8. Conclusão e Recomendações... 1/ Conclusão... 4/ Recomendações... 8/ Cenários Hidroenergéticos...

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1 ETB-RL MINAS PCH ÍNDICE 8. Conclusão e Recomendações... 1/ Conclusão... 4/ Recomendações... 8/ Cenários Hidroenergéticos... 8/ Recursos Hídricos e Ecossistemas Aquáticos... 10/ Meio Físico e Ecossistemas Terrestres... 14/ Meio Socioeconômico... 17/ Índice Geral 1/1

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3 ETB-RL MINAS PCH 8. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES A Bacia Hidrográfica do Rio Meia Ponte localiza-se na porção centro-leste do Estado de Goiás, abrangendo aproximadamente km 2. O rio Meia Ponte nasce no município de Itauçu e deságua no rio Paranaíba, no reservatório da UHE de São Simão, no município de Cachoeira Dourada. Um dos principais marcos geográficos presentes na bacia é a cidade de Goiânia, capital do Estado, localizada às margens do próprio Rio Meia Ponte, com 1,3 milhões de habitantes registrados no censo de 2010, o que representa metade de toda a população da bacia. São também abrangidos pela Bacia, outros 37 municípios, inclusive a região Metropolitana de Goiânia, região mais populosa do estado. A dinâmica populacional da área é bastante diversificada, contrastando um polo populacional de escala nacional, a Região Metropolitana de Goiânia, associado a uma maioria de 20, em 38 municípios com menos de habitantes. Aragoiânia, Cachoeira Dourada, Caldazinha, Hidrolândia, Leopoldo de Bulhões, Mairipotaba e Silvânia, têm entre 34 e 42% de suas populações na condição rural, segundo o Censo de 2010, mas a população dos municípios, a exemplo da própria capital Goiânia, é predominantemente urbana, resultado do intenso processo de urbanização da década de 1980 e da baixa demanda de mão-de-obra na agricultura mecanizada, principal atividade de dinamização econômica no interior do Estado. Segundo a quantificação dos setores censitários em situação urbana (Censo/IBGE 2010), a população da Bacia está concentrada em 171,5 km 2, o que representa 1,5% de um total de km 2. Goiânia e sua Região Metropolitana, incluindo Senador Canedo e Aparecida de Goiânia, municípios da Bacia do Meia Ponte, é o principal polo econômico de todo estado, e se soma a Anápolis, também na bacia, principal polo industrial do interior, e 2º maior PIB do Estado. A maior parte dos municípios da bacia tem economia fomentada principalmente pela agropecuária e administração pública, ainda que sua participação no PIB estadual seja baixa. Em alguns destes municípios, o PIB agropecuário tem destaque na economia municipal, tais como Morrinhos e Ouro Verde de Goiás. Porém, os municípios mais importantes em termos econômicos são aqueles cuja economia está vinculada aos setores industrial e de serviços, como: Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Itumbiara. Nesses, o setor de serviços é aquele com maior contribuição para o PIB da área em estudo. 1/23

4 MINAS PCH ETB-RL A partir do desenvolvimento das técnicas agrícolas de manejo químico do solo associado à oferta de incentivos financeiros e de infraestruturas para ocupação do Centro-Oeste brasileiro, a partir da década de 1960, as atividades agrícolas passaram a impor grande pressão sobre a cobertura arbórea da região. Neste contexto, nota-se que Goiás ocupa o 4º lugar na produção de grãos e o 3º maior rebanho bovino do país. A produção agrícola familiar é escassa na bacia, produzindo mandioca, frutíferas em geral, milho, a criação de pequenos animais e gado leiteiro em menor escala. Quando presente, não é relevante do ponto de vista quantitativo em comparação com o vulto do agronegócio, mas movimenta a economia local como fonte de sustento para as famílias de pequenos agricultores, inclusive pelo uso mais intenso da mão de obra local. Pela sua configuração morfológica, as várzeas são escassa no rio Meia Ponte e não se registra a agricultura com uso dos solos aluvionares nesta bacia. Com as cabeceiras aplainadas, e que dividem a bacia hidrográfica do Rio Paranaíba com o Alto Tocantins, a bacia do Rio Meia Ponte é marcada por um relevo planáltico, bastante degradado e longamente esculpido, drenando a água em direção a um canal central. A rede de drenagem no Rio Meia Ponte se estrutura em um padrão que varia do subparalelo a ligeiramente dendrítico. O rio Meia Ponte tem seu leito encaixado e é mais meandrante na porção jusante, com presença de algumas corredeiras e poucas ilhas. Algumas dessas características são favoráveis a instalação de AHEs, visto que ha reduzido aumento do espelho d água pela elevação da água, que se mantem comumente na própria área de inundação do mesmo. O Cerrado é o bioma original da bacia, embora, em termos vegetacionais, a cobertura dominante seja atualmente preponderantemente antropizada, destinada à agricultura e à pecuária. No passado, na bacia do Rio Meia Ponte, dominavam as Florestas Estacionais Submontana e feições de Savana nas morrarias, como a Savana Gramíneo-Lenhosa, Savana Parque e Savana Arborizada. Hoje, entretanto, a principal vegetação nativa remanescentes são as Florestas Estacionais Submontana, restritas a pequenos fragmentos,igualmente dispersos ao longo de toda bacia, estando os maiores fragmentos presentes na sua porção central e entre Senador Canedo e Anápolis.A análise do uso do solo estima que abacia do Rio Meia Ponte conte com menos de 1/4da sua cobertura vegetal original, distribuídos nosfragmentos, que em sua maioria,são de vegetaçãosecundária e com composição florística alterada em função de interferências antrópicas diretas e indiretas. 2/23

5 ETB-RL MINAS PCH Diante deste cenário, o presente Estudo Integrado de Bacia Hidrográfica avaliou sob a perspectiva socioambiental a implementação de 18 aproveitamentos hidrelétricos considerados no Inventário Hidrelétrico da bacia. Todos os aproveitamentos analisados são do tipo a fio d água. Os respectivos reservatórios variariam de 1,4 km 2 a 16,0 km 2 e somariam um espelho d água total de 120,8 km 2, valor que inclui inclusive a própria calha do rio no presente. A potência instalada total prevista para o conjunto de empreendimento seria de 317,5 MW, variando de 5 a 29 MW. Estes virão a se somar à PCH Rochedo, instalada no rio Meia Ponte desde a década de A pressão ambiental resultante da implantação de empreendimentos hidrelétricos advém tanto da sobre-elevação do nível d água quanto da instalação de obstáculos à circulação da fauna. A partir da instalação dos barramentos, os habitats marginais associados ao canal principal, abrigo importante da diversidade biológica local, serão alterados, podendo ser definitivamente extintos. Para a fauna aquática, barramentos implicam em barreira para a migração e em alteração do habitat, com implicações em médio prazo contra a riqueza biológica do rio. Para a população, os impactos se dão tanto pelo processo de obras, com incômodos aos vizinhos dos barramentos diante do aumento do movimento de pessoas e máquinas, e às comunidades ribeirinhas afetadas pelo aumento do uso do espaço, com relocação de famílias e ocupação de áreas produtivas para delimitação dos reservatórios. Essas interferências refletem em pressões fundiárias e imobiliárias relacionadas ao valor dos espaços locais, perda de vínculos sociais, modificação da renda, interferências nos investimento em infraestrutura, impactos sobre as finanças municipais, dentre outros. No rio Meia Ponte, praticamente toda população residente as margens do rio está concentrada na região metropolitana de Goiânia (RMG).A propriedade agropecuária se dá na porção a jusante da bacia, em largas terras. A condição encaixada do rio Meia Ponte, em si, reduz os impactos à população. 3/23

6 MINAS PCH ETB-RL CONCLUSÃO Observando o quadro ambiental atual da bacia do Meia Ponte, nota-se adversidades com potencial sinérgico decorrentes da implantação de empreendimentos hidrelétricos no rio Meia Ponte. Foram apontados impactos aos ecossistemas marginais, a diversidade de habitats e a riqueza biológica. São citados a perda de ambientes ecologicamente estratégicos como corredeiras e as alteração de ambientes relevantes para a conservação, como abrigos de fauna, ambientes ciliares e trechos de fisionomias raras como várzeas e lagoas marginais. Este aspecto é agravado, visto que há certa concentração de fragmentos de vegetação nativas de maiores dimensão, as margens do rio Meia Ponte, que eventualmente podem ter parte de suas áreas ciliares suprimidas para enchimento dos reservatórios. Se, de forma geral, as pressões impostas pela construção dos barramentos ao meio terrestre para além das áreas dos reservatórios, são reduzidas, sobretudo diante da dimensão dos reservatórios em análise, ocupando em média 6,7km 2, tal condição é oposta para o meio aquático, visto que há interferências diversas, por exemplo, a partir perda da condição lótica, de águas rápidas, para ambientes lênticos, típicos dos reservatórios. Em outras palavras, as águas atualmente caracterizadas pelo fluxo constante, algumas vezes associadas a corredeiras e elevada oxigenação, que abrigam riqueza biológica típicas dessa condição, serão alteradas, com a instalação de uma condição mais assemelhada com águas lacustres, gera, meios propícios para o desenvolvimento de outras comunidades aquáticas. Segundo o Diagnóstico, a dinâmica migratória do rio Meia Ponte está determinada pela presença do barramento da PCH Rochedo, que funciona como obstáculo aos fluxos migratórios, fazendo distintos os ambientes de montante e jusante quanto às assembleias de peixes, já no presente. Essa condição eleva particularmente o papel dos tributários na circulação da fauna até as cabeceiras, tidas com importantes para a reprodução do táxon, assim como os ecossistemas marginais, importantes ambiente de recrutamento dos jovens. No mesmo sentido, o diagnóstico destaca o aumento da importância das cabeceiras do rio Meia Ponte até a PCH Rochedo, quando considerada a manutenção ecológica da assembleia e como abrigo da riqueza biológica aquática. Destaque-se ainda que o rio já sofre com a pressão antrópica no trecho de passagem na Região Metropolitana de Goiânia, comprometendo a manutenção e circulação das populações de peixes entre os trechos montante e jusante. Já no trecho de jusante da RMG até PCH Rochedo, mesmo com a barreira representada pelo barramento, tem sido registradas espécies migradoras como a curimbatá e o dourado a jusante da RMG, além de evidências de atividades reprodutivas. 4/23

7 ETB-RL MINAS PCH Sendo assim, do ponto de vista de ecossistemas aquáticos, dado as características apontadas para ictiofauna local, a implantação dos empreendimentos previstos para este trecho agravam a manutenção do táxon e dos ecossistemas aquáticos. Para o trecho do Meia Ponte a jusante da PCH Rochedo, é destacado no diagnóstico a sua importância para estabelecimento de grandes migradores e sua conexão da bacia com o trecho livre do Paranaíba, já sob a restrição migratória, imposta pelos grandes reservatórios de UHE São Simão e a UHE Cachoeira Dourada. Além deste trecho do Meia Ponte, o estudo mostra a existência de outras duas potenciais estruturas de rotas migratórias de longa distância, uma formada pelo trecho entre a barragem da UHE São Simão e a PCH Salto Morais, no rio Tijuco, que se estende por cerca de 150 km e a outra é formada pelo trecho entre a UHE São Simão até a foz do rio Turvo no rio Dos Bois, com aproximadamente 350 km, sendo esta última rota a que apresenta a maior extensão de rio livre para migração de longa distância. Neste sentido, para os aspectos migratórios, é necessário interpretar os resultados obtidos considerando toda a região compreendida entre as usinas UHE São Simão e UHE Cachoeira Dourada. Portanto, além do rio Meia Ponte, não se pode deixar de considerar as bacias do rio Dos Bois, do rio Tijuco e dos afluentes de menor porte desta região. Neste quadro, também emerge particularmente o papel dos tributários na circulação da fauna até as cabeceiras, tidas com importantes para a reprodução do táxon, assim como os ecossistemas marginais, importantes ambiente de recrutamento dos jovens. Para esse conjunto de adversidades, é importante destacar a configuração proposta para os aproveitamentos. A Alternativa de divisão de quedas apresentada neste EIBH, e o plano temporal de construção consideram dois momentos. Primeiro um Cenário de implantação de 12 barramentos em até 10 anos, concentrados entre a PCH Rochedo e Piracanjuba e Itumbiara, considerados os de melhor eficiência ambiental. Num segundo momento,somam-se ainda outros cinco empreendimentos para o cenário de 20 anos parcial. Por fim, que conta com um cronograma dependente de dinâmicas socioeconômicas futuras, considera-se a hipótese pouco provável de implantação de todos os AHEs previstos em inventário, sendo cinco no trecho entre montante da PCH Rochedo e a RM de Goiânia. Diante da configuração dos empreendimentos propostos, o conjunto de impactos mais significativos à população concentra-se nas proximidades da RMG, único trecho onde os adensamentos populacionais estão ligados à calha principal do rio. Neste trecho, também foi detectado o comprometimento da qualidade da água. No cenário futuro de 20 anos, dado o 5/23

8 MINAS PCH ETB-RL descompasso entre o crescimento urbano e o investimento em saneamento, assim como a as tendências de continuidade da ocupação do entorno do rio Meia Ponte, tornam-se severos os impactos decorrentes da instalação dos empreendimentos projetados para o trecho. Em suma, para os empreendimentos propostos, nota-se que os mais severos impactos a população e a qualidade da água ocorre para aqueles alocados no trecho entre a RMG e a PCH Rochedo, que dependem de alterações no quadro ambiental atual para sua instalação. Vale ressaltar que para o trecho do Rio Meia Ponte a jusante da PCH Rochedo, também existem impactos, porém, de menor magnitude e menor severidade, de modo que podem ser mitigados e ou compensados. Ressalta-se que, diante da cumulatividade associada a múltiplos empreendimentos, para a efetividade das medidas mitigatórias e compensatórias, faz-se necessária integração das medidas e ações, bem como das iniciativas e planos integrados de uso da bacia, especialmente no tocante a estudos para determinar a necessidade de Sistemas de Transposição de Peixes. Diante de todo o exposto, considerando a situação atual, o presente estudo aponta que o aproveitamento energético do trecho a montante da PCH Rochedo até a RMG é muito remota, mantida a atual condição sanitária e de ocupação das margens. Esta conclusão é válida, pelo menos, até que o quadro socioambiental atual venha a ser alterado. Para aproveitamento do trecho, um novo quadro deve acompanhar tendências marcantes sendo elas: 1) Até o decénio , a oferta de serviços de Saneamento na RMG deve equivaler-se à demanda produzida pelo adensamento urbano e industrial, reduzindo significativamente o lançamento de esgoto diretamente no Rio Meia Ponte, garantindo desta forma, a boa qualidade da água, necessária à operação dos aproveitamentos. 2) O custo de venda da energia elétrica deve garantir, no momento futuro, a capacidade dos empreendimentos manterem seus investimentos, considerando a correta indenização da população afetada, com garantias da melhora de suas qualidades de vida e a manutenção da qualidade ambiental local diante da necessidade de remoção das mesma para instalação dos reservatórios. Nota-se que o custo da terra em ambiente urbano é, em diversas ordens de grandeza, maior que em áreas rurais, encarecendo na mesma proporção, a instalação de empreendimentos neste trecho. 6/23

9 ETB-RL MINAS PCH Em qualquer circunstância, seja com a melhoria da qualidade da água, seja na economia energética no Cenário de 2032, ou mesmo ambas, nota-se diante das fragilidades locais apontadas no Cenário Atual, remota possibilidade de instalação dos aproveitamentos entre Goiânia e a PCH Rochedo. Pelas tendências hoje instaladas, será crescente a ocupação das margens do rio Meia Ponte, no entorno da RMG. A esse processo, soma-se, por exemplo, diante da instalação de empreendimentos no trecho, a indução de impactos relativos aos incômodos associados às atividades de obras e presença de trabalhadores, necessários a construção das estruturas, reduzido nos cenários anteriores dadas configurações sociais na bacia, mais presentes neste Cenário, pela proximidade dos barramentos propostos com as comunidades ribeiras. Desta forma, na configuração do Cenário, o aumento dos impactos decorrentes da instalação de reservatórios, sobre a população ribeira pelo aumento do espelho d água, reduz determinantemente as possibilidades de aproveitamento hidrelétrico, no trecho da RMG. O PROBIO/MMA também aponta áreas com Alta Prioridade e Importância para conservação na bacia. Dentre as áreas indicadas na bacia, destaca-se o Refúgio da Vida Silvestre do Meia Ponte, em Goiatuba, fragmento florestal as margens do Rio Meia Ponte, em estudo para criação de unidade conservação da floresta estacional semidecidual. Desta forma, observando o presente quadro, este EIBH recomenda a não construção dos empreendimentos inventariados a montante da PCH Rochedo: Vau das Pombas, Caldas Alto, Pontal, Areias e Saltador Alto. Esta ação garante um trecho contínuo de rio livre de barramentos, condição que favorece num cenário atual, evita o agravamento da qualidade da água e dos conflitos associados a ocupação urbana, e num cenário futuro, garantam a recuperação ambiental. Neste sentido, para a construção do uso do potencial hidrelétrico do rio Meia Ponte e sua integração ao uso múltiplo dos recursos hídricos, se reconhece, na apresentação nas recomendações abaixo, a importância da adoção de uma estratégia de planejamento socioambiental ampla, distinta em três níveis: i) Bacia: Recomendações para a integração das ações na escala da bacia no trecho afetado em cada Cenário, ii) Local: Recomendações com ações integradas entre os empreendimentos e voltadas a integração de sua medidas na solução de adversidades impostas em escala local, em especial com a definição de um protocolo padrão para monitoramento da fauna aquática e qualidade de água com vistas a constituição de um banco de dados consistente para estes dados e iii) AHE: Recomendações associadas a cada AHE, com adoção de medida mitigadoras resultante do licenciamento de cada um. As recomendações são expostas a seguir. 7/23

10 MINAS PCH ETB-RL RECOMENDAÇÕES Os levantamentos realizados para composição deste EIBH, assim como o Estudo de Inventário, indicam que a bacia do rio Meia Ponte têm tido carência de experiências de gestão ambiental, apresentando, portanto, deficiência em resultados na escala regional. A gestão ambiental no âmbito de bacia hidrográficas pode, a exemplo de diversas experiências no país, efetivamente contribuir para a ampliação da qualidade do planejamento, sobretudo diante da análise para instalação de novos aproveitamentos hidrelétricos na bacia, importante usuário dos recursos hídricos. Observando a dimensão dos empreendimentos propostos e sobretudo pela concomitância de suas ações construtivas, cabe uma otimização conjugada na implantação das suas medidas ambientais, objetivando tanto a minimização dos impactos associados aos empreendimentos propostos, como a ampliação dos retornos positivos gerados pelos mesmos. Desta forma, são apresentadas a seguir, recomendações a serem contempladas pelos projetos ambientais dos mesmos, classificadas de acordo com componentes-sínteses. Cabe ressaltar as recomendações aqui apresentadas, tiveram como base as recomendações e diretrizes apresentados nas Avaliações Ambientais Integradas disponíveis no banco de documentos da EPE/MME, particularmente aquelas apresentadas na AAI da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba, a qual abrange a Bacia do Meia Ponte. Diversas proposições são apresentadas contemplando particularidades espaciais identificadas nos mapas de vulnerabilidade do presente estudo, e que têm, ou poderão ter implicações desfavoráveis ao ambiente Cenários Hidroenergéticos São destacadas nesta seção as principais recomendações e diretrizes para a implantação dos AHEs previstos e demais ações de planejamento e conservação na bacia relacionadas com algumas observações e indicações apontadas na etapa de definição dos cenários. Observando o presente quadro, este EIBH tem como principal recomendação, a não construção dos empreendimentos inventariados a montante da PCH Rochedo: Vau das Pombas, Caldas Alto, Pontal, Areias e Saltador Alto. Esta ação garante um trecho contínuo de rio livre de barramentos, condição que favorece num cenário atual, evita o agravamento da qualidade da água e dos conflitos associados a ocupação urbana, e num cenário futuro, garantam a recuperação ambiental. 8/23

11 ETB-RL MINAS PCH Bacia: A partir da compartimentação biogeográfica da bacia, especialmente importante para a composição dos ecossistemas aquáticos e a composição da diversidade ecológica da ictiofauna da região, é importante garantir que a definição dos cenários considere a possibilidade de garantir a integridade de trechos longos na bacia do rio Meia Ponte. Dividir os cenários por compartimento de bacia, garantindo a ausência de empreendimentos hidrelétricos na porção de montante da PCH Rochedo até que as condições ambientais sejam alteradas; Garantir a preservação das condições hidrológicas nos ribeirões Dourados, Boa Vereda e Boa Vista do Rancho até que sejam feitos estudos ambientais mais detalhados destes locais. É necessário que cada projeto apresente um estudo sobre a necessidade e a viabilidade de implantação de mecanismos de transposição de peixe, e se caso viável, qual mecanismo mais indicado para atender a Ictiofauna ali presente, com o objetivo de manter o quanto for possível alternativas de conservação da diversidade de peixes e possibilitar a circulação entre a calha do Meia Ponte e seus afluentes; Criar uma área intermediária de circulação de espécies migradoras de curta e longa distância, na porção intermediária da Bacia, à montante do reservatório do AHE Goiatuba, no trecho previsto do AHE Jacaré de aproximadamente 15,7 km, considerando a não implantação do AHE, no cenário de 10 anos Como forma de potencializar a conservação de peixes, minimizar o impacto na população ribeirinha e em áreas com elevado adensamento populacional e evitar o comprometimento da qualidade de água é sugerida a criação de um mecanismo governamental para a proteção da porção do rio Meia Ponte a montante da PCH Rochedo, assim como é atualmente na bacia do rio Tijuco e da Prata, o qual apresenta um decreto estadual que resguarda parte da bacia onde foi criado um Refúgio da Vida Silvestre. Local: Presença de Área de Interesse para a Conservação Ambiental (Refúgio da Vida Silvestre do Meia Ponte) Apoiar o processo de proteção do trecho e garantir a conservação do fragmento de vegetação, um raro representante da vegetação da bacia na sua porção de jusante. Não implantar o AHE Jacaré do cenário de 10 anos em função de sobreposição do reservatório com área de interesse para a preservação. 9/23

12 MINAS PCH ETB-RL Recursos Hídricos e Ecossistemas Aquáticos Ações de Monitoramento de Qualidade da Água No prognóstico sobre a qualidade da água na Bacia do Rio Meia Ponte ficam evidentes os reflexos das ações antrópicas nesse corpo hídrico, especialmente no trecho entre a Região Metropolitana de Goiânia e a PCH Rochedo, em Piracanjuba. Os resultados dos levantamentos mostraram um quadro preocupante em relação aos indicadores estudados. Portanto, é aqui apresentado o conjunto de diretrizes voltadas ao monitoramento da qualidade da água, incluindo comparações dos resultados futuros em relação ao cenário atual: Bacia: Fortalecimento das Articulações Institucionais entre as empresas do setor elétrico e os Comitês de Bacia Hidrográfica, para que se possa dispor de uma rede de observação dos recursos hídricos e um banco de dados na bacia do rio Meia Ponte. Promover medidas de divulgação dos resultados para promoção das ações de gerenciamento integrado da qualidade da água dos rios envolvidos; Local: Proposição de um sistema de monitoramento integrado, contemplando: Traçar uma análise comparativa entre os resultados obtidos neste monitoramento e os limites estabelecidos pela legislação federal, estadual e municipal, de acordo com os usos aplicados à água; Promover a aplicação dos parâmetros de balizamento da qualidade da água no rio Meia Ponte que contemplem múltiplos pontos amostrais (principalmente nas áreas próximas a pontos de descarte de efluentes) e múltiplos parâmetros; AHE: Monitorar a condição dos reservatórios, observando a importância da boa qualidade da água para sua condição sanitária, bem como para o funcionamento e durabilidade do sistema de geração; Realizar uma avaliação da evolução dos resultados no tempo, atrelando-os à implantação dos empreendimentos e à execução de medidas efetivas de controle da qualidade da água. Para os empreendimentos com Trechos de Vazão Reduzida, deverá ser proposto Programa específico, visando o estudo para estabelecimento da vazão mínima no trecho, garantindo desta forma a manutenção da qualidade de água e da biota local, bem como os demais usos existentes. 10/23

13 ETB-RL MINAS PCH Diversas áreas afetadas pelos reservatórios atingem, na presente configuração, ambientes florestados. Independente da densidade e estado de conservação do fragmento florestal e das medidas necessárias a conservação desses ecossistemas, a inundação de áreas florestadas implica em potencial interferência na qualidade da água, tanto pelas alterações nos fluxos, com elevação do tempo de residência, quanto pela liberação de compostos contrários a manutenção da qualidade da água. Para contenção dos impactos nota-se a necessidade de: Local: Promover durante os estudos para construção dos empreendimentos, estudo da hidrodinâmica interna do reservatório com considerações a presença de zonas florestadas e sua intervenção para com a qualidade da água; AHE: Promover estudo do volume e zonas de supressão da vegetação necessárias para garantias da manutenção da qualidade da água dentro do reservatório. Ações de Mitigação à Ictiofauna Pelos dados relativos à riqueza biológica, os estudos da ictiofauna reportam que as PCHs virão a impor uma sucessão de barreiras físicas e ecológicas para a migração e reprodução dos peixes que, neste caso, sobem da bacia do Paraná para a cabeceira rio Meia Ponte: Física pelo obstáculo representado pelos barramentos a subida dos peixes e ecológica pela alteração na qualidade da água nos reservatórios diante da mudança do regime hídrico. Diante disto, são propostas as seguintes recomendações: Bacia: Fomento a elaboração de diretrizes e ações para estudos, monitoramentos e conservação da ictiofauna do rio Meia Ponte. Monitoramento em longo prazo, visando estimar e, posteriormente, avaliar os impactos da imposição de barragens sobre a reprodução e sobrevivência das diversas espécies existentes na região. A bacia do rio Meia Ponte é circundada por fazendas de produção agropecuária e assim, os futuros reservatórios apresentarão a margens sem mata ripária, composta basicamente por pastagem. Assim, é necessário que os programas de recuperação da vegetação apresentem objetivos de recompor as matas ciliares durante o período de construção das usinas. Os projetos também deverão contemplar estudos sobre a manutenção dos sítios de reprodução e alimentação existentes atualmente e as perspectivas futuras. Também deve ser incentivada a recuperação e reestruturação da mata ciliar nas cabeceiras dos afluentes de menor porte, o que garantirá estrutura e maior aporte de água a calha principal. 11/23

14 MINAS PCH ETB-RL A medida compensatória para contornar o impedimento das rotas migratórias são os Sistemas de Transposição de Peixes. Entretanto, na maioria dos casos são utilizados mecanismos sem nenhum tipo de estudo de viabilidade e a implantação sem fundamento é uma medida equivocada. Assim, é necessário que cada projeto apresente um estudo sobre a necessidade e a viabilidade de implantação de mecanismos de transposição de peixe, e se caso viável, qual mecanismo mais indicado para atender a Ictiofauna ali presente. Para atender esta perspectiva é necessário que sejam adotados programas que identifiquem as rotas migratórias existentes(a jusante, montante e dentro de cada reservatório), os sítios de reprodução, berçário e recrutamento na região de influência de cada projeto. Bacia: Implementar ações para a ampliação do conhecimento da biologia das espécies, contemplando: Acompanhamento da ictiofauna e ictioplâncton em ciclos sazonais, com estratégias amostrais e analíticas voltadas a melhoria do conhecimento da biologia das espécies e para identificação dos sítios mais relevantes para os eventos de vida das populações ali presentes (reprodução, alimentação, desova e recrutamento). Fomento à estruturação de um banco de dados, com a coleta e organização das informações já existentes; Coleta e organização das informações existentes nos planos de monitoramento da AHE Rochedo, hoje em operação, visando à alimentação do banco de dados. Investigação do papel ecológico dos ecossistemas especiais, como corredeiras e ilhas. Local: Estudo dos ecossistemas marginais, corredeiras e ilhas, existentes nos diferentes compartimentos e seu comprometimento diante da imposição de barreiras naturais e artificiais; Outro impacto ambiental que normalmente é considerado nos projetos hidrelétricos brasileiros é a introdução de espécies exóticas. Os pequenos tributários do rio Meia Ponte apresentam açudes distribuídos ao longo e toda a bacia e para que não haja novos eventos de introduções de espécies na bacia é recomendado que os tanques e açudes de criação de peixes eventualmente atingidos por reservatórios sejam esvaziados e esterilizados quanto a todas as espécies cultivadas. Estes indivíduos devem ser transferidos para outros tanques que apresente uma distância segura dos reservatórios. Estas ações devem ser apontadas a partir das campanhas de levantamento, monitoramento e resgate as espécies exóticas deve ser encaminhada a doação, não podendo ser reintegradas ao corpo d água. 12/23

15 ETB-RL MINAS PCH AHE: Para a obtenção de dados confiáveis, sugere-se que o monitoramento tenha início antes da instalação dos empreendimentos (fase de licenciamento) e perdure por diversos anos durante sua operação. Desenvolvimento de ações de amostragens voltadas para o inventário da diversidade ictiofaunística, incluindo a avaliação qualitativa da riqueza das espécies nos diferentes ambientes, estimativas de sua abundância; Estudar detalhadamente a necessidade de implantação de mecanismos de transposição de fauna íctica e elaboração de projetos de monitoramento específicos, a fim de verificar sua eficácia; O Diagnóstico destaca a avançada alteração da vegetação nativa na bacia do Meia Ponte, alteração que avança até as áreas preservação permanente, fazendo escassa todas as formas de vegetação ciliar. Seja no cenário atual, seja diante da elevação das margens, após o enchimento dos reservatórios, a condição de margem verificada é considerada insatisfatória pelo estudo da ictiofauna, visto que foi identificado boa diversidade das guildas herbívora ou frugívora na bacia. Bacia: Promover a valoração da vegetação marginal na bacia e incentivar a recuperação da vegetação, iniciando pelas margens dos canais; Oferecer aos proprietários auxílio técnico otimizado para recuperação ciliar dos tributários; Coibir a supressão da vegetação ciliar remanescentes e a ocupação agrícola das APPs dos reservatórios; AHE: É recomendado que os novos empreendimentos contemplem projetos de recomposição e reflorestamento das margens dos reservatórios; Promover a recuperação dos habitats aquáticos e marginais em suas múltiplas formas, favorecendo a revegetação e conservação da mata ciliar. O mexilhão-dourado ou Limnosperna fortunei é um molusco bivalve da família Mytilidae. A espécie é nativa do sudeste asiático e foi disseminada no Brasil a partir da década de De natureza planctônica no estágio larval, tem vida séssil na fase adulta, que facilita o deslocamento incrustado em embarcações e equipamentos de pesca. 13/23

16 MINAS PCH ETB-RL Além de forte competidor com a biota endêmica, o mexilhão gera elevados prejuízos econômicos visto que sua fixação é muito comum em tubulações da água, o que causa crescente obstrução dos sistemas hidráulicos, como captações para abastecimento, sistemas de resfriamento e efluente assim como tomadas d águas e turbinas hidrelétrica. Cabe destacar que na bacia do Paranaíba, o mexilhão já alcança as grandes UHE de São Simão, de Cachoeira Dourada e Itumbiara, sendo portanto, tal como já indicado na AAI do Paranaíba, importantes a adoção de medidas de monitoramento e contenção da espécie na bacia do Meia Ponte. Diante deste quadro, considerando as formas de propagação e atividades envolvidas na bacia, de forma a garantir o controle da população dessa espécie de molusco na bacia do Meia Ponte, cabe portanto: Bacia: A implantação de uma rede de monitoramento da espécie; A ligação da rede de informações com bancos de dados nacionais e regionais, sobretudo, entre os diferentes operadores de AHEs da região; Adoção de programas de educação ambiental voltada a usuários de pequenas embarcações na região, destacadamente pescadores esportivos, que exercem atividade de grande mobilidade na região. Vale ressaltar que recomendações específicas para a ictiofauna de acordo com sub-áreas da bacia do rio Meia Ponte estão apresentadas no capítulo 4.2 Meio Biótico, no item Recomendações Meio Físico e Ecossistemas Terrestres Ações para controle e monitoramento de transporte de sedimentos Com base nos padrões de ocupação da bacia do rio Meia Ponte, nas características dos solos presentes e no modelo de agricultura praticado, identificou-se a perspectiva do aumento do aporte de partículas de solo para os reservatórios, devido ao escorrimento superficial por meio de processos de erosão laminar na cabeceira da bacia e porções de jusante. Essa sensibilidade é agravada pela possibilidade de aporte de fertilizantes e defensivos agrícolas, adsorvidos nas partículas de solos que poderão alcançar os reservatórios. 14/23

17 ETB-RL MINAS PCH Bacia: Na condição dos aproveitamentos em planejamento no rio Meia Ponte, sugere-se medidas para contenção de processos erosivos dentro da Bacia. Parte do processo erosivo tem consequência na alteração da cobertura do solo e atualmente, nas práticas de manejo agrícola. Para redução gradativa dos processo erosivos, são importante ações de divulgação de boas práticas agrícolas e incentivo ao aumento da cobertura florestal. Local: Monitorar espacialmente as principais intervenções terrestres associadas ao aumento do aporte de sedimento nos reservatórios, visando à adoção de medidas locais específicas. AHE: Implementar o monitoramento sistemático de transporte de sedimentos; Variações no nível do lençol freático e nas cotas de enchimento podem, ainda, desencadear a desestabilização das margens. Esse processo também contribui para o aporte de sedimentos e o assoreamento do reservatório. AHE: Avaliar e conter os processos erosivos por ocasião do enchimento da barragem; AHE: Implementar o monitoramento de processos de assoreamento e redução da capacidade de carga dos reservatórios; Matas primárias e as áreas marginais dos cursos hídricos tem particular importância para conservação da biota, especialmente da fauna, considerando sua condição rara, escassa e de difícil recuperação. Ainda que a recuperação seja regida por lei, para sua implantação cabem mais programas de incentivos do que imposições, haja vista a complexidade da matriz institucional envolvida. Cabe citar a Lei Nº , de maio de 2012, no seu Capítulo II Art. 5º, onde cita Na implantação de reservatório d água artificial destinado a geração de energia ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou instituição de servidão administrativa pelo empreendedor das Áreas de Preservação Permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no licenciamento ambiental, observando-se a faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem) metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze) metros e máxima de 30 (trinta) metros em área urbana. Neste sentido, são recomendadas as seguintes ações: 15/23

18 MINAS PCH ETB-RL Bacia: Articular a convergência de interesses de proprietários, empreendedores e gestores públicos no sentido de proteger as matas ciliares. A articulação, a conscientização e o comprometimento de todos os atores envolvidos são de fundamental importância para reestabelecimento de suas funções. Bacia: Estimulara o aumento do conhecimento da riqueza biológica os ecossistemas marginais e promover ações de abrigo da biota rara, ameaçada e ou endêmica, como resgate de fauna e de germoplasma. Bacia: Incrementar e aperfeiçoar a articulação institucional entre as empresas do setor elétrico e os Comitês de Bacia Hidrográfica para adoção de ações conjugadas; Bacia: Propor e facilitar a institucionalização de uma rede de observações dos recursos hídricos bem como de um banco de dados desta bacia. Local: Estimular o desenvolvimento de programas integrados para recuperação e manutenção das APPS no entorno dos reservatórios; AHE: Observando a importância das florestas ripárias para a manutenção da fauna da bacia, é de fundamental importância que se promovam programas de monitoramento de longo prazo dessas florestas, de forma a permitir a adequada percepção dos efeitos decorrentes da implantação dos aproveitamentos hidrelétricos propostos. AHE: Implementar como cabe legalmente, o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial. AHE: Implementar durante o processo de licenciamento, um Programa de Implantação de Áreas de Preservação Permanente, conforme a Lei Nº , de maio de 2012, onde coloca como obrigatória a aquisição, desapropriação ou instituição de servidão administrativa pelo empreendedor... observando-se a faixa mínima de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem) metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze) metros e máxima de 30 (trinta) metros em área urbana. 16/23

19 ETB-RL MINAS PCH Ações para Ampliação da Conservação Ambiental na Bacia Além das ações indicadas acima para promover a proteção das matas ciliares e APPs, cabe o fomento para a criação de unidades de conservação, especialmente nas porções mais a montante do rio, onde a capacidade de recarga é essencial para a manutenção dos recursos hídricos. Da mesma forma, sugere-se também: Bacia: Promoção da integração de ecossistemas através da implantação de UCs, reservas legais, RPPNs e demais formas de conservação, a fim de promover a ampliação da conectividade entre os ecossistemas presentes na bacia, tendo em vista a avançada fragmentação florestal observada. Bacia: Fomento ao aperfeiçoamento da articulação institucional entre proprietários de terras, empresas do setor elétrico e órgãos responsáveis pelas questões ambientais, visando definir mecanismos de compensação ambiental em áreas que sejam estratégicas para a consolidação dos esforços de proteção dos recursos hídricos e biológicos da bacia do rio Meia Ponte. Local: Articulação dos interesses locais para compatibilização das atividades econômicas importantes como a agricultura e a pecuária com a conservação ambiental; AHE: Contribuir para a boa implementação dos recursos pagos pelos respectivos programas de compensação Meio Socioeconômico A região estudada é marcada pelo uso do solo para agropecuária, onde importantes impactos socioambientais podem ocorrer, principalmente aqueles relacionados à necessidade de realocação de residências e perda de propriedades. Podem também ser destacados impactos associados às demais formas de ocupação antrópica como a urbanização, a indústria e a infraestrutura, todos com repercussões diretas no estado hidrológico e ecológico dos recursos naturais. Entretanto, as formas de lidar com a população afetada ainda são pouco regulamentadas pela legislação específica. Assim, tendo em vista que a relação entre os empreendedores e os atingidos ocorrerá antes e durante a operação do empreendimento, é fundamental que os modos de vida das populações sejam conhecidos e entendidos e que canais de comunicação sejam mantidos nos dois sentidos. São apresentadas a seguir algumas recomendações associadas ao Componente Socioeconômico para implantação dos empreendimentos: 17/23

20 MINAS PCH ETB-RL Bacia: Buscar a integração entre os programas de caráter social para conter a sobreposição dispersa de ações sobre as mesmas populações impactadas. Garantir a capacidade das populações atingidas de recompor suas condições de produção e manutenção das condições materiais, promovendo, quando necessário, a sua requalificação profissional ou reinserção profissional; Na realização dos estudos sobre os modos de vida, incluir aspectos simbólicos das populações afetadas e sua relação com a produção, economia, tradição, religião e o meio ambiente; Local: Considerar aspectos culturais, econômicos e sociais das comunidades rurais afetadas e a interação entre eles; Promover a reestruturação produtiva de unidades empresariais afetadas; Oferecer às populações atingidas notoriedade quanto aos impactos que irão sofrer com os empreendimentos a serem instalados e as medidas a serem tomadas; AHE: Manutenção de canais de comunicação entre empreendedor; Divulgação e acesso aos estudos realizados e exigências legais Divulgação dos programas previstos e ao andamento destes ao longo da implantação e operação do empreendimento. AHE: Minimizar ativamente impactos diretos sobre a população, reduzindo prioritariamente o número de pessoas atingidas; AHE: Definir proposições de negociação e divulgá-las nos casos de desestruturação de atividades produtivas associadas ao uso dos recursos sob impacto dos empreendimentos, seja de subsistência, produção, lazer ou turismo. No desenvolvimento das proposições de negociação, ter como referência a utilização de metodologias participativas, como os Diagnósticos Rápidos Participativos DRPs e os grupos focais. Considerar igualitariamente as diversas formas de ocupação local; 18/23

21 ETB-RL MINAS PCH Considerar como população afetada, também, comunidades tradicionais, posseiros, ocupantes e trabalhadores rurais; Priorizar acordos coletivos para indenizações e reassentamentos: Nos programas de indenização destinados aos pequenos proprietários, agricultores familiares, trabalhadores rurais ou camponeses, ter como foco a manutenção dos modos e do padrão de vida; Estabelecer critérios claros para o cálculo das indenizações, sempre respeitando os valores de mercado durante as negociações com os proprietários afetados. Ações para potencialização dos impactos positivos A implantação de AHEs pode gerar, principalmente no caso dos municípios com menor dinamismo econômico, impactos positivos que diante de condições favoráveis, vir a gerar melhoria das condições de vida da população local. Assim, cabe a adoção de ações que busquem potencializar os impactos positivos, tornando-os mais relevantes para a população local. Para tanto, são apontadas as seguintes ações: Bacia: Capacitar entidades locais para a fiscalização e controle da aplicação de recursos da compensação financeira, associada aos empreendimentos hidrelétricos, nas esferas federal, estadual e municipal; Bacia: Promover a atuação conjunta de universidades e/ou instituições de pesquisas, firmando convênios para a criação de acervos e divulgação dos resultados dos monitoramentos ambientais dos aproveitamentos a serem instalados. Local: Fomentar projetos de qualificação da mão-de-obra local para uso na construção dos empreendimentos, em parcerias com instituições de ensino e formação locais; AHE: Priorizar a contratação de mão-de-obra local; 19/23

22 MINAS PCH ETB-RL Ações para um possível Plano de Bacia São apresentadas a seguir, algumas recomendações, conforme sugerido na AAI do rio Paranaíba (EPE, 2007)para um possível Plano de Bacia: Conforme apresentado na AAI do rio Paranaíba (EPE, 2007), muitos dos potenciais conflitos podem ser evitados se existir um canal de comunicação eficaz entre os empreendedores e as comunidades locais atingidas. Este canal deve permitir que todos tenham acesso aos resultados dos estudos realizados, às exigências legais, aos programas previstos e ao andamento destes programas ao longo da implantação e durante a operação dos empreendimentos propostos. Visto que a relação entre os empreendedores e as comunidades atingidas permanece enquanto os empreendimentos estiverem operando, é de fundamental importância que os canais de comunicação e de divulgação de informações sobre os empreendimentos, sejam mantidos mesmo após o término das obras de instalação. Assim cabe ao plano: Promover debates e seminários tendo como tema o planejamento energético na bacia; Envolver setores da sociedade civil nas diferentes fases (Planejamento, Licenciamento e Operação) especialmente as universidades, Comitês de Bacia existentes, organizações não governamentais, órgãos públicos locais, dentre outros; Seminários com atores afetados diretamente, os atores locais com qualificação técnica (acadêmicos, profissionais da área, membros de ONGs, funcionários e autoridades públicas) e instituições interessadas (igreja, movimentos sociais) para apresentação dos diagnósticos preliminares dos estudos ambientais e esboço dos programas ambientais a serem implementados; Discutir com a população (afetada e próxima aos empreendimentos) e instituições ou organizações interessadas, formas de compatibilizar a população e os empreendimentos; Apresentação dos critérios de indenização e regras legais (incluindo restrições de uso) e de segurança para convívio com o empreendimento; Divulgação ampla dos programas associados ao empreendimento, com detalhes de sua execução e seus resultados; Incorporação dos canais do programa de comunicação à rotina dos empreendimentos; Disponibilizar para a população um canal direto de comunicação com o empreendedor (Ex.: um telefone 0800, ou página na internet). 20/23

23 ETB-RL MINAS PCH Ordenamento territorial de uso dos reservatórios Conforme também apresentado na AAI do rio Paranaíba (EPE, 2007), a presença de reservatórios impõe novas condições de ocupação do espaço, redefinindo paisagens, territórios e fronteiras, influenciando de maneira determinante a dinâmica local de ocupação do espaço. O tamanho dos reservatórios determina a intensidade dos possíveis impactos associados aos empreendimentos hidrelétricos. No entanto, apesar dos projetos governamentais associados à legislação e ao planejamento da ocupação do espaço, vale ressaltar a necessidade de dotar os reservatórios de programas e medidas que contribuam para o aumento da integração destes novos elementos na paisagem, incluindo os usos e interesses locais. Nesse sentido, sugere-se: Definir regulamentação, estabelecer e divulgar responsabilidade sobre a fiscalização dos usos e da ocupação das áreas marginais e dos reservatórios. Dotar a implantação dos reservatórios de programas e medidas que contribuam para o aumento da integração destes novos elementos à paisagem, incluindo os usos e interesses locais. Divulgar e denunciar crimes ambientais e usos indevidos do reservatório. Definir e divulgar nomes dos funcionários responsáveis pelo cumprimento da legislação e das boas práticas ambientais e punir aqueles infratores. Avaliar e acordar junto com municipalidades, setor de turismo, diretrizes do Plano Diretor dos reservatórios, de modo a promover sua integração sócio-espacial. Privilegiar e promover o uso ambientalmente adequado do reservatório, através de atividades como a pesca esportiva, aquicultura, ecoturismo e o lazer, assim como promover as boas práticas para preservação ambiental. Integração das ações com outros programas. Ao longo de todo EIBH é destacado a importância da Bacia do Rio Meia Ponte para Goiás, visto que abriga a capital do Estado e a grande maioria de sua população e economia. No mesmo sentido, foi destacado a carência de informações e ações formais de preservação e recuperação ambiental. 21/23

24 MINAS PCH ETB-RL Este quadro tem tido, no entanto, tendência de mudança nos últimos anos e diversas iniciativas voltadas a melhoria da condição ambiental da bacia vem sendo noticiadas. Pode-se destacar o aumento da pesquisa acadêmica em aspectos diretamente ligados a bacia e sua condição ambiental. Uma importante iniciativa e o recém instalado grupo de estudos para composição do Plano Diretor da Bacia do Meia Ponte 1, conduzido na Universidade Federal de Goiás e a recente criação do Parque Estadual do Meia Ponte 2. No mesmo sentido, também cabe menção o Plano de Recursos Hídricos do Rio Paranaíba conduzido pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Paranaíba. Para as recomendações apontadas neste EIBH, é de fundamental importância, a integração com os as proposições e ações desses e outros planos integrados de desenvolvimento e compatibilização socioambiental na bacia. Programas de adequação da infraestrutura social Devem ser elaborados programas de adequação da infraestrutura social que considerem na avaliação, o porte e tendências de crescimento da população dos municípios afetados, o número total de empregos a serem gerados pelas obras de construção dos empreendimentos, versus a capacidade suporte da infraestrutura existente. Parte dos municípios afetados é carente em infraestrutura social, atendendo insuficientemente as populações residentes. Além disso, a construção de empreendimentos hidrelétricos acrescenta um movimento migratório em busca de oportunidades de trabalho, resultando no aumento instantâneo de população nos municípios da área de influência dos empreendimentos, elevando a pressão sobre os equipamentos sociais. Fomento ao Comitê de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), instituída pela Lei nº 9.433/97, entende que a água é um bem de domínio público, ainda que dotado de valor econômico. A mesma lei também estabelece que a gestão dos recursos hídricos deve, sempre, proporcionar o uso múltiplo das águas, devendo ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e da sociedade civil organizada /23

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