CADER NOS BDMG. Publicação do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais Departamento de Planejamento e Estudos Econômicos

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1 CADER NOS BDMG Publicação do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais Departamento de Planejamento e Estudos Econômicos Nº 20 abril 2010 Belo Horizonte Periodicidade Semestral ISSN Cad. BDMG Belo Horizonte n. 20 p abr. 2010

2 CADER NOS BDMG Revista semes tral edi ta da pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. - BDMG BDMG Conselho de Administração Ângela Maria Prata Pace Silva de Assis Presidente Sérgio Barroso Vice-Presidente Fábio Proença Doyle Fuad Jorge Noman Filho Mauro Lobo Martins Jr. Paulo de Tarso Almeida Paiva Rondon Pacheco Simão Cirineu Dias Diretoria Paulo de Tarso Almeida Paiva Presidente José Augusto Trópia Reis Vice-Presidente Fernando Lage de Melo Jorge Luiz Schmitt-Prym Ronaldo Lamounier Locatelli Coordenação Editorial João Édison Vaz Lopes Mônica de Matos Vieira Tonyedson Pereira e Lana Kátia Vasconcelos Monferrari Iara Faria Gohn Editor Técnico Jornalista Maria José Goulart Taucce Reg. Nº 1991 DRT-MG Foto Capa Marina Valle Noronha Editoração Agência Fosfato Impressão Gráfica e Editora O Lutador Endereço para Correspondência CADERNOS BDMG D.PE Rua da Bahia, Belo Horizonte MG contatos@bdmg.mg.gov.br AS IDEIAS E OPINIÕES EXPOSTAS NOS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS AUTORES, NÃO REFLETINDO NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO BDMG. É PERMITIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DOS ARTIGOS DESTA REVISTA, DESDE QUE CITADA A FONTE. Cadernos BDMG. N. 1 (mar. 1968). Belo Horizonte: BDMG, 1968 v.: il. Semestral Publicado pelo: Departamento de Planejamento, Programas e Estudos Econômicos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Nome alterado para, Departamento de Planejamento e Programas em Nome alterado para Departamento de Planejamento e Estudos Econômicos em jun. de Suspenso em 1968 no n. 3 até Reiniciou em jan no n. 4. ISSN: Desenvolvimento econômico I. Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Departamento de Planejamento e Estudos Econômicos. CDU (05) Catalogação na fonte: Biblioteca do BDMG

3 APRE SEN TA ÇÃO Os Cadernos BDMG publicam, semestralmente, estudos que abordam aspectos importantes para o desenvolvimento econômico e social mineiro. A presente edição dedica-se a um tema de especial relevância neste debate: o desenvolvimento humano em Minas Gerais. O texto, Aspectos do Desenvolvimento Humano na Região Metropolitana de Belo Horizonte Análise comparada com o estado e Belo Horizonte de Fernando Martins Prates, Maria Luiza A. Marques e Olinto J. O. Nogueira, pesquisadores da Fundação João Pinheiro (FJP), faz uma análise comparada do desenvolvimento humano para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o estado de Minas Gerais e a cidade de Belo Horizonte, traçando uma visão espacial da evolução dos indicadores que compõe o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) nestas áreas. A pesquisa mostrou que os indicadores pertinentes ao desenvolvimento humano vêm melhorando nas últimas décadas na RMBH. Dentre as melhoras observadas, destaca-se a queda substancial da pobreza que, em função do avanço significativo da renda per capita nos últimos anos, vem fazendo com que haja uma aproximação entre os indicadores das áreas periféricas de Belo Horizonte e os da capital mineira. Apesar disso, verificou-se que a desigualdade de renda ainda permanece em patamar muito elevado, devendo ser, portanto, alvo de políticas públicas específicas. Em função dos avanços recentes obtidos nas dimensões avaliadas pelo IDH, os autores sugerem ainda que novos indicadores sejam adotados para avaliar o desenvolvimento humano no país, tornando-os mais exigentes e, portanto, mais adequados à nova realidade. Finalmente, com o objetivo de obter um retrato ainda mais nítido das disparidades existentes na RMBH, os autores promoveram uma desagregação maior dos dados, tanto por meio da segmentação da população (segundo a renda familiar per capita), quanto pela avaliação dos dados censitários (para analisar as Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs). Em ambos os casos, os indicadores refletiram realidades socioeconômicas muito distintas entre classes, municípios e até mesmo bairros, mostrando que ainda há um grande avanço para ser feito na promoção do desenvolvimento humano em Minas Gerais. Paulo de Tarso Almeida Paiva Presidente

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5 ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE análise comparada com o estado e Belo Horizonte Fernando Martins Prates* Maria Luiza de Aguiar Marques* Olinto José Oliveira Nogueira* * Os autores são pesquisadores da Fundação João Pinheiro. Este trabalho constitui um dos itens do compromisso assumido com a Fapemig, como contrapartida para o recebimento de uma Bolsa de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico (BIPDT), no período de agosto 2008 a agosto 2010.

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7 sumário INTRODUÇÃO ANÁLISE GERAL: toda a população Dinâmica demográfica O IDHM e seus subíndices A dimensão Renda A dimensão Educação ANÁLISE SEGMENTADA: 60% mais pobres X 40% mais ricos ANÁLISE INFRARREGIONAL: municípios e UDHs Análise do IDHM e de seus subíndices Aspectos da dimensão Renda Aspectos da dimensão Educação Aspectos da dimensão Longevidade...71 TEXTOS COMPLEMENTARES 1. Calculando o IDH e o IDHM Desenvolvimento humano recente nos estados e nas regiões metropolitanas do Brasil Mercado de trabalho alguns indicadores da década atual Desempenho escolar no ensino fundamental As unidades de desenvolvimento humano (UDHs) Correlações entre o IDHM e seus sub-índices, com base nas estimativas para as UDHs da região metropolitana de Belo Horizonte...74 REFERÊNCIAS...78 ANEXO ESTATÍSTICO...81

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9 9 INTRODUÇÃO Neste texto é feita uma análise comparada do desenvolvimento humano na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais e no município de Belo Horizonte, abarcando os períodos 1991 a 2000 e 2001 a As principais fontes de dados utilizadas para o primeiro período são o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e o Atlas do Desenvolvimento Humano na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que, por sua vez, estão baseados nos resultados dos dois últimos Censos Demográficos do IBGE; para o segundo período, as fontes básicas são as Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNADs) de 2001 a 2008, também do IBGE. Evidentemente, dada a abrangência e a complexidade do tema, serão tratados aqui apenas alguns aspectos do desenvolvimento humano. O texto está dividido em três capítulos. No primeiro, a análise é geral, ou seja, abarca toda a população da região, do estado e do município. Busca avaliar o desenvolvimento humano recente na região metropolitana, já incluindo os resultados da última PNAD realizada no país (2008). Mostra-se nesse capítulo que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é a terceira metrópole mais populosa do Brasil e que nela vive um de cada quatro habitantes do estado de Minas Gerais. Belo Horizonte, que ainda concentra quase metade dessa população, tem perdido participação, configurando-se um processo de periferização, com o adensamento populacional de áreas situadas junto aos limites da capital. Verifica-se também que a situação dessa região metropolitana, em termos de desenvolvimento humano, vem melhorando ao longo dos dois períodos analisados. Essa melhora tem sido mais intensa na década atual, apontando para uma aproximação entre os indicadores de Belo Horizonte e do restante da região. Mostra-se ainda que a renda per capita vem crescendo em ritmo maior que na década passada e, principalmente, que na década atual seu ritmo é maior para as parcelas mais pobres da população, repercutindo em queda significativa da pobreza. A despeito disso, a desigualdade de renda permanece em patamar muito elevado. Por fim, ao mesmo tempo em que se destaca a importância da dimensão Educação nessa evolução, fruto de políticas explícitas de governo, reconhece-se a necessidade de serem considerados, na construção do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), indicadores mais exigentes do que os tradicionalmente utilizados a taxa de alfabetização e a taxa bruta de freqüência à escola -, que já alcançam seu limite máximo na região. Ao se fazer isso, mostra-se uma realidade mais precária, tanto em termos de grau de escolaridade como de qualidade do ensino. No segundo capítulo, procurando contornar a limitação colocada anteriormente (referente à inviabilidade de uma maior desagregação espacial com os dados disponíveis das PNADs), procedeu-se a uma segmentação da população da região, segundo sua renda familiar per capita, confrontando-se os indicadores referentes aos 60% mais pobres e aos 40% mais ricos.

10 10 Explicitou-se, assim, a grande disparidade existente entre esses dois grupos, ainda que, nos últimos anos, ela venha se reduzindo. No caso da dimensão Renda, a maior taxa de crescimento da renda per capita dos mais pobres não foi suficiente para assegurar a esse grupo a maior redução do hiato do índice, em função do elevado nível de desigualdade existente. No caso da dimensão Educação, a grande disparidade entre os grupos surge quando se levam em consideração níveis mais elevados de escolaridade e a freqüência nos ensinos médio e superior. As condições em que os jovens mais pobres estão ingressando na vida adulta e no mercado de trabalho não só deixam muito a desejar, mormente em se tratando de um ambiente metropolitano cosmopolita, como apontam para uma permanência da desigualdade de renda em níveis elevados (ainda mais quando são considerados, além das disparidades em escolaridade, o grau de acesso diferenciado a boas escolas e outros fatores de diferenciação no mercado de trabalho). Na dimensão Longevidade, as piores condições do grupo mais pobre traduzem-se em três anos a menos em sua expectativa de vida ao nascer. Um retrato mais nítido das disparidades internas existentes na RMBH e que permita localizálas espacialmente só é possível para os anos censitários. É o que se faz no terceiro capítulo, no qual são analisados os indicadores gerados, a partir dos resultados dos dois últimos Censos Demográficos (1991 e 2000), para as 287 Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs) que resultaram da divisão espacial da RMBH (as UDHs são aproximações de bairros e 160 dessas unidades espaciais pertencem a Belo Horizonte). Dessa forma, o terceiro capítulo expõe as grandes disparidades que se encontram por trás de índices e indicadores médios para a região e, principalmente, para a capital. Ao se superpor o mosaico das UDHs mais afluentes ao do das mais carentes, aparecem os enormes contrastes. Realidades socioeconômicas muito distintas - com indicadores tão ou mais díspares quanto aqueles dos municípios mais e menos desenvolvidos de Minas Gerais - convivem lado a lado, separadas, muitas vezes, por apenas um muro. Nascer de um lado ou de outro pode fazer grande diferença, a diferença de mais de dez anos de vida, de uma vida de mais oportunidades e qualidade. Depois de 2000, esses contrastes devem ter se reduzido um pouco, como apontam as conclusões dos capítulos anteriores. No entanto, um novo retrato com a mesma nitidez só será viável com os resultados do próximo censo, a ser realizado no final de À parte do texto principal, composto pelos três capítulos acima descritos, foram inseridos seis pequenos textos complementares, com explicações e análises adicionais relacionadas aos temas tratados, bem como um anexo estatístico contendo os índices e indicadores levantados das PNADs.

11 11 1. ANÁLISE GERAL: toda a população Neste capítulo é feita uma análise do desenvolvimento humano recente na RMBH, com base na evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e dos seus três subíndices Educação (IDHM-E), Renda (IDHM-R) e Longevidade (IDHM-L). No caso das dimensões Renda e Educação, outros indicadores, além daqueles que entram na composição dos índices, são utilizados para permitir uma melhor compreensão da situação. Inicialmente, é feita uma avaliação do comportamento dos componentes da dinâmica demográfica que explicam a conformação populacional recente Dinâmica demográfica Em 2008, a RMBH concentra pouco mais de 5 milhões de habitantes e é a terceira região metropolitana mais populosa do Brasil, após a do Rio de Janeiro e a de São Paulo. Considerando apenas o núcleo dessa região - Belo Horizonte, municípios que lhe fazem fronteira e Betim -, ainda assim ela continua como a terceira maior metrópole brasileira. Nesse núcleo concentramse 90% de toda a população da região, sendo que quase a metade desta (48%) reside no município de Belo Horizonte (tabela 1.1). A população da RMBH expandiu-se bem mais que a de Minas Gerais e, com isso, sua participação na população total do estado subiu de 22,4% em 1991 para 24,4% em 2000, chegando a 25,4% em É interessante notar que essa expansão na participação deve ser creditada não a Belo Horizonte, mas aos outros municípios da região metropolitana: entre 1991 e 2008, enquanto a capital praticamente mantém sua participação na população total do estado em torno de 12,5%, os outros municípios da região aumentam sua participação de 9,5% para 13%. No contexto nacional, quando comparada às demais capitais, Belo Horizonte também perde posição em termos de tamanho populacional: da 4ª posição em 1991, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, passa para o 6º lugar em 2008, ultrapassada por Brasília e Fortaleza. Considerando-se apenas o núcleo da RMBH, tal como definido acima, o resultado de seu crescimento demográfico na década de 90 representou cerca de 700 mil novos habitantes, o que corresponde à incorporação de uma população maior do que a de qualquer outro município do estado, à exceção de Belo Horizonte. Nos sete primeiros anos da década atual, a despeito do arrefecimento desse crescimento, o núcleo incorporou uma população adicional de aproximadamente 500 mil habitantes, ou seja, inferior apenas à população dos três maiores municípios mineiros - Belo Horizonte, Uberlândia e Contagem.

12 12 Esses elevados e crescentes contingentes populacionais do núcleo da RMBH determinam uma alta densidade populacional em quase todos os seus municípios, principalmente em Belo Horizonte, que atinge, em 2008, 7,3 mil habitantes por km², 11ª maior densidade entre todos os municípios do país. A conformação da distribuição espacial da população da RMBH resulta do poder de atração e repulsão que o município de Belo Horizonte exerce sobre toda a região. Os dados do Atlas de Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte demonstram que o crescimento de bairros em municípios confrontantes com Belo Horizonte é resultado de um processo de transbordamento da população da capital, reproduzindo-se, no seu entorno, regiões com alta densidade demográfica e baixo nível de renda per capita, como muitas existentes dentro do espaço de Belo Horizonte. Tabela 1.1 População, área e densidade demográfica Minas Gerais, RMBH, Belo Horizonte e Entorno e População - década de 90 (1000 hab.) População - década atual (1000 hab.) Densidade (hab./km 2 ) Municípios Ranking em MG 2000 Taxa de crescimento (% ao ano) Ranking em MG 2008 Taxa de crescimento (% ao ano) Área (Km 2 ) Minas Gerais , , RMBH , , Belo Horizonte , , Contagem , , Betim , , Ribeirão das Neves , , Santa Luzia , , Ibirité , , Sabará , , Vespasiano , , Nova Lima , , Brumadinho , , Sub-total (BH + Entorno) , , Outros Municípios da RMBH , , Fontes: Instituto Braileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censos Demográficos, 1991 e 2000 e Revisão de Populações feitas pelo IBGE em 2008 Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP)

13 13 Mapa 1.1 Densidade demográfica (hab/km 2 ) 2000 Região Metropolitana de Belo Horizonte Todas as UDHs Fonte: FJP/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte Elaboração própria. De fato, pode-se dizer que todas as UDHs 1 que fazem fronteira com o município de Belo Horizonte estão entre as mais densas e as de menor renda per capita da região. A única exceção é a UDH JARDIM CANADÁ/SÃO SEBASTIÃO DAS ÁGUAS CLARAS/MORRO DO CHAPÉU/ LAGOA DOS INGLESES, em Nova Lima, que tem sido ocupada por condomínios de luxo. Isso pode ser observado no mapa 1.2. A grosso modo, a partir do epicentro de maior nível de renda per capita (acima de R$ 1200,00, a preços de agosto de ), localizado na região administrativa Centro-sul da capital, nota-se, à medida que se caminha para a periferia, uma gradativa queda desse nível, chegando, nos municípios fronteiriços, a valores entre R$ 300,00 e R$ 600,00 de renda per capita. 1 Ver texto complementar sobre as UDHs no capítulo 3 deste texto. 2 Os valores de renda per capita do mapa 1.2 encontram-se a preços de agosto de 2000, data do último Censo Demográfico. Convertidos para reais de agosto de 2009 (data de referência utilizada para os valores monetários ao longo do resto do texto), os valores superiores de cada intervalo do mapa 1.2 são: 224,45; 561,14; 1.122,27; 2.244,54; e 5.365,13. Para a conversão foi utilizado o INPC, do IBGE.

14 14 Mapa 1.2 Renda per Capita R$ de agosto/2000 Região Metropolitana de Belo Horizonte Todas as UDHs Fonte: FJP/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Belo Horizonte Elaboração própria. A análise dos componentes da dinâmica demográfica da região (tabela 1.2) mostra que todo o crescimento da RMBH é resultado de participações praticamente iguais do crescimento vegetativo e do saldo migratório positivo. Apenas na RMBH a migração tem papel de destaque; em Belo Horizonte e, principalmente, em Minas Gerais, o crescimento vegetativo é o maior determinante do crescimento demográfico. O baixo crescimento demográfico observado, tanto na região como no estado, está diretamente relacionado ao baixo poder de atração populacional que exercem e ao baixo crescimento vegetativo. Este último, por sua vez, é explicado (pelo lado da natalidade) pela taxa de fecundidade total (TFT), que está cada vez mais baixa, situando-se, em 2008, abaixo do nível de reposição de 2,1 filhos por mulher em idade reprodutiva (1,9 em Minas Gerais, 1,8 na RMBH e 1,5 em Belo Horizonte). Tabela 1.2. Componentes do Crescimento Demográfico (por mil) Minas Gerais, RMBH e Belo Horizonte 2008 Taxa de crescimento demográfico Taxa bruta de natalidade Taxa bruta de mortalidade Taxa de crescimento vegetativo Taxa líquida de migração Minas Gerais 11,71 15,18 5,87 9,30 2,41 RMBH 16,64 14,74 6,32 8,42 8,22 Belo Horizonte 9,42 12,00 6,01 5,99 3,43 Fonte: Instituto Braileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / PNAD Elaboração: própria Obs: taxas padronizadas por Minas Gerais

15 15 Outro aspecto importante a ser considerado é o comportamento das taxas específicas de mortalidade. Essas taxas tornam-se particularmente importantes para as grandes aglomerações urbanas, nas quais, cada vez mais, a mortalidade infantil deixa de ser a variável determinante na composição total da esperança de vida ao nascer (devido, por um lado, à sua queda e, por outro, ao aumento da mortalidade em outras faixas etárias). Os dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do DATASUS, não deixam dúvidas a este respeito, principalmente quando desagregados por sexo 3. O gráfico 1.1 mostra o comportamento da mortalidade por faixa etária na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 35 Gráfico 1.1 Óbitos na Região Metropolitana de BH segundo faixa etária Média de % de óbitos Menor de e + Feminino Masculino Total Faixas Etárias Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Elaboração: própria Se as curvas para ambos os sexos praticamente se sobrepõem nas primeiras faixas etárias, elas passam nitidamente a se descolar na faixa dos 15 a 19 anos. A partir daí, a mortalidade masculina é sempre maior que a feminina, particularmente na faixa de 20 a 29 anos, quando forma-se uma protuberância na curva masculina, enquanto a feminina segue com a mesma concavidade. É interessante observar que, a partir dos 15 anos, a mortalidade masculina passa a ser maior que na primeira faixa etária (0 a 1 ano), o que, no caso das mulheres, só ocorre a partir dos 40 anos. Pode-se dizer que os ganhos obtidos nas últimas décadas com a queda na mortalidade infantil foram praticamente anulados com o aumento da mortalidade masculina, principalmente do grupo etário de 20 a 29 anos. É esse aumento desproporcional, sem dúvida 3 Todos os resultados foram estimados a partir de uma média simples das observações verificadas para os anos de 2004, 2005 e 2006.

16 16 associado à prevalência da mortalidade designada como por causas externas 4, que faz com que a esperança de vida ao nascer para os homens seja significativamente menor que a das mulheres. Enquanto este tipo de mortalidade representa 11% do total de mortes em Minas Gerais, na RMBH ele responde por 17%. Tanto no estado como na região metropolitana, os homens são os mais atingidos: respectivamente, 83% e 85% das mortes por causas externas referem-se ao sexo masculino; e, desse total, quase metade (49% em Minas e 43% na RMBH) incidia sobre homens entre 20 e 39 anos. Na RMBH, a sobremortalidade masculina nessa faixa etária é quase três vezes maior que a feminina: entre as mulheres, 7% dos óbitos totais ocorrem na faixa de 20 a 39 anos, enquanto entre os homens esse percentual é de 20%. Cabe observar, por fim, que, na RMBH, 24% dos homens morrem por causas externas, enquanto, para as mulheres, essa taxa é de apenas 8%. Tabela 1.3 Número de óbitos, por sexo e faixa etária Região Metropolitana de Belo Horizonte Média de 2005 e 2006 Faixas Etárias Mortalidade total Mortalidade por causas externas Feminina Masculina Total Feminina Masculina Total Total Menor de e mais Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Elaboração: própria 4 Entende-se Mortalidade por Causas Externas aquelas provocadas por: homicídios, acidentes de trânsito, suicídios, quedas acidentais, afogamentos, etc. O segmento populacional mais vulnerável à incidência de tais mortes é constituído por homens jovens e adultos jovens.

17 17 Texto complementar 1 Calculando o IDH e o IDHM O IDH é um índice criado pela ONU para avaliar e comparar o nível de desenvolvimento humano entre os países. Sintetiza o nível de sucesso atingido pela sociedade no atendimento a três necessidades básicas e universais do ser humano: acesso ao conhecimento (dimensão educação); direito a uma vida longa e saudável (dimensão longevidade) e direito a um padrão de vida digno (dimensão renda). Para a construção do IDH são necessárias várias escolhas: indicadores para traduzir as três necessidades básicas definidas, parâmetros para a normalização dos indicadores e atribuição de pesos aos indicadores e dimensões. Seleção dos indicadores: Para a dimensão educação (IDH-E), os indicadores selecionados foram a taxa de alfabetização da população de 15 anos ou mais de idade e a taxa bruta combinada de matrícula nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior), que mede o acesso das pessoas ao sistema de ensino. O primeiro mostra o percentual da população naquela faixa etária que sabe ler e escrever um bilhete simples. O segundo, o total de pessoas matriculadas nos três níveis de ensino, em relação à população na faixa etária de referência para esses níveis (7 a 22 anos). Para a dimensão Renda (IDH-R), o indicador utilizado é o logaritmo do PIB per capita, medida da capacidade da população em adquirir os bens e serviços, ou seja, da possibilidade de acesso a outras dimensões não abordadas diretamente pelo IDH. O logaritmo é utilizado para traduzir o pressuposto de que, à medida que o PIB per capita cresce, seu retorno, em termos de desenvolvimento humano, é gradativamente menor, ou seja, de que o crescimento do PIB per capita tem retornos decrescentes nesses termos. Além disso, o PIB per capita em moeda nacional é convertido para dólares pela paridade do poder de compra (dólares PPC), para levar em consideração o poder de compra diferenciado das moedas nacionais em relação a uma cesta padrão de consumo (a taxa de conversão é calculada pelo Banco Mundial). Para a dimensão Longevidade (IDH-L), o indicador utilizado é a expectativa de vida ao nascer. Normalização: criar um índice sintético a partir de indicadores tão distintos como PIB per capita, expectativa de vida ao nascer, taxas de alfabetização e de matrícula, com diferentes unidades de medida valores monetários, anos de vida, percentagens - implica normalizá-los, transformando-os em valores puros, sem unidade de medida, ou seja, em índices. O processo utilizado consiste na definição dos parâmetros de pior e melhor valores para cada indicador e sua normalização se dá através da equação: I = (valor observado pior valor) / (melhor valor pior valor) Nesta equação, o denominador corresponde a uma determinada distância a percorrer e o numerador, o quanto desse caminho já foi percorrido. Dessa forma, quanto mais próximo o valor observado está do pior valor (início do caminho), mais próximo o índice fica de 0, a pior situação. De modo contrário, quanto mais próximo o valor observado está do melhor valor, mais o numerador e o denominador se aproximam e o índice tende para 1, a melhor situação. Os valores adotados como parâmetros são definidos através da observação das tendências mundiais dos indicadores para o longo prazo, de forma que os mesmos possam permanecer fixos por bastante tempo, permitindo comparações temporais dos índices obtidos. Escolha dos pesos: na construção do IDH-Educação, atribui-se peso 2 para o índice referente à taxa de alfabetização e peso 1 para o índice da taxa bruta de matrícula. Assim, o IDH-Educação é uma média ponderada desses dois índices. Já na construção do IDH, são atribuídos pesos iguais para os índices da três dimensões IDH- Educação, IDH-Renda e IDH-Longevidade; portanto, o IDH é uma média simples desses três índices.

18 18 Sintetizando a fórmula de cálculo para cada um desses índices, explicitando o pior e o melhor valores estipulados, tem-se: IDH-Longevidade = (valor observado da esperança de vida - 25)/ (85 25); IDH-Educação = (2 x I-Alf + I-TBM)/3, sendo que, na construção dos índices da taxa de alfabetização (I-Alf) e da taxa bruta de matrícula (I-TBM), o pior e o melhor valores, tanto para um como para o outro, são, respectivamente, 0% e 100%; IDH-Renda = [ln (valor observado do PIB per capita) ln (100) ] / [ ln (40.000) ln (100) ], onde os valores se encontram em dólares PPC. Adaptações para a construção do IDH- Municipal (IDHM) O IDHM é resultado de algumas adaptações feitas ao IDH, para efeito de cálculo desse índice para os municípios brasileiros. O IDH foi inicialmente idealizado para ser calculado para países, cujas fronteiras são, em princípio, relativamente fechadas, tanto do ponto de vista econômico (no sentido de que os membros da sociedade são os proprietários da maior parte dos fatores de produção) quanto do ponto de vista demográfico (no sentido de que não há migração temporária). Municípios, no entanto, são espaços geopolíticos relativamente mais abertos, em ambos os sentidos acima. Por este motivo, o IDHM, embora mantenha a mesma concepção básica do IDH, difere deste em sua metodologia de cálculo, em função de duas alterações realizadas: na dimensão Renda, o indicador PIB per capita foi substituído pela Renda per capita e, na dimensão Educação, a taxa bruta de matrícula foi substituída pela taxa bruta de frequência à escola. Para garantir a maior comparabillidade com o IDH dos países, foram mantidos os mesmos parâmetros (melhor e pior valores) adotados por esse índice. Sobre isso, algumas considerações devem ser feitas: PIB per capita X Renda Familiar per capita: Para uma economia relativamente fechada, o PIB per capita é um bom indicador da renda apropriada pela população local e, portanto, do seu potencial de realização de bem estar. No entanto, pode ocorrer que grande parte do PIB gerado num município sirva apenas para remunerar fatores de produção pertencentes a indivíduos não residentes no município (como, por exemplo, em um município pequeno no qual está instalada uma empresa muito grande, responsável por quase todo o PIB local). Desta forma, o PIB municipal não representa adequadamente a renda disponível dos moradores do município. Assim, com o objetivo de melhor caracterizar as reais possibilidades de concretização de bem estar da população local, optou-se por substituir o PIB per capita pela Renda per capita do município. Para adequação dos parâmetros, os valores US$100 PPC e US$40,000 PPC, utilizados como pior e melhor valores na fórmula do IDH-Renda, foram convertidos para, respectivamente, R$3,90 e R$1.559,24, utilizando-se, para isso, a relação entre o PIB per capita do Brasil em dólares PPC do ano de 2000 e a Renda per capita do país, em reais, conforme apurada do Censo Demográfico de Taxa Bruta de Matrícula X Taxa Bruta de Frequência: Em uma sociedade pouco sujeita à emigração ou imigração, a matrícula nos diversos níveis do sistema educacional é um bom indicador para representar o acesso de sua população ao sistema de ensino. A migração temporária, contudo, motivada pela busca de serviços educacionais eventualmente concentrados em alguns poucos municípios (como é o caso da educação superior), leva a que o total de matrículas em um dado município possa não ser um bom indicador do acesso real da população local. Assim, no IDHM utiliza-se a taxa bruta de freqüência, ao invés da de matrícula. Essa substituição apresenta vantagens. Em primeiro lugar, como os dados de frequência são obtidos diretamente das pessoas, e não nos estabelecimentos de ensino, como no caso da matrícula, evitam-se problemas como o da duplicidade de contagem, quando uma mesma pessoa se matricula em mais de uma instituição de ensino, e o das desistências ocorridas após a realização da matrícula. Além disso, com a taxa de freqüência, mede-se o efetivo acesso ao sistema de ensino pela população de um município, não importando se ele se dá em outro município.

19 O IDHM e seus subíndices A tabela 1.4 traz os dados básicos para esta análise, referentes aos anos-limite do período Incluem-se nela também, para efeito de comparação entre períodos, indicadores da evolução dos mesmos índices no período Há diferentes formas de se medir e comparar o ritmo de evolução dos índices e subíndices. As duas mais usuais são através da variação absoluta e da variação relativa ou taxa de crescimento. Nesse caso, comparando-se a evolução dos índices em duas regiões (ou, para uma mesma região, em dois períodos), para uma mesma variação absoluta, a variação relativa será menor naquela região (ou período) em que o índice era maior no início do período. De outra forma, para que a região de maior índice apresente a mesma taxa de crescimento será preciso que a sua variação absoluta seja maior que na região de menor índice. TABELA 1.4 EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E DE SEUS SUBÍNDICES Minas Gerais, RMBH e Belo Horizonte e IDHM ÍNDICE FINAL IDHM- FUND* IDHM-E ÍNDICES E SUBÍNDICES DAS DIMENSÕES EDUCAÇÃO RENDA LONGEVIDADE Índices Subíndices IDHM-E- Frequência IDHM-R IDHM-L Alfabetização FUND* Bruta 2001 MG 0,781 0,673 0,854 0,531 0,883 0,797 0,688 0,801 RMBH 0,802 0,710 0,908 0,631 0,943 0,839 0,735 0,764 BH 0,836 0,760 0,947 0,717 0,965 0,912 0,787 0, MG 0,824 0,734 0,906 0,636 0,914 0,892 0,736 0,830 RMBH 0,850 0,776 0,962 0,742 0,956 0,974 0,778 0,810 BH 0,880 0,823 0,986 0,816 0,964 1,030 0,830 0,824 VARIAÇÃO ABSOLUTA MÉDIA ANUAL (x 1000) ** MG 8,44 9,58 11,00 14,41 6,89 19,11 6,56 7,78 RMBH 6,00 7,81 7,30 12,72 3,21 15,50 4,50 6,20 BH 5,33 7,33 7,00 13,00 2,78 15,33 5,44 3, MG 6,14 8,65 7,43 14,98 4,36 13,58 6,73 4,25 RMBH 6,82 9,54 7,73 15,88 1,89 19,42 6,17 6,56 BH 6,28 9,11 5,65 14,15-0,02 16,98 6,19 6,99 VARIAÇÃO RELATIVA MÉDIA ANUAL (%) MG 1,16 1,57 1,39 3,32 0,82 2,77 0,97 1,08 RMBH 0,77 1,16 0,84 2,35 0,35 2,05 0,60 0,85 BH 0,66 1,02 0,78 2,11 0,30 1,92 0,68 0, MG 0,77 1,24 0,85 2,61 0,49 1,62 0,95 0,52 RMBH 0,83 1,29 0,83 2,35 0,20 2,17 0,82 0,84 BH 0,73 1,16 0,59 1,87-0,00 1,77 0,77 0,88 Continua

20 20 Continuação IDHM ÍNDICE FINAL IDHM- FUND* IDHM-E Índices IDHM-E- FUND* ÍNDICES E SUBÍNDICES DAS DIMENSÕES EDUCAÇÃO RENDA LONGEVIDADE Alfabetização Subíndices Frequência Bruta IDHM-R IDHM-L REDUÇÃO MÉDIA ANUAL DO HIATO (%) ** MG 2,52 2,07 3,79 2,13 3,31 4,21 1,76 2,28 RMBH 2,27 2,02 3,90 2,28 3,18 4,30 1,57 1,95 BH 2,32 2,17 4,37 2,69 3,41 4,86 2,25 1, MG 2,59 2,46 4,46 2,92 3,37 5,64 2,03 2,01 RMBH 3,14 3,00 6,83 3,83 3,01 9,12 2,18 2,57 BH 3,45 3,42 8,28 4,39-0,06 12,94 2,68 2,85 CONTRIBUIÇÃO AO CRESCIMENTO DO IDHM NO PERÍODO (%) MG 43,42 56,88 41,75 57,91 25,88 30,70 RMBH 40,60 70,68 29,31 70,74 25,03 34,48 BH 43,75 81,24 26,46 73,02 34,03 22, MG 40,4 57,7 39,1 60,9 36,6 23,1 RMBH 37,8 55,5 16,3 83,7 30,2 32,1 BH 30,0 51,8-0,3 100,3 32,9 37,1 Fontes: FJP/PNUD/IPEA - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e 2000; FJP - Atlas do Desenvolvimento Humano na Região Metropolitana de Belo Horizonte; IBGE, PNADs de 2001 a Elaboração própria. * IDHM-FUND E IDHM-E-FUND: Calculados com o % da população de 18 anos ou mais que tem 8 anos de estudo completos (fundamental completo) e não com o % de pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas. ** Redução do hiato: variação absoluta no período em relação à distância a percorrer, no início do período, para atingir o melhor valor (= 1). Entretanto, cabe notar que, à medida que se avança, em geral torna-se mais difícil conseguir a mesma variação absoluta. Exemplos disso são a taxa de analfabetismo e a taxa de mortalidade infantil: a partir de certo nível, qualquer avanço é mais penoso, envolvendo maior tempo e investimento. No caso do IDHM-Renda, isso acontece devido à própria forma de construção do índice, baseado no logaritmo da renda per capita: iguais variações absolutas na renda per capita resultam em variações absolutas cada vez menores à medida que o nível de renda per capita se eleva. Nesse sentido, levando em conta as considerações acima, uma terceira medida torna-se mais adequada a taxa de redução do hiato. Nesse caso, a distância percorrida em um determinado período (variação absoluta) é referenciada não à distância já percorrida anteriormente (valor no início do período), como no caso da taxa de crescimento, mas à distância que faltava percorrer para se atingir a meta ou o valor máximo do índice. Dessa forma, exige-se da região mais atrasada avanços absolutos maiores para ter os mesmos resultados da região mais avançada (inversamente, ao se utilizar a taxa de crescimento, exige-se dessa região mais atrasada avanços absolutos menores).

21 21 Passando-se à análise da tabela 1.4, cabe observar, em primeiro lugar, a evolução do IDHM. Por qualquer das três medidas acima, verifica-se que a situação da RMBH melhorou ao longo dos dois períodos e que a melhora tem sido mais intensa na década atual. Também no estado de Minas Gerais, a evolução foi positiva em ambos períodos, podendo-se também afirmar que ela foi mais intensa na década atual: o avanço absoluto foi menor, mas a redução do hiato foi maior. Entretanto, verifica-se que o crescimento do índice da RMBH, que foi inferior ao do estado na década passada, na década atual foi superior, o que torna-se mais significativo quando se leva em consideração que esse maior crescimento se deu sobre uma base inicial maior e com avanços absolutos maiores. Ampliou-se, dessa forma, o diferencial entre a RMBH e o estado: o IDHM da RMBH, partindo de 0,802 em 2001, atinge 0,850 em 2008, ao passo que o índice do estado passa de 0,781 para 0,824.

22 22 Texto complementar 2 Desenvolvimento humano recente nos estados e nas regiões metropolitanas do Brasil O valor máximo que o IDH e o IDHM podem alcançar é 1,000. Pelo Relatório publicado pela ONU em 2009, a Noruega é o país com maior IDH - 0,971 e o último colocado é a Nigéria, com IDH de 0,340. O Brasil, com um índice de 0,813, está apenas na 75ª posição entre todos os 182 países e na 6ª posição entre os países da América Latina, atrás do Chile (44º), Argentina (49º), Uruguai (50º), México (53º) e Venezuela (58º). Pelas estimativas feitas para os estados brasileiros, com base nas informações das PNADs de 2005 a 2008, o Distrito Federal possui o maior IDHM 0,883 e Santa Catarina, o segundo maior 0,848 (tabela 1.5). O estado com o menor índice é o de Alagoas 0,699, seguido pelo Maranhão 0,705. Minas Gerais aparece em 8º lugar, com IDHM de 0,812, figurando entre os 11 estados com índices superiores ao do Brasil. Considerando-se que a meta dos países e estados é atingir o valor máximo do índice, a diferença entre o valor atingido em um determinado momento e o valor máximo representa o hiato que falta percorrer até a meta (1,000). Assim, comparando-se o que se percorreu entre 2 momentos (a variação absoluta do índice) com o hiato existente no primeiro momento, obtém-se a taxa de redução do hiato. No Brasil, por exemplo, a taxa média anual de redução do hiato do IDHM entre 1991 e 2000 foi de 2,33%. Essa taxa é um pouco menor quando se toma a evolução mais recente: entre a média do período e a média do período (portanto, em um intervalo de 4 anos), a taxa média anual de redução do hiato foi de 2,24%. Ou seja, houve uma queda no rítmo de redução do hiato na década atual, comparada à década passada. Ao contrário, em muitos (12) estados brasileiros o ritmo de redução do hiato é maior na década atual. Entre eles, quatro se destacam com as maiores reduções do hiato no período recente - Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Em Minas Gerais, isso significa também subir uma posição no ranking dos estados. São Paulo é o estado da região Sudeste com menor taxa de redução do hiato nesta década (13º entre todos os estados), mas mesmo assim, essa taxa foi maior que na década passada. Da região Nordeste inclui-se também, nesse grupo de 12 estados, Bahia, Alagoas e Piauí. Entre eles, a Bahia também se destaca com o maior ritmo de redução do hiato (maior entre os estados nordestinos e 8º entre os estados brasileiros). Entre os estados nordestinos, o pior desempenho fica com o Ceará, o que significou uma inversão em relação à década anterior, quando apresentou a 4ª maior taxa de redução entre os estados brasileiros. Na região Sul, Paraná e Santa Catarina vêm se mantendo entre os estados de melhor desempenho, em termos de taxa de redução do hiato. Nessa região, o Rio Grande do Sul se destaca negativamente: embora tenha ficado em 9º lugar na década anterior, recentemente seu desempenho está entre os piores (19º). Cabe destacar ainda os estados de Mato Grosso do Sul e do Rio de Janeiro, que estão entre os que mais evoluíram nesta década (2º e 7º) e entre os de pior desempenho na década passada (19º e 18º, respectivamente).

23 23 BRASIL / Ufs * TABELA 1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) Brasil e Unidades da Federação 1991, 2000, e Sigla IDHM ** Var. absoluta e tx. redução do hiato (médias anuais) 1991/ / Absoluta Hiato (%) Absoluta Hiato (%) Brasil BR 0,696 0,766 0,783 0,803 0,008 2,33 0,005 2,24 Distrito Federal DF 0,799 0,844 0,863 0,883 0,005 2,27 0,005 3,44 Santa Catarina SC 0,748 0,822 0,828 0,848 0,008 2,90 0,005 2,70 São Paulo SP 0,778 0,820 0,824 0,841 0,005 1,94 0,004 2,35 Rio de Janeiro RJ 0,753 0,807 0,822 0,840 0,006 2,22 0,005 2,52 Rio Grande do Sul RS 0,753 0,814 0,824 0,839 0,007 2,48 0,004 2,08 Paraná PR 0,711 0,787 0,807 0,830 0,008 2,63 0,006 2,85 Mato Grosso do Sul MS 0,716 0,778 0,791 0,816 0,007 2,22 0,006 2,89 Minas Gerais MG 0,697 0,773 0,786 0,812 0,008 2,52 0,006 2,87 Goiás GO 0,700 0,776 0,789 0,810 0,008 2,54 0,005 2,47 Espírito Santo ES 0,690 0,765 0,786 0,808 0,008 2,44 0,005 2,41 Mato Grosso MT 0,685 0,773 0,786 0,806 0,010 2,78 0,005 2,27 Amapá AP 0,691 0,753 0,772 0,788 0,007 2,05 0,004 1,69 Amazonas AM 0,664 0,713 0,773 0,788 0,005 1,52 0,004 1,62 Rondônia RO 0,660 0,735 0,772 0,782 0,008 2,24 0,003 1,10 Roraima RR 0,692 0,746 0,757 0,778 0,006 1,81 0,005 2,07 Tocantins TO 0,611 0,710 0,751 0,777 0,011 2,55 0,007 2,57 Acre AC 0,624 0,697 0,767 0,771 0,008 1,99 0,001 0,42 Pará PA 0,650 0,723 0,756 0,766 0,008 2,13 0,002 0,96 Bahia BA 0,590 0,688 0,727 0,755 0,011 2,41 0,007 2,48 Sergipe SE 0,597 0,682 0,732 0,754 0,009 2,15 0,006 2,02 Rio Grande do Norte RN 0,604 0,705 0,718 0,746 0,011 2,56 0,007 2,35 Ceará CE 0,593 0,700 0,709 0,732 0,012 2,63 0,006 1,91 Pernambuco PE 0,620 0,705 0,703 0,730 0,009 2,27 0,007 2,15 Paraíba PB 0,561 0,661 0,700 0,727 0,011 2,31 0,007 2,24 Piauí PI 0,566 0,656 0,691 0,720 0,010 2,12 0,007 2,28 Maranhão MA 0,543 0,636 0,678 0,705 0,010 2,08 0,007 1,98 Alagoas AL 0,548 0,649 0,666 0,699 0,011 2,27 0,008 2,36 Fontes: (1) FJP/PNUD/IPEA - Atlas de desenvolvimento Humano doa Municípios Brasileiros 1991 e 2000 (2) Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / PNADs Elaboração própria. (*) Unidades da Federação em ordem decrescente de seu IDHM para o período (**) Entre 2001 e 2003 as PNADs consideram apenas a área urbana da Região Norte

24 24 De acordo com a classificação da ONU e com os dados da tabela 1, 12 estados brasileiros já alcançaram o Alto Desenvolvimento Humano (IDHM maior ou igual a 0,800), nível no qual se situavam apenas cinco no final da década passada. Os demais 15 estados estão ainda no nível Médio Desenvolvimento Humano (IDHM entre 0,500 e 0,799). Entre as nove regiões metropolitanas consideradas na tabela 2, apenas as do Recife e de Fortaleza não atingiram, na média do período , o nível Alto Desenvolvimento Humano. Nos dois períodos analisados, o ranking entre as regiões não se alterou. A Região Metropolitana de Porto Alegre manteve-se em 1º lugar, com IDHM de 0,853, e a Região Metropolitana de Belo Horizonte, na 5ª posição. Esta última se destaca, no entanto, por apresentar a maior variação absoluta e a maior taxa de redução do hiato entre os dois períodos: seu IDHM passa de 0,808 para 0,838, aproximando-se do das demais regiões metropolitanas do Sudeste e das do Sul, ainda à sua frente. TABELA 2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e IDHM-Fundamental* Regiões Metropolitanas Média dos períodos e Variações IDHM- IDHM IDHM-Fundamental* Variações IDHM Regiões Metropolitanas **** Fundamental ** ** Absoluta Hiato (%) *** Absoluta Hiato (%) *** Porto Alegre 0,838 0,853 0,748 0,774 0,015 9,4 0,026 10,2 Curitiba 0,828 0,848 0,746 0,776 0,020 11,5 0,030 11,7 Rio de Janeiro 0,824 0,844 0,741 0,775 0,020 11,4 0,034 13,1 São Paulo 0,823 0,842 0,742 0,774 0,020 11,2 0,032 12,4 Belo Horizonte 0,808 0,838 0,721 0,761 0,029 15,4 0,040 14,4 Salvador 0,797 0,817 0,719 0,751 0,021 10,2 0,032 11,4 Belém 0,790 0,810 0,706 0,738 0,021 9,8 0,032 10,9 Recife 0,771 0,792 0,686 0,718 0,022 9,5 0,032 10,2 Fortaleza 0,768 0,784 0,686 0,714 0,015 6,7 0,027 8,7 Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) / PNADs Elaboração própria. * Refere-se ao IDHM calculado com o percentual da população de 18 anos ou mais de idade com menos de 8 anos de estudo. ** Entre 2001 e 2003 as PNADs consideram apenas a área urbana da Região Norte *** Refere-se à taxa de redução do hiato no período. **** Em ordem decrescente do IDHM de Como discutido em outras partes deste trabalho, principalmente em se tratando de regiões metropolitanas, a taxa de alfabetização, que é um dos indicadores do IDHM, é muito pouco exigente. Calculou-se então o IDHM substituindo a taxa de alfabetização por aquela que se passou a chamar taxa de analfabetismo fundamental, ou seja, o percentual da população de 18 anos e mais que não tinham oito anos de estudo. Esta simples mudança provoca uma queda muito significativa no índice de desenvolvimento humano das metrópoles, com alterações também em seu ranking. Dessa forma, todas elas passam do nível Alto para o nível Médio de desenvolvimento humano. As maiores variações absolutas são observadas para as regiões de Porto Alegre e de Belo Horizonte. Mas, enquanto esta mantém sua posição no ranking, a região de Porto Alegre perde duas posições. As regiões de Curitiba e do Rio de Janeiro ganham uma posição, assumindo os dois primeiros lugares na ordenação pelo IDHM calculado com a taxa de analfabetismo fundamental. Não se pode esquecer, por fim, que, por trás desses índices médios, encontram-se, em todas as regiões metropolitanas, enormes disparidades internas. Isso significa que, para grandes parcelas de sua população, o nível de desenvolvimento humano é bem mais baixo (ver capítulo 3, para o caso da região metropolitana de Belo Horizonte).

25 25 A comparação dos dados da região com os do município de Belo Horizonte indica que essa diferença de nível entre região e estado deve-se estritamente ao maior nível do índice da capital, que atingiu 0,880 em 2008; ou seja, o restante da RMBH está em um nível próximo à média do estado. O mesmo não se pode dizer da evolução desse índice. A capital tem apresentado maiores reduções do hiato em ambos os períodos, mas, em termos absolutos e relativos, a região metropolitana como um todo tem evoluído mais, apontando para uma aproximação entre os índices da capital e do restante da RMBH. Para melhor entendimento dessa evolução, passa-se a analisar o comportamento dos três subíndices que compõem o IDHM. a) Na RMBH, assim como no estado, o subíndice que mais contribuiu para a evolução do IDHM, em ambos os períodos analisados, é o da dimensão Educação, embora essa contribuição tenha caído no último período. Ressalta mais essa afirmação o fato de que o nível desse subíndice era, desde o início, bem superior ao dos dois outros e que o cálculo da contribuição é baseado na variação absoluta. Em decorrência, constata-se que a Educação foi também a dimensão com maior redução do hiato nos dois períodos. Em 2008, o IDHM-Educação da região (0,962) e do estado (0,906) indicam uma situação muito boa nessa dimensão. Entretanto, essa situação e sua evolução devem ser melhor qualificadas e relativizadas. O IDHM-Educação considera dois indicadores em sua construção, a taxa de alfabetização e a taxa bruta de frequência, o primeiro com peso duas vezes maior. Mesmo assim, foi a evolução da taxa de frequência que respondeu pela maior parte do crescimento observado no subíndice Educação, tanto na década passada como na atual. Isto porque, por um lado, a taxa de alfabetização na região já se encontrava em um patamar elevado desde a década passada, só podendo mesmo apresentar pequenos avanços; e, por outro lado, pelo esforço empreendido, desde então, no sentido de estimular a frequência à escola. Na verdade, a taxa de analfabetismo é um indicador muito pouco exigente para a época atual, em termos de inserção produtiva e sócio-cultural, principalmente em um contexto metropolitano. Se, ao invés dela, considera-se a taxa de analfabetismo fundamental, ou seja, o percentual de pessoas (de 18 anos ou mais) que não completaram o ensino fundamental, a situação mostrada pelo índice piora significativamente e amplia-se o diferencial entre região e estado: em 2008, por exemplo, o IDHM-Educação da região cai de 0,986 para 0,816, fazendo seu IDHM regredir de 0,880 para 0,823; em Minas Gerais, essa queda é maior, de 0,906 para 0,636 e de 0,824 para 0,734, respectivamente. Por outro lado, os maiores avanços obtidos na taxa de analfabetismo fundamental, em função dos estímulos à universalização desse nível de ensino, tornam ainda mais relevante a contribuição do IDHM-Educação ao crescimento do IDHM, vis-à-vis os demais subíndices, tanto para a região como para o estado. Pode-se dizer que, no tocante à dimensão Educação, a RMBH tem evoluído mais que Minas Gerais. No período , o menor avanço absoluto no IDHM-Educação da região

26 26 foi suficiente para assegurar-lhe uma maior redução do hiato. Na década atual, a evolução na região foi maior tanto em termos de avanço absoluto como da redução do hiato. Porém, quando se considera o analfabetismo fundamental, nota-se uma convergência entre a região e o estado em ambos os períodos. A comparação da RMBH com Belo Horizonte, segundo o IDHM-Educação, mostra que o crescimento absoluto e relativo desse índice tem sido maior na RMBH, embora o hiato tenha se reduzido mais na capital. Com isso, pode-se deduzir que, tal como observado no caso do IDHM, a situação do restante da RMBH na dimensão Educação se aproximou da situação da capital. b) Na RMBH, a dimensão Renda é a que menos tem contribuído para a evolução do IDHM. Em ambos os períodos, o IDHM-Renda não só apresentou as menores variações absolutas e relativas, como também a menor redução do hiato, comparativamente aos índices das demais dimensões. Houve crescimento nos dois períodos, mas, ao contrário do observado no caso da Educação, o crescimento e a contribuição do IDHM-Renda tem sido maior na década atual que na anterior. Também ao contrário da Educação, no caso da dimensão Renda o índice da RMBH tem evoluído menos do que no estado: a variação absoluta foi maior em Minas Gerais nos dois períodos, implicando na redução da diferença existente entre região e estado. Mas essa conclusão deve ser relativizada, pois a menor variação na região tem sido suficiente para assegurar-lhe uma maior redução do hiato 5. Na comparação da RMBH com Belo Horizonte, verifica-se que, embora na década passada o IDHM-Renda da capital tenha crescido mais que o da região, na década atual vem ocorrendo o inverso. Portanto, a exemplo do observado na dimensão Educação, também na dimensão Renda vem ocorrendo uma aproximação entre o restante da região e a capital. c) No tocante à dimensão Longevidade, cabe destacar, inicialmente, que esta é a única dimensão cujo índice é calculado a partir de cálculos indiretos, aplicando-se o método de Brás. Foram utilizadas, para isso, as tábuas de vida disponibilizadas pelo IBGE para os estados brasileiros, sendo que a mesma tábua de Minas Gerais foi usada para a RMBH e para Belo Horizonte. O crescimento do IDHM-Longevidade vem respondendo por cerca de 1/3 do avanço do IDHM na RMBH. Tomando-se o último período, esse crescimento correspondeu a uma elevação da esperança de vida ao nascer na região de 2 anos e 9 meses, com esse indicador passando de 70,8 anos em 2001 para 73,6 anos em Mas, mesmo que esse crescimento tenha sido 5 Cabe lembrar também que, como o nível da renda per capita na região é maior que no estado e o IDHM-Renda leva em consideração o logaritmo da renda per capita, para que estado e região apresentassem a mesma variação no índice, a taxa de crescimento na região teria que ser superior à do estado. Ver texto complementar sobre a construção do IDHM, nesta seção.

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