Metodologia do ensino dos esportes coletivos: iniciação esportiva universal, aprendizado. incidental ensino intencional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Metodologia do ensino dos esportes coletivos: iniciação esportiva universal, aprendizado. incidental ensino intencional"

Transcrição

1 Metodologia do ensino dos esportes coletivos: iniciação esportiva universal, aprendizado incidental ensino intencional Pablo Juan Greco (1) Resumo O presente texto descreve uma proposta de ensino-aprendizagem-treinamento dos esportes particularmente dos jogos esportivos coletivos (não só na escola), tendo como premissa as interações entre as formas de aprendizagem do aluno e de ensino do professor. Sugere-se uma sequencia de conteúdos a serem abordados no decorrer do processo de iniciação esportiva conforme recomendado na literatura contemporânea. Resumidamente apresenta-se uma abordagem metodológica que prioriza uma sequencia da ênfase focada inicialmente nas formas de aprendizagem incidental, e sua paulatina evolução para as formas de aprendizado intencional na iniciação aos esportes. Também considera-se imprescindível, paralelamente ao planejamento do ensino-aprendizagem dos esportes, ensinar mais do que esporte. É necessário motivação e mobilização de forças do aluno e do professor com a finalidade de se promover uma nova cultura esportiva. A escola é a célula de origem da iniciação esportiva e perpassa sua influencia para as diferentes instituições abocadas a essa tarefa (escolinhas e clubes). A função do professor no planejamento direcionado intencionalmente a provocar a aprendizagem incidental não pode ser confundido com rolar a bola. Destaca-se que o jogar livremente na infância foi substituído da nossa cultura. Portanto, quais são hoje as alternativas para o ensino-aprendizagem-treinamento dos esportes na escola? A compreensão, delimitação e projeção dessa tríade caracteriza o marco referencial de uma visão sistêmica e dinâmica do processo pedagógico numa sequencia incidental-intencional, relacionada particularmente como opção metodológica para os esportes coletivos. Não é plausível direcionar o processo de ensino-aprendizagem-treinamento na escola ou na fase de iniciação esportiva unicamente pelo viés da seleção de talentos e/ou do modelo do campeão. Também se considera inadequado o direcionamento via propostas relacionadas com as variadas manifestações da concepção critico-social, sem considerar a importância do conteúdo programático inerente a saber o que e saber como fazer. Na concepção de um processo de ensino-aprendizagem dos esportes, é preciso considerar, as características culturais e sociais da população beneficiada, bem como a evolução do referencial tático-técnico das modalidades, isto é, a validade ecológica de uma proposta ao longo do tempo. Assim, em um primeiro momento recomenda-se seguir os princípios de aprender jogando (ênfase nos processos incidentais de aprendizagem) e jogar para aprender (ênfase os processos formais de aprendizagem) em um segundo momento. Afinal, é indispensável retomar o ensino do esporte de forma qualitativamente diferente na escola e oportunizar uma iniciação esportiva universal: uma escola da bola. Palavras Chaves: Esporte Escolar; Iniciação Esportiva; Métodos de Ensino. 1 Pós-Doutorado em Ciências do Movimento Humano ESEF, UFRGS, BRASIL. Docente do Departamento de Esportes e do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ciências do Esporte EEFFTO, UFMG. Coordenador do Centro de Estudos de Cognição e Ação EEFFTO, UFMG.

2 1 Introdução Conforme o referencial teórico, ou do marco politico-pedagógico que se tome como base, os processos pedagógicos de ensino-aprendizagem dos esportes revelam os paradigmas conceituais que os sustentam. Essa temática tem suscitado anos de acirradas discussões e debates aqui no Brasil (GAYA, 2000; BRACHT, 2000; STIGGER; LOVISOLO, 2009). Neste aporte será descrito um dos modelos de ensino-aprendizagem-treinamento dos esportes, para aplicação na iniciação esportiva não só na escola, bem como para escolinhas e clubes. A terminologia iniciação esportiva se presta a inúmeros equívocos e aparece com diferentes significados na literatura esportiva. Em muitos casos é considerada como uma simples aprendizagem de rotinas (técnicas) e jogadas (tática) restrita a aquisição de fundamentos básicos para que o praticante os desenvolva no contexto do jogo. Pesquisas recentes tem comprovado a sequencia dos conteúdos independente da instituição em que o processo metodológico seja aplicado bem como a adequação da proposta ao longo do tempo (GRECO, 2004a; KRÖGER; ROTH, 1999; ROTH, e col. 2002; 2005; COSTA, et. al, 2007; LIMA, 2008). Esta concepção de ensino-aprendizagem-treinamento se apresenta gradativamente como alternativa aos métodos tradicionais (analítico, global, misto) de ensino dos esportes que imperaram até a data em escolas, escolinhas e clubes. Também se considera um contraponto e opção pedagógica para ás correntes fenomenológica, criticosocial - entre outras - que se desenvolveram no Brasil nos anos 80. (BRACHT, 1986, 2000, 2003; KUNZ, 1988; BETTI, 1991,1995; COLETIVO DE AUTORES, 1992; DAOLIO, 2003, 2004; MOREIRA, 1991; e recentemente ASSIS, 2001). Os métodos de ensino-aprendizagem dos esportes apresentam uma profunda interação com os processos de iniciação esportiva nas escolas e clubes conforme evidenciado em propostas presentes na literatura nacional e internacional (BUNKER, THORPE, 1982; THORPE, BUNKER, ALMOND, 1986; BAYER, 1986; SIEDENTOP, 1987; KREBS, 1992; TANI et al., 1988; TANI, 1991; SIEDENTOP, 1994; GRAÇA; OLIVEIRA, 1995; WERNER, THORPE, BUNKER, 1996; GRIFFIN, MITCHELL, OSLIN, 1997; RINK, FRENCH, TJEERDSMA, 1996; GRECO, 1998; GRECO, BENDA, 1998; SIEDENTOP, 1998; AGUILLA LASIERA, BURGUES, 2000; RAAB, 2001; TANI, 2001; BARBANTI, et. al, 2002; BOHME, 2000, 2004; DARIDO, 2003, 2004; DARIDO, BASSOLI OLIVEIRA, 2009; GRECO, 2004ab; GAYA, TORRES, 2004; SCAGLIA, 2004; TANI, MANOEL, 2004; BENTO, 2006; DE ROSE, 2006; CAVALLI, 2008; GRECO, SILVA, SANTOS, 2009; REVERTIDO, SCAGLIA, PAES, 2009; REVERDITO; SCAGLIA, 2009; BASSOLI,

3 PERIM, 2009). Considera-se aqui importante destacar a interação ensino-aprendizagemtreinamento, uma trilogia na qual as interações os fazem indivisíveis entre sim, o que leva a sempre apresentar sua sequencia. Ao se analisar diferentes abordagens pedagógicas deve-se considerar que o desenvolvimento dos processos metodológicos - particularmente nos esportes coletivos - implicam em ensinar mais do que esporte. Portanto, é necessário relacionar o como ensinar o esporte com os aspectos vinculados a ensinar pelo esporte (FREIRE, 2003; DARIDO, 2009; GRECO; SILVA; SANTOS, 2009). Isto é, torna-se impreterivelmente necessário considerar que todo processo de ensino-aprendizagem relaciona-se com a perspectiva do treinamento, considerando este fenômeno nos seus diferentes níveis de rendimento!!! (como ensinar o esporte); bem como as influencias que se exercem no decorrer do processo de desenvolvimento, na formação de uma visão crítica e humanística dos valores do esporte; que se vinculam ao desenvolvimento de competências, capacidades, comportamentos, atitudes, valores, de forma crítica e reflexiva oportunizando e favorecendo o processo de formação da personalidade (ensinar pelo esporte). Todo processo de ensino-aprendizado-treinamento se constitui das interações que se estabelecem entre professor-aluno no ato de aprender-educar. Portanto, quando se ensina o esporte, ensina-se muito mais do que uma modalidade esportiva, desenvolve-se cidadania, humanidade, personalidade,... (ao respeito veja, por exemplo, BENTO, 1999, 2004, 2006). 2. Considerações teóricas A estruturação e planejamento do processo de ensino-aprendizagem inicia-se com a reflexão sobre as diferentes manifestações e vivências que as crianças tem na infância e adolescência. Portanto, ao planejar é necessário identificar os diferentes momentos históricos e sociais nos quais o processo pedagógico se insere considerando não somente a transformação da sociedade ao longo das décadas; bem como e importante projetar a evolução tático-técnica das modalidades no futuro. Assim, destaca-se que as investigações em pedagogia do esporte têm apresentado diferentes formas de ensinar os esportes e apontado à necessidade de realizar alterações curriculares na formação inicial em Educação Física para fomentar uma nova cultura esportiva (NASCIMENTO et al., 2009).

4 Em décadas passadas a prática de atividades físicas e esportivas ocorria de forma espontânea, as crianças brincavam livremente em diferentes espaços. Por exemplo, a rua, o campo de várzea, os pátios de escola, de apartamentos, nos jardins, nas praças, etc. em todos esses era possível ver as crianças utilizar seu tempo conforme o espaço disponível, fazendo desses espaços seu espaço e o seu tempo, para se divertir, para jogar. Um aspecto importante de se destacar está relacionado com a intencionalidade do jogar dessas crianças. A motivação de jogar levava as crianças a estar juntos se divertir mas elas não sabiam que também estavam aprendendo!. Na prática, por exemplo, bente altas, ou taco como se denomina em Rio Grande do Sul, mãe da rua, rouba bandeira, jogar 3 x goleiro ao futebol, ou handebol na rua, entre outros, as crianças simplesmente jogavam. Oportunizavam-se nesses momentos ricas e variadas experiências motoras que constituíam um amplo repertório de movimentos denominados de base motora. Esta vivencia era fundamental para à aprendizagem das técnicas específicas solicitadas posteriormente nos esportes. O ensino-aprendizagem-treinamento dos esportes deve caracterizar-se por almejar o desenvolvimento da personalidade dos alunos, facilitar e propiciar a aquisição e crescimento cultural, sendo o conhecimento da área dos esportes sempre colocado em interação com uma consciência crítica sobre saúde, qualidade de vida, conscientização de valores, etc. relacionados com uma prática direcionada à formação de hábitos de vida salutar, entre outras positivas contribuições que o esporte proporciona (ensinar o esporte e ensinar por meio do esporte). Lamentavelmente ainda hoje não há um aporte metodológico para o ensinoaprendizagem dos esportes nas escolas, escolinhas, nos clubes, enfim na iniciação esportiva consistente. Conforme a reflexão de Tani (2008) a ideologização (sentido sócio-político) e a politização (sentido partidário) das discussões em relação a área de educação física, que estendemos também para o ensino dos esportes e particularmente dos jogos esportivos coletivos (basquetebol, futebol, futsal, handebol, voleibol, e aqueles que eventualmente possam ser regionalmente integrados) solicita de convergência em substituição à divergência que caracterizou os debates e embates das diferentes abordagens da Educação Física Escolar nos últimos 20 anos. No início dos anos oitenta, na Europa, divulgaram-se e consolidara-se propostas metodológicas que se enquadram nas denominados processos de ensino-aprendizado formal, de aprendizagem intencional para o ensino das modalidades esportivas. Entre elas se destacam:

5 O Modelo da Educação Desportiva (SIEDENTOP, 1987; 1994); O Modelo desenvolvimentista (RINK, 1993, RINK, et. al, 1996); O Modelo de Ensino dos Jogos pela Compreensão (BUNKER; THORPE, 1982, 1986; THORPE; BUNKER; ALMOND, 1986); O Modelo da Competência nos Jogos de Invasão (MUSCH; MERTENS, 1991; MESQUITA, 2006; MESQUITA; GRAÇA, 2006); O Modelo Integrado (FRENCH et al., 1996). O Modelo de Educação Desportiva objetiva a socialização por intermédio da prática do esporte, em claro paradoxo à díade rendimento e competição presentes no método analítico e também das metodologias via pré-desportivos e jogos de iniciação. A proposta se caracteriza pelo papel ativo e de cooperação entre os praticantes (professores e alunos) na organização das diferentes tarefas, bem como na distribuição de funções e responsabilidades. Não é abandonado o fator lúdico e a contextualização esportiva, com um peso substantivo à prática motora (SIEDENTOP, 1987, 1994, 1998). Este método sustenta-se em três pilares: o desenvolvimento da competência esportiva (o saber fazer), a compreensão e o saber apreciar os valores culturais que qualificam a prática, conferindo o verdadeiro significado (cultura esportiva) e finalmente o entusiasmo pelo desporto, ou seja, da atração despertada nas crianças/adolescentes pelo fenômeno esporte (DYSON; GRIFFIN; HASTIE, 2004). O Modelo Desenvolvimentista (RINK, 1993) remete-se ao estilo de ensino nãodiretivo, respeitando o princípio de multidimensionalidade da técnica (NASCIMENTO, 2004). É característico neste modelo a sequência das situações de aprendizagem. Procura-se saber observar como o aluno aprende. O modelo fornece atividades para o aluno criar o melhor caminho referente ao desenvolvimento das suas potencialidades (RINK, 1993). Das propostas de ensino-aprendizado intencional, destaca-se como mais empregada o Teaching Games for Understanding TGFU- traduzido livremente do inglês como Modelo de Ensino dos Jogos pela Compreensão (BUNKER; THORPE, 1982; THORPE; BUNKER; ALMOND, 1986), aplicado em diferentes países. A proposta objetiva a promoção de um processo de aprendizagem social, já que para se praticar um esporte é necessário desenvolver o senso crítico do aluno, particularmente em relação aos aspectos táticos do jogo. Assim, o aluno estará apto a resolver os problemas inerentes ao jogo, em decorrência da compreensão da lógica do jogo. Um dos diferencias deste modelo em relação ao método

6 analítico e ao método global, que reinaram na Europa nos anos 60-70e respectivamente, refere-se à ordem de apresentação dos conteúdos táticos e técnicos. O conhecimento tático é oferecido antes das habilidades técnicas. As habilidades técnicas são introduzidas no momento em que o aluno entende o quando, e o que fazer. Essa proposta conta com um grande grupo de pesquisadores na área particularmente de língua inglesa- que continuamente apresentam novidades apoiadas em pesquisas realizadas em diversos contextos culturais. Na sua essência propõe-se um inicio do processo de aprendizado das modalidades a partir da compreensão tática dos esportes, em segundo momento do desenvolvimento da competência técnica. Parte-se do pressuposto da intenção do praticante de querer aprender a praticar uma modalidade e o porquê de empregá-las, que sempre se remetem a posteriori de saber o que fazer. Lamentavelmente as pesquisas (DARIDO, BONFOGO, 1993; GIMENEZ, 1998,1999; MEMMERT, 2004; NASCIMENTO, 2004; COSTA, NASCIMENTO, 2004; MOREIRA, 2005; MENDES, 2006; COLLET, NASCIMENTO, DONEGA, 2007; MORALES, GRECO, 2007; COLLET, DONEGA, NASCIMENTO, 2009; MORALES, GRECO, ANDRADE, 2009; MATIAS, GRECO, 2010), constatam que no Brasil ainda apresenta-se no processo de ensino-aprendizagem-treinamento, nas diferentes modalidades esportivas, ou seja, na iniciação esportiva em geral, na escola, escolinhas ou no clube uma predominância de aplicação do método analítico. Isto leva à reflexão sobre a necessidade de se rever o processo de formação de recursos humanos, a formação de professores e de graduados em Educação Física nas instituições de ensino superior, os que aparentemente não recebem nas disciplinas relacionadas com os esportes informações atualizadas sobre a evolução das concepções de ensino-aprendizagem. Graça e Oliveira (1995), contrapondo os princípios do método analítico com as novas correntes metodológicas, salientam com muita propriedade que o ensino do jogo não deverá ser perspectivado como aquisição de um somatório de habilidades isoladas que se autojustifiquem. Nessa direção dois conceitos pedagógicos surgem como importantes alternativas, por um lado as propostas de aprendizado intencional e incidental. Assim nas modernas concepções intencionais de aprendizado a tática assume um lugar de destaque, seguido da aprendizagem dos fundamentos ou das técnicas especificas de cada modalidade. As propostas da Iniciação Esportiva Universal (GRECO, BENDA, 1998, GRECO, 1998), e escola da Bola (KRÖGER, ROTH, 2002) podem ser consideradas como ensaios que apresentam uma estruturação do processo de iniciação esportiva, dos seis anos em diante,

7 seguindo uma concepção pedagógica que enfatiza os valores da aprendizagem incidental, do jogar para aprender e posteriormente se aprender jogando. Uma integração na forma de uma Iniciação Esportiva Universal: uma escola da bola - IEU + EB (GRECO, no prelo), surge como proposta plausível. Para tal, e necessário considerar aspectos comuns das bases filosóficas, pedagógicas e didático-metodológicas que ambas as propostas refletem. Dessa união se concretiza uma proposta que resgata a cultura do jogo na rua, na praia, no pátio da escola, suas tradições e variabilidade de opções, para serem oportunizados na escola, nas escolinhas e nos clubes no momento da iniciação esportiva. Neste aporte serão enfatizadas as formas de aprendizagem incidental, mas que se sustentam na intencionalidade do processo de ensino-aprendizado-treinamento planejado de forma sistemática pelo professor. Assim, nas propostas da Iniciação Esportiva Universal (GRECO, BENDA 1998; GRECO, 1998; GRECO, SILVA, SANTOS, 2009) e na Escola da Bola (KRÖGER, ROTH, 2002), se reconhece conforme Garganta (1995)- a natureza aberta, imprevisível, e portanto tática da tomada de decisão sobre o que fazer, sendo que na aplicação das técnicas especificas inerentes a cada um dos Jogos Esportivos Coletivos está presente previamente um processo de desenvolvimento da capacidade coordenativa e de Habilidades Técnicas que formam a base da iniciação ao treinamento do gesto especifico às modalidades. 3. Iniciação Esportiva Universal: incidental-intencional, ou jogar para aprender e aprender jogando. Neste aporte serão descritos resultados de estudos realizados no Centro de Estudos de Cognição e Ação CECA- da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, bem como de outros grupos de pesquisa relacionados com o ensino do esporte na escola, escolinhas e categorias de base em clubes (GRECO, 1998; KRÖGER, ROTH, 1999; ROTH, RAAB, GRECO, SAMULSKI, 2000; GRECO, 1995, 2001, 2002, 2004abc;GRECO, SISTO, 1995; ROTH, KRÖGER, MEMMERT, 2002; GRECO, ROTH, SCHÖRER, 2004; GRECO, SILVA, 2008). A sequência metodológica que se sugere segue um desenho progressão de conteúdos denominados de A-B-C que são relacionados entre sim pelos Jogos de Inteligência e Criatividade Tática- os JICT. Como recomendado na literatura internacional inicia-se o processo de aprendizagem pelos conteúdos táticos, pela aprendizagem tática (A) e sua complementação com o processos de aprendizagem motora (B) e dirige-se posteriormente ao

8 treinamento tático e técnico (C). O conjunto desses tijolos, como os denominam Kröger e Roth (1999) são integrados na orientação universal da proposta afim de potencializar os efeitos da aprendizagem pelos JICT.

9 FIGURA1: Iniciação esportiva universal: aprendizado incidental ensino intencional (GRECO, 2012). Na figura se destaca que os Jogos de Inteligência e Criatividade Tática JICT- estão presentes em cada um dos momentos, no A-B-C do processo. São os JICT que permitem as relações entre os diferentes momentos A, B,C- e por meio do qual se concretiza o principio de jogar para aprender e de aprender jogando. Os JICT são jogos que as crianças na rua, na praia, jogam sem pensar no esporte, jogos tradicionais, como mãe da rua e outros que são jogados nos pátios das escolas, nos momentos de diversão, inclusive sem a presença de adultos, mas que apresentam em seu desenvolvimento diferentes exigências táticas (particularmente dos processos cognitivos de percepção, atenção, memória/conhecimento, pensamento, entre outros) e motoras (coordenativas principalmente) que conformam uma base de experiências, de vivências inigualáveis para o desenvolvimento das crianças e dos iniciantes.

10 Da aprendizagem tática ao treinamento tático: Utilizando uma metáfora da aprendizagem da língua nativa de uma criança, e fazendo sua comparação com o aprendizado do jogo coloca-se que um jogador deve ter uma adequada leitura da situação que defronta, mas também saber escrever o jogo, portanto o vocabulário deve ser amplo. Assim, para compreender e interpretar o jogo é necessário que o jogador saiba reconhecer as letras, as palavras, às frases, e explanar sobre elas. No jogo torna-se necessário ler o contexto, ver o ambiente, compreender a situação, ou seja, interpretar o jogo. No esporte se tomam constantemente decisões, por exemplo, no handebol, passar ou lançar a gol, isto implica na participação de diferentes processos cognitivos, de recepção/elaboração de informação, etc. que permitam essa tomada de decisão. Na literatura na área da psicologia do esporte diferentes teorias abordam o tema (ALLEN, REEBER, 1980; ARAUJO, 2005), sendo que neste trabalho segue-se o posicionamento da teoria da ação (NITSCH, 2009); do comportamento antecipativo (HOFFMANN, 1993ab); do conhecimento implícito (REBER, 1989); da criatividade (GUILFORD,1950); e a teoria da modularidade da mente (FODOR, 1986), levando também em consideração autores que indiretamente influenciaram a proposta tais como Atlan (2006), Morin e Le Moigne (2000, 2007) em suas considerações sobre complexidade e inteligência e de Ramos (2009), e Stacey (1995) sobre caos. Ao se considerar as decisões necessárias a eficácia do participante no jogo torna-se necessário organizar ao longo do tempo o processo de aprendizagem tática, a leitura tática implica na compreensão da situação, e as frases a serem escritas são as ações motoras que os jogadores realizam na situação. Essas ações são compostas de várias palavras motoras que são as habilidades fundamentais (correr, saltar, lançar, receber, empurrar, rebater, etc.), que por sua vez, constituem cerne do processo de aprendizagem motora. Portanto, é necessário um processo de aprendizagem tática para que o principiante aprenda a ler o jogo, tenha leitura e compreensão do mesmo. Quem joga na rua aprende de forma incidental as regras táticas do jogo que está jogando, o que vai facilitar sua compreensão e sua orientação tática no Esporte. Mas para jogar, quase paralelamente, ao mesmo tempo é necessário que o principiante desenvolva sua capacidade de escrever o jogo, ou seja, de saber fazer. Torna-se necessário organizar o processo de aprendizagem motora desse aluno alertando sobre os perigos dos vícios de linguagem (ou seja, erros de realização da técnica) na iniciação esportiva, pois por outro lado esta pode levar a uma especialização precoce.

11 No processo compreendido da aprendizagem tática ao treinamento tático, os jogos e atividades direcionados ao desenvolvimento das capacidades táticas básicas (KRÖGER; ROTH, 2002) tem por finalidade a compreensão da lógica do jogo, particularmente dos Jogos Esportivos Coletivos, pelo praticante. Kröger e Roth (2002) apresentam uma sistematização da lógica do jogo, para que a criança compreenda a dinâmica dos Jogos Esportivos Coletivos (basquete, futebol-futsal, handebol, hockey, rugby, voleibol). Em um jogo, o time em ataque controla o objeto do jogo (a bola), e o outro tenta interceptá-lo ou impedir os movimentos do adversário. Assim, os integrantes de cada equipe desenvolvem estratégias para, por exemplo, conquistar o gol, para fazer o gol (acertar o alvo). Para isso é necessário: transportar a bola para o objetivo, que pode ser feito de forma individual, por exemplo, no futebol ou no futsal, conduzindo a bola, ou passando esta aos colegas. Dependendo da situação uma destas opções terá mais sucesso, portanto é importante se compreender a importância de jogar coletivamente ou jogar em conjunto, já que assim as chances de sucesso aumentam. Portanto, quem tem a bola deve reconhecer os espaços que se apresentam no jogo para avançar, aproximar-se do alvo. Quem não tem a bola precisa oferecer-se, orientar-se, ou seja, como se diz geralmente no handebol e no basquetebol, sair da marcação, facilitando a ação de passe do colega, criando opções para este passar. Pode-se, também assim, ao se passar criar superioridade numérica, já que após o passe é importante se deslocar para ser novamente opção de recepção, se facilita a obtenção do gol, não deixando o adversário proceder a defesa na ação; mas, caso seja necessário para superar a ação do adversário, quem está com a bola pode fintar, criar chance de gol. O segundo conteúdo presente na aprendizagem tática se refere as Estruturas Funcionais. Estas têm a finalidade de reduzir a complexidade que o esporte formal apresenta, muitos jogadores solicitando decisões simultaneamente. Por exemplo, jogar handebol com seis jogadores em quadra mais um goleiro é difícil para os iniciantes, é muita gente, muitos jogadores querendo a bola ao mesmo tempo, jogar futebol 11 x 11 no campo é muito complexo, muita gente, muito espaço, muitas dificuldades no manejo da bola, etc. Nas Estruturas Funcionais em um primeiro momento, o jogo é simplificado em relação à quantidade de jogadores e, portanto, simplificam-se as alternativas de combinações táticas. Joga-se com uma quantidade menor de participantes (por exemplo, no basquete 2 x 2; ou handebol 3 x 3 com ou sem goleiro, com ou sem curinga), mas mantendo as características das modalidades esportivas (situações com ataque-defesa, colaboração e oposição) e, quando existe igualdade numérica, incentiva-se a marcação individual. Os problemas dos iniciantes ao jogar qualquer modalidade esportiva consistem na dificuldade e na complexidade das

12 ações que decorrem simultaneamente muitos colegas para se relacionar, muitas coisas para se observar em uma mesma ação e paralelamente como expresso acima, as dificuldades lógicas no manejo da bola, dos elementos necessários a realização da técnica. Isso deve ser evitado na iniciação para melhor compreensão da lógica do jogo, para poder pensar, ver, escrever e ter vocabulário no jogo. Quando o número de participantes no jogo é diminuído, as alternativas táticas de tomada de decisão também são diminuídas, mas as soluções táticas e técnicas são preservadas, ou seja, a ideia do jogo é mantida. As estruturas funcionais foram propostas com o objetivo de se apresentar o jogo para as crianças da mesma forma como elas o praticavam sem a presença de adultos. Incentiva-se a jogar com diferentes estruturas funcionais de jogo: 1 X 1 +1; 1 X 1; 2 X 1; 2 X 2 + 1; 2 X 2; 3 X 2; 3 X 3 + 1; 3 X 3 (entre outras formas). Essas formas de organização apresentam situações com igualdade, inferioridade ou superioridade numérica (as atividades com curinga +1 são ofertadas antes que as situações de igualdade numérica como forma de facilitar o processo de aprendizado. Para facilitar a compreensão do jogo e sua prática, sugere-se a sistematização da ação do curinga. Os curingas (podem ser vários colegas, ou somente um colega para ambas as equipes). Eles sempre apoiam a ação do atacante (ou do defensor), mas não podem fazer gol; são somente apoios. Eles jogam na realidade, realizam a função do meio fio/guia nas brincadeiras de futebol na rua. Os curingas podem estar em locais fixos, dentro ou fora do campo (nas laterais, em espaços demarcados, em espaços abertos, etc.), ou seja, existem diferentes alternativas didáticas e metodológicas de emprego dos curingas. É importante destacar que a sua função é auxiliar no transporte da bola da equipe em ataque, auxiliar na realização de ações táticas (BAYER, 1986; GRAÇA; OLIVEIRA, 1995). A ideia, o caráter e os objetivos do jogo esportivo não são alterados. Os procedimentos de deixar jogar e de aprender fazendo são priorizados. Nas Estruturas Funcionais direcionadas o jogo toma contornos de exercitação de situações onde se pratiquem as ações táticas de grupo de ataque e defesa em pequenos espaços de jogo. Da Aprendizagem motora ao treinamento técnico: O primeiro conteúdo na aprendizagem motora a ser desenvolvido se relaciona com a estruturação do processo de ensino-aprendizagem-treinamento das capacidades coordenativas

13 (NEUMAIER, 1999; NEUMAIER; MECHLING, 1995ab), a faixa etária considerada importante para se proceder ao seu desenvolvimento abrange até os anos. Assim, é fundamental apresentar atividades, principalmente exercícios e posteriormente formas jogadas dos mesmos nos quais se relacione a informação oriunda dos receptores de informação (os sentidos) e a motricidade (a ação motora resultante), em condições de pressão. Ou seja, os sentidos recebem informação do ambiente (percepção) e nosso organismo deve proceder a executar uma ação motora em resposta a situação apresentada. Esta resposta motora deve ser condicionada pelos mesmos elementos de dificuldade que se encontram presentes nas modalidades esportivas no momento de executar ações. São os denominados Condicionantes da Motricidade ou fatores de pressão presentes em todas as modalidades esportivas, de forma isolada ou em combinações. A formula para o ensino-aprendizagem-treinamento das capacidades coordenativas consiste em se apresentar habilidades simples (com/sem bola), relacioná-las com os elementos de pressão da percepção, dos sentidos que procedem à recepção da informação, e que a resposta motora a ser realizada seja colocada também em situação de pressão semelhante as que acontecem nas modalidades esportivas. No quadro um (1), a seguir se observam as relações dos analisadores com os fatores de pressão da motricidade. Quadro 1: receptores de informação, fatores de pressão e as características da motricidade (com base em Neumaier e Mechling, 1995ab). Receptores de informação / os Analisadores (percepção) Fatores de pressão Características da motricidade, é necessário Visual Tempo Minimizar o tempo ou maximizar a velocidade. Acústico Precisão Apresentar a maior exatidão possível. Tátil Organização Resolver, superar exigências simultâneas, em paralelo. Cinestésico Complexidade / Resolver, superar exigências em sequencia, Vestibular (equilíbrio) Sequencia Variabilidade uma atrás da outra. Superar exigências ambientais variáveis e situações diferentes. Carga Vencer exigências de tipo físicocondicionais ou psíquicas. Fonte: Iniciação Esportiva Universal e Escola da Bola: uma integração das duas propostas. Greco, P. J. In: Garcia, E. S.; Lemos, K.,L.,M.: Temas Atuais em Educação Física e Esportes X

14 No quadro dois (2) são apresentados exemplos de atividades para trabalhar a coordenação. Quadro 2: Exemplo de atividades para o ensino-aprendizagem-treinamento da coordenação. Pressão de organização Analisador vestibular (equilíbrio) Lançar a bola para cima e pegá-la após um giro completo sobre o eixo longitudinal; Circundução dos braços simultaneamente e em sentido contrário; Andar paralelo a uma linha reta e simultaneamente cruzar os braços, abrir e fechar as pernas e pés; Balançar-se acima de um banco sueco e conduzir uma bola; Jogo da sombra com o colega quicando uma bola; Dançar com bolas conforme a música; Balançar-se acima de um banco sueco, lançar e pegar uma bola; Fonte: Iniciação Esportiva Universal e Escola da Bola: uma integração das duas propostas. Greco, P. J. In: Garcia, E. S.; Lemos, K.,L.,M.: Temas Atuais em Educação Física e Esportes X.2005 Como se observa na foto no quadro dois (2), os praticantes se deslocam quicando a bola, andando sobre pneus e mantendo a distância de um bambolê entre eles. Nesta atividade, apresenta-se como forma de treinamento da coordenação, na qual o analisador equilíbrio e a habilidade de driblar a bola são associados, sendo as exigências de sequencia, organização os condicionantes de pressão da motricidade escolhidos. No processo de aprendizagem motora ao treinamento técnico o segundo conteúdo a ser desenvolvido se relaciona com a melhoria das habilidades, denominadas de habilidades técnicas. Neste caso, o termo habilidades adquire uma conotação ampla, geral, são habilidades que devem ser apresentadas, pois estas antecedem ao treinamento da técnica especifica de uma modalidade, por exemplo, o passe de peito no basquetebol, ou o lançamento com apoio do handebol, etc. As habilidades técnicas consistem em um conjunto de atividades direcionadas a melhoria da coordenação que servirá de base para o domínio das técnicas. No ensino-aprendizagem-treinamento das habilidades técnicas (KRÖGER; ROTH, 1999), a idade sugerida seria até os s anos. Nessa faixa etária é importante apresentar atividades e jogos nos quais se reúnam os elementos da técnica comuns ao conjunto das modalidades esportivas. Parte-se do conceito de se desenvolver as potencialidades das crianças a partir das semelhanças na realização dos gestos nas diferentes modalidades. As habilidades técnicas

15 constituem-se de uma sucessão específica de movimentos, completos ou parciais, que podem ser utilizados como solução ao problema da dinâmica gerada numa situação esportiva. No quadro três (3) a seguir são descritas as habilidades técnicas conforme comprovadas por Hossner (1995) e reagrupadas por Kröger e Roth (1999). Quadro 3: Habilidades técnicas e seus objetivos. Habilidades Técnicas Organização dos ângulos Controle (regulação) da força Determinar o tempo de passe e da bola. Determinar linhas de corrida e tempo da bola. Se oferecer (se preparar). Antecipar a direção e distância do passe. Antecipação da posição defensiva. Observar deslocamentos. Objetivo: (definição e exemplo) Organizar, regular e conduzir de forma precisa à direção de uma bola lançada, chutada ou rebatida. Controlar, conduzir, regular de forma precisa a força de uma bola lançada, chutada ou rebatida. Determinar o momento espacial para passar, chutar ou rebater uma bola de forma precisa. Determinar com precisão a direção e a velocidade de uma bola que é enviada na sua direção no momento de correr e pegar. O importante é se oferecer, se preparar ou iniciar a condução de movimento no momento certo. Determinar a correta direção e distância de uma bola passada prevendo-a corretamente. Antecipar, prever, a real posição de um ou vários defensores. Perceber os movimentos, deslocamentos de um ou vários adversários. Fonte: Iniciação Esportiva Universal e Escola da Bola: uma integração das duas propostas. Greco, P. J. In: Garcia, E. S.; Lemos, K.,L.,M.: Temas Atuais em Educação Física e Esportes X No quadro quatro (4) a seguir se apresentam exemplos de atividades para desenvolvimento das habilidades técnicas. Parâmetros Atividade Fotografia Controle força. Organização dos ângulos. Antecipar a direção e distância do passe. Acertar a bola: Dois alunos um de cada lado de uma quadra de vôlei- peteca (rede mais baixa),. Um com uma bola de tênis ou semelhante e uma raquete. Vai passar a bola por cima da rede. Objetivo do colega que vai receber, e está com um bambolê, é observar a bola enviada pelo colega do outro lado da rede, em que momento a mesma atinge seu ponto mais alto, calcular onde vai cair no próprio campo, e lançar o bambolê no chão, no local onde a bola enviada pelo colega vai quicar. Variação: Os dois com raquete, passe e quem recebe lança o bambolê e sem perder a sequência, rebate a bola para o outro lado. Nesse caso teremos também o condicionante coordenativo pressão de tempo!!!! Fonte: Iniciação Esportiva Universal e Escola da Bola: uma integração das duas propostas. Greco, P. J. In: Garcia, E. S.; Lemos, K.,L.,M.: Temas Atuais em Educação Física e Esportes X

16 4. Os Jogos de inteligência e criatividade tática JICT Para se jogar qualquer modalidade esportiva, e também qualquer jogo, se pressupõe que o praticante compreenda a lógica do mesmo. Portanto é necessário na prática se desenvolver a compreensão tática do jogo, se conhecer quais são os parâmetros constitutivos da compreensão (tática) dos esportes. Importante observar que em muitos jogos de invasão, por exemplo, rouba bandeira existe uma serie de elementos que são comuns a varias modalidades esportivas. Bayer (1986) foi um dos primeiros autores a desenvolver um conceito de ensino dos esportes a partir dos seus elementos comuns. Entre estes foram considerados: a bola ou elemento do jogo; o espaço de jogo, isto é o terreno de jogo, o campo de jogo com suas marcações; o objetivo do jogo (gol-ponto); os colegas; os adversários; que devem respeitar determinadas regras do jogo que pela sua vez são controlados por um arbitro / mediador; jogo no qual se pode ter a presença de um público. Estes são os elementos comuns nos esportes considerando seus aspectos organizacionais. Mas temos outro aspecto que é fundamental no esporte que também se apresenta em um jogo: a situação, o marco situacional, ou seja, o contexto ambiental em que as ações serão realizadas. Considerar este aspecto implica que sejam tomadas decisões, realizadas escolhas. Portanto, em todo jogo bem como nos esportes se solicitam os processos cognitivos de atenção, antecipação, percepção, memória/conhecimento, pensamento, tomada de decisão, inteligência... Segundo Guia, Ferreira & Peixoto (2004), um JEC apresenta um conjunto de indivíduos em interação mútua, com relações e interpelações coerentes e consequentes, com objetivos convencionados e funções específicas definidas. No esporte ainda se devem considerar as situações em que um participante está em ataque ou em defesa, assim sendo, os Jogos de Inteligência e Criatividade Tática deveriam apresentar: Jogos onde se tenham 2 / 3 elementos do jogo. (defesa / ataque e retorno / CA) Jogos onde existam variações de situações. Jogos onde se tenha diversidade e complexidade da Atenção / Percepção. Jogos onde se tenha diversidade e complexidade de decisões.

17 Nos Jogos de Inteligência e Criatividade tática é necessário a captação da informação relativa a particularidade da situação, para a concretude da tomada de decisão. Na situação de jogo para encontrar a solução ao problema que se defronta é preciso agir de modo contrário a previsibilidade, isto significa muitas vezes que a criança deve criar soluções para se adaptar a imprevisibilidade do jogo. Portanto os processos cognitivos são solicitados a contribuir na resolução de problemas presentes no contexto do jogo, via a execução de uma habilidade motora (GARGANTA, 1998, 2002, 2005; 2006; GARGANTA, GREGHAINE, 1999; MESQUITA, 2005; MATIAS; LIMA; GRECO, 2012). 5. Considerações finais O direcionamento do processo de ensino descrito neste texto se apóia no conceito de oportunizar a aluno vivencias de movimentos, formas de aprendizagem incidental. Porém de uma forma sistematicamente planejada pelo professor de forma intencional, consciente, direcionada a promover a interação entre como ensinar o esporte e ensinar por meio do esporte de forma a ensinar mais do que esporte. Assim, no texto resgata-se a importância do jogo, do jogar, daquelas formas que a criança vivenciava na rua com seus colegas ou como era na várzea. Considera-se nestas propostas (IEU Escola da Bola), que o tipo e qualidade da realização dos movimentos (técnicas) não são o tema central do processo de aprendizagem. Logo, a maior relevância descrita pelos mesmos é "jogar para aprender em primeiro momento e aprender jogando em segundo momento, sendo seguidos de um. Ambas as propostas visam oportunizar que a criança aprenda rápida e adequadamente os conteúdos táticos das modalidades esportivas e suas regras táticas básicas, porém não pela via da repetição de driles, exercícios e jogadas programadas. O aprendizado por meio de jogos para desenvolvimento da inteligência tática, de Estruturas Funcionais gerais primeiro e direcionadas posteriormente com a orientação do professor, oportunizam que o praticante jogue de forma variada e lhe seja solicitado uma adequada solução a cada uma das situações de jogo que defronta. Constrói-se assim uma passagem das formas de aprendizagem incidental para os métodos de aprendizagem intencional-formal. Ao jogar as crianças estão aprendendo por meio da transformação dos jogos e das atividades em experiências, vivencias que ficam na sua memória. Conforme o momento e a situação experimentada elaboram

18 informações do ambiente, ou seja, decorrem mentalmente processos perceptivos e decisórios, que se relacionam com a cognição e a ação. Na escola, especificamente na disciplina de Educação Física, é fundamental proporcionar aos alunos meios para desenvolverem seu conhecimento esportivo, oportunizando a apropriação de uma cultura esportiva. Toda metodologia de ensino deve estar integrada em um Sistema de Formação e Treinamento Esportivo. Os princípios para uma proposta integrada para a Iniciação Esportiva seguem os conceitos de jogar para aprender, aprender jogando. O desenvolvimento da capacidade de jogo se inicia com a aprendizagem tática. Jogar é um evento dinâmico que requer conhecimento tático, solicitando certa qualidade técnica. Há características táticas similares entre as modalidades esportivas, mesmo que a solicitação de técnicas de gestos motores seja especificas a cada uma delas. Esse aspecto revela a importância do desenvolvimento das capacidades coordenativas e das habilidades técnicas que servem de base motora para a realização da técnica especifica em estádios mais avançados, bem como facilitam a tomada de decisão tática no jogo. Assim, através do jogar, almeja-se construir alternativas para que as crianças/adolescentes aprendam a ser, a fazer, a conhecer e a conviver. Ainda se tem muito a percorrer na Educação Física e particularmente na Iniciação Esportiva. Como já colocara em outros trabalhos, para alguns ser professor é fácil, ser um bom professor solicita coragem, dedicação, tempo, estudo e, principalmente, o desejo de se sentir realizado somente ao ver o progresso dos seus alunos (GRECO, SILVA, SANTOS, 2009). Assim, no ensino dos esportes, e particularmente dos Jogos Esportivos Coletivos é preciso elaborar propostas pedagógicas inter e transdisciplinares das modalidades que integrem os aspectos comuns aos Jogos Esportivos Coletivos, por exemplo, os presentes na inter-relação da tríade tempo-espaço-situação relativo ao momento tático do jogo. Estas propostas de ensino-aprendizagem-treinamento devem considerar os componentes estruturais (numero de jogadores) e funcionais (ataque defesa) dos Jogos Esportivos Coletivos, relacionando os métodos de ensino-aprendizagem-treinamento, com o desenvolvimento das capacidades inerentes ao rendimento esportivo em seus diferentes níveis de manifestação. Requer o conhecimento das concepções pedagógicas existentes, que se apóiem em uma plataforma teórica ampla.

19 6. REFERÊNCIAS AGUILÀ LASIERRA, G.; BURGUÊS, L. P.: 1015 juegos y formas jugadas de iniciación a los deportes de equipo. v.2. Barcelona: Paidotribo, ALLEN, R; REEBER, A. S. A very long term memory for tacit knowledge. Cognition. 1980(8): ARAÚJO, D. (ORG.). O contexto da Decisão. A acção táctica no desporto. Lisboa: Visão e Contexto Editora.2005 ASSIS, S.: Reinventando o esporte. Possibilidade da prática pedagógica. Campinas, SP: Editores Associados, ATLAN, H. A organização biológica e a teoria da informação. 3ª Ed. Lisboa: Instituto Piaget BARBANTI,V.J.; AMADIO, A. C.; BENTO, J.O.; MARQUES, A.T.(Orgs): Esporte e Atividade Física. Interação entre rendimento e saúde. São Paulo. Manole, BASSOLI, A.A.O.; PERIM, G.L. Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão a prática. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, BAYER, C. La enseñanza de los juegos deportivos colectivos. Barcelona: Hispano- Europea, BENTO, J. O. Contextos e perspectivas. In: BENTO, J. O.; GARCIA, R. P.; GRAÇA, A. (org.) Contextos da pedagogia do desporto. Lisboa: Livros Horizonte, p , BENTO, J. O. Desporto para crianças e jovens: das causas e dos fins. In: Gaya, A.C.; MARQUES, A.T.; TANI, G.: Desporto para crianças e jovens. Razões e finalidades. Porto Alegre. UFRGS Editora, BENTO, J. O. TANI, G.; PETERSEN, R. D. S. Pedagogia do Desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, BETTI, M. Educação física escolar: a percepção discente. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 16, n.2, p , BETTI, M. Ensino de primeiro e segundo graus: Educação Física para quê? Revista do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, v.13, n.2, BÖHME, M. T.S. O treinamento a longo prazo e o processo de detecção e seleção e promoção de talentos esportivos. Revista do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, v 21, n 2/3, p. 4-10, BÖHME, M. T.S. Talento esportivo. In: Gaya, A.C.; MARQUES, A.T.; TANI, G.: Desporto para crianças e jovens. Razões e finalidades. Porto Alegre. UFRGS Editora, 2004.

20 BRACHT, V. A criança que pratica esportes respeita as regras do jogo... capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.7, n.2, p , BRACHT, V. Esporte na escola e esporte de rendimento. Movimento. Porto Alegre, v.6, n.12, p.14-24, BRACHT, V. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. Ijuí: Unijuí, BRACHT, V.: A criança que pratica esportes respeita as regras do jogo... capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. São Paulo: v.7, n.2, 62-68, BUNKER, D; THORPE R. A model for teaching all games in secondary school. Bulletin of Physical Education. 1982;18-1:5-8. BUNKER, D.; THORPE, R. La enseñanza de los juegos deportivos. Apunts, Barcelona, BUNKER, D; THORPE, R. Is there a need to reflect on our games teaching? In: THORPE R.B, D.; ALMOND, L. editores. Rethinking games teaching. Loughborough: Loughborough University of technology; p CAVALLI, D. Didáctica de los deportes de conjunto. Enfoques, problemas y modelos de enseñanza. Stadium, Buenos Aires, COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, COLLET, C.; DONEGA, A. L.; NASCIMENTO, J. V. A organização pedagógica do treinamento de Voleibol: um estudo de casos em equipes mirins masculinas catarinenses. Revista Motriz, Rio Claro, v.15, n.2, p , COLLET, C.; NASCIMENTO, J. V.; DONEGA, A. L.. Processo de ensino-aprendizagemtreinamento no voleibol infantil masculino em Santa Catarina. Revista da Educação Física, Maringá, v.18, n.2, p , COSTA, H.C.M.; LIMA, C.O.V.; MATIAS, C.J.A.S.; GRECO, P.J. Efeito do processo de treinamento técnico-tático no nível de conhecimento declarativo de jovens praticantes de voleibol. Revista Mineira de Educação Física, Viçosa, v.15, n.2, p.5-19, COSTA, L.C.A.; NASCIMENTO, J.V. O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. Revista de Educação Física, Maringá, v.15, n.2, p.49-56, DAÓLIO, J. A educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, DAÓLIO, J. A ordem e a (des) ordem na educação física brasileira. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.25, n.1, p , DARIDO, S.C. A educação física na escola e o processo de formação dos não praticantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes, São Paulo, v.18, n.1, p.61-80, DARIDO, S.C. Educação física na escola. Questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

21 DARIDO, S.C.; BASSOLI de OLIVEIRA, A. A. Procedimentos metodológicos para o programa segundo tempo (PST). In: BASSOLI, A.A.O.; PERIM, G.L. Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo: da reflexão a prática. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, DARIDO, S.C.; BONFOGO, D. Efeitos do método global e parcial na aprendizagem do basquetebol. Kinesis, n.12, p.28-42, DE ROSE JÚNIOR, D. Modalidades esportivas coletivas: o basquetebol. In: DE ROSE JÚNIOR (Org.). Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p DE ROSE JUNIOR, D.(org): Esporte e atividade física na infância e na adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artemed, DYSON, B.; GRIFFIN, L.L.; HASTIE, P. Sport Education, Tactical Games, and Cooperative Learning: Theoretical and Pedagogical Considerations. Quest, Champaign, v.56, n.2, p , FERREIRA, H.B.; GALATTI, L.; PAES, R.R. Pedagogia do esporte: considerações pedagógicas e metodológicas no processo de ensino - aprendizagem do basquetebol. In: PAES, R.R.; BALBINO, H.F. (Org.). Pedagogia do Esporte: Contextos e Perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p FODOR, J.A. La modularidad de la mente.madrid. Morata FREIRE, J. B.: Pedagogia do Futebol. Campinas. São Paulo: Autores Associados, FRENCH, K. E.; WERNER, P. H.; TAYLOR, K.; HUSSEY, K.; JONES, J. The effects of a 6 week unit of tactical, skill, or combined tactical and skill instruction on badminton performance of ninth-grade students. Journal of Teaching in Physical Education, Champaign, v.15, n.4, p , GARGANTA, J. Dos constrangimentos da acção à liberdade de (inter)acção, para um futebol com pés... e cabeça. In: Araújo, D. (Org.) O Contexto da Decisão. A acção táctica no desporto. Lisboa: Visão e contexto editora GARGANTA, J.: Para uma teoria dos Jogos Desportivos Colectivos. In: O ensino dos Jogos Desportivos: in: GRAÇA & OLIVEIRA (Eds.). CEJD / FCDEF-UP.Portugal, GARGANTA, J.; GRÉHAIGNE, J. F. Abordagem sistémica do jogo de futebol: Moda ou necessidade? Porto Alegre: Revista Movimento. 6(10) GARGANTA, J.; PINTO, J. O Ensino do Futebol. In Graça, A. &, Oliveira, J. (1998) O Ensino dos Jogos Desportivos Colectivos. (3ª Ed.) Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto GAYA, A. C.; TORRES, L.. O esporte na infância e adolescência: alguns pontos polêmicos. In: GAYA, A.C.; MARQUES, A.T.; TANI, G.: Desporto para crianças e jovens. Razões e finalidades. Porto Alegre. UFRGS Editora, 2004.

22 GAYA, A.C. Sobre o esporte para crianças e jovens. Movimento, Porto Alegre, v.7, n.13, p.1-14, GIMENEZ, A. M. Modelos de enseñanza deportiva: análisis de dos décadas de investigación. In: efdeportes.com/revista digital. Buenos Aires: ano 4, n.13, março GIMENEZ, A.M. los juegos de predominio táctico: propuesta eficaz para la enseñanza de los deportes de invasión. In: efdeportes.com/revista digital. Buenos Aires: ano 3, n.11, Outubro GRAÇA, A.; OLIVEIRA, J. O ensino dos jogos esportivos coletivos. Porto: Centro de Estudos dos Jogos Esportivos - Universidade do Porto, GRECO, P. J. (Org.): Iniciação esportiva universal. Vol 2. Metodologia da iniciação tática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, GRECO, P. J.; ROTH, K; SCHÖRER, J. Ensino-aprendizagem-treinamento da criatividade tática nos jogos esportivos coletivos. In: Garcia, E. S.; Lemos, K.,L.,M.: Temas Atuais em Educação Física e Esportes IX. Belo Horizonte: Editora gráfica Silveira, 2004 GRECO, P. J. O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol. Tese (Doutorado em Educação) 224p., Faculdade de Educação, Campinas, GRECO, P. J., SISTO, F. F. O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol. Trajetos. Campinas, GRECO, P. J.; BENDA, R. N. (Org.): Iniciação esportiva universal. Vol. 1. Da aprendizagem motora ao treinamento técnico. Belo Horizonte: Ed. UFMG, GRECO, P.J. Cogni(a)cão: conhecimento, processos cognitivos e modelos de ensinoaprendizagem-treinamento para o desenvolvimento da criatividade (tática). Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v.4, n.2, p.56-59, 2004a. GRECO, P.J. Ensino aprendizagem treinamento dos jogos esportivos coletivos: iniciação esportiva universal uma escola da bola. FIEP Bulletin, v.73, p.31-42, GRECO, P.J. Ensino-aprendizagem-treinamento da criatividade tática nos jogos esportivos coletivos. In: GARCIA, E.S.; LEMOS, K.L.M. (Org.). Temas Atuais em Educação Física e Esportes IX. Belo Horizonte: Gráfica Silveira, 2004b. GRECO, P.J. Métodos de ensino-aprendizagem-treinamento nos jogos esportivos coletivos. In: GARCIA, E.S.; LEMOS, K.L.M. (Org.). Temas Atuais em Educação Física e Esportes VI. Belo Horizonte: Editora Health, p GRECO, P.J. Iniciação Esportiva Universal e Escola da Bola: uma integração das duas propostas. In: GARCIA, E.S.; LEMOS, K.L.M. (Org.). Temas Atuais em Educação Física e Esportes X. Belo Horizonte: Editora Health, p GRECO, P. J.; SILVA, S. A. A metodologia de ensino dos esportes no marco do Programa Segundo Tempo. In: PERIM, G.L.; BASSOLI OLIVEIRA, A. A. (Org.). Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo. Maringá: Universidade Estadual de Maringá, 2008.

Estruturas de ensino dos esportes no Programa Segundo Tempo CAPÍTULO. cap2.indd 1 27/05/13 18:02

Estruturas de ensino dos esportes no Programa Segundo Tempo CAPÍTULO. cap2.indd 1 27/05/13 18:02 2 Estruturas de ensino dos esportes no Programa Segundo Tempo CAPÍTULO cap2.indd 1 27/05/13 18:02 cap2.indd 2 27/05/13 18:02 CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ESTRUTURA DO ENSINO DOS JEC Uma proposta de ensino dos

Leia mais

Pedagogia do Esporte: Esporte Coletivo

Pedagogia do Esporte: Esporte Coletivo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS DIRETORIA ACADÊMICA PROGRAMAS E BIBLIOGRAFIAS DISCIPLINA CP401 NOME Pedagogia do Esporte: Esporte Coletivo Horas Semanais Teóricas Práticas Laboratório Orientação Distância

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica.

Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. Prática Pedagógica. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: ANÁLISE DAS PRÁTICAS CORPORAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS DE ALAGOA GRANDE - PARAÍBA Waldilson Duarte Cavalcante de Barros Professor

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

O ENSINO DO HANDEBOL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

O ENSINO DO HANDEBOL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS O ENSINO DO HANDEBOL NA ESCOLA: UMA PROPOSTA DE SISTEMATIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS Resumo Scheila Medina 1 - PUCPR Luís Rogério de Albuquerque 2 - PUCPR Grupo de Trabalho - Didática: Teorias, Metodologias e

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física. Prof.ª Sara Caixeta

Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física. Prof.ª Sara Caixeta Abordagens pedagógicas no ensino de Educação Física Prof.ª Sara Caixeta Objetivo: Conhecer as diferentes tendências e abordagens pedagógicas da Educação física Brasileira identificando seus fundamentos

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. ANEXO I. PROJETO DE ( ) CURTA DURAÇÃO (x) LONGA DURAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO. ANEXO I. PROJETO DE ( ) CURTA DURAÇÃO (x) LONGA DURAÇÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE ( ) CURTA DURAÇÃO (x) LONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia.

As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. As contribuições do PRORROGAÇÃO na formação continuada dos professores da Rede Municipal de Educação de Goiânia. FURBINO, Ana Paula Amaral 1 ; ARRUDA, Gyzely Santana de 2 ; AIRES, Vinicius 3 ; COSTA, Jonatas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO ÁREA DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO ÁREA DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO ÁREA DE COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 2012 7 ANO TURMAS A e B Prof. Alexandre Magno Guimarães Ementa:

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS

OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS OFICINA DE JOGOS MATEMÁTICOS E MATERIAIS MANIPULÁVEIS Mais informações: Site PIBID: http://www.pibid.ufrn.br/ Site LEM/UFRN: http://www.ccet.ufrn.br/matematica/lemufrn/index.html E-mail do LEM/UFRN: lem2009ufrn@yahoo.com.br

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE

MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE MINAS OLÍMPICA GERAÇÃO ESPORTE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE EDUCADORES AS DIMENSÕES DO CONTEÚDO DE JOGOS E BRINCADEIRAS Oficina Teórica e Prática PROF. POLLYANNA PESSOA DIAS QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DE EDUCADORES

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA ESPECIFICIDADE NO TREINAMENTO DO FUTEBOL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES): RODRIGO

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL: PRÁTICAS INCLUSIVAS E ARTICULADORAS NA CONTINUIDADE DO ENSINO EM MEIO AO TRABALHO COLABORATIVO

EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL: PRÁTICAS INCLUSIVAS E ARTICULADORAS NA CONTINUIDADE DO ENSINO EM MEIO AO TRABALHO COLABORATIVO EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL: PRÁTICAS INCLUSIVAS E ARTICULADORAS NA CONTINUIDADE DO ENSINO EM MEIO AO TRABALHO COLABORATIVO Janaina Fernanda Gasparoto Fusco Faculdade de ciências/ UNESP-Bauru

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO (Currículo de início em 2015) ANATOMIA HUMANA C/H 102 3248 Estudo da estrutura e função dos órgãos em seus respectivos sistemas no corpo

Leia mais

PROGRAMAÇÃO. Dia 23 de junho quinta-feira

PROGRAMAÇÃO. Dia 23 de junho quinta-feira Dia 23 de junho quinta-feira PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA A partir das 8h Credenciamento e Entrega de materiais 10h 10h30 Solenidade de Abertura Representantes do Sesc e FCA Unicamp. Ginásio 10h30 11h30 PROGRAMAÇÃO

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL

REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL REGULAMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS- ESPANHOL 2010 Este regulamento disciplina o Estágio Supervisionado no Curso de Letras:Português/Espanhol, tendo em vista

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe

PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Disciplina de Educação Física Ficha Técnica Título Programa de Futebol - 10ª Classe Formação de Professores do 1º

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA REFLEXÕES SOBRE A UTILIZAÇÃO DE JOGOS CARTOGRÁFICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA Tais Pires de Oliveira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Geografia tais_piresoliveira@hotmail.com

Leia mais

O Ensino do Futebol Baseado nos Jogos Condicionados

O Ensino do Futebol Baseado nos Jogos Condicionados O Ensino do Futebol Baseado nos Jogos Condicionados * Rui Pacheco, ** Miguel Lopes e Nuno Real Quando nas fases iniciais de aprendizagem se coloca os jovens perante o denominado jogo formal de 11x11, como

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 7ª, 8ª e 9ª classes 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Educação Física - 7ª, 8ª e 9ª classes EDITORA: INIDE IMPRESSÃO: GestGráfica, S.A. TIRAGEM:

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Prof.: Sírio Chies Aluna: Talita Tichz TEMA: Educação Inclusiva. PROBLEMA: Quais são as situações, dificuldades e limitações enfrentadas pelos

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS APRENDER BRINCANDO INVESTIDAS DA PRÁTICA EDUCACIONAL EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES JUNTO AO PROGRAMA INTEGRAÇÃO AABB COMUNIDADE, UMA EXPERIÊNCIA COM CRIANÇAS E JOVENS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE DE

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

O esporte no PST: estímulo e prática prazerosa para um futuro

O esporte no PST: estímulo e prática prazerosa para um futuro O esporte no PST: estímulo e prática prazerosa para um futuro esportivo emancipado O Esporte como meio pedagógico... Por que? O Que? COMO? Ensinar Onde? Quando? Quem? Perguntas que definem o método: Incidental

Leia mais

8º Congresso de Pós-Graduação ESTRUTURA DE PRÁTICA NA APRENDIZAGEM MOTORA E PEDAGOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES DESPORTIVAS COLETIVAS

8º Congresso de Pós-Graduação ESTRUTURA DE PRÁTICA NA APRENDIZAGEM MOTORA E PEDAGOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES DESPORTIVAS COLETIVAS 8º Congresso de Pós-Graduação ESTRUTURA DE PRÁTICA NA APRENDIZAGEM MOTORA E PEDAGOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES DESPORTIVAS COLETIVAS Autor(es) PROF. MS. TIAGO VOLPI BRAZ Co-Autor(es) PROF. MS. VITOR ANTONIO

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Rothchild Sousa de Morais Carvalho Filho 1 Naiana Machado Pontes 2 Laiane Viana de Andrade 2 Antonio

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

Leia mais

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD

Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Crenças, emoções e competências de professores de LE em EaD Patrícia Roberta de Almeida Castro MACHADO (FL-UFG) patricia_cultura@hotmail.com Lucielena Mendonça de LIMA orientadora (FL-UFG) lucielenalima@gmail.com

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

BREDA, Mauro; GALATTI, Larissa; SCAGLIA, Alcides José; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010.

BREDA, Mauro; GALATTI, Larissa; SCAGLIA, Alcides José; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010. 167 Armando Lourenço Filho BREDA, Mauro; GALATTI, Larissa; SCAGLIA, Alcides José; PAES, Roberto Rodrigues. Pedagogia do esporte aplicada às lutas. São Paulo: Phorte, 2010. Pedagogia do esporte aplicada

Leia mais

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS.

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS. Fernanda Gabriely Andrade 1 Lindeberg Ventura de Sousa 2 Antônio Gautier Falconiere

Leia mais

BADMINTON: PRÁTICA ESPORTIVA ENTRE ESCOLARES, UNIVERSITÁRIOS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

BADMINTON: PRÁTICA ESPORTIVA ENTRE ESCOLARES, UNIVERSITÁRIOS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA BADMINTON: PRÁTICA ESPORTIVA ENTRE ESCOLARES, UNIVERSITÁRIOS E PESSOAS COM DEFICIÊNCIA SILVA, Everton Pereira da 1 OLIVEIRA, Humberto Carlos Barros 2 MELO, Carlos Vidal de 3 ARRUDA, Emerson Pereira de

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE EDUCAÇÃO EMENTAS DAS DISCIPLINAS DA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS: PESQUISA E PRÁTICA CODICRED: 142AU-04 EMENTA: Caracterização, organização e gestão dos espaços não-formais na promoção da aprendizagem

Leia mais

ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP

ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP Roberta Gurgel Azzi UNICAMP Ana Paula Américo da Silva UNICAMP Priscila Larocca UEPG

Leia mais

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental

A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental A utilização de jogos no processo de ensino aprendizagem de matemática no Ensino Fundamental Adaiane Cristina Calegari Unisalesiano adaiane_calegari@yahoo.com.br Ana Luiza Viscovicce Unisalesiano analuiza_viscovicce@yahoo.com.br

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO. Catálogo 2015 do Curso de Educação Física - Licenciatura

FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO. Catálogo 2015 do Curso de Educação Física - Licenciatura EMENTÁRIO ANATOMIA I Ementa:. Estudo da forma, estrutura, função e localização de órgãos que compõem os sistemas que formam o aparelho locomotor: sistema esquelético, sistema articular, sistema muscular

Leia mais

SER MONITOR: APRENDER ENSINANDO

SER MONITOR: APRENDER ENSINANDO SER MONITOR: APRENDER ENSINANDO Vanessa Torres dos Santos (vanessa.torres@live.com)¹ Emelynne Gabrielly de Oliveira Santos (nellynha_15@hotmail.com)¹ Izaac Batista Lima (izaac-15@hotmail.com)¹ Marília

Leia mais

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA

O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: ANÁLISE DO PLANO DE AULA Adriana Rosicléia Ferreira CASTRO Graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/ UERN - CAMEAM Pós-graduanda em Psicopedagogia

Leia mais

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013

OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 OS PROJETOS DE TRABALHO E SUA PRODUÇÃO ACADÊMICA NOS GT07 E GT12 DA ANPED ENTRE OS ANOS 2000/2013 Resumo Indira Aparecida Santana Aragão 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho Educação da Infância Agência Financiadora:

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ CLUBE DE FÍSICA, MINI ESPAÇO CIÊNCIA E FEIRA DE CIÊNCIA: PROPOSTAS DO PIBID IFRN CAMPUS CAICÓ PARTICIPANTES: ERIJACKSON

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROGRAMADAS: APROXIMAÇÃO DO ACADÊMICO DE PEDAGOGIA COM O PROFISSIONAL DO ENSINO Resumo HOÇA, Liliamar Universidade Positivo liliamarh@up.com.br MORASTONI, Josemary- Universidade Positivo

Leia mais

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA 11ª, 12ª e 13ª classes Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário Ficha Técnica TÍTULO: Programa de Metodologia do Ensino de Educação

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR

A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR Maria Aparecida Monteiro Deponti (cida_mw@yahoo.com.br) Carlos Henrique Campanher (carloscampanher@oi.com.br ) Resumo O presente trabalho

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA 1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA 1.1 QUE É PESQUISA Procedimento racional e sistemático que tem por objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. Requerida quando não se dispõe de informação

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: O PNAIC EM FOCO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: O PNAIC EM FOCO 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA (X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO MATERIAL E MÉTODOS Primeiramente, a pesquisa iniciou-se a partir de um estudo bibliográfico. Depois foi realizada a saída à campo, com o intuito de verificar como foi realizada a elaboração e implantação

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol

Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol 102 Recursos do Professor Unidade didática de Futebol Objetivos gerais do Futebol Cooperar com os companheiros para o alcance do objetivo do Futebol, desempenhando com oportunidade e correção as ações

Leia mais

UNITERMOS: Marketing esportivo, futebol, administração esportiva.

UNITERMOS: Marketing esportivo, futebol, administração esportiva. ARTIGO Paulo Lanes Lobato * RESUMO Considerando que o marketing é hoje integrante de grande parte das conversas relacionadas ao esporte e, principalmente, que se transformou na esperança do esporte em

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem.

INTRODUÇÃO. A educação física é uma disciplina curricular que pedagogicamente bem orientada contribui para o desenvolvimento integral do homem. INTRODUÇÃO O ensino da educação física no 1º nível de ensino joga um papel importante no desenvolvimento das diferentes qualidades físicas, assim como das diversas habilidades motoras dos educandos. Através

Leia mais

4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH

4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH 4. BANCO DE COMPETÊNCIAS PROPOSTA DE UMA FERRAMENTA DE APOIO À DECISÃO DE CAPACITAÇÃO DE RH 1. INTRODUÇÃO Gilson da Silva Cardoso Antonio Carlos Francisco Luciano Scandelari O mundo está experimentando

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná

Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná Colégio Estadual Vicente Tomazini - Ensino Fundamental, Médio e Normal Francisco Alves - Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE METODOLOGIA PARA O ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES

Leia mais