SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA UROLÓGICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA UROLÓGICA"

Transcrição

1 SEMIOLOGIA E PROPEDÊUTICA UROLÓGICA

2 Semiologia - definição Estudo dos sinais e sintomas de uma doença; semiótica; sintomatologia Propedêutica : conjunto de indagações orais e de técnicas de exame físico que serve como base para orientar investigação com exames e chegar ao diagnóstico

3 Urologia Especial: Pré-natal,criança,adolescente,adulto,geriátrico Habilidades: diagnóstico, tratamento clínico e cirúrgico das doenças do sistema genitourinário. História completa e exame físico : ``fundamental``

4 História Princípio da avaliação do paciente Permite elucidar o diagnóstico provável Dificuldades: ansiedade, relação médicopaciente, uso da línguagem, nível educacional e cultural Paciente confortável e captar a sua confiança Tempo suficiente ( paciente e médico )

5 Queixa principal Sintomas urinários - conhecimento Permite a procura direta do urologistas como primeira consulta Queixa principal início da formulação do disgnóstico, porém identifica também outros problemas Considerações:duração,severidade,cronicidade,peri odicidade,grau de deficiência

6 Dor Mecanismo: do trato genito-urinário pode ser severa, associa-se à obstrução ou inflamação Inflamação: envolve o parênquima do órgão ( edema e distensão da cápsula prostatite, pilonefrite e epididimite ) Mucosa bexiga e uretra,mais disconforto

7 Dor renal Ângulo costovertebral lateral, lateral ao músculo sacroespinal e sob a 12a. Costela Irradiação flanco, umbigo, testículo e lábios vaginais Renal x retroperitoneal Constante ( inflamação) X Intermitente (obstrução) Cólica: obstrução ureteral intensifica com a peristalse ureteral e aumento da pressão intrapiélica renal

8 Dor renal e Sintomas gastrointestinais Estímulo reflexo de gânglios celíacos Proximidades de órgãos adjacentes(fígado,pâncreas,duodeno, vesícula e cólon) Patologias intraperitoneais a diminuição da movimentação corpórea minimiza a dor Dor renal = agitação motora

9 Dor vesical Distensão ou inflamação da bexiga Retenção urinária aguda Retenção urinária crônica diabéticos e bexiga neurogênica flácida Dor suprapúbica intermitente: cistite

10 Disúria Micção difícil e por isso, dolorosa ESTRANGÚRIA : forma extrema de disúria, dificuldade e dor à micção, acompanhada de espasmos em intensa cistite

11 Dor prostática Secundária à inflamação Edema e distensão da cápsula prostática Local: abdome inferior, inguinal, perineal,lombosacral e/ou retal Frequentemente associada à sintomas urinários irritativos Pode causar retenção urinária aguda

12 Dor peniana Flacidez: secundário à inflamação da bexiga e uretra com reflexo para o meato uretral externo Ereção : doença de peyronie, priapismo Parafimose

13 Dor Testicular Edema Folículo piloso infectado ou cisto sebáceo Epididimite, torsão Gangrena de fournier infecção necrotizante que origina-se no escroto e pode progredir e ser fatal Dor escrotal crônica: hérnia inguinal, hidrocele, varicocele

14 Hematúria Presença de sangue na urina, proveniente das vias urinárias acima da uretra anterior Hemouretrorragia ( uretrorragia) perda de sangue através do meato uretral externo fora da micção

15 Hematúria Microscópica ( >3hem./campo grande aumento) Macroscópica Inicial : início da micção, uretro-cérvico-prostática Final: geralmente de origem vesical Total : toda a micção, renal ou ureteral Associada à dor : inflamação ou obstrução do trato urinário

16 Hematúria com coágulos Geralmente pode indicar grau maior de sangramento Amorfos ou vermiformes( inferior ou superior ) Vermiforme = ureter Macroscópica = ``cistoscopia``

17 Sintomas do trato urinário inferior `` prostatismo``- origem não obrigatória Irritativos e obstrutivos Frequência miccional Redução da força do jato urinário

18 Sintomas irritativos Adulto normal micção 2 a 8vezes (média 5 ou 6 vezes), vol. 300ml Polaciúria: necessidade imperiosa e freq. de urinar, ``tamúria`` Disúria : dificuldade e dor Noctúria: micção noturna Nictúria:predominância do volume urinário noturno em relação ao diurno Urgência miccional: necessidade de urinar impondo micção urgente Ardor urinário : sensação de queimadura durante a passagem de urina pela uretra

19 Poliúria Diurese superior a ml em 24 horas

20 Sintomas Obstrutivos Diminuição da força do jato Hesitação miccional: retardo para o início da micção Intermitência : ato involuntário de interromper e reiniciar Gotejamento terminal: Perda após o final da micção secundário à resíduo de urina na uretra bulbar ou prostática Retenção urinária

21 Escore de sintomas prostáticos internacional (I-PSS)1992 AUA ``Escore total``: Valor de zero a 35 leve: zero a 7 Moderado: 8 a 19 Severo 20 a 35 Zero=nunca 5=sempre 7questões - sintomas 1questão - qualidade de vida de zero( excelente) a 6 ( terrível ) Questões 1. Esvaziamento completo 2. Frequência 3. Intermitência 4. Urgência 5. Jato fraco 6. Forçar o início da micção 7. Noctúria

22 Incontinência Perda involuntária de urina Contínua : fístula ( vésicovaginal, ureterovaginal), ureter ectópico Incontinência por esforço ( tossir, espirrar, exercícios físicos ), aumento da pressão abdominal

23 Urgência incontinência miccional Quando a urgência miccional atinge forma extrema, associando-se à incontinência Diferenciar da incontinência de esforço

24 Incontinência urinária por transbordamento Iscúria paradoxal Incontinência paradoxal Secundária ao quadro de retenção urinária crônica e avançada com grande volume residual de urina Bexiga urinária sempre distendida e nunca esvazia completamente

25 Enurese Micção involuntária e inconsciente que surge durante o sono de uma criança que ultrapassou os três anos de vida.

26 Oligúria Diminuição da diurese para volume entre 700ml e 300ml em 24 horas Oligoanúria : diurese abaixo de 300ml em 24 horas

27 Anúria ( igual a anurese) Supressão da secreção urinária, ausência de urina na bexiga Pós-renal: excretora ou obstrutiva ( via excretora ) Pré-renal : secretora ( insuficiência circulatória, desidratação, anóxia ) Renal : secretora. Resulta de lesão do parênquima renal, também consequente de estado de anúria pré renal

28 Sinais e sintomas Opsiúria: eliminação maior de urina em jejum do que na digestão ( indica início de hipertensão portal retardo da absorção intestinal) Anisúria: alternância de oligúria com poliúria em afecções hepáticas Pimelúria: presença de gordura na urina;lipúria Pneumatúria: emissão de gás com urina na micção ( diabetis mellitus ou fístula entre o intestino e bexiga diverticulite, ca. de colon, doença crohn) Quilúria: linfa alimentar na urina( comunicação vascular linfático e trato urinário ) Planúria:eliminação de urina por via não uretral

29 Disfunção sexual Disfunção erétil ( impotência): inabilidade de adquirir e manter uma ereção satisfatória para o adequado relacionamento sexual. Ereção, libido e ejaculação Libido: deficiência androgência ( SNC ou testicular ), depressão ou outras doenças associadas

30 Ejaculação Fenômeno reflexo, para a expulsão do esperma através das vias genitais Polução: ejaculação noturna Retrógrada: emissão do esperma para a bexiga Precoce : atual inabilidade em retardar a ejaculação o suficiente para a satisfação dos parceiros ( muito rápida )

31 Ejaculação ausente ( ``anejaculação``) Deficiência androgênica( redução secreção próstata e vasículas seminais) Denervação simpática ( cirurgias retroperitoneais) Agentes farmacológicos ( antagonistas alfaadrenérgicos ) Cirurgia do colo vesical e prostática ( ejaculação retrógrada )

32 Anorgasmia Incapacidade de chegar ao orgasmo, no coito Geralmente psicogênico Uso de medicamentos psiquiátricos Diabéticos com neuropatia periférica

33 Hematospermia( hemospermia) Presença de sangue no esperma, emissão de esperma sanguinolento. Após período prolongado de abstinência sexual Processos inflamatórios de próstata e vesículas seminais Investigação específica, geralmente de resolução espontânea

34 Uretrorréia Corrimento uretral: uretrite Sangramento: carcinoma de uretra

35 Febre Pielonefrite, prostatite, epididimite Associado à obstrução urinária pode evoluir para septicemia e necessitar de tratamento de urgência

36 Antecedentes pessoais Diabetes mellitus- disfunção autonômica, alterações urinárias e de função sexual Tuberculose: função renal, obstrução ureteral e UTIs Hipertensão arterial : disfunção sexual e uso de medicamentos Doenças neurológicas Anemia falciforme : necrose papilar e priapismo

37 Antecedentes familiares Doenças genéticas: renal policística, esclerose tuberosa, doença de von hippellindau, acidose tubular renal e cistinúria História familiar : urolitíase Câncer de próstata: 8 a 10% com história familiar

38 Uso de medicamentos Disfunção erétil: antihipertensivos Disfunção ejaculatória: psicotrópicos, bloqueadores alfa adrenérgicos Priapismo: antipsicóticos,antidepressivos Redução da espermatogênese: quimioterápicos, drogas, antiandrogênicos Incontinência urinária: relaxantes musculares, histamina Retenção urinária: anticolinérgicos, agonistas alfaadrenérgicos, antihistamínicos (loratadine) Insuficiência renal aguda: antimicrobiano(aminoglicosídeos, quimioterápicos(cisplatina), antinflamatório não hormonal

39 Cirurgias anteriores Planejamento cirúrgico Alterações anatômicas locais Aderências e fibrose

40 Tabagismo, uso de álcool e alergias Tabagismo: risco de câncer urotelial de bexiga, doenças vasculares periféricas e disfunção erétil Alcoolismo: neuropatia periférica e autonômica, disfunção hepática, redução de testosterona, atrofia testicular e perda de libido ** parar de fumar pré operatório Ideal = 8semanas ou até 48horas benefício da função pulmonar e cardiovascular Alergias : sempre questionar para a prevenção de complicações

41 Exame físico Geral : Nutricional : caquexia doenças malignas obesidade doenças endocrinológicas Edema de extremidades: cardiopatias ou nefropatias Linfadenomegalias : - Supraclavicular ( neo. de próstata e testículo ) -Inguinal ( câncer de pênis ou uretra)

42 Exame físico - Rins Retroperitoneal bilateral, difícil palpação ( diafragma e costelas) Direito mais baixo pelo fígado Possível palpação do polo inferior em crianças e mulheres magras na inspiração profunda Palpação bimanual : deitado o rim é levantado por pressão de trás para diante e associado com a outra mão também comprimindo o abdome anterior na região do flanco

43

44 Exame físico - Bexiga Normal : no adulto não palpável Bexiga distendida ( 500ml ) : visível em magros, percussão é melhor do que palpação para o diagnóstico Exame bimanual em pacientes anestesiados : avalia a mobilidade da bexiga e invasão regional de tumor de bexiga ou massa pélvica

45 Exame de Pênis Fimose, tamanho do pênis em crianças Meato uretral externo : estenose, fenda Doenças venéreas ( condiloma ) Corpo cavernoso : doença de peyronie, curvatura peniana Tumor de pênis : lesão vegetante ou ulcerativa

46

47 Exame físico - Escroto Pele : infecção, cisto sebáceo Hidrocele : transiluminação Pequisa de hérnia inguinal Cordão espermático: cistos, varicocele, canal deferente Testículo: tamanho, consistência ( elástica, superfície lisa, nodulação, área endurecida) Epidídimo : posição, consistência, cistos, dor local

48 Exame do escroto

49

50

51 Exame Digital Retal ( toque retal ) Orientação verbal prévia ( não contrair o esfíncter retal ) Posições: decúbito dorsal com pernas fletidas e bem elevada, genupeitoral, decúbito lateral, ortostática com tronco fletido para diante Uso de luva e lubrificante ( dedo indicador )

52 Exame Digital Retal Introduzir dedo tônus do esfíncter anal Introduzir o dedo mais profundo possível e avaliar ampola retal Próstata : 3 a 4cm do ânus, semelhante à uma castanha, triangular com o vértice dirigido para baixo e base superior. Consistência elástica semelhante à eminência tenar (dedo polegar ( opondo-se ao dedo mínimo ou mediano ) Bordas arredondadas divididas simetricamente por sulco mediano longitudinal Indolor à palpação ( 3cm de altura e 4cm de largura )

53

54 EDR - Prostatite Febre Próstata dolorosa Amolecida Áreas de flutuação ( abscesso?) Não recomendável massagear ( desconfortável, dissemina bactérias )

55 EDR Hiperplasia Prostática Benigna Consistência elástica e firme, indolor Tamanho aumentado Pouco ( grau I ), Moderado (grau II ), Severo ( grau III ) Nodulações Desaparecimento do sulco mediano

56 EDR Carcinoma de Próstata Consistência endurecida, lenhosa, nódulos, áreas ou todo o órgão Superfície irregular Tamanho normal ou aumentada de volume Indolor ou dolorosa caso tumor com invasão de tecidos vizinhos

57 Exame físico Pelve feminina Posição litotomia ou ginecológica Genitália externa e intróito vaginal : atrofia, ulcerações, prolapso de mucosa Manobra de valsalva : cistocele e retocele Palpação da uretra: inflamação crônica ou malignidade, divertículo uretral

58 Exame físico RN, Criança e adolescente Coluna lombo-sacra ( bexiga neurogênica) Abdome : massa abdominal ( hidronefrose neonatal ), flacidez ( prune-belly ), umbigo( patologias do uráco ), anomalias congênitas ( extrofia de bexiga ) Genital - Feminino: aderências labiais - Masculino : tamanho do pênis, criptorquidia, testículo retrátil, fimose e hipospádia Adolescentes: varicocele e torção testicular

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Diagnóstico das doenças da próstata

Diagnóstico das doenças da próstata Diagnóstico das doenças da próstata A. A QUEM SE DEVE DIRIGIR SE TEM DIFICULDADES URINÁRIAS? O médico especialista em patologia prostática é o urologista. Este especialista realizará exames adequados para

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INTRODUÇÃO ITU invasão por microorganismos que desencadeiam resposta inflamatória. Bactérias que atingem via ascendente, hematogência ou linfática Cistite : mucosa vesical -

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. Dentre os cristais urinários relacionados a seguir, aquele que tem significado patológico, quando visto na microscopia de pequeno aumento, durante um exame

Leia mais

DATA hora SALA AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR

DATA hora SALA AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR DATA hora SALA AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de revenção do câncer

Leia mais

João Marcos + Raphael + Aisha + Clarissa + Tiago + Marcelo

João Marcos + Raphael + Aisha + Clarissa + Tiago + Marcelo DATA HORA AULA PROGRAMADA SALA MÓDULO PROFESSOR 05/02/2016 13:15 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica 14:10 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica Cirúrgica 15:25

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

06/02/2012. Sinais e Sintomas SINAIS E SINTOMAS APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA. Anamnese Sistema Genital Feminino

06/02/2012. Sinais e Sintomas SINAIS E SINTOMAS APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA. Anamnese Sistema Genital Feminino CENTRO UNIVERSITÁRIO - UNA CURSO: ENFERMAGEM APARELHO REPRODUTOR FEMININO SEMIOLOGIA Anamnese Sistema Genital Feminino Idade da menarca Duração do fluxo Periodicidade ou intervalo entre as menstruações.

Leia mais

203 A. 16:30-17:20 Trauma cervical Clinica Cirúrgica Raphael 17:20-18:10 Queimaduras Clínica Cirúrgica Raphael

203 A. 16:30-17:20 Trauma cervical Clinica Cirúrgica Raphael 17:20-18:10 Queimaduras Clínica Cirúrgica Raphael CRONOGRAMA INTERNATO DE CIRURGIA 1º 2013 9º PERÍODO DATA/LOCAL HORÁRIO AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 24/5/2013 11:00-11:50 Lesões corporais Medicina Legal Andressa 11:50-12:40 Lesões corporais Medicina

Leia mais

Patologia do testículo e vias espermáticas

Patologia do testículo e vias espermáticas Patologia do testículo e vias espermáticas Adriano de Carvalho Nascimento 1. Anatomia 2. Histologia 3. Principais doenças das vias espermáticas e cordão espermático 4. Alterações congênitas 5. Infertilidade

Leia mais

Incontinência Urinária

Incontinência Urinária Incontinência Urinária Marco Antonio Arap 1 Cristiano Mendes Gomes 1 Epidemiologia e Quadro Clínico Incontinência urinária é a perda involuntária de urina pelo meato uretral, caracterizando um sintoma

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins

DOENÇAS DA PRÓSTATA. P/ Edison Flávio Martins DOENÇAS DA PRÓSTATA P/ Edison Flávio Martins PRÓSTATA NORMAL Peso: 15 a 20 gr Localização: Abaixo da bexiga Atravessada pela uretra Função: Reprodutiva DOENÇAS DA PRÓSTATA Infecção: Prostatite aguda e

Leia mais

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO

HIPOSPÁDIAS. Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO HIPOSPÁDIAS Herick Bacelar Antonio Macedo Jr INTRODUÇÃO Hipospádia resulta de um desenvolvimento anormal do pênis que é definido como um meato uretral ectópico proximal a sua posição normal na glande,

Leia mais

TRATO URINÁRIO INFERIOR

TRATO URINÁRIO INFERIOR TRATO URINÁRIO INFERIOR Patologia Renal Rim Trato urinário inferior Alterações do desenvolvimento Alterações circulatórias Alterações degenerativas Alterações inflamatórias Alterações proliferativas Alterações

Leia mais

DORES RECORRENTES MOMENTO II Abril 2010 DORES RECORRENTES - DENOMINADOR COMUM ETIOLOGIA: Maioria - dores primárias; Dicotomia: Orgânico x Emocional. Associação de vários tipos de dores; Presença de dores

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

PATOLOGIAS DA PRÓSTATA. Prostata

PATOLOGIAS DA PRÓSTATA. Prostata AULA PREPARADA POR: PATOLOGIAS DA PRÓSTATA Prostata A próstata é um órgão interno que só o homem possui; tem a forma de uma maçã muito pequena, e fica logo abaixo da bexiga. ANATOMIA Tem o tamanho aproximado

Leia mais

Urologia Fundamental CAPÍTULO. Semiologia Urológica. Frederico Arnaldo de Queiroz e Silva Fabiano André Simões

Urologia Fundamental CAPÍTULO. Semiologia Urológica. Frederico Arnaldo de Queiroz e Silva Fabiano André Simões Urologia Fundamental CAPÍTULO 3 Semiologia Urológica Frederico Arnaldo de Queiroz e Silva Fabiano André Simões UROLOGIA FUNDAMENTAL INTRODUÇÃO A obtenção da história do paciente é a base da avaliação médica

Leia mais

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda.

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda. A próstata é uma glândula que só existe no homem. Tem como função produzir substâncias que vão ajudar a tornar o sêmen mais fluido, facilitando a viagem dos espermatozóides. Quando nos alimentamos, o que

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino

FISIOLOGIA. 7. Sistema Reprodutor Masculino. Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino FISIOLOGIA 7. Sistema Reprodutor Masculino Sistema Reprodutor Masculino Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Espermatogênese e condução do espermatozóide Função da Vesícula Seminal Função

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL QUAIS AFECÇÕES CIRÚRGICAS DEVERÃO SER ENCAMINHADAS DAS UBS PARA O HOSPITAL SANTA MARCELINA? CIRURGIA PEDIÁTRICA FIMOSE HÉRNIA UMBILICAL HÉRNIA INGUINAL Dificuldade

Leia mais

CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento:

CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2. Motivos para encaminhamento: CONSULTA EM UROLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Alterações no exame de urina (urinálise) 2. Infecção urinária de repetição 3. Litíase renal 4. Obstrução do trato

Leia mais

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br

Leia mais

Prolapso dos Órgãos Pélvicos

Prolapso dos Órgãos Pélvicos Prolapso dos Órgãos Pélvicos Autor: Bercina Candoso, Dra., Ginecologista, Maternidade Júlio Dinis Porto Actualizado em: Julho de 2010 No prolapso dos órgãos pélvicos, a vagina e os órgãos adjacentes, uretra,

Leia mais

FISSURA ANAL DEFINIÇÃO:

FISSURA ANAL DEFINIÇÃO: FISSURA ANAL FISSURA ANAL DEFINIÇÃO: Ulcera linear dolorosa situada no canal anal desde a linha denteada até a margem anal. CLASSIFICAÇÃO ETIOLOGIA FASE Primária ria ou idiopática Secundária Aguda Crônica

Leia mais

ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS. Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada.

ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS. Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada. ANATOMIA I Profª Ingrid Frederico Barreto ICA 1 ESTUDO DIRIGIDO: OSSOS Objetivo: Ajudar o estudante a rever os conteúdos de forma aplicada. 1. Liste todos os ossos do esqueleto axial. 2. Liste todos os

Leia mais

PROVA OBJETIVA. 15 A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento do. 16 O leiomiossarcoma é o tumor retroperitoneal primário mais

PROVA OBJETIVA. 15 A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento do. 16 O leiomiossarcoma é o tumor retroperitoneal primário mais PROVA OBJETIVA CESPE/UnB SES-DF/FUB/RMU De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas da prova objetiva, para cada item: o campo designado com o código

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda.

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda. Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. Se você não é pai com certeza é filho, e então vamos parabenizar você e seu pai. Você sabe que existem muitas coisas a fazer pelo seu filho.

Leia mais

Aulas teórica s PROFESSOR DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL

Aulas teórica s PROFESSOR DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR Aulas teórica s Amb. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL 13:15 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 24/7/2015 Abdome Agudo

Leia mais

SPDM para o Desenvolvimento da Medicina AssociaÅÇo Paulista PROCTOLOGIA

SPDM para o Desenvolvimento da Medicina AssociaÅÇo Paulista PROCTOLOGIA HEMORRÓIDAS: PROCTOLOGIA DilataÅÉes varicosas dos plexos artñrio-venosos hemorroidörios situados na regiço anorretal, causadas por aumento na pressço hidrostötica no plexo venoso hemorroidörio. Podem ser

Leia mais

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho

Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge José de Carvalho Universidade do Estado do Rio de Janeiro Reitor: Ricardo Vieiralves de Castro Centro Biomédico: Diretor: Mário Sérgio Alves Carneiro Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes (IBRAG) Diretor: Jorge

Leia mais

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre

Leia mais

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

(ESTUDO SOBRE AS DIMENSÕES GENITAIS MASCULINAS, EM ADULTOS)

(ESTUDO SOBRE AS DIMENSÕES GENITAIS MASCULINAS, EM ADULTOS) (ESTUDO SOBRE AS DIMENSÕES GENITAIS MASCULINAS, EM ADULTOS) Antropometria dos genitais externos masculinos: Avaliação clínica das dimensões do pênis, meato uretral externo e testículos. Estudo em 1050

Leia mais

CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE

CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE Revisão: PÁG: 1 CONCEITO É a introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo de drenar a urina. FINALIDADE Esvaziamento da bexiga em pacientes com comprometimento ou ausência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CONCURSO PÚBLICO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO DIA - 20/12/2009 CARGO: UROLOGISTA C O N C U R S O P Ú B L I C O - H U A C / 2 0 0 9 Comissão de Processos

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS

DOENÇAS DA PRÓSTATA. Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS DOENÇAS DA PRÓSTATA Prof. João Batista de Cerqueira Adjunto DSAU - UEFS O QUE É A PRÓSTATA? A próstata é uma glândula que tem o tamanho de uma noz, e se localiza abaixo da bexiga, envolvendo a uretra masculina.

Leia mais

DISFUNÇÕES SEXUAIS MASCULINAS

DISFUNÇÕES SEXUAIS MASCULINAS DISFUNÇÕES SEXUAIS MASCULINAS - Disfunção do desejo - Disfunção das ereções - Disfunção da ejaculação - Disfunção do orgasmo - Doença de Peyronie DISFUNÇÕES SEXUAIS MASCULINAS INTRODUÇÃO DISFUNÇÕES SEXUAIS

Leia mais

DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM. Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III

DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM. Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III DOR PÉLVICA DISMENORRÉIA TPM Profa. Dra. Maria Bethânia da Costa Chein Departamento de Medicina III Dor pélvica -Sem relação com fluxo menstrual Aguda d. inflamatória Crônica diagnóstico diferencial 2

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS CENTRO OESTE Planilha de aulas - Internato em Cirurgia 1º semestre de 2015 DATA SALA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 6/2/2015 102. D 13:15-14:10 Tratamento

Leia mais

Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013)

Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013) Infecção do trato urinário Resumo de diretriz NHG M05 (terceira revisão, junho 2013) Van Pinxteren B, Knottnerus BJ, Geerlings SE, Visser HS, Klinkhamer S, Van der Weele GM, Verduijn MM, Opstelten W, Burgers

Leia mais

Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis.

Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis. Definição Diversas condições clínicas que variam desde presença assintomática de bactérias na urina até infecção renal grave, resultando em sepsis. Prof. João Luiz Schiavini Disciplina de Urologia INFECÇÕES

Leia mais

Normatização de Condutas Cirúrgicas

Normatização de Condutas Cirúrgicas Normatização de Condutas Cirúrgicas Serviço de Urologia HUWC Julho 2012 Dr. Raphael Farias de Carvalho R3 Urologia HUWC Dr.João Batista Gadelha de Cerqueira-Supervisor Residência Índice 1. Litíase Renal

Leia mais

7ª série / 8º ano U. E. 11

7ª série / 8º ano U. E. 11 7ª série / 8º ano U. E. 11 Os sistemas genitais masculino e feminino A espécie humana se reproduz sexuadamente. As células reprodutivas femininas os óvulos são produzidas nos ovários da mulher, e as células

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 81

PROVA ESPECÍFICA Cargo 81 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 81 QUESTÃO 26 Todas as estruturas descritas abaixo estão no Canal Anal, EXCETO: a) Criptas Anais. b) Linha Denteada. c) Colunas de Morgani. d) Valva inferior de Houston. QUESTÃO

Leia mais

Cateterismo Vesical. APRIMORE- BH Professora: Enfª. Darlene Carvalho

Cateterismo Vesical. APRIMORE- BH Professora: Enfª. Darlene Carvalho Cateterismo Vesical APRIMORE- BH Professora: Enfª. Darlene Carvalho Cateterização intermitente Alivio do desconforto da distensão da bexiga, provisão da descompressão Obtenção de amostra de urina estéril

Leia mais

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Nomes: Marcia R. Gzeckailo, Denise Bonatti, Katy Carolina R. Rossetto, Claudineia Mancias Turma:

Leia mais

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) - Fatores de risco: Idade superior a 40 anos Acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) Paralisia de membros inferiores Infarto

Leia mais

24/8/2009. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea

24/8/2009. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea CICLO BIOLÓGICO Os cães e os gatos, que são os hospedeiros definitivos do parasita, podem infectar-se de formas diversas: Ingestão de ovos infectantes; Ingestão de larvas presentes em tecidos de hospedeiros

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. As doenças sexualmente transmissíveis que mais frequentemente se manifestam por úlcera genital têm como causa os seguintes agentes etiológicos, exceto:

Leia mais

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS Pg. Página 1 de 14 ÍNDICE PROTOCOLO DE ENEMA OPACO... 2 PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA... 4 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO E DUODENO (EED)... 5 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO PÓS GASTROPLASTIA...

Leia mais

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Em mulheres com sintomas de cistite não complicada, As ITUs são classificadas da seguinte forma: a bacteriúria significante é definida como > 10 2 UFC/mL da urina do jato médio

Leia mais

Refluxo Vesicoureteral em Crianças

Refluxo Vesicoureteral em Crianças Refluxo Vesicoureteral em Crianças Refluxo Vesicoureteral em crianças O RVU (Refluxo vesicoureteral) é uma condição que se apresenta em crianças pequenas. Ao redor do 1% das crianças de todo o mundo tem

Leia mais

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. EXAME FÍSICO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Exame físico do aparelho Urinário Inspeção ÓRGÃO OBSERVAR POSSÍVEIS ALTERAÇÕES Rins

Leia mais

Nebido. Bayer S.A. Solução injetável 250 mg/ml de undecilato de testosterona

Nebido. Bayer S.A. Solução injetável 250 mg/ml de undecilato de testosterona Nebido Bayer S.A. Solução injetável 250 mg/ml de undecilato de testosterona 1 Nebido undecilato de testosterona APRESENTAÇÃO: Cartucho contendo 1 ampola de vidro com 4 ml de solução injetável estéril VIA

Leia mais

Difusão por Ressonância Magnética

Difusão por Ressonância Magnética Difusão por Ressonância Magnética A difusão é definida basicamente como o movimento aleatório pelo qual as moléculas de um soluto migram em direção a um gradiente mais baixo de concentração da solução.

Leia mais

FLAXIN finasterida Merck S/A comprimidos revestidos 5 mg

FLAXIN finasterida Merck S/A comprimidos revestidos 5 mg FLAXIN finasterida Merck S/A comprimidos revestidos 5 mg Flaxin finasterida MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 5 mg em embalagem com 30

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

Sistema reprodutor masculino e feminino

Sistema reprodutor masculino e feminino ANATOMIA E FISIOLOGIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Sistema reprodutor masculino e feminino Valdirene Zabot valdirene@unochapeco.edu.br Introdução O sistema genital masculino está constituído principalmente por:

Leia mais

Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos

Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos Reparação de prolapsos de órgãos pélvicos O prolapso de órgão pélvico é uma condição muito comum, principalmente em mulheres maiores de quarenta anos. Estima-se que a metade das mulheres que têm filhos

Leia mais

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013)

Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Sintomas do trato urinário inferior em homens Resumo de diretriz NHG M42 (Março 2013) Blanker MH, Breed SA, van der Heide WK, Norg RJC, de Vries A, Wolters RJ, van den Donk M, Burgers JS, Opstelten W,

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema PROTEINÚRIA, HEMATÚRIA E GLOMERULOPATIAS Elaboradora Texto Introdutório Questão 1 Luciene Alves Silva, Biomédica, Gestora de Qualidade, Laboratório Central do Hospital do Rim e Hipertensão-Fundação

Leia mais

Sinais e sintomas na avaliação renal

Sinais e sintomas na avaliação renal Sinais e sintomas na avaliação renal Prof. Dra Marcia Camegaçava Riyuzo Disciplina de Nefrologia Pediátrica Departamento de Pediatria FMB - UNESP Trato urinário Sintomas gerais História clínica Febre,

Leia mais

Trabalho do sistema excretor

Trabalho do sistema excretor GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA Trabalho do sistema excretor

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré câncerigenas Os sinais de aviso de Câncer de Pele Câncer de Pele PEC SOGAB Júlia Käfer Lesões pré-cancerosas, incluindo melanoma, carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. Estas lesões

Leia mais

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia

Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino. Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Fisiologia do Sistema Reprodutor Masculino Carla Cristina Zeppenfeld Doutoranda Zootecnia Introdução Durante a gestação, a diferenciação sexual se dá ou não pela presença do hormônio antimülleriano e da

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 26, PROVA DISSERTATIVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA. Nome do Candidato Caderno de Prova 26, PROVA DISSERTATIVA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO COMISSÃO DE EXAMES DE RESIDÊNCIA MÉDICA Novembro/2010 Processo Seletivo para Residência Médica - 2011 26 - Ano Opcional em Urologia Nome do Candidato Caderno de Prova

Leia mais

Preservativo Feminino

Preservativo Feminino Preservativo Feminino Há milhares de anos que as mulheres usam os métodos contraceptivos de que dispõem. Na bíblia, há referência ao coito interrompido e nos registos do Egipto antigo existem descrições

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA VASCULAR 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: I. Reserva cardiopulmonar. II. Coto construído corretamente.

Leia mais

URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis. Fernando da Rocha Camara

URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis. Fernando da Rocha Camara URO-ONCOLOGIA( CÂNCER UROLÓGICO) A.Câncer de Pênis O pênis, no ser humano é motivo de orgulho, e às vezes motivo de vergonha. Quando a pessoa imagina que o mesmo seja pequeno, chega a evitar contatos sexuais

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená- la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina

Leia mais

Afecções Ano Retais. Disciplina de Cirurgia Proctológica. Paulo César

Afecções Ano Retais. Disciplina de Cirurgia Proctológica. Paulo César Afecções Ano Retais Disciplina de Cirurgia Proctológica Paulo César Hemorroida Hemorroida Doença hemorroidária: Ocorre quando há congestão, dilatação e aumento dos plexos cavernosos, formando grandes emaranhados

Leia mais

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES MEDICINA TRADICIONAL CHINESA, ACUPUNTURA E TERAPIAS AFINS INDICAÇÕES www.shenqui.com.br Na década de 80, após 25 anos de pesquisas, em renomadas instituições do mundo, a OMS publicou o documento Acupuncture:

Leia mais

BULA PARA O PACIENTE

BULA PARA O PACIENTE BULA PARA O PACIENTE Modelo de texto de bula Aldara imiquimode Forma farmacêutica: Creme Apresentação: Cartucho contendo 6 (12) sachês com 250 mg Aldara (imiquimode) deve ser administrado da seguinte forma:

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

Sonolência Excessiva Diurna (SED)

Sonolência Excessiva Diurna (SED) Sonolência Excessiva Diurna (SED) A sonolência é queixa comum, principalmente, entre adolescentes, quase sempre por não desfrutarem de sono satisfatório. Eles dormem poucas horas à noite e, no dia seguinte,

Leia mais

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic

Mal formações do trato urinário. Luciana Cabral Matulevic Mal formações do trato urinário Luciana Cabral Matulevic Refluxo Vésico-Ureteral Fluxo anormal de urina da bexiga para o trato urinário superior Achado isolado ou associado a outras malformações Causas

Leia mais

Anatomia da Reprodução Masculina

Anatomia da Reprodução Masculina FUPAC Fundação Presidente Antônio Carlos Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia CURSO: MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL Anatomia da Reprodução Masculina Prof.

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE

Leia mais

Administração de medicamentos via parenteral. Profª Leticia Pedroso

Administração de medicamentos via parenteral. Profª Leticia Pedroso Administração de medicamentos via parenteral Profª Leticia Pedroso INJETÁVEIS- VIA PARENTERAL É a administração de medicamentos através das vias: Endovenosa (EV), intramuscular (IM, subcutânea (SC) e Intradérmica

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções. Possuímos dois rins que têm cor vermelho-escura, forma de grão de feijão e medem cerca de 12 cm em uma pessoa adulta.localizam-se na parte posterior

Leia mais

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal.

TUMORES RENAIS. Benignos. Malignos. Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Benignos Angiomiolipoma; Oncocitoma. Adenoma papilar renal; Fibroma renal ou hamartoma; Malignos TUMORES RENAIS Adenocarcinoma renal (90%); Tumor de Wilms; Carcinomas uroteliais da pelve renal. Prof. Fabricio

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 QUESTÃO 26 A heparina administrada por via endovenosa necessita de um co-fator para interferir no mecanismo da coagulação. Identifique-o: a) antitrombina III. b) plaquetário

Leia mais

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor

Neoplasias Renais e das Vias Excretoras. Dr.Daniel Bekhor Neoplasias Renais e das Vias Excretoras Dr.Daniel Bekhor CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diagnóstico por imagem Neoplasias benignas Neoplasias malignas Sugestão de algoritmo de exames ANATOMIA Gore RM et al. The

Leia mais