Seminário Nacional. Pacto pela qualidade da Informação e da Comunicação em Saúde
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- Larissa Guterres Palma
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1 Seminário Nacional Comunicação, Informação e Informática em Saúde Pacto pela qualidade da Informação e da Comunicação em Saúde
2 Informação e Comunicação Que Qualidade? Que Pacto? Aurea Maria da Rocha Pitta aureapitta@cict.fiocruz.br Regina Mercadante Adaptação de conteúdo e arte final
3 Informação de qualidade Deve necessariamente ter Vínculo com a vida cotidiana Com a saúde Com a doença do indivíduo ou de uma coletividade Deve fazer sentido
4 Onde circulam as Informações em Saúde? Sistemas de Informações em Saúde governamentais Sistemas de Informações em Saúde não governamentais Jornais, TV, Rádio, R WEB, midias comunitárias Relação médicom dico-paciente Relação cidadãos e serviços públicos p e privados de saúde Conversas em casa, com amigos, no trabalho
5 Informações ou discursos sociais São formas de mostrar um fato ou acontecimento social (para nós, ligados a saúde/doença) São produzidas em sociedade por olhares interessados e portanto carregadas de subjetividades São jeitos de mostrar a realidade social e os problemas de saúde
6 Cada um tem seu modo de ver e dizer as coisas Não pode haver 1 única forma de ver e mostrar um problema de saúde Todas as formas são igualmente válidas e devem contribuir solidariamente para a superação dos problemas em debate nos Conselhos de Saúde Depois disso se decide: onde gastar, quanto gastar e em que investir.
7 Comunicação e Saúde Comunicação São idas e vindas das informações, que ocorrem até que haja o entendimento, a compreensão de parte a parte Até que façam SENTIDO em nossas lutas de cada dia
8 Comunicação e Saúde Cada um de nós n s (gestores, profissionais de saúde, representantes de usuários) produz informações em Saúde de-doença. Cada um de nós n s procura fazer valer o SEU ponto de vista sobre o que entendeu, viu e tenta mostrar ao outro Há uma íntima relação entre o que cada um produz, diz e mostra e os espaços que ocupamos de PODER O poder está em cada um de nós
9 Comunicação e Saúde Uma arena em que cada sujeito, cada instituição, cada grupo político, está em DISPUTA PELO PODER DE DIZER, MOSTRAR, FAZER VALER, FAZER VER, FAZER CRER (Eliseu Verón)
10 Sobre Pactos Porque precisamos estar aqui fazendo um pacto? Porque se considera que as Informações em Saúde que circulam em sociedade não estão fazendo o sentido para nossa prática nos Conselhos de Saúde do Brasil
11 O que é Pactuar É fazer um ajuste Convencionar Contratar Transigir em nome da construção de consensos e deliberações de interesse coletivo
12 Qual o espaço o deste Pacto? Rede de Conselhos de Saúde do Brasil Espaços Sociais onde as Informações em Saúde devem adquirir SENTIDO para os Processos Decisórios Estes processos devem girar em torno de Problemas de Saúde Concretos e suas determinações sociais, financeiras, políticas, simbólicas.
13 Comunicação e Saúde Modelo usual no SUS (historicamente construido) Transferência de informações dos gestores e técnicos para os representantes de usuários cidadãos: Emissor Mensagem Canal Receptor Ruído O ruído é tomado como um incômodo a ser eliminado
14 Comunicação e Saúde Comunicação Pública (4) (Heloisa Matos, 1999) Comunicação Social (3) Enfoques Institucionais de Comunicação Comunicação Política (1) Comunicação Governamental (2)
15 1- Formas de relações comunicativas adotadas entre governos e cidadãos. 2 e 3- Difundem temas de interesse da esfera governamental. Tem caráter informativo ou educativo. Sua principal estratégia é a adesão a decisões já tomadas pelos que nos representam através do VOTO Comunicação NAS URNAS Política (1) Comunicação e democracias representativas Enfoques Institucionais de Comunicação Comunicação Social (3) Comunicação Governamental (2)
16 Comunicação e Saúde Comunicação Pública (4) (Heloisa Matos, 1999) Enfoques Institucionais de Comunicação Pressupõe uma Democracia Consolidada. Dela participam uma ampla gama de setores sociais organizados governamentais, não governamentais. É pautada por uma permanente NEGOCIAÇÃO entre os atores envolvidos
17 Comunicação e Democracias PARTICIPAÇÃO (Robert Dahl,, 1997) -Liberdade de formar e/ou aderir a organizações -Direito de se constituir como liderança política e disputar apoios -Elegibilidade para cargos públicos -Eleições livres e idôneas -Direito de disputar votos DIREITO A COMUNICAÇÃO -Liberdade de expressão pública de pautas, agendas e demandas culturais e políticas com equidade de acesso a canais de expressão meios de comunicação. DIREITO A INFORMAÇÃO -Direito à informações em poder do campo governamental -Direito de organizar informações e promover o seu acesso público -Direito de acesso a fontes alternativas (não governamentais) de informação
18 Comunicação e Processos Deliberativos Pressupõe contemporaneamente Novos Espaços Sociais de interlocução Novas Velocidades e Tempos Decisões tomadas a grandes velocidades
19 InfoCom - convergências Processos decisórios: convergência de tecnologias
20 Correndo atrás s de possibilidade para os Conselhos de Saúde Projeto que faz convergir tecnologias
21 Estratégia possível diante das desigualdades sociais Modelagem tecnológica conforme disponibilidades locais para os CMSs Luta política concomitante pela superação das desigualdades de acesso as novas tecnologias e as novas velocidades
22 Parcerias possíveis Conselho Nacional de Saúde Universidades e Centros de Pesquisa Desenvolver tecnologias para que a multiplicidade de posições discursivas e informações produzidas tenham visibilidade e pública em igualdade de condições de produção.
23 Enfim a Qualidade das Informações Relevantes em Saúde Qualidade e relevância pública Como Produto da negociação entre diferentes modos de perceber os problemas de saúde e seus determinantes sociais, econômicos, políticos, simbólicos. Definida na arena de negociações dos Conselhos de Saúde do Brasil R
24 Enfim a Qualidade das Informações Relevantes em Saúde Apresentação revisada pela autora após s o debate de 8 de dezembro. Entregue para publicação em 9 de dezembro de 2005 ao Conselho Nacional de Saúde do Brasil
25 Pela adoção de Projetos Tecnológicos Inclusivos LOCAIS Diante das desigualdades regionais e locais de acesso a saúde e às s (tele)comunicações Como garantir um consenso mínimo m entre todos para que possamos conviver em paz e em solidariedade? Leonardo Boff Éthos Mundial
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