EDIÇÃO MOÇAMBIQUE. Preço de Capa: 50 Meticais nº 2 FEVEREIRO 2013 MOÇAMBIQUE A HORA DE APOSTAR NO IMOBILIÁRIO CHEGOU!

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1 EDIÇÃO MOÇAMBIQUE Preço de Capa: 50 Meticais nº 2 FEVEREIRO 2013 MOÇAMBIQUE A HORA DE APOSTAR NO IMOBILIÁRIO CHEGOU! Crescimento económico impulsiona investimento na Construção, Obras, Públicas & Imobiliário TEKTÓNICA está de regresso a Maputo em 2013

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3 EDITORIAL De olhos postos no futuro Moçambique é um país irmão de Portugal e as enormes potencialidades que oferece a nível económico, imobiliário, turístico, e mesmo a nível de recursos naturais, têm atraído cada vez mais portugueses, que escolhem o país para trabalhar, fazer negócios, habitar ou visitar. O país, que tem vindo a sentir um fulgor económico admirável, desempenha um papel estratégico no mapa de investimento internacional, especialmente no eixo lusófono, e atrai cada vez mais investidores internacionais, com os quais poderá também capitalizar experiência e know-how. Na senda da sua vocação lusófona e dos laços com os países africanos, Portugal e as empresas portuguesas que preferem Moçambique para investir podem ter um contributo importante para o desenvolvimento do país, transmitindo e disseminando o know-how adquirido ao longo das últimas duas décadas no imobiliário nacional, e acompanhando, assim, o país num caminho que Portugal já percorreu e para o sucesso do qual poderá ter uma palavra a dizer. A exportação do know-how adquirido ao longo das últimas décadas nos diversos segmentos do imobiliário nos quais Portugal já deu provas de qualidade pode ser um bom exemplo das mais-valias que este intercâmbio poderá aportar. Apreender as boas práticas de quem já desenvolveu produtos imobiliários noutros países é um percurso natural de qualquer indústria e Portugal é um parceiro preferencial para Moçambique nesta relação, dada a sua proximidade cultural, linguística e até afectiva. A Vida Imobiliária espera poder estar na vanguarda deste intercâmbio, apresentando o mercado moçambicano na sua área de especialização, nomeadamente imobiliário, construção e obras públicas, disseminando a informação entre todos os players, e servindo de plataforma para que os dois países possam estabelecer relações longas e proveitosas. Há um ano demos os primeiros passos em Moçambique com o lançamento da primeira revista inteiramente dedicada ao país, e que foi distribuída na Tektónica Maputo. Um ano depois, estamos de volta, com uma nova edição, mantendo-nos firmes na aposta neste mercado que é um destino óbvio e confirmado para as empresas portuguesas da fileira da construção e do imobiliário. António Gil Machado Diretor, Vida Imobiliária 3

4 ÍNDICE VIDAIMOBILIÁRIA Director António Gil Machado EDITORIAL VI NEWS Moçambique EVENTOS Tektónica 2013 OPINIÃO Luís Lima, Presidente da CIMLOP DOSSIER As oportunidades imobiliárias em Moçambique Economia moçambicana em rota de crescimento atrai mais investimento Opinião: António Raposo Subtil João Ricardo Nóbrega Prime Yield MZ lança estudo sobre o mercado imobiliário moçambicano na Tektónica Oferta imobiliária está a qualificar-se em Moçambique O desenvolvimento do mercado imobiliário A internacionalização consolidada Afaplan Southern Africa projecta crescimento de 70% para 2013 Mozta Engenharia ganha terreno no mercado moçambicano Edição Susana Ribeiro scorreia@vidaimobiliaria.com MARKETING & NEW BUSINESS Osvaldo Nogueira onogueira@vidaimobiliaria.com GESTÃO DE CLIENTES Clara Marcos cmarcos@vidaimobiliaria.com Marta Brandão mbrandao@vidaimobiliaria.com Colaboradores Paula Moreira pmoreira@vidaimobiliaria.com DESIGN GRÁFICO PMD - Design Impressão Uniarte Gráfica R. Pinheiro de Campanhã nº Porto Assinaturas Clara Marcos Proprietário Imoedições Publicações Periódicas e Multimédia, Lda. Periodicidade Mensal NIPC Preço Preço avulso : 50 meticais TIRAGEM exemplares Redacção, Administração E Assinaturas Porto Rua Gonçalo Cristovão, 185 6º Porto Tel Fax Redacção, Administração E Assinaturas LISBOA Av. Fontes Pereira de Melo nº 6 4º andar Lisboa Tel Fax Registo nº da Entidade Reguladora da Comunicação Social 4

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6 Looking for a house in Portugal? Discover the view and the home of your dreams... VIVA IN PORTUGAL is a multiplatform concept with the mission of promoting Residential Tourism in Portugal. It includes a web site, communication through national and international press as well as presence in trade events.

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8 VINEWS MOÇAMBIQUE Central Térmica da Ncondezi Coal arrancará em 2015 A Ncondezi Coal Company estima arrancar em 2015 com as obras de construção da nova central térmica alimentada a carvão mineral que será erguida na região norte do distrito de Moatize, província de Tete. Em declarações ao matutino Notícias, de Maputo, o director da empresa, David Eshmade disse ainda que a central térmica será construída próxima da mina da companhia e a aproximadamente 95 km da linha de transmissão de energia eléctrica da rede nacional da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). A Ncondezi Coal Company é detentora de 100% das licenças 804L e 805L conhecidas como Projecto Ncondedzi, no distrito de Moatize, e o empreendimento dispõe de recursos avaliados em milhões de toneladas de carvão. A mina de carvão da Ncondezi Coal Company dista cerca de 25 km da linha de caminho-de-ferro de Sena, que termina na vila de Moatize, e nela serão extraídos dois tipos de carvão térmico considerados ideais para os mercados da Ásia e que são comparáveis aos tipos de referência internacional. De olhos no futuro, a empresa está neste momento a analisar quatro rotas para exportar a produção. A estratégia de curto prazo está focada no acesso a um dos dois corredores ferroviários existentes para os portos da Beira e de Nacala para satisfazer a primeira fase de produção. Como opção a longo prazo, David Eshmade disse haver perspectivas para um novo projecto ferro-portuário, dispondo já de um acordo com o grupo Rio Tinto, que está a desenvolver os estudos deste projecto a fim de conseguir escoar o carvão extraído naquela província de Moçambique. Rangel investe 5 milhões de dólares até 2014 O grupo Rangel deu mais um importante passo na sua estratégia de internacionalização e, depois de Angola, chegou agora a Moçambique, onde deverá investir 5 milhões de dólares até 2014 para fomentar a sua entrada neste mercado. A entrada do grupo no país deverá proporcionar 100 novos postos de trabalho até Os primeiros passos do grupo em território moçambicano foram marcados pela compra da empresa LFP Logística em 2012, actualmente dominada Rangel Moçambique. Para este ano, a empresa prevê inaugurar uma filial em Nacala, bem como arrancar com a construção de um Terminal Logístico em Maputo, o que corresponderá a um investimento na ordem dos 3 milhões de dólares. Eduardo Rangel, presidente do grupo, disse que «até ao final de Março, estaremos a desenvolver um estudo de mercado para um bussiness plan em Moçambique, mês no qual prevemos abrir uma filial a norte, em Nacala, e, em Abril, deveremos avançar com a construção de uma plataforma logística com m², em Maputo». Segundo o responsável, a aposta em Moçambique englobará também o desenvolvimento de uma rede de distribuição que cubra todo o território moçambicano e a criação de uma outra filial, desta feita na Beira. «Há uma forte necessidade de melhorar e inovar os sistemas de logística no território moçambicano, nomeadamente nos segmentos do retalho alimentar, banca e distribuição de medicamentos, explica Eduardo Rangel. Por isso, acrescenta, «temos em mãos um plano de desenvolvimento centrado no transporte internacional aéreo, marítimo e terrestre, sobretudo vindo da África do Sul, assim como no desembaraço aduaneiro, gestão de stocks, transportes especiais e na entrega ao cliente final». Grupo Accor anuncia 30 novas unidades em África O grupo hoteleiro Accor tem um plano de expansão em África que prevê a abertura de 30 novos hotéis no continente nos próximos três anos. A informação foi revelada pelo presidente e director geral do grupo, Dennis Hennequin, que falou na cerimónia de inauguração do novo hotel Íbis de Dakar (Senegal). Na ocasião, o responsável falou também da expansão daquela chancela, revelando que «o nosso objectivo é passar dos 116 para os 146 hotéis e de oferecer novos quartos até 2016». Para 2020, o objectivo é a abertura de mais 35 unidades hoteleiras, revelou a mesma fonte. Actualidade do mercado. Moçambique Portugal Angola Brasil 8 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

9 Sauditas constroem a primeira Refinaria de Petróleo do país O Instituto de Gestão de Participações do Estado de Moçambique (IGEPE) e o grupo saudita Radyolla Holding Co. já assinaram o acordo que vai tornar possível a construção da primeira refinaria de petróleo em Moçambique. Em conferência de imprensa, o presidente do IGEPE, a entidade que cuida dos interesses empresariais do Estado moçambicano, Apolinário Panguene, explicou que para já irão ainda ser realizados estudos para a definição do custo e prazos de construção da refinaria. Este empreendimento será instalado na cidade de Nacala, província de Nampula, norte de Moçambique, que alberga um dos maiores portos de águas profundas do mundo. E, além de fornecer petróleo a Moçambique, a refinaria vai também abastecer países vizinhos. União Europeia apoia reordenamento urbano em Chimoio A capital da província de Manica, Chimoio, assinou recentemente um contrato de subvenção com a União Europeia (UE) no valor de dólares para financiar o reordenamento dos bairros 16 de Junho e Josina Machel. Este projecto enquadra-se no programa europeu de apoio às autoridades locais e aos actores não estatais, tendo uma duração de dois anos. O acordo foi assinado entre o presidente do município de Chimoio, Raul Conde Marques Adriano e o embaixador da UE em Moçambique, Paul Malin. Em comunicado à imprensa, a UE explica que «com este projecto, a União Europeia pretende apoiar o Conselho Municipal do Chimoio a velar pelo Ordenamento Territorial e Planeamento do Desenvolvimento Urbano, que é uma das missões das autoridades locais». Malin explicou também que a iniciativa inclui a participação dos cidadãos no reordenamento e legalização do território, e terá um impacto muito positivo na vida dos munícipes, contribuindo assim para apoiar a cidade do Chimoio «O IGEPE identificou um conjunto de projetos a serem implementados no país juntamente com outros parceiros e a Radyolla tem a vantagem de ter o músculo financeiro suficiente para nos ajudar a implementar o projeto de refinaria», afirmou Apolinário Panguene. Já o presidente da Radyolla Holding Co., Abdul Aziz, deixou a garantia de que o grupo «vai fazer o melhor na implementação dos projetos com que se comprometeu em Moçambique». como uma cidade mais aberta, mais equitativa e mais democrática. No documento poder ler-se ainda que «o objectivo desta iniciativa é melhorar as condições de vida dos munícipes da Cidade de Chimoio, especificamente dos residentes dos Bairros 16 de Junho e Josina Machel, assim como de fortalecer a cidadania activa num processo de desenvolvimento local». No âmbito deste processo de reordenamento, proceder-se-á à abertura de vias de acesso, construção de drenagens, poços e latrinas melhoradas, para além da definição de terrenos e atribuição do direito de uso e aproveitamento de terras permitindo assim a sua legalização. É co-financiado pela União Europeia através do programa de apoio aos Actores Não Estatais e Autoridades Locais em Desenvolvimento, representando um investimento de 8,9 milhões de euros. Banco de Moçambique quer mais agências em zonas rurais O governador do Banco de Moçambique lançou o apelo para a abertura de mais dependências bancárias nas zonas rurais do país, considerando que aquelas populações «produzem riqueza, mas carecem do apoio da banca, quer para depósito de poupanças, quer para investimentos». Em declarações à imprensa, Ernesto Gove chamou a atenção para o facto de mais de metade dos 128 distritos moçambicanos não estarem ainda servidos por agências bancárias. A cobertura territorial da rede de serviços e produtos financeiros às zonas rurais onde vive mais de metade da população é uma das principais preocupações das autoridades moçambicanas, que apostam no desenvolvimento dessas regiões para combater a pobreza. Nesse sentido, em 2007 o Banco Central de Moçambique lançou um plano de expansão dos bancos e dos serviços financeiros às regiões rurais, integrado no âmbito do plano de ampliação da rede que deu luz verde à abertura de mais de 400 agências bancárias no país. «Ainda que reconheçamos e saudemos o esforço realizado pelas instituições de crédito neste domínio, não restam dúvidas que há muito por realizar», incluindo o desenvolvimento das infra- -estruturas básicas, como as redes de transportes, comunicações e energia, disse o Governador, Ernesto Gove. Por isso, em 2012 aquela instituição decidiu estender por mais cinco anos o prazo de validade dos incentivos à ampliação da rede para as zonas rurais. 9

10 VINEWS MOÇAMBIQUE Hörmann vai reforçar equipa em Moçambique A Hörmann, líder no fabrico e comercialização de portas e automatismos, vai reforçar as suas equipas nos mercados lusófonos onde opera, integrando 30 novos colaboradores em Portugal, Angola e Moçambique até ao próximo mês de Junho. O grupo multinacional alemão procura preencher vagas no departamento de Marketing de Angola e, para a sucursal moçambicana está actualmente, em processo de selecção para contratar um diretor geral. A informação foi confirmada por Henrique Lehrfeld, director geral da empresa em Portugal, que disse que «até ao final do primeiro semestre deveremos integrar até 30 novos colaboradores na Hörmann Portugal, resultado, em grande parte, do nosso forte crescimento em Angola e da nossa recente entrada em Moçambique». Visite a sua nova loja. LIVROS REVISTAS EVENTOS E-BOOKS C&W Portugal expande actividade para Angola e Moçambique A diversificação da actividade para os dois principais mercados africanos lusófonos, Angola e Moçambique, é um dos objectivos estratégicos da consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) Portugal. Ao longo dos últimos meses, a filial portuguesa do grupo mundial de consultoria imobiliária tem vindo a apostar na diversificação da sua actividade para outras geografias, tendo já desenvolvido estudos de mercado para investidores, promotores e retalhistas em países como Espanha ou em regiões emergentes como a América do Sul e África. Construção de nova barragem arranca este ano na bacia do rio Púnguè A construção da nova barragem de Nhacangara, no rio Púnguè deverá arrancar ainda este ano na província de Manica, revelou o ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba. De acordo com o governante, estão já disponíveis cerca de 80, 3 milhões de dólares o equivalente a milhões de meticais para o projecto, graças a um financiamento conjunto entre os governos moçambicano e italiano. Esta soma será aplicada na construção da barragem e numa drenagem de águas pluviais na capital do país, empreendimentos que irão contribuir para a redução do impacto das cheias ou inundações ao longo da bacia de Púnguè e em Maputo. Cadmiel Muthemba disse ainda que «estamos neste momento a preparar-nos para selecionar o empreiteiro que vai executar as obras e garantimos que a construção da barragem vai iniciar ainda este ano». E, segundo revelou o director-geral da Cushman & Wakefield, Eric van Leuven, estes trabalhos têm tido mais expressão nos mercados de Angola e Moçambique, onde a empresa ainda não possui escritórios, pelo que a equipa portuguesa tem trabalhado com a filial da África do Sul. Este projecto governamental surge no âmbito de um programa que tem como objectivo aumentar a disponibilidade de água para as cidades da Beira e Dondo, bem como garantir a irrigação de cerca de hectares de terras destinadas à agricultura e a regular os caudais daquela bacia no centro do país, de modo a reduzir o risco de enxurradas. Para a implantação do empreendimento, cerca de 400 famílias que se encontram actualmente a residir nas imediações da área abrangida poderão ter de vir a ser movimentadas. Já o novo sistema de drenagem de Maputo tem como objectivo a diminuição do elevado nível freático nos bairros de Maxaquene e Polana Caliço, bem como o impacto da erosão, e poderá implicar retirada de cerca de mais de 200 famílias. Estima-se que o investimento necessário para realojar as cerca de 600 famílias abrangidas por estes projectos galgue os 4,8 milhões de dólares, o equivalente a 131,2 milhões de meticais. 10 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

11 Ex-Facim Maputo Arquitectos Autores Arqtº. Frederico Valsassina Arqtº. Ricardo Bak Gordon Arqtº. João Ferreira Nunes Atelier Projectista VGN Architects Lda Os maiores negócios imobiliários do ano foram realizados pela Cushman & Wakefield A Cushman & Wakefield se orgulha de ter sido a empresa de Real Estate que concluiu os maiores negócios do ano no país. Desde a venda do empreendimento ícone de São Paulo, na Av. Paulista, até uma das torres do projeto corporativo mais grandioso da região de Alphaville. Isso é resultado da nossa abrangência global aliada ao entendimento profundo do mercado local. Av. 25 de Setembro 2834 Maputo Moçambique Consultores: Em seu próximo projeto, conte com a melhor e maior empresa de Rea COMERCIALIZAÇÃO INVESTIMENTO SUSTENTAB Maior empre Fundador anu_vida_vs-cbre.indd 1

12 VINEWS MOÇAMBIQUE Turvisa quer um hotel em todas as capitais de província Aeroporto internacional de Maputo vai ganhar complexo imobiliário O Aeroporto Internacional de Maputo vai ganhar um complexo imobiliário, com hotéis e restaurante, revelou o presidente da Aeroportos de Moçambique, Manuel Veterano. As obras deverão arrancar ainda este ano. O projecto de arquitectura já está pronto, estando agora a dar-se início ao projecto de engenharia. De acordo com Manuel Veterano, o objectivo é que os trabalhos de construção possam ter início dentro de alguns meses, ainda em O responsável escusou-se contudo a revelar qual o valor estimado para este investimento, bem como quem são os parceiros associados à empresa estatal no desenvolvimento do projecto. Promovido pela empresa pública Aeroportos de Moçambique, o complexo imobiliário será construído na área aeroportuária de Mavalane. Manuel Veterano realçou que o objectivo é que a prazo, o Aeroporto Internacional de Maputo possa oferecer a grande maioria dos serviços que se encontram em outros complexos aeroportuários do mundo, em que os passageiros em trânsito não precisam de sair do recinto do aeroporto para se hospedar, por exemplo. O presidente da Aeroportos de Moçambique falou após a adjudicação formal da elaboração do projecto de recuperação da pista principal, da placa de estacionamento, dos caminhos de circulação de pessoal e equipamentos aeroportuários e de toda a sinalização luminosa do Aeroporto Internacional de Maputo. Este projecto foi adjudicado à empresa de consultoria DHV, e a previsão é que possa estar pronto de forma a que as obras tenham início em Apostada em continuar a crescer em Moçambique, a Turvisa traçou um objectivo ambicioso: «implantar uma unidade hoteleira em todas as capitais de província», disse Margarida Pinheiro, directora-geral dos Girassol Hotels, a marca hoteleira do grupo Visabeira Moçambique. Traçando caminho para atingir este objectivo, a empresa está já a preparar o lançamento do seu próximo grande projecto: um hotel em Tete, que oferecerá 125 quartos, restaurante, ginásio, cabeleireiro e spa. Citada pela imprensa, a responsável explicou que este será «um investimento mais vocacionado para o turismo de negócios, tendo em conta o interesse que a região tem vindo a despertar em termos económicos». Actualmente, a oferta turística da Turvisa «aponta maioritariamente para o turismo de negócios», esclarece Margarida Pinheiro, acrescentando que «Moçambique é um mercado em crescimento atractivo para o investimento estrangeiro e, como tal, uma plataforma deveras interessante para este segmento». No entanto, garante, «o turismo de lazer também é uma aposta da Turvisa, aproveitando as condições únicas que Moçambique oferece». E, um das apostas mais recentes neste segmento é o Girassol Gorongosa Lodge & Safari, situado em pleno Parque Nacional da Gorongosa. Plano de estrutura da cidade de Nampula vai ser actualizado este ano O Plano de Estrutura da cidade de Nampula vai ser alvo de actualização ainda em 2013, anunciou o presidente da autarquia, Castro Namuaca. Para o efeito, foram já endereçados alguns convites ao Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) e à Electricidade Moçambique (EDM), que se deverão juntar a esta iniciativa. Em conferência de imprensa, o autarca reconheceu que o actual Plano de Estrutura da cidade, concebido há mais de dez anos, já se encontra totalmente desajustado da realidade actual, razão pela qual nos últimos três anos tenha sido desenhado um projecto de requalificação dos bairros. Na ocasião admitiu também os problemas relacionados com a ocupação desordenada na cidade, quer para fins de habitação, quer para instalação de infra-estruturas sociais e económicas. Para subsidiar esta estratégia, foram concebidos planos parciais em alguns pontos da cidade, com destaque para Namicopo e Namutequeliua, disse o edil. Além disso, disse Namuaca, neste momento estão em curso obras e edificação de um forte sistema de drenagem na cidade, para permitir o melhor escoamento das águas pluviais. O projecto inicial contemplava duas componentes, sendo a primeira virada para águas pluviais e outra para águas residuais, esta última ainda sem financiamento. 12 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

13 Colliers International tem nova parceira na África do Sul A Colliers International, especialista mundial em real estate services, tem uma nova parceira na África do Sul, onde acaba de se associar à Chelsea Manhattan, líder em property consultancy. Nos trâmites desta associação, a Chelsea Manhattan irá integrar-se totalmente na organização, assumindo a nova designação Colliers International. Com escritórios em Joanesburgo e na Cidade do Cabo, a nova empresa conta com 34 colaboradores, e irá prestar todos os serviços relacionados com a transacção de imóveis comerciais, destacando-se a elevada especialização na consultoria a grandes empresas (blue chip) internacionais. Mike Blair, Director Executivo na Chelsea Manhattan assumirá o cargo de Director Executivo da Colliers International na África do Sul. «Enquanto vital ponto de acesso ao continente africano, a África do Sul é um mercado chave para a Colliers. Este é um mercado emergente no imobiliário comercial e com grandes oportunidades para nós e para os nossos clientes. Esta é mais uma parte do nosso plano para crescer o nosso negócio na EMEA, quer organicamente, através dos nossos mais de 100 escritórios, quer através de fusões e aquisições», afirma Chris McLernon. Por seu turno, Mike Blair acrescenta que «nós somos líderes em property consultancy na África do Sul e sempre tivemos recursos internacionais. Porém, a Colliers International confere-nos uma plataforma internacional que beneficiará, quer os nossos colaboradores, quer os nossos clientes. O nosso atendimento personalizado não se alterará, mas agora teremos acesso a um conhecimento global em todos os sectores do imobiliário, quer através dos profissionais da Colliers, em mais de 500 escritórios distribuídos por 62 países». Programas-piloto de melhoramento de habitação vão beneficiar mais agregados Os programas-pilotos de melhoramento habitacional e de saneamento, em curso desde Julho de 2012 nos municípios de Maputo e Mandlakazi, no Sul de Moçambique, vão ser estendidos a mais 10 distritos, passando a beneficiar outros agregados familiares que vivem em condições de extrema pobreza. A informação foi avançada por fonte do Banco Mundial, citada pelo Correio da Manhã. que isso seja possível, a dotação orçamental de 2013 foi aumentada em 0,8% do PIB, com o objectivo de elevar o nível de assistência social para aquele número de beneficiários. O Banco Mundial explicou que o seu envolvimento neste projecto visa minimizar «as disparidades interprovinciais que permanecem muito elevadas e com tendência a agravar-se no país». Província de Sofala vai ganhar cinco novas fábricas de cimento A província de Sofala vai ganhar cinco novas fábricas de cimento, que representam um investimento globalmente avaliado em 250 milhões de dólares norte-americanos. Estas infra- -estruturas serão erguidas nos distritos de Chibabava, Inhaminga e nas cidades da Beira e Dondo, e as obras deverão arrancar ainda este ano. José Ferreira, director provincial da Indústria e Comércio em Sofala, revelou estar já em curso a tramitação dos processos para a implantação dos referidos projectos, os quais irão criar quinhentos postos de trabalho numa primeira fase. Segundo o responsável, caso não hajam constrangimentos no decurso das obras, pelo menos duas das fábricas de cimento poderão entrar em funcionamento até ao final deste ano. Paralelamente às acções ligadas à implantação destas infra-estruturas industriais, estão também em curso os trabalhos para a instalação de um novo forno na fábrica de cimento do Dondo. Beneficiando cerca de habitantes locais, as acções em curso estão a ser co-financiadas pelo Orçamento do Estado moçambicano e pelo Banco Mundial, e estão avaliadas em 1,7 biliões de meticais, o que corresponde ao aumento de cerca de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 em relação ao Orçamento de Estado de Os dez distritos que também vão passar a ser abrangidos por este programa não foram, contudo, revelados. Sabe-se apenas que, para Neste sentido, acrescenta a mesma fonte, está actualmente em curso um trabalho de sensibilização das autoridades governamentais moçambicanas no sentido de cumprirem com os programas assinados com os doadores externos, já que em alguns casos «há incumprimento e eles estão insatisfeitos com isso», sobretudo devido «à lenta implementação de alguns projectos». O apoio externo deverá ser recuperado durante este ano e o próximo, «casa haja progressos de boa-governação e combate à corrupção». Actualize todos os dias as últimas novidades do mercado. 13

14 VINEWS MOÇAMBIQUE BAD apoia projecto sobre mudanças climáticas em Moçambique O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) acaba de assinar um acordo com o Governo Moçambicano dando luz verde a uma linha de crédito de mais de 14,8 milhões de dólares que viabilizará um projecto que visa a mitigação do efeito das mudanças climáticas e calamidades naturais. Este valor será distribuído em quatro distritos da provincia de Gaza, no sul do país, no «Projecto Moçambique Gestão Sustentável da Terra e Recursos Hídricos», que compreende as componentes de agricultura, água e desenvolvimento de infra-estruturas, bem como a restauração de habitats naturais e paisagens. De acordo com a nota de imprensa divulgada pelo Ministério da Planificação e Desenvolvimento, na mesma ocasião foi ainda assinado com o BAD um acordo para a doação de pouco mais de 3,1 milhões de dólares por aquela instituição financeira, que serão também aplicados no projecto. Sotecnisol associa-se ao Grupo Entreposto para entrar em Moçambique A Sotecnisol estabeleceu uma parceria com o Grupo Entreposto, criando a Sotecnisol- Entreposto, detida em partes iguais pelas duas empresas. A nova empresa tem como objectivo o desenvolvimento de actividades nas áreas de coberturas, fachadas e revestimentos, identificadas como «apresentando boas perspectivas de desenvolvimento futuro neste mercado». O objectivo é que a nova empresa possa expandir a sua oferta gradualmente em Moçambique e à medida das necessidades deste mercado, tendo também na mira as áreas da energia renovável, engenharia e materiais. Desta forma, Moçambique torna-se o quinto mercado internacional onde a portuguesa Sotecnisol está presente, depois de Espanha, Itália, Angola e Argélia. Actualmente, a actividade internacional tem um peso de 10% nas contas na empresa, que opera nos sectores da construção, ambiente e energia. Mas, a meta para os próximos meses é elevar para 30% o peso da facturação internacional. José Luis Castro, Presidente da Sotecnisol, diz que «Moçambique é um mercado estratégico para a Sotecnisol, pelo crescimento económico que vive actualmente e pela necessidade de investimento em infra-estruturas». Por isso, acrescenta, «a parceria com o Grupo Entreposto é uma grande mais-valia, pois trata-se de um grupo forte que opera no país há várias décadas e cuja oferta de produtos é complementar à nossa». Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração Executivo do Grupo Entreposto, Pedro Palhinha, acrescenta que «a parceria com a Sotecnisol para Moçambique permite-nos alargar a nossa oferta de produtos e serviços para novas áres, estratégicas para o futuro deste país». Reynaers Aluminium marca presença na Tektónica A Reynaers Aluminium vai marcar presença na segunda edição da Tektónica Moçambique, a principal feira profissional para o mercado da construção, imobiliário e segurança, a ter lugar em Maputo entre 28 de Fevereiro e 4 de Março. Esta participação servirá para a empresa apresentar a sua gama de soluções de sustentabilidade dos edifícios, pensadas para o mercado moçambicano, exibindo um stand que vai dispor de várias novidades como o novo sistema de portas CD 45 Pa. Entre outras iniciativas, serão também apresentados os projectos de referência da Reynaers a nível mundial, com foco especial nos grandes projectos executados no mercado Moçambicano. Visite a nova loja da Vida Imobiliária Lançado o projecto de um novo hospital na província de Nampula O Gabinete da Primeira-Dama e a FBT IC, empresa especializada na construção de edifícios hospitalares e de educação, lançaram um novo projecto para a construção de um hospital generalista na província de Nampula, no norte de Moçambique. As obras deverão arrancar no próximo mês de Junho, prevendo-se que fiquem concluídas em Dezembro de João Silva director-geral da FBTIC explicou que o hospital será gerido pelo sector privado e contará com 50 consultórios e 33 especialidades médicas. Oferecerá 45 quartos duplos e 67 individuais, com uma capacidade de internamento para 157 pessoas. A escolha para a construção desta infra-estrutura recaiu sobre a província de Nampula porque esta é uma das províncias mais populosas do país e um ponto de referência na captação de mais investimentos, pelo que se impõe a necessidade de dotá-la com capacidade para responder às necessidades de desenvolvimento, explicou a directora do Gabinete da Primeira-Dama de Moçambique, Flávia Cuareneia. De acordo com esta responsável, o novo hospital terá também uma componente social para atender a população de baixa renda. 14 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

15 Projecto «Casa Jovem» atinge unidades em Maputo em 2013 O número de casas construídas ao abrigo do Projecto Casa Jovem na cidade de Maputo vai continuar a crescer em 2013, prevendo-se que atinja as unidades até ao final deste ano, informou o coordenador do projeto Eric Charas. Anunciado em 2010, o Projecto Casa Jovem tem como objectivo colmatar a ausência de oferta de habitação para os jovens moçambicanos, particularmente em Maputo. No âmbito desta iniciativa estão projectados cerca de apartamentos de diversas tipologias, incluindo 144 casas do tipo 1, 624 casas do tipo 2, 608 casas do tipo 3 e 160 casas do tipo 4. Os apartamentos serão distribuídos em 72 prédios de quatro pisos. Além da componente habitacional, o projecto Casa Jovem tem também projectados espaços comerciais multifuncionais, possibilitando abarcar o mais variado conjunto de serviços à disposição dos seus moradores, nomeadamente, supermercados, farmácias, padarias / pastelarias, ginásios, cafés, escritórios, locais de lazer, entre outros. Enquanto isso, decorre a conclusão de um lote de mais de 500 unidades previstas para a primeira fase. Os primeiros imóveis já começam a Construção da nova casa do Comité Olímpico de Moçambique prestes a arrancar Os trabalhos de construção do novo edifício que vai albergar o Comité Olímpico de Moçambique deverão arrancar no mês de Março em Maputo, prevê aquele organismo. Além de escritórios, o edifício de 15 andares irá também contar com uma zona comercial. Em declarações recentes à imprensa, o presidente do Comité Olímpico de Moçambique realçou a importância desta infra-estrutura que, garante, não vai só melhorar as condições de trabalho, mas também preparar os atletas nacionais em diferentes modalidades. ser entregues aos proprietários. Segundo a mesma fonte, está também prevista a construção de mais 400 casas do tipo três. E para 2013 está também projectada a construção de 15 residências a um custo subvencionado de meticais (cerca de dólares) para jornalistas. A construção de habitações para profissionais jovens de comunicação social será o fruto de uma parceria entre a empresa Charas Lda e a Associação para a Preservação da Verdade (APREVE). Segundo a Charas, esta iniciativa tem como objectivo contribuir para que os jovens profissionais da comunicação social sejam capazes de amortizar o valor de uma habitação, de forma faseada, sem comprometer os seus rendimentos. A cerimónia simbólica do lançamento da primeira pedra da obra teve lugar em Setembro de 2011, aquando da visita do Presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rouge. CPCI dá luz verde a quatro projectos no valor de 23,3 milhões de dólares O Centro de Promoção de Investimentos (CPCI) deu luz verde a quatro novos projectos de investimento para o país que, globalmente, estão orçados em 23,3 milhões de dólares norte americanos e que projectam a criação de 334 novos postos de trabalho para moçambicanos. Estes investimentos dizem respeito aos sectores da construção, serviços e transportes, e irão localizar-se nas províncias de Nampula, Sofala e na cidade de Maputo. Hotel Girassol já chegou à vila do Songo A rede hoteleira Girassol continua a crescer em Moçambique e, depois das unidades de referência em Maputo, Nampula, Lichinga e Gorongosa, já chegou também à vila do Songo, província de Tete. Equipado com uma oferta de 14 quartos sete singles e sete suítes nas tipologias T1 e T2 o novo Girassol Songo Hotel já foi visitado pelo Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, que foi recebido por Fernando Nunes, presidente da empresa detentora dos hotéis Girassol, a Visabeira. Actualize todos os dias as últimas novidades do mercado. 15

16 EVENTOS TEKTÓNICA Tektónica Moçambique está de volta a Maputo Pelo segundo ano consecutivo, a Tektónica Moçambique volta a Maputo. De 25 de Fevereiro a 4 de Março, o Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano vai reunir a fileira da Construção, Obras Públicas e Imobiliário, consolidando o evento como o principal ponto de encontro do sector no país. E, com o objectivo de repetir o sucesso registado em 2012, esta segunda edição do certame aportará várias novidades, como conta o director da área de feiras da AIP Feiras, Congressos e Eventos, Jorge Oliveira, responsável pela organização. Vida Imobiliária (VI) - Qual o balanço da adesão dos parceiros empresariais à segunda edição da Tektónica Moçambique? Jorge Oliveira (JO) -A 2ª edição da Tektónica Moçambique apresenta uma significativa evolução em relação a Em primeiro lugar porque alarga o seu leque de abrangência ao ser realizada em simultâneo com a Intercasa Concept Moçambique e porque mais do que triplicou o seu número de expositores. A Tektónica Moçambique é hoje o grande evento moçambicano para o sector da construção, imobiliário, energia, ambiente e segurança e o local de apresentação por excelência dos grandes projectos em curso e perspectivados neste país. A AIP Feiras Congressos e Eventos conta com mais de 20 parceiros na organização da Tektónica Moçambique, de onde se destacam por exemplo: a Câmara de Comércio Moçambique Portugal, a AICEP, IPEX, CTA, FME, CPI, Confederação Empresarial dos Países de Língua Portuguesa, CIMLOP, CIALP. VI - O que podemos esperar da Tektónica, em termos de dimensão? JO -Muito mais do que uma feira, a Tektónica é um projecto dinâmico de aproximação entre empresas e instituições, funcionando como um acelerador na concretização e projectos de negócios. A Tektónica divide-se em 4 grandes pilares. Em primeiro lugar, existirá a exposição em conjunto com a Intercasa Concept Moçambique (com mais de 120 expositores em 2013). Haverão também encontros empresariais nas provín- Tektónica promove acções fora de Maputo A Tektónica Moçambique tem um vasto conjunto de acções importantes em várias cidades para além de Maputo. 26 de Fevereiro Encontro com empresários em Nampula e Nacala 27 de Fevereiro Encontro empresarial na cidade da Beira. Em simultâneo será realizada uma visita de cortesia ao município de Matola. 28 de Fevereiro Abertura da Tektónica Moçambique seguida da Conferência de Arquitectura e Urbanismo. 1 de Março Fórum da Construção e visita oficial de membros do governo de Portugal e Moçambique. Cerimónia de entrega de prémios. 16 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

17 cias, sendo que este ano estaremos em Nampula, em Sofala e no Município de Matola. Estamos também a organizar conferências e workshops, entre os quais destacamos o Fórum da Construção com parceria especial com a FME- Federação Moçambicana de Empreiteiros, a Conferência de Arquitectura e Urbanismo com parceria especial com as Ordens dos Arquitectos de Portugal e Moçambique. E, por último, teremos encontros de negócios e atribuições de prémios em 2013 apresentamos a primeira edição dos prémios Cooperação Moçambique Portugal, Tektónica Moçambique e Intercasa Concept Moçambique, distinguindo pessoas, empresas e instituições com trabalho relevante no mercado Moçambicano. VI - Quais são os setores de atividade (dentro da esfera da construção e do imobiliário) que estarão representados? JO - A presença das empresas expositoras é muito diversificada, desde as máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção, pavimentos e revestimentos, promotores imobiliários, energias renováveis e eficiência energética, tubos e acessórios, isolamentos, espaço banho e cozinha, sanitários, isolamentos, argamassas, sistemas de segurança entre outros. VI - Qual será o peso das empresas nacionais no certame? E em termos de participação internacional, qual o balanço? JO - O peso das empresas portuguesas continua a ser relevante, embora seja cada vez maior a presença de empresas moçambicanas, ou empresas de capital luso-moçambicano. Também pela primeira vez vamos receber empresas de outros países, embora muito poucas, sendo no entanto expectável que já em 2014 esse perfil de empresas também tenha um grande aumento. VI - Existem muitos participantes que sejam repetentes da edição de 2012? JO- Há efectivamente muitas empresas repetentes e sobretudo apraz-nos verificar que algumas das que estiveram connosco em 2012 já se estabeleceram com parcerias em Moçambique. No entanto devido ao exponencial aumento do número de empresas este ano, a grande maioria vai pela primeira vez. A Tektónica Moçambique tem também esse importante papel de abrir as portas do mercado moçambicano sobretudo às PME s. VI - Que aspetos querem melhorar em relação à primeira edição desta feira, realizada em 2012? E quais as principais novidades? JO - Esta iniciativa organizada pela AIP - FCE encontra-se, conforme referi anteriormente, numa fase de crescimento acelerado, pelo qual nós temos tido o grande cuidado de dotar a Tektónica Moçambique de todas as ferramentas habituais nos certames mais evoluídos. Este mix de capacidade de estimular os encontros empresariais, os negócios e o reconhecimento de quem trabalha arduamente em prol do sector e dos respectivos países, coloca o certame com uma filosofia moderna e positiva capaz de ser uma alavanca importante para as empresas que nos visitam e que aqui apresentam os seus produtos e serviços. Há várias novidades, mas a 1ª edição dos prémios Cooperação Moçambique Portugal é seguramente um dos grandes momentos, sendo a sua apresentação no dia 1 de Março perante uma plateia de cerca de 200 empresários e entidades de Portugal e Moçambique. VI - De modo geral, quais são as expetativas da organização em relação a este certame? JO- A Grande expectativa é que a Tektónica Moçambique passe a ser um evento de características nacionais, movimentando empresários de norte a sul de Moçambique nas áreas de referência do certame. Os indicadores de que dispomos tendem a referir que esse objectivo será alcançado já este ano. VI - Quais são, no seu entender, as grandes mais valias aportadas pela realização de um evento deste género para o desenvolvimento do mercado da construção, imobiliário e obras públicas em Moçambique? JO - Uma das grandes preocupações da Tektónica Moçambique é a descentralização, levando o conhecimento a todas as províncias de Moçambique. Recordamos que é nas províncias que está uma importante parte do potencial de desenvolvimento de País. Aproximar e proporcionar trocas de experiências e necessidades entre entidades públicas, construtores, instaladores, comerciantes, arquitectos, engenheiros, outros técnicos qualificados, empresários em geral é o papel central da Tektónica Moçambique. Claro que em todo este processo é importante que a Tektónica Moçambique seja um momento importante na apresentação de novidades para os diferentes sectores envolvidos. VI - Como avalia o mercado da construção e do imobiliário moçambicano, e as oportunidades e desafios que encerra para as empresas que nele queiram apostar? JO- Moçambique é um mercado com tanto potencial, as relações empresariais entre Portugal e Moçambique podem ser impulsionadoras de tantos projectos conjuntos que por vezes é difícil quantificar a dimensão desta oportunidade para os dois países. Mais do que qualquer avaliação sectorial importa referir o trabalho que desenvolvemos junto dos empresários portugueses para apostarem no respeito pela cultura e história de moçambique, pelo conhecimento da sua maneira de estar nos negócios, as suas particularidades e as suas necessidades e anseios. A credibilidade e a correcção é hoje absolutamente fundamental no mundo dos negócios e felizmente os empresários portugueses lidam muito bem com esse conceito. O mercado moçambicano está com grandes projectos na área das infra-estruturas, impulsionados sobretudo pelas áreas da energia e minas. A rede de transportes, as telecomunicações, enfim, todo este desenvolvimento terá uma repercussão em cadeia que facilmente atinge o sector imobiliário quer para habitação, escritórios ou para o comércio e industria. Por fim parece-me importante frisar que as empresas que queiram trabalhar no mercado moçambicano, devem ter uma perspectiva de médio prazo e incorporar nesse desiderato os seus melhores quadros de recursos humanos. Quinzena Empresarial Moçambique Portugal Em 2013, a Tektónica Moçambique está integrada no âmbito da Quinzena Empresarial Moçambique Portugal, uma iniciativa da AIP Feiras, Congressos e Eventos, e que vai decorrer de 25 de Fevereiro a 7 de Março. O número de empresas envolvidas nesta missão empresarial ronda as 250. Jorge Oliveira, director da área de feiras da AIP, comenta que esta «é uma feliz coincidência, pois foi possível à AIP organizar este fórum alargado a sectores tão importantes como a Construção, o Imobiliário, Energia, Decoração, Hotelaria e Restauração, Agro Alimentar e Distribuição Alimentar». Esta iniciativa irá contribuir para «mostrar de uma vez por todas o muito que Portugal e Moçambique têm a ganhar com esta parceria cada vez mais forte. A grandeza que esta quinzena já atinge dá mais força a empresas, entidades oficiais e organizações como a AIP a continuar este trabalho de trazer à tona novas oportunidades de investimento, de negócio e de coesão empresarial», considera. 17

18 OPINIÃO CIMLOP Luís Lima Presidente da CIMLOP - Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Português Investimento imobiliário promove desenvolvimento Económico Especialistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), afirmam que Moçambique é um dos 10 países do mundo que mais cresceu na última década. Só em 2012, este país verificou um crescimento na ordem dos 7,5%, crescimento este essencialmente associado ao início das exportações e carvão e aos fortes desempenhos dos serviços financeiros e de sectores de transportes, comunicações e construção. Para 2013, a projecção de crescimento da produção global no país está na ordem dos 8,6%, sendo que, para a fileira do imobiliário e construção, esta projecção regista um incremento que se situa na ordem dos 5,6%. Com a paz devidamente consolidada no país, que vive também uma estabilidade política e um pleno e normal funcionamento das instituições, estes números ganham uma dimensão ainda mais importante. Esta pujança da economia moçambicana vem assim criar uma dinâmica aparentemente imparável, pelas grandes oportunidades que se apresentam e que têm sido alvo de grande interesse por parte de grandes, médios e pequenos investidores, nomeadamente vindos de países de Língua Oficial Portuguesa. De facto, Moçambique tem vindo a consolidar a sua posição junto dos mais diversos destinos de investimento e o sector do imobiliário e da construção, é um dos sectores em que os investidores mais procuram apostar. Neste sentido, a Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), a que presido, tem vindo a desenvolver um papel importante, na promoção do conhecimento cruzado e complementado pela formação profissional especifica nos espaços que dela possam beneficiar, por parcerias comerciais entre as organizações que integram a CIMLOP e pela sensibilização dos poderes para as vantagens de aproximação das regras que tutelam os diferentes mercados, especialmente quando vocacionadas para fomentar a transparência de uma atividade económica que visa o desenvolvimento sustentado dos países. Não podemos esquecer que o crescimento do mercado imobiliário está directamente relacionado com a economia dos países, e que o incremento desta fileira em Moçambique representa desenvolvimento. Recordo que, há cerca de um ano, quando a minha presença na I Tektónica Moçambique, a maior feira profissional de Construção, Imobiliário, Energia, Ambiente e Segurança de Moçambique, fiquei particularmente impressionado com as oportunidades que o país tem para oferecer, especialmente no espaço da lusofonia, onde o país se inscreve e onde as oportunidades de investimento podem ser mais eficazes para todas as partes. No que diz respeito aos países de Língua Oficial Portuguesa, a língua em comum é uma vantagem inegável e um elemento facilitador para quem pretende estabelecer parcerias, garantindo assim que se ergam as pontes culturais necessárias a toda a cooperação no domínio dos negócios. No entanto, apesar desta inegável vantagem, as oportunidades que hoje se abrem no país exigem, de quem as procura, muita transparência e muito trabalho, que deverá ser levado a cabo com um espirito aberto à constituição de parcerias com empresas locais, que garantam um conhecimento específico da própria realidade do país. É deste modo que se poderá cimentar pontes e unir interesses que conjuguem a vontade de investir com a necessidade de desenvolvimento do país. 18 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

19 PONTE ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA EM CAIA SOBRE O RIO ZAMBEZE NOVA PONTE DE TETE SOBRE O RIO ZAMBEZE EDIFÍCIO EPSILON 24 EM MAPUTO SHOPPING DE TETE SEDE DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA EM MAPUTO CONJUNTO HABITACIONAL NAS BARREIRAS EM MAPUTO SEDE DO BANCO ÚNICO EM MAPUTO EDIFÍCIO ESCOM BRAZZAVILLE NO CONGO PONTE MAPUTO-KATEMBE, MASTERPLAN DA KATEMBE E ESTRADA ATÉ PONTA DO OURO DESDE 1973 A PROJECTAR UM MUNDO MELHOR NA VANGUARDA DA ENGENHARIA Projectos Prediais Projectos de Infra-Estruturas Projectos de Obras de Arte BETAR Av. Elias Garcia 53 2º Esq., Lisboa. Portugal Projectos Viários Inspencção de Obras de Arte Gestão de Obras de Arte Estudos de Impacto Ambiental e Social Estudos de Viabilidade Técnica e Económica Planeamento e Fiscalização de Obras TORRE MARAVILHA EM LUANDA 4 EDIFÍCIOS SKY CENTER EM LUANDA BTR.AO R. Kwamne NKrumah 31 1ºD, Maianga, Luanda. Angola www. betar.pt MZ BETAR Av. 25 de Setembro 1509, 4º 5, Maputo. Moçambique www. betar.pt

20 Dossier As oportunidades imobiliárias em Moçambique 20 VIDAIMOBILIÁRIA EDIÇÃO 2

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