X Legislatura Número: 18 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE DEZEMBRO

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1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 18 IV Sessão Legislativa (2014/2015) Quarta-feira, 10 de dezembro de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 10 DE DEZEMBRO Presidente: Exmo. Sr. José Paulo Baptista Fontes Secretários: Exmos. Srs. Vânia Andrea de Castro Jesus Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 15 horas e 30 minutos. PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Deu-se continuação à apreciação, na generalidade, das propostas do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2015 e do Plano e programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira para 2015 PIDDAR 2015, da autoria do Governo Regional, Participaram no debate a diverso título, além do Sr. Vice-Presidente do Governo Regional (Cunha e Silva) e dos Srs. Secretários Regionais do Plano e Finanças (Ventura Garcês), do Turismo, Cultura e Transportes (Conceição Estudante) e do Ambiente e Recursos Naturais (Manuel António), os Srs. Deputados Lopes da Fonseca (CDS/PP), Carlos Pereira (PS), José Manuel Coelho (PTP), Victor Freitas (PS), Roberto Vieira (MPT), Hélder Spínola (PND), Agnes Freitas (PAN), Edgar Silva (PCP), Agostinho Gouveia (PSD), Isabel Torres (CDS/PP), Raquel Coelho (PTP), Lino Abreu (CDS/PP), Roberto Rodrigues (CDS/PP), Martinho Câmara (CDS/PP), Savino Correia (PSD), José Prada (PSD), Agostinho Gouveia (PSD) e Vicente Pestana (PSD). O Sr. Presidente encerrou a Sessão às 19 horas e 20 minutos.

2 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Boa tarde, Sra. e Srs. Membros do Governo, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Bruno Miguel Velosa Freitas Pimenta Macedo Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Miguel José Luís de Sousa Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Maximiano Alberto Rodrigues Martins Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Agnes Suzzie Freitas MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira DEPUTADO INDEPENDENTE José Pedro Correia Pereira Srs. Deputados, já dispomos de quórum, vamos iniciar os nossos trabalhos. Pág. 2

3 Eram 15 horas e 30 minutos. E para uma intervenção dou a palavra ao Sr. Vice-Presidente Do Governo Regional. Tem a palavra. O SR. VICE-PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Cunha e Silva):- Excelentíssimo Senhor Vice-Presidente da Assembleia, Senhora e Senhores Membros do Governo, Senhoras e Senhores Deputados, Minhas Senhoras e Meus Senhores, A proposta de Orçamento da Região para o ano de 2015, no momento em que nos encontramos e no contexto político que a envolve é, acima de tudo, um exercício de responsabilidade. Responsabilidade, porque apesar de estarmos cientes do caráter efémero que o mesmo pode assumir, em virtude das mais que certas alterações que, a breve prazo, ocorrerão a nível do governo, fruto do processo eleitoral interno em curso no partido que sustenta a maioria, devemos cumprir com o nosso dever e obrigação de dotar a Região com um instrumento fundamental para a execução da política orçamental para o próximo ano, sem necessidade de recurso à figura de duodécimos. Independentemente da legitimidade de quem, no futuro, entender tomar opções distintas ao assumir os destinos da governação a nível regional, e somos os primeiros a reconhecer que, em alguns sectores, caminhos alternativos podem ser trilhados seria uma irresponsabilidade fugirmos ao debate orçamental, privando a Região de recursos essenciais ao normal funcionamento da sua administração regional e ao dinamismo da sua economia. Optámos claramente por fazê-lo, com a convicção de quem julga ser a decisão mais ponderada, que melhor defende o interesse público, ao fim e ao cabo, o único que nos interessa e nos move. O próximo Presidente do Governo, seja quem for e de que partido for, adaptará o Orçamento Regional ao seu Programa de Governo. Este é também, assumimo-lo sem rodeios, um orçamento que fecha um ciclo. O ciclo de política orçamental marcada e condicionada do exterior, pelo Plano de Ajustamento Económico e Financeiro a que a Região se viu forçada a vincular, mas que honrada e pontualmente cumpriu, como reconhecem os nossos credores da República. Agora que é possível começar a ver a luz ao fundo do túnel e nos aproximamos a passos largos para o fim do PAEF, é tempo de recordar que apesar de termos sido solidários com o esforço de consolidação que a nível nacional foi também empreendido, sempre alertámos para os riscos que uma política orçamental restritiva teria, sobretudo numa pequena economia insular e ultraperiférica como a nossa, onde o investimento público sempre desempenhou um papel fundamental. Ainda bem recentemente, o Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas sublinhou o impacto adverso em Portugal resultante da ajuda externa, defendendo, com a recuperação económica, o progressivo abandono das medidas de austeridade e lembrou a obrigação do Estado de proteger os mais desfavorecidos. Isto não significará, fique claro, que vamos agora deslaçar tudo quanto atrás, com reconhecido mérito, foi feito e que abandonemos o rigor e a disciplina que, com sacrifício, adotamos para alcançar os resultados que, face às circunstâncias, se impunham. Continuamos a acreditar que o processo de consolidação orçamental é vital para orientar as finanças públicas em direção à necessária trajetória progressiva de redução dos níveis de endividamento e constitui o ponto de partida e de viragem para a retoma económica sustentável. É por isso que, depois do tempo da correção dos desequilíbrios das contas do Estado, chegou a hora de inverter o período de retração económica e de, decididamente, apostar no estímulo da economia. É urgente consolidar a trajetória de descida da taxa de desemprego e de retoma da atividade empresarial, para voltar a fazer de Portugal um lugar onde se possa trabalhar e onde os mais jovens possam acreditar no futuro do seu País. Senhoras e Senhores Deputados, Em dezembro de 2013, com a adoção pelo Conselho dos novos regulamentos da Política de Coesão para o período de programação de , terminou um longo processo de negociações. Como é sabido, mas não é demais sublinhar, perante um cenário, que se apresentava bastante penalizador para a Região, com uma forte probabilidade de redução das verbas a atribuir, conseguimos, na sequência de intensas e difíceis negociações, em particular, junto do Estado português, assegurar um montante global de apoios para na ordem dos 844 milhões de euros. Garantimos, ainda, a aprovação de disposições de aplicação, com crucial importância, nomeadamente: - A alteração à taxa de cofinanciamento para 85% no âmbito da dotação adicional FEDER e na cooperação territorial europeia; - Majoração de 10% da taxa de cofinanciamento dos pagamentos intercalares em todos os fundos até 2016 em virtude da medida aprovada destinada aos Estados-Membros com dificuldades orçamentais temporárias; - Possibilidade das RUP serem consideradas como regiões menos desenvolvidas para efeitos de elegibilidade temática no FEDER; - Não se aplicar a regra da concentração temática no âmbito da dotação adicional para as Regiões, tanto para as ultraperiféricas como para as mais setentrionais com baixa densidade populacional; - E, em termos de cooperação territorial europeia, a possibilidade das RUP, no seu conjunto, serem elegíveis à vertente da cooperação transfronteiriça, bem como, em termos de cooperação inter-regional, de beneficiarem de uma dotação adicional de 50 milhões de euros. No quadro das políticas de apoio empresarial, o Governo Regional reitera o seu compromisso na promoção do empreendedorismo e na dinamização do sector privado enquanto vetor determinante da sustentabilidade da economia regional, contribuindo desta forma para a consolidação de um crescimento económico sustentável e duradouro e para a criação de emprego. Pág. 3

4 Com este intuito, e após difíceis negociações com a Comissão Europeia, a Região conseguiu assegurar o financiamento das despesas correntes das empresas para o período , pelo que, através do IDE, podem os nossos empresários continuar a contar com o Sistema de Incentivos ao Funcionamento, um sistema que é único em Portugal, e, sem o qual, o flagelo do desemprego teria atingido uma dimensão bem superior. Este modelo de financiamento que foi adotado nos últimos anos permitiu manter mais de quinze mil postos de trabalho e reduzir em cerca de 14% o custo das despesas correntes das empresas por via da respetiva comparticipação. Tratou-se de uma opção de política económica criada com o objetivo de compensar, de forma transversal, os custos adicionais decorrentes da situação ultraperiférica e dos handicaps inerentes ao afastamento dos grandes mercados que se revelou acertada e cujos excelentes resultados são, pois, facilmente constatáveis. Numa perspetiva mais ampla, diremos que a estratégia vertida no novo Quadro Comunitário de Apoio pretende propiciar a mudança qualitativa da estrutura da economia regional que só ocorrerá se forem obtidos efeitos significativos em domínios chave do tecido empresarial. Neste contexto, será fundamental criar um conjunto de instrumentos de estímulo às empresas que contemple simultaneamente, para além do apoio ao funcionamento, o incentivo ao investimento em áreas como a Internacionalização, Valorização das Empresas, a Inovação e o Empreendedorismo, a Investigação e o Desenvolvimento Tecnológico, a Eficiência Energética assim como a disponibilização de novas alternativas de financiamento. Esse é um propósito com que estamos comprometidos e cuja concretização está agora dependente da aprovação dos Programas Operacionais, previsivelmente ainda no decurso de 2014, sendo que o recurso aos instrumentos financeiros, em que se inclui as linhas de crédito, só poderá ter lugar após a avaliação ex-ante, que se seguirá, prevista para março de Senhoras e Senhores Deputados, No sector da hidráulica torrencial, a grande prioridade no âmbito do PIDDAR para 2015, serão as intervenções de reconstrução, reabilitação, canalização e regularização de cursos de água, com financiamento previsto no quadro da Lei de Meios tendo como objetivo essencial atenuar a vulnerabilidade das áreas mais expostas ao risco de inundações. E, em simultâneo, prosseguir-se-á de forma continuada, os trabalhos de limpeza e de gestão preventiva com vista à mitigação do risco de cheias e aluviões, garantindo-se assim o normal funcionamento hidráulico das ribeiras e outras linhas de água. Neste particular destaca-se as ações relacionadas com o desenvolvimento do programa de redimensionamento de passagens hidráulicas da rede viária mais antiga, por forma a cumprirem adequadamente as suas funções. Num outro plano, procederemos à monitorização automática das ribeiras mais importantes enquanto ferramenta de prevenção do risco associado ao fenómeno das aluviões. O sector rodoviário tem sido sujeito, nos últimos anos, a um forte constrangimento de meios financeiros decorrentes do PAEF, que não tem permitido uma adequada manutenção das estruturas em funcionamento, nomeadamente das mais afetadas pelas intempéries que, nos últimos anos, assolaram a nossa Região, danificando gravemente acessos principais e secundários nos vários concelhos. O orçamento de 2015, depois de difíceis negociações com a União Europeia inclui já verbas suficientes para recomeçar uma das obras suspensas, a Via Rápida para o Estreito de Câmara de Lobos. A manutenção das atuais infraestruturas da rede secundária, as estradas regionais, está também orçamentada com verbas destinadas à recuperação dos traçados mais carenciados, melhorando as acessibilidades. Estão ainda em curso vários projetos e concursos para obras de reabilitação de estradas danificadas nos temporais de 2010 e 2013, algumas ao abrigo da Lei de Meios e outras suportadas pelo Orçamento Regional, que permitirão repor e melhorar as condições de circulação dessas vias, em vários concelhos. A aprovação do Orçamento de 2015 permitirá a prossecução da estratégia do Governo Regional da Madeira de dotar a Região de estruturas adequadas às necessidades da população, em particular ao nível da Saúde, do Parque Escolar e dos Edifícios Públicos. Este documento, ora aqui em discussão, reflete um esforço acrescido, nas condições atuais, mas acima de tudo uma especial atenção ao aproveitamento dos fundos comunitários ainda existentes para este tipo de infraestruturas. Na intervenção prevista para 2015 salienta-se, entre outras, a construção do centro de Saúde da Calheta, da Escola Padre Manuel Álvares na Ribeira Brava e da Escola Dr. Francisco Freitas Branco no Porto Santo. Estes investimentos encerram a requalificação total dos estabelecimentos de ensino e de saúde na Região, permitindo de forma não discriminada, dotar todos os concelhos com as melhores infraestruturas devidamente adequadas às solicitações das populações. Senhoras e Senhores Deputados, A política energética regional está completamente alinhada com a estratégia de energia sustentável definida pela União Europeia para 2020 e assim é porque numa região insular ultraperiférica como a nossa, onde o aprovisionamento e as infraestruturas energéticas têm sobrecustos naturais devido ao isolamento e afastamento dos grandes centros logísticos e à pequena escala dos mercados a forma mais segura e sustentável de garantir o aprovisionamento, a competitividade dos preços da energia e a minimização dos impactes ambientais é reduzir a dependência do exterior. A melhoria da eficiência, bem como o aumento da contribuição dos recursos energéticos renováveis são, pois, orientações comuns a todos os objetivos estratégicos e constituem vetores fundamentais da política regional e das ações a implementar, sendo que as medidas para a energia sustentável têm potencial para gerar uma redução de importações superior a 50 milhões de euros por ano na Madeira, em A eficiência energética, envolvendo uma vasta área de intervenção, deverá constituir o foco de ação nesta década, enquanto catalisadora da inovação e dinamizadora da economia verde, abrindo novas áreas de negócios associadas aos serviços energéticos, com reflexos no emprego, na criação de valor acrescentado regional e no bem-estar e qualidade de vida das populações. O sector elétrico constitui também um dos pilares da política energética regional, tendo em consideração a garantia do fornecimento e a integração dos investimentos de energias renováveis. É neste âmbito que se enquadra a Ampliação Pág. 4

5 do Aproveitamento Hidroelétrico da Calheta, em fase de adjudicação e cujo arranque dos trabalhos, no terreno, deverá já ocorrer em fevereiro/março do próximo ano. No âmbito da diversificação das fontes energéticas e também da redução das emissões poluentes, é de salientar a introdução do gás natural na Madeira, projeto inovador reconhecidamente de grande alcance no caminho da sustentabilidade ambiental e que, como tem sido noticiado, é objeto de grande interesse por parte de várias entidades e organismos, que o acompanham e observam, certamente com elevada probabilidade de ser replicado noutros locais. Devemos convir, efetivamente, que este projeto constitui, do ponto de vista energético, um caso exemplar de sucesso numa ilha ultraperiférica. É, pois, percorrendo este caminho, com base num planeamento atempado e com a concretização de projetos adequados, que se alcançará, em 2020, o target de 50% de produção de energia elétrica com recurso a fontes renováveis, objetivo perfeitamente realizável e suportado por recentes indicadores que colocam a componente renovável em 29% a 30%, no ano corrente de 2014, ou seja, num patamar relevante e promissor, nunca antes alcançado. Senhor Vice-Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Estamos prestes a concluir o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro sem que, por tal facto, os problemas e os condicionamentos orçamentais que têm marcado a nossa vida coletiva, mormente nos últimos anos, estejam terminados e que esta seja uma página virada no curso da História. Infelizmente não é assim. Existe ainda um sentimento generalizado de preocupação ou mesmo de angústia que constrange a sociedade e que é transversal às várias gerações. Mas ultrapassados os anos de maiores dificuldades, é tempo de readquirir a confiança no futuro. Há algumas semanas atrás, o Papa Francisco, num discurso deveras marcante, proferido no Parlamento Europeu, em que manifestou profundas preocupações sociais, alertava para o crescimento da desconfiança dos cidadãos relativamente às instituições, vistas não só como distantes dos povos mas, mais do que isso, tomando medidas prejudiciais aos próprios povos. Isto é algo que impõe a nossa reflexão, enquanto políticos, e é um sentimento que devemos procurar reverter, sob pena de, não o fazendo, ver soçobrar os pilares do regime democrático tal como o conhecemos. Carregamos todos, aos ombros, uma enorme responsabilidade. A de representarmos todos aqueles que nos elegeram, de forma livre, democrática e transparente, mas também de fazermos a diferença, nestes tempos complicados que aí vêm, e de nos distinguirmos. Pela força das ideias, pela robustez da argumentação e pelo alcance das propostas que incluirão, face ao momento que atravessamos, uma especial atenção àqueles que mais precisam, aos que denotam maiores fragilidades, procurando minimizar as suas carências e constrangimentos. Martin Luther King, um homem que ficará para História da Humanidade, como um símbolo de resistência, de determinação e de coragem disse um dia: A verdadeira medida de um homem não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas como ele se mantém em tempos de controvérsia e desafio. E este é, indubitavelmente, um tempo singular que exige o melhor de nós. Saibamos coletivamente, de forma empenhada e responsável, ultrapassar as dificuldades, relativizando o que nos divide e conjugando tudo o que nos pode unir em prol de um interesse maior, a Madeira e sobretudo as suas gentes. Muito obrigado. Transcrito do original. Aplausos na bancada do PSD. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado, Sr. Vice-Presidente. Tem 10 deputados inscritos para pedidos de esclarecimento. Pergunto ao Sr. Vice-Presidente se quer responder individualmente ou em bloco? O SR. VICE-PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Cunha e Silva):- Em bloco. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Responde em bloco. Portanto, primeiro pedido de esclarecimento, Sr. Deputado Lopes da Fonseca. Tem a palavra. O SR. LOPES DA FONSECA (CDS/PP):- Obrigado, Sr. Presidente. Srs. Membros do Governo, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Vice-Presidente, considerando que a Madeira tem a maior carga fiscal de todo o País, tendo em conta que recentemente na Assembleia da República foi reposta a diferenciação fiscal entre o continente e as regiões autónomas, tendo em conta a receita que até outubro foi superior a cerca de 72 milhões de euros em relação ao ano transato e tendo em conta, um aspeto importante, que a renegociação das parcerias público-privadas Aparte inaudível do Sr. José Manuel Rodrigues (CDS/PP). poderão representar uma poupança de 40 milhões de euros, e para mais, a retoma económica, como já foi dito aqui pelo Sr. Secretário das Finanças, poderá ser uma realidade em 2015, o CDS vai apresentar em especialidade uma moderada redução dos impostos regionais em média, em 10%. Face a esta realidade, Sr. Vice-Presidente vou fazer-lhe uma pergunta que o poderá fazer brilhar, se a resposta for ao encontro daquilo que os madeirenses e os porto-santenses pretendem. Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Pág. 5

6 Sr. Vice-Presidente, está disponível, quer enquanto Vice-Presidente, quer enquanto candidato à liderança do seu partido em acompanhar esta proposta concreta de redução em 10% dos impostos regionais para 2015? Atendendo aos considerandos que referi anteriormente, é uma proposta plausível e moderada, face à receita que poderemos ter em 2015 e tendo em conta uma frase que o Sr. Vice-Presidente disse há algum tempo, que para salvar Portugal não precisávamos de matar os portugueses, esta proposta permite, Sr. Vice-Presidente, salvar a Madeira sem matar os madeirenses. Aplausos na bancada do CDS/PP. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Carlos Pereira para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Vice-Presidente, o grupo parlamentar do Partido Socialista tem sido nestas discussões do Orçamento muito severo e convicto, inclusive nas suas críticas ao seu colega de Governo que está aí ao seu lado, o Dr. Ventura Garcês, mas permita-me dizê-lo e temos que dizê-lo de forma muito clara, que seria totalmente injusto e não seria sequer sério da parte do grupo parlamentar do Partido Socialista se deixasse que esse ónus da situação da Madeira, da calamidade económica e social, caísse apenas no Sr. Secretário Ventura Garcês. É um facto que Sr. Secretário Ventura Garcês tem sido muito visado, mas tem sido visado porque vem cá mais vezes, vem cá muito mais vezes do que vem o Sr. Vice-Presidente. E portanto, os factos que hoje podemos sublinhar junto do Vice-Presidente demonstram que este trabalho de calamidade económica e social que os senhores do governo fizeram não é um trabalho dum homem só, não é um trabalho do Sr. Secretário Regional, é também do Sr. Vice-Presidente. E a verdade é que começarei pelo pedido de algumas explicações de V. Exa. com base em alguns dados e até positivos, começarei pela parte positiva. Eu tenho aqui à minha frente uns dados sobre o investimento privado e os dados são significativos em termos de investimento privado e de apoio ao investimento privado, começo por dizer 413 projetos aprovados, investimento total de 256 milhões de euros, incentivo para alavancar este investimento 67 milhões de euros. Decore este número, 67 milhões de euros. Este é o dado que eu tirei do IDE. Estes são os dados que eu tirei do IDE. Mas posso dar-lhe mais números. Mas, o Sr. Vice-Presidente está nervoso, e eu ainda não acabei a intervenção! Está nervoso, está nervoso, mas ainda não acabei a intervenção, mas já vamos lá! Vou só dizer-lhe que estes valores que aqui estão dos sistemas de incentivos que V. Exa. lidera, significa que é metade do que V. Exa. gastou na marina do Lugar de Baixo. Há de me dizer: lá vem a marina do Lugar de Baixo! É metade do que gastou na marina do Lugar de Baixo! Mas é 30 milhões de euros, é o que está neste Orçamento para emprestar às sociedades de desenvolvimento que V. Exa. criou. 30 milhões de euros para emprestar, que é metade dos 60 milhões que V. Exa. está a gastar no investimento privado. E portanto, nós estamos a falar de prioridades absolutamente erradas feitas por V. Exa! Mas continuemos. V. Exa. quer que eu diga que o investimento ao funcionamento foi, do investimento total, 463 milhões, a juntar aos 256 e que o incentivo foi de 62 milhões, portanto são 120 milhões de incentivo ao investimento privado, mais as linhas de crédito que foram mais 78 milhões de euros, os números estão todos aqui, e eu tenho a certeza que estão certos, porque foram tirados do vosso site. E portanto, Sr. Vice-Presidente, a pergunta e o comentário que gostaria de fazer é se acha normal que um governo que tem um Vice-Presidente responsável pela economia atira 120 milhões de euros ao mar e dá apenas ao investimento privado 60 milhões de euros, conforme acabei de referir. Segunda questão: V. Exa. na sua intervenção falou sobre a importância da inovação, da investigação e desenvolvimento, enfim, temas que todos os anos repetidamente V. Exa. fala aqui. Ora, eu quero voltar a lembrar, talvez também repetidamente, dir-me-á o Sr. Vice-Presidente, que no PIDDAR de 2012, o único que tenho dados concretos, o investimento na inovação e empreendedorismo ascendeu apenas a 3 milhões de euros, 3 milhões de euros, e desde que começou este quadro 2007 até 2013, gastou 23 milhões de euros. Estavam previstos gastar no Plano de Desenvolvimento Económico e Social 200 milhões de euros. Ou seja, gastaram apenas 23 e tinham que gastar 200 milhões de euros. E portanto, este discurso bonito de que há uma inversão e terá que haver uma inversão apostando na inovação e desenvolvimento nunca foi concretizado por V. Exa. que nunca conseguiu fazer esse trabalhinho! Aliás, devo-lhe dizer e deixe-me que lhe diga este dado: em termos de item, o que ultrapassou largamente aquilo que estava previsto foram as infraestruturas e as obras públicas. Nas infraestruturas e as obras públicas há um número curioso: estava previsto gastar 340 milhões e os senhores já gastaram 900 milhões, 2,5 vezes mais do que estava previsto no Plano de Desenvolvimento Económico e Social. E portanto, Sr. Vice-Presidente, isto é algo que deve fazê-lo refletir sobre aquilo que V. Exa. quer fazer no futuro da Região Autónoma da Madeira. Outra questão, Sr. Vice-Presidente, sobre a questão das energias: há uma dúvida que assalta a cabeça dos madeirenses quando veem passar todos os dias nas vias rápidas os camiões cheios de gás, que, aparentemente, dizem os entendidos, eu não sou entendido, V. Exa. deverá ter informação sobre isso, são autênticas bombas que passam nessas vias rápidas. E a pergunta que também me assalta agora a mim e não talvez ao povo todo da Madeira é por que razão é que, por um lado, não foram criadas condições para que esse gás fosse descarregado exatamente na zona de Câmara de Lobos? Primeira pergunta. E segunda pergunta: por que é que esse negócio acabou por ser entregue a uma empresa privada, quando podia ficar numa empresa púbica, a Empresa de Electricidade da Madeira? Estas são duas questões que têm que ser respondidas Pág. 6

7 e não foram até hoje respondidas e são duas questões importantes para clarificar as opções estratégicas do ponto de vista da energia que V. Exa. tem vindo a defender. Uma outra questão que gostaria de colocar que tem a ver com o futuro. V. Exa. é candidato a líder do Partido Social- Democrata e potencial candidato a Presidente do Governo e, portanto, há uma pergunta que é preciso fazer: V. Exa. tem responsabilidades em toda a situação em que nós estamos. Nós estamos numa situação, e eu disse ontem e quero lembrar a V. Exa. hoje, nós estamos numa situação dramática do ponto de vista das contas públicas e não vale a pena dizer e mascarar que nós estamos com a situação resolvida. Não estamos, daqui para a frente temos que encontrar uma solução, e a solução que temos que encontrar é para resolver um problema que diz respeito aos 7,5 mil milhões de responsabilidades que estão assumidos pelo seu Governo. 7,5 mil milhões de responsabilidades assumidas pelo seu Governo, estão assumidas e estão neste Orçamento. A outra questão é resolver a questão a questão da dívida bruta que também lá está, de 4,5 mil milhões de euros. Como é que se resolve esta matéria? E como é que se resolve esta matéria sem retirar a margem de manobra do Orçamento para resolver o problema das pessoas, da economia, das famílias e dos mais pobres na sociedade madeirense? E portanto, Sr. Vice-Presidente, isso é que é preciso clarificar e alguém que quer ser presidente do governo, que quer ter uma função dessa natureza, porque depois de ter estoirado todas as possibilidades de recuperação da Madeira, Uma voz:- Claro! O ORADOR:- que foi isso que aconteceu no seu Governo, V. Exa. aparece como que a limpar a sua imagem e a dizer que a partir de agora é que é. V. Exa. ainda é membro do Governo! Apesar deste Governo estar no fim, V. Exa. ainda é membro do Governo e tudo o que tem prometido aos madeirenses nos últimos tempos não percebo porque é que não o faz! Porque é que não o pratica! Porque é que não coloca no terreno. Esta é uma questão que os madeirenses gostavam de ver respondida e que não foi respondida até agora. E portanto, esta é uma matéria muito relevante. Última questão: V. Exa. sairá deste Governo com a responsabilidade da economia e com um problema muito grave: é que nos últimos anos, e eu também já referi isso mas isso é importante sublinhar àquele que é responsável pela economia, a Madeira foi vista no plano nacional e também no plano europeu, entre os seus pares, como um grande campeão do PIB; éramos os maiores campeões do PIB, ultrapassávamos a média europeia, ultrapassávamos largamente a média de Portugal e todos nós sabemos, apesar disto estar ocultado neste Orçamento, que essa situação será desfeita no final deste ano. No final deste ano, o INE apresentará as contas nacionais, como sabe, com as contas regionais e será refeito o PIB regional, e o PIB regional descerá talvez mais de 650 milhões de euros, sendo que o PIB do País aumentará, conforme sabe, aumentará, o PIB do País aumentará e o PIB da Madeira finalmente irá para aquilo que merece estar, que era onde ele devia de estar na realidade. Apartes inaudíveis da bancada do PSD. E portanto, Sr. Vice-Presidente, a pergunta que lhe quero fazer é: não acha que o seu contributo para o estado calamitoso da Madeira já foi suficiente para ainda dizer que tem soluções para a Madeira daqui para a frente? Não acha que saindo do Governo com a Madeira, com um PIB a ancorar nos 4 mil milhões de euros, colocando a dívida dos 115% do PIB e um défice que provavelmente aumentará decorrente desta matéria, não é um contributo já significativo para, de uma vez por todas, dizer que basta do seu contribuo para o desenvolvimento da Madeira, que basta do seu contributo para o futuro dos madeirenses? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado José Manuel Coelho para um pedido de esclarecimento ao Sr. Vice-Presidente, tem a palavra. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, é sempre com agrado que eu noto aqui a presidência do Sr. Presidente Paulo Fontes, que está a render o Sr. Miguel Mendonça que está dormindo uma sesta, e faz com juízo. E o que se passa é o seguinte: eu só lamento que o Sr. Presidente Paulo Fontes não seja um dos candidatos do PSD à sucessão do Dr. Alberto João Jardim, que em vez de nós termos um rali na Madeira por ano, tínhamos 7 ralis, o que era muito bom para o turismo! E agora, antes de fazer a pergunta ao Sr. Vice-Presidente, eu queria só lembrar aqui ao Sr. Secretário Manuel António que negou perentoriamente, dizendo que o grupo Sousa pagava à Região a venda dos resíduos no Continente, para eu acreditar em si e todos os madeirenses gostava que V. Exa. trouxesse as faturas desse pagamento, para a gente acreditar. Tem que trazer para a gente acreditar em V. Exa. Aparte inaudível do Sr. Secretário do Ambiente e Recursos Naturais (Manuel António). Quanto ao Sr. Vice-Presidente do Governo, enquanto não regressa definitivamente à Abreu Advogados, que parece que é o seu destino, voltar a ser advogado, porque como governante o senhor falhou, eu gostava que fizesse o favor aqui aos madeirenses e aqui aos Srs. Deputados de explicar a tal eficiência energética de que V. Exa. fala. É porque tem a fábrica do caldo verde ali no Porto Santo, que foi referido pelo Sr. Miguel de Sousa (eu tenho que pagar direitos de autor Pág. 7

8 a ele), a fábrica do caldo verde, e eu gostava que explicasse aos madeirenses e aos Srs. Deputados aqui presentes quanto é que a Região já empatou naquele empreendimento e quando é que aquilo vai funcionar? Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Victor Freitas para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, longe vão os tempos, e recordo a década de 80, 90 e a primeira década do século XXI, em o Dr. Aberto João Jardim e a perceção que existia na opinião pública é que por maiores que fossem os erros aqui cometidos, quando surgia a fatura o Dr. Alberto João Jardim batia o pé e automaticamente Lisboa resolvia o problema da Madeira. Foi essa a ideia que ficou durante muitos anos. Só que os madeirenses foram confrontados, a 27 de janeiro de 2012, com a assinatura do Plano de Ajustamento Económico e Financeiro e na altura o que aconteceu foi que o Governo da República, o Governo do PSD disse à Madeira: quem paga os erros de governação da Madeira, do Governo Regional da Madeira são os madeirenses e porto-santenses. O CDS/PP, também do Governo da República, quando assinaram cá o Plano de Ajustamento, o que é que disse o CDS/PP do Governo da República? Quem paga os erros de governação na Madeira é o seu povo. E eu julgo que foi a partir daí que tudo mudou na Região Autónoma da Madeira. E nós vimos nas últimas eleições autárquicas uma mudança que atravessou toda a Região e que teve a ver com essa perceção correta, por parte dos madeirenses e porto-santenses, que aquilo que são os erros de governação deixam de ser pagos por Lisboa, mas passam a ser pagos pelos eleitores da Madeira e do Porto Santo. Foi isso que mudou na política madeirense e foi isso que levou às mudanças na Madeira. Nós vamos ter eleições regionais no próximo ano e o que eu gostaria de saber dos candidatos do PSD, e já que temos cá um candidato do PSD, que ao menos pode usar da palavra neste momento, o que eu gostaria de saber é que condições têm os candidatos do PSD, no futuro, face a esta situação? Porque a situação da Madeira hoje está dependente cada vez mais de Lisboa, porque o peso da dívida e dos compromissos financeiros, a Madeira sozinha, mesmo com a sua autonomia financeira, não tem condições de resolver os nossos problemas. E o que parece é que se criou uma incompatibilidade na Região Autónoma da Madeira entre qualquer governo do PSD e a governação da Madeira. É porque para governarmos a Madeira, Sr. Vice-Presidente, é necessário um governo com credibilidade que consiga negociar com os Governos da República. Apartes inaudíveis da bancada do PSD. Os Governos da República já disseram à Madeira que com o Governo do PSD não negoceiam e não há solidariedade nacional, disse o PSD, disse o CDS nos últimos quase 4 anos. A questão que se coloca para os madeirenses perceberam nas próximas eleições não é só a questão da mudança, muitos partidos poderão fazer a mudança na Madeira: é quem é que tem condições Uma voz:- Boa! O ORADOR:- de resolver os problemas da Madeira. E para mim, olhando para o PSD-Madeira, não há condições do PSD-Madeira resolver os problemas dos madeirenses, porque se os vossos governos do PSD e do CDS dizem que não há solidariedade nacional, só um governo diferente, do Partido Socialista, com responsabilidades na Região é que tem credibilidade para negociar com um governo do Partido Socialista a nível nacional, porque se nem os vossos na República negoceiam, sem reservas mentais, a resolução do problemas da Madeira não será um governo de esquerda que resolverá vos deitar a mão, porque nenhum governo da República deita a mão àqueles que ocultaram as contas e esconderam a dívida. E a questão que eu deixo é esta: como é que o PSD encontra um candidato O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado O ORADOR:- para apresentar aos madeirenses que tenha uma solução e que O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado, eu peço que conclua, porque já ultrapassou o tempo. O ORADOR:- possa resolver esta questão? Como é que criam condições para resolver a questão da dívida da Região Autónima da Madeira? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Muito obrigado. Informo o Sr. Deputado e a bancada do Partido Socialista, que já gastaram o tempo que estava atribuído para a Sessão da tarde. Pág. 8

9 Sr. Deputado Roberto Vieira para um pedido de esclarecimento ao Sr. Vice-Presidente, tem a palavra. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo, Sr. Vice- Presidente e candidato ao PSD, esta pergunta poderia ser dirigida à Sra. Secretária, mas é dirigida a si, Sr. Vice- Presidente: queria que opinasse sobre a privatização da Horários do Funchal, que dissesse aqui nesta Casa se concorda ou não com esta privatização, depois de V. Exa. aqui, antes das eleições autárquicas, referindo-se ao Continente, dizer que não era correto entregar a privados o que dava lucro e o Governo suportar aquilo que não dava lucro. Foi V. Exa. que disse, possivelmente, acho que foi em Machico, disse, afirmou e eu quero que opine nesta Casa se concorda com a privatização da Horários do Funchal? Isto para não falar no processo, que todos nós sabemos, cheio de ilegalidade, cheio de inconstitucionalidade e V. Exas. persistem em levar em diante esta privatização. E também acho que interessa à opinião pública, embora não sejam números, mas que interessa à opinião pública, que V. Exa. também opine sobre esta iluminação de Natal, feita aqui no concelho do Funchal, feita de propósito com pouca luz, para que o Dr. Jardim no dia 12 possa sair às escuras Risos. do seu Governo. O Dr. Jardim no dia 12 sairá às escuras, juntamente com a sua equipa. No meu entender, esta iluminação foi feita de propósito para esse dia. Saber se estes remendos que a Sra. Secretária hoje pretende, ou como aqui há dias dizia que até ao dia 8 iriam ser feitos, se vai trazer mais custos para a população, para os cidadãos? Porque aqui remendos muitas vezes sai mais caro, do que a adjudicação que foi feita para a empresa que fez este desastre total aqui no concelho do Funchal. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Hélder Spínola para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sra. Secretária, Srs. Secretários, Sr. Vice-Presidente, V. Exa. há pouco, no início da sua intervenção, referiu que a Madeira tinha sido obrigada a assinar o Plano de Ajustamento Económico e Financeiro. É bem verdade. A Madeira foi obrigada a assinar esse Plano e foi submetida a esse Plano de uma forma sem ter escolha, mas V. Exa. esqueceu-se de referir quem é que obrigou a Madeira a se submeter a esse Plano! Mas eu digo-lhe: A Madeira foi obrigada a se submeter a esse Plano por V. Exas., pelo Governo do PSD, pela incompetência do PSD, pela irresponsabilidade do PSD, inclusive por atos criminosos do PSD. É essencial dizer isto para que não se pense que este Plano de Ajustamento Económico e Financeiro surge por maldade de estranhos à Madeira, por maldade de outras pessoas de fora da Região. Bom! V. Exa. também referiu na sua intervenção que estavam a decorrer, e outras virão, obras de correção torrencial das nossas linhas de água, das nossas ribeiras. E eu gostaria de questionar V. Exa. se já teve oportunidade, depois da inauguração aqui há poucos dias, de passar ali junto à foz da ribeira de São João? Para além das ondas a entrarem ribeira acima, repare muito bem no assoreamento que se está a constituir ali na foz da ribeira! Os milhões de euros que foram gastos para, justamente, evitar o assoreamento estão a provocar assoreamento! E era bom que passasse por lá para e que, depois de passar por lá, passasse novamente com os seus técnicos e que visse essa situação. Bom! Vou direcionar uma outra questão mais um pouco para sua esquerda, porque o Sr. Secretário das Finanças, ontem deu a entender que a renegociação das parcerias público-privadas por causa da Via Expresso, da via rápida estavam de certa forma armadilhadas ao ponto de poder obrigar o Governo a resgatar essas concessões. De certa forma, o Sr. Secretário das Finanças referiu que da forma como as coisas foram feitas, é como dizem os brasileiros se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E portanto, eu gostaria de referir em relação a essa questão e lhe lembrar que quem armadilhou essa parceria público-privada foi o próprio Governo Regional do PSD, juntamente com alguns banqueiros e algumas pessoas da construção civil. E agora nós somos confrontados com o pagamento, para além, obviamente, do que é pago por todos, o pagamento das chamadas portagens virtuais, que não são virtuais, são bem reais para aquelas pessoas O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Termino já, Sr. Presidente. que têm carros a gasolina. Curiosamente, a maior parte dos veículos que circulam na via rápida são carros a gasóleo, cerca de 70% do consumo de combustíveis rodoviários aqui na Madeira é gasóleo! Como é que se percebe a justiça social da existência de um imposto acrescido, uma portagem virtual que incide só sobre a gasolina? Portanto, V. Exa. poderia, nem que seja na condição de candidato a presidente do PSD e candidato ou futuro candidato a Presidente do Governo, se referir a esta injustiça que, se fosse distribuída por todos, O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terá que terminar, Sr. Deputado. O ORADOR:- todos pagavam menos. Muito obrigado. Pág. 9

10 O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sra. Deputada Agnes Freitas para um pedido de esclarecimento, tem a palavra A SRA. AGNES FREITAS (PAN):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo, este Orçamento contempla ainda investimentos na prevenção de aluviões, usando a catástrofe de 20 de fevereiro para o justificar. Neste momento, assumiu o lugar de Secretário o Sr. Rui Miguel Moura Coelho. Apesar do PAN ter apresentado uma providência cautelar relativa à construção dos açudes nas três ribeiras, apesar dos estudos sobre aluviões do IST, LREC e da UMa recomendarem o tratamento do solo e da cobertura vegetal nas margens das ribeiras, o Governo ignorou todas as chamadas de atenção e continuou a destruir ainda mais o terreno com a sua maquinaria pesada, construindo esta solução, açudes sem olhar a todo o resto. O que eu questiono é: depois dos estudos provarem que os açudes não são solução, depois da providência cautelar do PAN, depois do recente estudo da Universidade de Coimbra criticando essa solução também, gostaríamos de saber que garantias dão ao povo de estar protegido numa situação repetida? Obrigada. O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Edgar Silva para um pedido de esclarecimento, tem a palavra. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Vice-Presidente, Excelentíssimo ainda Vice-Presidente, na campanha que V. Exa. tem vindo a desenvolver como candidato à liderança do PSD, tem desenvolvido uma campanha de cariz inauguracionista; tem, sem que se possa dizer, rentabilizado atos de Governo, a campanha que tem vindo a desenvolver tem-se pautado por uma intervenção a partir do lugar institucional que ocupa. Mas tem um mérito, apesar de tudo: comparativamente a outros que têm meios financeiros de campanha que são, de facto, de espantar e já agora um parêntesis, nós bem gostaríamos de saber qual é que vai ser o parecer das entidades competentes para a fiscalização dos dinheiros dos partidos quanto à proveniência, à avultada proveniência de dinheiros para campanhas no interior do PSD. A lei do financiamento dos partidos é clara e não permite financiamentos diretos de empresas, não permite e é implacável quanto ao combate à promiscuidade entre os interesses financeiros pessoais, de empresas e os partidos. Mas nós temos muita curiosidade em ver, em saber, aliás, isso seria uma exigência transparência, donde é que vêm esses dinheiros? Avultados dinheiros! Há até quem diga que da Venezuela não param de jorrar verbas avultadas! As exigências de transparência, de rigor implicariam uma rigorosa apresentação das fontes de proveniência desses dinheiros. Mas esse é um parêntesis que não é de menor importância aqui no Parlamento! Mas, Sr. Presidente, Sr. Vice-Presidente, há uma questão que na sua campanha não tem referido, que é a questão da privatização, da predileção pela alienação de importante património da Região. Foi há pouco referido a privatização da Empresa Horários do Funchal, mas muito mais, mas incomparavelmente mais do que a Empresa Horários do Funchal é a Empresa de Electricidade da Madeira! Essa é que é a parte de leão dos muitos dinheiros que alguns tencionam açambarcar. E não sendo uma questão de menor importância a privatização da Empresa Horários do Funchal, como da Empresa de Electricidade da Madeira, no que está previsto e nas verbas em causa, independentemente da ideia que se possa ter das privatizações, há uma questão que eu queria colocar diretamente: é que no decreto regulamentar que o seu Governo publicou referente às privatizações diz porque este é o melhor momento para o fazer, decide o Governo alienar o património da Região. E a questão que se coloca é esta: como é que é possível que alguém, com sentido de responsabilidade, possa dizer que este é o melhor momento para alienar as empresas, para vender património, para vender aquilo que não vosso, mas que é de toda a Região, que é do povo desta Região? Quem é que no seu perfeito juízo poderá dizer que no momento em que o mercado é mais recessivo, quem é que, a partir da vossa lógica capitalista, pode dizer que quando o mercado está mais recuado do que nunca é este o melhor momento para vender? Só vende quem está desesperado! Ainda há dias colocava aqui à Sra. Secretária responsável pela área do Turismo, O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):-Terminou o seu tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- os senhores aceitariam alienar, aceitariam vender património vosso agora? Aceitariam vender os vossos terrenos, as vossas habitações agora? Este é o momento para vender? Os senhores que sempre disseram, o vosso Governo assim o assumiu, que nunca alienariam empresas e sectores estratégicos, que recusaram, disseram, alegaram que nunca aceitariam a pressão para vender este património da Região, é agora, no pior momento de todos os momentos da história da Região, quando o mercado está pior do que nunca, os senhores vão vender em baixa? Os senhores acham que este péssimo negócio O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Terá que terminar, Sr. Deputado. O ORADOR:- para o interesse público, que esta negociata serve o interesse regional? É ou não este facto um crime contra o património, um crime contra a economia, um crime contra a Região Autónoma da Madeira? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Sr. Deputado Agostinho Gouveia, para um pedido de esclarecimento ao Sr. Vice-Presidente, tem a palavra. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Pág. 10

11 Sras. e Srs. Deputados, Sra. e Srs. Secretários, Sr. Vice-Presidente, gostava de fazer uma referência às medidas de apoio às empresas da Região, que depende da sua Secretaria. É porque no momento em que a Região passa por fortes constrangimentos, em que o investimento público não pode ir além dos 150 milhões, a verdade é que tem sido o sector privado o motor para manter os postos de trabalho que ainda hoje se mantêm, embora tenha acontecido um aumento bastante grande do desemprego, caso não tivesse havido estas medidas, nomeadamente o sistema de incentivo ao funcionamento, em sua opinião, como é que acha que estaria a economia da Região e como é que estaria o valor do desemprego na Região se não houvessem essas medidas de apoio? A outra questão e que o Sr. Vice-Presidente fez referência foi às medidas de Ajustamento Económico e a verdade é que a Região tem cumprido com distinção estas medidas de ajustamento. Mas o que se deve aqui referir é que este Programa de Ajustamento foi todo ele sujeito à custa dos madeirenses, ao esforço das empresas e dos madeirenses. E a questão concreta que eu lhe queria colocar era: acha ou não que teríamos outras alternativas, outras soluções para resolver este mesmo problema, que não indo aos bolsos das empresas e dos madeirenses? Havia, em sua opinião, outra solução? Temos instrumentos na Região, dispomos de outros instrumentos que permitam à Região ir buscar mais verbas do que aquelas que foram amealhadas dos impostos dos madeirenses? Tínhamos ou não tínhamos condições para não se pôr o povo da Madeira a sofrer tanto, se essa solução dependesse da Região e não da Assembleia da República? O SR. PRESIDENTE (Paulo Fontes):- Para responder aos diversos pedidos de esclarecimento, tem a palavra, Sr. Vice-Presidente. O SR. VICE-PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL (Cunha e Silva):- Sr. Vice-Presidente, que está a presidir à comissão, Sras. e Srs. Deputados, é com muito prazer que tento responder às perguntas que me foram feitas, se bem que cerca de 70% delas tivessem que ser excluídas, porque me foram feitas na qualidade de candidato a presidente do PSD e eu não estou cá nessas funções. Serve, no entanto, para responder às restantes, essas que tenham a ver com a minha qualidade ainda, como diz o Sr. Deputado Edgar Silva e muito bem, de Vice-Presidente do Governo. Eu começaria por tentar responder à pergunta oportuna do Sr. Deputado Lopes da Fonseca acerca de uma eventual proposta que o CDS fará aqui na Região em breve, acerca da baixa dos impostos, logo que hajam condições financeiras para o efeito, segundo julguei perceber. Eu devo dizer ao Sr. Deputado que não só discutirei com o Sr. Deputado essas propostas como, se calhar, farei outras para que o senhor também discuta e, se calhar, poderemos chegar no final a um consenso que seja útil e proveitoso para todos os madeirenses. Respondendo ao Sr. Deputado Carlos Pereira, fica sempre muito difícil responder ao Sr. Deputado Carlos Pereira Aparte de um Sr. Deputado. porque tem essa capacidade de fazer muitas perguntas numa só, é tipo champô e amaciador, isto vai tudo no mesmo e depois fica complicado Aparte inaudível do Sr. Carlos Pereira (PS). Algumas fez qualidade de Vice-Presidente, outras na qualidade, para mim, de candidato, e eu não vou fazer, mas também o senhor vestiu aí dois papéis: um de deputado do Partido Socialista e outro parecendo interveniente na disputa interna do PSD. Aparte inaudível do Sr. Carlos Pereira (PS). Vozes do PSD:- Oh! Oh! Oh! O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Não estou a perceber! O ORADOR:- Pois! Mas isso é fácil depois de explicar. Risos na bancada do PSD. Eu vou dizer ao Sr. Deputado que os números exatos do apoio às empresas foram de cerca de 150 milhões no que diz respeito aos sistemas de incentivos ao investimento e ao financiamento, linhas de crédito, designadamente, e de 80 milhões de euros no que diz respeito ao funcionamento. Eu não creio que isto seja pouco! Eu creio que isto é bastante, oxalá eu tivesse mais para distribuir pelas empresas, mas devo referir ao Sr. Deputado que deve-me dar algum mérito, designadamente no que diz respeito ao sistema de incentivos ao funcionamento, que canalizei exclusivamente para as empresas, que é um sistema que só existe aqui na Madeira, que nos Açores foi canalizado tudo para a SATA e serviu já para aprovar mais de projetos de empresas aqui na Região que garantiram a manutenção de mais de 15 mil postos de trabalho. Senão o desemprego poderia ser bem mais exponencial do que é hoje. Se o senhor juntar a isto o financiamento que foi negociado para a Lei de Meios, garantindo ainda muitos postos de trabalho na construção civil, teria sido trágico para a Região Autónoma da Madeira não conseguir essa Lei de Meios, nem conseguir este sistema de incentivos ao funcionamento, designadamente para o emprego da Região. Pág. 11

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