O Lugar de fala do povo nos jornais populares

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1 O Lugar de fala do povo nos jornais populares Flávio Martins Oliveira Fraga Universidade Federal de Minas Gerais Introdução Nosso trabalho pretende verificar a constituição de povo proposta pelos jornais populares através da disposição da página, da formatação e do espaço ocupado pelas matérias e fotografias. O corpus da análise é composto de seis jornais editados na segunda-feira, 21/06/2004, em três importantes estados: São Paulo (Agora São Paulo, ligado à Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde, ligado ao O Estado de São Paulo), Rio de Janeiro (Extra, ligado ao O Globo e O Dia, ligado ao Jornal do Brasil) e Belo Horizonte (Diário da Tarde, ligado ao Estado de Minas e Super Notícia, ligado ao jornal O Tempo). A escolha da segunda-feira deve-se a este ser um dia de maior participação dos jornais populares nas vendas em bancas. Os jornais de Belo Horizonte foram escolhidos como uma amostra representativa de outros grandes centros urbanos, como Porto Alegre, Salvador, Recife, etc. Os jornais do Rio de Janeiro e São Paulo fazem parte do recorte por estas cidades serem os dois maiores centros urbanos do Brasil. A escolha dos jornais populares justifica-se por ser um lugar onde as imagens fotográficas revelam pontos de consonância e dissonância da apresentação e representação popular. Os jornais populares escolhidos são "braços" de organizações jornalísticas, destinados a um público de menor poder aquisitivo e que, portanto, procuram oferecer matérias que melhor retratem o dia-a-dia dessas parcelas da população. A análise procura assim compreender a forma como o povo aparece nos jornais, ora recebendo um espaço de voz e ora sendo retratado. Esta pesquisa 1 faz parte do subprojeto Um outro "outro" no fotojornalismo: lampejos de cidadania, que está inserido no projeto Narrativas do Cotidiano: na mídia, na rua. Fase II: 1 Este trabalho está sendo desenvolvido sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Bernardo Ferreira Vaz.

2 Consonâncias e Dissonâncias no Âmbito da Comunicação do GRIS Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade 2. Para compreendermos melhor a classificação de popular que é atribuída a essas publicações, entendemos que estes são produtos midiáticos segmentados para classes específicas, assim como outros jornais dos grupos jornalísticos a que pertencem. Cada jornal propõe uma linguagem própria, que procura identificar-se com a de seus leitores. Não desmerecemos seu valor enquanto fonte de informação e narrativa do cotidiano. Nossas análises iniciais mostram que tratam-se de produtos midiáticos graficamente bem elaborados, com uma preocupação em fornecer informações de qualidade, tanto em nível local quanto nacional, valendo-se de princípios éticos, que fogem do estilo espreme que sai sangue, muito em voga em décadas passadas nesse tipo de publicação. Utilizamos nesse trabalho a conceituação de popular escrita por Vera França (2004), baseada nas reflexões de alguns autores, como Nestor Canclini e Stuart Hall, que foge da ambivalência da cultura popular, caracterizada pela dicotomia de um universo autônomo, marcado por tradições próprias e uma inocência que gradualmente vem sido perdida, ou de um lugar de carência e da não cultura, originadas do desprovimento de recursos, causadores da falta de referências e valores. Fugindo dessa dicotomia, podemos também, no entanto, alicerçados pela reflexão de alguns autores, optar por um terceiro caminho, e falar da cultura popular ou antes de produtos culturais populares como um lugar de fronteira, de mistura e de transformações. Conforme S. Hall (2003) e R. Chartier (2003), trata-se (o popular) de um terreno de embate entre uma lógica de dominação e uma lógica de resistência; terreno onde os modelos hegemônicos são confrontados com as condições reais e perversas de sobrevivência de amplos setores da população. Híbrido por natureza, é um terreno onde as diferenças e contrastes se dão a ver (FRANÇA, 2004, p. 3). 2 O GRIS é um grupo de pesquisa ligado ao Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais que integra vários subprojetos em torno de uma linha de trabalho voltada para a análise de práticas sociais a partir da perspectiva das representações e imagens que conformam diferentes padrões de relacionamento e convivência social. Cada subprojeto recorta um objeto específico a partir da temática geral que sustenta o grupo integrado. O GRIS é coordenado pela Profa. Dra. Vera Regina Veiga França.

3 Assim, buscamos compreender estes jornais não simplesmente como produtos midiáticos oferecidos para pessoas em situação de exclusão do sistema hegemônico, ou como produtos que estão ligados a uma tradição e inocência, mas sob uma perspectiva de embate, de tensão contínua e de negociação entre a cultura dominante e a não dominante. Seleção e categorização das imagens De posse dos seis jornais escolhidos, iniciou-se o trabalho de análise de seus formatos, matérias e, principalmente, das fotografias. Procurou-se nos jornais as imagens que representassem o povo, tipos populares, anônimos e desconhecidos, para um posterior aprofundamento na forma como esses indivíduos são representados. Chegou-se a um total de 105 fotografias, sendo 30 do Jornal da Tarde, 28 do O Dia, 17 do Diário da Tarde, 15 do jornal Agora São Paulo, 14 do Extra Informação e uma do Super Notícia. O trabalho de seleção passou por uma análise criteriosa de todas as fotografias veiculadas nos seis jornais, em busca de imagens que melhor dissessem da representação do povo proposta pelas publicações. Excluiu-se assim a grande maioria das fotos que compõe os cadernos de esportes, política e variedades, devido a esses retratam o dia-a-dia de jogadores, celebridades e políticos. A maior parte das imagens foi extraída dos primeiros cadernos dos jornais, representando os indivíduos anônimos envolvidos em situações de violência, problemas sociais, reivindicando seus direitos ou participando dos eventos e passeios da cidade. A etapa seguinte consistiu-se em scanear todas as fotografias selecionadas para um posterior agrupamento, de acordo com as temáticas encontradas. Muitas podem ser as maneiras de se classificar os gêneros fotojornalísticos, pois as fotografias permitem múltiplos pontos de vista e interpretação, demonstrando uma divisão muito tênue entre si. Dessa forma, a divisão das fotografias dessa pesquisa passou por uma análise de seu contexto de inserção jornalística. Procurou-se assim compreender o fotojornalismo como uma integração entre texto e fotografia. As fotografias foram então divididas em três categorias principais: - Vida ordinária: os fatos corriqueiros do dia-a-dia, num total de 44 fotografias;

4 - Crônica policial: os assuntos referentes à violência urbana, num total de 37 imagens; - Manifestações e reivindicações: fotografias que retratam pessoas reivindicando problemas ou direitos pessoais e coletivos, num total de 24 fotografias. Deste total de 105 imagens selecionadas, foram escolhidas oito fotografias que mais chamaram nossa atenção, para ser procedida uma análise mais aprofundada e particular: - Quatro fotografias referentes a um casamento coletivo ocorrido em São Paulo no fim de semana anterior. Estas fotografias foram impressas na p. 14 do primeiro caderno do Jornal da Tarde, na sessão Cidade e agrupadas na categoria Vida Ordinária; - Uma fotografia que de um jovem que trocou a criminalidade para ensinar manifestações artísticas a jovens carentes. Esta fotografia foi impressa na p. 6 do primeiro caderno do jornal Agora São Paulo, na sessão Polícia Agora e agrupada na categoria Crônica Policial; Uma fotografia do velório de uma jovem assassinada no Rio de Janeiro. Esta fotografia foi impressa na p. 11 do primeiro caderno do jornal O Dia, na sessão Nosso Rio e agrupada na categoria Crônica Policial; Uma fotografia de uma multidão em São Paulo que aguardava o recebimento de títulos de propriedade residencial, distribuídos pela então prefeita Marta Suplicy. Esta fotografia foi impressa na p. 3 do primeiro caderno do Jornal da Tarde, na sessão Cidade e agrupada na categoria Manifestações e reivindicações; Uma fotografia de uma senhora desolada pela destruição de casas provocada por uma inundação em João Pessoa. Esta fotografia ilustra matéria na p. 12 do primeiro caderno do jornal Extra Informação, na sessão O País e foi agrupada na categoria Manifestações e reivindicações. Descrição dos jornais Com exceção do Super Notícia, em formato tablóide, todos os jornais são produzidos em formato standard. Os preços variam entre R$0,50 a R$1,30 e a circulação é restrita ora a poucos estados, ora as suas cidades de origem.

5 A divisão em cadernos e assuntos é muito semelhante, com grande ênfase para o cotidiano, englobando a violência, os jogos esportivos do fim de semana, principalmente futebol, um caderno de variedades e um outro caderno, variando de jornal para jornal, com destaque para o emprego. Abaixo uma descrição mais detalhada de cada jornal: Agora São Paulo O jornal Agora São Paulo, está em circulação há seis anos e é uma publicação diária da Empresa Folha da Manhã LTDA., que também publica o jornal Folha de S. Paulo. O jornal é vendido a R$1,30 e ocupa o lugar deixado pelo Notícias Populares, antigo jornal popular de grande circulação, que ganhou notoriedade por ser o principal representante do gênero expreme que sai sangue. A edição analisada contém 38 páginas e três cadernos. O primeiro caderno, de 12 páginas, é dividido nas sessões Olá! Agora, S. Paulo Agora, Polícia Agora, Grana Agora, Concursos Agora, Dicas Agora, Defesa do cidadão Agora, Brasil Agora e Viva Bem Agora. O caderno Show, de variedades, possui 12 páginas não é dividido em sessões. O caderno Vencer, de Esportes, tem 14 páginas é dividido nas sessões Vencer Agora, Super tabelão do futebol e Classificados. Das fotos que compõe o recorte da pesquisa, 15 foram extraídas deste jornal, todas do 1º caderno. O jornal destaca na capa os resultados do futebol no final de semana em São Paulo, além de questões políticas e urbanas. As fotos que fazem parte do recorte, dão pouco destaque à violência, sem mostrar bandidos ou vítimas. Fotos de indivíduos participando de protestos também aparecem na edição, assim como pessoas reclamando de problemas ligados às relações de consumo. Há fotos que ilustram fatos corriqueiros, além das alegrias da cidade, como um casamento coletivo, programas do fim de semana, etc. Jornal da Tarde O Jornal da Tarde, de São Paulo, é editado há 39 anos e é uma publicação diária da S.A. O Estado de São Paulo, que também publica o jornal O Estado de São Paulo. O jornal é vendido a R$1,30.

6 Dos jornais analisados, este é o que contém o maior número de páginas (84) e de cadernos (5). O primeiro caderno, de 14 páginas, é dividido nas sessões Opinião, Cidade, S.O.S. Vida, Polícia, Economia, Política, e Mundo. O cadernos Edição de Esportes, Variedades, Construção e Serviços e Empregos, possuem respectivamente 36, seis, 20 e oito páginas, e não são divididos em sessões. Das fotos que compõe o recorte da pesquisa, o maior número foi extraído deste jornal (30). 21 foram extraídas do 1º caderno, duas do Edição de Esportes, uma do Variedades, três do Construção e Serviços e três do Empregos. O jornal destaca na capa questões de violência, os resultados do futebol no final de semana em São Paulo, além de questões políticas e fatos corriqueiros que aconteceram na cidade. As fotos que fazem parte do recorte, dão maior destaque às alegrias do fim de semana na cidade, como passeios, atividades recreativas e um casamento coletivo. Também há fotos que retratam a violência, na cidade, mostrando bandidos ou vítimas além de fotos de matérias que retratam o desemprego. Extra Informação O jornal Extra Informação, do Rio de Janeiro, está em circulação há sete anos e é uma publicação diária das Organizações Globo, que também publica o jornal O Globo. O jornal é vendido a R$1,00. A edição analisada contém 38 páginas e três cadernos. O primeiro caderno, de 14 páginas é dividido nas sessões Geral, O País/Internacional, Economia e Viva Mais. Os cadernos Jogo Extra, de esportes e Sessão Extra, de variedades possuem 12 páginas cada e não são divididos em sessões. caderno no caderno. Das fotos que compõe o recorte da pesquisa, 14 foram extraídas deste jornal, todas do 1º O jornal destaca na capa os problemas da violência e os resultados do futebol no final de semana carioca. As fotos que fazem parte do recorte, ilustram a violência, em grande número, além de pessoas desaparecidas. Há fotos onde estudantes ilustram o uso de um fascículo lançado pelo jornal, fotos de indivíduos participando de protestos, com faixas e cartazes, ou reclamando de prejuízos nas relações de consumo. O Dia

7 O jornal O Dia, do Rio de Janeiro, está em circulação há 54 anos e é uma publicação diária da Editora O DIA S.A., que também publica o Jornal do Brasil. O jornal é vendido a R$1,10. A edição analisada contém 42 páginas e quatro cadernos. O primeiro caderno, de 14 páginas é dividido nas sessões Saúde e Bem Estar, Nosso Rio, Opinião, Informe do Dia, Viva Mais e Melhor e De Olho Para Você. Os cadernos Ataque, de esportes, Fique Ligado, de empregos, D, de variedades e Classificados, possuem oito páginas (os dois primeiros) e seis páginas (os dois últimos) e não são divididos em sessões. Das fotos que compõe o recorte da pesquisa, 28 foram extraídas deste jornal, sendo 19 do 1º caderno no caderno e nove do caderno Fique Ligado. O jornal destaca na capa questões políticas e urbanas, além dos problemas da violência e os resultados do futebol no final de semana no Rio de Janeiro. As fotos que fazem parte do recorte, mostram a violência da cidade, bandidos, vítimas e pessoas desaparecidas. Fotos de indivíduos participando de protestos também aparecem na edição. Há fotos que ilustram fatos corriqueiros, como pessoas trabalhando e as alegrias da cidade, como um concurso de beleza, pessoas na academia, programas do fim de semana etc. Diário da Tarde O jornal Diário da Tarde, de Minas Gerais, foi lançado há 74 anos e é uma publicação da S/A Estado de Minas, pertencente aos Diários Associados, que também publica o jornal Estado de Minas. O preço de venda é de R$1,20. Este jornal circula somente de segunda-feira ao sábado. A edição analisada contém 36 páginas e quatro cadernos. O primeiro caderno, de nove páginas, é dividido nas colunas Opinião, Política, País, Seu Dinheiro e Mundo. O caderno Esportes possui 10 páginas e não é dividido em sessões, assim como o Caderno 2, de variedades, que possui oito páginas. O caderno Cidades/Polícia, de oito páginas, é dividido em quatro páginas para Cidades e quatro páginas para Polícia. Dentre as fotos que compõe o recorte da pesquisa, 17 foram extraídas deste jornal, sendo 11 no caderno Cidades/Polícia, cinco no 1º caderno e 1 no caderno Esportes. O grande destaque na capa do jornal são os resultados dos esportes no final de semana, com ênfase nos times mineiros. A maior parte das fotos que fazem parte do recorte, ilustra problemas sociais,

8 como desemprego, saúde e violência. Há fotos onde as pessoas aparecem em protestos, ostentando faixas e cartazes, assim como retratos de assassinos e assassinados. Fotos de opções de lazer da cidade também foram selecionadas. Super Notícia O jornal Super Notícia, de Minas Gerais, foi lançado há três anos e é uma publicação diária da Sempre Editora, que também publica o jornal O Tempo. O jornal é produzido em formato tablóide e é vendido a R$0,50, o mais barato entre os analisados. A edição analisada contém 16 páginas e quatro sessões: futebol, de nove páginas, Especializado (Esportes), de quatro páginas, Pelo Mundo e Geral, ambos de uma página. O jornal destaca na capa os resultados dos jogos esportivos do final de semana, com ênfase nos times mineiros. Das fotos que compõe o recorte da pesquisa, apenas uma foi extraída deste jornal, no caderno geral. A maior parte das fotos do jornal, refere-se a jogos esportivos, especialmente futebol. Como o objetivo da pesquisa é analisar as fotos onde o povo, tipos populares e desconhecidos aparecem, exclui-se grande parte das imagens e considera-se apenas uma, do caderno geral. Diário de São Paulo, jornal popular, mas fora da pesquisa Após a composição do corpus empírico e no decorrer da análise dos seis jornais acima citados, verificou-se a existência de um outro importante jornal popular de São Paulo, o Diário de São Paulo, que descende do Diário Popular, lançado há 120 anos. Este jornal é publicado pelas Organizações Globo, grupo do Rio de Janeiro que também publica os jornais O Globo e Extra Informação. Apesar da reconhecida importância desse veículo direcionado às classes populares de São Paulo, optou-se por excluí-lo da amostra da presente pesquisa devido às dificuldades em se conseguir uma edição passada deste jornal (26/06/2004). Também foi levado em conta que, contrariamente aos demais jornais do corpus, este veículo não é irmanado a outro jornal paulista (tal como o Agora São Paulo Folha de S. Paulo e Jornal da Tarde O Estado de São Paulo). Assim, preferimos manter na pesquisa dois jornais de cada um dos três importantes estados.

9 Conclusões parciais SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES DA Até a presente etapa da pesquisa, temos uma compreensão quanto à estrutura dos diferentes jornais populares, que propõe uma forma e linguagem para um público específico. Percebemos uma evolução no gênero, que aproxima-se dos jornais carros-chefe dos grupos jornalísticos a que pertencem, na medida em que as notícias de interesse geral ganham os espaços antes ocupados por matérias sensacionalistas. Da mesma forma, o fotojornalismo nesse tipo de publicação assemelha-se muito aos jornais não-populares, preocupando-se com técnicas apropriadas de se constituir fotografias que amparem as notícias, sem a exploração sensacionalista de fotos chocantes, de tom espalhafatoso no intuito de escandalizar os leitores com hábitos exóticos. Segundo Stuart Hall (2003), os jornais populares, [...] para sua sobrevivência dependem da conciliação de técnicas da indústria da indústria cultural dominante e as peculiaridades vividas pela classe dominada (HALL, 2003, p. 256). Podemos também perceber a constituição de uma narrativa que diz dos graves problemas de violência sofrem a população, além de saúde, discriminação e desemprego. Mas estas publicações também dão espaço às alegrias dos pequenos acontecimentos do dia-a-dia, as oportunidades de trabalho e entretenimento da cidade, além de uma ampla cobertura esportiva local e nacional, sempre destacando o futebol. As oito fotografias selecionadas representam as principais temáticas encontradas nos jornais populares. O cotidiano é registrado através da dor e do sofrimento das vítimas da violência dos grandes centros urbanos e dos desabrigados das inundações. A busca de melhores condições de vida, como a possibilidade do encontro de atividades que afastem as pessoas das drogas e a disputa pelo alcance da casa própria também são retratadas, assim como uma cidade que também reserva momentos de festividades e descontração, que são explicitados nas fotografias de um casamento coletivo realizado em São Paulo. Mas tais fotografias e textos nos revelam o tom que é destinado a estas pessoas. No caso da coluna social dos jornais não populares, o casamento é a celebração da união futura e com esperanças de prosperidades. Nos nossos exemplos, vemos o retrato de pessoas que já estão unidas a muitos anos e que já constituíram uma família numerosa, a diferença de idade entre os cônjuges ou o filho que está por vir. Não espaço para representação desvencilhada de estereótipos. No mesmo sentido, a representação artística do jovem está vinculada a um passado ligado à criminalidade e às drogas.

10 Estes são apenas exemplos de uma amostra que compõe o corpus da pesquisa e que contribui para a formação de uma representação de tipos populares, marcada por estereótipos. O aprofundamento desta pesquisa dar-se-á na análise mais apurada destas oito fotografias selecionadas como representantes da narrativa proposta por tais publicações. Bibliografia ANGRIMANI SOBRINHO, Danilo. Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo da imprensa. São Paulo: Summus, p. ARRUDA, Rogério Pereira. Album de Belo Horizonte, signo da construção simbólica de uma cidade no inicio do século XX Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Universidade Federal de Minas Gerais. BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: p. BARTHES, Roland. A Câmara clara. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, p. BAUMAN, Zygmunt. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. 4th ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: J. Zahar, p CARVALHO, Junia Miranda. Identidade nos 500 anos de Brasil produções discursivas na internet Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Universidade Federal de Minas Gerais. DIAS, Ana Rosa Ferreira. O discurso da violência: as marcas da oralidade no jornalismo popular. São Paulo: Educ, Cortez, p. FRANÇA, Vera Veiga. Jornalismo e vida social: a historia amena de um jornal mineiro. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, p. FRANÇA, Vera Regina Veiga (org.); GUIMARÃES, Cesar Geraldo; VAZ, Paulo Bernardo; SILVA, Regina Helena Alves da. Imagens do Brasil: modos de ver, modos de conviver. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, p. FRANÇA, Vera Regina Veiga. Programas Populares na TV: interlocuções complexas. Grupo de Pesquisa em Imagem e Sociabilidade, Disponível na Internet: Acesso em: 26 de novembro de 2004.

11 HALL, Stuart; SOVIK, Liv; NOGUEIRA, Adelaine La Guardia. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ed. UFMG ; Brasília: Representação da UNESCO no Brasil, p. KEENE, Martin. Fotojornalismo: guia profissional. Lisboa: Dinalivro, p. LAVILLE, Christian. & DIONNE, Jean. A construção do saber Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda.; Belo Horizonte: UFMG, MARINHO, Marildes. Ler e navegar: espaços e percursos da leitura. Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, p. SOUSA, Jorge Pedro. Fotojornalismo. Introdução à história, às técnicas e à linguagem da fotografia na imprensa. Florianópolis: Letras Contemporâneas, p. TAVARES, Frederico de Mello Brandão. O negro-mestiço e a cidade: alteridade na narrativa fotojornalística f. Monografia (Conclusão do curso de Comunicação Social) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, p

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