GT 10 - Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural
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- Anna Galvão Chaves
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1 GT 10 - Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural Título: Arranjos institucionais de políticas públicas para o desenvolvimento rural: uma análise a partir da trajetória do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA Autora: Jaqueline da Luz Ferreira 1 Resumo: Os desenhos institucionais e arranjos das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural trouxeram, especialmente na última década, contribuições importantes no que diz respeito a diversificação de estratégias e objetivos. Abordagens como as do desenvolvimento territorial, da multifuncionalidade da agricultura familiar, da participação social, da segurança alimentar e nutricional, e do combate à pobreza orientaram os arranjos das políticas públicas trazendo importantes inovações. Este artigo pretende, a partir da trajetória do Programa de Aquisição de Alimentos, que completou 10 anos em 2013, ressaltar como os desenhos institucionais das políticas públicas promoveram determinadas dinâmicas de desenvolvimento rural e indicar possíveis deslocamentos neste sentido. Palavras Chaves: políticas públicas, PAA, mudanças institucionais É inegável que o debate sobre formulação e execução de políticas públicas no Brasil e no mundo mudou significativamente para uma abordagem menos centrada no Estado e também menos setorial. A democratização do acesso e decisão sobre as políticas públicas passa a ser entendida como fundamental para a efetivação de direitos, assim como a importância da articulação e diálogo entre diferentes políticas públicas para a obtenção de resultados mais efetivos e estruturais. Nem sempre foi assim, a associação quase que imediata que fazemos entre política pública e Estado está diretamente relacionada à centralidade dada ao Estado nos processos de organização, regulação e condução da sociedade (LASCOUMES & LE GALÈS, 2012). Aos poucos foram surgindo abordagens que passaram a levar em consideração a grande variedade de atores e formas de mobilização em torno de uma política pública, as interações entre os governos e 1 Bacharel em Ciências Sociais. Mestre em Ciências Sociais, Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ). Doutoranda bolsista CNPq do Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CPDA/UFRRJ). Rio de Janeiro RJ. 1
2 outros grupos e instituições sociais, assim como, os conflitos em torno das ideias e interesses (SOUZA, 2006). Transformações da contemporaneidade, tais como a pluralização dos atores sociais e das lógicas de ação, e o crescimento das demandas e da diferenciação dos alvos da ação pública, entre outras, levaram a outra configuração do debate e entendimento sobre a ação pública. No Brasil, com o fim da ditadura militar e o processo de redemocratização do sistema político, aos poucos foram crescendo o número de arranjos e desenhos de políticas públicas que procuravam enfrentar os problemas sociais de forma diferenciada considerando os beneficiários como atores principais do processo e a importância do diálogo e cooperação entre as diferentes ações governamentais e não governamentais. No que diz respeito ao desenvolvimento de políticas públicas para o meio rural saímos da dupla crédito e política de preços para a agricultura de grande escala. Especialmente na última década, vimos surgir diferentes enfoques, arranjos e desenhos institucionais para as políticas de desenvolvimento rural que passaram a considerar também a dinâmica da agricultura familiar. Os enfoques do desenvolvimento sustentável, territorial, participativo, da segurança alimentar, da multifuncionalidade da agricultura familiar passaram a compor o desenho das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar junto aos tradicionais modelos das políticas de crédito e preços para o agronegócio. O Programa de Aquisição de Alimentos 2 que surge ainda no primeiro ano do primeiro mandato do Partido dos Trabalhadores na presidência da república, em 2003, é um bom exemplo para entendermos este ambiente de inovações institucionais no que diz respeito ao desenho das políticas públicas do campo no Brasil nas últimas décadas. Trata-se de um programa de aquisição de alimentos da agricultura familiar, por meio de diferentes instrumentos de compras institucionais, para promover o acesso a alimentos por populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. Com seu histórico ligado às principais demandas dos movimentos e organizações sociais que atuam no meio rural e também no âmbito da defesa da segurança alimentar e nutricional, o PAA conjugou reivindicações destes grupos ao promover a distribuição de alimentos de qualidade para equipamentos públicos e pessoas em situação de insegurança alimentar, potencializar o fortalecimento de organizações locais de agricultores como associações e cooperativas, e reconhecer o caráter multifuncional da agricultura familiar nas dinâmicas de desenvolvimento rural (GRISA, 2010). 2 Instituído pelo artigo 19 da Lei Nº de 2 de julho de
3 As modalidades de aquisição e distribuição dos alimentos do PAA definem a fonte dos recursos, os limites em reais de venda por agricultor/ano, o órgão executor e as formas de acesso, tanto do beneficiário fornecedor quanto do beneficiário consumidor dos alimentos adquiridos pelo Programa. São modalidades de compra do programa: a) Compra Direta: compra direta da produção da agricultura familiar via preços de mercado. Essas compras acontecem especialmente em situação de baixa de preços dos produtos ou para atender populações em situação de insegurança alimentar e cumpre um papel importante na regulação dos preços locais; b) Incentivo à Produção para o Consumo de Leite (IPCL): A modalidade tem como executores do Programa os estados do Nordeste e Norte de Minas Gerais; c) Compra Direta com Doação Simultânea: compra de alimentos e doação simultânea destes às entidades da rede socioassistencial, equipamentos públicos de alimentação e nutrição, e a rede filantrópica; d) Formação de Estoques: aquisição de produtos para formação de estoque e posterior comercialização em condições mais favoráveis; e) Compra Institucional: voltada para o atendimento de demandas regulares de consumo de alimentos por parte da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Não há fonte específica de recurso para esta modalidade, dependendo do proponente que também será executor do Programa (União, estados ou municípios). O quadro a seguir sintetiza as modalidades operadas atualmente pelo PAA segundo suas fontes de recursos, limites agricultor/ano, executores e formas de acesso: Fonte: MDA, disponível em: < 3
4 Como podemos ver, o Programa articulou vários atores institucionais governamentais e não governamentais em seu desenho institucional 3 o que trouxe complexidade à sua execução e provocou mudanças significativas na orientação dos padrões de ação dos atores envolvidos. A entrada em cena da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como operadora de instrumentos de compra de alimentos para a agricultura familiar é um exemplo destas mudanças. A Conab realiza compras institucionais desde a década de 40, entretanto, tais compras sempre foram voltadas para os grandes empreendimentos agrícolas. Os alimentos demandados para compra pelos governos eram em grandes quantidades para o abastecimento de macro regiões, o que impossibilitava a participação da agricultura familiar nestas negociações 4. Para Delgado (2013), tais políticas de garantia de preços nunca fizeram distinção entre os grandes e pequenos agricultores. Portanto, com o PAA, há uma mudança de orientação da atuação deste órgão, e de uma forma geral, das políticas agrícolas de garantia de preços (DELGADO, 2013). É importante destacar o fato de que os preços de aquisição de alimentos são definidos de acordo com os mercados regionais, trata-se de uma mudança significativa uma vez que as políticas de preços mínimos praticadas até então se utilizavam de valores universais o que acabava por excluir boa parte dos agricultores familiares. Outro aspecto importante do arranjo institucional do Programa e também presente em outras políticas públicas federais surgidas neste contexto tais como a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e o Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais é o fato de incluir organizações da sociedade civil em seu processo de implementação. Em todas as modalidades do PAA há a possibilidade dos gestores públicos contarem com as organizações sociais no processo de aquisição dos alimentos, e também, no caso da modalidade compra direta com doação simultânea, as organizações dos agricultores também atuam na doação dos alimentos às instituições e grupos em situação de insegurança alimentar. No quadro acima, esta possibilidade pode ser visualizada na coluna formas de acesso dos agricultores ao Programa: individualmente, por meio de uma cooperativa e/ou associação. O fortalecimento das redes associativas locais está entre os objetivos do PAA na forma de estímulo ao cooperativismo e associativismo. Este fortalecimento ocorre fundamentalmente com a inclusão das organizações de agricultores no processo de implementação do programa. 3 O Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) por meio do IPEA, e o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA). 4 Um dos principais obstáculos que precisou ser superado para que o governo pudesse realizar compras da agricultura familiar foi a alteração da Lei de Licitações (Lei 8666/93 pela Lei /2013), que regula as compras e os contratos públicos e proibia qualquer compra do poder público sem um processo de licitação. Era preciso adicionar uma exceção nesta lei para que o governo pudesse comprar alimentos da agricultura familiar. 4
5 Isso porque, a partir desta experiência com o Programa as organizações de representação e/ou comercialização da agricultura familiar puderam potencializar ou até mesmo reconstituir sua vida associativa e também fortalecer ou mesmo retomar suas atividades de comercialização não só nos mercados institucionais como também nos mercados locais mediante a garantia mínima de venda dos produtos produzidos pelos seus associados (SCHMITT et. al., 2012). Alguns trabalhos evidenciaram a importância deste estímulo a forma de acesso coletiva ao programa em comparação a forma de acesso individualizada do agricultor familiar ao PAA. Ghizelin (2010), por exemplo, aponta que algumas críticas têm sido feitas pelas próprias organizações sociais do campo à forma de operacionalização que tem como executores os estados e as prefeituras. Isso porque, na maioria das vezes, os estados e municípios optam por executar o programa diretamente com o agricultor familiar sem a mediação de suas organizações: Esta estrutura organizativa do PAA tem sido criticada duramente por organizações da sociedade civil e organizações representativas dos agricultores familiares, como também por setores da CONAB que, defendendo a tese de que a forma como o MDS, em parceria com os Estados e as prefeituras, operacionaliza o PAA, não contribui para a organização dos agricultores familiares e, consequentemente, para a sustentação política do Programa, pois os agricultores não organizados não teriam condições de, por um lado, enfrentar as adversidades do mercado de forma isolada e, de outro, reivindicar mudanças e aporte de recursos financeiros junto aos órgãos públicos (GHIZELIN, 2010: 38). Por se tratar não só de um Programa de fomento a agricultura familiar, por meio da compra institucional de alimentos, mas também de um programa de distribuição de alimentos existem diferentes formas de apropriação dos sentidos produzidos a partir do Programa pelos atores envolvidos. Especialmente na modalidade compra direta com doação simultânea, em que, nos casos em que as organizações sociais estão presentes como mediadoras, são elas que organizam o processo de doação de alimentos aos grupos em situação de insegurança alimentar. Ghizelin destaca ainda que (...) individualmente os agricultores representam fornecedores de alimentos e não como atores dos processos políticos e econômicos no âmbito local e regional (GHIZELIN, 2010:43). Em avaliação do período de 2003 a 2010 o Grupo Gestor do PAA apresenta dados de execução do Programa que permitem comparar as modalidades entre si. O gráfico abaixo evidencia a evolução dos recursos executados por modalidades ao longo desses anos: 5
6 Fonte: BRASIL, 2010 De uma forma geral podemos observar 5 uma evolução crescente e mais estável dos recursos alocados na modalidade Doação Simultânea e a importância que ela vai tomando ao longo dos anos. Esta modalidade, como já foi dito aqui, pode ser executada pela Conab, estados e municípios em parceria com associações e/ou cooperativas ou individualmente com os agricultores. Um dos gráficos apresentados no balanço do grupo gestor demonstra a evolução da execução financeira desta modalidade por estes diferentes executores: Fonte: BRASIL, 2010 A modalidade doação simultânea vem sendo executada pelos estados e municípios desde os primeiros anos, entretanto, a participação destes executores ao longo do período Para analisar estes dados de evolução da execução orçamentária do Programa é preciso considerar que: a) a modalidade Compra Antecipada só operou nos anos de 2003 e 2004; b) que a modalidade Compra Direta tem a especificidade de operar de acordo com a demanda dos contextos locais, como por exemplo, em períodos críticos de baixa dos preços para garantir a renda dos agricultores; e c) que em 2009 uma queda geral nos preços dos alimentos fez aumentar a demanda pela modalidade compra direta. 6
7 foi muito intermitente. No gráfico acima é perceptível a prevalência da Conab como executora desta modalidade. Apesar da Conab ter se consolidado como importante executora do Programa, nos últimos anos tem havido um incentivo muito forte por parte do MDS para que os municípios aumentem e consolidem sua importância na execução desta modalidade. Como parte deste incentivo, em 2009 o MDS muda de estratégia e passa a celebrar convênios plurianuais com os municípios que possuem equipamentos públicos de alimentação (BRASIL, 2010). Também em 2009 é aprovada a Lei da Alimentação Escolar (Lei /2009), que vincula 30 % das compras da merenda escolar à agricultura familiar 6. Essa estratégia de potencializar os estados e municípios como executores das políticas públicas desenhadas em âmbito federal não ocorre somente no âmbito do PAA, aparecendo também em outros programas e políticas públicas, especialmente com a criação do Plano Brasil Sem Miséria em Em 2010 surge o Plano Brasil sem Miséria 7, numa segunda etapa de políticas de combate à pobreza implementadas pelo governo federal sob a administração do Partido dos Trabalhadores. A ideia norteadora do Plano é garantir o acesso da população em situação de extrema pobreza às políticas sociais existentes de forma articulada. A linha de corte que define os beneficiários do programa é a renda familiar per capta mensal de até R$70,00. Embora traga uma linha de corte do acesso baseada na renda familiar o plano prevê ações multidimensionais. O Plano tem três eixos de ação: garantia de renda, acesso a serviços e inclusão produtiva. Trabalhando com a estratégia denominada busca ativa, os ministérios, estados e municípios são atores chaves e trabalham para identificar os beneficiários, incluí-los no Cadastro Único, garantir o acesso aos benefícios, serviços básicos e programas que oportunizem ocupação e geração de renda. Fonte: < acessado em 28/07/ Anteriormente, parte dos alimentos comprados pelo PAA também abasteciam as escolas públicas, o que se configurou como uma experiência importante para a elaboração desta Lei. A Lei aumenta de forma significativa os recursos disponíveis para a aquisição de alimentos oriundos da agricultura familiar, e com isso aumenta também o volume de produtos adquiridos pelo mercado institucional, neste caso, organizado pelos municípios e estados. 7 DECRETO Nº 7.492, DE 02/06/ DOU 03/06/2011 7
8 O Plano Brasil Sem Miséria articulou parte dos programas já existentes de combate à pobreza e desenvolvimento social e criou outros. De uma forma geral o Plano Brasil sem Miséria trouxe um modelo institucional muito diverso do que havia sido desenvolvido até então, priorizando o recorte da esfera municipal para a implementação das ações e apresentando pouco diálogo com as políticas territoriais já em curso (ZIMMERMAM et. al., 2014). Por sua vez, ao ser incorporado ao rol de ações do Plano Brasil Sem Miséria, o Programa de Aquisição de Alimentos passou por algumas reformulações (Lei de 14 de outubro de 2011), das quais destacamos as seguintes: A garantia dada ao poder executivo de estabelecer prioridades de atendimento pelo PAA a beneficiários de menor renda: o decreto que regulamenta a Lei de 14 de outubro de 2011 estabelece que o grupo gestor do PAA deverá estabelecer mecanismos para ampliar a participação dos beneficiários em situação de extrema pobreza, jovens e mulheres. As metas anunciadas pelo grupo gestor do Plano Brasil Sem Miséria são de ampliação do PAA de 66 mil famílias atendidas para 255 mil. A dispensa de celebração de convênios para que o PAA seja executado pela administração pública estadual e municipal: o instrumento que regulamenta a execução do programa pelos estados, distrito federal, municípios ou consórcios públicos a partir de então passa a ser um Termo de Adesão firmado entre os entes federados e o MDS. Planos operacionais anuais, como parte dos Termos de Adesão, estabelecerão metas e valores. A promessa é que o termo de adesão facilite a ação dos executores, especialmente por não se tratar de repasse financeiro. Nesta versão, o governo federal é quem realiza os pagamentos diretamente aos beneficiários, os agricultores familiares, por meio de uma instituição financeira federal. A garantia de repasse financeiro às unidades executoras que tenham aderido ao PAA para contribuir com os gastos na execução do Programa: de forma complementar o MDS dará apoio financeiro às unidades executoras que aderiram ao programa com o objetivo de contribuir no processo de operacionalização 8. Adoção de sistema informatizado de cadastro do PAA (SISPAA): os termos de adesão e seus respectivos planos operacionais são cadastrados no sistema, que tem informações sobre os beneficiários fornecedores e consumidores, formas e datas de 8 Recurso que pode ser utilizado em atividades de: a) apoio a infraestrutura de recebimento e distribuição dos alimentos; b) seleção e capacitação dos beneficiários fornecedores do programa; c) identificação de públicos específicos em situação de insegurança alimentar; d) apoio ao processamento de alimentos; e) apoio a verificação da qualidade dos alimentos; f) apoio a procedimentos de registros; g) apoio técnico e operacional as instâncias de controle social do programa; 8
9 doação, produtos doados, etc. O sistema tem como objetivo dar suporte a gestão, monitoramento e planejamento do programa. Os estados e municípios poderão pedir inclusão no Programa por meio do sistema informatizado que já geraria o termo de adesão a ser assinado e enviado ao MDS. Com o chamado Novo PAA fica evidente a estratégia adotada de ampliação dos beneficiários fornecedores com prioridade para àqueles agricultores considerados em situação de extrema pobreza por meio da atuação, principalmente, dos municípios e estados (de forma direta ou indireta) como executores do Programa. Esta estratégia se alinha as ações do Plano Brasil Sem Miséria que entende como o caminho mais rápido e eficaz para atingir os mais pobres a busca ativa na identificação dos beneficiários do Plano e a articulação entre os entes federados (união, estados e municípios). A chamada estratégia de busca ativa do Plano Brasil Sem Miséria aposta na capacidade do poder público de identificar os grupos de agricultores em situação de extrema pobreza, no sentido de fazer o Estado chegar ao cidadão, com o investimento na melhoria dos cadastros e sistemas de identificação e controle em posse do poder público, esta estratégia acaba fortalecendo as ações que atendem de forma individualizada os agricultores familiares. Desta forma, alinhar o PAA ao plano Brasil Sem Miséria significou apostar nos municípios e estados como executores do Programa, com ou sem a participação das organizações dos agricultores. É importante lembrar que a modalidade do PAA que os estados e municípios executam principalmente é a Doação Simultânea, ao lado da modalidade do Leite nos estados da região Nordeste e de Minas Gerais, e da modalidade Compra Institucional, em situações mais pontuais como já descrito acima. As outras modalidades são executadas pela CONAB. Desta forma, parece pertinente a proposta do novo PAA de fortalecimento dos estados e municípios como executores da modalidade Doação Simultânea, uma vez que, segundo os números do Programa de 2003 a 2010 a Conab aparecia como a maior executora em volume nesta modalidade e bem à frente da execução dos estados e municípios. Esta é uma mudança institucional significativa no Programa e pode indicar também uma mudança no entendimento sobre o papel do Estado e sociedade civil no desenvolvimento de políticas públicas. O que o desenho institucional do Plano Brasil Sem Miséria indica é que, ao menos no que diz respeito às estratégias de erradicação da pobreza, o Estado torna-se ator central. Considerando estas mudanças, e olhando especificamente para a trajetória do PAA e demais políticas de desenvolvimento rural das últimas décadas, é importante que se ressalte alguns elementos que contribuam para uma análise mais completa. 9
10 Em estudo sobre a execução da modalidade Doação Simultânea pela Conab junto com organizações sociais do território do sisal no estado da Bahia, Schmitt et. al. (2012) e Ferreira e Pinheiro (2012) mostraram que este arranjo de política mobilizou uma rede associativa e de solidariedade com grande número de organizações e atores envolvidos na região, que garantiu o acesso e continuidade dos agricultores familiares ao Programa fortalecendo seus vínculos e capacidades de ação coletiva. De acordo com as autoras, foi Através desta rede a capacidade de mobilização de recursos e estratégias de ação dos diferentes atores para se inserir no PAA foi substantivamente potencializada (FERREIRA & PINHEIRO, 2012: 18). Por outro lado, as autoras destacaram também que a rede associativa tinha limitações no que diz respeito a atingir outros grupos ainda não engajados ou com capacidade de mobilização, e que por isso encontravam dificuldades de acessar ao Programa. Nos parece que, de uma forma geral, o acesso ao programa por meio de organizações sociais tem demonstrado trazer maior estabilidade para que os agricultores garantam sua continuidade no PAA e a entrada em outros mercados, entretanto a capacidade de mobilização e ampliação destas redes de organizações ainda se encontram limitadas pela sua própria fragilidade em termos de infraestrutura e pessoal. Este aspecto da infraestrutura necessária para a operacionalização do Programa, como vimos, foi tratada pelo Novo PAA. Entretanto, a garantia de apoio financeiro do MDS só incorporou os estados e municípios, funcionando como uma espécie de incentivo para a adesão dos municípios e estados ao PAA. E de fato, a possibilidade de receber recursos do MDS para arcar com os custos de operacionalização do Programa é fundamental uma vez que despesas principalmente relacionadas a coleta, armazenagem e distribuição dos alimentos pesam na conta final. Entretanto, as organizações proponentes que também realizam todas estas etapas de execução do Programa não foram contempladas pelo Novo PAA. Neste ponto, parece existir uma dificuldade por parte dos gestores do PAA de entender as organizações dos agricultores também como executoras do Programa. A dificuldade de manter uma estrutura mínima de execução do Programa já foi abordada por alguns trabalhos sobre o PAA (GOMES & BASTOS, 2013) (GRISA et. al., 2009) (FERREIRA & PINHEIRO, 2012) (SCHMITT, C. et. al., 2012). Gomes e Bastos (2013), por exemplo, associaram a dificuldade de arcar com a logística do programa como própria das condições socioeconômica do público alvo do PAA. Público este que os autores entendiam como sendo os agricultores com dificuldades de acesso aos mercados. Em suas análises os autores se referiam especificamente às organizações dos agricultores. Para os autores, a falta de investimento na estrutura destas organizações acabava por excluir do acesso ao Programa organizações menores que não tinham capacidade de arcar com a logística necessária para sua execução. Esta realidade 10
11 descaracterizaria a ação do PAA, pois não estaria desenvolvendo a construção de novas redes de comercialização para os agricultores ainda não inseridos, mas, sim, utilizando as mesmas estruturas para canais já consolidados (GOMES & BASTOS, 2013: 15). Temos então um conflito entre os objetivos iniciais do Programa e os objetivos das atuais ações do governo federal voltadas para a erradicação da pobreza que se expressa nas mudanças ocorridas no arranjo institucional de execução do PAA. Se por um lado a inclusão das organizações sociais no arranjo de execução do Programa contribui para o fortalecimento das redes associativas locais tanto com o empoderamento político, quanto com o fortalecimento econômico -, por outro lado estas mesmas redes associativas apresentaram a dificuldade de se expandir e mesmo atingir os agricultores mais pobres e, por isso, com menos capacidade de mobilização social. Se o objetivo do governo federal é atingir este público de agricultores mais pobres especificamente, parece sensata a aposta nas prefeituras para identificá-los, ao exemplo do que já ocorre com o Programa Bolsa Família. Entretanto, esta guinada do Novo PAA enfraquece umas das características de maior sucesso do Programa: a aposta no associativismo e na multifuncionalidade da agricultura familiar para a promoção do desenvolvimento local sustentável com garantia da segurança alimentar. Ainda assim, é preciso considerar que é difícil a tarefa de atingir a pobreza rural sem alterar características mais estruturantes desta realidade, que estão muito além do alcance do PAA e também para além do Plano Brasil Sem Miséria. Como afirma Delgado (2013), o grande desafio é garantir a transição dos agricultores em situação de extrema pobreza para uma situação de produção de excedentes para a comercialização, Os meios de produção essenciais, incluído o acesso à terra, são condição fundamental para que aqui se opere, de forma estruturante à transição de uma economia de subsistência a uma agricultura familiar produtora de excedente monetário (DELGADO, 2013:19). O dilema sobre o melhor arranjo institucional de política pública para a promoção do desenvolvimento rural parece estar então na articulação de políticas pontuais de combate à pobreza com políticas estruturais de mudança da ordem vigente que promove tal pobreza no campo. A prevalência de um tipo de política sobre outra indica que modelo desenvolvimento rural se almeja. Referências bibliográficas: BRASIL, Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos PAA. Balanço de Avaliação da Execução do Programação de Aquisição de Alimentos PAA 2003 a Relatório 11
12 Descritivo, dezembro de Disponível em < LIACAO%20GRUPO%20GESTOR%20DO%20PAA%20versao% pdf>, acessado em 15/07/2013. BRASIL. LEI Nº , DE 2 DE JULHO DE Dispõe sobre a repactuação e o alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 03 de julho de DELGADO, Guilherme. Marco Referencial da Avaliação Normativa do PAA. Relatório consultoria PNUD/CONAB Versão não publicada. FERREIRA, Jaqueline da Luz; PINHEIRO, Patrícia dos Santos. Nas Redes do Movimento de Organização Comunitária (MOC): um estudo do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na Região Sisaleira da Bahia. 5º Encontro da Rede de Estudos Rurais. Desenvolvimento, Ruralidades e Ambientalização: paradigmas e atores em conflitos. Belém: 3 a 6 de junho de GHIZELINI, André Augusto Michelato. Atores sociais, agricultura familiar camponesa e o espaço local: uma análise a partir do programa de aquisição de alimentos. Tese (Doutorado ne Sociologia) da Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, setor de Ciências Humanas Letras e Artes. Curitiba, GOMES, Aldenor; BASTOS, Fernando. Programa de Aquisição de Alimentos: uma avaliação institucional. Palestra. 44º Congresso da SOBER. Fortaleza-CE, 2006 Disponível em < acessado em 10/05/2013. GRISA, Cátia et. al. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em Perspectiva: apontamentos e questões para o debate. Relatório de Pesquisa. Seminário Temático Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Actionaid Brasil. Juazeiro-BA: GRISA, Cátia. As redes e as instituições do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 6, n. 2, p , mai-ago/2010. LASCOUMES, Pierre; LE GALÈS, Patrick. Sociologia da ação Pública. Tradução de George Sarmento. Maceió: EDUFAL, MÜLLER, Ana Luiza. A construção das políticas públicas para a agricultura familiar no Brasil: o caso do Programa de Aquisição de Alimentos. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Ciências Econômicas, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Porto Alegre, f. SCHMITT, C. et. al. Relatório de Pesquisa. Políticas em rede: uma análise comparativa das interdependências entre o Programa de Aquisição de Alimentos e as redes associativas na Bahia e no Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA/UFRRJ). Financiada pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPERJ, SOUZA, Celina. Políticas Públicas, uma revisão da literatura. Revista Sociologias, Porto Alegre, ano 8, nº16, jul/dez 2006, p ZIMMERMANN, S. A.; GRISA, C; TECCHIO, A.; LEITE, S. P.; BONNAL, P.; CAZELLA, A.A.; DELGADO, N.; MALUF, R. J.; MATTEI, L. Desenvolvimento territorial e políticas públicas de enfrentamento da pobreza rural no Brasil. Campo-Território: revista de geografia agrária, v.9, n. 17, p , abr.,
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