RELATÓRIO DO SEMINÁRIO BRASIL-JAPÃO SOBRE RECICLAGEM DE ELETROELETRÔNICOS. 12 e 13 de março de 2013

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1 RELATÓRIO DO SEMINÁRIO BRASIL-JAPÃO SOBRE RECICLAGEM DE ELETROELETRÔNICOS A experiência japonesa a serviço das oportunidades brasileiras 12 e 13 de março de 2013 Auditório da Confederação Nacional da Indústria CNI Brasília, DF

2 SUMÁRIO SIGLAS...4 RESUMO EXECUTIVO (Objetivo, Contexto e Síntese) PRIMEIRO DIA - 12 de março de Política Nacional de Resíduos Sólidos e Logística Reversa de Eletroeletrônicos. Palestrante: Sra. Zilda Maria Faria Veloso, Diretora do Departamento de Ambiente Urbano (SRHU/MMA) Resíduos Sólidos no Japão e a Política sobre a Reciclagem. Palestrante: Sr. Shigeyoshi Sato, Representante do Gabinete para a Promoção da Reciclagem do Ministério do Meio Ambiente do Governo do Japão Lei da Reciclagem de Eletrodomésticos no Japão. Palestrante: Sr. Satoshi Suenaga, Chefe da Divisão de Equipamentos de Informática e Telecomunicações do Bureau de Política de Informações Comerciais do Ministério da Indústria e Economia do Japão Perguntas e Respostas Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica para Logística Reversa de REE. Palestrante: Sr. Ricardo Gonzaga Martins de Araújo, Especialista em Projetos, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial/ABDI Panorama de Programas de Atração de Investimentos dos Estados do Brasil. Palestrante: Sr. Eduardo André de Brito Celino, Coordenador Geral de Investimentos da Rede Nacional de Informações Sobre o Investimento/RENAI/MDIC Perguntas e Respostas SEGUNDO DIA - 13 de março de 2013: 2.1 Técnicas de Reciclagem de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos no Japão 1 (coleta, gestão, desmanche e reciclagem). Palestrante: Sr. Noriyuki Sato, Chefe da Divisão de Reciclagem de Metais da DOWA ECO-SYSTEMS Co., Ltd Técnicas de Reciclagem de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos no Japão 2 (separação de materiais, recuperação de recursos naturais, reciclagem). Palestrante: Sr. Yasuo Tsuchida, Saimu Corporation e Universidade Kinki Departamento de Ciência e Engenharia Industrial Perguntas e Respostas Edital de Logística Reversa de REE. Palestrante: Sra. Beatriz Martins Carneiro, Coordenadora Geral de Análise da Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável, Departamento de Competitividade Industrial, Secretaria de Desenvolvimento da Produção/MDIC Programa Tecnológico para Produtos Eletroeletrônicos Ambientalmente Corretos. Palestrante: Sr. Marcos Pimentel, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer/CTI Normatização Brasileira Aplicável à Cadeia Reversa de Eletroeletrônicos. Palestrante: Sr. José Rocha Andrade da Silva, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer/CTI Perguntas e Respostas Iniciativas em reciclagem de resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos nos Municípios do Japão. Palestrante: Sr. Yasumitsu Kondo, Gerente Sênior do Centro Asiático de Kitakyushu para a Sociedade de Baixo Carbono, Cidade de Kitakyushu Iniciativas em reciclagem de resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos nos Municípios do Brasil. Palestrante: Sra. Gislaine Villas Boas Simões, Representante do Município de Sorocaba, SP Perguntas e Respostas

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

4 SIGLAS ABDI ABNT BNDES CNI CORI CTI EVTE FBB FINEP FUNTEC GT GTA GTTs JETRO JICA MAPA MCTI MDIC MF MMA MS OCDE PNRS REEE RENAI RoHS SLR SRHU Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial Associação Brasileira de Normas Técnicas Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social Confederação Nacional da Indústria Comitê Orientador para a Implantação de Sistemas de Logística Reversa Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica Fundação Banco do Brasil Financiadora de Estudos e Projetos Fundo de Tecnologia Grupo de Trabalho Grupo Técnico de Assessoramento Grupos de Trabalho Temáticos Organização de Comércio Exterior do Japão Agência de Cooperação Internacional do Japão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério da Fazenda Ministério do Meio Ambiente Ministério da Saúde Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico Política Nacional de Resíduos Sólidos Reciclagem de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos Rede Nacional de Informações Sobre o Investimento Restrição de Uso de Substâncias Perigosas Sistema de Lógica Reversa Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano 4

5 RESUMO EXECUTIVO O Seminário Brasil-Japão sobre Reciclagem de Eletroeletrônicos ocorreu no Auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em Brasília, DF, entre os dias 12 e 13 de março de O evento foi uma realização da JETRO, JICA, MDIC, com apoio da CNI e organização da DF Eventos. O número de pessoas inscritas foi 232, com 148 confirmações e 160 pessoas credenciadas. A metodologia do Seminário incluiu uma mesa de honra de abertura com quatro palestrantes (dois japoneses e dois brasileiros), um total de 12 palestras (7 brasileiros e 5 japoneses) divididas em 4 blocos, com sessões de perguntas e respostas seguindo cada bloco de apresentações, e uma sessão de encerramento (ver programação no Anexo 1). Objetivo do Seminário: Promover a interação e cooperação entre os dois países a fim de encontrar soluções para desafios relativos ao tratamento de resíduos sólidos. Facilitar a troca de informações e conhecimentos técnicos, legislativos e debater sobre a situação atual em Resíduos Eletroeletrônicos (E-Waste). Contexto A Lei nº de dois de agosto de 2010, denominada Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), representa um marco importante na gestão de resíduos sólidos Brasil. A PNRS determinou que fosse implantado um sistema de logística reversa de resíduos eletroeletrônicos, entre outros, e a reciclagem como forma de promover o desenvolvimento sustentável, assim como a responsabilidade compartilhada entre os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana, envolvidos com o objetivo de fortalecer um sistema integrado de gestão e tratamento de resíduos sólidos. O Japão possui uma vasta experiência na regulação, desenvolvimento tecnológico e promoção industrial nessa área, que podem ser adaptadas ao Brasil. Neste contexto, o seminário teve como objetivo apresentar técnicas avançadas japonesas na área de reciclagens, especialmente de eletroeletrônicos e facilitar o diálogo entre os dois países como primeiro passo para futuros projetos que inclua cooperação técnica Japonesa e investimento comercial. Síntese O Seminário proporcionou uma troca de experiências entre Japão e Brasil. O Japão mostrou como faz o tratamento de resíduos desse tipo de equipamentos, onde a responsabilidade final da reciclagem é atribuída ao consumidor. Além disso, o Japão expôs a experiência das Cidades Sustentáveis e o compromisso do povo japonês com a sustentabilidade. O Brasil mostrou sua Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010), sua ênfase na inclusão social com a participação de cooperativas na coleta e triagem de resíduos em geral, e o Sistema de Logística Reversa de Eletroeletrônicos. Sessões de perguntas e respostas após blocos de apresentações permitiram uma rica troca de ideias, visando 5

6 encontrar soluções para superar os desafios no tratamento desses materiais no Brasil, e visando também incrementar a cooperação já existente entre os dois países. Na abertura, a secretária Heloisa Menezes (MDIC) exaltou a parceria com os japoneses como uma cooperação técnica de excelência. A exigência de tratamento adequado de resíduos se faz cada vez mais necessária em todos os países do mundo, disse. O Seminário traz para o Brasil a experiência consolidada de um país como o Japão, não só na produção de eletroeletrônicos, mas também na sua reciclagem e destinação. O Brasil tem muito a ganhar com essa parceria. Por sua vez, Satoshi Murosawa, Representante Chefe da JICA/Brasil, destacou que, acompanhando o desenvolvimento econômico dos últimos anos, há uma tendência de aumento significativo (de mais de 20% em oito anos) de resíduos sólidos produzidos no Brasil. Segundo Murosawa, Apesar de seu imenso território, os aterros das áreas urbanas não serão suficientes para suportar o crescente volume de resíduos produzidos. A quantidade reciclada é muito baixa. No Japão, a porcentagem de reciclagem de resíduos sólidos é de mais de 20%. Para isso foram estabelecidas leis e desenvolvidas várias técnicas de reciclagem, além de medidas para a redução de produção de resíduos. O primeiro dia do evento contou com representantes da JICA e da JETRO, parceiras do MDIC na organização, além de representantes do governo japonês, que explicaram a política de reciclagem do país. O Japão tem como meta uma sociedade sustentável, e para isso precisamos reduzir e reciclar resíduos, especialmente os eletroeletrônicos, disse Shigeyoshi Sato, representante do Minnitério do Meio Ambiente no Japão, acrescentando que os resíduos sólidos são o reflexo de uma sociedade. A redução do consumo, a utilização por longo prazo, o reaproveitamento de materiais e o descarte definitivo apropriado, aliados à responsabilidade compartilhada sobre a destinação de rejeitos, foram apontadas por Sato como as principais medidas tomadas para alcançar esse objetivo. A representante do MMA no Brasil, Zilda Veloso, concordou. A logística reversa é a materialização da responsabilidade compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público, para recolocar resíduos sólidos na cadeia produtiva, disse. A necessidade de conscientizar a população sobre essa questão também foi enfatizada, com a afirmação de Zilda que Nenhuma proposta vai funcionar se todos os segmentos da sociedade não receberem informações suficientes de modo contínuo e apropriado. O governo brasileiro busca consenso entre os vários segmentos da sociedade, especialmente a indústria, principal agente de transformação no que se refere aos custos da redução e reciclagem. A busca de consenso é feita por meio de acordos setoriais, regulamentos e compromissos públicos para conseguir a responsabilidade compartilhada. Para implementar o sistema de logística reversa de resíduos eletroeletrônicos, foi criado grupo de trabalho - GT composto por membros do governo e da iniciativa privada. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) coordena os trabalhos desse GT, que elaborou estudo de viabilidade técnico-econômica. Aliado a isso há um panorama de programas de atração de investimentos nos estados do Brasil. 6

7 No segundo dia houve a apresentação detalhada de técnicas de reciclagem de eletroeletrônicos no Japão, de um programa tecnológico ambientalmente correto destinado a esses produtos e a normatização brasileira aplicável à sua cadeia. Casos de sucesso de iniciativas de reciclagem de resíduos eletroeletrônicos no Japão (no município de Kitakyushu) e no Brasil (em Sorocaba, SP) foram expostos, seguidos por debates com a plateia e o encerramento oficial. Durante os debates, apresentações e também nas considerações finais ficaram claras as diferenças culturais e tecnológicas existentes entre os dois países, o que inviabiliza soluções simples de transferência de tecnologia e/ou experiência. O Brasil pode e deve aprender muito com o Japão, no que se refere à reciclagem de eletroeletrônicos, mas sua trajetória terá que ser diferente, devido às diferenças culturais e de avanço tecnológico. No Brasil já existem várias iniciativas positivas em andamento, mas o país ainda tem um longo caminho pela frente, até alcançar níveis de redução e reciclagem de resíduos comparáveis aos do Japão. PRIMEIRO DIA - 12 DE MARÇO DE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS E LOGÍSTICA REVERSA DE ELETROELETRÔNICOS Palestrante: Sra. Zilda Maria Faria Veloso, Diretora do Departamento de Ambiente Urbano (SRHU/MMA). A apresentação da Sra. Veloso tratou, entre outros temas, de onze princípios da PNRS, entre os quais se destaca o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania. Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Após quase duas décadas de esforços, houve a promulgação da Lei Nº /2010 e do Decreto Nº 7.404/2010, que definem a Logística Reversa e os sistemas operacionais utilizados para implantação da logística reversa. A Logística Reversa é um instrumento da PNRS caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição de resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. O Artigo 15 do Decreto acima mencionado define que os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio de acordos setoriais, que são atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando à implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Além dos acordos setoriais, o Decreto contempla também regulamentos expedidos pelo Poder Público ou termos de compromisso. Vamos tentar construir vários consensos e vários acordos, disse a Sra. Zilda. Há um Comitê Interministerial da PNRS, com a participação de 12 ministérios, com a finalidade de apoiar a estruturação e implementação da Política. Há também um Comitê Orientador para a 7

8 Implantação de Sistemas de Logística Reversa (CORI), presidido pelo MMA e composto de mais outros quatro ministérios: MDIC, MAPA, MF, e MS. Finalmente, há um Grupo Técnico de Assessoramento (GTA), formado por técnicos do CORI, com a incumbência de apreciar tecnicamente os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica dos sistemas de logística reversa e as minutas dos editais de chamamento para a elaboração dos acordos setoriais. E Grupos de Trabalhos Temáticos (GTTs), criados para propor soluções de modelagem e governança para cada uma das cadeias consideradas prioritárias (eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens plásticas de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, embalagens em geral e medicamentos). Existe a intenção de se firmar acordos setoriais para as demais cadeias com a logística já implementada antes da aprovação da Lei /2010 (óleos lubrificantes, pilhas e baterias, pneus e embalagens de agrotóxicos). Aterros: somente para os resíduos rejeitados que não possam ser reciclados. A Lei trouxe a noção de responsabilidade compartilhada, que incide diretamente nos fabricantes. Construir novos hábitos não é uma tarefa fácil. Princípio de desenvolvimento sustentável, transversal a todas as iniciativas de produção. O reconhecimento de que um resíduo sólido pode ser bem utilizado, respeitar as diversidades. Novidades: direito da sociedade ao controle e monitoramento do processo. Se o consumidor não tiver informações sobre onde ele vai dispor do produto, o sistema não vai funcionar. Entendemos que o MMA tem essa responsabilidade. Logística reversa: materializar a responsabilidade compartilhada. Utilizar matéria prima dos produtos. Além de contribuir para que esses produtos possam ser reaproveitados, estamos desonerando os municípios. Eles nem sempre sabiam como proceder. A política determinou a responsabilização. GTTs estabelecidos em maio de A modalidade de governança foi discutida. Em alguns casos é governo, e em outros, a iniciativa privada. Houve a aprovação do estudo de viabilidade e a minuta de edital: Edital de Chamamento para Elaboração de Acordo Setorial. Estamos aguardando propostas até o final de junho. A análise é feita com base no Edital. Se as propostas não atenderem aos requisitos do Edital elas podem ser desqualificadas. Os três editais anteriores receberam um número variável (porém baixo) de propostas. Devemos sentar com os proponentes antes de chegar a uma proposta única. Se esse texto passa pelo crivo dos proponentes, ele vai para consulta pública. Cabe então ao MMA analisar a proposta e consolidar, publicando. Visite o site para mais informações. Zilda.veloso@mma.gov.br comitê.orientador@mma.gov.br 1.2. RESÍDUOS SÓLIDOS NO JAPÃO E A POLÍTICA SOBRE A RECICLAGEM Palestrante: Sr. Shigeyoshi Sato, Representante do Gabinete para a Promoção da Reciclagem do Ministério do Meio Ambiente do Governo do Japão. A apresentação do Sr. Sato tratou do Modelo de uma Sociedade Sustentável, que reduza a produção de resíduos pelo uso/descarte correto e cíclico, diminuindo assim o consumo de recursos naturais e o impacto sobre o meio ambiente (Lei da Promoção para Sociedade Ecologicamente Sustentável, Artigo 2º - publicado em junho de 2000 e validado em janeiro de 2001). A Estrutura Legal para uma Sociedade 8

9 Sustentável foi baseada na Lei Básica do Meio Ambiente (agosto de 1994) e no Planejamento Ambiental (abril de 2012). Em última instância, a Lei de Promoção para uma Sociedade Sustentável trata da regulamentação específica para cada tipo de resíduo (embalagens, eletrodomésticos, alimentos, construção, automóveis, e eletroeletrônicos). A Lei prevê o tratamento apropriado de resíduos e também a promoção da reutilização, com plantas que favoreçam a estrutura e os insumos para a reciclagem. Ao apresentar o Histórico da Legislação Sustentável, o Sr. Sato mostrou a evolução das leis desde os anos 50 (pós-guerra), quando o tratamento de resíduos era por conta da política de saneamento ambiental, até a atual Era da Gestão de Resíduos Sólidos, com: (1) o desenvolvimento da política do 3R (Reduzir, Reciclar, Reutilizar); (2) o fortalecimento de medidas para o tratamento de resíduos industriais; e (3) o fortalecimento da política para combater o abandono ilegal de resíduos. O abandono ilegal de resíduos causa poluição do meio ambiente, refletindo no cotidiano e na saúde da população. Além da influência no meio ambiente, o abandono e o tratamento incorreto dos resíduos causam prejuízos econômicos, degradando terrenos e tornando-os inutilizáveis. Se tratado corretamente, não há necessidade de recuperar o meio ambiente degradado ou sujo, evitando-se enormes gastos. Como o Japão combateu o problema dos resíduos? : Era da Lei de Remoção de Resíduos. Municípios ficam obrigados a coletar o lixo em áreas públicas, levar às áreas designadas e queimar (incineração a céu aberto). Na época, o lixo era composto basicamente por restos de alimentos (metais, papéis e têxteis eram coletados como objetos de valor) : Era da Lei de Limpeza Pública. Com o objetivo de lidar com o grande aumento de resíduos sólidos urbanos causados pelo crescimento econômico, porém insuficiente para controlar os resíduos das atividades econômicas. Nessa época o governo foi requisitado para prover suporte tecnológico e financeiro aos municípios, ao mesmo tempo em que encorajava o progresso em ciência e tecnologia. Os municípios ficaram totalmente responsáveis pelo manejo dos resíduos, e as pessoas eram obrigadas a manter suas casas e instalações limpas. A construção de instalações de incineração foi promovida com subsídios do Governo, e houve um aumento substancial em termos de % de resíduos plásticos. A cooperação dos moradores locais foi altamente requisitada : Era da Lei da Gestão de Resíduos e Limpeza Pública. Em 1970 houve a promulgação da Lei de Gestão de Resíduos e Limpeza Pública. Em 1980 a lei foi revista várias vezes, refletindo as exigências sociais, e em 1990 houve promulgações de leis relacionadas à reciclagem. O caso da Doença de Minamata é citado para demonstrar que a prevenção custa muito menos. O slide mostra o custo para Controle da Poluição (USD $1.5 milhões) versus o montante total dos danos (incluindo saúde, poluição e setor de pesca USD $156 milhões). Essa é a denominação dada ao envenenamento de centenas de pessoas por mercúrio ocorrido na cidade de Minamata, no Japão. A Doença de Minamata é uma síndrome neurológica causada por severos sintomas de envenenamento por mercúrio. Os sintomas incluem distúrbios sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, fraqueza e, em casos extremos, paralisia e morte. 9

10 1990-presente: Era da Reciclagem. As circunstâncias que levaram à promulgação da Lei de Reciclagem (1995) foram, principalmente, a escassez de lixões, a existência de novos e complexos produtos que exigem descarte adequado complexo, e a necessidade de matéria prima. Há uma Lei de Reciclagem para cada tipo de produto (embalagens, eletrodomésticos, automóveis, construção civil, alimentos, e microeletrônicos domésticos). Os governos municipais e locais se responsabilizam totalmente e aumentam as responsabilidades dos fabricantes para o tratamento desses materiais. Vários slides mostram que o descarte final vem decrescendo por conta das políticas de reciclagem e diminuição na produção de resíduos. O desenvolvimento econômico centralizado na Ásia e o aumento da população causam um grande aumento na quantidade e variedade de resíduos. No panorama mundial, em 2050 (22.31 bilhões de toneladas) prevemos que a quantidade de resíduos será o dobro de 2010 (10.5 bilhões de toneladas). Porém, com uma legislação adequada, vamos promover o descarte adequado e a reciclagem! 1.3.LEI DA RECICLAGEM DE ELETRODOMÉSTICOS NO JAPÃO Palestrante: Sr. Satochi Suenaga, Chefe da Divisão de Equipamentos de Informática e Telecomunicações do Bureau de Política de Informações Comerciais do Ministério da Indústria e Economia do Japão. O Sr. Suenaga fez um resumo da Lei de Reciclagem de Eletrodomésticos (promulgada em junho de 1998, em vigor a partir de abril de 2011), enfocando sete pontos: 1. Fluxo da disposição do lixo eletrônico antes da Lei da Reciclagem de Eletrodomésticos; 2. Equipamentos sujeitos à Lei de Reciclagem de Eletrodomésticos; 3. Motivo do recolhimento do custo no momento do descarte do lixo eletrônico; 4. Papel do Descartante; 5. Papel do Varejista; 6. Papel do Fabricante de Eletrodomésticos; e 7. Estrutura da logística e custo de disposição da reciclagem de eletrodomésticos usados. Os equipamentos sujeitos à Lei de Reciclagem de Eletrodomésticos são: ar condicionado, aparelhos de TV, geladeira, freezer, máquina de lavar roupa, secadora, etc. O motivo do recolhimento do custo no momento do descarte do lixo eletrônico é explicado da seguinte maneira: Imprevisibilidade do custo de processamento da disposição, no momento da aquisição; Possibilita o atendimento mesmo no caso da falência do fabricante; Promove o uso prolongado do produto e redução de resíduos; Não requer o sistema de reembolso do custo de reciclagem; e Equiparação do ônus do benefício. Papel do Descartante: Arca com o custo necessário para a coleta, transporte e reciclagem. Entrega a varejistas, para que a reciclagem seja realizada de forma segura. Utiliza os eletrodomésticos por longo prazo e reduz assim o descarte. 10

11 Papel do Varejista: Coleta o eletrodoméstico do descartante e entrega para o fabricante. O aparelho pode ser um equipamento que o próprio varejista vendeu no passado, ou um equipamento solicitado a recolher no momento da nova aquisição. Papel do Fabricante: Promover o desenho ambientalmente correto, considerando o momento do descarte, além da execução eficiente da reciclagem. A reciclagem de eletrodomésticos no Japão procura fazer o uso eficiente de recursos naturais limitados. O custo de processamento de eletrodomésticos usados é arcado por ambas as partes, descartante (consumidor) e fabricante. Há introdução de produtos recicláveis na produção de novos produtos e há também o desenvolvimento de tecnologia de reciclagem. A chave é o lixo eletrônico levado ao varejista ou ponto de coleta designado, chegando devidamente ao fabricante. Isso não existe nem nos EUA. Taxa de reciclagem do consumidor: é muito mais prático. Se a empresa falir, a taxa ainda é paga pelo consumidor. Segundo a apresentação do MMA, as responsabilidades são divididas. No Japão, os consumidores devem pagar pela taxa de descarte, o que promove o uso mais adequado e o cuidado com o produto. A função dos varejistas: quando o consumidor adquirir um novo produto, ele é isento de recolher o produto usado. Mas por boa educação ele ainda recolhe. O consumidor/descartante paga pela reciclagem. Ex: ar condicionado (1.575 yenes). TVs, geladeiras e freezers, máquinas de lavar e secadoras, tem valores diferentes conforme o tamanho. Há os pontos de coleta, e se o consumidor levar o produto até os pontos de coleta, ele economiza no valor do transporte. Há um ticket que é colado ao produto uma vez que o produto é descartado. O próprio consumidor pode acompanhar o destino de seu produto descartado. O ticket comprova e possibilita esse acompanhamento, porque os dados são digitalizados. Os fabricantes também podem desmontar os aparelhos. Essa experiência de atuação do projetista faz com que ele projete melhor. Slide mostra foto de um compressor, mostrando como evitar o vazamento de CFC durante a desmontagem. De agora em diante vamos mostrar 3 minutos de vídeo sobre a reciclagem, disse o Sr. Suenaga. VÍDEO: mostrando a desmontagem de refrigeradores. Tudo está sendo moído. Há uma eletrocorrente através de uma peneira vibratória. Mediante essa tecnologia, é possível obter diversos materiais. Dessa forma, há uma proporção diferente de materiais ferrosos, plástico, etc. A reciclagem é de materiais domésticos para outros materiais elétricos, ou mesmo outros tipos de materiais. Somando as despesas das instalações, esse em verde é o que você gastou para a reciclagem. A lei estabelece que essa atividade não deva gerar lucro. À medida que a parte cor de rosa diminui, a taxa cobrada do consumidor diminui. No momento não há uma verba destinada às instalações. O Japão é muito escasso em termos de recursos, ao contrário do Brasil. Tanto o consumidor quanto o produtor pagam pela reciclagem. Rota entre o vendedor e fabricante. Isso é o que eu recomendaria aos brasileiros. Endereço dos vídeos: PERGUNTAS E RESPOSTAS Pergunta: Essa taxa que é cobrada para descarte de eletrônicos no Japão reduz com o tempo, isto é, equipamentos mais velhos pagam menos? Como as indústrias fabricantes reagiram a esse incremento de custo que o consumidor teria para adquirir um novo equipamento? Os valores são iguais para todas 11

12 as marcas? Como se calcularam as parcelas? Os materiais resultantes da reciclagem são vendidos ou reenviados para onde? O valor pago pelo consumidor é distribuído entre os vários integrantes da cadeia? Qual é o destino do dinheiro pago pelo consumidor? Resposta do Sr. Suenaga: Sim, os valores são iguais para todas as marcas. Não há parcelamento da taxa de reciclagem. O valor pago pelo descarte do equipamento é baseado no tamanho, e não no tempo de uso. Na verdade as indústrias fabricantes reagiram bem ao incremento de custo, porque a reciclagem disponibilizou mais acesso à matéria prima. O que geramos de taxa tem que ser reduzido. Não há diferença para marcas, mas sim em relação ao tamanho. A parte do transporte pode dar um valor de transporte. A taxa paga pelo consumidor vai para um Fundo que administra esse dinheiro. Pergunta: No Japão cada empresa teve que criar processos internos e externos para o descarte dos equipamentos eletroeletrônicos? Como foi? Houve algum modelo para o mercado seguir? Resposta do Sr. Suenaga: Não houve iniciativa dos fabricantes. Houve pressão sobre os aterros. Houve uma Lei do MMA. Os aterros não suportariam mais 10 anos de lixo. O país então criou essa Lei. Muitos fabricantes criaram empresas para utilizar os materiais descartados. Pergunta dirigida ao Sr. Suenaga: Quais os mecanismos para incentivar o comércio de matéria prima recuperada (reciclada)? Como obrigar a indústria a comprar matéria prima reciclada para produzir novos produtos? Resposta: A legislação sobre materiais reciclados não é clara. Cada fabricante vende para a empresa que utiliza o material. Ex: cobre. Colocamos obrigatoriedade na reciclagem. Aparelhos novos de ar condicionado têm que ter 70% de material reciclado. Tampa de garrafa Pet pode ser reciclada para fazer tampa de ar condicionado. Pergunta dirigida ao Sr. Suenaga: Se no Japão discutiu-se fazer a cobrança da taxa na hora da compra do material? Assim, quem polui mais tem mais taxa e com isso menor consumo daquele material, estimulando a produção mais limpa? Resposta: Para os fabricantes, a lei orienta percentuais de materiais reutilizados. No mundo não há um movimento para impedir o uso de materiais tóxicos. No Japão, gostaríamos de honrar esse movimento. Pergunta dirigida a Sra. Veloso: Quais as iniciativas de planejamento e do MMA quanto a problemas relacionados à conscientização e educação ambiental voltado à logística reversa da PNRS, já que se admite que o consumidor é fator essencial para o sucesso para a implementação da PNRS e o prazo para iniciar a coleta seletiva de resíduos sólidos é 2014? Resposta: Bem, tenho a oportunidade de esclarecer duas coisas: 1) a obrigatoriedade de programas de educação é de parte de fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores. O governo tem planejado programas globais educativos e grandes campanhas que estão sendo avaliadas pela Secretaria de Informação da Presidência da República. Dependem de um custo total que existe na programação do Executivo do Brasil. Um dos pontos do Edital é que a proposta de acordo setorial apresente como será 12

13 feita a programação de informação com o consumidor. 2) Não há obrigatoriedade direta de coleta seletiva até Indiretamente sim, porque há obrigatoriedade de não se depositar rejeitos EE em lixões, e sim em aterros sanitários. A logística reversa, pela PNRS não tem prazo. A pressa é nossa, do governo federal, no sentido de dar apoio aos municípios nas tarefas que eles têm de implantar a coleta seletiva e erradicar os lixões a céu aberto. Pergunta dirigida a Sra. Veloso: No processo produtivo de EE, em que momento de sua carreira se vislumbra a obrigatoriedade da presença do elo descarte ou destinação sustentável dos resíduos? Nesta ótica, a aprovação dos PPB de tais produtos não poderia condicionar a implantação de projetos? Resposta: Entendemos que o momento crucial é o momento do descarte. Eu compro um bem, ou adquiro de segunda mão, e utilizo. No momento que ele não serve mais para mim é feito o descarte. A cultura do brasileiro é preservar um bem através do repasse para terceiros ou da revenda a preços mais baixos (2ª mão). Dificilmente o produto chega a um descarte final como resíduo. Estudo das Nações Unidas apontando o Brasil como um dos maiores geradores de resíduos EE foi contestado pelo governo brasileiro. Já fizemos o pedido de correção ao Ministério das Relações Exteriores, porque esse estudo não levou em consideração a cultura de nosso povo e simplesmente aplicou uma fórmula que é: número de habitantes - modelo europeu de consumo. Ora, nós não temos os mesmos hábitos dos europeus com relação à troca e atualização dos nossos eletrodomésticos. Nós tivemos um problema de geladeiras, por conta das substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal, da qual o Brasil é signatário, em que tivemos toda uma programação de governo para substituição de geladeiras mais um recolhimento das geladeiras antigas. A pessoa só receberia o benefício se entregasse a geladeira antiga. Temos dificuldade de implantar esse tipo de programa. Com certeza, a meta do Edital, de 17% em cinco anos é razoável de cumprimento, tomando em consideração essa realidade brasileira de reutilização de EE. Pergunta: Nos desdobramentos da PNRS, qual o posicionamento do MMA sobre a inclusão das cooperativas e associações de catadores no processo de logística reversa de REE? Resposta: A política nos obriga, ao montarmos as cadeias, a inserirmos cooperativas de catadores sempre que possível. No caso de EE, nós acreditamos que, em algumas etapas os catadores podem ser utilizados, e em outras não porque estaremos infringindo a Lei. Uma boa parte dos resíduos eletroeletrônicos é perigosa, e no Artigo Nº 37 da Lei, vemos uma série de obrigações para geradores e gerenciadores de resíduos perigosos. Isso tem que ser licenciado ambientalmente. Cadastro de operadores de resíduos perigosos e procedimentos de licença ambiental conforme o sistema nacional de meio ambiente prevê. A maioria das associações/cooperativas de catadores não possui os requisitos necessários. Elas poderiam claramente participar da coleta de resíduos, porém não da reciclagem e desmonte. Isso se aplica a todos os resíduos perigosos, sujeitos à cadeia de logística reversa. Nas cadeias de embalagens em geral, que são aquelas embalagens que passam pelas nossas residências, o papel dos catadores já é historicamente muito importante, no recolhimento e separação ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA LOGÍSTICA REVERSA DE REE 13

14 Palestrante: Sr. Ricardo Gonzaga Martins de Araújo, Especialista em Projetos, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial/ABDI Em sua apresentação, o Sr. Araújo mostrou a perspectiva da Cadeia Produtiva com seus vários componentes (Unidades de Matérias Primas, Unidades de Produção, Unidades de Consumo, Unidades de Coleta e Triagem, Unidades de Reciclagem e Unidades de Coprodutos, que, juntamente com fontes primárias de recursos naturais, alimentam as Unidades de Matérias Primas). Em seguida ele tratou dos principais fundamentos da modelagem proposta para o estudo: Alinhamento à PNRS; Preservação da isonomia competitiva do Setor Eletrônico nacional; Incorporação de experiências nacionais e internacionais exitosas; Tratamento diferenciado a equipamentos de pequeno porte e grande porte; Associação de fabricantes e importadores em uma ou mais organizações gestoras; Implantação do sistema de fases, priorizando inicialmente regiões com maior densidade de resíduos; Articulação intensa com o setor privado para a obtenção de sugestões, dados e informações; e Simulações de números globais, sem distinção de marcas para fins logísticos. As marcas serão individualizadas para gestão, controle do sistema e rateio de custos. A modelagem proposta para o lixo físico passa por seis etapas: (1) transporte até o ponto de descarte/recebimento; (2) descarte/recebimento e devida armazenagem; (3) transporte até o ponto de triagem; (4) triagem do resíduo; (5) transporte até o reciclador; e (6) reciclagem do resíduo. Na Modelagem para a Logística Reversa, na primeira etapa (transporte até o ponto de descarte/recebimento), para os produtos de pequeno porte, o CONSUMIDOR transporta e entrega seu REEE na rede de pontos fixos. Para os produtos de maior porte, o CONSUMIDOR entra em contato com o FABRICANTE ou ORGANIZAÇÃO GESTORA que o represente para solicitar a retirada do produto a custo do CONSUMIDOR em sua casa. Observa-se aí uma tendência de custo zero e um bônus para o CONSUMIDOR no ato da troca. Na segunda etapa (recebimento e devida armazenagem), o COMÉRCIO disponibiliza pontos de descarte/recebimento e fazem a devida armazenagem. Apenas os municípios de grande porte comporão a rede de pontos fixos de descarte/recebimento. Pontos adicionais, fora do COMÉRCIO, poderão compor o sistema a critério e custo da ORGANIZAÇÃO GESTORA (Ex: assistências técnicas, cooperativas, agências de correios, etc.). O CONSUMIDOR com intenção de doar seu eletroeletrônico para reuso é orientado quanto às possibilidades de fazê-lo. Na terceira etapa (transporte até o centro de triagem), o COMÉRCIO e ORGANIZAÇÃO GESTORA realizam esse transporte até o centro de triagem mais próximo. Os custos de transporte poderão der objeto de tratativas entre comércio e indústria, no estabelecimento do acordo comercial. Os centros de triagem poderão ser terceirizados pela ORGANIZAÇÃO GESTORA, criando oportunidades de parcerias com Prefeituras, Cooperativas, Recicladores e outros parceiros para a realização do transporte. 14

15 Na quarta etapa (triagem do resíduo), a ORGANIZAÇÃO GESTORA estrutura, coordena e gerencia a rede de centros de triagem, promove a triagem, armazenamento e despacho do REEE. A ORGANIZAÇÃO GESTORA pode optar pela instalação de centros de triagem em parceria com outros atores do processo. No centro de triagem é feita a separação do REEE por tipo de equipamento e contagem por amostragem para fins de monitoramento do processo. Na quinta etapa (transporte até o reciclador), a ORGANIZAÇÃO GESTORA recolhe o REEE nos centros de triagem e transporte para o reciclador com o qual estabeleceu contrato de serviço. A ORGANIZAÇÃO GESTORA pode receber remuneração pelo RECICLADOR em função do valor do REEE entregue. Na sexta e última etapa (reciclagem do resíduo), o RECICLADOR realiza a descaracterização de marcas e dados (quando aplicável), faz a rastreabilidade, recicla o REEE e realiza o balanço de massa, conforme contrato de serviço estabelecido com a ORGANIZAÇÃO GESTORA. O RECICLADOR repõe o material reciclado no mercado e dá a devida destinação ao rejeito (cumprindo licenciamento ambiental e normas técnicas). A atribuição de responsabilidades aos diferentes agentes, dentro dessa proposta de Modelagem, fica da seguinte maneira: Consumidor: Levar seu resíduo EE (de pequeno porte) ao ponto de descarte/recebimento, e solicitar e arcar com os custos da retirada de seu resíduo EE (de grande porte) de sua casa. Comércio: Providenciar rede de pontos fixos de descarte/recebimento, segundo premissas de volume a serem estabelecidas. Receber e armazenar adequadamente os resíduos. Divulgar os pontos de recebimento, práticas de descarte e alternativas de reuso. Fazer a gestão do volume de resíduos para devolução ao reciclador. Compartilhar custos de frete primário com a ORGANIZAÇÃO GESTORA. Prover a retirada gratuita do resíduo EE do consumidor em caso de troca, caso seja do seu interesse. E participar das campanhas de coleta de REEE em municípios com população abaixo da linha de corte para estabelecimento de pontos fixos de recebimento. Fabricante/Importador: Arcar com a parte que lhe cabe dos custos de implantação e operação do sistema de logística reversa, e habilitar-se como tal ou associar-se a uma ORGANIZAÇÃO GESTORA. Organização Gestora: A ela cabe o maior volume de responsabilidades: Compartilhar custos com o Comércio da retirada dos resíduos dos pontos de recebimento; Fazer a triagem por tipo/porte de equipamento; Realizar amostragem de REEE por marca para fins de monitoramento de volume de órfãos. Informação aos órgãos fiscalizadores e compensação de custos com outras Organizações Gestoras; Processar 100% dos REEE que entrar em seu sistema; Gerenciar e custear a logística dos centros de triagem até os recicladores; Contratar e acompanhar o serviço de reciclagem; 15

16 Prover informação e serviço de retirada de REEE ao seu cliente; Informar fluxo do processo de logística aos órgãos fiscalizadores; Realizar campanhas de conscientização e de coleta de REEE em municípios com população abaixo da linha de corte para estabelecimento de pontos fixos de recebimento. Reciclador: Certificar-se junto aos órgãos fiscalizadores. Realizar a reciclagem e disposição final do rejeito, conforme contrato estabelecido com Organizações Gestoras. Prover informações de desempenho do processo, e reintegrar material reciclado ao mercado. Poder Público: A este cabem as seguintes responsabilidades: Atribuir e fiscalizar as metas da reciclagem; Regular e incentivar os recicladores para ganho de desempenho no processo (certificação); Prover incentivos à fabricação de produtos com maior conteúdo de reciclados, recicláveis e facilidade de reciclagem, seja no setor EE ou em outros setores; Lançar editais para o incentivo à pesquisa e desenvolvimento, de forma a promover o desenvolvimento de conhecimento e tecnologias relacionadas à cadeia da logística reversa de REEE; Estudar a criação de mecanismos de compensação dos custos de processamento dos órfãos realizado pelo sistema; Prover financiamento para infraestrutura de recicladoras e outros atores do sistema; Promover a conscientização sobre o tema; e Articular comitê de acompanhamento da implantação do sistema. Premissas: Em 2013, apenas os municípios com população acima de 200 mil habitantes comporão o sistema. Esse número ai evoluindo até atingir um mínimo de 30 mil habitantes em Em termos de número de municípios, isto se traduz de 134 (2013) para (2017). Isto representa 2,4% dos municípios com cobertura do sistema de coleta fixos (2013), até 100% (2017). Resultados esperados: Redução de impactos ambientais; geração de empregos e maior formalização do setor de reciclagem; geração de renda com a reinserção de matérias primas e remuneração de atividades na cadeia produtiva; e elevação da imagem do setor EE junto à sociedade e rejeição de práticas danosas. Estimativa de ganhos com o Sistema de Lógica Reversa (SLR): O último slide apresentado pelo Sr. Araújo mostra as oportunidades e os potenciais de geração de renda pelo SLR: Oportunidades Matérias Primas Valor das Matérias Primas Geração de Empregos Mitigação de GEE Potenciais de Geração de Renda pelo SLR 800 mil toneladas (alumínio, aço, cobre, plástico e vidro. R$ 700 milhões 10 a 15 mil (até a fase de entrega ao reciclador) 268 mil toneladas (alumínio, aço e vidro) 16

17 Esse estudo de viabilidade é fruto da interação do GTT, conduzido a diversas mãos. Pelo SLR, após o consumo a matéria prima pode voltar à cadeia produtiva. O que não pode ser reaproveitado? Vamos fazer o descarte correto, como por ex: aterro sanitário. A modelagem vai respeitar a competitividade. A proposta consultou experiências de vários países. Tratamento diferenciado para aparelhos de diferentes portes. Criamos uma organização gestora, que vai tomar conta do dinheiro, operacionalizar a lógica reversa. No Brasil o custo é arcado principalmente por quem produz, com um pequeno repasse para o varejista. Indiretamente, o custo é repassado ao consumidor. Daí, a livre iniciativa e a concorrência. O sistema será implantado em fases. À medida que o Brasil for amadurecendo, novas fases serão implementadas. A proposta é não excluir ninguém, inclusive catadores. Com os cuidados do descarte e desmonte de resíduos perigosos. Vamos individualizar por marca, e assim o produtor vai pagar proporcionalmente ao que produziu. Temos resíduos EE, logística primária e secundária. À medida que os brasileiros valorizarem a reciclagem, pode ser que as empresas se interessem em levar os produtos descartados. O processo será lento e progressivo, principalmente nos lugares mais isolados. Quem banca a organização gestora é a indústria. O centro de triagem vai desmontar. Cada fabricante vai pagar pelo que fabricou. Problema do produto que vai entrar no Brasil do tipo órfão. O centro de triagem não vai desmontar 100% do produto. O que não for desmontado vai para algum centro de descarte. Cada órgão foi responsabilizado por alguma coisa. Quantos pontos de recebimento: ver gráfico. Ao final de 2020: centros de triagem (meta). Começamos com 34. São Paulo terá uns 20 centros de triagem. Número de toneladas que vai adentrar o sistema? toneladas. Custo? Quem banca? Unidade gestora, financiada pelas indústrias. Esperamos que a sociedade dê mais valor às marcas que deem importância à logística reversa PANORAMA DE PROGRAMAS DE ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS DOS ESTADOS DO BRASIL Palestrante: Sr. Eduardo André de Brito Celino, Coordenador Geral de Investimentos da Rede Nacional de Informações Sobre o Investimento/RENAI/MDIC A apresentação do Sr. Celino teve o objetivo de explicar o que é a RENAI: um sistema de informação sobre investimentos diretos no Brasil, coordenada pelo MDIC. A RENAI busca disseminar ao máximo as informações a diferentes investidores, e possui uma rede de parcerias com órgãos pertinentes, na área tributária, legislativa, etc. A RENAI mantém interação constante com diversos setores e outros ministérios, buscando as informações para investidores. Na parte de facilitação, a RENAI desempenha funções de monitoramento e propõe ações e projetos para aumentar investimentos públicos e privados. A organização trabalha com órgãos federais e estaduais, e participa de fóruns internacionais, principalmente no Japão. A RENAI atua como um formulador de políticas públicas, procurando identificar possíveis parceiros. Isso será cada vez mais intensificado em nossas atividades. A RENAI produz um relatório sistemático dos investimentos no Brasil, para facilitar o processo de decisão dos investidores, definindo quais as regras devem ser respeitadas. Os anúncios de investimentos constituem a base de dados mais investigada, mostrando o volume de investimento. Mobilização da imprensa. Website: renai@mdic.gov.br parte de identificar o que está sendo priorizado pelos diferentes estados. Assistência proporcionada por meio de treinamentos. Quais incentivos os diferentes estados 17

18 estão oferecendo para diferentes tipos de investimento, respeitando questões de sigilo e de momento adequado para anunciar. Vamos trazer para a nova versão do website uma ferramenta de georeferenciamento. A consulta poderá ser feita de várias formas, com vários filtros, conectando isso com a infraestrutura e logística das cidades. Da nossa base de dados fazemos algumas estatísticas, que são bastante consultadas. Com a implementação da PNRS, a estruturação de informação é muito importante. Estamos montando um catálogo, com panorama geral sobre setores mais emergentes, de forma estruturada e compreensível. Mostrar a dinâmica desses processos nos estados. Os Estados buscam ampliar esse trabalho em rede com os municípios. Slide mostra o que cada estado tem feito. Vamos atualizar essas informações de forma permanente. Queremos dar visibilidade ao nosso trabalho PERGUNTAS E RESPOSTAS Pergunta dirigida ao Sr. Celino: Não é o caso de nivelar os impostos, para que haja atratividade da indústria pelas competências de cada Estado, por sermos uma Federação? Quem será o gestor desse processo? Resposta: Sem dúvida alguma, a questão da equalização tributária é um assunto de extrema importância nesse momento. Estão sendo discutidas políticas no Congresso relativas ao ICMS e esse tema será objeto de mudanças nos próximos meses, envolvendo uma audiência pública no Congresso com o objetivo de discutir essas políticas. Devido à própria complexidade do tema, a tendência é caminharmos, senão para uma solução plena, para um aprimoramento do arcabouço tributário nacional, de forma a que se evite uma política predatória entre os Estados nessa linha. Para o desenvolvimento do setor, o aspecto tributário não é o único, mas é muito importante. Nas discussões com os outros ministérios, buscamos pensar nas medidas que são fundamentais para incrementar os investimentos nessa área no país e, portanto, estamos abertos a sugestões. Queremos colocar isso de uma forma bastante consistente nos diálogos que estão sendo mantidos com outros ministérios afetos a essa área. Pergunta dirigida ao Sr. Celino: Um dos pontos cruciais levantados em todos os debates sobre Logística Reversa (não só sobre REE) é a desoneração da cadeia de reciclagem. O MDIC/RENAI está discutindo esse tema? Resposta: Reforçando o que eu havia dito, nós recebemos esses elementos e damos extrema importância para isso. Especificamente, o MDIC coordena um grupo de trabalho de desoneração da cadeia. Inclusive, na nossa própria diretoria do Departamento de Competitividade Industrial, receber esses elementos será fundamental para que haja uma melhor qualidade nas políticas que estão sendo gestadas. Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: Partindo do modelo apresentado, haverá desoneração (corte de impostos no processo de logística reversa) para a indústria? Nesse caso, a indústria repassará esse corte ao consumidor final? Resposta: Há uma série de órgãos envolvidos nessa desoneração da cadeia produtiva. Não sei como vai ser para que a indústria repasse ao consumidor final o custo que ela vai ter da logística reversa. Isto não 18

19 está claro. O preço de um produto depende do mercado, e não do custo de produção. Se a cadeia de logística reversa vai ficar mais barata para indústria, há situações distintas. Ela pode ficar mais competitiva, abaixar o preço e aumentar o volume de venda. São coisas distintas. Como é que você repassa o custo de uma coisa para outra coisa, se elas não estão diretamente vinculadas? Não existe uma regra dizendo que se algo custa R$ 0,20 para produzir, eu devo vender por R$ 0,50. Se o mercado estiver disposto a pagar R$1,50, eu posso vender por R$1,50 ou R$1,40 e quero vender mais. O custo de venda e o custo de produção não estão vinculados. Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: Qual a base de dados utilizada para definir o número de recicladores? Como você separa a triagem e o reciclador? Resposta: Triagem: seriam os centros que temos hoje, para onde todos os materiais da logística reversa serão encaminhados, para serem catalogados (ou seja, a quem pertence, qual vai ser o rateio das despesas) e quem é que vai ser responsável pela desmontagem. Reciclador: vai pegar os materiais produzidos pela desmontagem, separar, processar e reconduzir ao processo produtivo. O que não for reutilizável será conduzido à destinação final apropriada, por exemplo, aterro sanitário. Quanto à base de dados para definir o número de recicladoras. Existe uma planilha que explica isso. Essa planilha pode ser mudada de acordo com as premissas. As premissas básicas que foram utilizadas para elaborar a planilha foram custo médio de transporte dos centros de triagem, oportunidades de emprego e o volume de REE que estará sendo levada para aquela região. Custo da ordem de R$ 515 milhões, e uma recuperação de R$700 milhões. O valor que está na planilha do reciclador já inclui o desconto do que ele conseguiu vender de produto. Cada operação representa o que o reciclador recuperou de dinheiro menos o que foi pago por todo pacote da logística (transporte, energia elétrica, operários, etc.). O custo seria de R$1 bilhão e 230 milhões, se não tivéssemos vendendo matéria prima. Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: Embutir a taxa de reciclagem no preço de venda dos produtos eletroeletrônicos não agravaria a reputação negativa que o mercado brasileiro tem com relação à falta de clareza da composição do preço final dos produtos? Além de comprometer a confiabilidade do sistema de reciclagem? Resposta: Já respondi. Preço final e custo não têm relação direta. Quem tem relação direta com o preço é o mercado. E com o custo é sua tecnologia de fabricação. Se eu tenho uma boa tecnologia de fabricação, eu fabrico a um custo baixo. Se o mercado está disposto a pagar R$500,00 por um produto que eu consigo fabricar por R$100,00, eu vou continuar vendendo a R$500,00, ou posso optar por abaixar o preço para R$450,00 se eu quiser aumentar mercado. Ainda assim, uma coisa é desvinculada da outra. Custo e preço não possuem uma relação biunívoca. Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: Por que razão a indústria e o comércio terão que arcar com o custo da reciclagem de produtos órfãos, se não foi eles que colocaram esses produtos no mercado? Não seria o caso do governo participar do custeio dessa despesa? Resposta: Porque não achamos ninguém que quer pagar por esses custos. Infelizmente não existe nenhum mecanismo legal que permita ao governo arcar com esse custo. 19

20 Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: Esse estudo verificou, a nível nacional, a situação atual dos recicladores quanto ao cumprimento da legislação? Ex: licenças ambientais, alvarás e outros documentos necessários para a atividade de reciclagem? Resposta: A gente foi a muitos recicladores, às cooperativas de catadores, conversamos com um monte de gente. Agora, saber sobre o cumprimento da legislação pelas cooperativas e associações não fez parte do estudo. Isso caberá a cada Estado e cada município, que vai ter a função de cobrar as regulamentações necessárias, providenciar treinamentos, etc. Não dá para fazer uma coisa dessas com abrangência nacional. Pergunta dirigida ao Sr. Araújo: No estudo apresentado, foi observada a deliberação CORI/MMA Nº 2, que trata do impacto nas micro e pequenas empresas? Resposta: Foi. Nós estamos incluindo catadores, os pequenos recicladores, etc. Ninguém foi excluído do estudo. Os catadores vão se juntar e levar os produtos para o centro de triagem. Provavelmente o centro de triagem pagará ao catador o custo de transporte. As micro e pequenas empresas podem participar de forma equânime nessa logística reversa. SEGUNDO DIA - 13 DE MARÇO DE TÉCNICAS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRÔNICOS NO JAPÃO 1 (COLETA, GESTÃO, DESMANCHE E RECICLAGEM) Palestrante: Sr. Noriyuki Sato, Chefe da Divisão de Reciclagem de Metais da DOWA ECO-SYSTEMS Co., Ltd. Sr. Sato explica a agenda da DOWA, com informações sobre a empresa e seus empreendimentos no Japão e no Exterior. A DOWA iniciou seus negócios em 1884, foi fundada em 1037, possui um capital de 36,4 bilhões (2012) e tem aproximadamente funcionários. A DOWA trabalha com cinco negócios principais: (1) Meio Ambiente e Reciclagem; (2) Refino; (3) Materiais Eletrônicos; (4) Processamento de Metais; e (5) Tratamento Térmico. Mineração é a parte principal de nossa empresa. Fazemos a parte de tratamento, resíduos, solos e devolvemos estes materiais para o ciclo de produção. Incineração para eliminar parte desses resíduos. Começamos com esse tipo de trabalho e somos a primeira empresa certificada para esse tipo de reciclagem. Fazemos a descontaminação dos solos e o controle adequado dos produtos perigosos. A imagem está pequena, mas fazemos tratamento de solo, reciclagem, tratamento de resíduos. No norte e nordeste do Japão temos uma planta de reciclagem e em outros municípios (4 regiões principais do Japão). Trabalhamos no sudeste da Ásia e na China. Também em Nova Iorque. Características dos Negócios Ambientais da DOWA: Ser fabricante de materiais e fazer negócios com grandes fabricantes do setor industrial; 20

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