caderno do PROFESSOR EDUCAçÃO FÍSICA ensino médio 3 a - SÉRIE volume

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1 caderno do PROFESSOR ensino médio 3 a - SÉRIE volume EDUCAçÃO FÍSICA

2 Governador José Serra Vice-Governador Alberto Goldman Secretária da Educação Maria Helena Guimarães de Castro Secretária-Adjunta Iara Gloria Areias Prado Chefe de Gabinete Fernando Padula Coordenadora de Estudos e Normas Pedagógicas Valéria de Souza Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo José Benedito de Oliveira Coordenadora de Ensino do Interior Aparecida Edna de Matos Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação FDE Fábio Bonini Simões de Lima EXECUÇÃO Coordenação Geral Maria Inês Fini Concepção Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini Ruy Berger GESTÃO Fundação Carlos Alberto Vanzolini Presidente do Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat Presidente da Diretoria Executiva: Mauro Zilbovicius Diretor de Gestão de Tecnologias aplicadas à Educação: Guilherme Ary Plonski Coordenadoras Executivas de Projetos: Beatriz Scavazza e Angela Sprenger COORDENAÇÃO TéCNICA CENP Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas Coordenação do Desenvolvimento dos Conteúdos Programáticos e dos Cadernos dos Professores Ghisleine Trigo Silveira AUTORES Ciências Humanas e suas Tecnologias Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo, Regina Célia Bega dos Santos e Sérgio Adas História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers Ciências da Natureza e suas Tecnologias Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume Física: Luis Carlos de Menezes, Sonia Salem, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira e Yassuko Hosoume Química: Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião S239c São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: educação física, ensino médio - 3ª série, volume 1 / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Sérgio Roberto Silveira. São Paulo : SEE, ISBN Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Arte: Geraldo de Oliveira Suzigan, Gisa Picosque, Jéssica Mami Makino, Mirian Celeste Martins e Sayonara Pereira Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti e Sérgio Roberto Silveira LEM Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos Matemática Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie Equipe de Produção Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti Equipe Editorial Coordenação Executiva: Angela Sprenger Assessores: Denise Blanes e Luís Márcio Barbosa Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial, Edições Jogos de Amarelinha, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico) APOIO FDE Fundação para o Desenvolvimento da Educação CTP, Impressão e Acabamento Imprensa Oficial do Estado de São Paulo A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº 9.610/98. * Constituem direitos autorais protegidos todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas 1.Educação Física 2. Ensino Médio 3. Estudo e ensino I. Fini, Maria Inês. II. Souza, Adalberto dos Santos. III. Daolio, Jocimar. IV. Venâncio, Luciana. V. Sanches Neto, Luiz. VI. Betti, Mauro. VII Silveira, Sérgio Roberto. VIII. Título. CDU: 373.5:796

3 Prezado(a) professor(a), Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2008 para atender a uma das prioridades da área de Educação neste governo o ensino de qualidade, encaminhamos a você o material preparado para o ano letivo de As orientações aqui contidas incorporaram as sugestões e ajustes sugeridos pelos professores, advindos da experiência e da implementação da nova proposta em sala de aula no ano passado. Reafirmamos a importância de seu trabalho. O alcance desta meta é concretizado essencialmente na sala de aula, pelo professor e pelos alunos. O Caderno do Professor foi elaborado por competentes especialistas na área de Educação. Com o conteúdo organizado por disciplina, oferece orientação para o desenvolvimento das Situações de Aprendizagem propostas. Esperamos que você aproveite e implemente as orientações didático-pedagógicas aqui contidas. Estaremos atentos e prontos para esclarecer dúvidas ou dificuldades, assim como para promover ajustes ou adaptações que aumentem a eficácia deste trabalho. Aqui está nosso novo desafio. Com determinação e competência, certamente iremos vencê-lo! Contamos com você. Maria Helena Guimarães de Castro Secretária da Educação do Estado de São Paulo

4 Sumário São Paulo faz escola Uma Proposta Curricular para o Estado 5 Ficha do Caderno 7 Orientação sobre os conteúdos do bimestre 8 Tema 1 Luta: boxe 11 Situação de Aprendizagem 1 Conhecendo e vivenciando o boxe 17 Atividade Avaliadora 21 Proposta de Situações de Recuperação 21 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 22 Tema 2 Corpo, saúde e beleza: princípios do treinamento físico 23 Situação de Aprendizagem 2 Elaborando um programa de treinamento 24 Atividade Avaliadora 26 Proposta de Situações de Recuperação 26 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 26 Tema 3 Contemporaneidade: diferenças de gênero e de sexo e expectativas de desempenho físico e esportivo como construções culturais 27 Situação de Aprendizagem 3 Gênero e sexo: diferenças, preconceitos e expectativas de desempenho 29 Atividade Avaliadora 30 Proposta de Situações de Recuperação 30 Recursos para ampliar a perspectiva do professor e do aluno para a compreensão do tema 30 Considerações finais 32

5 SãO PaULO Faz ESCOLa UMa PrOPOSTa CUrriCULar Para O ESTadO Prezado(a) professor(a), É com muita satisfação que apresento a todos a versão revista dos Cadernos do Professor, parte integrante da Proposta Curricular de 5 a a 8 a séries do Ensino Fundamental Ciclo II e do Ensino Médio do Estado de São Paulo. Esta nova versão também tem a sua autoria, uma vez que inclui suas sugestões e críticas, apresentadas durante a primeira fase de implantação da proposta. Os Cadernos foram lidos, analisados e aplicados, e a nova versão tem agora a medida das práticas de nossas salas de aula. Sabemos que o material causou excelente impacto na Rede Estadual de Ensino como um todo. Não houve discriminação. Críticas e sugestões surgiram, mas em nenhum momento se considerou que os Cadernos não deveriam ser produzidos. Ao contrário, as indicações vieram no sentido de aperfeiçoá-los. A Proposta Curricular não foi comunicada como dogma ou aceite sem restrição. Foi vivida nos Cadernos do Professor e compreendida como um texto repleto de significados, mas em construção. Isso provocou ajustes que incorporaram as práticas e consideraram os problemas da implantação, por meio de um intenso diálogo sobre o que estava sendo proposto. Os Cadernos dialogaram com seu público-alvo e geraram indicações preciosas para o processo de ensino-aprendizagem nas escolas e para a Secretaria, que gerencia esse processo. Esta nova versão considera o tempo de discussão, fundamental à implantação da Proposta Curricular. Esse tempo foi compreendido como um momento único, gerador de novos significados e de mudanças de ideias e atitudes. Os ajustes nos Cadernos levaram em conta o apoio a movimentos inovadores, no contexto das escolas, apostando na possibilidade de desenvolvimento da autonomia escolar, com indicações permanentes sobre a avaliação dos critérios de qualidade da aprendizagem e de seus resultados. 5

6 Sempre é oportuno relembrar que os Cadernos espelharam-se, de forma objetiva, na Proposta Curricular, referência comum a todas as escolas da Rede Estadual, revelando uma maneira inédita de relacionar teoria e prática e integrando as disciplinas e as séries em um projeto interdisciplinar por meio de um enfoque filosófico de Educação que definiu conteúdos, competências e habilidades, metodologias, avaliação e recursos didáticos. Esta nova versão dá continuidade ao projeto político-educacional do Governo de São Paulo, para cumprir as 10 metas do Plano Estadual de Educação, e faz parte das ações propostas para a construção de uma escola melhor. O uso dos Cadernos em sala de aula foi um sucesso! Estão de parabéns todos os que acreditaram na possibilidade de mudar os rumos da escola pública, transformando-a em um espaço, por excelência, de aprendizagem. O objetivo dos Cadernos sempre será apoiar os professores em suas práticas de sala de aula. Posso dizer que esse objetivo foi alcançado, porque os docentes da Rede Pública do Estado de São Paulo fizeram dos Cadernos um instrumento pedagógico com vida e resultados. Conto mais uma vez com o entusiasmo e a dedicação de todos os professores, para que possamos marcar a História da Educação do Estado de São Paulo como sendo este um período em que buscamos e conseguimos, com sucesso, reverter o estigma que pesou sobre a escola pública nos últimos anos e oferecer educação básica de qualidade a todas as crianças e jovens de nossa Rede. Para nós, da Secretaria, já é possível antever esse sucesso, que também é de vocês. Bom ano letivo de trabalho a todos! Maria inês Fini Coordenadora Geral Projeto São Paulo Faz Escola 6

7 FiCHa do CadErnO Luta; Corpo, saúde e beleza; Contemporaneidade nome da disciplina: área: Etapa da educação básica: Série: Educação Física Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Ensino Médio 3 a Período letivo: 1 o bimestre de 2009 Temas e conteúdos: Luta Corpo, saúde e beleza Contemporaneidade 7

8 OriEnTaçãO SObrE OS COnTEúdOS do bimestre A Educação Física no Ensino Médio deve possibilitar aos alunos confrontar suas experiên cias de Se-Movimentar no âmbito da Cultura de Movimento juvenil com outras dimensões do mundo contemporâneo, gerando conteúdos mais próximos de suas vidas cotidianas. Assim, a Educação Física pode tornar-se mais relevante para eles, não só durante o tempo e o espaço da escolarização, como, e principalmente, auxiliando-os a compreender a Cultura de Movimento de forma mais crítica. Isso possibilitará aos alunos participar e intervir nessa cultura com mais recursos e de forma mais autônoma. Vale lembrar que os alunos de Ensino Médio, ao longo dos ciclos anteriores de escolarização, já vivenciaram um amplo conjunto de experiências de Se-Movimentar, incluindo o contato com as codificações das culturas esportiva, gímnica, rítmica e das lutas. Podemos, então, definir como objetivos gerais da Educação Física no Ensino Médio: a compreensão do jogo, do esporte, da ginástica, da luta e da atividade rítmica como fenômenos socioculturais em sintonia com os temas do nosso tempo e das vidas dos alunos, ampliando os conhecimentos no âmbito da Cultura de Movimento; e a ampliação das possibilidades de Se-Movimentar e dos significados e sentidos das experiências de Se-Movimentar no jogo, no esporte, na ginástica, na luta e na atividade rítmica, rumo à construção de uma autonomia crítica e autocrítica. Tomando por base essas considerações, vislumbra-se a Proposta Curricular da Educação Física no Ensino Médio como uma rede de inter-relações partindo dos cinco grandes eixos de conteúdo (jogo, esporte, ginástica, luta, atividade rítmica), que se cruzam com eixos temáticos interdisciplinares relevantes na sociedade, gerando subtemas a serem tratados como conteúdos ao longo das três séries. Os eixos temáticos escolhidos, corpo, saúde e beleza, contemporaneidade, mídias e lazer e trabalho, justificam-se por estarem relacionados à construção da Cultura de Movimento contemporânea, e por serem relevantes e atuais na formação de jovens no Ensino Médio. Neste 1 o bimestre da 3 a série serão abordados especificamente o eixo de conteúdo luta e os eixos temáticos corpo, saúde e beleza e contemporaneidade, os quais serão desenvolvidos também em outras séries e bimestres. A luta é um conteúdo que passa a ter relevância para a Educação Física, pela expansão e diversificação que experimentou recentemente, e pela atenção recebida das mídias. Neste 1 o bimestre da 3 a série pretende-se apresentar uma modalidade de luta pouco conhecida (no sentido de vivenciada) dos alunos, e que não tenha sido abordada em suas aulas de Educação Física do Ensino Fundamental. O boxe será tomado como exemplo. Sugere-se que a escolha da modalidade leve em conta, dentre outros Por Cultura de Movimento entende-se o conjunto de significados e sentidos, símbolos e códigos que se produzem e reproduzem dinamicamente nos jogos, nos esportes, nas danças e nas atividades rítmicas, nas lutas, nas ginásticas etc., os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-Movimentar dos sujeitos, base de nosso diálogo expressivo com o mundo e com os outros. O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma Cultura de Movimento; é a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações, conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos. 8

9 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre fatores, os interesses dos alunos e o contexto local. Neste momento é importante que os alunos compreendam que, nas lutas, o desempenho técnico e tático permite um confronto mais qualificado, e também contribui para a apreciação do espetáculo esportivo, além de permitir uma compreensão da dimensão socioeconômica desse conteúdo cultural. A importância do tema Corpo, Saúde e Beleza centra-se no fato de que as doenças relacionadas ao sedentarismo (hipertensão, diabetes, obesidade etc.) e, de outro lado, o insistente chamamento para determinados padrões de beleza corporal, em associação com produtos e práticas alimentares e de exercício físico, colocam os alunos do Ensino Médio na linha de frente dos cuidados com o corpo e a saúde. Um dos fatores necessários para a adoção e a manutenção de um estilo de vida ativo reside na autonomia que os sujeitos devem possuir para gerenciar seus próprios exercícios ou programas de atividade física, a partir de um adequado referencial técnico. Portanto, cabe à Educação Física propiciar aos alunos as informações sobre os princípios do treinamento físico, um dos requisitos para a obtenção da referida autonomia, o que será abordado neste 1 o bimestre. O mundo contemporâneo no qual vivemos se caracteriza por grandes transformações, das quais o aumento e a velocidade do fluxo de informações é uma das mais impactantes, influenciando os conceitos e as relações que as pessoas mantêm com seus corpos e com as outras pessoas, e gerando, por vezes, reações preconceituosas com relação a diferenças de sexo, etnia, características físicas, dentre outras. No tema Contemporaneidade, neste 1 o bimestre, será tratado o tema da diferença e preconceito, essencial para tratar das habilidades, das características físicas, de etnia, do gênero e de questões sexuais pertinentes aos alunos no âmbito da luta e da atividade rítmica. A atribuição de valor nas expectativas de desempenho e participação dos próprios alunos no âmbito da Cultura de Movimento está associada à construção cultural das diferenças percebidas entre eles. Por isso, serão abordados estereótipos que devem ser evitados para minimizar concepções preconceituosas, bem como para evitar práticas discriminatórias, em especial na luta e na atividade rítmica, como proposto neste 1 o bimestre. É importante ressaltar que tais conteúdos e temas, que terão prosseguimento nos próximos bimestres desta série do Ensino Médio, devem, tanto quanto possível, ser abordados de modo transversal em suas inter-relações. Por exemplo, as diferenças e os preconceitos com relação a características físicas, etnia, gênero e sexo entram em cena quando apreciamos ou praticamos a luta, assim como o treinamento físico é requerido para um desempenho mais qualificado na luta e na atividade rítmica. As estratégias escolhidas que incluem a realização de gestos, movimentos e exercícios físicos, a busca de informações, a análise de vídeos, a simulação de luta, o cálculo da zona- -alvo de treinamento procuram ampliar as possibilidades de aprendizagem e compreensão dos alunos no âmbito da Cultura de Movimento. A avaliação é proposta de modo integrado ao processo de aprendizagem, sem se restringir a procedimentos isolados e formais (como uma prova, por exemplo). Sugere-se privilegiar a proposição de Atividades Avaliadoras que, integradas ao percurso da aprendizagem, favoreçam a elaboração de sínteses relacionadas aos temas e conteúdos abordados e a aplicação, em situações-problema, das habilidades e competências pretendidas aos alunos. As Atividades Avaliadoras devem favorecer a geração, por parte dos alunos, de informações ou indícios, qualitativos e quantitativos, 9

10 verbais e não-verbais, que serão então interpretados pelo professor, nos termos das expectativas de aprendizagem com relação aos conteúdos. Nesse sentido, o professor pode valer-se de observações sistemáticas sobre interesse, participação e capacidade de elaboração e apresentação de situações táticas nos esportes coletivos, dramatizações e outros recursos. Por fim é importante lembrar que a avaliação não tem como finalidade primeira atribuir conceitos e notas aos alunos, mas conscientizá-los sobre suas aprendizagens, assim como problematizar e aperfeiçoar a prática pedagógica para que essas expectativas sejam atingidas. A quadra é o tradicional espaço da aula de Educação Física, mas algumas Situações de Aprendizagem aqui sugeridas poderão ser desenvolvidas no espaço da sala de aula, no pátio externo, na biblioteca, na sala de informática ou de vídeo, bem como em espaços da comunidade local, desde que compatíveis com as atividades programadas. Algumas etapas podem ser também realizadas pelos alunos como atividade extra-aula (pesquisas, produção de textos etc.). As orientações e sugestões a seguir pretendem oferecer-lhe subsídios para o desenvolvimento dos temas apresentados. Não pretendem apresentar as Situações de Aprendizagem como as únicas a serem realizadas, nem restringir a sua criatividade, como professor, para outras atividades ou variações de abordagem dos mesmos temas. As Situações de Aprendizagem aqui apresentadas também poderão ser enriquecidas com a exibição de filmes relacionados aos temas. Sugestões nesse sentido são apresentadas ao longo deste Caderno. Isto posto, professor, bom trabalho! 10

11 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre TEMa 1 LUTa: boxe A luta é um conteúdo que passou a ter relevância para a Educação Física pela expansão e diversificação experimentada nas últimas décadas e pela atenção recebida das mídias, além do histórico significativo do Brasil nesta modalidade, que os alunos precisam conhecer e compreender. As academias oferecem aos jovens diversas modalidades de luta relacionadas ao boxe: boxe tailandês, boxe inglês, aeroboxing etc. Mas os alunos só podem vivenciar o boxe se tiverem acesso às academias de ginástica ou clubes? Como compreender o boxe como uma luta que exige do praticante conhecimento técnico e tático para que obtenha um desempenho satisfatório? Quais características deve ter um praticante de boxe? Como apreciar uma luta de boxe como espetáculo esportivo? Que contextos históricos acompanharam o desenvolvimento do boxe? Compreende-se que o interesse dos alunos pelas lutas como manifestação esportiva tende a aumentar em razão da maior divulgação dos campeonatos veiculados pela televisão, além dos eventos da modalidade conhecida como vale-tudo, que atraem a atenção dos jovens de diferentes faixas etárias e classes sociais. Esses são alguns dos motivos que justificam apresentar, discutir e compreender o boxe como manifestação da Cultura de Movimento nas aulas de Educação Física do Ensino Médio. alguns fatos na história do boxe Várias modalidades de luta com os punhos (ou pugilismo) surgiram na história humana, desde o ano 4000 a.c., na região hoje denominada Etiópia, no continente africano, de onde se espalhou para o Egito Antigo e eventualmente para toda a área do Mediterrâneo. O pugilismo foi introduzido nos Jogos Olímpicos da antiga Grécia a partir de 600 a.c. Com o avanço do Cristianismo, praticamente desapareceu da Europa, até ressurgir, no final do século XVII, com características mais próximas do que conhecemos hoje por boxe. James Figg foi um dos mais importantes lutadores ingleses do século XVII, e dominava também a técnica da luta com espada, adaga, bastão e porrete. Foi também o primeiro a anunciar publicamente o ensino do boxe, um dos responsáveis pela gradual evolução da técnica e desempenho do boxe e um dos primeiros lutadores a ganhar prêmios pelas lutas. A iniciativa de Figg, além de popularizar as sessões de sparring (indivíduo que, devidamente protegido, recebe os golpes do lutador nos treinos), promoveu também a abertura de novos locais destinados à prática do esporte. Mas foi apenas em meados do século XVIII que o boxe se tornou um esporte popular, principalmente na Grã-Bretanha. Ao longo dos anos, o boxe inglês foi desenvolvido com três regras distintas: as regras de Broughton (1743), as regras de Londres (1838, com modificações em 1853 e 1866) e as regras de Queensberry (1867), que representaram a normatização e valores da aristocracia inglesa. Tais regulamentações estavam relacionadas às técnicas de combate, duração de lutas e qualificação dos lutadores. 11

12 Library of Congress Até meados do século XIX, o boxe era considerado ilegal na Inglaterra. Muitas vezes a polícia invadia os ringues e prendia os lutadores. John Sulivan, um dos mais conhecidos pugilistas ingleses, foi preso várias vezes. Contudo, essa repressão teve seu lado positivo, pois acarretou significativas mudanças nas regras, o que permitiu que o boxe evoluísse como esporte. A brutalidade entre os lutadores passou a ser controlada e regras mais sistematizadas passaram a ser difundidas. Um exemplo é o uso das luvas, equipamento que permite minimizar a violência. Em 1880, o uso de luvas passa a ser generalizado e, em 1892, passou a ser equipamento obrigatório, no conjunto das novas regras então proclamadas. Figura 1 Boxe inglês, 1743 Por volta do século XIX existiam boxeadores que ganhavam muito dinheiro em apostas, chegando a ultrapassar o valor de 5 mil libras. Em razão das constantes variações de regras, muitos combates duravam cerca de 80, 90 e até mais de 100 assaltos. boxe profissional Masculino: 4 a 10 assaltos (rounds), de três minutos cada, e 12 assaltos (para pontuação internacional). Feminino: 4 a 8 assaltos (rounds), de dois minutos cada. Vencedor: pontos, nocaute, abandono ou desclassificação. Empate: decisão dos árbitros. Nos Estados Unidos da América, no início do século XIX, o boxe também era considerado ilegal na maioria dos Estados. Os praticantes e fãs precisavam estar atentos à ação da polícia e de outras autoridades, que combatiam os eventos ligados à prática da luta. Dessa maneira, as primeiras lutas por títulos foram travadas em locais afastados, em ambientes rurais, escondidos do grande público. Podemos dizer que o boxe passou por inúmeras modificações, mas, infelizmente, ainda é visto com muito preconceito, considerado como uma luta violenta e até mesmo perigosa. De fato, antes de sua legalização, em 1882, muitos fatos contribuíram para construir essa visão, pois algumas lutas envolviam apostas de grandes valores e não existia número máximo de rounds ou separação dos lutadores por categorias de peso, o que levou muitos lutadores a perderem a vida. Os quadros a seguir apresentam as principais regras do boxe na atualidade, nas categorias profissional e amador, e as divisões das categorias por peso e sexo. boxe amador Masculino: 3 assaltos (rounds) com dois minutos, para estreantes, e para os demais 4 assaltos, com duração de três minutos. Feminino: 3 assaltos (rounds) de dois minutos. Vencedor: pontos, nocaute, abandono ou desclassificação. Empate: decisão dos árbitros. 12

13 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre 17 categorias masculino e feminino, de acordo com os pesos dos lutadores. Masculino: protetor bucal e genital; Feminino: protetor bucal e, opcional, protetor de seios. Não são permitidos golpes abaixo da linha da cintura. Golpes permitidos: na parte frontal ou lateral do rosto ou abdômen do adversário. 11 categorias, de acordo com os pesos dos lutadores. Masculino: protetor bucal, genital e de cabeça; Feminino: protetor bucal, de cabeça e de seios (este é opcional). Não são permitidos golpes abaixo da linha da cintura. Golpes permitidos: na parte frontal ou lateral do rosto ou abdômen do adversário. Observação: No boxe profissional é considerado atleta profissional aquele que competir por prêmio em dinheiro. amador (masculino e feminino) Categorias Profissional masculino Profissional feminino Mosca ligeiro: até 48 kg Mínimo*: até 47,627 kg Mínimo*: até 46,266 kg Mosca: 51 kg Mosca ligeiro: 48,988 kg Mini-mosca: 47,627 kg Galo: 54 kg Mosca: 50,802 kg Mosca-ligeiro: 48,988 kg Pena: 57 kg Supermosca: 52,163 kg Mosca: 50,802 kg Leve: 60 kg Galo: 53, 524 kg Supermosca: 52,163 kg Meio-médio-ligeiro: 64 kg Supergalo: 55,338 kg Galo: 53,524 kg Meio-médio: 69 kg Pena: 57,153 kg Supergalo: 55,338 kg Médio: 75 kg Superpena: 58,967 kg Pena: 57,153 kg Meio-pesado: 81 kg Leve: 61,235 kg Superpena: 58,967 kg Pesado: 91 kg Superleve: 63,503 kg Leve: 61,235 kg Superpesado: acima de 91 kg Meio-médio: 66,678 kg Superleve: 63,503 kg Super-meio-médio: 69,853 kg Médio: 72,575 kg Supermédio: 76,204 kg Meio-pesado: 79,379 kg Cruzador: 90,719 kg Meio-médio: 66,678 kg Super-meio-médio:69,853 kg Médio: 72,575 kg Supermédio:76,204 kg Meio-pesado:79,379 kg Pesado: acima de 90,719 kg Pesado: acima de 79,379 kg * Também conhecida como Palha. Fonte: Confederação Brasileira de Boxe. Disponível em: < Acesso em: 08 jan

14 no brasil Em nosso país, o boxe só surgiu no início do século XX, por intermédio de alguns marinheiros europeus que fizeram exibições quando por aqui passaram. Desde então, o boxe passou a ser praticado, mas de modo tímido, pois o preconceito que havia com relação aos capoeiras foi transferido para os boxeadores. Para muitos estudiosos, a divulgação do boxe iniciou-se efetivamente no Brasil apenas em 1919, com Goes Neto, marinheiro carioca que havia feito várias viagens à Europa, onde aprendeu a boxear. Naquele ano, Goes Neto fez várias exibições no Rio de Janeiro. E, na época, um sobrinho do então presidente da República, Rodrigues Alves, apaixonou-se pela nobre arte título que passa a acompanhar o boxe. O apoio de Rodrigues Alves facilitou a difusão do boxe e, em razão disso, começaram a surgir academias. Entre 1920 e 1921 esse esporte ganhou a condição da legalidade, de esporte regulamentado, com a criação das comissões municipais de boxe em São Paulo, Santos e Rio de Janeiro. No Brasil, o boxe teve um percurso diferente, se comparado aos outros países, pois a prática já se inicia sob a égide do profissionalismo. Possivelmente porque, no início do século XX, o país contava com muitos jovens desempregados, que viram no boxe uma oportunidade de ascensão social e econômica. A história do boxe no Brasil ostenta excelentes treinadores e lutadores. Na década de 1930 o país participou de competições internacionais, e os lutadores amadores também faziam parte desse cenário. Zumbanão foi um dos primeiros astros do boxe brasileiro; lutou entre 1930 e 1950, era peso médio, e tinha uma excelente técnica de esquiva. Em 1950, o boxe brasileiro viveu sua fase áurea, com grandes espetáculos nacionais e internacionais. O lutador Éder Jofre (peso galo) foi a maior estrela desse período, com seu nome gravado na história do boxe nacional e mundial considerado um dos dez melhores boxeadores do século XX. Seu estilo de luta caracterizava-se pelos fortes ganchos de esquerda e grande inteligência tática. Folha Imagem Figura 2 Gancho de esquerda de Éder Jofre põe adversário a nocaute. 14

15 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre Em 1968, Servílio de Oliveira (peso mosca) conquistou uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos do México. Apresentava um estilo caracterizado por esquivas e golpes precisos. No final da década de 1970 os lutadores Éder Jofre e Servílio de Oliveira anunciaram sua aposentadoria, e o boxe brasileiro enfrentou um declínio nos cenários nacional e internacional, para o qual também contribuiu o aumento das transmissões ao vivo de partidas de futebol pela televisão. Figura 3 Servílio de Oliveira, medalhista pan-americano Canadá, Folha Imagem Folha Imagem Figura 4 Servílio de Oliveira, medalhista olímpico México,

16 Na década de 1980 e início da seguinte, um canal de televisão brasileiro passou a transmitir lutas de boxe. Surge, na ocasião, o nome de Adilson Maguila Rodrigues (peso pesado), com enorme carisma popular, excelente mobilidade e uma direita demolidora, mas pouca técnica defensiva. Em 1995 consagrou-se campeão mundial pela Federação Mundial de Boxe. No entanto, a popularidade do boxe não se manteve. Quando essa emissora televisiva se retirou de cena, iniciou-se outra fase de declínio no boxe brasileiro, do ponto de vista de divulgação da modalidade para o grande público. No início do século XXI, o boxeador Acelino de Freitas, o Popó, que em 2002 chegou ao título de campeão mundial pela Organização Mundial de Boxe, obteve novo destaque para o boxe no Brasil. Hoje o boxe continua sendo praticado no Brasil, tanto no nível amador quanto no profissional, apesar da realização de poucos campeonatos, da escassez de patrocínios e de divulgação por parte das mídias, em especial da televisão. Conexão Editorial Figura 5 Características do boxe francês: guarda, desvios (defesas dos socos), agarramentos e técnica de projeção até meados do século XIX. Luta na escola? Sabemos que as lutas pouco se fazem presentes nas aulas de Educação Física, mas é possível incluí-las como conteúdo, nos moldes aqui propostos. Além da prática em si, as lutas podem servir de ponto de partida para o debate de temas como a violência nos grandes centros urbanos (por exemplo, as gangues, que muitas vezes se valem de gestos das lutas em lamentáveis brigas de rua) e a questão do gênero (por exemplo, o preconceito com relação à participação das mulheres nas lutas). É importante destacar o fato de que não se pretende que os alunos aprendam a executar os golpes das lutas (como o boxe, caratê, judô ou outra) da mesma forma em que se pode esperar que os alunos executem o arremesso do basquetebol ou o rolamento da ginástica artística. O que se espera é que os alunos conheçam uma nova modalidade de luta, sua história e suas principais técnicas e táticas. A realização dos gestos (golpes) pode se dar por meio de simulações (por exemplo, executar o golpe em câmera lenta) e adaptações, assim como pelo uso de equipamentos protetores adaptados, anulando o contato físico entre os alunos. 16

17 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre Possibilidades interdisciplinares Professor, o tema luta: boxe poderá ser desenvolvido de modo integrado com a disciplina História, na medida em que envolve conteúdos como o desenvolvimento das técnicas na Europa e na América, o envolvimento e a participação de diferentes classes sociais (aristocracia e trabalhadores). Converse com o professor responsável por essa disciplina em sua escola. Essa iniciativa facilitará aos alunos a compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 CONHECENDO E VIVENCIANDO O BOXE Inicia-se com o resgate do conhecimento prévio dos alunos a respeito do boxe. Em seguida, sugere-se que os alunos ampliem esse conhecimento por meio de pesquisas na internet, livros ou outras fontes. Posteriormente serão analisados um vídeo com uma luta de boxe e imagens impressas sobre a luta. Finalmente, os alunos vivenciarão os principais golpes do boxe, simulando uma luta. Tempo previsto: 6 a 7 aulas. Conteúdos e temas: técnicas e táticas no boxe importância no desempenho esportivo e na apreciação do boxe como espetáculo. Competências e habilidades: identificar e nomear golpes, técnicas e táticas inerentes ao boxe; reconhecer e valorizar o conhecimento das técnicas e táticas do boxe como fator importante na apreciação do espetáculo esportivo; analisar do ponto de vista técnico e tático uma luta de boxe, assistida presencialmente ou pela televisão; simular a realização de algumas técnicas dos golpes e preceitos táticos inerentes ao boxe. recursos: vídeo com trechos de lutas de boxe ou imagens impressas; colchonetes; bexigas ou câmara de borracha; sacos de estopa com retalhos. desenvolvimento da Situação de aprendizagem 1 Etapa 1 O que os alunos sabem sobre o boxe? Realize uma chamada temática relacionada ao boxe: em vez de os alunos responderem presente quando seus nomes forem chamados, eles deverão responder com uma palavra associada ao boxe. As palavras mencionadas não devem se repetir, e, enquanto estiverem sendo pronunciadas, deverão ser anotadas por um grupo responsável pelo registro. Depois da chamada, solicite aos alunos que agrupem as informações obtidas em cinco categorias (capacidades físicas, movimentos característicos, nomes dos golpes, nomes de lutadores e lesões). Oriente-os a apresentar as informações sistematizadas e a fazer comentários a respeito das informações coletadas. Depois, com a intenção de ampliar o conhecimento prévio, peça aos alunos que realizem uma pesquisa, na internet ou em outras fontes, sobre o boxe (por exemplo, o boxe no Brasil e no mundo, lutadores de boxe, os prin- 17

18 cipais golpes e movimentos do boxe, equipamentos necessários etc.). Etapa 2 analisando os movimentos e golpes do boxe Apresente aos alunos um vídeo com trechos de lutas de boxe ou imagens impressas (de diferentes épocas) de lutas de boxe que mostrem sequências de golpes e movimentação. As imagens e o vídeo devem sugerir a percepção das diferenças de desempenho técnico e tático dos lutadores; os uniformes e as vestimentas utilizados; o comportamento dos lutadores e da torcida; a duração dos confrontos; as características pessoais e interpessoais dos lutadores. Na sequência, estimule os alunos a nomear os principais golpes e a descrever os movimentos percebidos no filme e nas imagens, confrontando com informações ou conhecimentos dos alunos. O quadro a seguir resume os principais golpes utilizados no boxe. Os principais golpes do boxe Jab: na guarda, é o golpe realizado com o punho que está à frente, para manter o adversário distante; muito utilizado na preparação para outro golpe. direto: na guarda, é o golpe frontal, rápido e potente, com o punho que está atrás; é executado com o braço horizontalmente. Cruzado: visa a parte lateral da cabeça do adversário e o golpe é tão potente quanto o direto. Upper: é o golpe realizado de baixo para cima, para atingir o queixo do oponente. Hook ou gancho: é um golpe aplicado em movimento curvo, visando a linha da cintura do oponente. Etapa 3 Vivenciando os golpes e os movimentos do boxe Não deverá haver contato entre os alunos, somente simulação dos golpes. Para isso, é importante que os movimentos sejam realizados com lentidão. Inicialmente, proponha aos alunos que se organizem em duplas: um aluno será o lutador e o outro o sparring (aquele que recebe os golpes nos treinos). O aluno que representar o sparring deverá segurar em cada uma das mãos uma bexiga. Oriente os alunos a realizarem os golpes, revezando as tarefas. Posteriormente, proponha aos alunos que desafiem um colega (de peso e tamanho aproximados) para que seja seu adversário. Estabeleça a duração de rounds de um a dois minutos, sendo que num primeiro momento um dos alunos é o lutador que está na ofensiva (realiza os golpes de ataque) e o outro está na defensiva (realiza os movimentos de defesa e esquiva); depois se invertem os papéis. O espaço pode ser adaptado na quadra demarcando uma área com giz, iniciando com um espaço pequeno até chegar à delimitação de um ringue oficial (o tamanho mínimo permitido para o ringue será de 4,90 metros e o máximo, de 7 metros). As pontuações a serem atribuídas aos lutadores podem ser discuti- 18

19 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre das com o grupo. Pode-se simular o cenário de uma luta de boxe, com torcida, árbitros, anúncio do vencedor etc. Sugira aos alunos que, após considerarem as próprias habilidades, se dividam em três categorias: iniciante (realiza golpes sem combinar movimentos ou deslocamentos), intermediário (realiza uma combinação de dois golpes sem deslocamentos) e avançado (realiza uma combinação de mais de três golpes com deslocamentos). O quadro com as categorias por peso, anteriormente apresentado, e o quadro com as classes do boxe amador, a seguir, contêm informações e sugestões úteis ao professor e aos alunos e podem auxiliar na elaboração de classificações com base nas categorias existentes na sala: iniciante, intermediário e avançado. boxe amador quatro classes Infantil: boxeadores com idade entre 13 e 14 anos. Cadete: boxeadores com idade entre 15 e 16 anos. Juvenil: boxeadores com idade entre 17 e 18 anos. Adulto: boxeadores com idade entre 19 e 34 anos. Fonte: Confederação Brasileira de Boxe. Disponível em: < Acesso em: 08 jan O quadro a seguir apresenta os equipamentos utilizados no boxe e sugere adaptações de materiais para as aulas. Equipamento Material adaptado manopla Fabio Chialastri colchonete Figura 6 19

20 protetor bucal Fabio Chialastri não há necessidade Figura 7 speed ball Fabio Chialastri bexiga ou câmara de borracha Figura 8 Punch ball Fabio Chialastri bexiga ou câmara de borracha Figura 9 saco de pancada Fabio Chialastri saco de estopa com retalhos Figura 10 20

21 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre ATIVIDADE AVALIADORA Estabeleça com os alunos alguns critérios de autoavaliação. Para isso, é importante apresentar algumas perguntas que possam orientá-los nesse processo. Por exemplo: f Que dificuldade você encontrou para realizar os golpes? f O tempo de experimentação foi suficiente para perceber a melhora no desempenho técnico dos movimentos? f Você utilizou alguma estratégia para realizar os movimentos e golpes? f Você é capaz de, ao apreciar uma luta de boxe ao vivo ou pela televisão, identificar alguns golpes e movimentação? f Consegue nomear as técnicas e táticas de defesa? f Consegue identificar e analisar a movimentação de pernas dos lutadores e o posicionamento dos braços da preparação de um golpe preparatório jab para um golpe mais ofensivo cruzado? f Consegue identificar as diferenças técnicas e táticas utilizadas pelos lutadores de boxe e antecipar um possível resultado? Com base nessas questões, solicite o registro das respostas, que poderá ser feito por escrito, em grupo ou individualmente. Avalie se as respostas contemplam a identificação, nomeação e análise dos golpes, técnicas e táticas, bem como seu reconhecimento e valorização como fatores para o desempenho e a apreciação do boxe como espetáculo, e se os alunos demonstram adequada percepção das suas próprias vivências na realização de movimentos e golpes do boxe. PROPOSTA DE SITUAÇÕES DE RECUPERAÇÃO Durante o percurso pelas várias etapas da Situação de Aprendizagem, alguns alunos poderão não apreender os conteúdos da forma esperada. É necessário, portanto, que outras Situações de Aprendizagem sejam propostas, permitindo ao aluno revisitar o processo de outra maneira. Tais situações podem ser desenvolvidas durante as aulas ou em outros momentos, individualmente ou em pequenos grupos, envolver todos os alunos ou apenas aqueles que apresentaram dificuldades. Por exemplo: f roteiro de estudos com perguntas norteadoras elaboradas pelo professor, para posterior apresentação em registro escrito; f apreciação e registro por parte do aluno de seus próprios movimentos e dos colegas; f elaboração e apresentação (pode-se optar pelo registro com uso de palavras, desenhos, audiovisual etc.) de exercícios, simulação de situações de uma luta etc., com base em referenciais e elementos sugeridos pelo professor; f resolução de situações-problema, sugeridas pelo professor, referentes a técnicas e táticas da modalidade de luta em questão; f atividades que sintetizem determinado conteúdo, em que as várias atividades serão refeitas em uma única aula e discutidas posteriormente (por exemplo, circuito que contemple as várias técnicas e táticas da modalidade de luta em questão). 21

22 RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA Sites CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BOXE. Disponível em: < com.br>. Acesso em: 17 out FEDERAÇÃO RIO-GRANDENSE DE PUGILISMO. Disponível em: < boxergs.com.br/historia.htm>. Acesso em: 17 out Os sites de federações e confederações das várias modalidades de lutas podem auxiliar tanto o aluno quanto o professor em seus estudos e pesquisas sobre os conteúdos abordados. Trazem informações oficiais sobre competições e regras, além de informações sobre a história das modalidades. Filmes Ali. Direção: Michael Mann. EUA, min. História de Cassius Clay, o maior boxeador de todos os tempos, mais conhecido por Muhammad Ali. Mostra a sua vida dentro e fora dos ringues. Ali não lutou apenas pelos títulos mundiais, mas também contra o preconceito racial, contra o governo norte-americano e contra a Guerra do Vietnã. A luta pela esperança. Direção: Ron Howard. EUA, min. Uma cinebiografia baseada em fatos reais. A história de Jim Braddock, um boxeador que, nos anos , venceu uma série de lutas consideradas muito difíceis nos Estados Unidos. Rocky um lutador. Direção: John G. Avildsen. EUA, min. Rocky II A revanche. Direção: Sylvester Stallone. EUA, min. Rocky III O desafio supremo. Direção: Sylvester Stallone. EUA, min. Rocky IV. Direção: Sylvester Stallone. EUA, min. Rocky V. Direção: John G. Avildsen. EUA, min. Rocky Balboa. Direção: Sylvester Stallone. EUA, min. Rocky Balboa é um vencedor improvável. No início, era um boxeador de segunda categoria, de quem o próprio treinador já havia desistido. Mas isso muda quando ele tem a chance de encarar diferentes adversários. Nos vários filmes, Rocky luta no ringue contra os mais difíceis adversários e enfrenta dificuldades técnicas e táticas, além de problemas, ainda mais difíceis, fora dele. 22

23 Educação Física 3 a série, 1 o bimestre TEMa 2 COrPO, SaúdE E beleza: PrinCíPiOS do TrEinaMEnTO FíSiCO Apesar dos avanços na identificação e na compreensão dos vários benefícios que o exercício praticado regularmente pode exercer sobre o estado geral de saúde e a despeito da crescente difusão destas informações pelas mídias, a busca por um estilo de vida mais ativo parece não constituir uma das preocupações para a grande maioria da população. Manter-se fisicamente ativo constitui um dos pré-requisitos para que uma pessoa possa obter e/ou manter boa condição de saúde. Para isso, a atividade física e os exercícios devem promover melhorias na capacidade funcional do organismo, o que requer atender a princípios fisiológicos que norteiam a elaboração e o desenvolvimento de um programa de exercícios. Tais princípios, denominados princípios do treinamento, quando aplicados adequadamente possibilitam a melhoria das capacidades físicas, tanto em atletas quanto em não-atletas. Cabe à Educação Física, portanto, propiciar aos alunos as informações e os conhecimentos sobre os princípios do treinamento físico. Mesmo que não se tornem atletas, esse é um dos requisitos para que os alunos possam elaborar e gerenciar seus próprios programas de atividade física e exercícios e assim conquistar a autonomia que lhes permita adotar e manter um estilo de vida ativo. A inobservância de um ou mais dos referidos princípios, por ocasião da elaboração e execução de um programa de exercícios, pode trazer consequências diversas ao organismo. Essas consequências variam desde a não alteração da condição física inicial do praticante até o comprometimento do seu estado de saúde, mediante o declínio de sua capacidade funcional associada à baixa estimulação proveniente dos exercícios, ou, ao contrário, pela sobrecarga orgânica decorrente de recuperação incompleta entre os estímulos. Os princípios do treinamento físico (atlético ou não) podem ser assim definidos: Princípio da individualidade: diz respeito ao modo como as diferentes características e condições de cada indivíduo interferem nos efeitos pretendidos por um programa de exercícios. Compreende aspectos relacionados: ao sexo do praticante características associadas às diferenças entre os homens e as mulheres; ao estágio de maturação biológica ainda que a idade cronológica seja igual; ao nível inicial do condicionamento físico quanto mais treinada ou condicionada for uma pessoa, menor sua treinabilidade (resposta ao exercício), e quanto menos treinada ou condicionada, mais treinável; à genética do praticante alguns fatores genéticos, como predominância de determinado tipo de fibra muscular, podem interferir na resposta ao aprimoramento das capacidades físicas. Princípio da sobrecarga: diz respeito ao aumento da carga de trabalho físico, que deve ser gradual e progressivo, de modo a estimular o organismo a se exercitar acima do nível ao qual está habituado, para que ocorram adaptações biológicas que aprimorem suas características morfológicas e funcionais. Para isso, deve adequar diferentes combinações entre frequência, intensidade e duração e volume de treinamento, conforme a capacidade física a ser desenvolvida. Frequência refere-se ao número de sessões semanais de um determinado exercício; intensidade, ao nível de dificuldade do exercício quantidade de peso e velocidade suportados; duração e volume, ao período de tempo durante o qual o programa é realizado (macrociclo semanas, meses), ou tempo gasto em uma única sessão de exercícios (minutos, horas). Princípio da reversibilidade: diz respeito ao declínio na capacidade funcional, decorrente das perdas nas adaptações biológicas obtidas com o programa de exercícios, que ocorre quando a atividade física é suspensa ou reduzida. Representa um reajuste do organismo ao baixo nível de solicitação das capacidades físicas, tornando evidente o caráter transitório e reversível das melhorias oriundas da prática regular e contínua de exercícios físicos, principalmente quando essa regularidade ou continuidade deixa de ser mantida. Fonte: FOSS; KETEYIAN, 2000; GOBBI; VILLAR; ZAGO, 2005; POWERS; HOWLEY,

24 Possibilidades interdisciplinares Professor, o tema Corpo, Saúde e Beleza: princípios do treinamento físico poderá ser desenvolvido de modo integrado com a disciplina Biologia, já que envolve conteúdos como organismo humano e saúde, e Matemática, com relação aos cálculos e fórmulas envolvidos na determinação da zona-alvo de treinamento. Converse com os professores responsáveis por essas disciplinas em sua escola. Essa iniciativa facilitará aos alunos a compreensão dos conteúdos de forma mais global e integrada. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 ELABORANDO UM PROGRAMA DE TREINAMENTO Inicia-se com a retomada das capacidades físicas. Posteriormente, será realizado um circuito no qual serão enfatizados os princípios do treinamento para o desenvolvimento das capacidades físicas. Em seguida, o professor enfatizará com os alunos a medida da zona- -alvo de treinamento, a fim de que eles possam elaborar um programa pessoal de treinamento. Tempo previsto: 6 a 8 aulas. Conteúdos e temas: princípios do treinamento individualidade biológica, sobrecarga (frequência, intensidade, duração e volume) e reversibilidade; frequência cardíaca (FC); zona-alvo de exercitação; critérios para a elaboração de um programa de condicionamento físico. Competências e habilidades: discriminar conceitualmente os princípios do treinamento; estabelecer a zona-alvo de exercitação a partir da medida da FC; identificar como os princípios do treinamento se aplicam ao desenvolvimento das capacidades físicas; selecionar, interpretar e utilizar informações e conhecimentos sobre os princípios do treinamento na elaboração de um programa pessoal de condicionamento físico voltado ao desenvolvimento de uma ou mais capacidades físicas. recursos: calculadora. desenvolvimento da Situação de aprendizagem 2 Etapa 1 Princípios de treinamento e capacidades físicas O objetivo desta etapa é retomar o conhecimento dos alunos sobre o tema das capacidades físicas resistência, força, velocidade, flexibilidade e agilidade, revisando conceitos e indicadores de avaliação, conteúdos já abordados anteriormente. Organize um circuito de exercícios composto de estações que contemplem as várias capacidades físicas. Sugere-se que, na montagem do circuito, sejam reservadas duas estações para cada capacidade física, a saber: velocidade, flexibilidade, força, agilidade e resistência. Cada estação montada para a mesma capacidade deve contemplar princípios diferentes quanto à sobrecarga por exemplo, variar número, intensidade e duração dos movimentos; determinar se a passagem pelas estações é feita por um tempo determinado ou conforme um número de movimentos executados. Ao término do circuito, proponha aos alunos que relacionem, com base em suas percepções, os princípios do treinamento aplicados a cada um dos exercícios. O objetivo é evidenciar aos alunos o que cada um desses exercícios proporciona em termos de resposta orgânica, quando relacionados à capacidade individual. Ao final, comente as observações e constatações dos alunos sobre a vivência do circuito e solicite que enumerem quais foram as maiores dificuldades que tiveram, e em quais exercícios. Depois, questione os alunos sobre quais os possíveis motivos que influenciaram as diferenças apresentadas, com o objetivo de evidenciar a relação direta entre a capacidade individual e a sobrecarga do exercício. 24

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