Usos multiples e gestão integrada da água em uma bacia hidrográfica periurbana. Que perspectivas agrícolas?

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1 CNEARC Montpellier CIRAD-REV Montpellier Usos multiples e gestão integrada da água em uma bacia hidrográfica periurbana. Que perspectivas agrícolas? Exemplo da bacia hidrográfica do Alto-Tietê Cabeceiras na zona leste de São Paulo. THESE para o MASTER OF SCIENCE "Desenvolvimento Agrícola nos países tropicais, opção Gestão Social da água" Presentado por Mya Bouzid Supervisão: Raphaèle Ducrot (CIRAD) Março

2 AGRADECIMENTOS...5 INTRODUÇÃO...5 PARTE 1 : CONTEXTO GERAL DO ESTUDO PROBLEMÁTICA Uma bacia onde a água falta A agricultura protege ou degrada o meio ambiente? Que papel tem o setor agrícola dentro do processo de gestão institucional da água? OS PROJETOS ENVOLVIDOS Projeto Capacidade Governativa do Comitê da Bacia do Alto Tietê Projeto NEGOWAT METODOLOGIA Um diagnóstico de sistêmas agrários Porque o Alto Tietê Cabeceiras?...9 PARTE 2: DIAGNÓSTICO AGRO-ECOLÓGICO EM UMA SUB-BACIA DO ALTO TIETÊ - CABECEIRAS DADOS GERAIS Paisagem e solos Uma história diferente do resto do estado UMA AGRICULTURA INTENSIVA E DINÂMICA População e estruturas agrárias As produções encontradas no Cabeceiras Paisagem, história e produções Caracterização da agricultura nos 4 municípios...13 PARTE 3: ANÁLISE APROFUNDADA DA GESTAO DA ÁGUA, O CASO DE BIRITIBA-MIRIM A GESTAO DA AGUA NA MICRORREGIÃO E NAS UNIDADES DE PRODUÇAO AGRICOLA

3 1.1 Caracterização da gestão da água pelos agricultores O acesso à água Irrigação O solo: um elemento que não é levado em conta A GESTÃO DA ÁGUA AO NIVEL DA SUB-BACIA, SUA EVOLUIÇAO E O IMPACTO SOBRE A AGRICULTURA Novas obras e sua influência O sub-comitê e sua influência na agricultura A ORGANIZÃÇAO DOS AGRICULTORES A Casa da Agricultura O Sindicato de Mogi : um sindicato que privilegia um modelo de agricultura As associações de bairros As empresas de material agrícola e produtos fitossanitários...26 PARTIE 4 : DISCUSSÃO SUSTENTABILIDADE DA AGRICULTURA PERIURBANA NA PERIFERIA DE SÃO PAULO Uma sustentabilidade em questão Que agricultura traz um risco de poluição da água? Porque esta agricultura deve ser mantida? Como manter esta agricultura? COMO OS AGRICULTORES PODEM MELHORAR O SEU GERENCIAMENTO DA ÁGUA Como economizar água? Que estratégias adotar para motivar os agricultores a modificarem sua gestão da água? A GESTÃO DA ÁGUA EM UMA SUB-BACIA E SEU IMPACTO NA AGRICULTURA Negociação sobre o uso da água : que lugar ocupa a agricultura? EM QUE OS RESULTADOS DO CABECEIRAS PODEM SER GENERALIZADOS PARA O RESTO DO ALTO TIETÊ

4 CONCLUSÃO...34 BIBLIOGRAFIA...36 ANEXO 1 : DESCRITIVO DAS DIFERENTES PRODUÇÕES DA ZONA DE ESTUDO

5 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer à Universidade de Mogi das Cruzes e particularmente à Dr. R. Imbernon pela grande ajuda que me tem dado. Agradeço também as pessoas seguintes pelo tempo concedido para responder as minhas perguntas : M. Hirch (SABESP), J. G. Dos Santos (DAEE), T. Nitzsche (Sindicato dos Produtores Rurais de Mogi das Cruzes), G. Figueiredo (EDR Mogi das Cruzes), H. H. Urano (Casa de Agricultura de Biritiba-Mirim), Blair (Casa de Agricultura de Suzano), S. Fabri (Casa de Agricultura de Salesópolis), R. T. Ohmori (Casa de Agricultura de Mogi das Cruzes). Agradecimentos para todos os agricultores da região que me receberam com muita gentileza e paciência. INTRODUÇÃO Uma das riquezas do Brasil é sua água. A reserva de água do país constitui 12% da água doce do planeta (Johnsson, 2001). Esta massa de água está distribuída de maneira desigual no território: 80% da água está disponível para 5% da população, na região amazônica, e 60% dos brasileiros dispõem de 12% da reserva no sul do país. A disponibilidade em água está intimamente ligada a presença de mata densa na qual a água da chuva é captada naturalmente e posteriormente mina. Nas zonas periurbanas, estes mananciais estão submetidos a uma forte pressão urbana que se traduz pela ocupação destes territórios. É o caso dos mananciais da zona periurbana da 3ª megalópole mundial : São Paulo. Este estudo se interessa ao caso da agricultura periurbana da bacia do Cabeceiras do Rio Tietê. Neste lugar, a situação periurbana da agricultura implica numa forte pressão fundiária e uma concorrência pelo uso da água entre os diferentes usuários do recurso. Nossa análise tenta determinar o uso que a agricultura faz da água e a influência que tem neste do recurso. Além disso, sabemos que, como muitos outros países, as instituições de gestão da água estão mudando no Brasil. O novo sistema em implementação está baseado na gestão integrada, descentralizada e participativa do recurso hídrico. Temos tentado entender o que estas mudanças implicam e implicarão no futuro sobre a agricultura. As duas perguntas as quais este estudo vai tentar responder são : 1) A agricultura protege ou degrada o recurso hídrico? 2) Que papel atua o setor agrícola na gestão institucional da água? 5

6 PARTE 1 : CONTEXTO GERAL DO ESTUDO 1. PROBLEMATICA Nossa área está situada na zona leste da bacia do Alto Tietê (cf. mapas 1 e 2). 1.1 Uma bacia onde a água falta Dificuldade para abastecer uma população em crescimento rápido A área ocupada pela grande São Paulo, formada por 39 municípios, possui 18 milhões de habitantes. Para o abastecimento desta população são necessários 63,1 m 3 /s de água que vêm por parte da bacia do Alto Tietê (51%) e por parte da bacia vizinha Piracicaba-Jundiai (49%). A água não é suficiente para o abastecimento atual (em 2000 e 2001, por causa da seca, o rodízio obrigatório foi imposto a milhares de pessoas na região metropolitana de São Paulo) (Estadão, 13/05/00). Para 2010, se projeta uma demanda de 6% superior a oferta (CBH-AT, 2000). As razões para esta falta de água são diversas : - falta de investimento na infraestrutura (Estadão, 13/05/00), - desperdício de até 19% na rede de distribuição (dados para o ano 2001, Folha de São Paulo, 2001), - poluição, escoamento e assoreamento, - falta de fiscalização dos loteamentos irregulares que degradam os mananciais Uma urbanização desordenada O custo elevado de vida no centro da cidade provoca a expulsão dos pobres para a periferia. A falta de moradias e de infraestrutura favorece o desenvolvimento de loteamentos irregulares e favelas que oferecem condições de saúde e higiene muito ruins. Esta tendência tem sido favorecida pela lei de proteção dos mananciais de 1976 que tem gerado uma dinâmica de invasão a partir dos anos 80 (Silva, 1998). Assim, as terras classificadas em zona de manancial foram desvalorizadas pelo fato de não poderem ser utilizadas. Portanto foram vendidas a preço muito baixo à populações de baixa renda de maneira mais ou menos ilegal. A lei impede que o estado invista em infraestrutura. Por isso, as favelas e loteamentos irregulares tem sido responsáveis pela poluição dos rios e reservatórios por causa de seus esgotos, lixões e do desmatamento que provoca uma erosão maior. Esta poluição orgânica tem provocado a eutrofização dos reservatórios (Viana, 2002). Os mananciais que fornecem 51% da água para a região estão ameaçados pela urbanização desordenada de São Paulo (Marcondes, 1999 in Ducrot, 2002). 1.2 A agricultura protege ou degrada o meio ambiente? Uma agricultura intensiva que utiliza a água Na zona agrícola periurbana, se desenvolveu uma agricultura familiar principalmente olerícola. Muitas culturas são irrigadas e o consumo de água pela agricultura está indicado na tabela 3. 6

7 Sub-bacias e bacias Áreas irrigadas em ha % da área irrigada total Demanda de água para irrigação em m 3 /s Cabeceiras Cotia-Guarapiranga 605 7,5 0.2 Bacia do Alto Tietê ,63 Tabela 3 : áreas irrigadas e demanda em água para irrigação avaliada para o Cabeceiras, o Cotia- Guarapiranga e o Alto Tietê inteiro (Fonte : CBH-AT, 2000) Conseqüências da agricultura sobre o recurso hídrico : opiniões divergentes Dentro do processo de gestão da água, a agricultura é percebida de maneira negativa por duas razões : - Pela poluição gerada pelos produtos fitossanitários utilizados, - Pelo suposto desperdício de água. Nos comitês, se considera que a implementação da outorga e da cobrança da água devem ser aplicadas ao setor agrícola para incentivar um melhor uso do recurso. Porém, este setor é o que menos utiliza água. Além disso, parece que esta agricultura tem também um papel positivo de proteção do meio ambiente que seria interessante esclarecer. O estudo feito por Garcia (2001) na bacia de Guarapiranga mostra que manter a agricultura em zonas periurbanas impede a instalação de loteamentos ilegais. Além disso, a agricultura parece ser menos poluente que os loteamentos (Bellenzani, 2000, Garcia, 2001). Portanto, nos parece importante entender como a agricultura utiliza a água, quais são suas práticas de fertilização e de proteção dos cultivos para : - Avaliar o papel poluidor da agricultura, - Saber que tipo de agricultura é poluidora, - Propor as melhorias capazes de diminuir os aspetos negativos da agricultura sobre os recursos hídricos. O esquema 5 constitui um resumo do contexto global do estudo. 1.3 Que papel tem o setor agrícola dentro do processo de gestão institucional da água? Transformações na gestão da água No estado de São Paulo, como no resto do Brasil, a gestão da água está mudando. Passou, em 1934, de uma gestão privada por parte do setor hidrelétrico a uma gestão pública com prioridade para o abastecimento público (CBH-AT, 2002, Johnsson, 2001). A partir da década dos 70, são criados a CETESB 1 e a SABESP 2 encarregados do tratamento da poluição e da distribuição da água. Nos anos 80, o governo federal começa a estabelecer as bases para uma nova gestão da água : - integrada, - descentralizada, - participativa, 1 CETESB : Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental. 2 SABESP : Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. 7

8 O estado de São Paulo foi o primeiro a tentar desenvolver esta nova política, em 1991, com sua política Estadual de Recursos Hídricos. A participação da sociedade civil neste novo processo de gestão parece, porém, enfrentar problemas de representatividade e de força de negociação (Neder, 2000 in Ducrot 2002) O papel da agricultura Este setor não parece ter muita força de negociação dentro dos comitês (Neder, 2000 in Ducrot 2002). Esta situação pode estar relacionada ao fato de que a agricultura na região é basicamente uma agricultura familiar. Ora, a agricultura familiar no Brasil nunca foi reconhecida no passado como um ator importante no desenvolvimento agrícola (Baudel Wanderley, 1995 in Ducrot 2002; Gelhen, 2001). Somente a partir de 1999, a agricultura familiar chegou a ser considerada nas decisões no estado de São Paulo (Bergamasco et al., 2001) mas esta agricultura continua sendo vítima de preconceitos (de Carvalho, 2002). Portanto se questiona a possibilidade de uma melhor integração do setor agrícola e particularmente da agricultura familiar dentro dos processos de gestão da água em bacias hidrográficas. 2 OS PROJETOS ENVOLVIDOS Esta situação está impelindo vários projetos de pesquisa, dentro deles o projeto FAPESP, no qual se inclui esse estudo. 2.1 Projeto Capacidade Governativa do Comitê da Bacia do Alto Tietê O programa Políticas Públicas n. 98/ tem como objetivo reforçar a capacidade de envolvimento da sociedade civil dentro dos processos de decisão dos comitês de bacia. Portanto, a FAPESP tem posto em marcha cursos de capacitação da sociedade civil que contam com a participação de pesquisadores (UNESP, USP, APTA, etc.) e atores do desenvolvimento (SABESP, várias ONGs, etc.). Os cursos falam dos aspetos legislativos, urbanísticos, ambientais, etc. da gestão da água. 2.2 Projeto NEGOWAT3 Uma pesquisadora francesa do CIRAD participa do projeto FAPESP pondo as bases para uma colaboração mais ampla em torno do desenvolvimento de uma metodologia que utiliza uma ferramenta conceitual que permitirá analisar o papel do setor rural na gestão dos mananciais de regiões metropolitanas. Esta colaboração envolverá fundos da união européia. Este estágio conto com a preciosa ajuda logística da Universidade de Mogi das Cruzes que disponibilizou um computador, acesso à fontes de informação e salas para as reuniões. 3 METODOLOGIA 3.1 Um diagnóstico de sistêmas agrários O desenvolvimento rural é, em primeiro lugar, um encadeamento de transformações técnicas, cológicas, econômicas e sociais. Convém entender a sua 3 NEGOWAT : Facilitating Negociations over Water Conflicts in Latin-American Periurban Upstream Catchments Combining Multi-Agent Modelling with Role Game Playing. 8

9 dinâmica passada e as suas ontradições presentes para prever as tendências futuras. Marc Dufumier, Les projets de développement agricole Manuel d expertise Várias são as formas de analisar as realidades agrárias que privilegiam os aspectos econômicos, sociais e antropológicos ou o meio físico. Algumas dão ênfase aos dados quantitativos, outros aos dados qualitativos. Temos privilegiado o estudo qualitativo. O método baseia-se em passos progressivos, partindo do geral para o particular. Ele começa-se pelos fenômenos e pelos níveis de análises mais gerais (mundo, país, região, etc.), terminando nos níveis mais específicos (município unidade de produção) e nos fenômenos particulares (cultivos, criação, etc.). Ferramentas : a) zoneamento agroecológico; b) tipologia (estudo dos diferentes tipos) de produtores; c) tipologia de sistemas de produção. Entretanto, não basta estudar cada uma das partes ou dos fenômenos da realidade agrária que se quer conhecer. É necessário entender as relações entre as partes e entre os fatos ecológicos, técnicos e sociais que explicam a realidade. 3.2 Porque o Alto Tietê Cabeceiras? Não poderíamos fazer o estudo em toda a bacia do Alto Tietê por causa da sua grande superfície (5 986 km 2 ). Para fazer um estudo mais aprofundado escolhemos uma sub-bacia como unidade. A sub-bacia do Cabeceiras, que é interessante porque : - Está situada rio acima do sistema hidrográfico como figurado no mapa 2 ; - É uma zona protegida da urbanização, graças a seu afastamento. Há uma boa qualidade da água, o que constitui um elemento estratégico para o abastecimento de São Paulo; - É a bacia mais agrícola da Região Metropolitana de São Paulo e a única bacia na qual o comitê do Alto Tietê considera a agricultura significativa (Ducrot, 2002); - É uma agricultura dinâmica; - É a zona onde se faz o maior uso de água para agricultura como visto na tabela 3. Portanto é nessa bacia que o papel da agricultura na gestão da água vai aparecer de maneira mais clara. A tabela 6 mostra as diferentes etapas do trabalho. 9

10 PARTE 2: DIAGNÓSTICO AGRO-ECOLÓGICO EM UMA SUB- BACIA DO ALTO TIETÊ - CABECEIRAS 1 DADOS GERAIS 1.1 Paisagem e solos A Sub-bacia do Alto Tietê - Cabeceiras está composta por 9 municípios que ocupam 1694 km 2 : Arujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba-Mirim, Salesópolis. É a maior sub-bacia do Alto Tietê. (cf. mapa 2) A figura 7 mostra o relevo da zona litorânea até São Paulo e dados geológicos e pedológicos simplificados. Do ponto de vista geomorfológico, em uma pequena distância se observa uma grande variabilidade de solos de características agronômicas diferentes: estão mais favoráveis à agricultura a medida que nos aproximamos da capital (IPT, 2000). Estas unidades geomorfológicas dão luz a um zoneamento agro-ecológico particular, divido em 3 espaços distintos: - As várzeas: zonas de depósito sedimentar, seu solo é rico em matéria orgânica. Estão geralmente ocupadas com hortaliças; - Os morros baixos drenados com solo vermelho são geralmente cobertos por hortaliças e pomares; - Os morros altos e montanhas têm solos pobres ocupados com pastos e produção de eucalipto e onde remanescem fragmentos de Mata Atlântica. As atividades de avicultura, floricultura, produção de cogumelo não têm uma localização dependente de fatores agro-ecológicos. É a proximidade de estradas e dos centros de comercialização que decidem as suas localizações. Como chegamos a esta situação muito diferente das paisagens que se observam no resto do estado de São Paulo? E porque esta zona teve uma história diferente? 1.2 Uma história diferente do resto do estado A figura 8 mostra as principais fases da história agrária da região. Mogi faz parte das 17 cidades criadas pelos portugueses na zona litorânea do país: - É uma agricultura de subsistência que se desenvolve em Mogi. Cada agricultor tem um pouco de gado, feijão, mandioca, banana, milho, cana-de-açúcar e algodão; - Nos séculos 17 e 18, os agricultores começaram a vender os excessos de produção para abastecer a população em rápido crescimento de Minas Gerais, atraída pelo ouro. A região de São Paulo tornou-se a primeira fonte de alimentos para o estado mineiro; - Em torno do ano de 1750, a agricultura do interior do estado começa mudar de uma agricultura de subsistência para uma agricultura de exportação, com dois produtos importantes: a cana de açúcar e o algodão. Na região de Mogi, a produção de algodão se instala, favorecida pelo clima frio e a boa fertilidade dos solos, mas não faz desaparecer os outros sistemas. - A crise do algodão no início do século 19, leva os proprietários do interior a plantar café, que vai se tornar a maior produção do estado. Mas na região de Mogi essa transformação não acontece e a agricultura continua tendo o mesmo rosto: uma policultura pouco exportadora. - No início do século 20, chegam novos imigrantes: os japoneses. Levados primeiro ao interior de São Paulo para trabalhar como mão-de-obra nos cafezais, eles se mudam pouco a 10

11 pouco para a região de Mogi, onde compram pequenos lotes de terra e desenvolvem uma agricultura intensiva baseada nas hortaliças. - Hoje a agricultura hortifrutigranjeira do cinturão verde de São Paulo contrasta totalmente com a agricultura do resto do estado, que se especializou nas produções industriais e de exportação (cana-de-açúcar, laranja, soja, arroz, café e algodão). 2 UMA AGRICULTURA INTENSIVA E DINÂMICA 2.1 População e estruturas agrárias 90% dos agricultores do Cabeceiras são japoneses ou descendentes de japoneses 4. Eles desenvolveram uma agricultura baseada na família como unidade de trabalho. Algumas fazendas existiram até os anos 70, mas não sobreviveram às transformações da agricultura (modernização, emergência de zonas mais competitivas para a produção de frutas e a criação do gado). As propriedades são de pequeno tamanho: 70% das unidades de produção têm menos de 10 ha de superfície. A média está situada entre 2 e 20 ha (LUPA, 1995). A agricultura está organizada em bairros herdados do passado: correspondem aos núcleos de imigrantes japoneses que se instalaram. 2.2 As produções encontradas no Cabeceiras A região de Mogi é responsável por 25% do abastecimento de São Paulo (Plano Diretor de Mogi, 1994). O anexo 1 dá detalhes sobre as principais produções da zona. A tabela 9 é uma síntese das características e dos constrangimentos específicos a cada produção. A tabela 10 mostra a importância relativa da produção em nossa zona e outras zonas produtoras do estado. 2.3 Paisagem, história e produções. Vamos ver agora como se repartem estas diferentes produções na sub-bacia Salesópolis O relevo acentuado e os solos pouco férteis fazem de Salesópolis uma região pouco favorável para olericultura. Historicamente, esta região ficou atrasada no desenvolvimento das suas infraestruturas por causa do seu afastamento. De uma agricultura de subsistência a região passou a ser produtora de gado nos anos 60, seguindo o exemplo do Vale do Paraíba. Nos anos 80, a crise leiteira no Vale se transmitiu e os pastos abandonados foram plantados com eucalipto. O bairro do Remédio não seguiu essa evolução: uma fazenda foi desmantelada e dividida em lotes, foi vendida a produtores japoneses nos anos 50 que instalaram uma olericultura intensiva no local. O desenho 11 mostra uma paisagem típica de Salesópolis. 4 No resto do documento, chamaremos de "japoneses" os descendentes de japoneses e "brasileiros" os outros, com unico objetivo de facilitar a leitura. 11

12 2.3.2 Biritiba-Mirim e Mogi das Cruzes Biritiba e Mogi têm o mesmo tipo de aspecto geomorfológico e tiveram uma evolução semelhante. Antes dos anos 70, foi uma região produtora de frutas. Mas a competição com outras regiões produtoras do estado obrigou os agricultores a se voltarem para outras produções. A várzea outrora desprezada por causa das enchentes, começou a ser valorizada para as hortaliças. Os pêssegos e uvas foram substituídos por caqui e nêspera. Hoje estes dois municípios têm o aspecto visto nos desenhos 12 e 13. Nas regiões próximas a núcleos urbanos, muitos agricultores passaram a cultivar flores e cogumelos. Uma das diferenças entre Mogi e Biritiba é que em Mogi se encontram mais terrenos abandonados Suzano A zona rural de Suzano está totalmente fragmentada pelos núcleos urbanos descontínuos que se instalaram nestas últimas décadas. A zona norte do município é composta de terras turfosas que foram valorizadas para hortaliças desde que foram desmatadas. Mais no sul, as encostas eram cobertas de batata, fruticultura e avicultura. A crise da fruticultura e da avicultura combinada com o crescimento das zonas urbanas provocou a transformação da paisagem agrária. Os pomares foram arrancados e plantados com hortaliças e eucaliptos que permanecem até hoje. Encontramos também muita produção de cogumelos Guarulhos Como mostra o desenho 14, a paisagem deste município é completamente urbana. Os agricultores cultivam no meio da cidade ou na sua margem. O último censo efetuado em 2002 pela Secretaria da Indústria e do Comércio contou 130 agricultores na maioria olericultores e alguns criadores de porcos. Só 25% dos agricultores estão aqui a mais de uma geração. A maioria é nordestina que vieram para São Paulo buscar emprego. Como não encontraram, passaram cultivar a terra para ter um complemento de renda. A grande maioria dos produtores japoneses deixaram a região para comprar terras em lugares mais rurais do Cabeceiras. A Casa da Agricultura está sendo reconstruída para dar um novo impulso a uma agricultura esquecida. O objetivo da prefeitura é implantar projetos para ajudar as populações mais carentes a melhorar sua renda e sua alimentação. Os projetos implementados são: o mercado solidário, a verticalização da produção e as hortas comunitárias 5. Na região, a poluição dos cursos de água pelos esgotos é muito forte, o que dificulta a produção agrícola. A tabela 15 sintetiza as vantagens e desvantagens para agricultura em cada município. O mapa 16 esquematiza o zoneamento agro-ecológico de Salesópolis até Suzano. 5 Para mais detalhes, ver a prefeitura. 12

13 2.4 Caracterização da agricultura nos 4 municípios Os eixos de diferenciação da agricultura Diferenciação pela proximidade da cidade Nossa região se situa a 70 km de São Paulo. Os municípios de Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz, Arujá e Guarulhos mostram uma paisagem totalmente urbana. À medida que nos afastamos da capital, a paisagem começa a ser mais rural, com densidades urbanas menores. A tabela 17 mostra os dados de população para nossa zona de trabalho. População % de população urbana Superfície dos municípios (km 2 ) Salesópolis Biritiba-Mirim Mogi das Cruzes Suzano Poá Guarulhos Densidade de população (hab/km 2 ) Tabela 17 : Dados estatísticos sobre os municípios de nossa região de estudo (fonte : site internet do SEADE 6 ). O mapa 18 mostra como se estendeu a cidade de Mogi mostrando como pouco a pouco o urbano penetra no rural formando pequenos núcleos que depois se juntam e fazem desaparecer zonas agrícolas. Em Suzano, este fenômeno esta bem mais avançado. Biritiba e Salesópolis revelam paisagens rurais com núcleos urbanos bem definidos e pequenos. À medida que nos aproximamos de São Paulo, as superfícies das propriedades diminuem como o mostra a tabela 19. Município Superfície média das propriedades em ha Superfície agrícola total em ha Salesópolis 24, Biritiba-Mirim 41, Mogi das Cruzes Suzano Tabela 19: Superfície média das propriedades rurais nos 4 municípios estudados e área agrícola total (fonte : Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, 2002). A proximidade da cidade implica: - uma grande poluição das águas; - a invasão dos terrenos desocupados por loteamentos ilegais; - uma mudança para sistemas de produção com valor agregado menor e poucos investimentos por causa do roubo. 6 SEADE : Système Estadual de Statistiques, Fundação Sistema nalise de Dados. 13

14 Diferenciação entre várzeas e encostas Como tínhamos explicado antes, até os anos 40, as encostas eram as terras privilegiadas para o cultivo das produções típicas da região: mandioca, batata-doce, legumes e frutas. O crescimento da população causado pela imigração contínua, sobretudo de japoneses, obrigou os recém chegados a ocupar a várzea menos valorizada por causa das enchentes freqüentes. Nos anos 70, a crise da fruticultura obriga os agricultores a mudar de sistema e ir para a olericultura. Para isso, eles construíram diques de proteção contra as enchentes dos rios e valetas de drenagem na várzea. A várzea se tornou um território interessante porque é fácil de regar, com um solo mais fácil de trabalhar e mais rico em matéria orgânica. As encostas continuam sendo territórios privilegiados para algumas produções que não suportam a umidade como couve manteiga, coentro, cenoura e batata Uma agricultura periurbana em movimento Dinâmicas migratórias antigas e recentes Nestes últimos 50 anos, vieram diferentes fluxos migratórios, que atravessaram essa região: - Do interior do estado até a capital e sua periferia, para os que conseguiram acumular um pouco de dinheiro para comprar suas próprias terras. Este movimento foi a origem da chegada dos japoneses nessa região. Hoje este fluxo continua ativo, mas com populações brasileiras; - De São Paulo até essa região. Este movimento foi causado pela extensão da urbanização que expulsou os agricultores nas zonas onde ainda tinha terra para comprar; - De Salesópolis e do Vale Paraíba até Mogi e Biritiba nos anos 60. Este fluxo foi causado pelo desenvolvimento da pecuária e da crise de mão-de-obra que causou a extensão deste sistema. Faz uns dez anos que se observa um fluxo de partida dos filhos de agricultores para as cidades e o Japão. Outro fluxo que se observa hoje são os cidadãos comprando terras para instalar chácaras de lazer ocupados nos finais de semana e nas férias, mas também de maneira definitiva em alguns casos. Estes movimentos migratórios estão resumidos no esquema 20. Dinâmicas fundiárias A organização fundiária parece ter-se estabilizado: - A área cultivada não pode mais aumentar porque as terras não cultivadas estão ocupadas por zonas urbanas ou floresta protegida; - Os preços elevados da terra não permitem a qualquer agricultor de aumentar sua área cultivada. O gráfico 21 mostra a diferença de preços da terra entre esta região, a região de Presidente Prudente (representativa de uma zona agrícola pobre do interior do Estado) e a média do Estado de São Paulo. Aqui os preços da terra são quase que o dobro das outras duas regiões analisadas. Portanto, os que querem estender sua atividade preferem arrendar terra. O arrendamento vale um salário mínimo por hectare e por mês 7 ; 7 O salário mínimo valia 220R$/mês em

15 - A analise da evolução dos sistemas de produção dos agricultores interrogados mostra que para 90% dos agricultores as perspectivas de evolução estão ligadas a uma intensificação do uso da terra (com mais insumos, mais tecnologia) e não a uma extensão das áreas cultivadas. O esquema 22 mostra a sucessão de crises e de mudanças ocorridas nos últimos 30 anos Uma agricultura frágil Problemas de segurança na periferia Nas áreas próximas às cidades ocorrem muitos casos de roubo de material no campo e nas casas. Em Biritiba (Sogo) os agricultores contrataram segurança privada para vigilância. Uma agricultura olerícola submissa a grandes variações de preços Na região, muitos agricultores têm como produto principal hortaliças. Ora, o gráfico 23 mostra que os preços de venda destas produções são muito variáveis. Estas variações são muito difíceis de prever e de ser suportada pelos agricultores fragilizados. De outro lado, os preços agrícolas estão mantidos a um nível muito baixo por razões políticas, para favorecer o desenvolvimento industrial (viabilizando os baixos salários) (Carvalho, 2002). Estes preços baixos mantêm o nível de remuneração da agricultura muito baixo. Uma comercialização desorganizada Os agricultores comercializam sua produção de maneira individual e os atravessadores são os que decidem dos preços ("price-makers"). Por falta de informação sobre os preços diários dos produtos, os agricultores não podem negociar. Os baixos preços agrícolas fazem que, para a grande maioria dos produtores, não compense transportar a sua produção até os locais de venda. Além disso, os agricultores têm um problema de falta de dinheiro líquido porque são pagos pelos atravessadores 4 a 6 meses depois da venda do produto. Para os órgãos de apoio a agricultura como a CATI ou o Sindicato, a melhora da comercialização constitua uma preocupação importante. Uma crise econômica atual grave Neste momento, o Brasil está enfrentando uma crise econômica grave. Para os agricultores, esta crise se traduz por uma diminuição das margens de lucro. Esta situação resulta da combinação de baixos preços da produção agrícola e alta dos preços dos insumos que são dolarizados. O gráfico 24 mostra a variação do preço do fertilizante mais utilizado na região: seu preço aumentou 57% em 3 anos. Este aumento está ligado de um lado a alta do dólar e de outro pela inflação. O gráfico 25 mostra que o Brasil importa mais da metade dos fertilizantes utilizados no país, o que explica a dolarização do preço dos insumos. Mas mesmo os insumos produzidos no Brasil têm seu preço dependente do dólar por causa da gasolina que serve para o transporte. Um território ameaçado O território agrícola está ameaçado pela presença das mineradoras que se instalam na várzea. No Cabeceiras, mais de 100 famílias de agricultores foram expulsas de suas terras por causa dessa atividade mineira (SPTV, 16/01/02). Até novembro 2001, as mineradoras 15

16 exploravam 60 sítios ocupando 1100 ha de terra em Biritiba e Mogi das Cruzes (SPTV, 19/12/01). Em novembro de 2001, os agricultores com apoio das Prefeituras, das Casas de Agricultura e da TV Globo se juntaram para bloquear a exploração. A CETESB e o DEPRN 8 lançaram uma ação judicial contra as mineradoras. Por enquanto, a atividade mineira está parada, mas pode voltar a funcionar e ameaçar o território rural. 8 DEPRN : Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais. 16

17 PARTE 3: ANÁLISE APROFUNDADA DA GESTAO DA ÁGUA, O CASO DE BIRITIBA-MIRIM Depois de ter feito uma análise sistêmica geral da agricultura nos 4 municípios, decidimos ver com mais detalhes, a gestão da água através de 2 perguntas : 1) Como as mudanças na gestão da água ao nível institucional influenciam e influenciarão na agricultura? 2) Que importância tem a água nos sistemas de produção dependendo da sua localização e dos cultivos escolhidos? Para isso, escolhemos estudar o caso de alguns bairros de Biritiba-Mirim. Achamos que enfocar a região de Biritiba-Mirim seria muito interessante por diferentes razões: - É uma região onde se encontram todas as unidades territoriais achadas nos outros municípios: várzea/ encosta, zona de mata preservada/ zona cultivada, zonas de alta pressão urbana/ zonas afastadas, etc.; - A agricultura é muito forte; - É uma região onde a legislação de proteção dos mananciais não permite um desenvolvimento da cidade se não for por meio da agricultura; - Embora seja uma região onde a agricultura esteja ameaçada pela crise econômica, pelo desenvolvimento da urbanização e pelas mineradoras Escolhamos 5 bairros que refletem a diversidade da região: - Rio Acima uma área dedicada a uma produção grande consumidora de água: o agrião; - Pomar do Carmo uma área onde alternam pomares e hortas, encostas e várzeas; - Fazenda Irohi uma grande várzea ao longo dos rios Tietê e Biritiba, onde os agricultores são arrendatários e cultivam exclusivamente hortaliças; - Sogo área de hortas que se estendem nas várzeas e encostas; - A várzea periurbana área de hortaliça na margem da cidade. O mapa 26 localiza estes 5 bairros. A tabela 27 mostra o número aproximado de famílias de agricultores encontrados e o número de agricultores entrevistados em cada bairro. Bairro Número de famílias de Número de famílias agricultores entrevistadas Rio Acima 50 2 Carmo várzea 30 2 Carmo encosta 12 2 Irohi Sogo encosta 40 5 Sogo várzea 10 3 Várzea periurbana 13 2 Tabela 27: Repartição do numero de famílias de agricultores nos diferentes bairros e número de entrevistados (Fonte: Casa de Agricultura de Biritiba-Mirim, 2002). 17

18 1 A GESTAO DA AGUA NA MICRORREGIÃO E NAS UNIDADES DE PRODUÇAO AGRICOLA 1.1 Caracterização da gestão da água pelos agricultores Que tipo de irrigação encontramos na região? Os principais sistemas de produção que utilizam a irrigação são os sistemas olerícolas (só o combinado com outra produção) e a floricultura. Para olericultura, a irrigação se faz o ano inteiro, exceto nos dias com chuva. A irrigação é mais intensa na primavera e no outono. A irrigação é indispensável para implantar sistemas rentáveis em olericultura no âmbito altamente competitivo do mercado periurbano. Estamos em uma área agrícola onde a irrigação é individual, por bombeamento mecânico e onde o sistema ultramajoritário é a aspersão (93% para o Alto Tietê, CBH-AT, 2000). A disponibilidade em água determina o sistema de produção Nas áreas de encostas há menos córregos, são áreas onde há mais fruticultura e legumes que verdura e maçaria (produto hortaliço condicionado em maço) (encostas de Cocuera, Sogo, Sertãozinho). Dependendo da estação e da disponibilidade de água, os agricultores escolhem culturas mais resistentes a falta d água como as brassicáceas. Mas eles adaptam também as suas estratégias como veremos mais tarde. Irrigar para melhorar a produção em quantidade e qualidade Para produzir verduras e maçaria, a irrigação é obrigatória: depois de uma semana sem água, o produto não pode ser vendido no mercado. Este tempo se reduz a alguns dias no verão. Mas muitas vezes se irriga além das necessidades fisiológicas da planta para melhorar o aspeto do produto (IPT, 2000). Qualidade da água: um futuro problema para a comercialização 90% dos agricultores entrevistados consideram a água de boa qualidade. Mas a CATI e o Sindicato começam a ficar preocupados pela imagem dos produtos da região. Além disso, os supermercados começam a fazer análise para controlar o nível de resíduos tóxicos nos produtos. Regiões como Suzano que são altamente urbanizadas podem ter problemas de imagem dos seus produtos agrícolas no futuro. Já os produtores de Itaquaquecetuba enfrentam este tipo de problema. 1.2 O acesso à água Origem da água para irrigação A figura 28 mostra que a água pode vir de várias fontes que variam entre a temporada de chuva e a temporada de seca. Podemos distinguir dois tipos de acesso a água: - por bombeamento direto de um rio; 18

19 - por bombeamento de um tanque. A água dos tanques pode ter várias origens. Tanques com água de escoamento e de infiltração Estes tanques estão situados na baixada das encostas e se enchem depois de cada chuva. Muitas vezes é a única fonte de água para os produtores das encostas. É um tipo de tanque muito dependente da chuva o que traz um risco maior de falta de água. É também um tipo de tanque que é sensível ao assoreamento. Tanques de lençol freático É o caso dos tanques de várzea. Nestas áreas, o nível do lençol freático varia dependendo da situação geográfica e hidrológica, mas na maioria dos casos a água não desce abaixo de 1 m de profundidade. A quantidade de água estocada depende da estação e pode chegar a ser muito baixa na temporada de seca. É raro neste caso ter problemas de assoreamento. Tanques com mina Neste caso, o tanque está situado em cima de uma mina permanente ou temporária, que lhe fornece água. Este tipo de tanque se encontra tanto nas encostas como nas várzeas. A sensibilidade à seca depende do tipo de mina. Tanques com água de rio Estes tanques se enchem com água de um rio ou de um córrego que é transportada através de um canal, as vezes, percorrendo grandes distâncias. A água pode ser bombeada do rio até o canal ou chegar no canal diretamente por gravidade. Este tipo de tanque se encontra geralmente na várzea, porque o transporte da água por gravidade só pode ser feito em uma área plana. Os tanques de encosta são geralmente mais sensíveis ao assoreamento devido a sua posição na baixada de terrenos que podem estar nus quando acontecer uma chuva forte. Por isso é necessário limpar o tanque em média a cada 5 anos. O custo elevado desta operação faz com que muitos agricultores continuem utilizando um tanque assoreado. Isso aumenta o risco de falta de água. A tabela 29 mostra uma classificação das fontes de água dependendo da sua vulnerabilidade à falta de água. Tipo de fonte de água Nível de risco em Localização temporada seca Rio ou córrego - Várzea Tanque de escorregamento +++ Encosta Tanque de lençol ++ várzea Tanque com mina ++ várzea + encosta Tanque de rio + várzea + encosta Tabela 29: Classificação da vulnerabilidade a seca das diferentes fontes de água na área de estudo e sua localização. 19

20 1.2.2 Estratégias de acesso à água Na temporada de chuva, a água é abundante e o lençol freático alto, o que permite a recarga dos tanques de várzea. As chuvas permitem recarregar os tanques de encostas. Na seca, os tanques se esvaziam e os agricultores desenvolvem estratégias para se adaptar a essa falta de água: - diminuir o número de irrigações por dia; - diminuir a duração de cada irrigação; - parar de plantar novas áreas para utilizar a água nas terras já plantadas. Os agricultores que sofrem de escassez de água todos os anos adotam estratégias mais radicais : - plantar produtos mais resistentes à falta de água; - prever cada ano um repouso de parte das terras para guardar a água para uma área plantada menor; - comprar material para bombear em um rio próximo. Esta última estratégia é difícil de desenvolver porque: - Necessidade da proximidade geográfica de um rio; - É preciso ter boas relações com os vizinhos para poder passar os canos de bombeamento nas suas terras; - Alto investimento como mostra a tabela 30, com o exemplo de um agricultor da região. Investimentos em material Nome Características Número Preço em R$ 9 Canos 3 polegadas, plástico Bomba Diesel, 14 cv Total 9322 Custo anual do transporte da água 10 Utilização da bomba 4 horas por dia, 4 dias por semana, durante 3 meses Número de horas de uso Custo em R$/ano por ano Tabela 30: Custo do transporte da água no caso de um agricultor de Biritiba-Mirim. Alguns agricultores compram ou arrendam terras de várzea só para ter acesso à água do rio Tipologia dos agricultores dependendo da sua disponibilidade em água Tipo 1: rio com água permanente, bombeamento direto De cada 21 agricultores, 7 têm acesso a um rio permanente. Esta fonte de água é disponível o ano todo e sem despesas de transporte. É bombeada água dos Rios Biritiba, Paraitinga, Pula-Pula e Tietê. 9 Preços de novembro 2002 : 3,8 R$ = 1 $US. 10 Não tomamos em conta o custo de mantutenção corrente ou ocasional da bomba. 20

21 Suas terras são situadas na primeira fila ao longo do rio como o mostra o esquema 31. Porém, esta localização faz com que tais terras sejam mais sensíveis às enchentes, pois durante a temporada de chuva a água se acumula nesta baixada. Por isso, alguns agricultores têm equipamento para drenagem mecânica da água (bomba draga e mangueiras especiais). Dois agricultores vivem essa situação. Os outros têm outras estratégias : - investir em outra produção na temporada de chuva como fruticultura ou flores (2 agricultores); - ter terra em encosta ou grandes superfícies de várzea alta para compensar as perdas (3 agricultores). É neste tipo de situação que se encontram os agricultores com as áreas maiores (de 11 até 20 ha com um máximo de 50 ha). São os agricultores mais antigos, com o equipamento mais completo entre os agricultores interrogados. Tipo 2: rio com risco de seca Quatro agricultores entre 21 têm tanques cuja água foi desviada de um córrego, não guardando o mesmo nível o ano todo. Neste caso, há risco de falta de água na temporada de seca. São os agricultores situados na baixada das encostas como no interior do Sogo ou em Rio Acima. A estratégia desenvolvida neste caso é de diminuir a freqüência das irrigações enquanto não chove. Esses agricultores tem problemas ocasionais de enchentes. Tipo 3: tanque + rio Cinco agricultores entre 21 têm tanques que se enchem com água da chuva, infiltrada ou escoada superficialmente e eles tem também acesso a um rio em caso de falta de água. Estes agricultores estão situados nas encostas próximas a um rio ou na segunda fila de uma várzea. Eles sempre têm água para regar sua produção, mas seu custo é elevado: é preciso comprar equipamento (bomba, encanamento) e ter boas relações com os vizinhos ou arrendar as terras pelas quais irá passar o encanamento. Esse tipo de agricultor não tem problema com enchentes. Tipo 4: somente tanque Cinco agricultores entre 21 só têm acesso à água de um tanque com mina temporária ou que se enchem com água da chuva. Eles sofrem de falta de água crônica o que lhes obriga a levar isso em conta nas suas estratégias de produção. Esse tipo de agricultor não tem problemas de enchentes, exceto os que estão situados na zona da estação elevatória (ver detalhes na Parte 3). Estes agricultores são os mais desfavorecidos do ponto de vista da quantidade de água disponível ao longo do ano e eles tem características semelhantes: - têm as áreas menores (de 0,6 até 5,6 ha); - não são japoneses; - são arrendatários; - se estabeleceram na zona há menos de 10 anos. Pode-se levantar a seguinte hipótese: estes recém chegados com pouco dinheiro tiveram acesso as terras menos favoráveis isto é, mais sensíveis a irrigação e com menos água disponível. A figura 31 mostra a repartição geográfica dos diferentes tipos de agricultores. 21

22 A figura 32 mostra como os agricultores podem passar de um tipo a outro. 1.3 Irrigação Estratégias para compensar a falta de água Antes de tudo é preciso dizer que neste relatório temos dado muita importância a falta de água porque estes últimos anos foram marcados pela seca, o que provocou transtornos importantes para toda a economia do Estado de São Paulo. Fomos sensíveis a este problema também porque o estágio aconteceu na temporada de inverno e primavera, que se caracterizam por uma importante falta de água. Mas temos que levar em conta que de Novembro a Maio o problema de enchente é o que mais preocupa os agricultores. O gráfico da figura 33 mostra as variações de pluviometria entre os anos secos e os anos úmidos. Vê-se que a sazonalidade da chuva é muito marcada no período entre a temporada de chuva e a temporada seca. Existe também uma grande variabilidade de pluviometria entre dois anos consecutivos. Os agricultores se queixam de uma diminuição da água disponível. O gráfico 34 mostra uma curva de tendência que mostra uma ligeira diminuição da pluviometria na região de Biritiba-Mirim entre 1972 e Outras razões podem explicar uma diminuição da água disponível: - aumento das áreas cultivadas; - crescimento do número de ciclos por ano, com a implantação da tecnologia de muda com transplante; - diminuição dos pomares e aumento das áreas de hortaliças; - erosão causada pelos desmatamentos provoca o assoreamento de rios e tanques Excesso de água A metade dos agricultores entrevistados sofre cada ano de enchentes que podem paralisar até 50% da área cultivada. A presença de valetas de drenagem limpas cada ano não é suficiente para eliminar o problema na várzea. O excesso de água dura geralmente 3 meses, de janeiro a março. Na várzea do Tietê e do Biritiba, diques de 2m de altura foram construídos há 25 anos e protegeram as terras da invasão dos rios, mas não eliminaram o problema da acumulação da água. Nas encostas, o excesso de água é notório porque durante esta temporada é muito difícil fazer qualquer operação de aração ou utilização de maquinas pesadas no campo, devido ao encharcamento do solo. 1.4 O solo: um elemento que não é levado em conta De maneira geral, os agricultores sabem fazer a diferença entre os solos de várzea e de encosta, mas não adaptam suas práticas de fertilização e irrigação a estes diferentes tipos. 22

23 1.4.1 Análise de solo - Cinco agricultores entre 21 fazem análises de solo (matéria orgânica, micro e macro-elementos minerais) a cada 2 anos, e adaptam sua fertilização. Esta prática acontece com os agricultores mais atraídos pela inovação; - A metade dos agricultores (11 entre 21) nunca fez nenhuma análise e não vê interesse, pois eles aplicam uma receita que já funciona há anos. Os sistemas de produção na região já são muito complicados e é compreensível que o agricultor queira simplificar e não levar em conta os diferentes tipos de solo. Mas seria interessante fazer um estudo de caso, avaliando o sistema de fertilização de vários agricultores, com a finalidade de avaliar a economia com uma fertilização mais adaptada a cada situação Fertilização orgânica A análise das práticas de fertilização mostra grandes diferenças entre os agricultores: - Sete agricultores entre 21 fabricam seu próprio composto com diferentes ingredientes: bagaço de cogumelo, esterco de galinha, serragem, farelo de mamona, resíduos de soja, bagaço de cana, bactérias ativadoras, etc. O composto é geralmente deixado 2 meses em repouso e depois é utilizado no campo. Nem sempre o composto está protegido por um barracão; - Três agricultores utilizam composto e adubação verde com mucuna, aveia e milho. As plantas são incorporadas depois de 2 meses de crescimento; - Sete agricultores aplicam esterco de galinha como única fonte de matéria orgânica. A quantidade média se situa entre 1 e 2 t/há; - Quatro agricultores não aplicam nenhuma matéria orgânica no solo e utilizam exclusivamente fertilizantes químicos. Os esforços de 1/3 dos agricultores para fazer composto nos parece justificado pela necessidade de conservar o poder produtivo do solo a longo prazo. Basear sua fertilização no poder do esterco de galinha nos parece perigoso para a sustentabilidade da agricultura. De fato, o esterco de galinha é sobretudo uma fonte de nitrogênio. A composição média do esterco puro é 2,14% de N, 1,79% de P 2 O 5 e 1,56% de K 2 0 (Miyasaka et al., 1983 in Martins et al. 2002). 2 A GESTÃO DA ÁGUA AO NIVEL DA SUB-BACIA, SUA EVOLUIÇAO E O IMPACTO SOBRE A AGRICULTURA 2.1 Novas obras e sua influência As novas obras que foram construídas em Biritiba são: - a estação elevatória de água bruta; - o reservatório do Biritiba; - o reservatório do Paraitinga. 23

24 2.1.1 A estação elevatória Os agricultores que trabalham nas terras do Irohi, perto da estação, se queixaram durante as entrevistas de dois problemas que eles ligam à construção da estação. Nesta área de uns 20 ha situados ao longo do rio Biritiba (cf. Figura 35), parece que a construção da obra intensificou os problemas de falta e de excesso de água. No esquema 36 tentamos representar a situação antes e depois da construção da estação elevatória. Nesta zona de várzea, o nível do lençol freático depende do nível da água nos rios vizinhos. Na temporada de seca, se pode ver que o nível de água está mais baixo que antes da construção da estação, pois o canal de transporte da água fica vazio e age como uma grande valeta de drenagem evacuando a água da várzea. Os canais que levavam água do rio até os tanques na seca, foram destruídos pelas obras de construção. Hoje, o nível de equilíbrio da água do lençol está mais baixo na seca. É o contrário que acontece na temporada úmida : o nível do lençol se coloca em equilíbrio com o nível do rio que está mais elevado que o nível do rio. Portanto, o excesso de água é maior. Esta análise foi confirmada pelo DAEE que construiu a estação. 15 famílias de agricultores enfrentam graves problemas de enchentes e secas acentuadas pela presença da estação Os reservatórios Por enquanto, os reservatórios não estão com água, o que não permite observar quais as conseqüências que terá sobre agricultura. O que também não permitiu saber quanta água será devolvida ao rio pelo DAEE e a SABESP. De outro lado, os agricultores não tem idéia de quanta água seria necessária para manter a atividade agrícola. Este tema pode chegar a ser uma pauta de negociação entre os agricultores e os órgãos de gestão da água dentro do comitê de sub-bacia. 2.2 O sub-comitê e sua influência na agricultura Os agricultores não conhecem o sub-comitê Os resultados das 21 entrevistas mostra que : - 6 agricultores ouviram falar do sub-comitê, mas não sabem o que é, se confundem com o Plano diretor e o projeto micro-bacia da CATI. - 9 agricultores nunca ouviram falar disso. - 6 agricultores sabem o que é. Dentro deles só 3 pensam que os agricultores estão bem representados. Os outros acham que os agricultores nunca terão peso suficiente para influenciar nas decisões. Apesar do Sindicato ter feito um trabalho de informação sobre o assunto, mais de 2/3 dos agricultores não sabem o que é, e para que serve. 24

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