RELAÇÃO ENTRE QUESTÃO SOCIAL E ALIENAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
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- Ana Júlia Laranjeira Fartaria
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1 RELAÇÃO ENTRE QUESTÃO SOCIAL E ALIENAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA Marcela Carnaúba Pimentel 1 Resumo: Este texto apresenta uma reflexão acerca da relação entre a questão social e o fenômeno da alienação no modo de produção capitalista, buscando compreendê-los em seus fundamentos. Para o entendimento das raízes materiais e humanas da denominada questão social e do fundamento ontológico do fenômeno da alienação, buscamos em Marx e Lukács, as bases necessárias para o desenvolvimento do estudo proposto. Palavras-chave: Questão social, alienação, capitalismo. Abstract: This text presents a reflection about the relation between social issues and the phenomenon of the alienation in the capitalism trying to understanding them in its foundation. We will seek in Marx and Lukács the necessary basis to develop this study to the understanding of the material and human roots of the social issue and ontological foundation of the alienation. Key words: Social issue, alienation, capitalism. 1 Mestranda. Universidade Federal de Alagoas. marcelacarnauba@yahoo.com.br.
2 1. INTRODUÇÃO O capitalismo tem seu início em meados do século XVIII com a decadência do sistema feudal. Importa enfatizar que esta transição durou cerca de trezentos duros anos, tendo como conseqüências substantivas alterações nos processos e nas relações de produção. Este período foi marcado pelo aparecimento das cidades e pelo grande desenvolvimento do comércio. Só em meados do século XIX, com o desenvolvimento das forças produtivas e a expansão da indústria é que ocorreu uma ampliação cada dos mercados consumidores. Com isso a classe trabalhadora alcançou níveis de exploração nunca antes visto na história da humanidade. O capitalismo criou duas classes antagônicas gerando a desigualdade de classes e o conflito entre ambas. Em linhas gerais, o sistema do capital em sua essência, baseia-se no trabalho assalariado, o trabalhador vende sua força de trabalho para o capitalista (burguês), que por sua vez o explora garantindo o acúmulo e o lucro por meio da mais-valia, sendo a causa das desigualdades sociais. Portanto, o capitalista acumula riqueza em detrimento do aumento da pobreza do proletariado. Estas contradições levam a classe trabalhadora às malhas do pauperismo, ao desemprego, a desnutrição, etc., contribuindo assim, para o não atendimento de suas necessidades básicas. Tais condições levaram os trabalhadores a se organizar e lutar por melhores condições de vida, de trabalho e de existência, tornando visíveis as expressões daquilo que o liberalismo denominou de questão social. Logo, podemos compreender que o surgimento da chamada questão social está diretamente vinculado ao desenvolvimento das forças produtivas intensificadas no capitalismo. O modo de produção capitalista, além de promover o surgimento da denominada questão social, desencadeia o processo de intensificação da Alienação, sendo esta, segundo o filósofo Lukács, um fenômeno histórico-social construído pelo próprio homem que assume formas diferenciadas postas historicamente. O fundamento ontológico desta categoria está no desenvolvimento das forças produtivas, determinadas historicamente, que promove necessariamente o desenvolvimento das capacidades humanas, porém não conduz o desenvolvimento da personalidade, tornando-se um obstáculo a ela. Ou seja, quanto mais intenso é o desenvolvimento das forças produtivas, mais intensas são as formas de alienação.
3 Pretendemos através desta reflexão, buscar os nexos causais existentes entre a questão social e a alienação, refletindo sobre sua base material e humana e suas expressões na sociabilidade burguesa, não deixando de levar em consideração suas especificidades e influências no processo de produção e reprodução do capital. 2. BASE MATERIAL DA QUESTÃO SOCIAL As contradições existentes no modo de produção capitalista, resultantes do conflito entre capital e trabalho, levam a classe trabalhadora e suas famílias ao pauperismo. Na percepção de Pimentel: Na relação que se processa na produção, regida pelas leis de acumulação, se encontram, a nosso ver, as determinações mais significativas para a pauperização dos trabalhadores e suas famílias (2007, p.23). Ao refletir sobre o fenômeno do pauperismo, Pimentel citando Engels afirma que: A pauperização do trabalhador no início do processo de industrialização (século XIX), na Inglaterra, refletida nas condições de nutrição e moradia era gritante. Assim, as condições de saúde da classe trabalhadora inglesa, que inclui as camadas mal pagas da classe trabalhadora industrial e os trabalhadores agrícolas (p.283) era tida como causa dos mais variados tipos de doenças. Acrescente-se a tudo isso a condição de indigência a que era submetido o pauperismo oficial ou a parte da classe trabalhadora que perdeu sua condição de existência, a venda da força de trabalho, e que vegeta graças à caridade pública (p.282) e obrigada à escravidão das Works Houses, morria de fome. (2007, p.23) A autora enfatiza que as raízes materiais da questão social estão na contradição gerada pelo desenvolvimento das forças produtivas no modo de produção capitalista, que é regido por uma lei geral de acumulação, levando o trabalhador a uma situação de pauperismo jamais visto com tanta intensidade e de forma tão massificada na história dos homens. Marx em O capital no capítulo XXIII, no qual trata a Lei Geral da Acumulação Capitalista, expressa como se processa a acumulação do capital e como este mecanismo afeta diretamente a vida da classe trabalhadora. Para Marx, a composição do capital e as modificações que ela sofre no transcurso do processo de acumulação são os fatores mais importantes para investigar a influência que o capital exerce sobre o destino da classe trabalhadora (1985). Segundo o autor, a condição necessária para o crescimento do capital é o crescimento do capital variável, que é a parcela do capital que se valoriza por meio da mais-valia e garante a sua reprodução através da compra da força de trabalho. Portanto,
4 esta força de trabalho é comprada com a finalidade de valorizar o capital através da produção de mercadorias gerando a mais-valia. Desta forma, a lei absoluta do capitalismo é a produção de mais-valia ou geração de excedente (1985), um valor não pago pelo capitalista ao trabalhador que a produziu. Verifica-se com isso, a exploração do homem pelo homem em que o capitalista acumula riqueza e a classe trabalhadora mergulha num processo de pauperização cada vez mais crescente. Desse modo, para que haja a reprodução capitalista não só a massa de trabalhadores empregados é utilizada no processo de acumulação, mas a grande massa de desempregados, que Marx vai denominar de Exército Industrial de Reserva ou População Excedente. Para Marx, esta superpopulação relativa é, portanto, o pano de fundo sobre o qual a lei da oferta e da procura de mão-de-obra se movimenta (p.205). Significa dizer que esta população pressiona a camada ativa de trabalhadores, haja vista que estão apenas esperando o deslocamento dos trabalhadores ativos para as fileiras da superpopulação relativa, levando o trabalhador a se submeter a um grau de exploração cada vez mais intenso e degradante. Fazendo uma referência ao pauperismo e sua relação com o processo de acumulação do capital Marx afirma que, quanto maiores a riqueza social, o capital em funcionamento, o volume e a energia de seu crescimento, portanto também a grandeza absoluta do proletariado e a força produtiva de seu trabalho, tanto maior o exército industrial de reserva. A força de trabalho disponível é desenvolvida pelas mesmas causas que a força expansiva do capital. A grandeza proporcional do exército industrial de reserva cresce, portanto, com as potências de riqueza. Mas quanto maior esse exército de reserva em relação ao exército ativo de trabalhadores, tanto mais maciça a superexploração consolidada, cuja miséria está em razão inversa do suplício de seu trabalho. Quanto maior, finalmente, a camada lazarenta da classe trabalhadora e o exército industrial de reserva, tanto maior o pauperismo oficial. Essa é a lei absoluta geral, da acumulação capitalista. (1985, p.209) As contradições que regulam e reproduzem o capital gera esta camada de desempregados expressos no exército industrial de reserva sempre à disposição do capital. Como vimos, a sociabilidade capitalista tem a necessidade de manter estes trabalhadores na situação de pobreza extrema, sendo explorados ao vender sua força de trabalho para os capitalistas, configurando naquilo que Marx denominou de sujeição do trabalho ao capital. Com o desenvolvimento das relações produção e da força produtiva de trabalho com finalidade de acumular capital, surgem de maneira intensificada expressões da denominada questão social como o pauperismo, o desemprego, a violência, a exploração do trabalho infantil e feminino, etc., o que nada mais é que a contradição essencial para a vida e a
5 reprodução do capitalismo: geração riqueza de um lado e propagação da pobreza do outro, ou seja, para Marx (...) acumulação de miséria correspondente à acumulação de capital (p.210). Além disso, o capitalismo e todo o seu mecanismo de reprodução e acumulação intensificam o processo de alienação do indivíduo. 3. ALIENAÇÃO NA PERSPECTIVA DE LUKÁCS E SUA RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL A alienação, para Lukács, é um fenômeno exclusivamente histórico-social, que se apresenta em determinada altura do desenvolvimento existente, a partir desse momento, assume na história formas sempre diferentes, cada vez mais claras (1981, p.559). O autor confere a esta categoria um caráter de historicidade e sua constituição não tem nenhuma relação com uma condition humaine geral, tão pouco possui uma universalidade cósmica. Desta forma, para Lukács a alienação é uma categoria que possui formas diferenciadas de se expressar de acordo com situações postas historicamente. Este fenômeno em sua essência concreta pode ser delineado da seguinte maneira: O desenvolvimento das forças produtivas é necessariamente também o desenvolvimento das capacidades humanas, mas e aqui emerge plasticamente o problema da alienação o desenvolvimento das capacidades humanas não produz obrigatoriamente aquele da personalidade humana. Ao contrário: justamente potencializando capacidades singulares, pode desfigurar, aviltar, etc., a personalidade do homem (p. 563) O desenvolvimento das forças produtivas, determinadas historicamente, que provoca, por conseguinte o desenvolvimento das capacidades humanas torna-se um obstáculo ao desenvolvimento da personalidade humana. Daí surge o problema da alienação, sendo esta, a base das mais variadas maneiras de se apresentar a categoria em questão. Segundo Lukács, o próprio Marx fez referência a esta problemática em Teorias sobre a mais valia, em que ele visualiza a totalidade do desenvolvimento na sua inteireza histórica. Sendo assim, Lukács citando Marx esclarece: Não se compreende que este desenvolvimento das capacidades da espécie homem, ainda que se realize primeiramente às custas do maior número de indivíduos humanos e de todas as classes humanas, parta, enfim, deste antagonismo e coincida com o desenvolvimento do indivíduo singular, que, portanto, o mais alto desenvolvimento do indivíduo singular seja obtido somente através de um processo histórico no qual os indivíduos são sacrificados.(p.562)
6 Nas mais diversas fases do desenvolvimento, as alienações possuem formas e conteúdos diferenciados, tendo a contradição entre desenvolvimento das capacidades humanas e o desenvolvimento da personalidade como fundamento destes vários modos de se apresentar. Desta forma, quanto mais desenvolvida são as forças produtivas, mais intensificados se tornam os fenômenos da alienação. Basta analisar como o desenvolvimento econômico ao mesmo tempo em que proporciona um crescimento aos indivíduos, produz uma desumanidade em graus elevados comparando-se a outros estádios históricos. No capitalismo, por exemplo, o homem passa a ser não só uma mercadoria para o capital, mas também um ser espiritual e fisicamente desumanizado. Desta forma, quanto mais o trabalhador/ homem produz, mais ele repudia o seu trabalho e se nega enquanto homem. Nesta sociabilidade, as alienações são intensificadas e possuem uma ligação com as relações de exploração. O homem torna-se prisioneiro de seu trabalho, sendo assim, o capitalismo necessita de uma massa trabalhadora alienada para a acumulação de riqueza e sua reprodução. Portanto, (...) o domínio do grande capital funcionará com obstáculos tanto maiores quanto mais a alienação tenha permeado toda a vida interior do operário. Por esta razão, quanto mais se desenvolve o aparato ideológico do capitalismo, tanto mais resolutamente tende a fixar com firmeza nos indivíduos tais formas de alienação (...) (p.610) Considerando a forma peculiar do fenômeno da alienação como uma desumanização posta socialmente sob a regência do capital, Lukács nos lembra que, sendo o capital uma criação dos homens que os escraviza, a alienação é uma afirmação humana da nãohumanidade. Diferentemente das outras formas de alienação, a sua superação poderá se dá apenas historicamente com o fim da sociabilidade burguesa, haja vista, que a existência humana diante do capital para Lessa, é reduzida à sua faceta menos humana: ou ser mero cofre para acumular capital ou, então, ser banido da civilização humana reduzindo-se à disputa de um pedaço de pão (2007, p.130). Sabemos que a origem da questão social está na relação contraditória entre capital e trabalho gerada pelo desenvolvimento das forças produtivas no século XVIII, resultando na constituição de duas classes sociais antagônicas: a burguesia e o proletariado. A classe produtora de riquezas o proletariado urbano, reafirmando esta relação antagônica do capital, tem abstraído de si as condições dignas de sobrevivência ficando à mercê da caridade e da filantropia. Confirmando assim, o que Marx nos relata na Lei Geral da
7 Acumulação Capitalista: quanto mais trabalhadores se tem, mais riqueza é produzida e acumulada pelo capital. A miséria do trabalhador está em razão inversa à riqueza produzida por ele, o capitalismo não produz apenas o homem como mercadoria, mas também, um homem desumanizado. Como vimos, a alienação é um fenômeno histórico-social, sendo assim, não é uma exclusividade do capitalismo. Este fenômeno é anterior ao capital, todavia o forte desenvolvimento das forças produtivas imposto por este modo de produção torna as expressões desta categoria do ser social mais intensa que nas demais fases da história dos homens. A sociabilidade burguesa precisa do trabalho alienado para o processo de acumulação de riqueza, pois é através da exploração da força de trabalho da classe trabalhadora e do seu processo de desumanização, que o capitalismo acumula e se reproduz. Para Lukács, segundo Holanda, "o capitalismo introduz modificações significativas na esfera das alienações, pois, ao contrário dos modos de produção anteriores, nele as tendências alienantes operam não apenas no resultado, mas também no próprio ato de produção. (2002, p.07) A relação que encontramos entre a questão social e o fenômeno da alienação está centrada no desenvolvimento das forças produtivas, intensificado especificamente no capitalismo. Este desenvolvimento proporciona ao capital, por meio da exploração do trabalho da classe proletária e do seu crescente pauperismo, a acumulação de riqueza. E, ao mesmo tempo em que promove o crescimento das capacidades humanas, este desenvolvimento, pode se tornar numa barreira ao desenvolvimento da personalidade do homem singular. Tanto a questão social quanto a categoria da alienação tem como base fundante, o antagonismo que surge do desenvolvimento das forças produtivas. No capitalismo as expressões da questão social são marcas deixadas pelo processo de acumulação de riquezas, que são produzidas pela classe trabalhadora. Todo o desenvolvimento dos meios de produção se converte em meios de dominação e exploração da classe em-si 2, mutilando o trabalhador, tornando-o num apêndice da máquina. Dentro 2 Lukács nos aponta a influência das dimensões em-si e para-si, enquanto determinações ontológico-universais do ser social, no desenvolvimento das capacidades e personalidade: (...) a generidade em-si e para-si formam ao mesmo tempo uma unidade e são contraditórias, comportam uma conexão e uma antítese no desenvolvimento das capacidades e da personalidade dos homens no curso deste processo de socialização. A personalidade, portanto, em todos os seus níveis evolutivos, em todos os seus modos de exprimir-se, na sua linha, dinâmica e estrutura globais é uma categoria ontológico-social (...) (1981, p.614). Segundo Holanda, o emsi das individualidades surge espontaneamente no cotidiano da vida social, e o para-si necessita de um pôr
8 deste mecanismo de exploração a desumanidade é construída e posta socialmente nada mais é que o aviltamento da personalidade do homem, o homem não se reconhece e o trabalho abstrato 3 o escraviza. Na percepção de Lessa, a existência humana diante do capital é reduzida à sua faceta menos humana: ou ser mero cofre para acumular capital ou, então, ser banido da civilização humana reduzindo-se à disputa de um pedaço de pão (2007, p.130), sendo assim, o homem para o capitalismo é tido como uma mercadoria, tornando-se cada vez menos humano. O desenvolvimento das forças produtivas na sociabilidade burguesa conduz o trabalhador produtor de riquezas e o responsável pela acumulação capitalista ao pauperismo e as demais expressões da denominada questão social, e o homem, enquanto generidade, as mais intensas formas de alienações. 4. CONCLUSÃO Diante do exposto, compreende-se serem estes os fundamentos que permeiam a questão social e a categoria da alienação. A relação existente entre estes fenômenos sociais está centrada no desenvolvimento das forças produtivas na sociabilidade capitalista. Há a geração da acumulação de riquezas através da contradição existente entre capital e trabalho que leva também ao desenvolvimento das capacidades humanas, criando um obstáculo ao desenvolvimento da personalidade. Sendo este o fundamento da categoria da alienação, independente do modelo econômico na qual esteja inserida, a diferença consiste na intensidade e nas formas apresentadas em cada momento determinado historicamente. O sistema do capital desumaniza o homem reduzindo a um simples cofre para a acumulação de riquezas, explorando o seu trabalho por meio da extração da mais-valia para a obtenção de lucros. Em contraposição, resulta no seu empobrecimento, ou simplesmente sua expulsão da esfera da produção, migrando para camada mais miserável da teleológico de qualidade superior que apena pode ser objetivado pelo homem que é capaz de elevar-se com a consciência para além da própria particularidade (2002). 3 A nosso ver, o trabalho abstrato não deixa de ser uma relação de intercâmbio com a natureza, todavia, é permeado pelas necessidades de lucratividade da capital e não pelas necessidades humanas, como em sua base ontológica.
9 superpopulação relativa, o lupemproletariado. Desta forma, quanto maior é o número de pobres laboriosos alienados, nesta sociabilidade, maior é a riqueza produzida e acumulada pelo capitalismo. Para Marx, assim como na religião o ser humano é dominado pela obra de sua própria cabeça, assim, na produção capitalista, ele o é pela obra de sua própria mão (1985, p.193), ou seja, o trabalho vindo de suas mãos o oprime e degrada. Em decorrência disso, tem-se o agravamento das formas de alienação. REFERÊNCIAS HOLANDA, Maria Norma A. B de. Lukács e a crítica ao capitalismo: a alienação na Ontologia. 2002, Mineo. LESSA, Sérgio. Para Compreender a Ontologia de Lukács. 3 ed. Ijuí, Ed. Unijuí, 2007a. LUKÁCS, Georg. Per I ontologia dell essere sociale. Trad. Italiana de Alberto Scarponi, Roma, Riuniti, MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política, Livro Primeiro Tomo 2. Trad. Regis Barbosa & Flávio R. Kothe, São Paulo, Nova Cultural, PIMENTEL, Edlene. Uma Nova Questão Social? Raízes Materiais e Humano-sociais do Pauperismo de Ontem e Hoje. Maceió, Edufal, ; COSTA, Gilmaisa Macedo da; HOLANDA, Maria Norma A. B de. América Latina e Expressões da Questão Social. Trabalho publicado em CD ROM e apresentado no 12 Congresso brasileiro de Assistentes Sociais CFESS CRESS/PR ABEPSS ENESSO, Foz do Iguaçu, 2007.
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