CONTRATAÇÃO DE CAPACIDADE: SEPARAÇÃO DE LASTRO E ENERGIA 30/06/2017

Transcrição

1 CONTRATAÇÃO DE CAPACIDADE: SEPARAÇÃO DE LASTRO E ENERGIA 30/06/2017 1

2 DESAFIOS DO NOVO MODELO Garantir a expansão de forma adequada: FINANCIABILIDADE Precificação correta do lastro sob pena de inviabilizar novos investimentos Garantir que o empreendedor obtenha a receita complementar no mercado de energia dentro dos limites de riscos pactuados Manter adequada a relação risco x retorno Adequação do Risco Hidrológico 2

3 PREOCUPAÇÕES Respeito aos direitos e deveres dos contratos já firmados Credibilidade na formação de preço Manutenção dos incentivos às fontes renováveis Tratamento ao período de transição Tratativas com instituições potencialmente financiadoras para avaliação da financiabilidade dos projetos: sem contrato de energia de longo prazo mais expostos aos riscos de crédito do mercado livre aumento do custo financeiro 3

4 AS DÚVIDAS 4

5 EXPANSÃO DO MERCADO Como garantir a expansão do parque gerador? Financiamento sem contrato de longo prazo O BNDES: principal fonte? Previsão de condições e garantias para o empréstimo? Prazo mínimo do contrato? Qual será o incentivo para Renováveis se o foco é lastro? 5

6 FORMAÇÃO DE PREÇO Há pretensão de mudança no mecanismo de preço? Na formação do preço: Modelo centralizado? Modelo a critério do agente? Operação centralizada? Operação de usinas em cascata? Aprimoramento no processo de despacho? Preço Horário? Necessidade de critérios técnicos estáveis para definição de piso e teto do PLD 6

7 VIABILIDADE DO MERCADO Mercado com oferta por preço: MRE consegue coexistir? Bids num mercado real time - utilização de mecanismos de hedge: como está a aproximação com instituições financeiras que negociem estes produtos? Geração ótima sem um ente centralizador: existe algum mercado maduro o suficiente, com agentes pulverizados em diversas cascatas e sistemas interligados (como o SIN) que se mostrou eficaz para 100% de liberdade no despacho? Países com muita oferta de gás natural e Renováveis: grande oscilação e preços negativos de energia. Como não repetir erro do Chile, Texas, Alemanha, Espanha, etc? Alteração do modelo de contratação: seria por fonte X necessidade do sistema definindo claramente o produto que o gerador deve entregar e deixar o mercado competir e aproveitar os avanços tecnológicos? 7

8 VISÃO GERADOR Gerador perfil intermitente: bids real time ou D-1 com risco muito elevado. Apenas o mercado de lastro seria suficiente para viabilizar esses empreendimentos? Definição do pagamento do Lastro: R$ 30,00? Ainda nesse contexto, quais alternativas para fontes 100% inflexíveis? Geradores poderão vender serviços adicionais, como serviços ancilares? Se sim, preços livres ou tarifas? Os incentivos às Renováveis se manterão? 8

9 DISTRIBUIDOR x COMERCIALIZADOR Responsável pela gestão dos ativos? Como equacionar inadimplências, repasse do ICMS? Migração será obrigatória? A Distribuidora será fornecedora de serviço fio? poderá atender seus consumidores com Energia (Contratos remanescentes) se sim, como será regrada a expansão de cada Distribuidora? 9

10 RISCOS ENVOLVIDOS Será garantido que o empreendedor obtenha a receita complementar no mercado de energia dentro dos limites de riscos pactuados? Será adequada a relação risco x retorno? Adequação do Risco Hidrológico? GSF e o GFOM? (Riscos de alocações) Aumento do custo do Gerador implicará em aumento do preço para o Consumidor: Modicidade tarifária? 10

11 PERÍODO DE TRANSIÇÃO Como será feita a transição? convivência entre os contratos atuais e os novos? Contratos existentes: Mercados coexistiriam até fim do último PPA de leilão? Haveria uma gradual migração para o modelo de lastro? Alinhamento com BNDES? MME/ANEEL irão se articular com MF/BNDES ou esse risco ficará integralmente com os agentes? 11

12 OBRIGADO! Leonardo Sant Anna Presidente Executivo ABRAGEL - Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa SCN Quadra 05, Edifício Brasília Shopping, Torre Sul, Salas 1411/1412. CEP Brasília DF - Telefone (61) abragel@abragel.org.br Site 12