AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA LEI /2003

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1 AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA LEI /2003 Ana Lúcia Santos Souza- PPGECFP- UESB/Jequié 1 Cláudia Ferreira da Silva Luz- PPGECFP- UESB/Jequié 2 Aline Magalhães Pinheiro- FTC 3 Fabíola de Magalhães Pinheiro Alves- PPG-UESC 4 RESUMO Esse estudo teve por objetivo analisar as políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais no Brasil, analisando os limites e possibilidades da Lei /2003. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho descritivo, por meio de uma análise da literatura e análise documental. Os resultados da pesquisa evidenciam que apesar da conquista de um significativo aparato jurídico-normativo, principalmente pela aprovação da Lei /2003, há uma discrepância entre as leis e as práticas pedagógicas anti-racistas e inclusivas nas instituições de Educação Básica. PALAVRAS-CHAVE: movimento negro; educação; relações étnico-raciais; cidadania. INTRODUÇÃO Após a abolição da escravatura no Brasil, os negros começaram a perceber que a escolarização formal era necessária para ascender socialmente e por isso, militantes negros empreenderam uma luta em prol de uma educação formal para superação da exclusão social. A história evidenciou, no entanto, que não basta ofertar ensino gratuito à população negra, pois a escola perpetua e reproduz as desigualdades sociais, mas que se faz necessário um ensino que reprove o embranquecimento cultural e valorize a cultura e o continente africano, os negros e suas contribuições no desenvolvimento da sociedade brasileira. Nessa perspectiva, intelectuais e militantes negros começaram a reunir forças, criando entidades de luta no início do século XX, a fim de buscar melhores condições sócioeducacionais para a população negra. Destacamos a criação do TEN (Teatro Experimental 1 Pedagoga, Psicopedagoga Institucional, Mestranda UESB-PPG - Educação Científica e Formação de Professores. ubatense@yahoo.com.br. 2 Professora do Departamento de Ciências Biológicas Campus de Jequié, Mestranda UESB-PPG - Educação Científica e Formação de Professores. cl.luz@hotmail.com. 3 Pedagoga, Psicopedagoga Institucional, Graduanda em Direito FTC. alineba-elohin@hotmail.com. 4 Psicóloga - UFMG, pós-graduanda em Saúde Mental UESC- PPG. fabiolamapin@yahoo.com.br. 1

2 Negro), fundado em 1944 no Rio de Janeiro e da FNB (Frente Negra Brasileira), fundada em 1931 em São Paulo. Após a realização do referido evento, o Movimento Negro intensificou as reivindicações e pressões sobre os representantes políticos, por uma educação não eurocêntrica, anti-racista e inclusiva. Desse modo, nas décadas de 70 e 80 os movimentos sociais negros incorporaram na pauta de reivindicações questões referentes à educação. Segundo Hasenbalg (1987) as principais exigências educacionais visavam: lutar contra a discriminação racial e difusão de idéias racistas nas escolas; criar melhores condições de acesso ao ensino; promover a reformulação curricular pela inclusão da história da África e legado africano e ceder espaço para participação dos negros na elaboração de propostas curriculares. Essas lutas culminaram em notáveis conquistas no campo da política educacional e por isso, é possível perceber na atualidade um conjunto de leis que buscam garantir escolarização, respeito, espaço social e reconhecimento aos afrodescendentes na sociedade brasileira. Contudo, percebe-se que no campo da prática, muito há que se fazer pelas instituições escolares, pelos professores e pela comunidade para que, de fato, as aspirações por uma pedagogia anti-racista e multicultural sejam concretizadas no Brasil. Nessa perspectiva, esse estudo tem por objetivo discutir as políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais no contexto brasileiro, analisando os limites e possibilidades da Lei /2003, bem como os fatores que interferem na concretização da mesma. A pesquisa foi realizada por meio da abordagem qualitativa, que segundo Bogdan e Biklen (1997) valoriza o processo em detrimento do produto, onde os dados gerados são predominantemente descritivos. A discussão do tema foi realizada por meio da pesquisa bibliográfica, que consiste em um levantamento de tudo que foi publicado sobre um determinado assunto em livros, artigos, e publicações eletrônicas (MARCONI; LAKATOS, 1991) e também por análise documental que consiste em analisar documentos para captar significados implícitos (LÜDKE; ANDRÉ, 1986, p. 38). Nesse sentido, as leis analisadas são documentos oficiais que fornecem informações importantes na abordagem do tema desse estudo. 2

3 Discutir as políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais torna-se necessário num momento histórico em que é preciso ultrapassar a discriminação e o preconceito racial, garantindo a todos/as o direito de exercerem cidadania plena. HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL As lutas dos negros no Brasil por uma vida mais justa antecedem a abolição da escravatura pela assinatura da Lei Áurea em A Lei Áurea, por si, não garantia a liberdade e o usufruto de direitos trabalhistas, educacionais e sociais, por isso, a população escravizada recorreu a uma gama de formas de resistência para que seus limitados direitos fossem reconhecidos e assegurados (CAVALLEIRO, 2006, p. 17). No início do século XX, as oportunidades para os negros recém-libertos eram escassas e as barreiras de ascensão eram bastante acentuadas. Somando-se a esses fatores o índice de analfabetismo da população negra era alarmante. Por isso, na década de 30 foi criada a Frente Brasileira Negra (FBN), a qual implantou salas de aula de alfabetização para trabalhadores negros em diversas localidades. A FNB desenvolvia ações de combate ao racismo e lutava pela promoção de direitos trabalhistas, bem como por uma inserção mais igualitária do negro no mercado de trabalho. Fundada no dia 16 de setembro no salão das Classes Laboriosas, constituiu sede posteriormente na Casa de Portugal, na Avenida Liberdade, na cidade de São Paulo. Nesse local, a Frente Negra manteve escola, departamento de assistência social e jurídica, grupo de teatro, jornal, além de promover palestras e os grandes bailes organizados pelo grupo das Rosas Negras, dentre outras atividades (BARBOSA, 2011, p. 01). É válido destacar as contribuições do TEN (Teatro Experimental Negro) que em 1950 realizou a I Congresso do Negro Brasileiro, no Rio de Janeiro, reunindo intelectuais e militantes em defesa dos direitos dos negros. No campo educacional 2, a declaração resultante do evento reivindicava a inclusão no currículo escolar, do estudo da história africana e dos africanos, bem como a luta dos negros brasileiros, sua cultura e contribuições na formação do país. 2 Uma das metas foi lutar pelo estímulo ao estudo do legado africano nos espaços acadêmicos. 3

4 A promulgação da Constituição Federal de 1988 trouxe maiores esperanças aos negros brasileiros, pois o documento legal declarou a igualdade de todos os brasileiros perante a lei, instituiu a obrigatoriedade do Estado em ofertar ensino gratuito a todos e considera a prática do racismo como crime inafiançável. Assim, as entidades do Movimento Negro amparados pela lei, pressionaram com mais ênfase o Estado para assegurar a garantia de direitos até então negados. A Marcha Zumbi dos Palmares contra o Racismo, pela Cidadania e a Vida, realizada em 20 de novembro de 1995, na capital brasileira, denunciou a discriminação racial e entregou ao então Presidente da República Fernando Henrique Cardoso um documento que reivindicava: a revisão de livros didáticos e manuais escolares, a criação de uma Convenção sobre eliminação da discriminação racial do ensino e programas de capacitação docente para habilitar os professores a tratar das questões étnico-raciais em sala de aula (SANTOS, 2005). Quando foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, não havia nenhuma menção acerca da educação para as relações étnicas. Sem dúvida, um retrocesso, haja vista a urgente necessidade de a educação desenvolver mecanismos de superação a toda forma de preconceito e discriminação na sociedade brasileira. Apesar das lacunas da LDB 9394/96, sua aprovação contribuiu para colocar na pauta de discussões as questões relativas à diversidade cultural e a pluralidade étnica, como resultado, foram lançados em 1997 os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) que incluem como um dos temas transversais a Pluralidade Cultural. Embora não sejam normativos, os PCNs adentraram no cotidiano das escolas com esse caráter e é assumido como instrumento legal por muitos gestores e professores. Apesar das limitações da Constituição Federal e da LDB 9394/96 no trato da educação para a diversidade étnica, a partir da década de 1980 alguns estados e municípios brasileiros impulsionados pelos movimentos sociais negros, começaram a incluir em suas legislações alguns tópicos referentes às questões étnicas, inclusive a obrigatoriedade do ensino de cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar. Destacamos a Constituição do Estado da Bahia, promulgada em 1989, a Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte, promulgada em 1990, Lei nº de 1991, do Município de Porto Alegre e a Lei 7.685, de 1994, do município de Belém, Lei 2.221, de 1994 do município de Aracaju, Lei 2.251, de 1995 do município de 4

5 Aracaju, Lei , de 1996 do município de São Paulo, Lei de 1998 do município de Teresina, Lei de 1996 de Brasília (SANTOS, 2005). A maior conquista do Movimento Negro, sem dúvidas, no campo educacional foi a promulgação da Lei /2003, que instituiu a obrigatoriedade da inserção no currículo escolar da história e cultura afro-brasileira e africana. Com a criação pelo Ministério da Educação (MEC) da SECAD (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade), em 2004, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram solidificadas ações para a educação étnico-racial no Brasil. O objetivo da referida secretaria é elaborar e disseminar ações educacionais em favor dos grupos desfavorecidos e marginalizados historicamente, contribuindo para a minimização das disparidades sócio-educativas. Desse modo, não trata apenas das questões dos negros, mas também dos indígenas, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e alfabetização/educação de jovens e adultos. A SECAD é composta por departamentos responsáveis por segmentos educacionais distintos. Um deles é o Departamento de Educação para Diversidade e Cidadania, o qual tem por finalidade o planejamento, a orientação e o acompanhamento da formulação e a implementação de políticas educacionais, direcionadas às diversidades de grupos étnicoraciais como: os indígenas, as populações afro-descendentes dos meios urbano e rural e comunidades quilombolas (BRASIL, 2005). Atualmente esta secretaria sofreu reformulação e passou a ser denominada SECADI (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão) por inserir em seu âmbito de competência as ações da Educação Especial, Educação do Campo, Educação Ambiental e programas de assistência escolar. Podemos afirmar que só após a criação da SECAD, que a educação para as relações étnico-raciais foi potencializada em termos normativos, pois este órgão desde sua fundação tem produzido e distribuído para os sistemas de ensino uma gama de materiais para habilitar os professores no trato das questões étnicas. Podemos mencionar como resultado da atuação dos militantes negros na SECAD a aprovação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em Esse documento 5

6 preconiza que a educação das relações étnico-raciais deve ser tema de todos os níveis e modalidades de ensino, sendo que as instituições de ensino superior devem inserir a temática nos currículos dos cursos. O Art. 2º reza que: As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africanas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos para o planejamento, execução e avaliação da Educação, e têm por meta, promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnicosociais positivas, rumo à construção de nação democrática (BRASIL, 2004). No entanto, pesquisadores revelam (GOMES, 2008; MUNANGA, 2005; SOUZA; OLIVEIRA, 2011) que os princípios das diretrizes não são aplicados pelos sistemas de ensino, tampouco nas instituições de ensino superior. Isso denota o descaso e descompromisso do sistema educacional brasileiro com a luta pela superação do racismo e da discriminação racial. Dentre os materiais distribuídos pela SECAD destacamos o livro: Educação antiracista: caminhos abertos pela Lei Federal /2003, publicada em 2005, que reúne artigos de intelectuais negros brasileiros sobre a legislação anti-racista, o racismo no Brasil e temas referentes à cultura e história dos negros. Esse material visa promover a reflexão e discussão do tema nos espaços educativos. Além desse, a SECAD publicou as Orientações e Ações para a Educação das Relações étnico Raciais, em 2006, a fim de instrumentalizar os profissionais de ensino no que tange ao desenvolvimento de uma pedagogia anti-racista e democrática. A obra como o próprio título sugere, fornece uma gama de possibilidade para o trabalho pedagógico da temática em todos os níveis e modalidades da educação. Após a análise do percurso histórico das políticas públicas para a educação das relações étnicas, podemos afirmar que as conquistas dos últimos anos têm sido bastante significativas, porém, há uma discrepância entre a lei e a prática nos espaços educacionais. Enquanto perdurar as resistências, resultados que poderiam ser alcançados são adiados, perpetuando dessa forma as desigualdades raciais no país. A LEI /2003: LIMITES E POSSIBILIDADES O sancionamento da Lei /2003 representa a maior conquista do Movimento Negro no que concerne a luta por direitos no campo educacional. Mas é válido ressaltar que as pressões pela aprovação desta, datam do início do século XX, quando os militantes e 6

7 intelectuais negros, juntamente com simpatizantes, reivindicaram por uma educação democrática e não eurocêntrica. De acordo com Gomes (2008) a referida lei é uma ação afirmativa, que auxilia na correção das desigualdades históricas impostas a alguns grupos étnicos, inclusive os afrodescendentes. Ela afirma que a Lei /2003 é mais do que inclusão. É o reconhecimento da desigualdade racial na educação e a garantia do direito à diferença (GOMES, 2008, p. 6). A lei /2003 alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, pela inclusão de três artigos, um dos quais foi vetado. No artigo 26-A, a lei preconiza que nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana (BRASIL, 2003). Para incluir no seu escopo o reconhecimento e valorização dos povos indígenas, sofreu alterações pela Lei /2008 tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena (BRASIL, 2008). Apesar de reduzir a inclusão da temática ao Ensino Fundamental e Médio, o fato de instituir a obrigatoriedade da história e cultura afro-brasileira e indígena representa um grande avanço, uma vez que a sociedade brasileira negligencia as contribuições históricas dos negros e índios na formação do país. Podemos perceber uma preocupação no texto da lei, em prover orientações quanto aos conteúdos que devem ser ministrados nas escolas, com vistas à promoção e valorização dos diferentes grupos étnicos que compõem a sociedade. O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil (BRASIL, 2008). É salutar a normatização dos conteúdos programáticos a serem desenvolvidos em sala de aula, todavia, há a necessidade de formação dos professores para lidar com a educação étnico-racial. Este profissional deve ser consciente, sensível e conhecedor das injustiças históricas sofridas pelos negros e índios e acima de tudo, deve perceber que as relações étnicas no Brasil é um problema de toda a sociedade. 7

8 Dessa maneira, um dos grandes desafios da escola consiste em proporcionar uma educação que respeite as diferenças existentes entre os sujeitos, valorizando-os em toda a sua diversidade. Para isso, faz-se necessário garantir a formação continuada de professores cujas práticas docentes conduzam o educando à autonomia intelectual, ajudando-o a alçar vôos, levantar hipóteses, argumentar, discutir os erros, projetar, planejar e vincular os conteúdos acadêmicos com o contexto histórico-político- social mais amplo (SANTOS; MACHADO, 2008, p grifo nosso). De acordo com Silva (2008) as discussões sobre as questões étnicas são ausentes das universidades brasileiras. A autora observa que os cursos de licenciatura e bacharelados não se interessam pela temática. Assim, com total desconsideração pela democratização das relações étnicas, as universidades negligenciam nas grades curriculares o estudo da África e a questão racial brasileira. Essa constatação evidencia que não há preparação dos professores da Educação Básica para desenvolvimento de uma pedagogia anti-racista e inclusiva. No parágrafo 2 o do artigo 26-A a lei determina que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras (BRASIL, 2008). Percebemos no texto normativo uma lacuna que tem desfavorecido a superação das desigualdades raciais na sociedade brasileira por meio da educação. Ao propor o trabalho interdisciplinar do tema, o qual deve perpassar todas as disciplinas do currículo oficial, (principalmente Artes e História), a lei abre espaço para que o trabalho não seja de fato efetivado no âmbito das escolas básicas. Na prática, os professores das demais disciplinas, delegam a responsabilidade sobre os que lecionam Artes e História, sendo que na maioria das escolas, a incumbência é restrita aos professores de História. Se a lei houvesse instituído a temática como disciplina obrigatória do currículo, sem dúvida, as ações pedagógicas seriam efetivadas com mais solidez e os efeitos seriam mais visíveis. Tais práticas são corriqueiras na educação brasileira devido às visões distorcidas dos docentes quanto à complexidade das relações étnicas no Brasil. É comum ouvir discursos de professores afirmando que não existe racismo no Brasil e que os próprios negros se discriminam. Declarações como essas, revelam o total desconhecimento dessa problemática. Alguns dentre nós não receberam na sua educação e formação de cidadãos, de professores e educadores o necessário preparo para lidar com o desafio que a 8

9 problemática da convivência com a diversidade e as manifestações de discriminação dela resultadas colocam quotidianamente na nossa vida profissional. Essa falta de preparo, que devemos considerar como reflexo do nosso mito de democracia racial compromete, sem dúvida, o objetivo fundamental da nossa missão no processo de formação dos futuros cidadãos responsáveis de amanhã (MUNANGA, 2005, p. 15). Analisamos que a Lei /2003 atribui grande importância à população negra quando institui no Artigo 79-B que o calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. As escolas brasileiras têm comemorado a data após a aprovação da lei, por meio da Semana da Consciência Negra. Contudo, em muitos contextos escolares, as relações étnicas são tratadas numa perspectiva multicultural folclórica, visto que há o enfoque dos costumes, festas, receitas e outros aspectos culturais dos negros, ocultando as relações de discriminação e desigualdade étnico-racial (CANEN, 2002). Tais práticas se traduzem em reducionismo multicultural, pois o enfoque à diversidade cultural e promoção de valorização das diferenças é incipiente, desinteressado e apolítico (SOUZA, OLIVEIRA, 2011, p. 7). A fim de impulsionar o cumprimento da lei /2003 nos sistemas de ensino, o Ministério da Educação, em parceria com a SECAD e a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) lançou em 2008 o documento intitulado Contribuições para Implementação da Lei /2003, que foi elaborado com a finalidade de desenvolver proposta de Plano Nacional que estabeleça metas para a implementação efetiva da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) alterada pela lei n /2003 em todo o território nacional (BRASIL, 2008). A equipe que elaborou o documento realizou seis encontros chamados Diálogos Regionais para debater, analisar e fornecer subsídios à elaboração de metas e estratégias de ação. Os encontros visavam também identificar os entraves regionais à construção de um Plano Nacional de implementação da Lei /2003. O documento reforça a urgência de inserção das questões étnico raciais nas políticas de formação docente. Considera-se que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais não foram devidamente incorporadas nas políticas de formação até o momento, restringindo-se a projetos e programas isolados e de baixa efetividade no que se refere ao fortalecimento da capacidade de profissionais e gestores de educação de incorporá-las no currículo e de enfrentarem as desigualdades étnicoraciais existentes na escola e nos sistemas de ensino (BRASIL, 2008, p.31). 9

10 A declaração acima é uma clara denúncia da condição de morosidade dos sistemas de ensino em operacionalizar ações de formação docente para a implementação da lei. De acordo com os estudos de Gomes (2005), para combater práticas racistas, os/as professores/as devem obter nos cursos de formação inicial, uma compreensão conceitual sobre o que é racismo, discriminação racial e preconceito. Desta maneira desenvolveriam um entendimento sobre as especificidades do racismo brasileiro, identificariam práticas de discriminação étnica em sala de aula e teriam possibilidades de intervenção pedagógica na promoção da defesa dos direitos dos negros. Após a análise da Lei /2003 percebemos limitações alguns aspectos, os quais foram descritos neste tópico, mas ao mesmo tempo representa uma conquista histórica, resultado de quase um século de lutas do Movimento Negro, pois as reivindicações por essas questões datam do início do século XX. CONSIDERAÇÕES FINAIS As políticas públicas para a educação das relações étnico-raciais no Brasil começaram a ser forjadas pelas lutas intensas do Movimento Negro no início do século passado, entretanto, as conquistas mais significativas foram alcançadas recentemente. A Lei /2003 instituiu a obrigatoriedade do trabalho pedagógico acerca das relações étnicas, mas para que as ações inclusivas sejam concretizadas nas instituições de educação básica, é necessário fomentar a inserção da história e cultura afro-brasileira nos cursos de formação inicial e continuada, promovendo a prática pedagógica que valorize a diversidade em contraponto à visão eurocêntrica, monocultural e excludente. Após sete anos de aprovação, há um abismo acentuado entre a Lei /2003 e a prática no âmbito escolar, devido à ausência de políticas de formação docente, falta de apoio e monitoramento dos sistemas de ensino e compromisso dos profissionais da educação. Sem dúvida, a caminhada na luta pelo combate ao racismo e o preconceito racial na sociedade brasileira requer uma concepção pedagógica multicultural e anti-racista. 10

11 Atualmente a maior necessidade é garantir a concretização das leis e diretrizes que fundamentam a educação étnico-racial. Portanto, os sistemas de ensino devem assegurar a criação de ações de enfrentamento ao racismo, por meio de propostas, acompanhamento e avaliação das mesmas, além de fomentar programas de formação de gestores e educadores, para que esses profissionais se comprometam na construção de uma sociedade mais equitativa e etnicamente democrática. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. º 9.394, de 20 de dezembro de Disponível em: Acesso em: 23 jun Constituição da República Federativa do Brasil. 18ª ed. rev. ampl. São Paulo, Lei nº , de 9 de janeiro de Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e cultura afrobrasileira, e dá outras providências. Disponível em: < / Acesso em: 22 jun Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC/Brasília, Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal /2003. SECAD/ MEC, Brasília, Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. SECAD/ MEC, Brasília, Lei nº , de 10 de março de Altera a Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei n o , de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Disponível em: Acesso em: 22 de jun Contribuições para Implementação da Lei 10639/2003. MEC, Brasília,

12 BARBOSA, Márcio. Frente Negra Brasileira: Gestando um projeto político para o Brasil. Disponível em: Acesso em: 18 de nov BOGDAN, Robert. C.; BIKLEN, Sara. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, CANEN, Ana. Sentidos e dilemas do multiculturalismo: desafios curriculares para o novo milênio. In: LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs). Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, CAVALLEIRO, Eliane. Valores civilizatórios e dimensões históricas para uma educação antiracista. In: BRASIL. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. SECAD/ MEC, Brasília, GOMES, Nilma Lino. Educação e Relações Raciais: Refletindo sobre algumas estratégias de atuação. In: MUNANGA, Kabengele (org.) Superando o racismo na escola. 2ª edição revisada. SECAD/MEC, Brasília, Por uma cidadania multicultural. Presença Pedagógica. Vol 14, nº 84, nov./dez HASENBALG, Carlos. O negro nas vésperas do Centenário. Estudos Afro-Asiáticos. (13):79-86, LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, MUNANGA, Kabengele. (Org). Superando o Racismo na Escola. 2ª edição revisada. Brasília. SECAD/MEC/, Brasília, SANTOS, Sônia Querino dos Santos e; MACHADO, Vera Lúcia de Carvalho. Políticas públicas educacionais: antigas reivindicações, conquistas (Lei ) e novos desafios. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 16, n. 58, p , jan./mar SANTOS, Sales Augusto dos. A Lei nº /2003 como fruto da luta anti-racista do Movimento Negro. In: BRASIL. Educação anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal /2003. SECAD/ MEC, Brasília, SOUZA, Ana Lúcia Santos; OLIVEIRA, Danielle Britto Guimarães de. A educação para as relações étnico-raciais e formação de professores: uma perspectiva multicultural. In.: IX COLÓQUIO NACIONAL E II COLÓQUIO INTERNACIONAL DO MUSEU PEDAGÓGICO, 10, 2011, Bahia. Anais... Bahia: UESB, CD-ROM. 12

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