Rainer Erkens (Org.) NOVA GESTÃO PÚBLICA. Instituto Friedrich Naumann
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- Márcio Martinho Tuschinski
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1 Rainer Erkens (Org.) NOVA GESTÃO PÚBLICA Instituto Friedrich Naumann São Paulo - Brasil
2 Responsável: Rainer Erkens Capa e diagramação: Beate Forbriger Nova Gestão Pública / organizado por Rainer Erkens - São Paulo: Instituto Friedrich Naumann, abril 2010, 46 p. ISBN Todos os direitos reservados ao Instituto Friedrich Naumann Rua Arandú, Ed. Itaverá, cj.91/ São Paulo - SP / Brasil Tel.: Fax: Site no Brasil: Site na Alemanha: Impresso no Brasil, abril 2010
3 3 Índice Introdução Rainer Erkens... 5 Nova Gestão Pública e Democracia no Brasil Danilo Freire Introdução Cultura política liberal: um agente transformador Nova Gestão Pública no Brasil Bibliografia Nova Gestão Pública para o Desenvolvimento Henrique Sartori Almeida Prado Introdução Uma Reforma Constitucional para transformar a gestão pública no Brasil Nova Gestão Pública e os ideais liberais Nova Gestão Pública para o desenvolvimento Considerações finais Bibliografia Nova Gestão Pública - Estado Empreendedor e Descentralização Diego Conti Introdução Principais pontos da Nova Gestão Pública Estado empreendedor A construção do novo DNA Desburocratização Replanejando a administração pública Descentralização Benefícios da descentralização Conclusão Exemplos para uma Nova Gestão Pública: A cidade de São Paulo Inovações para um futuro sustentável Bibliografia... 45
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5 5 Introdução No seu livro A cabeça do brasileiro, Alberto Carlos Almeida 1 chama o brasileiro de antiliberal porque segundo os resultados de pesquisas, ele prefere um Estado regulador que produz bens e provê serviços que solucionam os problemas do povo. Contudo este ideal de um Estado forte que se entremete com sucesso na vida cotidiana do cidadão não corresponde à realidade brasileira. Quando o brasileiro tem os recursos necessários, busca soluções privadas para os seus problemas: contrata companhias privadas para garantir a sua segurança, envia as suas crianças a uma escola privada, usa um hospital privado em caso de doença e vai ao trabalho com seu carro individual em vez de usar o transporte público. A explicação desta contradição é fácil: o Estado brasileiro faz muito, mas pouco do que faz, satisfaz os cidadãos. Entremete-se na vida privada das pessoas e limita a liberdade delas substancialmente, mas os resultados da sua intervenção não convencem. Oferece bens e serviços inferiores ao livre mercado e, além disso, bens e serviços caros para a comunidade de contribuintes. Por isso, ninguém escolhe voluntariamente um bem ou um serviço público se é capaz de pagar por uma alternativa privada. Assim se repete a velha experiência dos liberais. Ao contrário do que dizem os nossos adversários, não queremos um Estado fraco. Queremos um Estado forte forte e esbelto. Um Estado que faz com eficiência o que deve fazer, mantendo, contudo, a liberdade do cidadão, da família ou das associações livres e voluntárias de cidadãos de regular sem intervenção de políticos e burocratas. Os liberais querem um Estado que se limite a tarefas e deveres bem definidos e marcados sem sobrecarregar o serviço público. A Nova Gestão Pública (NGP) apresentada nesta brochura é uma tentativa de combinar o pensamento clássico brasileiro de que o Estado é bom e deve regular muito com idéias liberais. O tema em questão será bem definido nos três artigos que seguem. Basta destacar aqui que no conceito da NGP, o cidadão não mais é visto como súdito uma característica típica de sociedades autoritárias e hierárquicas mas como cidadão autoconsciente e como cliente a característica de sociedades democráticas e igualitárias. 1. Alberto Carlos Almeida. A cabeça do brasileiro, Rio de Janeiro e São Paulo 2007, pg. 201 segs.
6 6 Não é um conceito perfeito para os liberais porque se dedica mais a pergunta como o serviço público soluciona um problema do que a pergunta se o serviço público deveria solucionar este problema ou se, num caso concreto, não seria melhor deixar a solução nas mãos dos cidadãos. A liberdade não é necessariamente o critério dos que propagam a NGP. Por isso este conceito também é popular entre socialdemocratas ou conservadores moderados. Os liberais têm que levar em conta que a sua pergunta fundamental a preservação da liberdade - não desaparece atrás de meros argumentos de eficiência. Entretanto em comparação com os velhos modelos da administração pública no Brasil do passado, a NGP é um grande avanço. Oferece a chance de obter mais bens e melhores serviços, de maior transparência, de menos desperdício de dinheiro público, de maior eficiência e de mais respeito ao cidadão. Estas vantagens são o tema das três contribuições desta brochura. Esta obra é uma estréia no sentido de ser a primeira publicação do Instituto Friedrich Naumann para a Liberdade (FNF) no Brasil na área da política municipal. Isso em si é interessante, já que o Instituto apóia seminários sobre a política municipal há muitos anos, incluindo um seminário sobre NGP que já foi oferecido várias vezes no Rio Grande do Sul e faz muito sucesso. A brochura em questão destina-se aos participantes dos seminários apoiados pelo FNF que tanto podem ser prefeitos e vereadores quanto jovens que querem entrar na vida política municipal, estudantes de Administração Pública ou qualquer outra pessoa com interesse no melhoramento da governança no Brasil. A nova publicação oferece aos seus leitores, material adicional para melhorar os seus conhecimentos e aplicar o que lêem na prática. Também quer promover discussões sobre uma forma de administração pública que pode tornar mais atraente a política municipal dos liberais no Brasil. Neste sentido esta nova publicação corresponde aos temas principais da FNF para os anos de 2008 a Um destes três temas principais escolhidos pelo instituto se chama Liberdade e Sociedade Civil. O cerne deste tema se encontra no fim desta brochura. Esta publicação não é somente uma estréia quanto ao tema. Também é a primeira vez que a FNF no Brasil oferece espaço a três jovens autores que além
7 da sua idade, da sua nacionalidade e da sua participação em eventos apoiados pela FNF no Brasil têm em comum dois pontos: pertencem á Juventude Democratas e tomaram parte dois deles várias vezes - em seminários da Academia Internacional para Dirigentes (IAF) da FNF em Gummersbach, Alemanha. Lá Diego Conti e Danilo Freire de São Paulo e Henrique Sartori de Campo Grande, Mato Grosso do Sul tiveram a oportunidade de familiarizar-se tanto com o conceito da NGP quanto com os ideais e as idéias do liberalismo em seminários que contaram com participantes jovens de todo o mundo. Depois da sua volta ao Brasil, os três autores entraram em contato comigo com a iniciativa de tornar acessível a outros brasileiros, o que aprenderam na Alemanha. Aceitei esta oferta com grande prazer. A publicação aqui apresentada aos leitores é, portanto, o resultado deste processo de aprendizagem e de discussão entre Diego Conti, Danilo Freire e Henrique Sartori com lideres e jovens liberais de muitos países do mundo no contexto da IAF. Logicamente apresenta as experiências e opiniões individuais dos autores, não correspondendo necessariamente às posições da FNF. Porém os artigos compilados aqui oferecem aos seus leitores uma boa introdução à Nova Gestão Pública e mostram os benefícios deste modelo para o Brasil. Resta esperar que estimule um debate sobre uma ordem liberal nos municípios deste país. Rainer Erkens* ) Diretor do Instituto Friedrich Naumann para a Liberdade São Paulo, Brasil Abril de * Rainer Erkens, nascido em Wesel (República Federal da Alemanha) em 1957, estudou Ciência Política em Bonn, Munique, na Cidade do Cabo (África do Sul) e em Lisboa (Portugal). Depois de muitos anos de trabalho na sede federal do Partido Liberal Democrata (FDP) alemão em Bonn (Alemanha), ele atuou de 1996 a 2005 nos escritórios da Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit (Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade] na América Latina e na África. Em 2005 e 2006 foi responsável, na sede na Alemanha, em Potsdam, pela América Latina. Desde janeiro de 2007 ele é o representante da Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit em São Paulo, Brasil.
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9 9 Nova Gestão Pública e Democracia no Brasil Danilo Freire Essa vitória nunca se consumará enquanto não se liquidem, por sua vez, os fundamentos personalistas e, por menos que o pareçam, aristocráticos, onde ainda se assenta nossa vida social. 1. Introdução Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil Vivemos hoje o mais longo período democrático da história do Brasil. Após 21 anos de regime militar ( ), no qual muitos brasileiros tiveram suas liberdades fundamentais constantemente ameaças pelo Estado, temos hoje um sistema que permite aos cidadãos a escolha livre de seus representantes e que oferece, legalmente, uma boa parcela de direitos civis, politicos e sociais aos indivíduos. Ao que tudo indica, a democracia conta com apoio crescente da população e da classe política nacional, sendo hoje amplamente considerada como o arranjo social mais adequado para fornecer uma vida digna aos brasileiros. Esperamos que os grupos civis jamais abandonem a defesa do regime democrático, tão duramente conquistado neste País: é apenas por meio dele que poderemos nos tornar uma sociedade mais justa e solidária. Contudo, seria exagerado afirmar que nossa democracia está entre as mais avançadas do mundo. Ainda convivemos, certamente, com uma série de problemas típicos de países em desenvolvimento. A extrema pobreza, a falta de acesso a saneamento básico, a baixa qualidade das escolas e hospitais públicos, a corrupção política, a violência e a enorme desigualdade social permanecem, todos eles, como grandes desafios a serem superados em nosso território. Para solucionar tais demandas, é preciso adotar novas posturas na sociedade civil e na esfera governamental. Por um lado, é necessário que os cidadãos passem a exercer uma posição mais pró-ativa no que tange aos assuntos públicos; por outro, o Estado tem de oferecer serviços mais eficientes a fim de garantir sua própria legitimidade e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E são esses os dois pontos que pretendemos discutir neste texto.
10 10 O presente trabalho está dividido em três partes, sendo que a primeira consiste nesta introdução. Na segunda parte, vamos debater a importância da cultura política liberal na consolidação da democracia em determinado país, argumentando que a conduta dos cidadãos é crucial para o desenvolvimento de instituições mais eficazes. Na terceira parte, veremos como o conceito e as práticas da Nova Gestão Pública podem contribuir para a democratização das políticas sociais do Estado brasileiro. Por fim, há uma pequena bibliografia indicativa para aqueles que desejarem se aprofundar um pouco mais nos temas aqui apresentados. 2. Cultura política liberal: um agente transformador Uma das questões mais importantes da política, como prática e como ciência, é saber porque a democracia funciona bem em algumas sociedades e não em outras. Essa pergunta vem atravessando os séculos: filósofos como Aristóteles, Maquiavel, Hobbes e Rousseau se debruçaram sobre ela, dando respostas diversas a este problema. Nos últimos anos, no entanto, pode-se dizer que dois grupos de propostas surgiram para dar conta desse questionamento: o institucionalismo e o culturalismo. No primeiro caso, defende-se a idéia de que a realização de um governo democrático dar-se-á por meio de um arranjo institucional adequado. Como exemplo, geralmente afirma-se que o parlamentarismo inglês e o presidencialismo de tipo americano formam partidos mais coesos, com isso aumentando a estabilidade de um regime. Assim, tais modelos tendem a ser preferíveis sobre o presidencialismo brasileiro, que, por sua vez, possui grande número de partidos e faz com que o presidente eleito precise montar uma coalizão para implementar seus projetos. Por esse motivo, os governos seriam fracos e sua atuação seria sempre deficiente. Seguindo este raciocínio, a única solução para os problemas do Brasil seria uma alteração profunda em suas instituições de representação, nos moldes anglo-saxônicos. Esse argumento institucionalista radical, além de desmentido pelas pesquisas mais consistentes da atuação do Poder Executivo 1, possui uma falha 1. De acordo com Fernando Limongi, professor titular da Universidade de São Paulo, a média de projetos aprovados pelo presidencialismo brasileiro é equivalente se não maior que a do parlamentarismo inglês. A existência do presidencialismo de coalizão não implica, de modo algum, em dificuldades administrativas para o Executivo. Cf. FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F. Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. 1ª edição, Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1999.
11 em seus pressupostos. As instituições políticas não existem abstratamente. Geralmente, tendemos a esquecer o fato de que os mais variados mecanismos de representação são preenchidos por indivíduos, que possuem crenças, sentimentos e valores dos mais variados. Nesse sentido, a democracia precisa, antes de mais nada, de pessoas dispostas a pensar e agir democraticamente, pois sem isso não haverá nenhuma instituição que possa dar bons frutos para a sociedade. Um grande pensador francês do século XIX, Aléxis de Tocqueville, em sua análise da democracia americana, já dizia que um dos requisitos mínimos para um governo popular era a arte da associação. O que ele dizia equivale ao que os liberais hoje chamam de subsidiariedade : a sociedade civil, tanto para realizar tarefas de acordo com suas preferências quanto para preservar sua liberdade de ação, deve fazer por si mesma tudo o que está a seu alcance, e utilizar os poderes do Estado apenas para o que não conseguir realizar sozinha. Isso não só garante a independência aos cidadãos, mas também faz com que eles participem das discussões públicas, mostrando a relevância dos processos democráticos no dia-a-dia. Dessa forma, há uma idéia de que é necessária certa cultura cívica para que uma democracia seja bem-sucedida: o cidadão não deve ser apenas um elemento passivo perante o Estado, mas uma figura que participa com freqüência das decisões políticas, dando às instituições um caráter mais livre e igualitário. O liberalismo nunca irá funcionar se ficar restrito a discursos, ideais ou teses acadêmicas: é no cotidiano que suas ações ganham relevância. Na prática reiterada do exercício da liberdade é que um cidadão se emancipa ao mesmo tempo em que garante que a democracia está realizando as funções para a qual foi instituída. No caso brasileiro, a cultura política liberal no País ainda precisa ser fortalecida. Na verdade, temos uma carência histórica de associações cívicas. Dentre os grandes pensadores brasileiros do último século (como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Caio Prado Jr., Celso Furtado e Raymundo Faoro), todos são unânimes ao afirmar que o patrimonialismo constitui um traço profundo de nosso desenvolvimento. Desde os tempos coloniais, toma-se o que é público como instrumento privado de alguns grupos poderosos, o que distorce significativamente a noção de cidadania e de justiça. O Estado, enquanto guiado pelos princípios patrimonialistas, passa a pautar suas ações não pela liberdade do indivíduo e pela igualdade de oportunidades, mas pela corrupção e pelo favoritismo em grande escala. É nesse estado de coisas que as políticas populistas tendem a surgir com maior força, uma vez que a distribuição dos recursos públicos é feita somente visando fins econômicos ou eleitorais de certos setores da sociedade. Com isso, é natural que o cidadão 11
12 12 perceba que sua contribuição está sendo constantemente desprezada e que as instituições do país não são confiáveis, levando-os à apatia perante o regime democrático. É certo que esse desânimo perante a democracia não é suficientemente grande para abalar a existência do regime. No entanto, ele representa um entrave para melhorar a qualidade de nossa democracia. Como afirma o professor José Álvaro Moisés, a apatia dos indivíduos [...] pode comprometer a capacidade do Estado de obter a cooperação dos cidadãos para a realização de seus objetivos públicos e coordenar com eficiência suas ações a médio e longo prazos 2. Por conseguinte, para que o Estado consiga atuar respaldado pelo apoio dos brasileiros, é necessário que ele mesmo passe por uma mudança que lhe garanta maior legitimidade frente à população. Isso daria um enorme salto qualitativo em nosso regime político, melhorando, e muito, a estabilidade geral do sistema. É aí que está a grande utilidade da Nova Gestão Pública como método de organização burocrática. Além de trazer mais eficiência aos serviços governamentais, ela certamente ajudará a ampliar a cidadania no Brasil, fortalecendo, indiretamente, a democracia como um todo. Analisemos este conceito em maiores detalhes. 3. Nova Gestão Pública no Brasil Os problemas da administração pública brasileira são amplamente conhecidos. Em pesquisas de opinião pública, são raríssimos os serviços fornecidos pelo Estado que os indivíduos avaliam como de boa qualidade. Talvez apenas os bombeiros tenham a imagem de honestidade e eficiência que a população espera dos aparatos governamentais. Mas uma mudança no paradigma de prestação de serviços públicos pode fazer com que isso mude. E quais são as vantagens da Nova Gestão Pública sobre o atual modelo burocrático brasileiro? Desde o início do Século XX, com a ampliação da esfera de atuação do Estado, tem-se desenvolvido diferentes teorias para estimular a eficiência do aparelho público. Uma das mais importantes contribuições para o estudo da burocracia moderna foi dada pelo sociólogo alemão Max Weber, que enfatizava 2. MOISÉS, J. A. Democracia e Desconfiança de Instituições Democráticas, em MOISÉS, J. A., Democracia e Confiança: Por que os cidadãos desconfiam das instituições? São Paulo: EDUSP, 2008, no prelo.
13 a necessidade de racionalidade, a eficiência, a divisão especializada de tarefas, a existência de regras impessoais de conduta e a total separação da pessoa e do cargo por ela ocupado 3. Tudo isso seria implantado tendo em vista o oferecimento de melhores serviços a um menor custo. Hoje em dia, atualizando algumas dessas premissas, a Nova Gestão Pública deseja estabelecer um modelo de administração ainda mais eficaz, com a utilização de práticas realizadas por empresas privadas nos órgãos governamentais. Um importante aspecto da Nova Gestão Pública é sua defesa intransigente da descentralização de recursos e de competências. Se, por um lado, essa ferramenta é amplamenta usada em empresas modernas é, por outro, um retorno ao ideal da subsidiariedade acima descrito: as autoridades maiores vão sendo acionadas apenas na medida em que os indivíduos e a organização mais próxima não são capazes de resolver, sozinhos, os problemas que enfrentam. Com isso, o indivíduo pode agir com maior liberdade e expor suas preferências de modo mais aberto, ajudando na formulação de políticas mais eficazes. Afinal, em uma cidade, os moradores sabem quais são os problemas de seu bairro, e quem os analisa apenas de longe nem sempre consegue entender as questões tais como elas se colocam localmente. São, portanto, as melhores pessoas para avaliar as condições de sua vizinhança e sugerir as reformas necessárias. A Nova Gestão Pública, dessa forma, dá aos cidadãos mais poder para cooperarem com os agentes públicos, seja por meio de pesquisas a respeito de sua satisfação com as ações do governo, seja pelo seu envolvimento direto no desenho e implementação dos projetos estatais. Como em uma empresa privada, para se oferecer um bom produto, é preciso ouvir o cliente. Só ele saberá o que mais lhe agrada. Apenas com um cliente satisfeito uma empresa consegue estabelecer sua credibilidade, fortalecer sua marca e prosperar. Não é isso o que queremos que aconteça com a democracia brasileira? Existe, portanto, um ponto convergente entre a Nova Gestão Pública e a cultura política liberal: ao focar-se na necessidade de descentralização e do controle civil das ações governamentais, a Nova Gestão Pública dá independência e responsabilidade aos indivíduos. É um tipo de administração focada na liberdade e na cidadania. Conforme argumenta o economista indiano WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; revisão técnica de Gabriel Cohn, 3ª edição, Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.
14 14 Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel em 1998, a meta de um processo de desenvolvimento deve ser a expansão das escolhas dos cidadãos, e isso só pode ser feito tendo a liberdade também como um meio e não somente como um fim das ações dos governos. Dessa forma, é possível não apenas melhorar a eficiência dos órgãos públicos, mas também fortalecer imensamente a posição do indivíduo perante o Estado, dando a ele voz e vez nas decisões sobre os assuntos de interesse geral. 4 É exatamente isso que a Nova Gestão Pública faz. Nesse sentido, ela resgata aquilo que Tocqueville tanto elogiava na cultura política norte-americana: quando permite-se que os indivíduos participem com freqüência da vida em comum, eles passam a entender a importância da justiça, da confiança, do respeito às opiniões diferentes e da própria liberdade. E é assim que se constrói uma democracia sólida. Por isso defendemos a idéia de que a Nova Gestão Pública pode contribuir para fortalecer uma cultura política liberal no Brasil. Com cidadãos mais livres e colaborativos, nosso regime democrático irá tornar-se gradualmente mais forte, capaz de propiciar uma vida melhor aos habitantes deste País. Isso seria, por assim dizer, a nossa revolução mencionada por Sérgio Buarque de Holanda: não é um fato abrupto ou violento, ocorrido de um dia para o outro, que modificará os rumos de nossa história; é a gradual, mas segura, marcha para a democratização de nossas instituições e para a ampliação de nossa cidadania que nos dará o futuro que tanto queremos Bibliografia BRESSER PEREIRA, L.C., Reforma do Estado para cidadania: a reforma gerencial brasileira na perspectiva internacional. São Paulo: Editora 34; Brasília: ENAP, DIAMOND, L.; MORLINO, L., Assessing the Quality of Democracy. Baltimore: The Johns Hopkins Univ. Press, FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F., Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. 1ª edição, Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução de Laura Teixeira Motta, 6ª edição, São Paulo: Companhia das Letras, HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, 26ª edição, São Paulo: Cia das Letras, 1995.
15 HOLANDA, Sérgio Buarque de, Raízes do Brasil. 26ª edição, São Paulo: Cia das Letras, MOISÉS, J. A., Os brasileiros e a democracia. São Paulo: Ed. Ática, 1995., Democracia e Confiança: Por que os cidadãos desconfiam das instituições? São Paulo: EDUSP, 2008, no prelo. OECD, Innovation and Knowledge-Intensive Service Activities. Internal working document, 2006, ISBN PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: Editora FGV, PROBST, G.; RAUB, S.; ROMHARDT, K. Gestão do Conhecimento: os elementos construtivos do sucesso. Porto Alegre: Bookman, SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta, 6ª edição, São Paulo: Companhia das Letras, WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; revisão técnica de Gabriel Cohn, 3ª edição, Brasília: Editora Universidade de Brasília,
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17 17 Nova Gestão Pública para o Desenvolvimento Henrique Sartori de Almeida Prado 1. Introdução Em 1995 iniciou-se um processo de modificação das bases da administração pública no Brasil. Este processo veio por uma necessidade crescente na proposta de romper velhos paradigmas que até então, dominavam a cultura política brasileira, herdada de governos anteriores e situações políticas não democráticas e centralizadoras. Este processo foi capitaneado pelo então Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado MARE, que mais tarde seria transformado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão MPOG. Dentro desta reforma, destacou-se como uma das principais conquistas, o envio ao Congresso Nacional e posterior aprovação, da chamada emenda da administração pública, a Emenda Constitucional 19 de Esta emenda trouxe uma nova redação à Constituição Federal e algumas situações inovadoras para a administração pública brasileira. Influenciada pelo movimento que adotara métodos de mérito, resultados, foco no cliente (cidadão), descentralização, transparência e melhor qualidade nos serviços públicos, nosso país foi o primeiro, dentro os países em desenvolvimento, a adotar estas novas idéias. Assim, em menos de uma década depois que Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália começaram a influenciar o mundo com estas novas propostas, o Brasil as adotou e vem conseguindo mudar a realidade da administração pública. Contudo, ainda enfrentamos dificuldades neste tema. Nosso objetivo não é dar cátedra sobre este assunto, mas sim, refletir sobre o rumo e o papel da Nova Gestão Pública no Brasil, principalmente, destacar que estas novas idéias refletem um pensamento moderno, com um novo modelo de controle, transparência e racionalidade, que aumenta o sentimento de liberdade do cidadão para com o Estado.
18 18 Dentro desta proposta, iremos destacar o que significou a Emenda Constitucional 19 de 1998 para a transformação da gestão pública no Brasil, em seguida trataremos do princípio da eficiência na administração pública, apresentaremos também as idéias de Nova Gestão Pública aliadas aos pensamentos liberais e por fim, discutiremos o papel da Nova Gestão Pública como fator preponderante para o desenvolvimento de Estados. 2. Uma Reforma Constitucional para transformar a gestão pública no Brasil A globalização foi um fator decisivo que adiantou e influenciou o processo de reforma da administração pública brasileira. De fato, os resultados obtidos em alguns países com a adoção de novos caminhos para a gestão pública influenciaram nosso país a caminhar neste sentido. O ponto de partida no Brasil deu-se com a publicação do Plano Diretor da Reforma do Estado em 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Este plano trouxe a proposta de adoção de um padrão gerencial no âmbito da administração pública inspirado na idéia da Nova Gestão Pública. 1 A Nova Gestão Pública (NGP) limita a possibilidade do Estado de intervir na vida das pessoas, respeita a liberdade e a auto-responsabilização dos indivíduos. Com isso, o conceito básico de Nova Gestão Pública passa a propor um alto nível de transparência e racionalização de custo e prima ainda, pela igualdade dos cidadãos em relação aos serviços do Estado. Em regra, é a proposta de uma gestão focada. Como afirma o Professor da Fundação Getúlio Vargas, Dr. Humberto Falcão Martins, a Nova Gestão Pública [...] propõe uma gestão pública dotada das seguintes características: a) caráter estratégico ou orientado por resultado do processo decisório; b) descentralização; c) flexibilidade; d) desempenho crescente e pagamento por desempenho/produtividade; 1. New Public Management - é um conjunto de argumentos e filosofias administrativas aceitas em determinados contextos e propostas como novo paradigma de gestão pública a partir da emergência dos temas crise e reforma do Estado nos anos 80 (Hood & Jackson, 1991).
19 e) competitividade interna e externa; f) direcionamento estratégico; g) transparência e cobrança de resultados (accountability); h) padrões diferenciados de delegação e discricionariedade decisória; i) separação da política de sua gestão; j) desenvolvimento de habilidades gerenciais; k) terceirização; l) limitação da estabilidade de servidores e regimes temporários de emprego; e m) estruturas diferenciadas. Assim, podemos traduzir agregando às características acima elencadas, alguns elementos básicos da Nova Gestão Pública, de acordo com um panorama geral traçado em seminários promovidos pela Friedrich-Naumann- Stiftung für die Freiheit (Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade), tais como: 19 Fonte:. Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit. Theodor Heuss Academy, New Public Management Seminar, October Então, a NGP está atrelada ao desempenho eficiente da tarefa administrativa, relacionada a uma estratégia e a um comportamento organizacional, tendo como
20 20 pano de fundo o argumento do alinhamento oriundo da teoria da contingência (MARTINS, 2001). Um aspecto onde a eficiência seria a lei imperante na administração pública. Aliado a este propósito, o Brasil realizou várias parcerias internacionais e acordos de cooperação com Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália, França, Espanha e Canadá, com o intuito de trazer novas perspectivas e discutir as experiências destes países na implantação de tais propostas em suas respectivas administrações. Destes intercâmbios e idéias, foi destacada como a principal iniciativa realizada pela reforma da administração do Estado brasileiro, a Emenda Constitucional 19 de 1998, que introduziu em nosso sistema legal a flexibilização da estabilidade do servidor, a avaliação de desempenho periódico, aumentou o período de estágio probatório, fixou um teto máximo de remuneração dos servidores públicos, instituiu o regime do emprego público, a ampliação das autonomias administrativas, recomendou a criação das escolas de governo nos Estados- Membros, instituiu os contratos de gestão com a criação das Agências Executivas (Lei 9649/98) e também criou as Organizações Sociais (Lei 9637/98). Porém o que trouxe um maior destaque à EC 19 de 1998 foi, sem dúvida, a introdução do princípio da eficiência aos outros princípios da administração pública, modificando o caput do Artigo 37 da Constituição Federal, que passou a ter a seguinte redação: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência... (grifo nosso) Assim, o dispositivo constitucional fora acrescido de mais um princípio, que a partir de então, obriga toda a administração pública a conseguir os melhores resultados com os meios escassos de que dispõe e a menor custo. Sendo o princípio da eficiência regido pela regra da consecução do maior benefício com o menor custo possível. 2 Tendo uma relação traduzida pelo binômio meio-resultado. Contudo, a introdução pela EC 19/98 do princípio da eficiência, trouxe um debate sobre a sua real importância para o comportamento e responsabilização 2. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 32. Ed. São Paulo: Malheiros, p. 671.
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