3 Funções reais de variável real (Soluções)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3 Funções reais de variável real (Soluções)"

Transcrição

1 3 Funções reais de variável real (Soluções). a) Como e é crescente, com contradomínio ]0, + [, o contradomínio de f é ]e, + [. Para > 0 e y ] e, + [, temos Logo, a inversa de f é f () = y e = y = log y = log y +. f : ] e, + [ R +, f (y) = log y +. b) O contradomínio de sen restrito a ] π, π [ é sen (] π, π [) = ], [, logo o contradomínio de f é ], [. Para ] π, π [, y ], [, temos f () = y sen = y = arcsen y (note-se que y ], [, que é o domínio de arcsen ). Logo a inversa de f é f : ], [ ] π, π [, f (y) = arcsen y. c) f : ], [ ] [ 0, π, f (y) = arcos y. d) f : R ] π, + π [, f (y) = + arctg y.. Por definição, arcsen([, ]) = [ π, π], arcos([, ]) = [0, π]. Tem-se arcos 0 = π, arcos = 0, arcos ( ) = π, arcsen ( ) 3 = π, arcsen 3 = π, arcos ( ) = 5π, 6 arcsen = π, arctg = π, arctg( 3) = π sen = a = arcsen a + kπ, k Z, tg = a = arctg a + kπ, k Z. 4. a) Directamente da definição de arcos. 70

2 b) Directamente da definição de arcsen. c) Se α = arcsen, então sen α = e α [ π, π ]. Queremos calcular cos α. De cos α + sen α =, temos cos α = ± sen α. Como α [ π, π ], cos α 0, vem cos(arcsen ) = cos α = sen α =. d) Idêntico a c). e) Se α = arcsen, ±, então sen α = e α ] π, [ π. Queremos calcular tg α. De + tg α = = temos cos α sen α tg α = Logo, sen α = sen α sen α tg α = ± tg(arcsen ) = ±. Se α [ 0, π ], então sen α 0 =. Como tg α 0, temos sen α sen α = sen α ± sen α. tg(arcsen ) =. Se α ] π, 0], sen α 0 =. Como tg α 0, temos f) Idêntico a e). tg(arcsen ) = =. 5. f : D R função injectiva e g : f (D) D a sua inversa. a) Seja f crescente. Como f é injectiva, f é estritamente crescente. Logo, para, D, > f () > f ( ). Então, para y, y f (D), y = f (), com y = f ( ) (ou seja, g(y) =, g(y ) = ) temos y > y f () > f ( ) > g(y) > g(y ). Logo g é (estritamente) crescente. b) Para y f (D), seja D, com y = f (), ou seja, tal que g(y) =. Então y = f () = f ( ), porque f é ímpar, logo g( y) =, e assim g( y) = = g(y), e g é ímpar. c) Directamente de a), b) e das propriedades de sen, cos, tg. 7

3 7. a) ], [; b) R \ {k π : k Z}; c) R \ {k π : k Z}; d) ], + [; e) [0, [; f) R \ {, }; g) ], ] [, + [; h) ], 0]; i) [, sen [. 8. Como arctg é uma função limitada, arctg(u n ) é uma sucessão limitada. Por outro lado, como arctg é uma função crescente, se (u n ) é uma sucessão monótona crescente (para decrescente é idêntico), (arctg u n ) será também crescente: u n+ u n arctg(u n+ ) arctg(u n ). Sendo monótona e limitada, (arctg u n ) é convergente. 9. f é contínua em a R sse dado δ > 0, eiste ɛ > 0 tal que a < ɛ f () f (a) < δ. Para f () = + : dados a R e δ > 0, temos f () f (a) = + a = a = + a a ( + a ) a. Se V ɛ (a) temos a < ɛ e também = ( a) + a a + a < ɛ + a. Logo, para V ɛ (a) tem-se f () f (a) < (ɛ + a + a ) a < ( a + ɛ)ɛ. Agora para que f () f (a) < δ é suficiente escolher ɛ > 0 tal que ( a + ɛ)ɛ < δ ɛ + a ɛ δ < 0. Como ɛ + a ɛ δ = 0 ɛ = a ± 4 a +4δ = a ± a + δ, temos então que é suficiente tomar ɛ tal que 0 < ɛ < a + a + δ, para obter que a < ɛ f () f (a) < δ. 0. a) Como lim n = e f é contínua em, temos lim f ( n ) = f (lim n ) = f () =. b) Da mesma forma, lim f ( n ) = f () = 0. c) Como lim + f () = +, temos lim f ( n ) = lim n + f ( n) = +.. Seja φ : [a, b] R uma função contínua (com a, b R e a < b), e ( n ) de termos em [a, b] tal que lim φ( n ) = 0. Como ( n ) tem os termos em [a, b], ( n ) é limitada e, do Teorema de Bolzano- Weierstrass, tem uma subsucessão convergente que designamos por ( pn ). Como lim φ( n ) = 0, e (φ( pn )) é uma subsucessão de (φ( n )), temos lim φ( pn ) = 0. Por outro lado, como φ é contínua em [a, b], lim φ( pn ) = φ(lim pn ). l = lim pn, temos φ(l) = 0. 7 Logo, se

4 . Seja g : [0, ] R uma função contínua em [0, ]. a) Se eistisse uma sucessão ( n ) de termos em [0, ] tal que g( n ) = n para todo n, então lim g( n ) = +. Tomando uma subsucessão ( pn ) convergente de ( n ), que eiste pelo Teorema de Bolzano-Weierstrass, teríamos: lim g( n ) = +, lim g( pn ) = g(lim pn ), porque g é contínua. Logo g(lim pn ) = +, o que é absurdo. (Alternativamente, g não seria limitada em [0, ], o que é impossível, do Teorema de Weierstrass, uma vez que g é contínua em [0, ].) b) Se ( n ) de termos em [0, ] é tal que g( n ) = para todo n, então lim g( n n) = 0. Além disso, sendo ( n ) limitada, possui uma subsucessão convergente em R como na alínea anterior. Designemos essa subsucessão como ( pn ) e lim pn = c. Como ( pn ) [0, ] e este intervalo é fechado c [0, ]. Como (g( pn )) é uma subsucessão de (g( n )) temos também lim g( pn ) = 0. Pelo critério de continuidade de Heine lim g( pn ) = g(c) e portanto g(c) = a) é dada pelo quociente de duas funções polinomiais, logo é contínua no seu 3 + domínio D = { R : 3 + 0} = R \ {0}; b) Como a): é contínua em R \ {,, 0}; c) é contínua em [0, + [, é contínua no seu domínio (como em a)), ou seja + em R \ {, 0}. Logo é contínua em [0, + [ (R \ {, 0}) =]0, + [; + d) sen ( cos ) é dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios, logo é contínua no seu domínio D = { R : 0} = [, ]; e) Como d): é contínua no seu domínio, D = { R : > 0} =], [; 3 f) tg cotg é dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios logo é contínua no seu domínio, ou seja em D = { R : π + kπ kπ : k Z} = R \ {k π : k Z}; 4 g) é dada pelo quociente de duas funções contínuas nos seus domínios, logo + é contínua no seu domínio, R. 3 é também dada pelo quociente de duas 3 funções contínuas nos seus domínios, logo é contínua no seu domínio que é R \ {}. Logo, h) é contínua em R \ {}. é dada pelo quociente de duas funções contínuas nos seus domínios, logo será contínua no seu domínio que é R\{, }. (Nota: =, se < <.) e =, se < >, i) sen é dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios, logo é contínua no seu domínio, que é D = { R : sen 0} = { R : sen = 73

5 0} = {kπ R : k Z}. (Alternativamente, nota-se que a função é constante e igual a 0 em D, logo contínua porque qualquer função constante é contínua; ainda de outra forma pode-se notar que qualquer função cujo domínio é formado eclusivamente por pontos isolados, é necessariamente contínua (prove esta afirmação!).) 4. Sendo f e h duas funções e a R, tais que h é contínua em a e f é contínua em h(a), então necessariamente g = f h é contínua em a. Se f : R R é contínua no ponto, e g() = f (sen ), então, como sen é uma função contínua em qualquer a R, g será contínua em a R tal que sen a = a = π + kπ, com k Z. 5. Como tg e cotg são contínuas, respectivamente em a π + kπ, e a kπ, k Z, temos que tg cotg é uma função contínua em D = R \ {k π : k Z}. Sendo f uma função contínua em 0, temos então que g() = f (tg cotg ) é contínua em cada a D satisfazendo tg a cotg a = 0. Como, tg a cotg a = tg a tg a = tg a, tg a e, portanto, tg a cotg a = 0 equivale a tg a = ±, ou seja a = ± π + kπ, com k Z, 4 concluímos que a função dada é necessariamente contínua nestes pontos. 6. Temos 0, se Q, f () = d() =, se R \ Q. Para a 0: se a Q, podemos definir n = a + n, y n = a + n a, y n a, n Q f ( n ) = 0 = f (a), y n R \ Q f (y n ) = y n = a + n e temos n a 0. Logo f não é contínua em a (usando a definição no sentido de Heine). Para a Q, a demonstração é semelhante. (Alternativamente, usando a definição no sentido de Cauchy, eiste δ > 0, por eemplo, δ = a, tal que em qualquer vizinhança de a eistem pontos tais que f () f (a) > δ: se a Q, toma-se R \ Q, se a R \ Q, toma-se Q.) Para a = 0: se ( n ) é uma sucessão arbitrária tal que n 0, então f ( n ) = n d( n ). Como d é limitada, d( n ) é uma sucessão limitada. Logo, como n 0, temos f ( n ) = d( n ) n 0 = f (0). Logo f é contínua em 0. (Alternativamente, usando a definição de continuidade no sentido de Cauchy, f () f (0) = f (). a D é um ponto isolado de D se eistir ɛ > 0 tal que V ɛ (a) D = {a}. 74

6 Logo, dado δ > 0, eiste ɛ > 0, por eemplo, ɛ = δ tal que Logo f é contínua em 0. ) 0 < ɛ f () f (0) < δ. 7. a) lim 0 que = + : temos de mostrar que dado δ > 0 arbitrário, eiste ɛ > 0 tal 0 < ɛ > δ. Então, dado δ > 0, temos > δ < δ < δ. Tomando, por eemplo, ɛ = δ, mostramos que lim 0 = +. c) lim + = + : temos de mostrar que dado δ > 0 arbitrário, eiste ɛ > 0 tal que Dado δ > 0, temos > ɛ > δ. > δ > δ. Tomando, por eemplo, ɛ = δ, mostramos que lim + = a) lim = ; b) lim 3 + c) lim 0 e = lim ( )+ ( )(+) = lim + + = ; = lim 0 e d) lim 0 [ ( cos )] = 0 (como g)). = 0 = 0, uma vez que lim 0 e =. e) lim 0 sen não eiste: se n =, e y nπ n = π temos que +nπ n 0 e y n 0; sen n = sen(nπ) = 0 e sen y n = sen( π + nπ) =. Como lim sen n lim sen y n e ( n ), (y n ) são sucessões convergente para 0, temos que lim 0 sen não eiste. f) lim + sen = sen(0) = 0; g) lim 0 sen = 0: dada uma sucessão arbitrária ( n) tal que n 0 (e n 0), temos lim n sen n = 0 uma vez que ( n ) é um infinitésimo e (sen n ) é uma sucessão limitada. 75

7 9. a) lim 3+ = lim tg 5 b) lim 0 = lim sen 5 arcos 0 5 ( ) ( )( ) = lim 5 cos arcos = 5π =, ( ) 0. Se eistirem os limites laterais f (0 ) e f (0 + ), temos lim f ( ) ( = f (0 ), lim f = f (0 n n) + ). = 0 π, uma vez que lim 0 sen =. Então, f ( ) ( + f = f (0 n n) ) + f (0 + ) =. Se eistir lim 0 f (), temos f (0 ) = f (0 + ) = lim 0 f (). Como f (0 ) + f (0 + ) =, temos lim 0 f () = lim 0 f () =.. f : R R, f () = + 0, se Q < 0, d() =, se > 0 R \ Q. a) Para 0, temos f () = 0, logo f (], 0]) = {0}. Para > 0 temos f () = 0, se Q e f () = se R \ Q. Logo f (]0, + [ = {0} { R \ Q : > 0} = {0} R + \ Q. Assim, f (R) = {0} R + \ Q. A função não é majorada, uma vez que R + \ Q não é majorado, é minorada por 0. b) lim f () = lim 0 = 0; lim + f () não eiste: se n = n então f ( n ) = 0, se y n = n então f (y n ) = n +. c) f contínua para 0 (ver E.6).. f : R R, contínua no ponto, dada por 0, se, f () = arcsen, se < <, K sen ( π ), se. a) Como f é contínua em, temos f () = f ( + ) = f ( ). Temos f () = K e Logo K = π. b) f é contínua em R \ { } (justificar!). f ( ) = lim f () = lim arcsen = π. 76

8 c) A partir dos contradomínios de arcsen e sen temos f (R) = f (], ]) f (], [) f ([, + [) ] = {0} π, π [ [ π, π ] [ = π, π ]. d) lim f () = 0; lim +, não eiste (justificar!). 3. ϕ : R R definida por: ϕ() = arctg, se < 0, + e, se 0. a) Para a > 0: ϕ é contínua em a uma vez que numa vizinhança de a é dada pela função + e, que é contínua por ser dada pela composição de funções contínuas. Para a < 0: ϕ é contínua em a uma vez que numa vizinhança de a é dada pela função arctg, que é contínua (em R \ {0}) por ser dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios. b) ϕ(0 + ) = lim e = + e ϕ(0 ) = lim 0 arctg = π. Como ϕ(0 + ) ϕ(0 ), ϕ não é contínua em 0. Mas ϕ(0 + ) = ϕ(0), logo ϕ é contínua à direita em 0. c) lim + ϕ() = lim + + e =, lim ϕ() = lim arctg = 0. d) ϕ(r) = ϕ(], 0[) ϕ([0, + [) = ] π, 0[ ], + e] (justifique!). 4. a) ϕ é dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios: a função eponencial, contínua em R e, contínua em R \ {0}. Logo ϕ é contínua em R \ {0}. ψ é dada pela diferença de duas funções: sen e cos. As funções sen e cos são contínuas em R \ {0}, uma vez que são dadas pela composição de funções trigonométricas, contínuas em R, e, contínua em R \ {0}. Logo, sen e cos são contínuas em R \ {0} e ψ também o será. b) ϕ e ψ são prolongáveis por continuidade a 0 sse eistir (em R) lim 0 ϕ(), e lim 0 ψ(), respectivamente. Para ϕ: lim ϕ() = lim e 0 0 = lim y e y = 0. Logo ϕ é prolongável por continuidade a 0. Quanto a ψ: 77

9 lim 0 sen = 0, uma vez que para qualquer sucessão ( n) com n 0, temos lim n sen n = 0 por ser o produto de um infinitésimo por uma sucessão limitada. Por outro lado, lim 0 cos não eiste, uma vez que para n = e y nπ n = temse lim n = lim y n = 0 e lim cos n (n+)π = lim cos(nπ) = e lim cos y n = lim cos((n + )π) =. Logo lim 0 ψ() não eiste e ψ não é prolongável por continuidade ao ponto 0. c) ϕ() > 0, uma vez que a função eponencial é sempre positiva. Por outro lado, < 0, logo como a função eponencial é crescente, temos e < e 0 =. Conclui-se que 0 < ϕ() <, e ϕ é limitada. Para ψ: cos é limitada, com cos. Quanto a sen, temos lim sen + = lim sen + sen y = lim y 0 + y e da mesma forma lim sen = (aliás, a função é par). Logo, como eistem em R, os limites em + e, eiste a > 0 tal que ψ é limitada em [a, + [ e em ], a]. Para [ a, a], temos sen sen a. Logo ψ é limitada em R. (Alternativamente, como ψ é prolongável por continuidade a 0, o Teorema de Weierstrass garante que o seu prolongamento contínuo terá máimo e mínimo em [ a, a], logo será limitado e ψ, por consequência, também.) = 5. a) D = { R : 0 0} = [0, [ ], + [. b) lim f () = lim + + = lim + lim f () = lim =. = 0. c) f (D) = f ([0, [) f (], + [). lim f () = lim + + = +. 78

10 f ([0, [): se [0, [, então < 0 e assim f () 0, ou seja f ([0, [) ], 0]. Por outro lado, como f (0) = 0 e lim f () =, e f é contínua no seu domínio (por ser o quociente de funções contínuas), do Teorema do Valor Intermédio temos que ], 0] f ([0, [). Logo, f ([0, [) =], 0]. f (], + [): se ], + [, então f () > 0, ou seja f (], + [) ]0, + [. Como f é contínua em ], + [, e lim + f () = +, lim + f () = 0, temos de novo pelo Teorema do Valor Intermédio, que ]0, + [ f (], + [). Logo, f (], + [) =]0, + [. Conclui-se que f (D) = R. d) (u n ) convergente com ( f (u n )) divergente: qualquer sucessão no domínio de f com u n, por eemplo, u n = n e f (u n). (v n ) divergente com ( f (v n )) convergente: qualquer sucessão no domínio de f com v n +, por eemplo, u n = n + e f (u n ) a) f e g são contínuas no seu domínio, ]0, + [, por serem dadas pela composição e produto de funções contínuas nos seus domínios. b) lim + f () = +, lim + g() = 0 c) lim 0 f () =, logo f não é prolongável por continuidade a 0; lim 0 g() = 0, logo g é prolongável por continuidade a 0. d) Como f é contínua em R + e lim 0 f () =, lim + f () = +, temos do Teorema do Valor Intermédio, que f (D) = R. (Alternativamente, ]0, + [ + ], + [ e log(], + [) =]0, + [. Logo, f (D) = log(]0, + [) = R.) 7. a) lim f () = lim e =. lim + f () = lim + log =. + b) Em a > 0: f é contínua em a uma vez que, numa vizinhança de a, f é dada pela função log, que é a composta de funções contínuas nos seus domínios + e portanto contínua no seu domínio. Em a < 0: f é contínua em a uma vez que, numa vizinhança de a, f é dada pela função e, que é a composta de funções contínuas nos seus domínios e portanto contínua no seu domínio. c) Temos lim f () = lim log = log() = 0 lim f () = lim e 0 = 0. 0 Logo eiste lim 0 f () = 0 e f é prolongável por continuidade a 0. 79

11 d) Se g é o prolongamento por continuidade de f a 0, ou seja, e, se < 0, g() = 0, se = 0, log, se > 0. + então g é contínua em R (é contínua em 0 por definição, e é contínua em R \ {0} porque f é). Logo, do Teorema de Weierstrass terá máimo (e mínimo) em qualquer intervalo limitado e fechado. Em particular, em qualquer intervalo [ ɛ, ɛ], com ɛ > 0. Como e é crescente (a eponencial é crescente, é decrescente, logo e é decrescente), temos para [ ɛ, 0[ que g() g(0 ) = 0. Por outro lado, log é decrescente (o logaritmo é crescente e é decrescente), logo para + + ]0, ɛ], g() g(0 + ) = 0. Conclui-se que ma [ ɛ,ɛ] g() = g(0) = a) A função ϕ é contínua no seu domínio D = { R : [0, + [}, uma vez que é dada pela composição de funções contínuas nos seus domínios. Temos [0, + [ 0 [, ], ou seja, D = [, ]. Como D é um intervalo limitado e fechado, o Teorema de Weierstrass garante que ϕ tem máimo e mínimo em D. b) Não. Neste caso, o domínio de ϕ seria ], [. Tomando uma função g ilimitada numa vizinhança de 0, teríamos que ϕ seria ilimitada em vizinhanças de e. Por eemplo, se g() = log(), então lim ϕ() = lim + ϕ() =. 9. Seja g : ]a, b[ R uma função contínua em ]a, b[, a, b R tal que lim g() = lim g() =. a b Queremos ver que eiste uma e uma só função contínua h definida em [a, b] tal que h() = arctg[g() ], ]a, b[. Então, para ]a, b[, a função h já está definida, de forma única, pela fórmula acima, ou seja, definimos h() = arctg[g() ]. Para = a, como h é contínua em a, temos necessariamente e da mesma forma h(a) = lim a + arctg[g() ] = lim y + arctg y = π, h(b) = lim b arctg[g() ] = lim y + arctg y = π. 80

12 Para determinar o contradomínio de h, determinamos primeiro o contradomínio de g: uma vez que g é contínua em ]a, b[ e lim a g() =, lim b g() = +, tem-se do Teorema do Valor Intermédio que g(]a, b[) = R. Conclui-se que o contradomínio de g é [0, + [ e portanto [ h(]a, b[) = arctg([0, + [) = 0, π [. Como h(a) = h(b) = π, temos então que h([a, b]) = [ 0, π ]. 30. Para = 0, temos sen cos 3 0 = e para = π, sen 3 π + cos 3 π =. Se f () = sen 3 + cos 3, então f é contínua porque é dada pela soma e produto de funções contínuas e f (0) = > 0, f (π) = < 0, logo, pelo Teorema do Valor Intermédio, eiste ]0, π[ tal que f () = 0 sen 3 + cos 3 = Seja f contínua em R tal que eistem e são finitos lim + f () e lim f (). a) Como eiste (em R) lim + f (), temos que f é limitada numa vizinhança de +, ou seja num intervalo [b, + [, para algum b R. Da mesma forma, f será limitada num intervalo ], a] para algum a R. Por outro lado, por ser contínua, o Teorema de Weierstrass garante que f é limitada em [a, b]. Logo é limitada em R. b) Para g() = +[ f ()], temos g() e g() = f () = 0. Agora, se o produto dos dois limites indicados é negativo, ou seja, se os limites indicados têm sinais diferentes, então eistem a, b R tais que f (a) > 0 e f (b) < 0, logo como f é contínua, o Teorema do Valor Intermédio garante que eiste c tal que f (c) = 0. Temos neste caso g(c) = = ma g. 8

3 Limites e Continuidade(Soluções)

3 Limites e Continuidade(Soluções) 3 Limites e Continuidade(Soluções). a) Como e é crescente, com contradomínio ]0, + [, o contradomínio de f é ]e, + [. Para > 0 e y ] e, + [, temos Logo, a inversa de f é f () = y e = y = log y = log y

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LEA, LEM, LEAN, MEAer, MEMec o Semestre de 006/007 6 a Aula Prática Soluções e algumas resoluções abreviadas. a) Como e é crescente, com contradomínio ]0, + [, o contradomínio

Leia mais

Ficha de Problemas n o 6: Cálculo Diferencial (soluções) 2.Teoremas de Rolle, Lagrange e Cauchy

Ficha de Problemas n o 6: Cálculo Diferencial (soluções) 2.Teoremas de Rolle, Lagrange e Cauchy Ficha de Problemas n o 6: Cálculo Diferencial soluções).teoremas de Rolle, Lagrange e Cauchy. Seja f) = 3 e. Então f é contínua e diferenciável em R. Uma vez que f) = +, f0) = conclui-se do Teorema do

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Resolução do Eame / Testes de Recuperação I.. (, val.)determine os ites das seguintes sucessões convergentes (i) u n n + n n e n + n, (ii) v n n + π n Resolução: i) A sucessão

Leia mais

4 Cálculo Diferencial

4 Cálculo Diferencial 4 Cálculo Diferencial 1. (Eercício IV.1 de [1]) Calcule as derivadas das funções: a) tg, b) +cos 1 sen, c) e arctg, d) e log2, e) sen cos tg, f) 2 (1 + log ), g) cos(arcsen ) h) (log ), i) sen 2. 2. Derive:

Leia mais

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes. a) Escreva A e B como intervalos ou união de intervalos e mostre que C = { 1} [1, 3].

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes. a) Escreva A e B como intervalos ou união de intervalos e mostre que C = { 1} [1, 3]. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 1. o TESTE DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I - Versão A LEAN, LEMat, MEQ 1. o Sem. 2016/17 12/11/2016 Duração: 1h0m Apresente todos os cálculos e

Leia mais

4 Cálculo Diferencial

4 Cálculo Diferencial 4 Cálculo Diferencial 1 (Eercício IV1 de [1]) Calcule as derivadas das funções: a) tg, b) +cos 1 sen, c) e arctg, d) e log, e) sen cos tg, f) (1 + log ), g) cos(arcsen ) h) (log ), i) sen Derive: a) arctg

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2015/16 - LEAN, LEMat, MEQ FICHA 8

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2015/16 - LEAN, LEMat, MEQ FICHA 8 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral I o Sem. 05/6 - LEAN, LEMat, MEQ FICHA 8 Regra de Cauchy. Estudo de funções. a. a) b 0 é uma indeterminação do tipo

Leia mais

T. Rolle, Lagrange e Cauchy

T. Rolle, Lagrange e Cauchy T. Rolle, Lagrange e Cauchy EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. Mostre que a equação 5 + 5 = 5 tem uma única solução em R. Seja f = 5 +5 5. Então f é contínua e diferenciável em R. Temos f = 5 4 + > 0, em R, logo f

Leia mais

Exercícios de Cálculo Diferencial e Integral I, Amélia Bastos, António Bravo, Paulo Lopes 2011

Exercícios de Cálculo Diferencial e Integral I, Amélia Bastos, António Bravo, Paulo Lopes 2011 Eercícios de Cálculo Diferencial e Integral I, Amélia Bastos, António Bravo, Paulo Lopes Introdução Neste teto apresentam-se os enunciados de conjuntos de eercícios para as aulas de problemas do curso

Leia mais

Continuidade de uma função

Continuidade de uma função Continuidade de uma função Consideremos f : D f uma função real de variável real (f.r.v.r.) e a um ponto de acumulação de D f que pertence a D f. Diz-se que a função f é contínua em a se lim f x f a. x

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LEAmb, LEMat, LQ, MEB, MEEC, MEQ o teste / o eame - 7 de Janeiro de 8 duração: o teste: :3 / o eame: 3: Apresente todos os cálculos e justificações relevantes Para resolver

Leia mais

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes Análise Matemática I 2 o Teste e o Exame Campus da Alameda 9 de Janeiro de 2006, 3 horas Licenciaturas em Engenharia do Ambiente, Engenharia Biológica, Engenharia Civil, Engenharia e Arquitectura Naval,

Leia mais

1 a data de exame. 17 de Janeiro de 2002 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial. Resolução e alguns comentários

1 a data de exame. 17 de Janeiro de 2002 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial. Resolução e alguns comentários Análise Matemática I a data de eame 7 de Janeiro de 00 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial Resolução e alguns comentários I.. a) Para n N temos a n = log (cos(/n) + ) log

Leia mais

Limites e continuidade

Limites e continuidade Limites e continuidade Limite (finito) de uma função em a Salvo indicação em contrário, quando nos referimos a uma função estamos sempre a considerar funções reais de variável real (f.r.v.r.), ou seja,

Leia mais

3 Cálculo Diferencial

3 Cálculo Diferencial Aula 6 26/0/206 (cont.) 3 Cálculo Diferencial Entramos agora num dos tópicos principais desta cadeira: o Cálculo Diferencial. usar derivadas como ferramentas no estudo de funções, em particular, cálculo

Leia mais

FICHA 11 - SOLUÇÕES. b a f(x)g(x)dx b a g(x)dx M,

FICHA 11 - SOLUÇÕES. b a f(x)g(x)dx b a g(x)dx M, Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral I - o Sem 07/8 - LEGM, MEC FICHA - SOLUÇÕES a = f/; b = f; c / = f/ Começe por aplicar o Teorema de Weierstrass a f

Leia mais

Exercícios de Cálculo p. Informática, Ex 1-1 Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar

Exercícios de Cálculo p. Informática, Ex 1-1 Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar Eercícios de Cálculo p. Informática, 2006-07 Números Reais. E - Nas alíneas seguintes use os termos inteiro, racional, irracional, para classificar o número dado: 7 a) b) 6 7 c) 2.(3) = 2.33 d) 2 3 e)

Leia mais

Análise Matemática I 1 o Exame (Grupos I, II, III, IV, V e VI) 2 o Teste (Grupos IV, V e VI)

Análise Matemática I 1 o Exame (Grupos I, II, III, IV, V e VI) 2 o Teste (Grupos IV, V e VI) Análise Matemática I o Exame (Grupos I, II, III, IV, V e VI) 2 o Teste (Grupos IV, V e VI) Campus da Alameda 5 de Janeiro de 2003 LEC, LET, LEN, LEM, LEMat, LEGM Apresente todos os cálculos e justificações

Leia mais

Cálculo diferencial. Motivação - exemplos de aplicações à física

Cálculo diferencial. Motivação - exemplos de aplicações à física Cálculo diferencial Motivação - eemplos de aplicações à física Considere-se um ponto móvel sobre um eio orientado, cuja posição em relação à origem é dada, em função do tempo, pela função s. st posição

Leia mais

CONTINUIDADE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL

CONTINUIDADE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL BÁRBARA DENICOL DO AMARAL RODRIGUEZ CINTHYA MARIA SCHNEIDER MENEGHETTI CRISTIANA ANDRADE POFFAL CONTINUIDADE DE FUNÇÕES REAIS DE UMA VARIÁVEL a Edição Rio Grande Editora da FURG 206 Universidade Federal

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA 11 - SOLUÇÕES

Cálculo Diferencial e Integral I 1 o Sem. 2016/17 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA 11 - SOLUÇÕES Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Cálculo Diferencial e Integral I o Sem 06/7 - LEAN, MEMat, MEQ FICHA - SOLUÇÕES Teorema Fundamental do Cálculo Regra de Barrow Integração por partes

Leia mais

g) 2 x2 (2 x ) 2, 6 x i) x 2 x + 2, j) k) log ( 1 l) log ( 2x 2 + 2x 2) + log ( x 2

g) 2 x2 (2 x ) 2, 6 x i) x 2 x + 2, j) k) log ( 1 l) log ( 2x 2 + 2x 2) + log ( x 2 Números Reais. Simplifique as seguintes epressões (definidas nos respectivos domínios): a), b) + +, c) + + +, d), e) ( ), f) 4 4, g) ( ), h) 3 6, i) +, j) +, k) log ( ) + log ( ), l) log ( + ) + log (

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição Pré-Cálculo Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Funções crescentes Pré-Cálculo 1 Atividade Pré-Cálculo 2 Dizemos que uma função f : D C é crescente

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Ficha B1 x 2 x se x > 0 x + 1 x arctg(x 2 ) x se x 0 i) Estude a função f do ponto de vista da continuidade. iii) O conjunto f([1, 2]) é limitado? Resolução. 1. i) Para x > 0 a função f é contínua

Leia mais

Limites de Funções. Bases Matemáticas. 2 o quadrimestre de o quadrimestre de / 57

Limites de Funções. Bases Matemáticas. 2 o quadrimestre de o quadrimestre de / 57 2 o quadrimestre de 2017 2 o quadrimestre de 2017 1 / Visão Geral 1 Limites Finitos Limite para x ± 2 Limites infinitos Limite no ponto Limite para x ± 3 Continuidade Definição e exemplos Resultados importantes

Leia mais

5 Cálculo Diferencial Primitivação

5 Cálculo Diferencial Primitivação 5 Cálculo Diferencial Primitivação. Determine uma primitiva de cada uma das funções: a) + 3 3, b) + +, c) +, d) 3 3 +, e) 3, f) 5, 3 e g) h) 3 + 4 + e, i) cos + sen, sen() j) sen(), k) + sen, l) cos, m)

Leia mais

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente.

Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente. Análise Matemática - 007/008.5.- Derivada da função composta, derivada da função inversa, derivada da função implícita e derivada de funções definidas parametricamente. Teorema.31 Derivada da Função Composta

Leia mais

Análise Matemática I 1 o Semestre de 2002/03 LEBM, LEFT, LMAC Exercícios para as aulas práticas

Análise Matemática I 1 o Semestre de 2002/03 LEBM, LEFT, LMAC Exercícios para as aulas práticas Análise Matemática I o Semestre de 2002/03 LEBM LEFT LMAC Eercícios para as aulas práticas I Elementos de Lógica e Teoria dos Conjuntos (30/9/2002-4/0/2002) (Eercício 2 de [3]) Prove que quaisquer que

Leia mais

2.1 Sucessões. Convergência de sucessões

2.1 Sucessões. Convergência de sucessões Capítulo 2 Sucessões reais Inicia-se o capítulo introduzindo os conceitos de sucessão limitada, sucessão monótona, sucessão convergente e relacionando estes conceitos entre si. A análise da convergência

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 7 5 DE MARÇO DE 2018

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 7 5 DE MARÇO DE 2018 ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AULA TEÓRICA 7 5 DE MARÇO DE 08 Condições Suficientes de Diferenciabilidade Teorema Seja f(z) = u(, y) + iv(, y). Se u e v têm derivadas parciais contínuas em torno

Leia mais

5 Cálculo Diferencial Primitivação (Soluções)

5 Cálculo Diferencial Primitivação (Soluções) 5 Cálculo Diferencial rimitivação Soluções. a + 4 4, b + log, > 0, + c = + = 5 5 + = 5 +, d 4, 5 4 + e = + = +, f 5 5 6 6, g 4 log + 4, h log + e, i log + sen, j sen sen cos cos, k = = log + sen, + sen

Leia mais

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2 4 rimitivação Soluções. a 3 3 + 3 4 4, b + log, > 0, + c = 3 + = 5 5 3 3 + = 5 3 +, 5 3 d 3 3 3 + 4, e 4 3 = 3 + 3 3 = + 3, 3 f 5 6 5 6, g 4 log3 + 4, h log + e, i log + sen, j tg, k e tg, l sen +, m cose,

Leia mais

Limites e Continuidade. Departamento de Matemática

Limites e Continuidade. Departamento de Matemática Limites e Continuidade Mariana Dias Júlia Justino Departamento de Matemática Conteúdo Limites. Noção Intuitiva.... Definição... 3.3 PropriedadesdosLimitesFinitos... 5. Limites Laterais... 7.5 Limites Infinitos...

Leia mais

x + 2 > 1 (x 2)(x + 2) x + 2 > e

x + 2 > 1 (x 2)(x + 2) x + 2 > e Instituto Superior Técnico Departamento de Matematica TESTES DE RECUPERAÇÃO DE CDI I O SEM. / DURAÇÃO: H/H VERSÃO A LEMAT, LEAN, MEBIOL, MEQ, MEAMBI E LMAC, MEBIOM, MEFT RESOLUÇÃO. (,5 val.) (a) (,9 val.)

Leia mais

Análise Matemática I 1 o Semestre de 2004/05 LEAero, LEBiom, LEFT e LMAC Exercícios para as aulas práticas

Análise Matemática I 1 o Semestre de 2004/05 LEAero, LEBiom, LEFT e LMAC Exercícios para as aulas práticas Análise Matemática I o Semestre de 2004/05 LEAero LEBiom LEFT e LMAC Eercícios para as aulas práticas I Elementos de Lógica e Teoria dos Conjuntos (20-24/9/2004) (Eercício 2 de [3]) Prove que quaisquer

Leia mais

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 1 1 FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL 11 Funções trigonométricas inversas 111 As funções arco-seno e arco-cosseno Como as funções seno e cosseno não são injectivas em IR, só poderemos definir as suas funções

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō Exame - 12 de Janeiro de h00m

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 1 ō Exame - 12 de Janeiro de h00m Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores ō Eame - 2 de Janeiro de 2008-3h00m Solução Problema (0,5 val.) Seja f() = log(3 2 ) + 3. (a) Determine

Leia mais

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I 2003/04

Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão. Análise Matemática I 2003/04 Instituto Politécnico de Bragança Escola Superior de Tecnologia e Gestão Análise Matemática I 00/0 Ficha Prática nº Parte III Função Eponencial Função Logaritmo Funções trigonométricas directas e inversas

Leia mais

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 7: Limites

Acadêmico(a) Turma: Capítulo 7: Limites Acadêmico(a) Turma: Capítulo 7: Limites 7.1. Noção Intuitiva de ite Considere a função f(), em que f() = 2 + 1. Para valores de que se aproima de 1, por valores maiores que 1 (Direita) e por valores menores

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Eame - Parte I - de Julho de 8 LERC, LEGI, LEE, LEIC-T Número: Nome: valores a) valores b) valores 3 4 valores 4 valores 5 a) 3 valores 5 b) 3 valores 6 valores páginas

Leia mais

Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico

Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico Exercícios de Análise Matemática I/II Departamento de Matemática do Instituto Superior Técnico 8 de Março de 3 Índice Números Reais. Sucessões. 5 Séries 7. Séries numéricas elementares..............................

Leia mais

MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 28

MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 28 Cap. Funções Reais de variável Real MatemáticaI Gestão ESTG/IPB Departamento de Matemática 8. Conjuntos de Números,,3 Números Naturais,,, 0,,, Números Inteiros a : a, b, b 0 Números Racionais b Irracionais

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa

Universidade Federal de Viçosa Universidade Federal de Viçosa Ciências Eatas e Tecnológicas Departamento de Matemática MAT 4 - Lista - 07/. Determine o domínio a imagem as raízes e o estudo de sinal das funções a seguir: (a) f() = 4

Leia mais

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro

Resolução dos Exercícios Propostos no Livro Resolução dos Eercícios Propostos no Livro Eercício : Considere agora uma função f cujo gráfico é dado por y 0 O que ocorre com f() quando se aproima de por valores maiores que? E quando se aproima de

Leia mais

3 Cálculo Diferencial. Diferenciabilidade

3 Cálculo Diferencial. Diferenciabilidade 3 Cálculo Diferencial Diferenciabiliae EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. Para caa uma as seguintes funções etermine o omínio e iferenciabiliae e calcule as respectivas erivaas: a, b e, c ln, e. a f ( = é iferenciável

Leia mais

Capítulo 1 Funções reais de uma variável 1.2 Funções trigonométricas inversas

Capítulo 1 Funções reais de uma variável 1.2 Funções trigonométricas inversas As funções trigonométricas seno, coseno, tangente e cotangente não são funções injetivas, não sendo portanto invertíveis nos respetivos domínios. Para definir as respetivas funções inversas tem de se considerar

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 12º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A Tema II Introdução ao Cálculo Diferencial II Tarefa Intermédia nº 6 1. No referencial da figura está representada graficamente uma função h, de domínio IR, e as assímptotas do gráfico. Dê eemplo de uma sucessão ( u n ) tal que: 1.1. lim( h( un 1..

Leia mais

Análise Matemática III - Turma especial

Análise Matemática III - Turma especial Análise Matemática III - Turma especial Fichas 1 a 5 - Solução parcial 1.3 Seja D E k um conjunto fechado. Uma transformação T : D D diz-se uma contracção se existe c < 1 tal que para todos os x, y D se

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (Versão A)

Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (Versão A) Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (ersão A) LEIC-TP, LETI, LEE, LEGI 11 de Abril de 015 Justifique adequadamente todas as respostas. (5,0) 1. Seja = {(, y, z) [ 1, 1] [0, 1] R 3 : 0 z, 0 y 1}

Leia mais

A. Funções trigonométricas directas

A. Funções trigonométricas directas A. Funções trigonométricas directas As funções seno, cosseno, tangente e cotangente são contínuas e periódicas nos respectivos domínios. Todas elas são funções não injectivas e, portanto, não possuem inversa.

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Funções crescentes Funções

Leia mais

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções

Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções Lista 1 - Cálculo Numérico - Zeros de funções 1.) De acordo com o teorema de Bolzano, se uma função contínua f(x) assume valores de sinais opostos nos pontos extremos do intervalo [a, b], isto é se f(a)

Leia mais

CAPITULO I PRIMITIVAS. 1. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata

CAPITULO I PRIMITIVAS. 1. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata CAPITULO I PRIMITIVAS. Generalidades. Primitivação imediata e quase imediata Sendo f () uma função real de variável real definida no intervalo não degenerado I, chama-se primitiva de f () em I a qualquer

Leia mais

TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO13

TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO13 TÉCNICAS DE DIFERENCIAÇÃO3 Gil da Costa Marques 3. Introdução 3. Derivada da soma ou da diferença de funções 3.3 Derivada do produto de funções 3.4 Derivada de uma função composta: a Regra da Cadeia 3.5

Leia mais

2. Tipos de funções. Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eixo y, isto é, f( x) = f(x).

2. Tipos de funções. Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eixo y, isto é, f( x) = f(x). 1. Algumas funções básicas 2. Tipos de funções Funções pares e ímpares Uma função f é par se é simétrica em relação ao eio y, isto é, f( ) = f(). Eemplos: A função f() = n onde n inteiro positivo é par?

Leia mais

Trigonometria e funções trigonométricas. Funções trigonométricas O essencial

Trigonometria e funções trigonométricas. Funções trigonométricas O essencial Trigonometria e funções trigonométricas Funções trigonométricas O essencial Funções seno e cosseno Designa-se por função seno (respetivamente, função cosseno) e representa-se por sin ou sen (respetivamente,

Leia mais

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18 A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e - Aula 18 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 10 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106

Leia mais

) a sucessão definida por y n

) a sucessão definida por y n aula 05 Sucessões 5.1 Sucessões Uma sucessão de números reais é simplesmente uma função x N R. É conveniente visualizar uma sucessão como uma sequência infinita: (x(), x(), x(), ). Neste contexto é usual

Leia mais

1 Capítulo 4 Comp m l p e l me m ntos de d Funçõ ç es

1 Capítulo 4 Comp m l p e l me m ntos de d Funçõ ç es Capítulo 4 Complementos de Funções SUMÁRIO Estrutura e cardinalidade em R Topologia Limites e continuidade de unções num ponto pela deinição (vizinhanças Teorema de Bolzano e Teorema de Weierstrass Teorema

Leia mais

Funções reais de variável real.

Funções reais de variável real. Capítulo 3 Funções reais de variável real. Continuidade. Diferenciabilidade. Este capítulo tem como primeiro objectivo desenvolver as bases da teoria da continuidade de funções reais de variável real.

Leia mais

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2

2 5 3 x 3 1. x 5 x 2 4 rimitivação 4. rimitivação Soluções. a + 4 4, b + ln, > 0, + c = + = 5 5 + = 5 +, 5 d + 4, e 4 = + = +, f e, g ln +, h, e i + ln, j 4 cosh/4, k cos, l tg, m cotg, n arctg, o arctg/, p = = 4 arcsen, q

Leia mais

Matemática Computacional I

Matemática Computacional I Universidade da Beira Interior Departamento de Matemática Matemática Computacional I CURSO: ENGENHARIA INFORMÁTICA Alberto Simões asimoes@ubi.pt 204/205 Conteúdo Funções Reais de Variável Real. O Conjunto

Leia mais

7.3 Diferenciabilidade

7.3 Diferenciabilidade CAPÍTULO 7. INTRODUÇÃO À ANÁLISE EM RN 7.18 Estude quanto a continuidade a função f de R 2 com valores em R definida por: x 2, se x 2 + y 2 < 2y, f(x, y) = x, se x 2 + y 2 = 2y, y 2, se x 2 + y 2 > 2y.

Leia mais

Lista de Exercícios 2 1

Lista de Exercícios 2 1 Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Matemática MTM - CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Lista de Eercícios Mostre, utilizando a definição formal, que os ites abaio eistem e são iguais ao valor

Leia mais

Fundação Universidade Federal de Pelotas Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina de Análise II - Prof. Dr. Maurício Zahn Lista 01 de Exercícios

Fundação Universidade Federal de Pelotas Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina de Análise II - Prof. Dr. Maurício Zahn Lista 01 de Exercícios Fundação Universidade Federal de Pelotas Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina de Análise II - Prof Dr Maurício Zahn Lista 01 de Eercícios 1 Use a definição de derivada para calcular a derivada

Leia mais

Teste de Aferição de Competências

Teste de Aferição de Competências UNIVERSIDADE DE SANTIAGO Departamento de Ciências da Saúde, Ambiente e Tecnologias Teste de Aferição de Competências Matemática Escola Superior de Tecnologias e Gestão Praia Tlf. +38 6 96 50 Fa: +38 6

Leia mais

Cálculo Diferencial em

Cálculo Diferencial em Cálculo Diferencial em Definição de Derivada Seja f uma função real de variável real definida num intervalo aberto que contém c. Chama-se derivada de f em c a caso este limite eista. f c lim ffc c, c Esta

Leia mais

( a) ( ) ( ) ( ) 1. A função m : x x x 2 tem por representação gráfica. A C 1 B D Seja f uma função definida em R.

( a) ( ) ( ) ( ) 1. A função m : x x x 2 tem por representação gráfica. A C 1 B D Seja f uma função definida em R. Para cada uma das seguintes questões, seleccione a resposta correcta entre as quatro alternativas que são indicadas, justificando a sua escolha.. A função m : tem por representação gráfica. A C B D. Seja

Leia mais

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ

Leia mais

Cálculo 1 Lista 03 Limites

Cálculo 1 Lista 03 Limites Cálculo Lista 0 Limites Professor: Daniel Pinguim Definições intuitivas iniciais ) Considere a função f: A R, f() = 4 a) Dê o domínio máimo possível para essa função. b) G Faça um esboço do gráfico da

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o : Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Denir ite no innito e ites innitos; Apresentar alguns tipos

Leia mais

MAT Cálculo I - POLI Gabarito da P2 - A

MAT Cálculo I - POLI Gabarito da P2 - A MAT 45 - Cálculo I - POLI - 006 Gabarito da P - A Questão A) Calcule (.0) (a) lim ( cos() ) / (.0) (b) 0 ( ( π ) ) cos + e d (a) Tem-se, ( π/4, π/4) \ {0}: (cos ) / = ep( ln(cos )). Pondo f() =. ln(cos

Leia mais

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Primavera 2004/2005. Cálculo I. Caderno de Exercícios 4

Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Primavera 2004/2005. Cálculo I. Caderno de Exercícios 4 Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Primavera 2004/2005 Cálculo I Caderno de Eercícios 4 Limites, continuidade e diferenciabilidade de funções; fórmulas de Taylor e MacLaurin; estudo de funções.

Leia mais

Derivadas. Capítulo O problema da reta tangente

Derivadas. Capítulo O problema da reta tangente Capítulo 5 Derivadas Este capítulo é sobre derivada, um conceito fundamental do cálculo que é muito útil em problemas aplicados. Este conceito relaciona-se com o problema de determinar a reta tangente

Leia mais

Resumo Elementos de Análise Infinitésimal I

Resumo Elementos de Análise Infinitésimal I Apêndice B Os números naturais Resumo Elementos de Análise Infinitésimal I Axiomática de Peano Axioma 1 : 1 N. Axioma 2 : Se N, então + 1 N. Axioma 3 : 1 não é sucessor de nenhum N. Axioma 4 : Se + 1 =

Leia mais

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari MATEMÁTICA I LIMITE Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Parte 1 Limites Definição de vizinhança e ite Limites laterais Limite de função real com uma variável real Teorema da existência

Leia mais

Capítulo 5 Derivadas

Capítulo 5 Derivadas Departamento de Matemática - ICE - UFJF Disciplina MAT54 - Cálculo Capítulo 5 Derivadas Este capítulo é sobre derivada, um conceito fundamental do cálculo que é muito útil em problemas aplicados. Este

Leia mais

1.ª FASE 2018 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

1.ª FASE 2018 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA A 08.ª FASE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Site: http://recursos-para-matematica.webnode.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/recursos.para.matematica EXAME NACIONAL DE MATEMÁTICA

Leia mais

Por menor que seja a quantidade δ > 0, há uma ordem p N tal que. x n a δ,

Por menor que seja a quantidade δ > 0, há uma ordem p N tal que. x n a δ, DEFINIÇÃO DE CONVERGÊNCIA E LIMITE Seja (x n ) uma sucessão de números em R ou pontos em R 2. Dizemos que (x n ) converge para a, ou que a é o limite de x n, e escrevemos x n a quando n ou lim x n = a

Leia mais

Universidade do Algarve, Portugal

Universidade do Algarve, Portugal Universidade do Algarve, Portugal Faculdade de Ciências e Tecnologia ANÁLISE MATEMÁTICA I Cursos de EI, ESI, I, B, EA, EB Professor Stefan Samko Pontos fundamentais do programa da disciplina Análise Matemática

Leia mais

Matemática I - 2 a Parte: Cálculo Diferencial e Integral real

Matemática I - 2 a Parte: Cálculo Diferencial e Integral real Matemática I - 2 a Parte: Cálculo Diferencial e Integral real Ana Rita Martins Católica Lisbon 1 o Semestre 2012/2013 1 / 99 Funções Uma função é uma correspondência f entre dois conjuntos A e B, que a

Leia mais

LIMITE DE UMA FUNÇÃO II

LIMITE DE UMA FUNÇÃO II LIMITE DE UMA FUNÇÃO II Nice Maria Americano Costa Pinto LIMITES À ESQUERDA E À DIREITA Se a função f() tende ao ite b, quando tende ao valor a por valores inferiores a a, diz-se que b éo ite à esquerda

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva = 0 e = y = nos pontos onde Vamos determinar a reta tangente à curva y = nos pontos

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I/MEEC 2011/2012 Resolução do 1 o Teste

Cálculo Diferencial e Integral I/MEEC 2011/2012 Resolução do 1 o Teste Cálculo Diferencial e Integral I/MEEC 0/0 Resolução do o Teste Problema Seja f(x) = log( x 4x+3 ). (a) Determine o domínio de f, que designamos D. Resolução: O domínio D é dado por log( x 4x+3 ) 0 x 4x+3

Leia mais

Notas de Aula de Cálculo Diferencial e Integral

Notas de Aula de Cálculo Diferencial e Integral Notas de Aula de Cálculo Diferencial e Integral Volume I Fábio Henrique de Carvalho Copright c 03 Publicado por Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco Univasf) www.univasf.edu.br Todos

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 3. Considere a função f que para valores de x é de nida pela relação f(x) = x(sin /x).

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 3. Considere a função f que para valores de x é de nida pela relação f(x) = x(sin /x). E Eercício 1 Considere a função f que para valores de é denida pela relação f() = (sin /). 1.1 Mostre que a função f é contínua em R\{}. 1.2 Sabendo que f é contínua no ponto = determine o valor de f().

Leia mais

matemática Antes de chegarmos a uma definição precisa deste conceito vamos observar alguns exemplos simples:

matemática Antes de chegarmos a uma definição precisa deste conceito vamos observar alguns exemplos simples: Matemática I 1 Limites O conceito de limite é fundamental para o estudo de funções de variável real. Uma das situações em que ele aparece naturalmente é o do estudo do comportamento assintótico de uma

Leia mais

Separe em grupos de folhas diferentes as resoluções dos grupos I e II das resoluções do grupo III das resoluções dos grupos IV e V

Separe em grupos de folhas diferentes as resoluções dos grupos I e II das resoluções do grupo III das resoluções dos grupos IV e V Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais UCP MATEMÁTICA I FREQUÊNCIA 2 - versão A Duração: 50 minutos Durante a prova não serão prestados quaisquer tipo de esclarecimentos. Qualquer dúvida ou questão

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II 2012/13 1 o semestre

Cálculo Diferencial e Integral II 2012/13 1 o semestre Cálculo Diferencial e Integral II 212/13 1 o semestre Modelo do 1 o Teste LEIC-TP, LEGI, LERC, LEE 6 de Novembro de 212 Justifique adequadamente todas as respostas. 1. Calcule V y dx dy dz em que V = {(x,

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Complementos ao texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Julho 24 Introdução O texto apresentado tem por objectivo ser um complemento ao texto de apoio ao

Leia mais

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec

Instituto Superior Técnico - 1 o Semestre 2006/2007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec Instituto Superior Técnico - o Semestre 006/007 Cálculo Diferencial e Integral I LEA-pB, LEM-pB, LEN-pB, LEAN, MEAer e MEMec a Ficha de eercícios para as aulas práticas 3-4 Novembro de 006. Determine os

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I - LEIC

Cálculo Diferencial e Integral I - LEIC INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Matemática de Janeiro de Cálculo Diferencial e Integral I - LEIC ō Teste - Versão - Resolução. Indique uma primitiva para a função definida em ], e [ pela epressão

Leia mais

Capítulo II. Funções reais de variável real. 2.1 Conceitos Básicos sobre Funções. ( x)

Capítulo II. Funções reais de variável real. 2.1 Conceitos Básicos sobre Funções. ( x) Capítulo II Funções reais de variável real.1 Conceitos Básicos sobre Funções Sejam D e B dois conjuntos. Uma unção deinida em D e tomando valores em B é uma regra que a cada elemento de D az corresponder

Leia mais

UFRJ - Instituto de Matemática

UFRJ - Instituto de Matemática UFRJ - Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática www.pg.im.ufrj.br/pemat Mestrado em Ensino de Matemática Seleção 9 Etapa Questão. Determine se as afirmações abaio são verdadeiras

Leia mais

OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO

OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 8 OUTRAS TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO Gil da Costa Marques 8. Integração por partes 8. Integrais de funções trigonométricas 8.3 Uso de funções trigonométricas 8.4 Integração de Quociente de Polinômios 8.5 Alguns

Leia mais

5.1 Noção de derivada. Interpretação geométrica de derivada.

5.1 Noção de derivada. Interpretação geométrica de derivada. Capítulo V Derivação 5 Noção de derivada Interpretação geométrica de derivada Seja uma unção real de variável real Deinição: Chama-se taa de variação média de uma unção entre os pontos a e b ao quociente:

Leia mais