumento a aparelhar a execução pela forma como redigidos (...) se configuram como de adesão (...) Dessa fragilidade o Apelado tinha pleno conhecimento, pois de há tempo convivia com o Apelante, fato esse confirmado pela sua própria testemunha. Essa limitação (possibilidade de discutir o contrato) fere o princípio da liberdade de contratar, porque a parte elaborante domina a relação o que acaba por obrigar o aderente a admitir disposições prejudiciais. Assim, a intenção da parte aderente é forjada, e em certo sentido viciada... (folha 249). A relação entre cliente e advogado é pessoal, sem adesão a qualquer contrato. O Embargante (Apelante) tinha a liberdade de contratar o profissional que lhe aprouvesse para representá-lo em juízo. Maria Helena Diniz identifica o erro na "... noção inexata, não verdadeira sobre alguma coisa, objeto ou pessoa que influencia a formação da vontade...", e que para anular o negócio "... deve ser substancial, escusável e real, no sentido que há de ter por fundamento uma razão plausível..." Pacta sunt servanda - Princípio da obrigatoriedade dos contratos. 7 - Conforme o original. 8 - Curso de Direito Civil Brasileiro, Saraiva, 7ª, ed., Vol. I., pg. 228/

8 O Apelante admitiu ter contratado o Apelado e que os serviços foram prestados, embora com resultados desfavoráveis :... As ações, onde houveram atuação do advogado embargado, infelizmente tiveram solução desfavorável ao embargante. Mesmo assim, diante do desfecho contrário, o executado pagou todas as custas e despesas processuais, bem como os honorários advocatícios... (folha 3). Não há prova da ocorrência de qualquer vício do consentimento, ou o menor indício de que o Apelante tivesse sido induzido em erro ao assinar os contratos. "Quando o agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira situação, diz-se que procede com erro. Há, então, na ba-se do negócio jurídico realizado, um estado psíquico decorrente da falsa percepção dos fatos, conduzindo a uma declaração de vontade desconforme com o que deveria ser, se o agente tivesse conhecimento dos seus verdadeiros pressupostos fáticos. Importa na falta de concordância entre a vontade real e a vontade declarada. 9 No documento encartado pelo Apelante - cópia de v. Acórdão proferido no julgamento de Apelação interposta em ação onde o Apelado atuou como advogado do Apelante produzido após a sentença, foram apontadas diversas irregularidades sobre a representatividade do Apelante naqueles autos, praticadas por vários advogados que atuaram em nome dele (Apelante), entre eles o Exeqüente (Apelado). Consignou o v. Acórdão haver irregularidade na doação de partes de um imóvel feita pelo aqui Apelante em favor das filhas, sendo ali ressaltada a má-fé do ato porque teria sido doado área não ocupada pelo doador e destinada à sua ex-mulher (folha 299). Não há dados específicos sobre essa doação, não havendo elementos para a conclusão de que se trata do mesmo serviço para o qual foi contratado o Exeqüente. A condenação pela litigância de má-fé imposta ao Apelante naquele julgado, não decorreu exclusivamente da doação feita irregularmente, mas pela consideração de todas as intervenções dele naqueles autos, sendo consignado que ele abusou e extrapolou o direito de defesa (folha 302). Nos estreitos limites desta ação não se torna plausível a discussão sobre a qualidade dos serviços prestados pelo Exeqüente e de eventuais prejuízos deles (serviços prestados) decorrentes. Deve o Apelante buscar em ação própria a indenização que entender de direito. Os contratos firmados entre as partes estão tecnicamente em ordem e em harmonia com os elementos por elas estabelecidos. Enquanto não for o ato anulado ou modificado pelos meios regulares, sem a demonstração eficaz de abuso, devem ser cumpridas todas as cláusulas e condições, prévia, livre e conscientemente avençadas e aceitas. "O contrato não foi elaborado por "leigos", mas por advogados que pelas lides, revelam cultura jurídica e coincidência das declarações, sem qualquer dissenso que pudesse abrir ensanchas à intervenção judicial. A discussão sobre a validade das cláusulas, nesta sede jurisdicional, só poderia ser admitida em duas hipóteses, segundo orientação doutrinária: 1ª) as declarações não coincidem exteriormente; 2ª) as declarações coincidem exteriormente, mas tem 9 - CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA in "Instituições de Direito Civil", Forense, Rio, 1994, 15ª ed., vol. I, pg. 326, n

9 objetivamente sentido diverso, e cada parte deu e podia dar significação distinta a sua declaração." 10 As alegações do Apelante sobre o valor de um dos contratos corresponder a 4,88 vezes o valor da cobrança feita em referida ação (folha 248) e, em relação ao contrato que teve por objeto a doação de parte dos imóveis dele (Apelante), ter sido firmado um mês após as escrituras terem sido lavradas (folha 249), não restaram comprovadas nos autos. O Apelante sustenta que pagou os honorários devidos pelos serviços contratados. Encartou recibos (originais) e cópias de vários cheques. A testemunha arrolada pelo Exeqüente afirmou que era de praxe do escritório a confecção de documento relativo a honorários quando se encerrava o patrocínio de algum cliente (folha 193). O Apelado acenou que:... nunca houve qualquer pagamento aos contratos exeqüendos (...) os referidos cheques e recibos, foram emitidos nos anos de 1996, 1997 e no mês de março de 1998, sendo que os contratos foram firmados em fevereiro e abril de (folha 277). No contrato de honorários firmado em 22 de abril de 1998, onde (os honorários) foram fixados em R$ ,00, constou que esse valor engloba os honorários da ação revisional de alimentos já proposta (folha 12). Entre os recibos juntados destacam-se: 1. emitido em 16 de setembro de 1997, no valor de R$ 550,00, com a indicação de tratar-se de pagamento honorários Ação Revisional Alimentos e xerox (folha 60); 2. emitido em 14 de outubro de 1997, no valor de R$ 500,00, com a indicação de tratar-se de parcela de honorários (folha 56); 3. emitido em 11 de novembro de 1997, no valor de R$ 583,00, referente pagto. Honorários e despesas processo (folha 55); 4. emitido em 17 de dezembro de 1997 proveniente de pagto. Honorários advocatícios (folha 59); 5. emitido em 12 de janeiro de 1998, de R$ 500,00, referente honorários contrato (folha 58). Esses pagamentos, embora realizados antes das formalizações dos contratos, não podem ser desconsiderados, uma vez que a prova produzida demonstrou que era de praxe do escritório a confecção de documento relativo a honorários quando se encerrava o patrocínio de algum cliente (folha 193), sendo consignado em um desses instrumentos (folha 12) que os honorários ajustados englobavam a ação revisional de alimentos anteriormente proposta, a qual foi expressamente apontada no primeiro dos recibos, seguindo os demais pagamentos uma seqüência indicadora de que se referiam aos honorários advocatícios. O Exeqüente não comprovou que os honorários tivessem se destinado a outros serviços, tampouco negou que tivesse recebido os valores ali indicados. Devem ser atualizados até a data da elaboração do cálculo e deduzidos do valor do débito em relação ao contrato firmado em 22 de abril de 1998 (folha 12). O outro recibo que foi apresentado, por fazer expressa referência à ação de separação judicial, que não foi objeto dos contratos, não pode ser aceito como prova de 10 - TJ/SP - Ap. c/ Rev /3-35ª Câm. - Rel. Des. ARTUR MARQUES - J

10 parte do pagamento (folha 57). No mesmo sentido, as cópias dos cheques que foram juntadas, porque, além de não trazerem indicação da destinação do pagamento, estão ilegíveis, não permitindo a identificação de cada favorecido (folhas 61/104). Nas razões do recurso o Apelante requereu:... o Apelante impugna os documentos de fls. 39 a 48 (...) sejam desconsiderados tais documentos com a determinação de seu desentranhamento, mormente os de fls. 44 a (folha 253). Os documentos em referência (folhas 39/48) foram juntados em 18 de fevereiro de Não consta dos autos, que à época, o Embargante (Apelante) tivesse apresentado impugnação, operando-se a preclusão sobre essa matéria. Esses (documentos) não foram considerados no julgamento. Não se caracterizou, à falta de temeridade na exposição dos argumentos defensivos, o dolo evidenciador da pretendida litigância de má-fé, pois ela deve ultrapassar os limites do razoável, o que não ocorreu no caso em apreciação. "Litigância de má-fé. Ausência de dolo ou ilicitude. Inocorrência. Exige-se, à configuração da litigância de má-fé, a vontade inequívoca de praticar aqueles atos previstos na lei processual, não se confundindo com atos de pretensão ou defesa, ainda que equivocados." 11 Em face ao exposto, rejeitam-se o agravo retido e a matéria preliminar e acolhe-se parcialmente o recurso de apelação (para determinar que as importâncias indicadas nos recibos de folhas 55, 56, 58, 59 e 60, atualizadas até a data da elaboração do cálculo, sejam deduzidas do valor executado relativamente ao contrato firmado em 22 de abril de folha 12). IRINEU PEDROTTI Desembargador Relator ext. 2º TACivSP - Ap. c/ Rev ª Câm. - Rel. Juiz ANDREATTA RIZZO - J

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