UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE BIGUAÇU CURSO DE PSICOLOGIA ELIZANETE NASCIMENTO

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1 0 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE BIGUAÇU CURSO DE PSICOLOGIA ELIZANETE NASCIMENTO A INTERVENÇÃO PSICOTERAPÊUTICA NO PROCESSO DO LUTO DE MÃES QUE PERDERAM FILHOS ADULTOS JOVENS Biguaçu 2009

2 1 ELIZANETE NASCIMENTO A INTERVENÇÃO PSICOTERAPÊUTICA NO PROCESSO DO LUTO DE MÃES QUE PERDERAM FILHOS ADULTOS JOVENS Monografia apresentada à Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI, como requisito parcial a obtenção do grau de Bacharel em Psicologia. Orientadora Profª. MSc. Enis Mazzuco. Biguaçu 2009

3 2 ELIZANETE NASCIMENTO ÁREA DE PESQUISA: Psicologia Clínica. TEMA: Perda e luto materno TÍTULO DE PROJETO: A intervenção psicoterapêutica na questão do luto de mães que perdem filhos adultos jovens. BANCA EXAMINADORA Profª: Enis Mazzuco (Orientadora) Titulação: Mestre em Sociologia Política Profª: Ivânia Jann Luna Titulação: Mestre em Psicologia Clínica. Profª: Hebe Cristina Bastos Régis Titulação: Psicóloga e Especialista em Gestalt Terapia

4 3 Dedico esse trabalho ao meu querido sogro Osni Tarcísio Koerich, que infelizmente não está entre nós, o que me inspirou na escolha do tema.

5 4 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus pela vida. Ao meu esposo Júlio, pela oportunidade de estar na faculdade, pelo apoio, incentivo, carinho, companheirismo e por os meus choros e stress, enfim, por tudo. Aos meus pais e irmãos. Ao meu querido sogro, que infelizmente não está mais entre nós! À minha sogra pelo incentivo e carinho. À minha Orientadora Enis, meu reconhecimento por todo o conhecimento compartilhado e por sua dedicação. À professora Ivânia e a professora Hebe, por terem aceitado participar da minha banca e pelos comentários e contribuições. À professora Vera pela sua atenção e carinho. À Simone da biblioteca por sua gentileza e paciência. À minha amiga Priscila, pelo apoio e incentivo. À Professora Maria Ligia dos Reis Bellaguarda, coordenadora do curso de enfermagem Univali pela atenção e prestatividade.

6 5 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo geral identificar os tipos de intervenção psicoterapêutica no processo de mães que perderam filhos adultos jovens. Para que esse objetivo fosse alcançado foram abordados vários temas, como: morte e perda; o processo de luto, fases e sintomatologia; luto normal e luto patológico; psicoterapia para pessoas em situações de luto/perda e luto materno. Esse trabalho consiste numa pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica. Como fonte de dados foram utilizados livros e artigos, datados a partir do ano 2000, com exceção das obras clássicas sobre o tema como a de Worden, Kubler-Ross, e outras que entendemos terem sido necessárias a esta pesquisa. No decorrer do trabalho pode-se constatar que o luto materno consiste num dos piores tipos de luto, ocasionando na mãe profunda tristeza, desesperança, desânimo, sentimento de vazio e também, em muitos casos a dificuldade de aceitação da morte. Logo, tais condições podem levar à necessidade de intervenções psicoterapêuticas. Existem diferentes possibilidades de intervenções, como: psicoterapia breve individual, psicoterapia familiar, aconselhamento do luto e intervenções grupais em casos de enlutamento. De maneira geral, tais abordagens visam auxiliar o enlutado na resolução de conflitos e dificuldades decorrentes da perda, e também auxiliar o enlutado na adequação à nova condição de vida. Palavra-chave: Intervenção psicoterapêutica. Luto materno. Perda.

7 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MORTE E PERDA PROCESSO DE LUTO, FASES E SINTOMATOLOGIA LUTO NORMAL E LUTO PATOLÓGICO PSICOTERAPIA PARA PESSOAS EM SITUAÇÕES DE LUTO/PERDA Psicoterapia breve individual para o enlutamento Psicoterapia familiar para o enlutamento Aconselhamento do luto Intervenções grupais em casos de enlutamento LUTO MATERNO METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA DISCUSSÃO TEÓRICA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 40

8 7 INTRODUÇÃO Esta pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, de caráter bibliográfico e refere-se a uma investigação sobre a intervenção psicoterapêutica no processo do luto de mães que perderam filhos adultos jovens. Questões como morte e luto fazem parte do cotidiano das pessoas. A morte é uma das certezas existentes na vida, entretanto as pessoas não costumam estar preparadas para lidar com essa situação. Segundo Kubler-Ross (1998), a morte, enquanto fenômeno universal é considerado um processo natural, ou seja, as pessoas aprendem que os homens são mortais. Porém, quando este pensamento é aplicado a um indivíduo familiar ou conhecido principalmente, a morte passa a ser sentida como amedrontadora. Morrer é triste demais sob vários aspectos, sobretudo é muito solitário, muito mecânico e desumano. (KUBLER-ROSS, 1998, p. 11). Sabe-se que situações como a perda de um filho causam um profundo impacto emocional para uma mãe. Muitas mães têm dificuldades em superar essa perda, e a vivencia do processo de luto nesses casos pode ter indícios de luto patológico. Nesse sentido, costuma-se observar a necessidade e a importância de uma intervenção psicoterapêutica, o que justifica o interesse da acadêmica na investigação desse tema. Por sua vez, psicoterapia, de maneira geral, vem sendo um suporte de suma importância na vida dos sujeitos com algum tipo de sofrimento psíquico. No decorrer desta pesquisa constatou-se que a intervenção psicoterapêutica pode auxiliar as mães enlutadas no processo de adaptação a nova condição de vida, possibilitando a continuidade às suas vidas sem tanta dor. Com isso, as mães enlutadas poderão vir a entender e aceitar melhor o luto e a perda. Esta pesquisa teve como objetivo geral, identificar os tipos de intervenção psicoterapêutica no processo de mães que perderam filhos adultos jovens e, como objetivos específicos, descrever os tipos de psicoterapia para enlutados; diferenciar e definir o psicodiagnóstico do processo do luto normal e patológico/complicado; identificar fatores que contribuem para a existência de dificuldades na elaboração do luto de mães que perdem filhos adultos jovens; e, identificar de que forma a

9 8 psicoterapia pode auxiliar na elaboração do luto de mães que perdem filhos adultos jovens. Convém assinalar que foi encontrado pouco material bibliográfico no Brasil que aborde especificamente o tema em questão. Entendemos que isso justifica ainda mais a relevância desta pesquisa, pois acreditamos que este estudo teórico poderá contribuir para a melhoria da qualificação dos psicólogos, o que poderá repercutir numa prática mais adequada nos atendimentos desses casos.

10 9 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 MORTE E PERDA A morte faz parte da vida, as pessoas sabem disso, mas vivem como se nunca fossem morrer. Não existe fato mais universal do que a morte. Esta coloca um ponto final no ciclo de vida humana e costuma causar muito impacto emocional nas pessoas, mobilizando com freqüência mecanismos psicológicos de evitação e negação (BROMBERG, 2000). Dentre todos os assuntos-tabu, o principal na sociedade ocidental é a morte. De todas as situações da vida, a morte geralmente leva a um dos processos adaptativos mais dolorosos para uma família e para seus membros individualmente, podendo ter reflexos nos demais relacionamentos. Isto é, a morte leva a uma reorganização imediata e, também a longo prazo, gera mudanças em todo o contexto familiar (WALSH; MCGOLDRICK, 1998). Segundo Bromberg (2000, p. 13) a morte é a ausência [...] a perda do mundo, dos afetos, do pensamento [...] morte é perda [...] é ausência de todos [...] morte é solidão [...]. Todas essas emoções caracterizam o sentimento de luto, que será abordado no decorrer deste estudo. Para a autora citada, os sentimentos que acompanham a perda de uma pessoa amada costumam afetar por longo tempo emoções, corpos e vidas. Dentre esses sentimentos podemos destacar a tristeza, angústia, raiva, arrependimento, saudade, medo e ausência (BROMBERG, 2000, p. 13). Kubler Ross (1998), através dos estudos de várias culturas e povos antigos percebeu que a morte sempre foi abominada pelo homem, e provavelmente sempre será. Existem várias razões que levam as pessoas a fugirem de encarar a morte com serenidade. Uma delas é que nos dias de hoje morrer é muito triste, é visto como algo solitário e desumano, que, por exemplo, remove uma pessoa amada do seu ambiente familiar. Conforme Kovács (1992, p. 150) a morte como perda nos fala em primeiro lugar de um vínculo que se rompe, de forma irreversível, sobretudo quando ocorre

11 10 perda real e concreta. Bromberg (2000) complementa, afirmando que a morte de um ente querido não é somente uma perda, mas também uma ameaça a quem está vivenciando tal perda, aproximando-o da própria morte. Segundo Kovács (1992, p. 149) a morte deste ente querido pode significar [...] a possibilidade de experiência da morte que não é a própria, mas é vivida como se uma parte nossa morresse, uma parte ligada ao outro pelos vínculos estabelecidos. Segundo Walsh & Mcgoldrlck (1998) cabe assinalar que o sistema de crenças de uma família a respeito da morte, os seus valores e o contexto em que esta perda está inserida costumam influenciar na superação da dor da perda. Conforme assinalado anteriormente, dentre as experiências mais dolorosas que um ser humano pode vivenciar, está a perda de uma pessoa amada. Esta vivência é dolorosa para quem experimenta, e também para quem observa, pois muitas vezes as pessoas querem, mas não conseguem ajudar (BOWLBY, 1998). Partindo de uma perspectiva familiar sistêmica, a morte de um membro da família pode dar início a um processo que envolve várias mudanças, que costuma atingir a todos os membros, no ciclo de vida em comum. Conseguir novamente o equilíbrio do sistema familiar pode ser um processo demorado pelo qual a família passará (WALSH; MCGOLDRICK, 1998). A perda de um membro da família leva a um processo de reajustamento social, levando muitas vezes a uma redistribuição de tarefas, mudanças na rotina, mudanças no padrão de vida, entre outras mudanças (BROMBERG, 2000). Para Walsh; Mcgoldrlck (1998, p. 43), quanto mais importante a pessoa era para a vida da família, e quanto mais central seu papel no funcionamento dela, maior a perda. O choque da perda pode ser amenizado quando são criados vínculos substitutos, que levem à aceitação da função de suporte social (BROMBERG, 2000). Cabe destacar que as reações do enlutado são influenciadas por alguns fatores como, por exemplo, o tipo de morte: inesperada e prematura; morte após doença muito longa; suicídio e assassinato. Existem também os casos nos quais o enlutado encontrava-se fisicamente distante na ocasião da morte e casos em que o enlutado não tinha conhecimento do diagnóstico e do prognóstico da pessoa que morreu (BROMBERG, 2000). Considerando o tema deste trabalho, faz-se necessário algumas explanações no que diz respeito à perda, ocasionada pela morte de um filho adulto jovem. Parkes (1965 apud BROMBERG, 2000, p. 149) descreve a perda de um filho

12 11 de qualquer idade como o luto mais duradouro e que causa mais sofrimento. Bromberg (2000) também considera a morte do filho como uma das situações mais difíceis para a elaboração do luto, pois se trata da morte de uma pessoa que se encontrava num momento de construção da vida; é considerada uma morte prematura, ou seja, que rompe com o ciclo vital da vida. Conforme, Walsh & Mcgoldrlck (1998, p. 59), a perda do filho adulto jovem é muito trágica para família e pode gerar um sofrimento que persistirá muito tempo. [...] a família, pode experimentar a sensação de que foi cometida uma injustiça cruel com a vida que cessou antes de atingir sua plenitude. Segundo os autores citados, para a família esse jovem ainda tinha muito potencial para inúmeras realizações na vida e poderia assumir várias responsabilidades que foram inviabilizadas pela morte (WALSH; MCGOLDRLCK, 1998, p. 59). Para os pais, quando se perde um filho é como se suas perspectivas de futuro desmoronassem, pois é natural que os pais depositem em seus filhos sonhos, projetos, idealizações, invistam neles tempo e afeto, de forma que este filho passe a ser uma continuidade não só biológica, mas também psicológica. Logo, quando este filho morre, costuma existir a sensação de ter perdido um pedaço de si mesmo, ou seja, é como se parte significativa dos pais morresse junto com o filho (WALSH; MCGOLDRLCK, 1998). Conforme relatado, a experiência da perda costuma gerar muita dor e aflição. A recuperação de alguém que sofre a perda de uma pessoa muito estimada só pode ser atingida após a vivência do processo de luto. Tendo em vista o exposto acima, podemos entender que a morte de um filho é um dos acontecimentos mais difíceis de aceitar (BOWLBY, 1998). 1.2 PROCESSO DE LUTO, FASES E SINTOMATOLOGIA Engel (1961 apud BROMBERG, 2000, p. 30), coloca a questão de ser o luto - em si uma doença. Para o autor citado o luto é uma resposta característica à perda de um objeto valorizado, seja a pessoa amada, um objeto material especial, emprego, status, casa, pais, ideal, parte do corpo. Ainda, segundo o autor, o

13 12 processo do luto sem complicações segue a sua trajetória, que será influenciada por diferentes aspectos como: morte repentina, natureza de preparação para o ocorrido e o sentido que o objeto perdido tem para o sobrevivente. Segundo Bromberg (2000), o processo psicológico do luto é caracterizado por algumas fases que serão vivenciadas pelo enlutado. Inicialmente a pessoa passa por um período de choque e descrença, ou seja, ela nega a perda e procura se isolar contra o choque causado pela realidade. Em sequência, há uma fase de crescente consciência da perda, seguida pela fase de recuperação. Para Bromberg (2000, p. 31), na fase onde o indivíduo começa a tomar consciência da perda é comum existirem [...] efeitos dolorosos de tristeza, culpa, vergonha, impotência e desesperança; há também o choro, uma sensação de vazio e distúrbios de alimentação e de sono [...]. É comum que também ocorra à incidência de doenças psicossomáticas associadas à dor física; muitas vezes as pessoas sentem-se desanimadas e têm uma perda de interesse com relação às atividades que estavam habituadas a desenvolver, dentre elas pode haver perda de qualidade no desenvolvimento de atividades profissionais (BROMBERG, 2000). Por sua vez, na fase de recuperação, na qual ocorre a elaboração do luto, o enlutado supera o trauma e seu estado de saúde começa a ser restabelecido (BROMBERG, 2000). Segundo Stroebe & Stroebe (1987 apud BROMBERG, 2000) pode-se citar os sintomas mais freqüentes encontrados no sujeito enlutado: depressão, ansiedade, culpa, raiva e hostilidade, falta de prazer, solidão, agitação, fadiga, choro, baixa auto-estima, desamparo, perda de apetite, distúrbios de sono, entre outros. Existem também outros autores que trabalham com a temática do luto. Nesse sentido, por exemplo, Bowlby (1998) tem uma descrição própria sobre as fases do luto. Para esse autor o luto é vivenciado a partir de quatro fases: fase de entorpecimento; fase de anseio e busca da figura perdida; fase de desorganização e desespero e fase de reorganização. O autor afirma que essas fases não são bem definidas e que o indivíduo pode oscilar entre elas durante o mesmo período de tempo (BOWLBY, 1998). Ainda segundo o autor citado acima, a fase de entorpecimento refere-se às primeiras reações frente à perda, ou seja, é a fase de choque. Pode durar poucas

14 13 horas podendo se estender por uma semana. Raiva intensa e/ou explosões de aflição podem ser o motivo da interrupção dessa fase (BOWLBY, 1998). Por sua vez, a fase de anseio e a busca da figura perdida, trata-se de um momento de fortes emoções e sofrimento psicológico. O indivíduo começa a registrar a realidade da perda, o que o leva a apresentar sintomas depressivos, como desânimo intenso e lamentação. Nesta fase é comum o aparecimento da raiva, às vezes direcionada a si mesmo, aos outros que oferecem ajuda e até mesmo contra o morto, pelo abandono que este provocou (BOWLBY, 1998). Na fase de desorganização e desespero é importante que a pessoa enlutada tolere as oscilações de emoção que lhe sobrevêm para que a elaboração do luto tenha um bom resultado. Se o enlutado conseguir suportar o abatimento e aos poucos eliminar a raiva relacionada a qualquer pessoa considerada responsável pela morte do ente querido, ou até mesmo eliminar a raiva direcionada à pessoa morta, se tornará mais possível, a aceitação e reconhecimento gradual de que a perda existe, será permanente, e sendo assim, a sua vida deverá ser reconstruída. É esperado que nesta fase o enlutado muitas vezes se sinta deprimido, apático e desesperado, ao se dar conta de que a situação não pode ser revertida. Porém, se o processo de elaboração do luto ocorrer conforme o esperado, algumas mudanças acontecerão, ou seja, haverá uma fase, chamada reorganização na qual a pessoa avaliará a situação em que se encontra, podendo definir as formas de enfrentamento. Para que isso aconteça será necessário que a pessoa faça uma redefinição de si mesma perante a situação. Ocorrerá o aprendizado de novas habilidades e a aceitação de novos papéis, que não será fácil, pois a retomada da vida social costuma ser um processo longo e doloroso. Conforme Parkes (1998), em todo o processo de elaboração do luto existem alguns componentes: o enlutado costuma pensar bastante na pessoa que morreu; as lembranças dolorosas podem ser compreendidas como constantes e necessárias, caso a perda não tenha sido aceita como inevitável. A partir de suas crenças sobre a realidade, ou seja, sobre o mundo, o enlutado busca encontrar um sentido para a perda, ou tenta modificar esse sentido, se for necessário.

15 LUTO NORMAL E LUTO PATOLÓGICO O luto normal caracteriza-se pela possibilidade que a pessoa tem de adaptar-se à nova realidade gerada pela morte de um ente querido (BROMBERG 2000). Já o luto patológico, a autora (2000, p. 81) afirma que [...] marca-se por ser crônico, adiado ou inibido, com fatores específicos que o desencadeiam, como tipo de morte e qualidade da relação anterior à morte. Existem diversos processos psicológicos presentes no luto normal e também no luto patológico. No que diz respeito ao luto normal pode-se destacar que o enlutado com o decorrer do tempo vai retirando o seu investimento emocional da pessoa perdida, e logo passa a ser possível que tal investimento emocional seja deslocado para uma relação com outras pessoas. Na trajetória do luto normal o anseio do enlutado em recuperar a pessoa perdida, o que é muito intenso nas primeiras semanas e meses após a perda, vai diminuindo com o passar do tempo e a pessoa vai se adaptando à realidade da perda (BOWLBY, 1998). Segundo Raimbault (1979 apud KOVÁSC, 1992) na elaboração do luto dito saudável é necessário: um desligamento dos sentimentos investidos no morto; a aceitação de que a morte foi inevitável e encontrar, quando possível, uma pessoa substituta para refazer os vínculos perdidos. A duração do luto varia conforme a pessoa, em alguns casos dura muitos anos, isto é, o processo de luto não termina. Há uma tristeza constante, sentimento de solidão, sensação de desespero e desânimo ao recordar-se do morto, caracterizando assim o luto patológico (KOVÁSC, 1992). Para Bromberg (1998, p. 40), a dificuldade em estabelecer a diferença entre o luto normal e patológico [...] baseia-se nas muitas variáveis que compõem o luto além de pontos de semelhança com outros quadros, sendo a depressão o exemplo mais tangível. A autora citada coloca ainda que a depressão clínica por sua vez pode ser considerada um efeito patológico, quando uma ação depressiva surge como reação ao luto. (BROMBERG, 1998) Lindemann (1944 apud BROMBERG, 1998) classificou o que chamou de efeitos doentios do luto, como alterações do luto normal. Que são: a) Reação adiada: a pessoa enlutada não apresenta reação ao luto, porém estas reações poderão vir à tona num momento posterior.

16 15 b) Reação distorcida: no comportamento do enlutado ocorrem distorções, dando a impressão de que a pessoa está realmente passando pelo processo de elaboração do luto, mas, na realidade não é isso que está acontecendo; essa é uma falsa impressão. Dentre os exemplos de distorções do comportamento, apresentados por Lindemann (1944 apud BROMBERG, 2000, p. 41) podem ser citados: [...] Superatividade sem sentir a perda; desenvolvimentos de sintomas da doença do morto; doença psicossomática, particularmente colite ulcerativa, artrite reumatóide e asma; alteração no relacionamento com amigos e parentes, principalmente na direção do isolamento social; hostilidade contra pessoas específicas, em geral pessoas que cuidam do morto, como médicos, por exemplo; perda duradouras dos padrões de interação social, como falta de iniciativa e decisão ; atividade em detrimento de sua existência social e econômica; depressão agitada, com tensão, insônia, sentimentos de desvalia, necessidade de autopunição. Em casos extremos, há risco de suicídio. Parkes (1965 apud BROMBERG, 2000) não concordou com as conceituações precisas, não apresentavam definições claras sobre os critérios de normalidade. Sendo assim, Parkes (1965 apud BROMBERG, 2000) refaz as definições, conceituando e ampliando o que ele chama de reações anormais de luto: a) luto crônico: luto permanente, com prolongamento indefinido. Há evidência constante de ansiedade, tensão, inquietação e insônia. b) luto adiado: o enlutado pode demonstrar comportamento normal ou sintomas de luto distorcido, por exemplo: superatividade, sintomas da doença do morto, isolamento. c) luto inibido: há uma ausência dos sintomas do luto normal. Segundo Parkes (1965 apud BROMBERG, 2000) não existe uma diferenciação clara entre luto inibido e luto adiado, são considerados apenas etapas distintas de sucesso na defesa psíquica. 1.4 PSICOTERAPIA PARA PESSOAS EM SITUAÇÕES DE LUTO/PERDA A ruptura de uma relação significativa, ocasionada pela morte, gera a

17 16 necessidade de uma adaptação a essa nova condição de vida. O enlutado passará por diversos processos de mudança e crises desencadeadas pela perda (BROMBERG, 2000). Após a perda de um ente querido é comum a identificação de algumas pessoas que necessitam de cuidados mais específicos, como os de caráter psicoterapêutico. Segundo Bromberg (2000), os enlutados em geral costumam ter algumas necessidades específicas como: Falar sobre a experiência de perda, sobre o momento do funeral e sobre as lembranças da pessoa amada; Necessitam que suas expressões de dor sejam aceitas pelas pessoas com as quais convivem; Poder falar, sem medo, sobre a sua raiva ou possível culpa; Em muitas ocasiões, necessitam proteger-se de algumas propostas feitas por amigos que tentam, antes do processo de luto ter terminado, incentivar a mudança de casa ou evitar a hora de voltar para casa; Na ocasião do primeiro aniversário de morte, por ser esse um momento sofrido há maior necessidade de contato com outras pessoas; O enlutado pode necessitar de auxílio para a elaboração de sua nova identidade, adaptação a novos papéis e mudanças na sua rotina. Através de um trabalho psicoterápico pode-se buscar suprir as necessidades descritas acima, com o objetivo de estabelecer uma nova condição de vida mais próxima possível daquelas existentes antes da perda. Para isso poderão ser utilizados os próprios recursos psicológicos do enlutado, assim como a sua rede de suporte social, isto é, família e amigos. Segundo Worden (1998, p. 100), o objetivo da terapia do luto é resolver os conflitos de separação e facilitar que as tarefas do luto se completem. Segundo o autor, para que a resolução desses conflitos se torne possível, é importante que o enlutado vivencie sentimentos e pensamentos que costumava evitar. Quanto maior o conflito, maior também costuma ser a resistência do enlutado em enfrentar os seus dolorosos pensamentos e sentimentos. É importante destacar que as resistências presentes na psicoterapia do enlutado serão observadas pelo psicoterapeuta e trabalhadas como parte do processo psicoterapêutico, assim como também ocorrem em outros casos de

18 17 psicoterapia. Cabe ao psicoterapeuta oferecer o importante apoio social necessário ao alcance de bons resultados no decorrer do trabalho de luto; ou seja, no trabalho psicoterápico é permitido que o paciente fique de luto, o que muitas vezes não ocorre nos ambientes sociais em que convive (WORDEN, 1998). Para Worden (1998), geralmente, a terapia do luto é realizada individualmente num consultório. Porém, também pode ocorrer de outras maneiras, como por exemplo, através da psicoterapia em grupo. Parkes (1980 apud BROMBERG, 2000), também fala sobre os diferentes métodos de aconselhamento e intervenções psicoterápicas que podem servir de auxílio para o enlutado, como por exemplo: serviços que oferecem apoio individual ou grupal, grupo de auto ajuda, psicoterapia individual, psicoterapia familiar, entre outros. Todos esses serviços auxiliam na redução de riscos de distúrbios psiquiátricos e psicossomáticos que podem resultar do luto. Segundo Bromberg (2000) é importante que o enlutado que solicitar ajuda profissional tenha a possibilidade de encarar as influências da morte em seu presente e futuro, visando uma adequação ao seu novo estilo de vida. Isso poderá ser possível na psicoterapia individual para o enlutamento. Worden (1998) vai falar na sua obra Terapia do Luto: um manual para o profissional de saúde mental, que existem intervenções psicológicas voltadas ao luto normal e também algumas mais específicas para o luto patológico Psicoterapia breve individual para o enlutamento O luto dá origem a uma crise e é exatamente como uma crise que deve ser tratado. Muitas pessoas não apresentam recursos pessoais para lidar com o período de crise desencadeado pelo luto, sendo assim torna-se necessária a intervenção psicoterapêutica a fim de auxiliar o enlutado nesse momento difícil. No luto normal existem maiores possibilidades de adaptação a essa nova realidade, já no luto patológico observa-se uma crise que não foi resolvida. No que diz respeito a esse tipo de crise, a psicoterapia breve tem se revelado como um eficaz recurso psicoterapêutico em casos de enlutamento (BROMBERG, 2000).

19 18 Para Freitas (2000) a psicoterapia breve é focal, orientada para um objetivo. É também necessário que o paciente colabore com o terapeuta, visando à resolução de suas dificuldades e conflitos psicológicos. Segundo Freitas (2000, p. 61): A psicoterapia breve visa resolver conflitos psíquicos e ajudar aqueles que sofrem com eles a aprender novas maneiras de ser em suas relações mais intimas. É um tipo de tratamento que envolve uma interação didática entre paciente e terapeuta, com componentes afetivos, cognitivos e educacionais. A psicoterapia breve focada nos processos de luto apresenta amplas estratégias e utiliza diferentes recursos que podem ser direcionados às necessidades da pessoa enlutada. Para isso é fundamental a compreensão da rotina do paciente (FIORINE, 1978; KNOBEL, 1976; YOSHIDA, 1990 apud BROMBERG, 2000). Conforme os autores citados, a psicoterapia breve individual apresenta algumas características principais, que são: [...] não é transferencial nem regressiva; elabora cognitivamente, em lugar de afetivamente; permite experimentar mudanças para que a pessoa passe a ser sujeito ativo de sua própria história (BROMBERG 2000, p. 83). Segundo Bromberg (2000) é fundamental assinalar que a psicoterapia breve deve ser direcionada por alguns pontos norteadores, como os apresentados a seguir: delimitação do conflito e objetivos do tratamento; delimitação da direção da terapia e transformação do principal motivo que leve o paciente à procura da psicoterapia como um elemento do passado, isto é, desativando-o do presente. Conforme Bromberg (2000) na psicoterapia breve existe, entre outros, a técnica de trabalho de reenlutamento criada por Volkan (1971). Essa técnica objetiva auxiliar a pessoa em luto patológico na resolução dos seus conflitos gerados pela perda. Vale ressaltar que em casos nos quais a crise desencadeia problemas de personalidade ainda assim a psicoterapia breve se mantém direcionada ao problema em foco. Segundo Volkan (1971 apud BROMBERG, 2000) o trabalho de reenlutamento divide-se em três etapas: a) demarcação: quando a pessoa é auxiliada a diferenciar de forma racional entre o que pertence a ela e o que pertence ao morto; b) externalização: nessa etapa o enlutado costuma sentir raiva, em primeiro lugar relacionado à morte e depois ao morto; o enlutado é incentivado a detalhar aspectos da morte e do morto; c) reorganização a pessoa sente-se triste e

20 19 entra de fato no luto; nessa etapa costumam emergir questionamentos e sugestões sobre o futuro. Segundo Bromberg (2000) a psicoterapia breve costuma ser utilizada no tratamento de indivíduos e não em grupos familiares. Esta abordagem permite que os enlutados expressem suas emoções, por mais dolorosos ou contraditórios que sejam, possibilitando ao terapeuta compreender o contexto do luto; é fundamental que a perda seja tratada no âmbito da realidade, auxiliando o enlutado a enfrentá-la e intervir sobre a mesma Psicoterapia familiar para o enlutamento A perda de um ente-querido costuma levar a um doloroso processo adaptativo para toda a família. O sistema familiar é afetado, gerando muitas mudanças e reestruturações. Em muitos casos os membros da família poderão necessitar de auxílio profissional para adaptar-se a essa nova realidade (WALSH; MCGOLDRICK, 1998). Segundo Worden (1998) a dinâmica de uma família pode dificultar o luto normal. Sendo assim para que um psicoterapeuta familiar tenha condições de ajudar uma família antes, durante e após a perda é necessário: [...] o conhecimento da configuração de toda a família, a posição de funcionamento da pessoa que faleceu na família, bem como o nível total de adaptação à vida (BOWEN, 1978 apud WORDEN, 1998, p. 137). Para Worden (1998) o conceito de terapia de família fundamenta-se na crença de que em uma família os membros interagem e influenciam uns aos outros, ou seja, constituem uma unidade interacional. Logo, é fundamental compreender o luto de cada indivíduo que se relacionava com o morto, considerando também toda a rede familiar. Num processo de psicoterapia familiar é fundamental que os membros da família se comuniquem e expressem os sentimentos de luto, isso aumentará as chances de obtenção de resultados positivos no decorrer do tratamento (BROMBERG, 2000). Entretanto, segundo Worden (1998) é importante considerar que as famílias funcionam de diferentes maneiras quanto à forma de expressar e

21 20 tolerar sentimentos. Por exemplo, existem famílias que lidam melhor e conversam abertamente sobre o morto, aumentando a probabilidade dos sentimentos relacionados à perda serem processados; mas também há famílias fechadas que criam uma zona de silêncio não possibilitando que os seus membros falem sobre o morto. Segundo Worden (1998) no processo de avaliação do luto em sistemas familiares é fundamental que três áreas sejam consideradas. São elas: a) a posição ocupada pela pessoa falecida, isto é, o papel que esta desempenhava na família; b) a integração emocional da família, ou seja, uma família bem integrada 1 apresenta maiores condições de um membro ajudar o outro a lidar com a morte. Já uma família menos integrada pode apresentar sintomas físicos ou emocionais, má conduta social, mesmo que na hora da morte tenham apresentado reações mínimas de luto; c) a maneira como as famílias facilitam ou dificultam à expressão emocional. Cabe assinalar que esta análise deve considerar o valor que as famílias atribuem às emoções, bem como o padrão de comunicação que influencia na permissão em expressar ou não os sentimentos de perda. A Psicoterapia familiar em casos de enlutamento visa atingir alguns objetivos principais como: obter e compartilhar o reconhecimento da realidade da morte; compartilhar a experiência da perda e colocá-la em seu contexto; reorganizar o sistema familiar; reinvestir em outros relacionamentos e objetivos de vida. (BROMBERG, 2000, p. 91). Ainda segunda a autora, alguns recursos técnicos podem ser utilizados no auxílio ao alcance desses objetivos, dentre eles: fazer visitas ao cemitério: escrever cartas falando sobre o morto; olhar fotografias do morto; registrar as lembranças que se tem do ente-querido, bem como algumas reflexões sobre a morte; conversar sobre a perda com parentes e amigos; ler livros, artigos, assistir filmes e ouvir músicas relacionadas à situação de perda. Além destes recursos técnicos descritos por Bromberg (2000) podemos dizer que existem outras técnicas que podem ser utilizadas na psicoterapia com famílias enlutadas, entretanto todas objetivam o reconhecimento da perda e a adaptação à nova realidade. A escolha das técnicas a serem utilizadas é determinada pelas 1 O autor Worden (1998) não define o que é família bem integrada e família menos integrada. Nesse trabalho temos a perspectiva de que utilizar termos para qualificar ou quantificar a instituição Família, é uma tarefa difícil, pois depende da concepção que se tem sobre o que é uma família. E sabemos o quanto há de ideologias embutidas nesse processo de conceituação.

22 21 necessidades de intervenção específicas diagnosticadas em cada família (BROMBERG, 2000) Aconselhamento do luto Worden (1998, p. 53) apresenta uma diferenciação entre aconselhamento do luto e terapia do luto. Para o autor o aconselhamento envolve ajudar as pessoas a facilitar o luto não-complicado ou normal para uma conclusão saudável das tarefas do luto num razoável período de tempo. Por sua vez, a terapia do luto objetiva auxiliar pessoas que apresentem reações de luto anormais ou patológicas, ou seja, na terapia do luto o objetivo é identificar e resolver os conflitos de separação que impedem a conclusão das tarefas de luto nas pessoas cujo luto está ausente, retardado, excessivo ou prolongado (WORDEN, 1998, p. 100). Para Worden (1998), o aconselhamento do luto tem como objetivo geral auxiliar a pessoa enlutada a concluir todo o processo de luto. Para isso são traçados alguns objetivos específicos como: auxiliar o enlutado a perceber a realidade da perda; ajudar o enlutado a lidar com os seus afetos expressos ou não; ajudar na superação de obstáculos à adaptação após a morte e encorajar a pessoa a se despedir por completo e a se sentir livre e confortável para investir novamente em sua vida. Cabe assinalar que Parkes (1980 apud WORDEN, 1998) destaca três modelos de aconselhamento do luto. O primeiro é realizado por profissionais como médicos, enfermeiros, psicólogos ou assistentes sociais que prestam serviços de apoio individual ou grupal aos enlutados. O segundo tipo de serviço é prestado por voluntários que são selecionados; treinados e recebem o apoio de profissionais. O terceiro tipo de aconselhamento é prestado através de grupos de auto-ajuda. Nestes grupos as pessoas enlutadas se ajudam com ou sem o apoio de profissionais. Para Worden (1998) diferente da terapia do luto, o aconselhamento não ocorre somente em ambiente profissional, embora seja mais adequado. Pode ser realizado também em outro ambientes informais, como num jardim ou na casa da pessoa.

23 22 Por fim, convém destacar que o aconselhamento do luto é fundamentado em dez princípios: 1) ajudar a pessoa enlutada a se dar conta da perda; 2) ajudar o enlutado a identificar e expressar seus sentimentos; 3) ajudar o enlutado a viver sem o seu ente-querido; 4) ajudar a pessoa enlutada a encontrar um novo lugar em sua vida para a pessoa falecida; 5) fornecer tempo para o luto; 6) interpretar os comportamentos normais do luto; 7) considerar que pessoas reagem de maneiras diferentes a uma perda; 8) oferecer apoio contínuo; e 9) examinar as defesas e o estilo do enlutado para lidar com o problema; 10) identificar se há indícios de luto patológico e, se necessário encaminhar para uma terapia do luto Intervenções grupais em casos de enlutamento Conforme descrito no decorrer desta pesquisa o trabalho grupal é uma das formas de intervenção psicoterapêuticas que podem servir de auxílio para o enlutado, como a psicoterapia breve grupal, grupo de apoio, grupos de auto-ajuda e aconselhamento do luto em grupo. Freitas (2000) recomenda a psicoterapia breve grupal em casos de enlutamento, pois segundo Mittag (1998 apud FREITAS, 2000, p. 57) essa intervenção [...] permite o tratamento de aspectos psicológicos de pacientes enlutados, como: raiva, negação, depressão e ansiedade. Permite a elaboração da perda sofrida. Freitas ainda aponta a troca de vivências no grupo como importante e fundamental no auxílio aos enlutados. Parkes (1998) ao descrever os tipos de ajuda possíveis à pessoa enlutada fala sobre o grupo de apoio. Conforme o autor, num grupo de apoio o enlutado tem a possibilidade de conhecer pessoas que estão na mesma situação que ele. Segundo Parkes (1998, p. 214): As pessoas que tiverem passado por uma perda importante podem estar mais bem qualificadas para ajudar outras pessoas enlutadas. Realmente entendem aquilo que as outras estão vivendo e sabem que o luto não é o fim da vida. As atividades desenvolvidas por um grupo de apoio são inúmeras. Podem abranger desde ajuda de um grupo social destinado a viúvas que se reúnem para apoiar umas às outras, até grupos estruturados no qual ocorrem seminários formais

24 23 ou discussões abordando temas específicos de importância para as pessoas que vivenciam uma situação de luto. (PARKES, 1998). Segundo Parkes (1998) em muitos casos é difícil convencer a pessoa enlutada, nas primeiras semanas ou meses do luto, a participar de um grupo de apoio; porém, quando passam os primeiros impactos do luto, tais pessoas podem ter muitos benefícios, considerados frutos da participação no grupo, como por exemplo, evitar que o enlutado se isole socialmente. Nesse mesmo raciocínio Osorio (2003), fala sobre os grupos de ajuda recíproca ou como costumam ser chamados grupos de auto-ajuda. A proposta desses grupos é que os seus membros ajudem uns aos outros na superação de seus problemas. O principal instrumento de ação terapêutica desses grupos é a própria força da motivação grupal. Worden (1998) aborda o aconselhamento do luto em grupo como uma forma eficaz que possibilita oferecer o apoio emocional desejado pelo enlutado. Geralmente grupos de pessoas enlutadas são criados e mantidos em função de um ou mais objetivos como, por exemplo, apoio emocional ou objetivos sociais. Em muitos casos os grupos podem se formar com um objetivo e modificar para outros. Um grupo que visa apoio emocional pode continuar, por longo tempo, com os mesmos integrantes e se tornar um grupo social no seu objetivo, ainda assim o apoio emocional pode ser oferecido. Por último é importante destacar que em todos os tipos de intervenções grupais existem algumas regras básicas que, segundo Worden (1998) mereciam ser cumpridas pelos participantes do grupo. O autor exemplifica estas regras utilizadas nos grupos de apoio coordenados por ele: a) espera-se freqüência e pontualidade dos participantes em todas as sessões; b) as informações compartilhadas no grupo devem ser mantidas no próprio grupo, pois é estabelecido um pacto de sigilo; c) as pessoas são livres para falar sobre suas perdas; d) todos têm o mesmo tempo para falar; isso evita a monopolização de algum participante do grupo e; e) recomendações são dadas somente se forem solicitadas. O autor salienta isto, pois segundo ele é muito comum em situações grupais as pessoas fazerem recomendações umas às outras. Porém, nestes grupos essa não é uma prática recomendada e nem solicitada.

25 24 Gostaríamos de salientar que, as informações contidas acima sobre o modo de intervenção em grupos, é uma dentre várias perspectivas e está de acordo com a visão de Worden (1998). 1.5 LUTO MATERNO Como o tema desta pesquisa está relacionado à questão do luto materno, cabe assinalar que a partir de então enfatizaremos as reações que uma mãe pode apresentar frente à morte do filho. O relacionamento entre as pessoas acontece por meio de inúmeras interações. Esta convivência leva à formação de vínculos afetivos. De acordo com Klaus; Kennel e Klaus (2000, p. 16) um vínculo pode ser definido como um relacionamento específico, único entre duas pessoas, que dura ao longo do tempo. Segundo os autores citados, dentre as ligações humanas a mais importante é a relação entre pais e filhos, também considerado o vínculo mais forte que existe. Sendo assim, a quebra deste vínculo, através da morte do filho, gera um profundo sofrimento psíquico, que em muitos casos é acompanhado pela dificuldade de aceitação desta realidade. A morte é um fato que não é visto como natural dentro do ciclo vital, ou seja, as pessoas não a consideram como parte da vida. Isso pode ser percebido na dificuldade que os pais têm para aceitar a morte de um filho (CASELLATO; MOTTA, 2002 apud VICENTE, 2008). Segundo Hofer et al., (1996 apud FREITAS, 2000, p. 48) a morte de um filho é um dos acontecimentos mais difíceis de se aceitar. Socialmente falando, o luto materno é visto como o de pior tipo, ou seja, uma perda incomparável, na qual o objeto que a mãe apreciava é perdido. O sentimento que as mães têm é como se parte de si mesmas fossem amputadas. Isto gera alteração até mesmo em sua identidade, pois perdem o papel social de cuidadoras daquele filho (CASELLATO; MOTTA, 2002 apud VICENTE, 2008). Segundo Casellato e Motta (2002, apud VICENTE, 2008, p.16) [...] psicologicamente o processo de luto abrange não somente a perda do filho em particular, mas também a afeição parental, o amor pela criança e o amor dela mesma.

26 25 Segundo Freitas (2000), uma pessoa que perde um ente querido pode ter sensação de culpa, pensando que poderia ter ajudado a pessoa que morreu, mesmo que em muitas situações não sabendo de que maneira poderia oferecer essa ajuda. É comum que esta pessoa sinta solidão e um sofrimento intenso, podendo ser considerado indescritível ao tratar-se da morte de seu filho. O equilíbrio familiar é abalado pela morte do filho. Os membros da família costumam apresentar diferentes reações. A mãe, por exemplo, costuma se questionar sobre o que fará sem o seu filho; é comum que esta mãe sinta culpa ao acreditar que possa ter contribuído para a morte do filho, devido a possíveis falhas quanto aos cuidados maternos. Quando uma mãe perde um filho é comum que frequentemente enfatize as qualidades desse filho, até mesmo supervalorizando-as como se nenhum outro membro da família tivesse as mesmas qualidades. Em muitas ocasiões mulheres enlutadas se isolam e se retraem, gerando intensos conflitos conjugais que podem resultar numa separação (FREITAS 2000). Conforme Galenson (1997 apud FREITAS, 2000) mães que têm filhos adultos jovens costumam desejar que estes cresçam profissionalmente, que estudem, tenham um bom emprego e, no que diz respeito à vida afetiva que se casem, constituam famílias, enfim que sejam bem sucedidos. Quando esse curso dito normal, por ser o esperado, é interrompido pela morte do filho, a dor da mãe é intensa [...] Hilgard (1996 apud FREITAS, 2000, p. 49). Conforme assinalado no decorrer desta pesquisa as causas que levam à morte costumam interferir no processo do luto. Nesse sentido, convém destacar uma explanação sobre os tipos de morte, e as diferentes reações que as mães enlutadas podem ter. Segundo Worden (1998) as mortes súbitas, também denominadas por Kováscs (1992) como mortes inesperadas ou repentinas [...] são aquelas que ocorrem sem aviso e precisam de uma intervenção e compreensão especiais (WORDEN, 1998, p. 118). Fazem parte desta categoria as mortes acidentais, mortes causadas por uma doença grave, por ataques cardíacos, homicídios, suicídio, dentre outras. Conforme Parkes (1975 apud WORDEN, 1998) o luto por morte súbita é mais complexo do que em casos nos quais houve um aviso prévio sobre a possibilidade da morte. Para Kovács (1992), devido à característica de ruptura brusca, as mortes inesperadas são muito complicadas, pois nesses casos o

27 26 enlutado não tem a possibilidade de se preparar para tal acontecimento. Existem ainda outros fatores agravantes, como por exemplo, nas situações em que há a mutilação do corpo, originando revolta e desespero; e também nos casos em que os familiares não têm acesso às informações de como aconteceu. Esta falta de informações contribui para a existência de dificuldades no processo consciente do luto. Ainda no que diz respeito às mortes súbitas, segundo Freitas (2000, p. 50) um dos sentimentos mais comuns na mãe que perde um filho adulto jovem repentinamente é o senso de irrealidade desta perda. Durante um determinado período de tempo a mãe tem dificuldade em acreditar nessa morte; em vários casos a aceitação desta realidade só ocorre com o auxilio da intervenção terapêutica (FREITAS, 2000). Já nos casos em que mães perdem seus filhos repentinamente por doença, o sentimento comum é de culpa. Muitas vezes, a culpa é tão intensa, que a mãe assume a responsabilidade pela morte (GIBBONS, 1997 apud FREITAS, 2000, p. 50). Para Gibbons (1997 apud FREITAS, 2000) em muitos casos este sentimento de culpa gera nas mães um comportamento hostil. Esta hostilidade pode ser direcionada às pessoas que tenham sido hostis com o seu filho; ou seja, pode ser direcionada ao marido que não tenha sido um pai amoroso com seu filho, aos irmãos do filho falecido, amigos, entre outros. Conforme Gibbons (1997 apud FREITAS, 2000, p. 50) muitas mães recusam a ajuda terapêutica, dirigindo raiva e hostilidade também contra o terapeuta e contra o próprio tratamento. Segundo Windsdom (1997 apud FREITAS, 2000) as dificuldades iniciais ao processo do luto de uma mãe que perde o seu filho repentinamente são muito maiores. É importante que a mãe receba informações, sobre como ocorreu a morte do filho, da equipe médica que o tenha atendido. Estas informações podem auxiliar na aceitação da morte. Entretanto conforme Freitas (2000), quanto mais intenso o vínculo entre mãe e filho maiores as possibilidades de complicações no luto, podendo ocasionar até mesmo separação conjugal e/ou problemas com os filhos sobreviventes. Os sentimentos de tristeza, pesar, culpa, confusão, gerados na mãe, em decorrência da morte do filho, podem permanecer por muito tempo, ou para sempre como nos casos de luto patológico. Estes sentimentos podem ser a causa de doenças e até mesmo da morte da mãe, pois esta pode desejar não mais viver por

28 27 não suportar viver longe de seu filho perdido. Segundo o autor, muitas vezes a morte de seu filho pode ser vivenciada como uma punição (FREITAS, 2000). As reações de uma mãe que perde o seu filho devido a uma grave doença podem ser diferentes dos casos de mães que perdem seus filhos por mortes repentinas, (FREITAS, 2000). Naquelas situações, a mãe passa por um longo período de cuidados com seu filho antes da morte. Sendo assim, costuma ocorrer o que Kovács (1992) denomina luto antecipatório. Isto é [...] o processo de luto ocorre com a pessoa ainda viva, e é sentida a sua perda como companheiro para uma série de atividades [...]. A pessoa ainda não morreu, mas estas perdas já têm de ser elaboradas, com ela viva e de ambos os lados (KOVÁCS, 1992, p. 155). Segundo Freitas (2000), no luto antecipatório a mãe pode acompanhar a degeneração física ou psíquica de seu filho. Nesse momento a sua dor costuma ser intensa, por sentir-se impotente para prover o alívio e o bem estar de seu filho. Este processo pode gerar sentimentos ambivalentes naquele que cuida, surgindo o desejo de que o parente ou cônjuge morra para aliviar o sofrimento de ambos despertando a culpa por estes sentimentos [...] portanto a morte do doente pode trazer um certo alívio, mas também incitar sentimentos de culpa, pois a pessoa acredita que não tratou o outro da melhor forma possível e com isso não evitou a morte (KOVÁCS, 1992, p. 155). Conforme Freitas (2000) durante o período de tratamento do filho com doença grave, mesmo que o quadro clínico apresente uma sentença de morte, muitas mães encontram condições emocionais para um auto encorajamento e para encorajar o doente, incentivando-o a não desistir da luta para continuar a viver. Para Freitas (2000) quando o filho morre a dor é intensa. Várias pessoas podem tentar consolar a mãe, mas esta torna-se uma tarefa muito difícil, pois a única coisa que interessa à mãe é a volta de seu filho. Porém, se as pessoas desistirem, deixando-a de lado esta poderá isolar-se em sua dor, agravando ainda mais a situação. Neste período costuma surgir à saudade, ansiedade, tristeza aguda, lamentação, queixas somáticas, desespero, sensação de desamparo, apatia, culpa e outros sentimentos depressivos que fazem parte do luto.

29 28 2 METODOLOGIA 2.1 TIPO DE PESQUISA Este estudo teve como abordagem metodológica a pesquisa de caráter qualitativo. Segundo Chizzotti (2000), esta abordagem tem como fundamento a existência de uma relação dinâmica entre o sujeito e o mundo real, um vínculo entre o mundo objetivo e a subjetividade do indivíduo. A abordagem qualitativa se diferencia da abordagem quantitativa, pois [...] não emprega dados estatísticos como centro do processo de análise de um problema (OLIVEIRA 1998, p. 100). Vale ressaltar que este trabalho foi pautado na pesquisa bibliográfica. Para Marconi e Lakatos (2007, p. 71), a pesquisa bibliográfica é aquela que [...] abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias [...], até meios de comunicação orais. Oliveira (1998, p. 119), afirma que a pesquisa bibliográfica possibilita ao pesquisador [...] conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno. Marconi e Lakatos (2007, p. 71), também afirmam que a finalidade deste tipo de pesquisa [...] é colocar o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto [...]. Conforme Andrade (2005) esta pesquisa bibliográfica teve várias etapas, desde a escolha e delimitação do tema até a redação final. A trajetória percorrida que resultou neste estudo teórico foram: a) escolha e delimitação do tema; b) coleta de dados: através da procura em internet e bibliografias sobre o tema; c) Localização das informações: realizada através de pré-leituras, isto é, verificando a existência das informações nas obras pesquisadas; d) leitura seletiva, selecionando informações úteis à elaboração do trabalho; e) leitura crítica analítica, que consiste na compreensão, análise e interpretação do conteúdo lido e, f) leitura interpretativa, visando estabelecer relações, confronto de idéias ou confirmação de opiniões que levaram a responder o problema de pesquisa.

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