ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

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2 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL 1ª Edição

3 SOMESB Sociedade Mantenedora de Educação Superior da Bahia S/C Ltda. Gervásio Meneses de Oliveira Presidente William Oliveira Vice-Presidente Samuel Soares Superintendente Administrativo e Financeiro Germano Tabacof Superintendente de Ensino, Pesquisa e Extensão Pedro Daltro Gusmão da Silva Superintendente de Desenvolvimento e Planejamento Acadêmico FTC - EaD Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância Reinaldo de Oliveira Borba Diretor Geral Marcelo Nery Diretor Acadêmico Roberto Frederico Merhy Diretor de Desenvolvimento e Inovações Mário Fraga Diretor Comercial Jean Carlo Nerone Diretor de Tecnologia André Portnoi Diretor Administrativo e Financeiro Ronaldo Costa Gerente Acadêmico Jane Freire Gerente de Ensino Luis Carlos Nogueira Abbehusen Gerente de Suporte Tecnológico Romulo Augusto Merhy Coord. de Softwares e Sistemas Osmane Chaves Coord. de Telecomunicações e Hardware João Jacomel Coord. de Produção de Material Didático MATERIAL DIDÁTICO Produção Acadêmica Produção Técnica Jane Freire Gerente de Ensino Ana Paula Amorim Supervisão Gisele das Chagas Coordenação de Curso Msc. Suely Coelho Carolina Corrêa Autor(a) João Jacomel Coordenação Carlos Magno Brito Almeida Santos Revisão de Texto Angélica de Fátima Silva Jorge Editoração Angélica Jorge e Ruberval Fonseca Ilustrações Equipe Angélica de Fatima Silva Jorge, Alexandre Ribeiro, Cefas Gomes, Cláuder Frederico, Diego Aragão, Fábio Gonçalves, Francisco França Júnior, Israel Dantas, Lucas do Vale, Marcio Serafim, Mariucha Silveira Ponte, Tatiana Coutinho e Ruberval Fonseca Imagens Corbis/Image100/Imagemsource copyright FTC EaD Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei de 19/02/98. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização prévia, por escrito, da FTC EaD - Faculdade de Tecnologia e Ciências - Educação a Distância.

4 SUMÁRIO ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO ESPAÇO E AS RELAÇÕES DE PODER 7 PANORAMA MUNDIAL 7 ÁSIA: SUPERPOPULAÇÃO E CONFLITOS ÉTNICOS 7 O CONTINENTE AFRICANO E A FOME 11 DIFERENÇAS REGIONAIS NA EUROPA 15 AMÉRICA LATINA: ORGANIZAÇÕES REGIONAIS 19 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 22 QUESTÕES CULTURAIS NA CONTEMPORANEIDADE 24 A ABORDAGEM CULTURAL NA GEOGRAFIA 24 O PAPEL DA RELIGIÃO NA ORGANIZAÇÃO DOS LUGARES 30 O PROCESSO DE OCIDENTALIZAÇÃO DO EXTREMO ORIENTE 35 A EMERGÊNCIA DAS NOVAS TERRITORIALIDADES CULTURAIS 37 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 42 CAMINHOS PARA UM MUNDO GLOBALIZADO 44 A DIMENSÃO TERRITORIAL DA ECONOMIA MUNDIAL 44 AS CORPORAÇÕES TRANSNACIONAIS E A FORMAÇÃO DO MERCADO GLOBAL 44 REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: A NOVA DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO 49 OS BLOCOS ECONÔMICOS PERIFÉRICOS 54 AS ALTERNATIVAS DE INTEGRAÇÃO AMERICANA: A ALCA, O NAFTA E O MERCOSUL 57 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 62

5 SUMÁRIO CONFLITOS E IMPASSES DA GLOBALIZAÇÃO 64 CONCENTRAÇÃO DE RENDA E DESIGUALDADES REGIONAIS 64 DESAFIOS DA INSERÇÃO DOS PAÍSES PERIFÉRICOS NO CONTEXTO MUNDIAL 67 FRAGMENTAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO: MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA 72 GLOBALIZAÇÃO E CULTURA NO ENSINO MÉDIO 77 ATIVIDADE COMPLEMENTAR 79 GLOSSÁRIO 82 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83

6 Apresentação da Disciplina Apresentamos, nas páginas a seguir, a cidade como uma forma simbólica que, em certos casos, foi transformada de modo a ter seus símbolos incorporados pelo turismo, pela política, pela religião, por organismos internacionais e outros. Esta relação de valor embutida aos objetos concretos e abstratos que preenchem o espaço geográfico como característica nociva da Globalização pode ser abordada pelo professor de Geografia sob a ótica da Geografia Cultural. Ao tornar-se mercadoria e incorporar-se ao processo de acumulação capitalista, a cidade apresenta-se como possibilidade de estudo. Uma atenção especial é dada aos fenômenos que nela são espacializados e que provocam transformações na mesma, a exemplos da cultura, dos movimentos sociais, religião, e as novas territorialidades culturais. Lembramos que este material se constitui em uma pequena amostra do que existe disponível sobre estes conteúdos e acentuamos a importância da pesquisa para se aprofundar nas áreas de maior interesse. Cordialmente, Autor(es): Prof. Msc. Suely Coelho & Prof. Carolina Corrêa

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8 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO ESPAÇO E AS RELAÇÕES DE PODER PANORAMA MUNDIAL ÁSIA: SUPERPOPULAÇÃO E CONFLITOS ÉTNICOS A Ásia pode ser compreendida como a história coletiva de várias regiões distintas - o leste asiático, a Ásia meridional e o Oriente Médio ligadas pelas estepes do interior do continente. As cidades, depois Estados e impérios, surgiram nestas áreas. A periferia costeira foi o berço de algumas das civilizações mais antigas do mundo. Cada uma destas regiões desenvolveu uma civilização ao longo de vales férteis de rios. As civilizações da Mesopotâmia, do vale do Indo e da China tinham muito em comum e, provavelmente, trocaram tecnologia e idéias, a exemplo da matemática e a roda. Outros avanços, como o da escrita, desenvolveram-se separadamente em cada região Fonte: < Fonte:< Organização do Espaço Mundial 7

9 A estepe era habitada por nômades a cavalo que, a partir das estepes centrais, chegavam a qualquer lugar do continente asiático. A primeira expansão conhecida das estepes para a costa foi a dos indo-europeus, que levaram sua família lingüística ao Oriente Médio, à Índia e às fronteiras da China. A parte norte do continente, correspondente à Sibéria, manteve-se pouco habitada, pois era inacessível aos nômades, devido a suas densas florestas e à tundra. A estepe central e a periferia eram separadas por cordilheiras e desertos. O Cáucaso, os Himalaias, o deserto de Karakum e o deserto de Gobi representavam barreiras que os cavaleiros das estepes ultrapassavam com dificuldade. Embora os habitantes das cidades fossem mais avançados tecnológica e culturalmente, havia pouco que pudessem fazer para defender-se militarmente dos nômades oriundos das estepes. No entanto, os nômades que dominaram Estados na China, Índia e Oriente Médio acabaram por adaptar-se e integrar-se às sociedades locais, culturalmente mais fortes <Fonte: Atualmente, o continente Asiático apresenta diferentes níveis de desenvolvimento possuindo economias tecnologicamente elevadas como o caso de Hong Kong e Cingapura. O FMI (Fundo Monetário Internacional) elevou, em 1997, os Tigres Asiáticos e Israel a classe de países economicamente avançados devido ao crescimento da produção industrial com o uso de menos mão-de-obra e ampliação de um moderno campo de serviços. Também houve um aumento no padrão de vida e na renda per capita desses países (MOREIRA, 2003a, p. 187). Entretanto, há países da Ásia que apresen tam índices menos favoráveis de desenvolvimento, embora alguns já produzam equipamentos bélicos nucleares, como a Índia e possivelmente o Paquistão. Com uma indústria eficiente e cada vez mais competitiva no mercado internacional, a Índia tem recebido apreciáveis investimentos de multinacionais. Conforme Moreira (2003a), a maior parte da estrutura produtiva desses países é pouco desenvolvida e as técnicas de trabalho, primitivas. Nessa mesma conjuntura podemos adicionar Bangladesh, Laos, Camboja, Sri Lanka, Nepal, Butão, Mianma e outros. Outra nação que começa a chamar a atenção como potência bélica e econômica é a China. Apesar de manter a estrutura centralizada do socialismo, o país abriu-se para os mercados internacionais antes de muitos países capitalistas, já nos anos 70. Em função disto, muitos acham que sua economia está entre as mais importantes do mundo. A China mantém, hoje, boas relações com o Japão, seu antigo inimigo político. A Ásia é um continente muito populoso e abriga mais da metade da população do mundo, ultrapassando a marca dos 3,5 bilhões de habitantes. Esta população é constituída por uma diversidade muito grande de tipos étnicos, que compõem dois grupos principais: Os amarelos ou mongolóides que são a maioria e distribuem-se por quase todo o território, concentrandose principalmente nas partes leste e sudeste do continente. Essas etnias apresentam grandes diferenças do ponto de vista cultural e lingüístico. Os amarelos são os chineses, coreanos, japoneses, malaios e indonésios. Há ainda grupos isolados, como os tibetanos, quirguizes, mongóis e alguns grupos tribais (MOREIRA, 2003a, p. 190). A figura abaixo ilustra esta etnia. Fonte:< 8 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

10 O outro grupo étnico dominante é o dos brancos ou caucasóides que predominam na parte oeste, principalmente no Oriente Médio, onde vivem os árabes, turcos, curdos, israelenses e sírios. Na parte central da Ásia encontramos grupos de população eslava provenientes da Rússia, na fase em que a então União Soviética agenciou a expansão de sua organização político-econômica. Na índia e no Paquistão também existem alguns grupos brancos, que ocuparam essas terras há muitos séculos a partir do norte da península Indostânica. Além dos povos amarelos e brancos, existem os negróides no Sri Lanka, na Indonésia e no sul da Índia. O continente asiático apresenta elevado crescimento populacional. Sua população cresce com uma média de 1,2% ao ano. Mas, alguns de seus países são recordistas mundiais em índices de crescimento demográfico, graças a elevadas taxas de fecundidade. Fonte:< br/foto_09.jpg)> Em alguns países asiáticos é comum encontrar uma taxa de fecundidade de até cinco filhos por casal. Esses países são: Índia, Bangladesh e Paquistão. Os países acima citados possuem esta alta taxa de fecundidade, boa parte, em função dos aspectos culturais e especialmente dos aspectos religiosos que desaprovam uso de métodos anticoncepcionais. A evolução e melhoria das condições de saúde nestes países auxiliam na diminuição das taxas de mortalidade infantil colaborando com o crescimento da população. Mas, em alguns países do continente asiático, é diferente. Na Rússia, Japão e Israel as taxas estão constantes, instáveis e até decresceram em alguns momentos da história como logo após a Segunda Guerra Mundial (MOREIRA, 2003a, p. 191). Os estudiosos especializados em demografia dizem que o crescimento da população tende a ser maior nas áreas com baixo PNB (produto interno bruto), áreas com menos recursos. Países como a Índia, a China e Bangladesh diminuíram suas taxas de crescimento populacional como resultado da realização de campanhas de controle da natalidade. As menores taxas são registradas no Japão e em Cingapura. É nas planícies fluviais da Ásia que se encontram as maiores concentrações demográficas. Alguns países deste continente chamam a atenção por sua gigantesca população absoluta, ou seja, sua gigantesca quantidade de habitantes. Enquanto isso, outros se destacam por sua alta população relativa, ou seja, sua grande densidade demográfica. O continente asiático reúne mais de 60% da população mundial (Fonte: < Apesar desta densidade demográfica há locais no continente que ainda se encontram despovoados ou muito pouco povoados como é o caso da Rússia setentrional, a Sibéria, algumas áreas áridas da Mongólia, no noroeste da China na região do deserto de takla Makan e a região da cordilheira do Himalaia. Organização do Espaço Mundial 9

11 Com estes poucos dados relatados no texto acima é possível verificar o quanto o continente asiático é heterogêneo se comparado a outros como a América Latina, por exemplo ( Fonte: misereor.org/asia_e_oceania html?&l=3). As diversidades da Ásia se traduzem nos diferentes níveis de desenvolvimento social, bem como na diversidade de línguas, culturas e religiões. Assim como esta diversidade é fascinante, ela também gera intensas contradições sociais e conflitos sócio-culturais ( Fonte: org/asia_e_oceania html?&l=3). Um exemplo disto é o caso de Israel. Depois de 50 anos de existência, Israel ainda tem problemas fronteiriços com a Síria e o Líbano, seus vizinhos, além da séria questão Palestina. Durante esse período, o Estado judeu travou quatro guerras com os países árabes, além da Guerra do Golfo (Iraque x Kwait). Sendo que a Guerra do Golfo (1990) só foi possível porque o Xá foi derrubado pela oposição esquerdista em frente unida com os aiatolás (Fonte: br/projeto_revista_2002/turma_6a/anelise_6a/anelise_6a.htm). Saiba Mais! A primeira guerra, da Independência, ocorreu de 1948 a quando Israel foi formado. Contra os israelenses estavam todos seus vizinhos árabes, mas que não foram suficientes para deter o novo Estado de vencer a guerra, conquistando ainda novos territórios e aumentando em 50% sua área. O segundo conflito, a guerra dos seis dias, aconteceu em 1967, quando Israel obteve grandes conquistas sobre o Egito, Síria e Jordânia - ampliando ainda mais seu território Fonte:< Fonte:< br/projeto_revista_2002/turma_6a/anelise_6a/anelise_6a.htm)> Outro exemplo é a China e o Japão com seus conflitos diplomáticos e suas trocas de acusações. Os dois países também disputam na exploração do subsolo marinho do Mar da China Oriental que, no momento, é administrado pelo Japão, mas reivindicado pela China (Fonte: As diferenças étnicas deste continente já geraram e ainda geram vários conflitos e lutas armadas entre povos que defendem diferentes religiões, culturas, estruturas de governo, etc. Muitos destes conflitos utilizam o derramamento de sangue para chamar a atenção e impor seus ideais. O terrorismo é a forma mais atual, sendo intenso nos países árabes e tendo se internacionalizado, dispondo de redes e contatos em várias partes do mundo. 10 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

12 O CONTINENTE AFRICANO E A FOME A África é o continente habitado há mais tempo, e foi nele que a raça humana apareceu. Os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África têm cerca de cinco milhões de anos. Não é só onde apareceu a espécie Homo sapiens, mas também grande parte dos seus antepassados (Fonte: O continente é banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde, provavelmente, surgiram os primeiros seres humanos. Fonte:< Você Sabia? A África é o segundo continente mais populoso da Terra e o segundo continente mais extenso, ficando atrás apenas da Ásia em ambos os aspectos. Fonte: Wikipedia Organização do Espaço Mundial 11

13 Tem em torno de 30 milhões de km², cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta e mais de 800 milhões de habitantes, representando cerca de um sétimo da população do mundo. Onde hoje é o deserto do Saara foi um dos primeiros locais em que se praticou a agricultura na África. Depois da desertificação do Saara, as populações do Norte da África começaram a se concentrar no vale do rio Nilo (por volta de 6000 a.c.), estas populações já tinham uma agricultura organizada(fonte: A história da África oriental começou a ser conhecida depois do século X, pois viajante árabe, Al- Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os negros africanos. No entanto, outras partes do continente já tinham tido início a islamização, que trouxe aos povos desta região a língua árabe e a sua escrita, a partir do século VII. Na época da expansão marítima européia, os portugueses tentavam contornar a costa africana para chegar às Índias em busca de especiarias. Muitas áreas e povos da costa africana foram conquistados e o comércio europeu foi expandido. No período de Colonização da América, acontecia o tráfico de negros. Os negros eram levados da África para trabalhar como escravos nas colônias, sendo a mão-de-obra. Ocorriam muitas guerras entre tribos e os derrotados se tornavam escravos dos vencedores. Os europeus conseguiam os escravos através de negociações com estas tribos vencedoras, os escravos eram trocados por mercadorias de pouco valor na Europa, como tabaco e aguardente (Fonte: Na sua colonização, a África foi dividida conforme os interesses europeus, algumas tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. Como conseqüência disso acontecem guerras civis no continente ainda nos dias de hoje. Usando a estratégia de dominação apoiada no princípio de dividir para reinar os colonizadores estabeleceram maiores vínculos com os tutsis (15% da população de Ruanda) que foram escolhidos para servir como elo de dominação colonial, dotados de poder político, econômico e militar. Enquanto isso, os hutus, que são a maioria em Ruanda (85% da população), ficaram à margem do processo de ascensão social e de identificação em relação aos belgas. Após a Segunda Guerra Mundial, as colônias na África começaram a conquistar independência formando os atuais países africanos. A África é muito abastada em minérios como urânio, petróleo, cobre, manganês, etc., é o maior produtor de ouro e diamante do mundo e tem a mineração como principal atividade econômica. A exportação de petróleo e gás natural, produzidos na Nigéria, Líbia, Argélia e Egito constituem importante receita para o continente. Países como a República Democrática do Congo, África do Sul e Botswana são responsáveis por aproximadamente 98% da produção de diamantes do mundo, já o ouro é extraído principalmente na África do Sul, no Zimbábue e em Gana, e representa mais de 50% do total comercializado no mundo (Moreira, 2003b, p. 140). Este é um continente de muitas contradições, Fonte:< pois possui muito petróleo e gás natural, mas 90% da sua energia provem da lenha. O gás natural desperdiçado na Nigéria serviria para iluminar todas as aldeias da parte ocidental da África. A segunda atividade econômica mais importante da África é a agricultura. São praticadas três formas de agricultura a agricultura de subsistência, desenvolvida pelos nativos nas áreas de floresta e nas savanas; a agricultura permanente, realizada pelos berberes do Marrocos, feias do Egito e também por povos negros da África central que empregam técnicas rudimentares de ro- 12 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

14 dízio das terras; a plantation, ou cultivo de produtos tropicais em grandes áreas, voltada para a exportação (Moreira, 2003b, p. 140). O continente africano participa do comércio mundial como exportador de produtos primários ou semi-manufaturados, como alguns alimentos, bebidas e minérios beneficiados. Dentre os produtos agrícolas, a África exporta, principalmente, café, cacau, borracha, cana-de-açúcar, algodão, amendoim e azeite-de-dendê, entre outros. Todos eles têm apresentado expressiva queda de preços no mercado internacional. O poder de compra das exportações africanas caiu 25% desde Em função dos cultivos de exportação, a agricultura de subsistência está sendo afastada para áreas periféricas e menos produtivas. Isto fez com que a partir dos anos 80 a África deixasse de ser exportadora para se transformar em importadora de alimentos. Hoje, a África é o continente que menos produz agricolamente. A pecuária fracamente praticada nas áreas equatoriais e tropicais, mas ao norte, Egito, Líbia, Argélia, Marrocos e Tunísia são centros de criação de camelos, ovinos e caprinos. Conforme Moreira (2003b), somente um terço da população vive em cidades com mais de 20 mil habitantes, isto mostra o quanto a agropecuária é importante para a economia e para a sobrevivência de seus habitantes e por que a população africana continua sendo em sua maioria rural. O nível de industrialização da África é o menor do mundo. Porém, existem algumas indústrias desenvolvidas, como a petrolífera, a têxtil, a alimentícia e a siderúrgica, de óleos vegetais, de energia, química, metalúrgica, siderúrgica, têxtil, de papel, entre outras. A África do Sul representa hoje quase 50% da produção industrial africana. A maior parte da população empregada no setor primário é da porção central da África, no norte está a parte mais urbanizada do continente e a quantidade de pessoas no setor primário é menor. Os centros urbanos seduzem grande quantidade de migrantes das zonas rurais. Estes se mudam para a nova área ou apenas se instalam para trabalhar em algum serviço temporário. As cidades africanas com mais de 1 milhão de habitantes incluem Cairo, Alexandria e Gize, no Egito; Argel, na Argélia; Casablanca, no Marrocos; Lagos e Ibadan, na Nigéria; Dacar, no Senegal; Abidjan, na Costa do Marfim; Nairóbi, no Quénia; Adis-Abeba, na Etiópia; Kinshasa, na República Democrática do Congo: Johannesburgo e Cabo, na África do Sul (Moreira, 2003b, p. 141). O turismo é urna das atividades que mais cresce no continente, empregando significativas parcelas da população das cidades e mesmo das áreas rurais. O país que mais se destaca como pólo turístico é a África do Sul, onde as amplas paisagens, ricas em exemplares da fauna e da vegetação, são muito convidativas para milhares de visitantes interessados nos safáris. Fonte:< < mmout2002-f12.jpg> Fonte:< com/africa/africasafari/safari.jpg> Organização do Espaço Mundial 13

15 Com o fim da apartheid (política de discriminação racial no país), o investimento no setor turístico aumentou, para atender às exigências dos visitantes. Sun City é uma das cidades do sul da África mais conhecidas pelo alto nível e qualidade dos serviços oferecidos aos turistas. Com completa infra-estrutura, os habitantes orgulham-se de possuir, desde 1992, um hotel seis estrelas instalado num palácio que recebe muitos milionários do Oriente como hóspedes (Moreira, 2003 b, p. 142). No norte também atrai muitos turistas com a riqueza histórica de regiões do Marrocos e do Egito. No Marrocos, a principal atração cultural é a cidade de Marrakech, seguida da cidade dos xeques, Agadir, e de grande número de praias. No Egito, além das famosas pirâmides de Gize e da Esfinge, está se tornando conhecido pelos cruzeiros realizados no delta do rio Nilo e por possuir, no mar Vermelho, alguns dos melhores locais de mergulho do globo. Segundo Moreira (2003b), a partir de 1950, o crescimento urbano na África foi mais rápido. A migração internacional também cresceu, ainda mais com os deslocamentos de africanos da África central para as minas e indústrias do Zimbábue, Zâmbia e África do Sul, as guerras civis em muitos países têm provocado à migração numerosa de refugiados atingidos pela violência e pela fome. Há, também, os movimentos migratórios de habitantes do norte da África (África Branca) para a França, e, mais atualmente, para os demais países integrantes da União Européia. Quase metade dos refugiados do globo são africanos. As doenças, a fome, a miséria em geral assola grande parte do continente africano. 51% dos africanos não sabem ler nem escrever, os índices de desemprego são assombrosos, a fome e a desnutrição matam, anualmente, mais de 4 milhões de crianças antes dos 5 anos de idade, e a deterioração da saúde alcança níveis assustadores: 70% dos HIV positivos do mundo vivem hoje na África, são aproximadamente 14 milhões de pessoas (Moreira, 2003 b, p. 144). A África tem o menor número de mé dicos per capita e a menor expectativa de vida do planeta: 51,8 anos. A média é de 46 anos na Guiné, 45 anos em Angola, 37 anos em Serra Leoa. Os índices mais elevados pertencem aos países da África Branca: na Argélia, os homens chegam aos 68 anos e as mulheres, aos 72, e no Marrocos, os ho mens vivem em média 64 anos e as mulheres, aproximadamente 68. A taxa de mortalidade infantil é muito alta, chegando em média a 85 a cada mil nascimentos. Em Moçambique e na Guiné, esses números são bem mais elevados, atingindo 123 e 122 óbitos, respectivamente. Mais de 25% dos africanos vivem em situação de miséria absoluta, e as perspectivas não são boas. O analfabetismo atinge 40,3% da população (dado de 2000), 63% da população é rural e 37% urbana (Fonte: A África possui regiões com altos níveis de concentração de renda nas mãos de poucos, principalmente nas nações de tradição monárquica. Um dos sérios problemas que agravam a situação no continente é a alta taxa de crescimento da população, a maior do mundo, estimada em 2,3% ao ano entre os anos de 1995 e Saiba Mais Fonte: pt/2005/01/18/ jpg) Alguns países africanos apresentam taxas de natalidade que estão entre as maiores do mundo, como a Etiópia, com 53 nascimentos por ano a cada mil habitantes, seguida de Angola e Uganda, com 51. Neste último país as mulheres têm em média sete filhos ao longo da vida, enquanto nos países europeus a taxa de fecundidade fica abaixo de dois filhos por mulher. A fome é um dos grandes problemas deste continente. Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo, sofram de grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em desenvolvimento. 14 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

16 Fome é o nome que se dá à sensação fisiológica que o corpo percebe quando necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. Fonte: Wikipedia Fonte:< no.sapo.pt/images/fome1.gif)> O termo fome é mais usado para se referir aos casos de mal nutrição ou privação de comida entre as populações. Pode ser devido à pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crônicos, pode levar a um mau desenvolvimento e funcionamento do organismo. A subnutrição crônica, não acarreta apenas a morte física, mas implica, comumente, uma mutilação grave, especificamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebês, e cegueira, por falta de vitamina A. Todos os anos, milhares de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebês ameaçados. Na África austral, existem 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome. Malawi, Zimbabwe, Lesotho e a Swazilândia são alguns dos países mais atingidos. Em Malawi, segundo o governo, 70% da população de 11 milhões passam fome (Fonte: Com já mencionado, as perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África sub-sahariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afetando perto de metade da população da região. O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos na ex-união Soviética e 11 milhões nos países desenvolvidos (Fonte: DIFERENÇAS REGIONAIS NA EUROPA A Europa é a parte oeste ou ocidental do continente euroasiático e geograficamente é considerada uma península do supercontinente Eurásia. Os povos europeus têm características culturais e históricas específicas, o que exlica porque o território europeu é normalmente considerado como um continente. A Europa é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural. As Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos Fonte:< Organização do Espaço Mundial 15

17 menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e Árctico também fazem parte do território europeu (Fonte: Este continente também chamado de Velho Mundo, nome que é dado em razão de ter sido ocupado e organizado como sociedade há muito tempo. Em função das duas Grandes Guerras Mundiais terem ocorrido em solo europeu, o continente teve que ser, muitas vezes, redesenhado para se atualizar com as mudanças entre as fronteiras dos países. Com a queda do regime socialista na ex-urss, atual Rússia, gerou a criação e demarcação de mais seis nações na Europa. Fora as divisões que houve entre os países que acompanharam o regime soviético (Fonte: O continente engloba cerca de cinquenta países. Em sua maioria são repúblicas, mas há vários Estados monárquicos como o Reino Unido, a Noruega, Suécia, Bélgica, entre outros, mas todos regidos por uma Constituição (Moreira, 2003 b, p. 19). A Europa encontra-se quase que totalmente na zona temperada, acima de 35º de latitude N, com apenas uma estreita faixa até o círculo polar Ártico. Em função do seu litoral ser muito recortado, a influência oceânica é grande, e as temperaturas são geralmente amenas, com precipitações que oscilam entre 500 e mm anuais (Fonte: A maior parte do continente pode ser inluida no mundo considerado desenvolvido. A agricultura, mecanizada, emprega em média apenas 10% da população economicamente ativa, enquanto um terço desta é ocupado na indústria e a maior parte é absorvida pelo setor terciário. A União Europeia é a maior e mais importante entidade política, economica e cultural do mundo. Ela também é a maior economia mundial com um PIB estimado em 12,427,413$ ultrapassando os EUA (Fonte: A Europa sempre foi um continente muito dinâmico, mas as novas divisões regionais e sua organização interna comprovam que as transformações estão bem compreendidas (Algosobre). Atualmente, são três regiões: Europa Ocidental, Europa central e Leste Europeu ou Europa Oriental. Logo abaixo temos mais detalhes sobre cada uma destas regiões. 1 Europa Ocidental A Europa Ocidental cujas fronteiras estão sujeitas a apreciáveis flutuações e sobreposições, o que dificulta a distinção. O termo Europa Ocidental também está relacionado com a noção de Mundo Ocidental. católicas ou protestantes, ou seja, a área ocupada por França, Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo, Islândia, Suíça, Liechtenstein, Andorra, Noruega, São Marino, Mônaco, Polônia, República Checa, Eslovênia, Croácia, Áustria, Dinamarca, Itália, Portugal e Espanha. Foi nestes países em que a Cultura ocidental se desenvolveu e deles que esta cultura se disseminou para mundo (Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/europa). Fonte:< dn_bilder/stadsbilder/norrkoping12_stor.jpg> Antes da Guerra Fria e da Segunda Guerra Mundial, o termo Europa Ocidental era usado para designar a parte de Europa que tinha raízes Fonte:< dn_bilder/stadsbilder/norrkoping12_stor.jpg> 16 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

18 As porções ocidental e central da região são as mais desenvolvidas do continente europeu. Historicamente, elas foram o berço da industrialização mundial (Moreira, 2003 b, p. 21). No período da Guerra Fria, quando a Europa Ocidental designava os países membros da OTAN e sob influência norte-americana, o termo era comumente usado como contraponto à Europa Oriental, que era a parte sob influência soviética. As fronteiras entre os países do Ocidente e do Oriente (europeu) estavam muito bem defendidas, principalmente do lado oriental. Estas fronteiras também ficaram conhecidas pelo nome de Cortina de Ferro. Até há pouco tempo, podíamos dizer com que a Europa Ocidental correspondia aos países da União Européia acrescentando a Islândia, a Suíça, o Liechtenstein, Andorra, a Noruega, São Marino e Mônaco. 2 Europa Central A Europa Central é o grupo de países da Europa com grande parte do seu território ligado às cordilheiras dos Alpes, incluindo as suas extensões para os Bálcãs e os Cárpatos. Os países desta região estiveram historicamente na situação de serem alternadamente invadidos e governados por países da Europa ocidental como pelo Sacro Império Romano-Germânico, pela Rússia e até pelo Império Bizantino. Áustria Fonte:< austria.gif> Durante a era da União Soviética, alguns destes países tinham regimes políticos comunistas, enquanto que outros alinhavam pelo ocidente; nesta época, a expressão Europa central referia-se, principalmente, à Áustria e à Suíça, os únicos países que não integravam nem a OTAN, nem o Pacto de Varsóvia. Podem considerar-se parte desta sub-região a Alemanha, a Áustria, a Eslováquia, a Eslovênia, a Hungria o Liechtenstein, a Polônia, a República Checa e a Suíça. Esta mesma região é ainda subdividida em dois grupos de países: os países alpinos: Alemanha, Áustria, Eslovênia, Liechtenstein e Suíça; e o Grupo de Visegrád, também chamado V4: a Eslováquia, a Hungria, a Polônia, a República Checa. 3 Leste Europeu ou Europa Oriental O Leste Europeu ou Europa Oriental é uma região que engloba países situados na parte central ou oriental do continente europeu. Há várias interpretações para a abrangência do termo, muitas destas são contraditórias e influenciadas por fatores geopolíticos e ideológicos. O número de países que o Leste Europeu abarca depende da área incluída em cada interpretação (Fonte: Mesmo que não tenham nenhuma homogeneidade absoluta, boa parte dos países desta região apresentam várias semelhanças, como a presença forte das nações e dos idiomas eslavos e da religião cristã ortodoxa. Além disso, todos os estados-nações da região, com exceção da Grécia, abraçaram, em algum momento de suas histórias, o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre o período de 1945 e A divisão entre Europa Oriental ou Europa do Leste e a Europa Ocidental ficou bem evidente depois da ruptura deste continente em bloco socialista e o capitalista. Considerase Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa, Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia. Fica claro que existiam duas Europas Orientais; um termo com conotação geográfica e outro, política, equivalendo à antiga área de influência da URSS. Nas idéias fantasiosas ocidentais, o Leste Europeu é quase sinônimo do termo países europeus pós-comunistas. Existem tentativas de transformar o Leste Europeu num termo puramente geográfico, reduzindo ou exterminando por completo a sua conotação histórica. É por isso que algumas fontes incluem no Leste Europeu a Grécia e, tam- Organização do Espaço Mundial 17

19 bém, às vezes, o Chipre e a parte européia da Turquia, que são países que nunca adotaram o regime comunista (Fonte: As Nações Unidas também tentaram acabar com a conotação histórica do termo Leste Europeu excluindo deste, na sua divisão das regiões do mundo, todos os países que integravam a antiga Iugoslávia e a Albânia e os países bálticos. Os europeus pós-comunistas habituaram-se a usar o termo Leste Europeu para países como a Rússia, à Ucrânia, à Bielorússia e à Moldávia. Os países localizados ao sul da Romênia, da Hungria e da Croácia são conhecidos como os Bálcãs, enquanto a Polônia, a República Checa, a Eslováquia, a Hungria, a Eslovênia e, ás vezes, a Croácia são normalmente designados como Europa Central. Alguns habitantes dos países pós-comunistas da Europa Central e dos países bálticos consideram o termo Leste Europeu utilizado em relação aos países deles como pejorativo do ponto de vista cultural, errado do ponto de vista geográfico e obsoleto do ponto de visto político - depois do fim da Cortina de Ferro o uso do termo Leste Europeu em relação a todos os países europeus pós-comunistas perdeu qualquer sentido, uma vez que, atualmente, se referia aos países tão diferentes como a Eslovênia, um país desenvolvido e com o PNB per capita maior do que o de alguns países da Europa Ocidental, e o Azerbeijão, um país em vias de desenvolvimento, sendo que a única coisa em comum entre estes dois países é o passado comunista (Fonte: Esta área da Europa possui relevo mais acidentado que a média da Europa Ocidental, incluindo diversas cadeias montanhosas, cordilheiras e serras, como os Cárpatos e os Urais. O clima é predominantemente continental temperado e, no verão, as temperaturas podem oscilar de 24 C a 35 C. Os invernos, contudo, são severos, com neve e freqüentes temperaturas abaixo do 0 C. A vegetação, mais densa e menos devastada, é rica em florestas de pinheiros. Também possui um sistema hidrográfico muito amplo, com rios de longa extensão, que deságuam tanto no Mar Negro quanto no Báltico. Na região da antiga União Soviética, o curso natural dos rios foi aproveitado para a construção de grandes canais navegáveis entre eles. A maior parte dos estados considerados como do Leste Europeu têm como língua oficial uma das línguas eslavas. Quanto a religião, há uma grande diversidade religiosa. O Catolicismo é predominante, mas há o cristianismo ortodoxo, o protestantismo e o Islão. O Socialismo na Europa O Leste Europeu foi um dos lugares do mundo onde o socialismo mais teve adeptos e permaneceu mais tempo como regime político e econômico instituído. Já no século XIX, o socialismo era utilizado por movimentos emancipacionistas dos povos da região em sua busca pela libertação dos grandes impérios (Otomano, Austro-Húngaro, Russo). Com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917, o socialismo de orientação bolchevique passou a ser inspirador para inúmeros destes povos. No período entre-guerras ( ), os povos do Leste Europeu foram reorganizados em novos estados como a Iugoslávia e a Polônia. Principalmente nas monarquias parlamentares, a política polarizou-se entre radicais simpatizantes do fascismo e do comunismo. No pós-guerra, o socialismo foi associado diretamente à causa da libertação nacional e, muito por influência da União Soviética, os partidos comunistas chegaram ao poder nos governos locais. Em alguns deles houve um golpe de Estado para que isso ocorresse, como no caso da Romênia e da Polônia. Em outros, porém, a adesão ao socialismo foi espontânea e democrática, e os três países bálticos (Letônia, Estônia e Lituânia) foram anexados à URSS como repúblicas socialistas soviéticas (Fonte: O Leste Europeu foi o palco central da Guerra Fria, fronteira direta entre o bloco socialista e as potências capitalistas em reconstrução pelo Plano Marshall. Foram criadas entidades para unir os países 18 FTC EaD ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL

20 socialistas do Leste em cooperação política (Cominform), econômica (COMECON) e militar (Pacto de Varsóvia). No entanto, a experiência do socialismo no Leste Europeu foi diretamente influenciada pela URSS, usando o modelo político-econômico soviético como parâmetro de posicionamento. Com o cisma sino-soviético e, depois, sino-albanês, a situação política do Leste Europeu se uniu coesa em torno do socialismo soviético, com as exceções da Iugoslávia e da Albânia. De forma geral, e sob pesada instigação das potências ocidentais, os regimes socialistas das democracias populares do Leste Europeu foram minados, de fora para dentro, por golpes orquestrados a partir da derrubada do Muro de Berlim em A isso se seguiu a dissolução dos países federativos: a Tchecoslováquia virou República Tcheca e Eslováquia em 1990 e, em 31 de dezembro de 1991, a União Soviética foi extinta e fragmentada em 15 repúblicas. Com a dissolução do Bloco Socialista, a Guerra Fria acabou e os países do Leste Europeu aderiram à democracia liberal e capitalista. Os últimos remanescentes socialistas hoje em dia no Leste Europeu são a Bielorrússia e a Moldávia, onde os partidos comunistas retornaram ao poder democraticamente por voto direto. Já em países como a Romênia, a Polônia e a República Tcheca, a esquerda praticamente não existe como força política atualmente, e os termos comunismo e socialismo são carregados de uma conotação negativa semelhante às de nazismo e fascismo (Fonte: AMÉRICA LATINA: ORGANIZAÇÕES REGIONAIS A América Latina não é um conjunto homogêneo de países subdesenvolvidos. Alguns aspectos como o tempo de duração do processo de colonização, a forma como se deu esse processo, a forma de integração no mercado internacional após a independência política, as formas de aproveitamento dos recursos naturais, acabaram provocando distinções de ordem econômica e social entre os países latinoamericanos (Campedelli e Souza, 2001). O mapa abaixo mostra os países que compõe a América Latina. Fonte:< Organização do Espaço Mundial 19

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