A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O CONTINENTE

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1 ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA ROBERTO ANTONIO DE ASSIS A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O CONTINENTE AFRICANO Rio de Janeiro 2011

2 ROBERTO ANTONIO DE ASSIS A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA O CONTINENTE AFRICANO Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia apresentado ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia Orientador: CMG (RM1) Francisco José de Matos Rio de Janeiro 2011

3 C2011 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitido a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários ou citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG. Assis, Roberto Antonio de A Política Externa Brasileira para o Continente Africano / Roberto Antonio de Assis. - Rio de Janeiro: Escola Superior de Guerra, p. Orientador: CMG (RM1) Francisco José de Matos Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Política Externa. 2. Continente Africano. I. Título. Biblioteca General Cordeiro de Farias

4 RESUMO Esta pesquisa tem como objetivo geral a identificação dos benefícios que a condução da Política Externa Brasileira (PEB) com a África do Sul e a Namíbia trouxe para a segurança e o desenvolvimento do Brasil. Como objetivos específicos teremos: a identificação de quais as ações realizadas pelo governo brasileiro a fim de estreitar as relações Brasil-África do Sul e Brasil-Namíbia; as contribuições que esse estreitamento trouxe para o fortalecimento do Poder Nacional, manifestado em suas cinco Expressões (Política, Econômica, Psicossocial, Militar e Científico-Tecnológica); e a sugestão de ações que contribuirão para o fortalecimento supracitado. Inicialmente será apresentado um breve histórico das relações diplomáticas entre o Brasil e o continente africano da década de 60 até o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permitirá o acompanhamento da evolução histórica da PEB e as suas consequencias para o Brasil. Em seguida serão listados todos os tipos de cooperação existentes entre os três países, separadamente, por cada expressão do Poder Nacional, de modo que se tenham dados que possam ser mensurados e comparados. O acompanhamento das mudanças na PEB e suas repercussões nas relações Brasil-África permitirão uma perfeita compreensão de quanto uma influenciou na outra, e também mostrará que a contribuição até então verificada ainda é pouco expressiva mas existe um vasto campo a ser explorado desde que os produtos e serviços brasileiros se tornem mais competitivos. Palavras-chave: Política Externa, Namíbia, África do Sul.

5 ABSTRACT This research aims to identify the overall benefits that the conduct of Brazilian Foreign Policy (PEB) with South Africa and Namibia to bring security and development in Brazil. The specific objectives we have: the identification of the actions taken by the Brazilian government in order to strengthen relations Brazil-South Africa-Namibia and Brazil, for which contributions that brought closer to the strengthening of national power, manifested in its five Expressions (Political, Economic, Psychosocial, Military and Scientific-Technological), and the suggestion of actions that contribute to the building above. Initially we present a brief history of diplomatic relations between Brazil and Africa of the 60s to the first government of President Luiz Inacio Lula da Silva, who will monitor the historical evolution of PEB and its consequences for Brazil. Then they will list the types of cooperation between the three countries separately, for each expression of national power, so that they have data that can be measured and compared. The monitoring of changes in PEB and its effects on relations between Brazil and Africa will allow a full understanding of how one influenced the other, and also show that the contribution so far verified is weak but there is a vast field to be explored since the products Brazilian and services become more competitive. Keywords: Foreign Policy, Namibia, South Africa

6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO BREVE HISTÓRICO DAS RELAÇÕES ENTRE O BRASIL E O CONTINENTE AFRICANO RELAÇÃO ENTRE O BRASIL E A ÁFRICA DO SUL COOPERAÇÃO POLÍTICA COOPERAÇÃO MILITAR COOPERAÇÃO ECONÔMICA COOPERAÇÃO TECNOLÓGICA COOPERAÇÃO PSICOSSOCIAL RELAÇÃO ENTRE O BRASIL E A NAMÍBIA COOPERAÇÃO POLÍTICA COOPERAÇÃO MILITAR COOPERAÇÃO ECONÔMICA COOPERAÇÃO TECNOLÓGICA COOPERAÇÃO PSICOSSOCIAL CONCLUSÃO...35 REFERÊNCIAS...41

7 A todos da família que durante o meu período de formação contribuíram com ensinamentos e incentivos. A minha gratidão, em especial a minha esposa Iara pela compreensão, como resposta aos momentos de minhas ausências e omissões, em dedicação às atividades da ESG.

8 AGRADECIMENTO Ao meu orientador, CMG (RM1) Francisco José de Matos, agradeço pela paciência, insistência e dedicação a mim dispensadas, desde o início das pesquisas, mesmo nos momentos de superação de dificuldades pessoais, que foram fundamentais para a conclusão desse trabalho.

9 LISTA DE TABELAS Tabela Importações sul-africanas Tabela Comércio bilateral Brasil-África do Sul Tabela Importações namibianas Tabela Comércio bilateral Brasil-Namíbia... 32

10 8 1 INTRODUÇÃO No governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil aumentou sua importância e participação no cenário internacional. Sendo a maior economia do MERCOSUL 1, o que já confere ao país uma representatividade na América Latina, e o recrudescimento do pleito por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. A indústria vem se especializando e diversificando de modo que se fazem latentes as necessidades de investimento em infra-estrutura de modo a dar mais competitividade internacional aos produtos brasileiros. Em paralelo, a recente descoberta de petróleo na camada do pré-sal e a possibilidade de exportação, atraem a atenção do mundo para o Brasil. A luta por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU demanda a necessidade de busca por apoio internacional para a questão. A busca da liderança brasileira no continente sul-americano, renderá ao país o aumento desejado na sua relevância internacional. Uma aproximação mais incisiva entre o Brasil e o continente africano surge como uma possibilidade de aumentar a influência brasileira no cenário mundial. A afinidade entre o Brasil e a África vai desde a língua, em relação aos países que falam o português, como a cultura, devido à utilização, no país, de mão de obra escrava proveniente daquele continente e a permanência de seus descendentes no país mesmo após a abolição da escravidão. Esses fatos fazem com que uma aproximação Brasil-África seja um caminho natural a ser seguido. Antecedentes Desde o início da história do mundo as Nações têm sempre procurado o seu desenvolvimento, o que tem uma relação direta com o acúmulo de riquezas. O comércio propiciava esse acúmulo e as relações entre os países se resumiam ao 1 Mercado Comum do Sul Bloco econômico da América do Sul, formado inicialmente, em 26 mar 1991, pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

11 9 mercado de especiarias, que motivou uma expansão marítima e a busca do domínio dos mares e das rotas comerciais. O acúmulo de capitais e o consequente advento da revolução industrial dividiram o mundo entre as colônias subjugadas e fornecedoras de matéria prima e os países desenvolvidos fornecedores de produtos industrializados. Tal divisão persiste até nossos dias, a diferença é que as colônias conquistaram suas independências mesmo permanecendo ainda, em sua maioria, como meros exportadores de matéria prima. O comércio internacional ainda é o foco principal no relacionamento entre os países. Atualmente, ao invés da força, tem-se buscado a diplomacia, na maioria dos casos, para se atingir os objetivos nacionais. Como exemplo, podemos citar a formação de blocos comerciais como ALCA 2, MERCOSUL, União Européia 3, entre outros. Daí a importância do estreitamento das relações entre países em busca de benefícios políticos, econômicos, psicossociais, militares e científico-tecnológicos. O desenvolvimento desse estudo permitirá que se conheça a profundidade do relacionamento entre o Brasil e dois importantes países do continente africano (África do Sul e Namíbia), bem como se o estreitamento dessas relações tem trazido benefícios ao país. Esta pesquisa tem como objetivo geral a identificação dos benefícios que a condução da Política Externa Brasileira (PEB) com a África do Sul e a Namíbia trouxe para a segurança e o desenvolvimento do Brasil, e se balizará nos seguintes objetivos específicos: a identificação das ações realizadas pelo governo brasileiro a fim de estreitar as relações Brasil-África do Sul e Brasil-Namíbia; 2 Área de livre comércio das Américas criada pelos EUA em dez de 1994 com o objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre 34 países americanos. 3 União Européia é uma união econômica e política de 27 estados-membros, estabelecida após a assinatura do Tratado de Maastricht em fev de 1992.

12 10 a identificação das contribuições que esse estreitamento trouxe para o fortalecimento do Poder Nacional, manifestado em suas cinco Expressões (Política, Econômica, Psicossocial, Militar e Científico-Tecnológica); e a sugestão, caso sejam identificadas, da implantação e/ou incremento de ações que contribuirão para o fortalecimento supracitado. O limite temporal considerado dentro da evolução da política externa brasileira com a África do Sul e Namíbia foi o primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( ), abordando a influência do estreitamento dessas relações para o fortalecimento do nosso Poder Nacional. Será discorrido também um pequeno histórico da PEB com a África, a partir da década de 60, para enriquecer o trabalho e permitir uma maior compreensão do que ocorreu nesse passado recente e os motivos que levaram a algumas ações do governo Lula no período considerado.

13 11 2 BREVE HISTÓRICO DAS RELAÇÕES ENTRE O BRASIL E O CONTINENTE AFRICANO A Política Externa Brasileira (PEB) para o Continente Africano sofreu uma gama de variações caracterizadas por períodos onde se buscou uma maior aproximação e outros em que ela deixava de ser prioridade. Essas variações deviam-se às mudanças conjunturais, às influências externas no Brasil e às variações na política interna do país. Apesar dessas flutuações, o Brasil sempre buscou uma aproximação com os países do continente africano mantendo um mínimo de relações comerciais, culturais, políticas e sociais. A análise da Política Externa Brasileira no Continente Africano se dará da década de 1960 ao início do primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tendo em vista que antes desse período a PEB teve pouca relevância devido a marcante posição hegemônica norte-americana pós-guerra que sufocava as iniciativas diplomáticas sul-americanas (SANTOS, 2011, p. 2). Um fato relevante anterior a esse período foi o lançamento da Política Externa Independente (PEI), nos governos Jânio Quadros e João Goulart que, entre outros pontos, apoiava a descolonização da África. Essa política foi duramente criticada, não sendo vista com bons olhos pelos Estados Unidos da América (EUA). (SANTOS, 2011, p. 3) A partir daí o Brasil observou um período de retraimento nas suas concepções internacionais anteriores renunciando às suas pretensões comerciais e políticas no continente africano, demonstrando seu apoio à colonização portuguesa na África e seu alinhamento com a política norte-americana. (CERVO, 2002, p ) Porém, um fato relevante obrigou o presidente Castelo Branco a rever sua política externa. O Brasil havia montado o maior parque industrial da América Latina, porém sem mercado. (CERVO, 2002, p. 377) Buscou, o então presidente uma

14 12 aproximação com os países terceiromundistas e com a África, por meio de um discurso anticolonialista e contrário ao regime do apartheid 4, em busca de novos mercados. (CERVO, 2002, p. 379) Nesse período, no auge da Guerra Fria, qualquer movimento insurrecional, embora sem o caráter comunista, assim poderia ser encarado o que explicava à posição dos EUA favorável a manutenção da colonização na África. (SANTOS, 2011, p. 7) Até a década de 1970 a maior aproximação do Brasil com a África foi demonstrada pela PEI de Jânio Quadros. Em que pese o seu governo ter sido curto e polêmico, pela primeira vez o país demonstrou estar seguindo o caminho correto para buscar um maior estreitamento com o continente africano. Apesar de alguns países já terem conseguido suas independências, Portugal ainda mantinha suas colônias e o Brasil, até então, o seu apoio ao país. Este posicionamento em muito dificultava à aproximação brasileira com o continente. Fica claro assim que a PEB, com a África, ainda era muito deficitária, demonstrando haver apenas interesses comerciais sem o compromisso do tão desejado apoio político. Em que pesem as novas aspirações brasileiras outras barreiras surgiram, fruto da política de isolamento anterior do Brasil com o continente, do apoio prestado à Portugal na manutenção de suas colônias e das relações comerciais com a África do Sul, onde vigorava o regime do apartheid. (CERVO, 2002, p. 420) Como tentativa de reversão desse quadro, o governo brasileiro enviou, em 1972, o Ministro Mário Gibson Barboza numa missão a nove países africanos com um discurso de conciliação que frisava os seguintes pontos: reconhecia a contribuição africana a ética e cultura brasileiras; proclamava a rejeição a qualquer tipo de racismo (atingindo a África do Sul); e 4 Apartheid foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a 1994, na África do Sul, no qual os direitos da maioria da população foram cerceados pelo governo formado por uma minoria branca.

15 13 divulgava a intenção de realizar comércio e cooperação tecnológicacultural bilateral. (SANTOS, 2011, p. 8) A missão teve boa repercussão e, no ano seguinte, uma comitiva brasileira foi enviada a também nove países africanos para negociar a participação de empresas brasileiras em obras de infra-estrutura e venda de equipamentos pesados. (SANTOS, 2011, p. 9) Mas a consolidação de uma política considerada prioritária, de fato, ao continente africano só veio a ocorrer logo após, no início do governo do presidente Ernesto Geisel, quando em seu discurso de posse declarou que as prioridades para a sua política externa eram a América Latina e a África. (CERVO, 2002, p ) Geisel enviou o Embaixador Ítalo Zappa à África com a missão de preparar o terreno para a ida do chanceler Azeredo da Silveira ao Senegal. (SANTOS, 2011, p. 9) Em entrevista a repórteres locais percebeu-se que a tarefa ia ser árdua. (SANTOS, 2011, p. 9) [...] a missão de Zappa constituía um claro gesto diplomático para mostrar aos africanos que o Brasil reconhecia o erro histórico, mas que as coisas iam mudar. Os africanos tinham muitas dúvidas. Quando o Min. Azeredo da Silveira visitou o Senegal, em novembro de 1974, pode sentir como os ressentimentos estavam à flor da pele. Um jornalista lhe perguntou: O senhor diz que o seu país não é racista. Então, como pode manter relações diplomáticas com a África do Sul? [...]. (Ao final da entrevista) reconhece, sem hesitações, que o Brasil teve que pagar um preço pelos laços de amizade que o ligam a Portugal Verificou-se que os ressentimentos ainda eram grandes e em seu discurso o chanceler expôs os seguintes pontos da nova PEB: (SANTOS, 2011, p. 9) - repúdio ao apartheid; - apoio total à descolonização; - oferecimento de ampla cooperação; - não-ingerência; - política realista ( fazer as coisas ). A partir daí deu-se um estreitamento das relações com a África, materializado pela abertura nove novas embaixadas no continente. (SANTOS, 2011, p. 9)

16 14 Uma demonstração de que a PEB com a África ia além de um discurso foi o pronto reconhecimento, pelo governo brasileiro, das independências da Guiné- Bissau e Angola. (SANTOS, 2011, p. 10) Como resultado prático dessa política foi a constatação do crescimento anual da venda dos produtos brasileiros para a África como dito por Cervo (2002, p. 423): Entre 1972 e 1981, as exportações brasileiras para a África passaram de 90,4 milhões a 1,96 bilhão de dólares, [...] O balanço positivo das exportações brasileiras para a África, nos governos militares, mostra o aumento das cifras fruto de um reajuste no rumo da PEB para o continente. Inicialmente foi citado a PEI de Jânio e Goulart que, apesar de ser uma política favorável a uma aproximação Brasil-África, foi totalmente exterminada com o regime militar. A necessidade de uma ampliação do mercado brasileiro, diante de um mundo protecionista foi crucial para nortear esse ajuste e alguns dos preceitos da extinta PEI tiveram que ser reativados. No governo do presidente José Sarney, em que pesem as dificuldades econômicas vigentes, o Brasil conseguiu manter um bom relacionamento com a África, evidenciado pelas visitas do presidente a Cabo Verde, Angola e Moçambique, em apoio às dificuldades enfrentadas face às investidas sul-africanas e à guerra civil. Sarney promoveu, em 1988, a I Conferência do Atlântico Sul, no Rio de Janeiro, com 19 países africanos participantes e manteve, como pontos importantes de sua política, o apoio à independência da Namíbia, o fim do apartheid e a paz em Angola. Nesse contexto o Brasil apresentou, em assembléia da ONU, a proposta de criação de uma Zona de Paz e Cooperação no Atlântico Sul (ZPCAS) que foi aprovada. Assim ficou definida a colaboração das grandes potências em não estender seus conflitos para a região, e a representatividade brasileira frente aos países africanos e latino-americanos na questão. (PEREIRA, 2011, p. 3) (CERVO, 2002, p. 452) O presidente Fernando Collor de Mello optou por um novo distanciamento da África, voltando a prioridade da sua PEB para o MERCOSUL. (PEREIRA, 2010a, p. 3)

17 15 Já Itamar Franco buscou uma nova aproximação, promovendo o Encontro dos Chanceleres de Países de Língua Portuguesa em Brasília e apoiando o processo de paz e reconstrução em países africanos como Angola. (PEREIRA, 2010a, p. 3) Fernando Henrique Cardoso manteve uma modesta PEB com a África, mesmo tomando ações importantes como o envio de tropas do Exército brasileiro em missões de paz em Angola. (PEREIRA, 2010a, p. 4) Com o fim do apartheid, o então presidente sentiu-se mais a vontade para aproximar-se da África como um todo, buscando uma maior aproximação com a África do Sul, fechando acordos em diversas áreas com o país, culminando, em 2000, com a assinatura de um Acordo Quadro 5 entre o MERCOSUL e a SACU 6. (PEREIRA, 2010a, p. 4) Outro ponto crucial desse período foi a luta pela quebra das patentes dos medicamentos que combatiam a AIDS, favorecendo o continente africano que era arrasado por essa doença. (PEREIRA, 2010a, p. 4) O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciado em 2003, mostrou, logo no início, que a África era prioridade em sua PEB. No primeiro ano de seu mandato visitou cinco importantes países africanos, repetindo a visita, nos dois anos seguintes ao continente. Buscou manter o apoio aos processos de pacificação e reconstrução e perdoou a dívida de diversos países com o Brasil. Demonstrando assim um grande gesto de boa vontade na procura de uma maior aproximação. (PEREIRA, 2010a, p. 4) Os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) também eram sua preocupação com os quais promoveu programas de cooperação bilateral como a abertura de centros de ensino técnico brasileiros no Timor e Angola e a disponibilização de urnas eletrônicas nas eleições em Guiné-Bissau. (PEREIRA, 2010a, p. 6) 5 Acordo Quadro é aquele composto por dois grupos ou entre um grupo e indivíduos. 6 SACU Southern African Customs Union ou União Aduaneira da África Austral.

18 16 No mundo atual, alguns dos fundamentos da PEI seriam muito apropriados pois defendem a ampliação de mercados sem se prender a ideologias políticas. Porém em pleno mundo bipolar e num dos períodos mais tensos da Guerra Fria, qualquer alusão a liberdade e independência poderia soar como um discurso ideologicamente não alinhado com os EUA. Tanto Jânio Quadros como seu sucessor João Goulart, ensaiaram uma aproximação com a União Soviética, inicialmente aproximando-se de Cuba e depois de modo mais veemente. Jânio defendia que o Brasil seria o elo de ligação entre a África e o mundo ocidental. Essa aproximação não repercutiu bem, tanto nos campos interno como externo. A falta de apoio político e as pressões internas fizeram com que Jânio renunciasse. (CERVO, 2002, p. 315) Nessa época quase todos as colônias africanas já tinham conquistado sua independência e o Brasil apesar de suas afinidades culturais perdia a oportunidade de cerrar novas parcerias comerciais. Nos governos que se seguiram tentou-se recuperar o tempo perdido. A PEB no continente africano experimentava, até então, flutuações que em nada asseguravam a evolução desejada em uma relação comercial. As ex-colônias buscavam parcerias comerciais pois queriam se tornar independentes de fato e precisavam tanto de mercado para suas abundantes matérias primas e recursos naturais como de importar produtos manufaturados e de parcerias para intercâmbios tecnológicos. O Brasil se apresentaria como um parceiro ideal por suas afinidades culturais, porém seu relacionamento com a África não favorecia essa evolução. A aproximação comercial com a África do Sul, em pelo regime do apartheid, também minava nossas relações com os demais países africanos e o Brasil só passou a dar passos definitivos na direção do bom relacionamento quando deixou de apoiar a colonização portuguesa e se manifestou contrário à segregação racial sul-africana. Um passo importante foi o pronto reconhecimento e total apoio prestado pelo Brasil às independências da Guiné-Bissau e Angola. Essas medidas tiveram como consequencia um aumento nas relações comerciais entre o Brasil e África.

19 17 Ao assumir seu governo, o Presidente Lula deixou claro que a África seria uma prioridade na política externa, conforme demonstrado em seus discursos voltados para o continente (GARCIA, 2007, p ): A África é uma referência indispensável para a formação do nosso povo e da nossa cultura. E é mais do que isso. É um continente que, como o Brasil, anseia e luta por liberdade, justiça social, democracia e desenvolvimento. Temos muito a aprender uns com os outros, temos muito a contribuir uns com os outros. Temos experiências para compartilhar. Temos inúmeras riquezas, materiais, espirituais e simbólicas para trocar. E tenho certeza de que vamos fazer isso, cada vez mais. Quero deixar aqui uma mensagem de muito otimismo em relação ao futuro de nossa amizade. O caminho entre a África e o Brasil já foi um caminho de escravidão. Que essa rota seja agora utilizada para proporcionar prosperidade e felicidade para o povo brasileiro e para o povo africano. O Brasil tem uma dívida com a África. Uma dívida de reconhecimento pela contribuição, em condições de sofrimento e opressão, que milhões de africanos deram para a construção do Brasil. Associamo-nos ao renovado compromisso do continente africano em tomar em suas próprias mãos a responsabilidade de encontrar respostas para os seus problemas. Nesse discurso o presidente ressalta as semelhanças entre o Brasil e a África. Dessa forma, busca conseguir um maior estreitamento nas relações deixando claro que o que é bom para o Brasil será bom para a África também. Ao falar de um passado de escravidão e reconhecendo a dívida moral com o continente buscou evidenciar ainda mais esses laços com o comprometimento de empreender ações com o intuito de amenizar essa dívida. A esses discursos seguiram-se visitas ao continente, tanto do presidente como de diplomatas e empresários, buscando, com o espírito de cooperação, ampliar as relações comerciais entre o Brasil e o continente africano. Política externa não se faz apenas com palavras e discursos, o mais importante são os fatos e as ações. O Brasil, no período analisado, sempre teve um discurso de apoio à autonomia das colônias africanas e de repúdio ao preconceito e racismo. Apesar disso, permanecia apoiando à colonização portuguesa e mantinha relações comerciais com a África do Sul segregacionista. As ações mais incisivas de aproximação devem-se aos ex-presidentes Jânio Quadros, com sua PEI; Ernesto Geisel; e Lula. Geisel em sua tentativa de aproximação percebeu claramente que existia um grande ressentimento do continente para com o Brasil devido a sua, até então, falta de comprometimento político com as causas africanas.

20 18 Para os africanos era latente que os interesses brasileiros no continente eram apenas de cunho comercial, deixando a desejar nos demais aspectos. Hoje a preocupação brasileira é mais abrangente. O país vê a África como um grande parceiro comercial e um mercado cada vez mais promissor para o seu parque industrial. Outro fator relevante é o de que o Brasil tem crescido de importância no cenário mundial. É o país líder do MERCOSUL e tem pleiteado um assento no Conselho de Segurança da ONU. Em que pese o fato do Brasil ser ainda uma economia emergente, não se pode negar a sua potencialidade. O fato de ser possuidor de dimensões continentais e de vastos recursos naturais o inclui num seleto clube de países, dentre as grandes potências mundiais. O Brasil aprendeu que os acordos sejam eles econômicos, tecnológicos, militares, entre outros, para terem efeito, é necessário que haja um comprometimento político e como durante muito tempo a PEB não retratava em ações, os discursos pronunciados por seus governantes. A conquista de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), segue o mesmo caminho. A possibilidade dos países do continente africano apoiarem a candidatura do Brasil poderá fortalecer a posição brasileira para o pleito. (REBELO, 2004, p. 371) A falta de coerência entre discurso e ação prejudicou e continuará prejudicando o Brasil na consecução dos objetivos da sua PEB. Os governantes brasileiros precisam demonstrar um maior compromisso com as causas mundiais. Fortalecer suas Forças Armadas de modo a tê-las prontas a agir, juntamente com outras potências, nos casos em que seja necessário o uso da força para resguardar os princípios humanitários em países que não os reconhecem, é uma boa maneira de se aumentar a inserção mundial de um país, e não a simples, nem menos importante, participação em missões de paz sem que seja criada uma necessidade de demonstrar um melhor poderio militar brasileiro. Os cinco países membros do CSNU são potências militares e possuem submarinos nucleares. O aumento do poder militar brasileiro torna-se assim um ponto crucial para o fortalecimento da posição do país na conquista desse assento permanente.

21 19 As seções seguintes versarão particularmente das relações do Brasil com a África do Sul e Namíbia durante o primeiro mandato do presidente Lula, nos campos político, militar, econômico, tecnológico e psicossocial. 3 RELAÇÃO ENTRE O BRASIL E A ÁFRICA DO SUL Esse capítulo será iniciado por um discurso do presidente Lula na África do Sul, conjuntamente com o daquele país em outubro de (NAPOLEÃO, 2010, p. 140) No passado, celebramos a luta do povo sul-africano contra o apartheid. Hoje, homenageamos líderes como o companheiro Zuma, que sacrificaram a própria liberdade em defesa da liberdade de seu povo. Admiramos a diversidade da democracia que estão construindo. Como o Brasil, a África do Sul está agora engajada em outra batalha. Nossas nações estão superando uma herança de séculos de exclusão. Temos pressa em eliminar todas as formas de discriminação. O governo e a sociedade brasileira estão mobilizados para derrotar o racismo, essa forma particular e perversa de exclusão. Esse objetivo é mais que um imperativo da democracia. É o reconhecimento do legado maior da África à nossa cultura: a capacidade de moldar uma rica comunidade de diferentes etnias, de distintas religiões, de diversas origens nacionais. [...] A África do Sul e o Brasil se inserem soberanamente no mundo. Queremos ser mais parceiros. Nosso comércio triplicou em poucos anos, chegando a US$ 2,5 bilhões, em Empresas brasileiras como a Marcopolo, a Vale e a Odebrecht já fazem investimentos na África do Sul. Firmas sul-africanas apostam no Brasil. Criamos um Grupo de Trabalho para catalisar essas iniciativas. [...] O futuro de nossa parceria também passa por setores de ponta como a biotecnologia, astronomia, nanotecnologia e informática. Este é o sentido das atividades do Comitê Conjunto de Cooperação Científica e Tecnológica, que realizou sua 1a reunião em maio deste ano. Outro campo de enorme potencial é o energético. A experiência brasileira em biocombustíveis e o domínio sul-africano em matéria de liquefação de carvão e gás natural nos fazem parceiros naturais no momento em que a comunidade internacional busca alternativas energéticas limpas e renováveis. Queremos incluir nossos vizinhos em nossa parceria. É o que estamos fazendo com a assinatura, este ano, do Acordo de Comércio Preferencial entre o Mercosul e a União Aduaneira da África Austral. [...] Estamos construindo um mundo mais justo, mais democrático e multipolar, no qual os países em desenvolvimento sejam protagonistas. Queremos um mundo sem guerras e, por essa razão, também cooperamos no campo da defesa, zelando pela paz no Atlântico Sul. Esse discurso foi selecionado pelo fato de ser um bom resumo das relações Brasil-África do Sul. Em suas palavras o presidente Lula ressaltou a questão racial que outrora dificultava não só o relacionamento com a nação sul-africana como com as demais nações do continente, mas que agora era vista pelo governante como um exemplo de luta pela liberdade e democracia. Os demais pontos do discurso serão

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