DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito de Belém. ALFREDO SARUBBY DO NASCIMENTO Diretor Superintendente. ELTON DE BARROS BRAGA Diretor Geral
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- Matheus Henrique Ramires de Figueiredo
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1 DUCIOMAR GOMES DA COSTA Prefeito de Belém ALFREDO SARUBBY DO NASCIMENTO Diretor Superintendente ELTON DE BARROS BRAGA Diretor Geral SILAS EBENEZER DIAS RODRIGUES Diretor de Transportes EDVAN RUI PINTO COUTEIRO MARIA DO SOCORRO SASSIM RODRIGUES Assessoria Especial de Elaboração do Regulamento de Transporte Aquaviário
2 COMPANHIA DE TRANSPORTES DO MUNICÍPIO DE BELÉM CTBEL: ÓRGÃO GESTOR DO TRÂNSITO E DOS TRANSPORTES NO MUNICÍPIO DE BELÉM ÁREAS DE COMPETÊNCIA DA CTBEL NA GESTÃO DO TRÂNSITO E DO TRANSPORTE AQUAVIÁRIO NO MUNICÍPIO DE BELÉM: PORTOS QUE CIRCUNDAM MUNICÍPIO DE BELÉM; O 39 ILHAS QUE INTEGRAM OS DISTRITOS DE ICOARACI, OUTEIRO E MOSQUEIRO.
3 REGULAMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE PASSAGEIROS, DE CARGAS E MISTO PARA O MUNICÍPIO DE BELÉM ASPECTOS ATINENTES À SEGURANÇA,FOCALIZADOS NO REGULAMENTO 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E AUTORIZAÇÃO DO SERVIÇO 1.1 O transporte aquaviário de passageiros, de cargas e misto no município de Belém, constitui serviço econômico de interesse público a ser realizado na orla ou entre portos do município de Belém e somente poderá ser executado mediante prévia e expressa autorização da CTBEL. Reger-se-á pela Lei n de 11 de dezembro de 1997; Lei de 21 de junho de 1993; Lei n 8.227/02, de 30 de dezembro de 2002 e Lei Orgânica do Município de Belém; 1.2 O referido Regulamento autoriza o serviço a ser prestado por transportador autônomo e por pessoa jurídica em: * embarcação coletiva; * embarcação especial; * embarcação destinada ao transporte turístico.
4 2. COMPETÊNCIA DA CTBEL COMO ÓRGÃO GESTOR DO TRÂNSITO E DO TRANPORTE AQUAVIÁRIO NO MUNICÍPIO DE BELÉM 2.1 Organizar, controlar, conceder e autorizar serviços de transporte aquaviário no âmbito do município de Belém, nos termos da Lei Orgânica do Município, art 37, item IX; 2.2 Elaborar e supervisionar a implantação de políticas e diretrizes para o setor de transporte aquaviário, no âmbito municipal; 2.3 Estabelecer e fiscalizar o cumprimento de normas e procedimentos para a autorização de travessias e navegação fluvial no município de Belém; 2.4 Firmar convênios ou consórcios com entidades representativas de municípios que tenham grande inserção no transporte aquaviário, para operação conjunta do sistema, desde que haja equilíbrio da frota, cumpridas as normas de segurança, emanadas da Autoridade Marítima; 2.5 Compatibilizar o transporte com a proteção do meio-ambiente; 2.6 Preservar o interesse municipal e promover o desenvolvimento econômico e social; 2.7 Assegurar a isenção tarifária no transporte aquaviário em embarcações coletivas para: a) crianças com até seis anos de idade;
5 b) cidadãos maiores de 60 (sessenta) anos de idade; c) policiais civis e militares, bombeiros militares e carteiros, em serviço; d) pessoas portadoras de necessidades especiais. 2.8 Possibilitar a redução à metade do valor da tarifa no transporte aquaviário em embarcações subsidiadas pelo poder público municipal, aos estudantes de qualquer nível das escolas oficiais, teológicas, seminários e institutos; 2.9 Garantir a regularidade e a frequência do transporte de passageiros, de cargas e misto em função do interesse público. Barcos Icoaraci/Cotijuba/Icoaraci 3. AUTORIZAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO, COM SEGURANÇA 3.1 As embarcações deverão ter bandeira brasileira, com inscrição no órgão do Sistema de Segurança de Tráfego Aquaviário (SSTA) da Marinha do Brasil, e no caso previsto no Art. 3º da Lei nº 7.652, de 03/02/1988, com redação dada pela Lei nº , de 21/12/1998, com Registro de Propriedade Marítima do Tribunal Marítimo, adequada à navegação pretendida e em condições de operação, atestada pela autoridade marítima brasileira ou por Sociedade Classificadora por ela reconhecida com seguro obrigatório de responsabilidade civil em vigor.
6 3.2 Os condutores de embarcação e as autorizadas autônomas deverão estar regularmente habilitados pela Capitania dos Portos na categoria compatível com a embarcação; 3.3 No caso de embarcações autopropulsoras de transporte de cargas e de pessoas, o pedido de autorização deverá ser instruído com título de inscrição em órgão do Sistema de Segurança de Tráfego Aquaviário (SSTA) da Marinha do Brasil; 3.4 No caso previsto no Artigo 3º da Lei Federal nº /1988, com a redação dada pela Lei Federal nº /1998, o pedido de Autorização deverá ser instruído com Provisão do Registro de Propriedade Marítima, expedida pelo Tribunal Marítimo; 3.5 A autorizada se obriga a executar os serviços com observância das Normas e dos requisitos de regularidade, eficiência, segurança de navegação, atendimento ao interesse público, generalidade, pontualidade, conforto, cortesia na prestação dos serviços, modicidade nas tarifas e fretes e preservação do meio ambiente; 3.6 O transporte de cargas perigosas dependerá de prévio licenciamento ambiental do órgão municipal de controle ambiental.
7 4. A SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE AQUAVIÁRIO 4.1 No caso de acidente, a autorizada fica obrigada a encaminhar à CTBEL, no prazo de 05(cinco) dias úteis, cópia do termo de ocorrência formulado junto à Capitania dos Portos; 4.2 Deve a autorizada organizar e orientar as operações de embarque e desembarque, bem como prestar informações aos usuários quanto aos procedimentos corretos nas situações de emergência; 4.3 O usuário terá recusado o embarque ou determinado o seu desembarque quando adotar comportamento que comprometa a segurança, o conforto ou a tranqüilidade dos demais passageiros, dos tripulantes e da navegação ( portar arma, fumo proibido por lei, produtos perigosos etc.); 4.4 Deve a autorizada manter na embarcação os documentos de porte obrigatório definidos pelos órgãos competentes; não transportar passageiros e/ ou cargas além dos limites fixados pela Autoridade Marítima para a embarcação; não transportar carga perigosa sem as condições de segurança exigidas por Lei; não permitir que os tripulantes trabalhem sob efeito de bebida alcoólica ou qualquer substância tóxica durante a prestação do serviço, ou ainda que estejam com o registro ou com a habilitação irregular junto à Capitania dos Portos;
8 4.5 Orientações aos tripulantes, fornecidas pelo armador ou pela empresa de navegação: a) Apresentarem-se devidamente uniformizados e identificados, de acordo com o Regulamento de Uniformes da Marinha Mercante; NORMAM 21/DPC b) Conduzirem a embarcação de modo a não prejudicar a segurança e o conforto dos passageiros; c) Não movimentar a embarcação sem que esteja assegurado o cumprimento de todas as Normas de Segurança; d) Auxiliarem o embarque e o desembarque de passageiros, especialmente crianças, mulheres grávidas, pessoas idosas ou com dificuldades de locomoção; e) Não se afastarem da embarcação quando do embarque e desembarque de passageiros, salvo em necessidades específicas, devendo ficar um substituto da tripulação no local; - Comportarem-se com disciplina e ética;
9 4.6 Verificado excesso de peso da embarcação será providenciado, sem prejuízo das penalidades cabíveis, o descarregamento das encomendas ou cargas excedentes até o limite de peso admitido, ficando sob inteira responsabilidade do armador ou da empresa de navegação a guarda do material excedente descarregado. 4.7 Constatado o excesso de peso, lavrar-se-á auto de infração, ficando o responsável (armador ou empresa de navegação) sujeito às sanções previstas no capítulo IX do Regulamento de Transporte Aquaviário, independente das demais cominações legais aplicáveis pela Autoridade Marítima.
10 5. CONDIÇÕES GERAIS DAS EMBARCAÇÕES PARA O TRÁFEGO AQUAVIÁRIO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, COM SEGURANÇA. 5.1 É obrigatório o cadastro na CTBEL e o documento de autorização de exploração do serviço e dos demais documentos expedidos pela Autoridade Marítima ou pelas entidades por ela delegadas, observando as seguintes exigências: a) Ter registro ou título de inscrição de embarcação de transporte aquaviário de passageiros, de cargas e misto e/ou Provisão de Registro de Propriedade Marítima; b) Possuir Certificado de Segurança da Navegação ou outro documento similar; c) Possuir Carta de Tripulação e Segurança; d) Possuir Seguro Obrigatório; e) Possuir Certificado Nacional de Borda Livre; f) Possuir Certificado Nacional de Arqueação ou Notas de Arqueação; g) Ter sinalização de linha d água; h) Possuir faixas reflexivas nas extremidades da proa e da popa; i) Ter tempo de fabricação não superior a quinze (15) anos para as embarcações de madeira e não superior a trinta (30) anos, para as embarcações de metal, comprovados pelo Certificado de Registro e Licenciamento de Embarcação junto à Capitania dos Portos, completando a embarcação o seu primeiro ano de fabricação no dia trinta e um de dezembro do ano de seu primeiro registro; j) Possuir banheiro masculino e feminino em quantidade e dimensões estabelecidas pelas Normas da Autoridade Marítima para o número de passageiros; k) Ter porta volumes para guardar volumes de mão; l) Ter bagageiro para malas e volumes diversos.
11 5.2 Independentemente da distância do percurso, as embarcações deverão atender e obedecer rigorosamente: a) Ao Regulamento da Capitania dos Portos; b) Ao Regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e aos demais órgãos competentes; c) Ás Normas Técnicas da Construção Naval, bem como aquelas determinadas pela legislação específica da Autoridade Marítima; d) Ao disposto em Regulamento Técnico do Ministério da Saúde, no que se refere à instalação de sistemas de tratamento de dejetos.
12 5.3 O armador ou empresa de navegação: a) É responsável pela segurança da operação e pela adequada manutenção e preservação das características técnicas das embarcações, ressalvadas a responsabilidade do comandante, na forma da NORMAM 13/DPC/2003, Seção II, item 3, expedida pela Autoridade Marítima; b) Deverá apresentar anualmente à CTBEL o Certificado de Segurança da Navegação ou documento similar, emitido pela Autoridade Marítima ou por entidade por ela delegada da embarcação destinada à realização do serviço objeto do Regulamento de Transporte Aquaviário As operações de fiscalização serão realizadas quando forem atracar ou desatracar em unidades portuárias do município Qualquer embarcação (inclusive as de atividade turística), que deseje utilizar as unidades portuárias do município, deverá solicitar autorização prévia da CTBEL, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas Cientificada por agente do poder municipal qualquer irregularidade no tocante aos requisitos de Autoridade Marítima, cominados na Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (LESTA), caberá à CTBEL a comunicação do fato àquela entidade para as providências cabíveis. 5.7 Em caso de sinistro, o armador ou a empresa de navegação se obrigam a comunicar o fato imediatamente à Capitania dos Portos e encaminhar à CTBEL, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o termo de ocorrência. 5.8 É proibido o transporte de passageiros, de cargas e misto, além da capacidade prevista para cada embarcação.
CÂMARA MUNICIPAL DE MANAUS DIRETORIA LEGISLATIVA
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