ESPORTES E JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COLETIVOS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU TRÊS LAGOS

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1 Universidade de Brasília FERNANDA APARECIDA CORTACCI SAIKALI ESPORTES E JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COLETIVOS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU TRÊS LAGOS São Paulo

2 FERNANDA APARECIDA CORTACCI SAIKALI ESPORTES E JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COLETIVOS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU TRÊS LAGOS Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Esporte Escolar do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília em parceria com o Programa de Capacitação Continuada em Esporte Escolar do Ministério do Esporte para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar. Orientador: Profº Mestre Fabio Cardias São Paulo

3 SAIKALI, Fernanda Aparecida Cortacci Esportes e Jogos pré-desportivos coletivos: Projeto Político Pedagógico para o Programa Segundo Tempo no CEU Três Lagos. São Paulo, p. TCC (Especialização) Universidade de Brasília. Centro de Ensino à Distância, Esportes; 2. Jogos Pré-desportivos; 3. Projeto político pedagógico; 4. CEU s. 10

4 FERNANDA APARECIDA CORTACCI SAIKALI ESPORTES E JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COLETIVOS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU TRÊS LAGOS Trabalho apresentado ao Curso de Especialização em Esporte Escolar do Centro de Educação à Distância da Universidade de Brasília em parceria com o Programa de Capacitação Continuada em Esporte Escolar do Ministério do Esporte para obtenção do título de Especialista em Esporte Escolar pela Comissão formada pelos professores: Presidente: Professor Mestre Fabio Cardias Universidade de São Paulo/Pesquisador Filiado Membro: Professor Doutor Alexandre Luiz Gonçalves Rezende Universidade de Brasília São Paulo, 18 de agosto de

5 A Deus, fonte de sabedoria. À minha mãe Madalena e a minha irmã Soraya, pela paciência, confiança e apoio para chegar a este momento. 12

6 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos aqueles que, direta ou indiretamente contribuíram para a elaboração desta monografia e, de modo especial, ao Professor Mestre Fabio Cardias, pela competência, orientação, incentivo e apoio constantes. 13

7 RESUMO O presente estudo teve como objetivo apresentar um Projeto Político Pedagógico para o ensino de Esportes e Jogos Pré-Desportivos no Núcleo de Esportes do CEU Três Lagos, em parceria com o Programa Segundo Tempo. Para a elaboração da proposta, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre educação, esportes e jogos pré-desportivos, bem como uma análise dos objetivos a serem alcançados pelo Programa Segundo Tempo e do contexto em que a população infanto-juvenil local vive. O projeto foi elaborado de acordo com as informações obtidas. A pesquisa bibliográfica mostrou que o ensino de Esportes contribui para a educação dos alunos não somente no plano motor, mas também nos planos cognitivos e sociais. Já os Jogos Pré-Desportivos coletivos, além de educar integralmente, são preparatórios para o ensino dos esportes. Com base na pesquisa bibliográfica e no contexto em que as crianças e adolescentes da comunidade local vivem, considerou-se que o presente projeto atenderia aos objetivos do Programa Segundo Tempo, como promover a difusão do conhecimento e conteúdos do esporte, contribuir para o processo de inclusão social e educacional e oferecer educação permanente e integral por meio do esporte. Palavras Chaves: 1-Esportes; 2-Jogos Pré-Desportivos; 3-Projeto político pedagógico; 4.CEU s 14

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Zona Sul de São Paulo destacada no mapa do município

9 SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES INTRODUÇÃO LEITURA DA REALIDADE LEITURA DA REALIDADE ESPECÍFICA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU CRÍTICAS E SUGESTÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS...24 REFERÊNCIAS...25 ANEXOS

10 1.INTRODUÇÃO Observa-se que a prática esportiva no Brasil sempre esteve sob projetos políticos direcionados a uma minoria, por influência dos primeiros modelos que ditavam a Educação Física nas escolas. Desde que foi implementada, até a década de 70, a seletividade e a exclusão predominaram na Educação Física escolar. Mas apesar de terem ocorrido mudanças em relação à democratização desta disciplina a partir da década de 80 em diante, que serão discutidas a seguir, a seleção dos mais aptos fisicamente ainda existe, tirando a oportunidade de muitas crianças e jovens se beneficiarem com a prática esportiva como meio de desenvolvimento integral. Com o objetivo de democratizar a prática esportiva no país, o Programa Segundo Tempo (PST) é destinado a crianças e adolescentes matriculados no ensino fundamental e médio, bem como àqueles que estão fora do sistema escolar, de forma a incluí-los no ensino formal. Sendo assim, eu trabalho no Núcleo de Esportes do Centro Educacional Unificado (CEU) Três Lagos, uma instituição de ensino municipal na cidade de São Paulo, onde seria conveniente implementar o Programa Segundo Tempo. Como o PST nunca foi implementado no referido CEU, este estudo teve como objetivo abordar uma proposta de trabalho com esportes e jogo pré-desportivos, através da elaboração de um Projeto Político Pedagógico, caso a instituição aderisse ao programa. Este relato de experiência foi dividido em cinco capítulos. No primeiro capítulo, descrevo sobre o CEU Três Lagos, ou seja, sobre sua origem, estrutura, funcionamento e objetivos a serem alcançados. Posteriormente, no segundo capítulo, faço um recorte sobre a leitura da realidade específica, onde são descritos os aspectos geográficos, culturais, econômicos, sociais e políticos da localidade onde é situada a instituição. Em seguida são abordadas as propostas a serem desenvolvidas no Programa Segundo Tempo, com base nas afirmações de diversos autores. Finalmente são apresentadas críticas e sugestões ao Programa Segundo Tempo e no último capítulo aponto algumas considerações finais, bem como sugestões e aprendizados obtidos com o desenvolvimento do Projeto. 17

11 2. LEITURA DA REALIDADE Até o final de 2003, foram inaugurados 21 Centros Educacionais Unificados (CEU s) no município de São Paulo, durante o governo da ex-prefeita Marta Suplicy. Trata-se de instituições que fazem parte do sistema educacional, mantidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo e vinculados à Secretaria Municipal de Educação (SME), para o desenvolvimento de ações de natureza educacional, social, cultural, esportiva, informacional e tecnológica. (SME, 2004). Por sua natureza multidimensional, o CEU é administrado pela SME, por meio de ações articuladas com as Secretaria Municipais de Educação, de Esportes, de Cultura e demais secretarias que constituírem o Grupo Técnico Intersecretarial (GTI), vinculado ao gabinete da SME (Artigo 2º do Regimento Interno do CEU, 2004). É considerado um espaço novo na cidade, de vivências socialmente desejáveis, aberto à participação da comunidade, todos localizados em regiões marcadas pela exclusão social, pois foi diagnosticado que os problemas graves que afetam a qualidade de vida da população em São Paulo atingem, principalmente, as regiões da periferia. Assim, os serviços oferecidos pelos CEU s são uma oportunidade para que a população local possa ter acesso aos bens e serviços socialmente produzidos, como educação, lazer e cultura. Segundo o artigo 6º do Regimento Interno do CEU, de 18 de março de 2004, da Secretaria Municipal de Educação, os objetivos dos 21 CEU s são: - promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos; - ser um pólo de desenvolvimento da comunidade; - ser um pólo de inovações de experiências educacionais; - promover o protagonismo infanto-juvenil. Por serem instituições que fazem parte do sistema educacional, todos os núcleos, espaços e equipamentos que os compõe, bem como suas ações e projetos, devem ser intencionalmente educacionais, a fim de promover o desenvolvimento humano sustentável e integral dos cidadãos como sujeitos de direitos e deveres. O artigo 7º do Regimento Interno do CEU complementa ainda que o CEU tem por função social a promoção, a defesa e garantia de direitos constitucionalmente assegurados, portanto públicos e gratuitos, devendo atender à comunidade local em suas necessidades de desenvolvimento e aprendizado, respeitando suas características sócio-culturais, sem quaisquer preconceitos ou discriminações (SME, 2004). 18

12 A seguir faz-se um relato sobre a realidade da região local e da população que freqüenta o CEU Três Lagos. 3. LEITURA DA REALIDADE ESPECÍFICA Em 2004, comecei a ministrar aulas no Núcleo de Esportes e Lazer do CEU Três Lagos, localizado na Estrada do Barro Branco, no Jardim Noronha, um bairro na periferia da Zona Sul da cidade de São Paulo. A Zona Sul de São Paulo é a maior área da cidade, sendo formada pelas subprefeituras da Capela do Socorro, Campo Limpo, Cidade Ademar, M Boi Mirim e Parelheiros. Grande parte da população que aí reside vive abaixo da linha da pobreza, favorecendo a concentração de favelas na região, especialmente nas proximidades das represas Billings e Guarapiranga. Os distritos de Parelheiros, Marsilac e Grajaú, também na Zona Sul, são os mais pobres da cidade, sendo que os dois primeiros possuem a mais baixa densidade populacional de São Paulo (WIKIPEDIA, 2007). O Grajaú é o distrito onde o Jardim Noronha e o CEU Três Lagos estão inseridos. Situa-se próximo à cidade de São Bernardo e das represas Billings e Guarapiranga, com uma população de 500 mil habitantes, composta principalmente por migrantes nordestinos que procuram por melhor qualidade de vida e melhores oportunidades de emprego em São Paulo. Além de ser o distrito mais populoso da cidade, também é o distrito que possui a maior população de crianças. Existem sete escolas no referido distrito, incluindo o CEU Três Lagos, sendo que cinco delas são estaduais e duas municipais, como é descrito abaixo: -Escola Estadual Professor Carlos Ayres -Escola Estadual Professora Esther Garcia -Escola Estadual Professora Maria Luísa de Andrade Martins Roque -Escola Estadual Cristiano Altenfelder Silva -Escola Estadual Samuel Wainer -Escola Municipal Teodomiro Toledo Pizza -CEU Três Lagos 19

13 FIGURA 1. Zona Sul de São Paulo destacada no mapa do município (WIKIPEDIA, 2007). O público a ser atendido pelo CEU Três Lagos compreende os funcionários, moradores e alunos das unidades do entorno. A comunidade local é formada por migrantes em sua maioria, que possuem pouca escolaridade e recursos financeiros. A predominância é de trabalhadores autônomos, com renda média de três salários mínimos, adquirida através do trabalho dos responsáveis e do trabalho dos filhos mais velhos que exercem atividades econômicas fora do bairro, não especializadas e reconhecidas. A composição familiar é, em média, de 4 a 5 filhos, e o grau de escolaridade dos pais é de Ensino Fundamental I. Como dito anteriormente, o bairro possui muitas crianças e adolescentes de baixo nível sócio-econômico; assim, é de grande importância que na região haja investimento em projetos educacionais por parte do governo. Como esta população dificilmente tem acesso aos bens socialmente produzidos, o CEU surgiu como importante recurso de inclusão social para mudar esta realidade (SME, 2004). A região é pouco urbanizada e possui poucos locais para o lazer e atividades culturais; assim, o CEU é uma opção para a comunidade ter acesso a atividades culturais, esportivas e de lazer, com uma estrutura de 14000m². A instituição possui um Telecentro para o público ter acesso à informática, uma biblioteca e um teatro. Na área para lazer e esportes, existem três piscinas, um ginásio poli-esportivo e uma sala de ginástica e dança, todos com muitos materiais em ótimas condições de uso. Também possui um Núcleo de Esportes e 20

14 Lazer, responsável por promover atividades físicas variadas, como Ginástica Olímpica, Natação, Ginástica, Hidroginástica e Esportes Coletivos em Geral para o público infantil, juvenil e adulto, tanto para freqüentadores e funcionários, como para as escolas da região. Assim como as demais unidades, o CEU Três Lagos é composto por profissionais diversos, como Técnicos de Educação Física, Salva-Vidas, Músicos, Bibliotecários, Artistas, Professores, Técnicos em Informática, profissionais de limpeza e manutenção, de áudio e iluminação, e funcionários da gestão. No próximo capítulo é apresentada a proposta de trabalho com o Programa Segundo Tempo no CEU com base na literatura consultada. 4. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU A Educação Física é uma importante disciplina curricular, que tem por objetivo introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formar o cidadão que vai produzí-la, reproduzí-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir os jogos, dos esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e melhoria da qualidade de vida (PCN s, 1998). Desde que surgiu no Brasil, a Educação Física era uma disciplina que valorizava exclusivamente o desempenho, portanto, as atividades eram realizadas somente pelos indivíduos mais fortes e hábeis; os indivíduos considerados menos habilidosos fisicamente eram excluídos das atividades (DARIDO, 2003; Coletivo de Autores, 1993). Um exemplo de modelo pedagógico que priorizava a seletividade é o modelo esportivista, que predominou no país entre 1969 e 1979, após o golpe militar, pois o governo demonstrou grande interesse em promover o país por meio do êxito em competições de alto nível, resultando na supervalorização do esporte nas escolas. Assim, os métodos que enfatizavam a gestualização técnica e treinamentos visando o alto rendimento predominaram nas aulas de Educação Física, excluindo os menos aptos fisicamente, pois o que importava era a formação de campeões (Coletivo de Autores, 1993). 21

15 A partir do final da década de 1970, a disciplina passou por algumas transformações que tinham por finalidade a valorização da área e pôr fim às práticas pedagógicas baseadas na seletividade. Mas apesar de terem ocorrido tais mudanças, as diversas concepções e tendências que predominavam desde a sua inclusão ainda influenciam a formação e a prática pedagógica dos profissionais desta disciplina (DARIDO, 2003). Os esportes e os jogos coletivos surgiram há muitos anos, porque as atividades corporais sempre estiveram presentes no cotidiano do ser humano. Movimentos como correr, saltar, nadar ou levantar não são atos naturais do homem, mas sim criados historicamente e socialmente desenvolvidos como respostas a determinadas necessidades humanas. Com o passar do tempo, as atividades corporais foram sendo praticadas com diferentes significados e objetivos. (ESCOBAR, 2005). A história demonstra que os jogos e os esportes foram inspirados na guerra, na caça, na vida e nos hábitos dos animais, cuja execução era necessária na luta pela existência. Por serem resultado da ação humana, ambos devem ser considerados expressões de cultura. (ESCOBAR., 2005). No Império Romano, por exemplo, os jogos eram praticados pelas classes privilegiadas, enquanto descansavam da guerra. A forma atlética destas atividades envolvia significados combativos e competitivos, que se relacionavam com a realidade da atividade guerreira que realizavam. (ESCOBAR, 2005). Atualmente, o esporte é definido de maneira mais específica. O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), através da resolução nº 046/2002 atribuiu ao esporte o seguinte conceito: Atividade competitiva, institucionalizada, realizada conforme técnicas, habilidades e objetivos definidos pelas modalidades desportivas, determinado por regras preestabelecidas que lhe dá forma, significado e identidade, podendo também, ser praticado com liberdade e finalidade lúdica estabelecida por seus praticantes, realizado em ambiente diferenciado, inclusive na natureza (jogos: da natureza, radicais, orientação, aventura e outros). A atividade esportiva aplica-se, ainda, na promoção da saúde e em âmbito educacional de acordo com diagnóstico e/ou conhecimento especializado, em complementação a interesses voluntários e/ou organização comunitária de indivíduos e grupos não especializados. Segundo ESCOBAR (2005), as finalidades dos esportes se diferenciaram ao longo dos tempos, e até os dias atuais é praticado como forma de lazer, competição, manutenção da saúde ou com objetivos educacionais. TUBINO (2001) complementa que tais finalidades são 22

16 as formas de exercício do direito à prática esportiva, e explica o significado de cada uma delas: - Esporte de Educação: deverá vincular-se às três áreas de atuação pedagógica: a de integração social, a de desenvolvimento psicomotor, e na área de atividades físicas educativas, concretizações das aptidões em capacidades e na aquisição de níveis superiores nestas capacidades; - Esporte de Participação: tem como princípio o prazer lúdico, tendo como finalidade o bem-estar social dos participantes; - Esporte de alto rendimento: tem como objetivo os novos êxitos esportivos, a vitória sobre o adversário e é exercido de acordo com regras preestabelecidas pelos organismos internacionais de cada modalidade. O jogo também é definido de maneira mais específica: O jogo é uma metáfora da vida, uma simulação lúdica da realidade, que se manifesta, se concretiza, quando as pessoas praticam esportes, quando lutam, quando fazem ginástica, ou quando as crianças brincam (FREIRE & SCAGLIA, 2003, p. 33). Atividade física ou mental fundada num sistema de regras que definem a perda ou o ganho (FERREIRA, s.d., p. 280). Tanto nos esportes como nos jogos, a competição é o fator principal (ESCOBAR, 2005), sendo que os primeiros são mais competitivos e os segundos menos competitivos e mais educativos, mas ambos podem ser educativos se forem direcionados para este objetivo (CARMO, 2005). Os esportes e os jogos pré-desportivos são conteúdos muito presentes nas aulas de Educação Física, mas o que ainda ocorre é o fato de muitas crianças e adolescentes serem excluídos de tais modalidades porque o esporte escolar dá prioridade ao individualismo e à competição (SADI, 2004). Porém, a pedagogia do esporte escolar deve ser de natureza educacional, sem visar o alto rendimento, para que a prática seja acessível a todos. Com a finalidade de democratizar o acesso à prática esportiva de qualidade durante o contra-turno escolar em estabelecimentos públicos de educação do Brasil, o Ministério do Esporte deu origem ao Programa Segundo Tempo (PST). O referido programa também tem 23

17 como objetivos contribuir para a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde e para o desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes expostos à situações de risco social (ESCOBAR, 2005). Portanto, é evidente que as atividades a serem desenvolvidas pelo referido Programa devem ser de natureza educacional. Como o Núcleo de Esportes do CEU Três Lagos possui bons recursos para o desenvolvimento de atividades esportivas e está localizado em uma região marcada pela exclusão social (SME, 2004), em que crianças e adolescentes dificilmente têm acesso ao esporte de qualidade, seria conveniente a implementação do Programa Segundo Tempo na instituição. Houve a tentativa de implementá-lo, mas não foi possível, pois segundo a coordenadora do Núcleo de Esportes, alguns pontos relacionados à implementação não foram bem esclarecidos. Assim, será apresentada uma proposta de trabalho com Esportes e Jogos Pré-desportivos Coletivos, através de um Projeto Político Pedagógico para o PST no CEU Três Lagos, de acordo com os objetivos a serem alcançados e com base na literatura pesquisada. A seguinte proposta teria como objetivos democratizar o acesso à prática esportiva de qualidade, contribuir para a inclusão social, bem-estar físico, promoção da saúde e educação integral de crianças e adolescentes que estudam e/ou residem nas proximidades. Isto porque a região tem poucos locais para a realização de atividades esportivas e lazer, parte destas crianças e adolescentes estão fora das escolas e não possuem recursos financeiros para exercerem as atividades em locais particulares. Para dar início ao PST, seria feito um trabalho de divulgação no próprio CEU, nas escolas do entorno e nas regiões próximas. Para o melhor esclarecimento dos objetivos e benefícios e assim facilitar a adesão ao Programa, os pais e responsáveis seriam convidados a participar de uma palestra informativa no CEU Três Lagos. Com a implementação do Programa, seriam atendidas turmas com o mínimo de 12 crianças ou adolescentes. Cada turma teria aula três vezes por semana, com duração de uma até duas horas cada e seriam abertos horários em turnos diferentes para facilitar a adesão. As modalidades oferecidas seriam Basquetebol, Futsal, Handebol e Voleibol, para crianças e adolescentes de 07 a 14 anos de idade, sendo que as atividades realizadas seriam adequadas à idade biológica e ao nível de desenvolvimento de cada participante, a fim de tornar a prática possível para todos. Segundo WEINECK (1999), exigir resultados que estejam além da 24

18 capacidade da criança pode levar a uma especialização precoce, que pode causar estagnação no desenvolvimento motor, cansaço excessivo e desinteresse pela modalidade. Já que respeitar as capacidades de cada indivíduo é fundamental para que ocorram aprendizagens significativas, serão apresentadas as fases do desenvolvimento motor, bem como meu relato de experiência com Educação Física Escolar. De acordo com GALLAHUE (2001), o desenvolvimento motor se refere às mudanças ocorridas no desempenho motor obtidas pelo indivíduo em relação aos aspectos de comportamento e controle motores, através da interação dos processos de maturação e experiências vivenciadas no seu meio ambiente. Existem quatro fases no processo de desenvolvimento motor: fase dos movimentos reflexos (útero até1 ano); fase dos movimentos rudimentares (1 a 2 anos); fase dos movimentos fundamentais (2 a 7 anos) e fase dos movimentos relacionados com o esporte (7 a 14 anos). Como a proposta seria para crianças de 7 a 14 anos de idade, é interessante ressaltar a fase dos movimentos especializados. Conforme citado por GALLAHUE (2001), nesta fase ocorre o aperfeiçoamento dos movimentos fundamentais, onde as habilidades motoras são refinadas, elaboradas e combinadas. Existem três estágios neste período: - Estágio transitório: ocorre dos 7 aos 10 anos de idade. A criança começa a combinar e a aplicar habilidades de movimentos fundamentais de forma mais precisa e controlada, para posteriormente executá-las durante o desempenho de habilidades motoras relacionadas ao esporte. -Estágio de aplicação: ocorre dos 11 aos 13 anos, quando a atividade cognitiva aumenta e é possível realizar tarefas mais complexas. O adolescente começa a tomar decisões conscientes a favor ou contra sua participação em certas atividades, pois percebe em quais tarefas terá ou não chances de sucesso. É o momento ideal para refinar e utilizar habilidades mais complexas em jogos avançados, atividades de liderança e em esportes selecionados. - Estágio de utilização permanente: inicia-se por volta dos 14 anos e continua durante a vida adulta. Representa a ápice do desenvolvimento motor, pois o adolescente vivenciou uma ampla variedade de movimentos, o que lhe dá condições para escolher a modalidade esportiva a ser praticada de forma competitiva ou não. 25

19 Além da fundamentação teórica, o Projeto levará em consideração minha experiência profissional em Educação Física Escolar com crianças de 7 a 10 anos. No ano de 2005, comecei a ministrar aulas para crianças do Ensino Fundamental I em uma escola particular na Zona Sul de São Paulo. Até então, eu possuía pouca experiência para trabalhar com crianças de 7 a 10 anos, então a vivência pedagógica foi importante para relacionar meus conhecimentos teóricos com a prática e assim melhorar minha atuação profissional. As aulas eram desenvolvidas de acordo como estágio transitório, da Fase dos Movimentos Especializados, por ser adequada às crianças de 7 a 10 anos de idade. As habilidades básicas de manipulação, locomoção e estabilização eram realizadas, em sua maioria, de forma lúdica para despertar o interesse dos alunos e favorecer a aprendizagem. Em todas as aulas era desenvolvida uma habilidade básica como principal conteúdo, e em conjunto algumas habilidades e capacidades físicas necessárias para a execução. As atividades eram planejadas considerando o nível de desenvolvimento das turmas, partindo do mais simples para o mais complexo. No início, tive algumas dificuldades com relação ao método, pois não conhecia totalmente as capacidades e as características dos alunos, então precisei avaliá-los, bem como a minha própria atuação e assim fazer ajustes para que os conteúdos e os métodos fossem adequados. Como exemplo, percebi que atividades com muitas regras para alunos dos 1º e 2º ano não são adequadas, pois os mesmos sentem dificuldades para entender, resultando em desorganização, desmotivação e dificuldades de aprendizagem. Assim, passei a ensinar estes conteúdos para tais alunos por meio de exercícios individuais, estafetas, brincadeiras e pequenos jogos com poucas regras. Com os alunos dos 3º e 4º anos, proponho tarefas com maior grau de dificuldade, a nível físico e cognitivo; as habilidades possuem mais elementos e combinações, onde já é possível observar significativa melhora no desempenho gestual. As brincadeiras e os jogos possuem mais regras, exigem maior raciocínio e são realizados na maioria das aulas. Com base nas fases do desenvolvimento motor citadas e também na minha experiência com Educação Física escolar, serão apresentadas algumas atividades apropriadas para cada uma delas, visando a aprendizagem e aperfeiçoamento dos fundamentos presentes 26

20 nos esportes coletivos, bem como das regras e táticas, através dos Jogos Pré-Desportivos Coletivos. Os jogos Pré-Desportivos Coletivos são métodos de ensino eficazes para o desenvolvimento dos planos motor, cognitivo e social dos praticantes (PAES & BALBINO, 2005). Segundo os mesmos autores, trata-se de jogos com a mesma lógica dos jogos desportivos, mas com regras mais simples e com caráter lúdico. Como recurso pedagógico, os jogos são extremamente vantajosos no contexto da iniciação esportiva (PAES & BALBINO, 2005). Ao contrário do ensino baseado em repetições mecânicas, os jogos oferecem a possibilidade do educando treinar suas habilidades de acordo com as exigências, ou seja, determinada habilidade será realizada no momento adequado à situação. Como citado por SOUZA et al., (2004), a simples automação e repetição de movimentos, fora do contexto de jogo, chamadas de habilidades de natureza fechada, são desprovidas de sua razão mais importante, que é a capacidade de executá-las no momento mais oportuno e apropriado. Por serem de caráter imprevisível, os jogos estimulam a inteligência, a cooperação e a participação dos praticantes, que necessitam solucionar situações-problema que surgem durante a prática. Outra vantagem é a ludicidade, que contribui para a melhor compreensão dos fundamentos, regras e tática das modalidades esportivas, despertando cada vez mais o interesse pelos esportes (PAES & BALBINO, 2005). A partir das informações obtidas na literatura pesquisada e das afirmações de autores como GRECO (2005) e PAES (2005), será apresentada a proposta de trabalho junto ao Programa Segundo Tempo. GRECO (2005) recomenda que o processo de formação esportiva seja dividido em nove fases, mas como a proposta é destinada à crianças de 07 a 14 anos de idade, é interessante destacar a faixa etária citada: - Fase Universal (6 a 12 anos): é a fase mais rica e longa no processo de formação esportiva, pois as habilidades de locomoção, manipulação e estabilização estão em refinamento progressivo, possibilitando a participação em atividades motoras variadas e complexas. 27

21 - Fase de Orientação (12 a 14 anos): como a atividade cognitiva aumenta e as habilidades estão em constante aperfeiçoamento, o praticante deverá buscar o aperfeiçoamento do movimento, a fim de melhorar sua resposta motora. Com base nas afirmações de Gallahue (1989), GRECO (2005) recomenda que no estágio transitório as crianças devam participar de atividades que desenvolvam suas capacidades coordenativas e habilidades técnicas da modalidade. Especificamente, o mesmo autor cita que dos 6 aos 8 anos as crianças participem de jogos de perseguição, estafeta, raciocínio, dentre outros. PAES (2005) complementa que qualquer modalidade esportiva requer que os alunos conheçam o próprio corpo, suas possibilidades e limites. Portanto, fundamentos de controle do corpo, como paradas bruscas e mudanças de direção devem ser enfatizados e vivenciados de forma combinada. Dentro da proposta, estes fundamentos seriam trabalhados por meio de exercícios individuais, brincadeiras e pequenos jogos. Já com crianças de 8 a 10 anos, pode-se dar início à aprendizagem de pequenos jogos coletivos, como jogos de iniciação, jogos pré-desportivos e jogos que desenvolvam a inteligência tática (GRECO, 2005). A partir dos 11 anos, quando o adolescente se encontra no estágio de aplicação, as tarefas devem ser mais complexas, pois a atividade cognitiva aumenta e as habilidades estão em constante aperfeiçoamento (GALLAHUE, 2001). Assim, as atividades a serem realizadas no Programa seriam jogos coletivos que exijam habilidades motoras mais complexas, bem como maior uso da inteligência tática. Até os 14 anos, a dificuldade das tarefas iria aumentar gradativamente, de acordo com a idade e a capacidade do indivíduo. GRECO (2005) ressalta que, em relação à técnica dos fundamentos de determinada modalidade, o indivíduo deverá buscar o aperfeiçoamento constante, mas isto não significa que deva atingir a perfeição dos movimentos. Na verdade, devem ser oferecidas atividades que possibilitem a vivência de habilidades específicas variadas para que o praticante amplie sua resposta motora e saiba utilizá-las no momento mais adequado (GRECO, 2005). Os esportes e os jogos possuem uma característica marcante: a competitividade (ESCOBAR, 2005). Mas apesar da competição ser o fator mais evidente nestas atividades, a Educação Física escolar é uma disciplina que deve integrar e introduzir o aluno na cultura corporal de movimento, possibilitando-o usufruir os jogos e dos esportes (PCN s, 1998). 28

22 Portanto, os jogos e especialmente os esportes devem priorizar a inclusão, a cooperação, a solidariedade e a ética, transformando-os num método de ensino educativo (SADI, 2004; PCN s, 1998). Quando bem trabalhados, os jogos pré-desportivos e os esportes podem ser um bom recurso pedagógico para a educação dos alunos, nas dimensões motoras, cognitiva e social (PCN S, 1998). Isto porque em ambos está presente a interação constante entre os praticantes, todos com o mesmo objetivo em comum, que é vencer. Como a competição e a busca pela vitória são características marcantes dos jogos e dos esportes, os professores têm muitas possibilidades de trabalharem conteúdos referentes a princípios de conduta nestas modalidades. É muito comum assistirmos cenas de comportamentos inadequados nos esportes, seja na televisão, nos espaços públicos ou nas escolas. Tendo como objetivo a formação integral dos alunos do PST no CEU, seria de grande importância trabalhar questões relacionadas a comportamento ético no esporte. Seriam discutidas atitudes de má conduta em jogos e esportes, oferecendo elementos para que os alunos analisassem e refletissem sobre a situação, para conscientizá-los sobre atitudes positivas ou negativas, construtivas ou destrutivas, possibilitando assim a construção de seus princípios éticos (PCN s, 1998). Estes conteúdos seriam trabalhados com base em fatos reais vistos na mídia e/ou em acontecimentos presenciados pelos próprios alunos. Dramatizações de situações relacionadas a um comportamento ético, com vistas a discutir sobre respeito às regras, à equipe e aos adversários e analisar quais as condutas socialmente aceitas e as condutas recusadas na prática esportiva também seriam utilizadas como método educativo (MEDEIROS, 2004). Segundo os PCN s (1998), outra forma de abordar questões relacionadas à ética nos jogos e nos esportes é possibilitar a construção coletiva das regras e de acordos entre os participantes. Isto porque quando há o descumprimento do que foi combinado, o praticante tem consciência de ser responsável pelas conseqüências de seus atos. Portanto, esta estratégia educacional também faria parte do Programa Segundo Tempo no CEU Três Lagos. 29

23 5. CRÍTICAS E SUGESTÕES O Programa Segundo Tempo é uma proposta que pode vir a promover a inclusão social, porém, uma exigência que não considero viável é a de que cada núcleo de esportes deva atender no mínimo 200 crianças e adolescentes. Considero que esta determinação poderia ser prejudicial aos objetivos a serem alcançados, pois muitos deixariam de ser beneficiados enquanto o Núcleo não atendesse os 200 alunos inscritos. Se o Programa tem como objetivos principais democratizar a prática esportiva, promover a inclusão educacional e social por meio do esporte, diminuir a evasão escolar e reduzir a exposição de crianças e adolescentes a situações de risco social, penso que poderia haver flexibilidade com relação ao número de crianças e adolescentes atendidos. Portanto, sugiro que especialmente no início da implementação, os Núcleos poderiam atender o máximo de crianças e adolescentes que se inscreverem no Programa, com o compromisso de num prazo pré-estabelecido atender no mínimo 200 alunos. Durante este período, os Núcleos teriam mais tempo para divulgar o trabalho e os alunos já inscritos também ajudariam na divulgação, facilitando a adesão ao Programa. Em razão de não ter trabalhado com o PST, não tenho elementos suficientes para criticar e/ou sugerir; então penso ser injusto fazer outras críticas e sugestões, pois seria necessário ter uma experiência prática com o referido Programa. 30

24 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando que o CEU Três Lagos possui uma boa estrutura para promover a prática de esportes e profissionais capacitados para desenvolverem a proposta do presente trabalho, seria totalmente viável a implementação do Programa Segundo Tempo na instituição. Isto porque os CEU s foram construídos com a função de desenvolver atividades educacionais em locais marcados pela exclusão social, a fim de promover o desenvolvimento infanto-juvenil e a população local dificilmente tem acesso à educação, lazer e prática esportiva, o que facilita a exposição de crianças e adolescentes a fatores de risco social. Pelo mesmo motivo, a procura por atividades esportivas na instituição sempre foi grande, portanto, é de se prever que muitas crianças e adolescentes iriam aderir ao Programa. Para as crianças e adolescentes, os Jogos Pré-Desportivos Coletivos são métodos de ensino eficazes para a aprendizagem e desenvolvimento de habilidades motoras específicas dos Esportes Coletivos, pois permitem uma grande variedade de experiências motoras de acordo com o nível dos praticantes, de forma gradativa e muitas vezes lúdica. Assim, os Esportes e os Jogos Pré-Desportivos Coletivos planejados e realizados confome a capacidade dos alunos seriam uma ótima estratégia para atender aos objetivos do PST no CEU Três Lagos, como oferecer prática esportiva de qualidade e educação integral e permanente, porque além de serem trabalhados conteúdos que enfatizem o desenvolvimento de habilidades motoras específicas dos esportes coletivos, também são trabalhados valores como respeito, cooperação e solidariedade. Apesar de não ter trabalhado com o PST, o presente estudo foi de grande importância para ampliar meus conhecimentos relacionados à educação, esportes e jogos; sendo assim, pretendo manter a proposta fictícia de trabalho com o programa para implementá-la futuramente caso haja oportunidades. 31

25 REFERÊNCIAS BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Esporte e Sociedade. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Dimensões pedagógicas do Esporte. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Jogo, Corpo e Escola. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, BRASIL. MINISTÉRIO DO ESPORTE. Manifestações dos Jogos. Brasília: Universidade de Brasília/CEAD, COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, Conselho Federal de Educação Física. Resolução CONFEF nº 046/2002. Disponível em Acesso em 12/10/2007. DARIDO, S. C. Educação Física na Escola: Questões e Reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FREIRE, J. B; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo, Scipione, Grajaú, Distrito de São Paulo. Disponível em < >. Acesso em 03/05/07. GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, PAES, R. R; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: a Educação Física no terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Disponível em < Acesso em 20/09/06. TUBINO, M. J. G. Dimensões sociais do esporte. 2. ed. São Paulo: Cortez, WEINECK, J. Treinamento ideal: instruções técnicas sobre o desempenho fisiológico, incluindo considerações específicas de treinamento infantil e juvenil. 9. ed. São Paulo: Manole, Zona Sul de São Paulo. Disponível em < >. Acesso em 03/05/

26 Secretaria Municipal de Educação. Programa de Formação de Equipes CEU s. Prefeitura do Município de São Paulo, s/d. 33

27 ESPORTES E JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS COLETIVOS: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA O PROGRAMA SEGUNDO TEMPO NO CEU Autora: Fernanda Aparecida Cortacci Saikali Data: out/2004. Introdução e Justificativa O esporte no Brasil sempre foi uma política para poucos, pois é um processo que se inicia sendo oferecido para uma minoria dentro das escolas a favor da alta competitividade (SADI, 2004). Sendo uma atividade que faz parte das aulas de Educação Física, que por sua vez tem como objetivo introduzir o aluno na cultura corporal de movimento, contribuindo para a formação de cidadãos, o esporte escolar deve ser de caráter educacional (PCN s, 1998). Assim, a pedagogia do esporte escolar precisa ser trabalhada como um meio de inclusão, por meio de jogos pré-desportivos, cooperativos e brincadeiras, que contribuam para o desenvolvimento motor, cognitivos e sociais de crianças e adolescentes. Com o objetivo de democratizar a prática esportiva no país, especialmente em regiões marcadas pela exclusão social, o Programa Segundo Tempo é uma oportunidade para crianças e adolescentes praticarem esportes durante o contraturno escolar. Como o Núcleo de Esportes do CEU Três Lagos possui bons recursos para o desenvolvimento de atividades esportivas e está localizado em uma região marcada pela exclusão social (SME, 2004), em que crianças e adolescentes dificilmente têm acesso ao esporte de qualidade, seria conveniente a implementação do Programa Segundo Tempo na instituição. Objetivo geral Por meio do Programa Segundo Tempo, democratizar o acesso à prática esportiva de qualidade para crianças e adolescentes que estudam e/ou residem nas proximidades do CEU Três Lagos como forma de inclusão social. Objetivos específicos - Possibilitar o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes de 07 a 14 anos, por meio de jogos pré-desportivos e esportes como Basquete, Futsal, Handebol e Voleibol; - Contribuir para o bem-estar físico e promoção da saúde de crianças e adolescentes, e assim conscientizá-las a transformar a prática esportiva em um hábito para toda a vida. 34

28 Metodologia De acordo com GRECO (2005), as aulas de Educação Física devem se fundamentar no desenvolvimento da criança e na sua capacidade de acordo com a faixa etária. Assim, com base em princípios biológicos, pedagógicos e metodológicos, o autor sugere que o processo de formação esportiva seja dividido em nove fases. Como a presente proposta é destinada à crianças e adolescentes de 07 a 14 anos de idade, é interessante destacar as fases adequadas à faixa etária citada. Fase Universal (6 a 12 anos): esta é a fase mais rica e longa no processo de formação esportiva (GRECO, 2005). Conforme citado por GALLAHUE (2001), as habilidades de locomoção, manipulação e estabilização estão em refinamento progressivo, o que possibilita a participação em atividades motoras variadas e complexas. Deve-se desenvolver todas as capacidades motoras e coordenativas, ressaltando o aspecto lúdico em todas as ações (GRECO, 2005). Fase de Orientação (12 a 14 anos): a atividade cognitiva aumenta e as habilidades estão em constante aperfeiçoamento (GALLAHUE, 2001). Assim, o praticante deverá buscar o aperfeiçoamento dos movimentos, a fim de melhorar sua resposta motora. A iniciação técnica é de grande importância, sendo que estas deverão ser variadas, mas sem a exigência de um alto grau de perfeição gestual (GRECO, 2005). Na Fase Universal, com crianças de 7 a 8 anos, as atividades mais adequadas para o desenvolvimento e aprimoramento dos movimentos, com ou sem material, são exercícios individuais, brincadeiras, jogos de perseguição e estafetas. A partir dos 8 anos, alguns pequenos jogos, que desenvolvam as habilidades e capacidades coordenativas, bem como o raciocínio e o respeito às regras e aos adversários podem ser incluídos nas aulas. Após este período, as crianças podem participar de jogos mais complexos, ou seja, com mais regras, que exijam maior uso da inteligência e criatividade e que favoreçam a combinação de habilidades e o refinamento das mesmas. Na Fase de Orientação, as atividades mais adequadas são jogos pré-desportivos, grandes jogos e jogos recreativos. Brincadeiras de perseguição: adequadas para o desenvolvimento de capacidades físicas como velocidade, agilidade, tempo de reação, resistência e força, e habilidades como paradas e saídas rápidas, desvios e saltos (PAES, 2004). Jogos de estafetas: adequados para treinar habilidades de locomoção, manipulação e estabilização individualmente. 35

29 Alguns exemplos de pequenos jogos e jogos pré-desportivos, segundo FREIRE & SCAGLIA (2003): Pequenos Jogos: jogos que desenvolvam algumas habilidades de locomoção e manipulação, como Carimbo, Bobinho com as mãos ou pés, Pega-pega com bola. Jogos pré-desportivos: Passa 10 com as mãos e pés, Queimada com as mãos ou pés, Pelada e suas variações. Os jogos pré-desportivos serão utilizados como método de ensino com os seguintes objetivos: - possibilitar a aquisição e o desenvolvimento de habilidades motoras específicas dos esportes coletivos; - possibilitar o desenvolvimento da inteligência tática; - estimular a criatividade e a capacidade de resolver problemas; - preparar os praticantes para os esportes coletivos; - possibilitar o desenvolvimento da autonomia do educando; - estimular a cooperação. Também serão variados em relação ao nível de dificuldade e regras, de acordo com a faixa etária e nível de desenvolvimento dos alunos, sempre do simples para o mais complexo, a fim de que a aprendizagem seja constante. Com base nas afirmações dos autores consultados, segue a proposta a ser desenvolvida no Programa Segundo no CEU. CONTROLE DO CORPO: Para dar início a qualquer modalidade esportiva, é fundamental que o aluno conheça seu próprio corpo, ou seja, tenha consciência das suas capacidades e limites. Assim, o aluno deverá vivenciar uma grande variedade de movimentos, com e sem materiais. No caso dos esportes coletivos, vivenciar principalmente movimentos combinados, como paradas e saídas rápidas, mudanças de direção, saltos e giros. Como recurso para trabalharmos este fundamento nos alunos, as atividades são: - exercícios individuais, jogos de estafeta e brincadeiras de perseguição e jogos de equipe que envolvam a habilidade de correr, desviar, mudar de direção, paradas e saídas rápidas, saltos e giros; 36

30 CORRER: - exercícios individuais de velocidade e agilidade, com mudanças de direção, paradas e saídas rápidas; - exercícios individuais com obstáculos; - estafetas, brincadeiras e jogos de perseguição, aumentando o nível de dificuldade de acordo com a faixa etária e nível de desenvolvimento. SALTAR: - correr e saltar com afastamento ântero-posterior, aterrissando com uma perna depois a outra; - saltar de frente por cima de uma corda e aterrissar com os dois pés; - saltar de lado por cima de uma corda; - saltar com giro; - correr, saltar e aterrissar com os dois pés; - saltar de cima de um banco. - aumentar a dificuldade das atividades aos poucos, como a técnica de execução, a distância e a altura da corda. MANIPULAÇÃO DE BOLA: A manipulação de bola é um fundamento que irá permitir que os praticantes tomem consciência do peso e do tamanho da bola, a relacionem com os segmentos do corpo e desenvolvam habilidades como lançar, receber, quicar, volear e chutar e cabecear. É importante que sejam utilizadas bolas de tamanhos e pesos diferentes, possibilitando a variação de dificuldade e a percepção pelos próprios alunos. MANIPULAÇÃO DE BOLA COM AS MÃOS: 7 a 8 anos: - exercícios individuais, em duplas e em grupos; - passar a bola de uma mão para outra, por cima da cabeça, em volta da cintura,entre as pernas; - individualmete, lançar a bola ao alto e receber, com as duas mãos e posteriormente com apenas uma das mãos; - lançar a bola para o alto se movimentando para frente, para trás, para os lados, com giros; 37

31 - lançar e receber em duplas ou grupos, de formas diversas (bola rasteira, baixa, alta, variando a utilização das mãos), com movimentação para frente, para trás, para os lados. - Brincadeiras como Bobinho e Bola Salvadora (Pega-pega com bola), brincadeiras de perseguição que envolvam manipulação de bola, jogos de estafeta. 9 a 10 anos: - lançar e receber individualmente, em duplas ou grupos, saltando para a recepção; -lançar de formas diversas, variando a distância, com e sem movimentação, executando saltos e giros para a recepção. - brincadeiras como Bobinho, Bola salvadora e outras brincadeiras de perseguição com várias bolas, jogos de estafeta e pequenos jogos como Passa jogos semelhantes ao Handebol e ao Basquete, com nível de dificuldade médio. 11 a 14 anos: - exercícios individuais, brincadeiras e jogos de estafeta, com ênfase em jogos de maior complexidade, que envolvam as habilidades de lançar e receber, bem como os jogos de Handebol e Basquete. QUICAR/DRIBLAR: 7 a 8 anos: - quicar com as duas mãos, sem andar ou correr. - quicar caminhando, com as duas mãos, posteriormente correndo; - quicar sem andar, com uma das mãos; - quicar andando, com uma das mãos, posteriormente correndo; - quicar alternando as mãos sem andar; - quicar alternando as mãos, andando, posteriormente correndo. - brincadeiras como Bobinho e Bola salvadora e outras brincadeiras de perseguição, sendo necessário quicar a bola de forma livre, ou seja, como o aluno preferir; jogos de estafeta e de equipes, com regras simples que envolvam o quicar/driblar. 38

32 9 a 10 anos: - quicar de formas diversas, alternando as mãos, passando a bola entre as pernas, ao redor da cintura, etc. - brincadeiras de perseguição que envolvam o quicar/driblar, jogos de estafeta e jogos de iniciação ao Handebol e ao Basquete, com nível médio de dificuldade. 11 a 14 anos: - exercícios individuais, jogos de estafeta e brincadeiras que envolvam o quicar/driblar, com ênfase em jogos de iniciação ao Handebol e ao Basquete, bem como o jogo de Basquete e Handebol. MANIPULAÇÃO COM OS PÉS: 7 a 8 anos: - chutar bolas individualmente, de forma livre, com e sem movimentação; - chutar a bola de um pé para outro; - executar chutes em duplas ou grupos; - brincadeiras como Bobinho, Bola salvadora. 9 a 10 anos: - correr e chutar de formas diversas, executando dribles e fintas; - amortecer a bola lançada ao alto; - brincadeiras como Bobinho e Bola salvadora com várias bolas, Passa 10 e jogos de iniciação ao Futebol, com nível médio de dificuldade. 11 a 14 anos: - exercícios individuais, em grupos, brincadeiras, jogos de estafeta e de equipes que envolvam o chutar de formas diversas; - ênfase em jogos preparatórios para o Futebol, como Passa 10 e Pelada, jogos recreativos e grandes jogos, com mais regras e maior nível de dificuldade, bem como o jogo de Futebol. FINALIZAÇÕES O treinamento das finalizações é de grande importância, já que quando executadas com precisão converterão em pontos, o que decidirão resultado de um jogo. 39

33 FINALIZAÇÃO DO HANDEBOL 7 a 8 anos: - arremessar uma bola na direção de um alvo, com as duas mãos, posteriormente com uma das mãos. - pequenos jogos que envolvam a habilidade de arremessar, como Queimada e Carimbo de formas variadas, com poucas regras e baixo nível de dificuldade. 9 a 10 anos: - arremessar a bola na direção de um alvo menor e mais distante; - arremessar a bola na direção de um alvo em movimento; - jogos que envolvam a habilidade de arremessar, como Queimada e Carimbo de formas variadas, com mais regras e maior nível de dificuldade. 11 a 14 anos: - arremessos ao gol; - arremessos na direção de um alvo distante; - arremesso em suspensão do Handebol, ao gol; - Queimada e Carimbo de formas variadas, executando o arremesso em suspensão, com mais regras e maior nível de dificuldade, jogos recreativos e grandes jogos que envolvam os arremessos, bem como o jogo de Handebol. FINALIZAÇÃO DO BASQUETE 7 a 8 anos: - arremessar a bola em arcos baixos, de baixo para cima e de cima para baixo à altura do peito, com as duas mãos. - aumentar a altura e a distância dos arcos aos poucos, para aumentar o nível de dificuldade. - pequenos jogos, como Bola ao cesto e Arco móvel, com poucas regras e baixo nível de dificuldade. 9 a 10 anos: - arremessar a bola nos aros do Basquete, à altura do peito com as duas e/ou uma das mãos; 40

34 - arremessar executando a bandeja. - pequenos jogos que enfatizem os arremessos na altura do peito e a bandeja, nos aros do Basquete. 11 a 14 anos: - exercícios individuais de arremessos nos aros do Basquete, com uma das mãos, bandeja, jump e gancho; - ênfase em jogos que visem o aperfeiçoamento e a precisão dos arremessos, bem como o jogo de Basquete. FINALIZAÇÃO DO FUTEBOL 7 a 8 anos: - chutar de formas diversas em direção ao gol, parado e correndo; - chutar a bola lançada ao alto em direção ao gol. - variar a distância do chute ao gol e aumentar a distância do chute aos poucos. - brincadeiras e pequenos jogos que enfatizem chutes ao gol, com baixo nível de dificuldade e poucas regras. 9 a 10 anos: - chutar de formas diversas em direção ao gol, parado e correndo; - chutar a bola lançada ao alto em direção ao gol. - brincadeiras e pequenos jogos que enfatizem o chute ao gol. - variar a distância do chute aogol - brincadeiras e jogos que enfatizem o chute ao gol, com mais regras e maior nível de dificuldade. 11 a 14 anos: - chutar de diversas formas em direção ao gol, variando a distância. - brincadeiras e grandes jogos que enfatizem o chute ao gol, bem como o jogo de Futebol. 41

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