ANÁLISE DA POLÍTICA DE SAÚDE NOS PRESÍDIOS MASCULINO DO PIAUÍ ABSTRACT

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1 ANÁLISE DA POLÍTICA DE SAÚDE NOS PRESÍDIOS MASCULINO DO PIAUÍ Maria da Consolação Pitanga de Sousa 1 Priscyla Queiroz Coelho Ferreira 2 Moises Lopes Carvalho 3 Liliam Mendes Araújo 4 Paulo Cesar Cardoso de Sousa 5 RESUMO A pesquisa objetiva analisar a política de saúde nos presídios masculino do Piauí. Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, descritiva, a qual utilizou-se um roteiro semiestruturado com perguntas abertas. Foram entrevistados profissionais da saúde e gestores de dois presídios e do hospital psiquiátrico do sistema prisional. O estudo foi aprovada pelo Programa de Iniciação Científica UNINOVAFAPI. Os resultados apontam o desconhecimento da Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, bem como da Política Nacional de Saúde Integral do Homem. Desta forma, as ações de saúde são fragmentadas, descontínuas, além da insuficiência de profissionais da saúde para realizálas. Palavras-chave: Política de Saúde. Saúde do Homem. Direito à Saúde ABSTRACT The research aims to analyze health policy in male prisons Piauí. This is a research with qualitative, descriptive approach, which used a semi-structured questionnaire with open questions. Professionals were interviewed health and managers of two prisons and the psychiatric hospital of the prison system. The study was approved by the Scientific Initiation Program UNINOVAFAPI. The results show the ignorance of the National Health Policy for the Prison System and the National Comprehensive Men's Health Policy. Thus, health actions are fragmented, discontinuous, and insufficient health professionals to perform them. Keywords: Health Policy. Human Health. Right to Health. 1 Mestre. Centro Universitário Uninovafap (UNINOVAFAPI). E-mil: consolapitanga@yahoo.com.br 2 Estudante. Centro Universitário Uninovafap (UNINOVAFAPI). 3 Estudante. Centro Universitário Uninovafap (UNINOVAFAPI). 4 Mestre. Centro Universitário Uninovafap (UNINOVAFAPI). 5 Estudante. Centro Universitário Uninovafap (UNINOVAFAPI).

2 I INTRODUÇÃO Estudos comparativos entre homens e mulheres têm comprovado o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres. Os homens são mais vulneráveis as doenças e das altas taxas de morbi-mortalidade, por não buscarem, como fazem as mulheres, os serviços de atenção primária. Por outro lado, os homens entram no sistema de saúde, geralmente pela atenção ambulatorial e hospitalar de média e alta complexidade, tendo como consequência agravo da morbidade pelo retardamento na atenção e maior custo para o sistema de saúde (BRASIL, 2008). O impacto das mortes por causas externas, tais como: homicídios, acidentes de trânsito, suicídios, quedas acidentais, afogamentos, entre outras, apresenta no segmento mais vulnerável à incidência de tais mortes que é constituído por adultos jovens (BRAZ, 2005). Os dados de mortalidade revelam que os homens morrem mais precocemente do que as mulheres. Quando se mostra por faixa etária, a que mais apresenta índice de mortalidade é de 20 a 39 anos. Entre a faixa de 15 a 44 anos o percentual de homens é 23,2%, enquanto no sexo feminino é de 11% (GOMES, 2008). No que se refere à morbidade entre os homens, as principais causas são do aparelho circulatório, infecciosas e parasitárias, do aparelho digestivo e lesões. Quanto às causas por lesões e envenenamento como causa de internação, os homens chegam a ser mais internados do que o dobro em relação às mulheres. No que tange à relação entre violência e comprometimento da saúde, os homens adultos sofrem mais violência física, e se envolve mais na violência relacionada ao trabalho e ao crime (GOMES, 2008). Neste contexto foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) em 2008, visando estimular o auto-cuidado e, sobretudo, o reconhecimento que a saúde é um direito social básico e de cidadania de todos os homens brasileiros. A PNAISH ressalta também a necessidade do reconhecimento de determinantes sociais que expõe os homens as vulnerabilidades, que repercute em situações de violência e risco a saúde (BRAZ, 2005). De 2003 até 2009, o número de presos dobrou no Piauí. Em 2003 esse número era de Dados mais atuais revelaram que a população carcerária no Estado era de 2.640, sendo do sexo masculino. Destes, 163, encontram-se em regime semiaberto (PIAUÍ, 2008).

3 Estudos revelam que a superlotação das celas, sua precariedade e insalubridade tornam as prisões um ambiente propício à proliferação de epidemias e ao contágio de doenças (ASSIS, 2007). Contudo, vale ressaltar que desde 1984, foi instituída a Lei de Execução Penal nº 7.210, de 11 de julho Art. 14, que garante a assistência à saúde do preso e do internado, de caráter preventivo e curativo (BRASIL, 2010). Visto que a saúde do homem nos ambientes prisionais, ainda não contemplava na íntegra os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2003, foi instituída a Portaria Interministerial dos Ministérios da Saúde e da Justiça nº 1.777, de 9 de setembro, aprovando o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), destinado a prover a atenção integral à saúde da população prisional confinada em unidades masculinas e femininas,bem como nas psiquiátricas (BRASIL, 2004). A fim de garantir a saúde dos detentos de forma integral, a PNSSP, construiu diretrizes estratégicas, tais como: prestar assistência integral resolutiva, contínua e de boa qualidade às necessidades de saúde; reduzir os agravos mais frequentes; definir e implementar ações e serviços consoantes com os princípios e diretrizes do SUS; a intersetorialidade; a democratização do conhecimento do processo saúde/doença, dentre outros. Desta forma, este estudo teve como objetivo analisar a atenção à saúde do homem no privado de liberdade, a luz da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), bem como Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. II REFERENCIAL TEÓRICO Fatores socioculturais, referentes à construção da subjetividade masculina, possuem raízes profundas na sociedade patriarcal, que contribuiu e continua contribuindo para desigualdade dos gêneros. O conceito de gênero está relacionado à construção social do sexo, ou seja, a distinção entre atributos culturais associados a cada um dos sexos e à dimensão biológica dos seres (PEREIRA, 2009). As políticas de saúde foram estruturadas no modelo da sociedade patriarcal, a qual a mulher por ser considerado mais frágil e conseguintemente adoecer mais, e procurar mais os serviços de saúde (SOUSA; ESPIRITO SANTO; MOTTA, 2008). Neste sentido, o homem também perde em relação ao seu atendimento nos serviços de saúde, por não ter serviços especializados na rede pública. O que se observa é que há sim, a busca pelo homem nos serviços de saúde geralmente nos serviços ambulatoriais, de urgência e emergência (BRAZ, 2005).

4 Quando se fala em saúde integral do homem, deve-se considerar o homem em suas várias orientações sexuais: heterossexual, bissexual e homossexual. Estudos revelam a necessidade de evidenciar a efetividade de políticas de saúde específica a estes segmentos populacionais, na perspectiva da integralidade da atenção e da equidade no sistema de saúde (LIONÇO, 2008). A partir desta discussão da abordagem de gênero fundamentada na sociedade patriarcal, a qual naturaliza os papéis sociais, atribuídos as diferentes categorias de sexo, se tornam mais evidente compreender os determinantes culturais que contribuem para o afastamento do homem nos serviços de saúde, a exceção dos casos de urgência e emergência. Ressalta-se ainda que há uma discriminação pelos próprios profissionais da saúde, nos atendimentos de rotina, quando os homens buscam os serviços de saúde (PEREIRA, 2009). É neste contexto das desigualdades de gênero, que se pretende discutir sobre a política de saúde do homem privado de liberdade. Antes de apresentar os dados sobre a saúde do homem no Sistema Penitenciário no Brasil, é necessário evidenciar os diversos problemas. Em 1995, eram mil presos no país. Até junho de 2009, havia mil detidos em penitenciárias e delegacias. Em 1995, a proporção era de 95 presos para cada 100 mil habitantes. Posteriormente o número aumentou e chega a 227 presos para cada 100 mil habitantes (MIRANDA; MERCON-DE-VARGAS; VIANA, 2004; COELHO et al, 2009). De 2003 até 2009, o número de presos dobrou no Piauí. Em 2003 esse número era de Dados mais atuais revelaram que a população carcerária no Estado é de 2.640, sendo do sexo masculino. Destes, 163, encontram-se em regime semiaberto (PIAUÍ, 2008). Estudo realizado sobre a realidade atual do Sistema Penitenciário no Brasil revela que além das doenças mais comuns entre os presos: respiratórias; tuberculose e a AIDS; há um grande número de presos portadores de distúrbios mentais, de câncer, hanseníase e com deficiências físicas (paralíticos e semiparalíticos). Quanto à saúde dentária, o tratamento odontológico na prisão resume-se à extração de dentes. Como na maioria das prisões não há tratamento médico-hospitalar, os presos são removidos aos hospitais, e dependem de escolta da Polícia Militar, sendo às vezes difícil em virtude das dificuldades estruturais da justiça, como também dos serviços de saúde (ASSIS, 2007). O estado de vulnerabilidade aos agravos de saúde, associado à dificuldade de acesso à rede de saúde, resultaram na implantação, em 2003, da Portaria Interministerial nº 1777 pelo Ministério da Justiça, que instituiu o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), que foi criado com o objetivo de garantir a saúde da população

5 carcerária de acordo com os princípios do SUS (Universalidade, Integralidade, Equidade), historicamente excluída do sistema de saúde no Brasil. (BRASIL, 2003; FOLTRAN, LEVYSKI; FREITAS, 2009). O Estado do Piauí está habilitado, porém não aderiu ao Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário (Portaria Interministerial MS/MJ nº 1.777/03). A assistência à saúde é realizada através de profissionais prestadores de serviços e convênios com hospitais públicos (PIAUI, 2008). III PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O caminho percorrido no processo investigatório caracterizou-se pela abordagem qualitativa, descritiva. A pesquisa foi realizada na Penitenciária Agrícola Major César Oliveira, e no Hospital Psiquiátrico, ambos localizados no município de Altos, e na Casa de Custódia em Teresina. A escolha deste cenário se deu por concentrar a maioria da população masculina privada de liberdade do Estado, favorecendo assim a realização das entrevistas. Os participantes da pesquisa foram os gestores das penitenciárias e do hospital, bem como os profissionais de saúde, tais como médico (a), enfermeiro (a); técnico (a) de enfermagem; dentista; psicólogo e/ou psiquiatra. As entrevistas foram realizadas por meio de um roteiro de entrevista semi-estruturado. Os entrevistados foram previamente orientados sobre o objeto da pesquisa e após a aceitação deste, assinaram o Termo de Livre Consentimento Esclarecido. As entrevistas foram agendadas de acordo com a disponibilidade dos horários dos profissionais. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo, cuja finalidade é analisar a partir das falas dos entrevistados, e organizadas em categorias analíticas que atendam aos objetivos da pesquisa. Quanto aos aspectos éticos e legais, a coleta de dados iniciou após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa - CEP do Centro Universitário UNINOVAFAPI,bem como da Secretaria de Estado de Justiça do Piauí. Os participantes assinaram um termo de Livre Consentimento Esclarecido - TCLE, de acordo, segundo a Resolução 466/12. IV RESULTADOS E DISCUSSÃO

6 4.1 Questões pertinentes a Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário e a Política de Saúde do Homem, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) A Legislação da Saúde no Sistema Penitenciário Brasileiro tem como objetivo efetivar o Plano Nacional da Saúde no Sistema Penitenciário (PNSSP), com a finalidade de organizar as ações e serviços de saúde com base nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS): descentralização da gestão, atenção integral e participação da comunidade, permeados pelos princípios estruturantes da saúde: universalidade, equidade e intersetorialidade. Entretanto os resultados encontrados demonstram que há uma precariedade no ambiente prisional essencialmente no contexto da saúde, sobretudo o desconhecimento da política de saúde no sistema penitenciário, conforme explicitado nas falas dos participantes dessa política de implementação do plano de saúde no sistema penal, [...] o que é usado é o básico, [...] que é...as vacinas, que são feitas regularmente, o teste de tuberculose, [...] o exame de aids, que é feito junto com o teste de tuberculose [...] [...] nunca foi feito nenhuma reunião nesse sentido, de tratar sobre esse problema, sobre a política nacional da saúde do homem não Os discursos dos participantes revelam que há um descaso quanto as Políticas de Saúde no Sistema Penitenciário e da Saúde do Homem. Tais políticas deveriam ser socializadas com os profissionais da saúde e gestores dos presídios, para que estes sejam atores no processo de implantação destas políticas. Castro, Sousa e Souza (2010) relatam que há um desconhecimento das propostas contidas no Plano Nacional de Saúde do Sistema Penitenciário- PNSSP, por parte de alguns funcionários, em pesquisa realizada em presídios do Piauí. Devido a este fato as ações de saúde no sistema penitenciário se tornam fragmentadas, descontínuas e, quando são realizadas vão de encontro a uma série de dificuldades desde a estrutura física até a insuficiências de profissionais da saúde, de acordo com os profissionais entrevistados os problemas de saúde, são imensos os casos, por que é muita gente confinado dentro de um espaço que era pra...um espaço que era pra dois, é habitado por doze, o espaço que é pra cinco é habitado por vinte e cinco, então são vários os problemas de saúde. e se eu te disser que não atende a demanda, agente não consegue atender a demanda, isso aí é fato e é notório A superlotação das celas, sua precariedade e insalubridade transformam as prisões num ambiente propício à proliferação de doenças. Além dos fatores estruturais, a má-alimentação, o sedentarismo, o uso de drogas, a falta de higiene, dentre outros, também contribuem para os problemas de saúde dos detentos (ASSIS, 2007).

7 O déficit de vagas nas penitenciárias e, principalmente, a falta de uma assistência médico- jurídica adequada e suficiente, agravam mais ainda os problemas no sistema brasileiro, considerando que o país tem a oitava maior população carcerária por habitante e o número de presos aumentou gradativamente nos últimos anos (MIRANDA; MERCON DE VARGAS; VIANA, 2004; COELHO et al., 2009a). nós só temos dois médicos que só vem dois dias, nossa demanda é muito grande, nós temos 850 presos hoje. [...] temos dois dentistas, mas também só vem dois dias, nossa demanda é..é..não deixa de ser muito grande, pra esses profissionais. [...] nós temos duas psicólogas para atender toda a rede, todo o sistema, é pouco né. [...] temos um psiquiatra para atender todo o sistema, então, acaba sendo pouco né? Quanto aos profissionais de saúde lotados nos presídios, a legislação afirma a garantia da autonomia dos profissionais de saúde para a realização do cuidado integral das pessoas privadas de liberdade, bem como as ações de saúde que deverão ser ofertadas por serviços e equipes interdisciplinares, na atenção básica, por meio das equipes de atenção básica das Unidades Básicas de Saúde, da Estratégia Saúde da Família (ESF) definidas no território ou por meio das Equipes de Saúde no Sistema Prisional (ESP), conforme a pactuação estabelecida entre Estado e município. Entretanto, na realidade há uma deficiência de profissionais da Saúde no âmbito prisional, especialmente de nível superior, não ocorrendo de fato a interdisciplinaridade das ações na busca da integralidade da assistência. Como também não há um trabalho de promoção da saúde dos presos e prevenção das doenças destes. As ações são concentradas na assistência ao preso, quando a doença já está instalada. nós temos somente técnico de enfermagem atualmente, lá no nosso cronograma existe espaço para o médico, psicólogo, psiquiatra, a enfermeira e o técnico de enfermagem, mas atualmente nós estamos trabalhando somente com técnica de enfermagem. Não tem médico lotado aqui nessa unidade, ele é cedido de outras unidades, ele atende uma vez por semana...a enfermeira saiu agora recentemente, [...] tinha uma enfermeira dando assistência aqui. aqui na [...] o que precisa?!!! precisaria de ter aqui mais profissionais, mas não só o ser humano né?, mas também condições de trabalho, um consultório, um equipamento, tipo uma pessoa Desta forma, a intersetorialidade entre a justiça e os órgãos da saúde, se tornam falhos, especificamente quanto ao encaminhamento junto a Estratégia Saúde da Família (ESF), visto que esta atua na atenção básica, com ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Neste sentido, os presos são geralmente encaminhados para os serviços de assistência, prioritariamente de urgência e emergência. Isto vai de encontro aos cuidados que o homem tem com a sua saúde, independente de está ou não encarcerado. Revelando assim institucionalização das ações curativas, biologizantes, pertinentes ao modelo biomédico da saúde, em detrimento do modelo de produção social da saúde e doença.

8 tem os presos com problemas de saúde...agente seleciona os com problemas mais urgentes, tipo assim...hanseníase, aids, tuberculose, essas doenças mais graves, agente faz uma seleção e são feito uma escolta, através do hospital penitenciário que conduz os internos para especialistas e médicos em Teresina, desses casos mais urgentes, que precisam de um acompanhamento mais intensivo. os outros, os tratamentos de curativos, dessas feridas, problema de dor de cabeça, febre, essas coisas mais básicas, no decorrer do dia a dia, são feitas aqui no próprio hospital penitenciário O modelo biomédico prioriza as ações de saúde voltadas para a cura da doença, no qual é centrado na figura do médico. O modelo de produção social da saúde e da doença enfoca que a saúde e a doença são resultantes da forma como a estrutura da sociedade está organizada, como as políticas públicas estão estruturadas e como estas atuam junto a sociedade através dos serviços públicos, a exemplo os de saúde e educação. Quanto às ações de saúde no denominado Hospital Psiquiátrico, estas não são estruturadas legalmente, conforme a legislação do SUS. Desta forma, são realizadas de forma parcial, ou seja, fragmentadas. não, até que...aqui é um hospital e não é né...por que aqui nem credenciado ao SUS não é...aqui é mais é uma unidade mesmo, só que é uma unidade diferenciada que todos os presos doentes do sistema eles mandam pra cá por causa da...que nós temos as técnicas de enfermagem 24 horas e tem dois psiquiatras que atendem aqui e o clínico, mas realmente aqui não é um hospital propriamente dito. A fragmentação das ações além de descumprir com o direito a saúde integral, coloca em risco a saúde das pessoas, especialmente aquelas que possuem problemas mentais. A incidência de transtornos mentais (depressão e ansiedade), nessa população, pode estar condicionada a fatores como a privação de liberdade, a mudança do ambiente social para o confinamento e tensão. A vivência de situações adversas desencadeia em cada indivíduo, diferentes respostas e reações, algumas adaptativas e outras que os expõem a riscos ainda maiores (Castro, Sousa e Souza, 2010) 4.2 Questões pertinentes às ações de saúde realizadas nos presídios Vale ressaltar que no que se refere a saúde do homem, é necessário considerar algumas particularidades intrínsecas a estes, e que mesmo assim, nos presídios não há de fato uma cobertura de saúde integral, conforme explícito na legislação do SUS, que diz que a integralidade é um dos princípios éticos doutrinário a saúde. Isto é relatado pelos participantes [...] aqui não existe teste de PSA (exame de sangue...) né...não tem, não é realizado aqui, até por que depende de uma equipe pra vir, para ser feito aqui, e agente não tem laboratórios aqui, agente faz uma parceria com o setor de humanização, coordenação de saúde, que ela traz os profissionais e é feito o teste de tuberculose, como eu disse, e o de aids, basicamente [...] também tem o

9 programa de hipertensão, era o médico que trabalhava aqui e fazia o acompanhamento dos presos hipertensos Embora não seja possível realizar as ações de saúde de forma integrada nos presídios, os gestores e profissionais relataram que há uma necessidade de estabelecer parcerias com outros órgãos, como o Tribunal de Justiça do Estado, a fim de suprir a necessidade de profissionais da saúde dentro do sistema prisional. existe uma equipe multidisciplinar da segunda vara de execuções que ela traz profissionais pra fazer palestras aqui...não é só na área de saúde, é em geral...na parte criminológica, na parte psicológica, recentemente teve uma palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a aids né? desses presídios, ai todas as quintas feiras são feitas palestras A Lei de Execução Penal nº 7.210, de 11 de julho Art. 14, a qual garante a assistência à saúde do preso e do internado, de caráter preventivo e curativo compreendendo o atendimento médico, farmacêutico e odontológico. Considera ainda que, quando o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária, este deverá ser referenciado para outro serviço resolutivo (BRASIL, 2010). No que se refere as ações da saúde sexual e reprodutiva, contemplada também pela PNAISH, que inclui ações voltadas para a prevenção da DST e a gravidez, nos presídios visitados durante a pesquisa, foi verificado que há uma preocupação por parte dos gestores e dos profissionais, visto que são distribuídos preservativos nos dias das visitas íntimas, conforme explicitado por estes é aqui no regime semi-aberto são feitas visitas íntimas, onde a esposa do preso dorme o final de semana, ela vem no sábado e sai no domingo, [...] é feita distribuição de preservativo sim, todo alojamento tem uma quantidade de preservativo pra eles, tem feminino e masculino a gente trabalha com elas a questão mesmo das DST, a gente coloca a questão da gravidez, né?, que não é o momento de...você tá com seu companheiro preso, para não correr o risco de engravidar, então agente fala da prevenção mesmo, não só das doenças mas também da gravidez As visitas íntimas das pessoas homoafetivas não são institucionalizadas pelas ações de saúde nos presídios, invisibilizando os homossexuais nas ações de saúde. nós temos duas travestis, e uma delas é a que mais, realmente é...abre mais um pouco a questão do relacionamento homoafetivo, mas ela tem a preocupação de solicitar preservativo, ela tem a preocupação de pedir lubrificante, e agente da toda uma orientação com relação a isso Isto contrapõe a política de saúde do SUS, a qual os princípios doutrinários dizem que a saúde deve ser para todas as pessoas independente de gênero, orientação sexual, classe social, raça, dentre outros aspectos. A integralidade que diz que todos devem ser atendidos na sua integralidade. A equidade que trata da igualdade de acordo com as particularidades de cada um. V - CONCLUSÃO

10 Diante dos fatos revelados durante a pesquisa nos presídios e no hospital penitenciário, ficou bastante claro que a aplicabilidade das Políticas de Saúde no Sistema Penitenciário e da Saúde do Homem é bastante limitada, tendo em vista que a maioria dos profissionais não conhecem as políticas e outros a conhecem de forma muito superficial, fatos esses que reduzem a assistência à saúde dos detentos em ações fragmentadas estando em desacordo com a integralidade que regem as legislações. A falta de capacitações, o mau dimensionamento de recursos humanos, a forma de contratação e o vínculo que os profissionais possuem com as instituições visitadas, são fatores que precarizam o processo de trabalho ocasionando em uma atenção insuficiente e pouco eficaz aos detentos. Portanto destaca-se a necessidade de atualização dos profissionais para que os mesmos tenham um maior conhecimento das políticas públicas do tema em questão no intuito de realizarem um trabalho mais integral e de acordo com o que preconiza as legislações. REFERÊNCIAS ASSIS, Rafael Damasceno. A realidade atual do sistema penitenciário brasileiro. Revista CEJ, Brasília, v.11, n. 39, p , out./dez, Disponível em < Acesso em 03 de outubro de BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde no Sistema Penitenciário. Política Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 1ª edição. Brasília, 2004., Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. 3 ed.,brasília (DF), Disponível em < Acesso em 29 de agosto de 2011., Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem Princípios e Diretrizes. Brasília, novembro, 2008.

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