UM OLHAR SOBRE A JUVENTUDE BRASILEIRA DESDE A PERSPECTIVA PARTICIPATIVA

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1 UM OLHAR SOBRE A JUVENTUDE BRASILEIRA DESDE A PERSPECTIVA PARTICIPATIVA Cristiane Sander 1 RESUMO: A juventude brasileira em sua grande maioria vem de um processo histórico de exclusão social, política e econômica. Muitas vezes vista apenas como um problema social devendo ser reprimida e não enquanto sujeitos ativos de direitos e promotores do desenvolvimento da sociedade. O presente artigo traz um olhar sobre a realidade da juventude brasileira, apresentando alguns dados que mostram como vivem os jovens hoje no Brasil, demostrando a importância da efetivação da Política Nacional de Juventude e do Estatuto da Juventude, como forma de garantir os direitos e a participação ativa dessa parcela da população. Para tanto, usamos dados estatísticos e de pesquisas de opinião de institutos de pesquisa, órgãos públicos, entre outros. PALAVRAS-CHAVE: Juventude; Realidade juvenil; Política Nacional de Juventude; INTRODUÇÃO: Em 2010, a população brasileira estava próxima aos 191 milhões de habitantes (IBGE, 2010), deste total, 48 milhões, quase 25% estão na faixa etária entre 15 e 29 anos, ou seja, são jovens 2 (IBGE/PNAD, 2012). Assim, o Brasil é o quinto país do mundo com maior porcentagem de jovens na sua população, o que corresponde a quase 50% da população jovem na América Latina (IBASE/PÓLIS, 2006, p. 9). No Estado do Paraná, esse dado não difere em muito com a realidade nacional, ou seja, segundo IBGE/2010, temos em torno de 26% da população entre 15 a 29 anos, destes 87% vivem na área urbana e 13% na área rural. Em Toledo, há em torno de 33 mil jovens, o que representa 27,7% da população toledana. Destes jovens apenas 7,8% vive na área rural, o que significa que mais de 90% dos jovens vivem na área urbana, apesar da economia do município ser em grande parte agrícola, o que demonstra a força do agronegócio e da concentração da terra. 1 2 Doutora em Serviço Social/ Universidade de Kassel Alemanha; Pós-doutoranda e bolsista PNDP/CAPES, junto ao Programa de Pós-graduação em Serviço Social/ UNIOESTE, desenvolvendo o projeto de Pesquisa A Politica Nacional de Juventude e participação dos jovens na formulação e implementação da Politica de Juventude em Toledo PR, supervisora Dra. Marli Renate von Borstel Roesler. Graduanda em Serviço Social/UNIOESTE. Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas Ambientais e Sustentabilidade GEPPAS e do Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais GPPS. E.mail: cristianesander@hotmail.com O Estatuto da Juventude, Lei nº de 05 de agosto de 2013, define como jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade. O Conselho Nacional de Juventude, estabelece a seguinte sub-divisão etária: jovem-adolescente, entre 15 e 17 anos; jovem-jovem, entre 18 e 24 anos; e jovem-adulto, entre 24 e 29 anos, reconhecendo assim a pluralidade e diversidade da juventude (BRASIL, 2006, p. 10). 1

2 Portanto, garantir o acesso aos direitos e a participação ativa dessa grande parcela da sociedade na definição dos rumos, das prioridades e das ações coletivas, políticas, sociais e econômicas torna-se um requisito indispensável para a efetiva afirmação do caráter democrático da mesma, bem como são fundamentais no desenvolvimento 3 da mesma. Para Amartya Sen um país é tanto mais desenvolvido quanto mais se promove a expansão do horizonte de liberdade dos seus cidadãos, o que significa que eles têm capacidades crescentes de serem e de fazer aquilo que valorizam e que têm razões para valorizar (Apud PINHEIRO, 2012, p.12). Deste modo, quanto mais os jovens tiverem a possibilidade de participar ativamente na sociedade, tendo acesso aos direitos como educação, trabalho, saúde, meio ambiente, política, entre outros, maior poderá ser o desenvolvimento da sociedade. Assim, se torna ainda mais evidente e necessário criar formas e políticas públicas para a juventude à medida que são os jovens os que mais diretamente sofrem as consequências negativas produzidas pela dinâmica social e econômica. Desta forma, pretendemos no presente texto, apresentar alguns dados que nos mostram como vivem os jovens hoje no Brasil e mostrando desta forma, a importância da efetivação da Política Nacional de Juventude e do Estatuto da Juventude, como forma de garantir os direitos e a participação ativa dessa parcela da população. 1 Um olhar sobre a juventude A juventude tem muitas facetas, diferentes características, nuances, problemas, mesmo sendo de uma mesma faixa etária ou geração. Pode-se, desta forma, dizer que existem diferentes juventudes (AQUINO, 2009). Seria um equívoco não atentar para essa realidade e a existência de um grande número de jovens na nossa sociedade, jovens que se expressam e vivem de forma muito diversa entre si. Desta forma, concorda-se com Aquino, de que tornou-se usual empregar a expressão juventudes para enfatizar que, a despeito de constituírem um grupo etário que partilha várias experiências comuns, subsiste uma pluralidade de situações que confere diversidade às demandas e necessidades dos jovens 3 Uma concepção adequada do desenvolvimento tem de ir muito além da acumulação de riqueza, do crescimento do produto nacional bruto (PNB) e de outras variáveis relacionadas à renda. Sem ignorar a importância do crescimento econômico, temos de olhar muito além dele (SEN Apud PINHEIRO, 2012, p.12). 2

3 (2009, p. 31). Ainda, o jovem vive em contextos e situações diferentes. E como veremos a seguir grande parcela da população jovem brasileira convive no seu cotidiano com a pobreza, a violência, a dificuldade de acesso e de se manter na escola e universidade e no trabalho, entre outros. 1.1 Pobreza O conceito de pobreza é amplo e complexo, para Yazbek, a pobreza é uma concepção relativa, dada a pluralidade de situações que comporta. Usualmente vem sendo medida por meio de indicadores de renda e emprego, ao lado do usufruto de recursos sociais que interferem na determinação do padrão de vida, tais como saúde, educação, transporte, moradia, aposentadoria e pensões, entre outros. Os critérios, ainda que não homogêneos e marcados pela dimensão de renda, acabam por convergir na definição de que são pobres aqueles que, de modo temporário ou permanente, não têm acesso a um mínimo de bens e recursos, sendo, portanto, excluídos, em graus diferenciados, da riqueza social. Entre eles estão: os privados de meios de prover à sua própria subsistência e que não têm possibilidades de sobreviver sem ajuda; os trabalhadores assalariados ou por conta própria, que estão incluídos nas faixas mais baixas de renda; os desempregados e subempregados que fazem parte de uma vastíssima reserva de mão de obra que, possivelmente não será absorvida (YAZBEK, 2009, p ). No Brasil, em 2012, estima-se que 6,4% dos arranjos familiares tinham até um quarto de salário mínimo per capita de rendimento familiar, isto sem considerar aqueles com rendimento familiar nulo, que correspondem a 2,1% do total de arranjos, e 14,6% apresentavam rendimento de mais de um quarto a meio salário mínimo per capita (IBGE, 2013, p. 176). A juventude é a faixa da população brasileira que mais sofre com a pobreza. 3

4 Conforme o IBGE, no ano de 2008, 18,5% dos jovens brasileiros vivia em situação de extrema pobreza 4 (IBGE, 2009). A Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros 5, realizada em 2013, sob a responsabilidade da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), traz o dado de que considerando a renda domiciliar per capita, 28% dos jovens está nos considerados Estratos Baixos 6, ou seja, tem renda de até R$ 290,00 por mês, 50% está nos Estratos Médios e apenas 11% está nos Estratos Altos, ou seja, com renda acima de R$ 1.018,00 por mês (BRASIL/SNJ, 2013, p. 15). Conforme nos aponta o Gráfico 1: Gráfico 1: Renda mensal domiciliar per capita Fonte: BRASIL/SNJ, 2013, p A linha de extrema pobreza foi estabelecida pelo IBGE em R$ 70,00 per capita considerando o rendimento nominal mensal domiciliar. Deste modo, qualquer pessoa residente em domicílios com rendimento menor (até sem rendimento) ou igual a esse valor é considerada extremamente pobre. A pesquisa é estatisticamente representativa do universo da população entre 15 e 29 anos, residente no território brasileiro. Para tal, valeu-se de uma amostra composta por entrevistas, distribuídas em 187 municípios, estratificados por localização geográfica (capital e interior, áreas urbanas e rurais) e em tercis de porte (municípios pequenos, médios e grandes), contemplando as 27 Unidades da Federação. Foi feita a aplicação de questionários estruturados, em entrevistas pessoais e domiciliares (tempo médio de uma hora de aplicação). Total de 161 perguntas, parcialmente distribuídas em três subamostras equivalentes (A, B e C), igualmente representativas do universo investigado. A pesquisa de campo foi realizada entre abril e maio de (BRASIL/SNJ, 2013, p. 9) São os considerados extremamente pobres, no caso dos jovens brasileiros representa 4%; os pobres que representa 9% e os vulneráveis que representa 16% da população jovem (BRASIL/SNJ, 2013, p. 15). 4

5 A situação de pobreza é resultado de outros processos de exclusão e consequentemente leva também a novos processos de exclusão, como educação, trabalho, entre outros. 1.2 Trabalho Quanto ao mundo do trabalho 53,5% dos jovens de 15 a 29 anos estão trabalhando, 36% estão estudando e 22,8% estão trabalhando e estudando (IBGE, 2010). Em 2012, os jovens de 15 a 17 anos de idade, totalizavam 25,3% a taxa de ocupação. Nessa idade esperase que o jovem ainda esteja frequentando a escola, assim 65,4% do total de pessoas neste grupo etário somente estudavam, 18,8% trabalhavam e estudavam, 6,5% somente trabalhavam e 9,4% não trabalhavam nem estudavam (IBGE, 2013, p. 30). Conforme a Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros (2013), três em cada quatro jovens fazem parte da População Economicamente Ativa PEA, destes mais da metade está efetivamente trabalhando, assim, 53% fazem algum trabalho remunerado. No entanto, temos 21% dos jovens que estão desempregados, destes 8% estudam e 12% não estão estudando (BRASIL/SNJ, 2013, p. 18). Vejamos no Gráfico 2: Gráfico 2: PEA/Não-PEA e status de estudo Fonte: BRASIL/SNJ, 2013, p

6 Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que publicou recentemente um relatório sobre as Tendências Mundiais de Emprego 2014, a mesma destaca a necessidade imediata de integrar os jovens à força de trabalho. Na atualidade, cerca de 74,5 milhões de homens e mulheres com menos de 25 anos estão desempregados, uma taxa mundial de desemprego superior a 13%, mais do que o dobro da taxa de desemprego geral em nível mundial 7. Segundo Campos, no Brasil, 18,4% das pessoas até 29 anos não trabalham ou estudam, segundo a OIT. Entre os homens o índice chega a 12,1%. Em relação às mulheres, a taxa alcança 21,1%. O percentual aumenta para 28,2% entre as mulheres afrodescendentes (CAMPOS, ). 1.3 Educação e defasagem escolar Outro indicador relevante para retratar a vulnerabilidade dos jovens da faixa etária de 18 a 24 anos, é a taxa de abandono escolar precoce, isto é, a proporção daqueles que não completaram o ensino médio e que não estavam estudando. Houve uma queda de 11,5 pontos percentuais dessa taxa, considerando-se os anos de 2001 e 2011, passando de 43,8% para 32,2% (IBGE, 2012b, 116). Ainda assim, o Brasil possui uma taxa média de abandono escolar precoce, quase três vezes maior do que a média de 29 países europeus selecionados. Em 2011, o abandono escolar precoce atingia mais da metade dos jovens de 18 a 24 anos de idade pertencentes ao quinto mais pobre, enquanto no quinto mais rico essa proporção era de apenas 9,6% (IBGE, 2012b, 116). No Município de Toledo/PR, conforme os indicadores educacionais preliminares do Núcleo Regional de Educação (NRE), no ano de ,74% dos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano apresentavam distorção entre a idade e a série, no Ensino Médio, a taxa era de 25,27% (JORNAL DO OESTE, ). O percentual da população jovem com defasagem escolar apontado na Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros, conforme podemos ver no Gráfico 7 8 Conforme Site da OIT Brasil: Consulta feita: CAMPOS, Ana Cristina. Desemprego entre jovens é mais do que o dobro da taxa geral. Em: Consulta feita:

7 3, é de 35%, destes 16% estão no ensino fundamental incompleto, 7% no ensino fundamental completo e 11% no Ensino Médio incompleto. Gráfico 3: Escolaridade versus idade: com defasagem Fonte: BRASIL/SNJ, 2013, p. 20. Segundo dados do IBGE (2012b, 115), cerca de metade dos jovens estudantes na faixa etária entre 18 e 24 anos de idade, que já deveriam ter completado sua trajetória escolar na educação básica e ingressado na universidade, não cursavam este nível educacional em Interessante observar que no período entre 2001 a 2011 este índice passou de 21% para 8%, ou seja, houve uma relativa queda. Já no ensino superior a frequência dos jovens também evoluiu positivamente, aumentando de 27% para 51%. Esses resultados podem ser frutos da expansão educacional que tivemos nos últimos anos e também de algumas ações, projetos e programas voltados para a juventude, no entanto, há ainda disparidades, especialmente entre jovens brancos e negros ou pardos. E isto tem reflexos no mercado de trabalho como vimos anteriormente, que entre as jovens mulheres afrodescendentes os índices de desempregos são mais acentuados. Conforme a Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros (BRASIL/SNJ, 2013, p. 17) a maioria, 65% dos jovens-adolescentes (15 a 17 anos) está estudando e apenas 16% trabalhando, já entre os jovens-adultos (25 a 29 anos), está relação 7

8 praticamente se inverte, assim, mais de 70% está trabalhando ou procurando trabalho e somente 12% está estudando. Outro dado interessante da referida pesquisa é grau de escolaridade entre os jovens pesquisados. A maioria dos jovens pesquisados, 59% tem sua escolaridade localizada no Ensino Médio, sendo que 38% concluído. No entanto, apenas 13% chegou ao Ensino Superior. Vejamos o Gráfico 4: Gráfico 4: Grau de Escolaridade Fonte: BRASIL/SNJ, 2013, p.21 Ainda conforme a referida pesquisa estar fora da escola pode significar duas situações muito distintas: mais de ¼ dos jovens (29%) não está estudando porque considera que já concluiu os estudos (BRASIL/SNJ, 2013, p. 17). Também é destaque que um terço, ou seja, 33% dos jovens deixaram os estudos antes de concluir o grau almejado. Somente 1% dos jovens que nunca estudaram, desta forma, o acesso à escola se generalizou, mas as desigualdades persistem no grau de escolaridade sendo geradas ou gerando outras desigualdades, como a questão da violência. 8

9 1.4 Violência A violência tem sido fator alarmante em relação à juventude. De acordo com o Mapa da Violência de 2013: homicídios e juventude no Brasil as três principais causas de morte dos jovens (na faixa etária de 15 a 24 anos) no Brasil são: causas naturais apenas 26,8% dos óbitos; causas externas são responsáveis por 73,2% das mortes; e homicídios são responsáveis por 39,3% das mortes (WAISELFISZ, 2013, p. 25). A Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros (BRASIL/SNJ, 2013, p. 24), traz um dado alarmante de que 51% dos jovens entrevistados já perdeu algum parente de forma violenta: por acidente de carro ou por homicídio. Vejamos o Gráfico 5: Gráfico 5: Violência Fonte: BRASIL/SNJ, 2013, p. 24. Destes 51% de jovens que perderam alguém de forma violenta, 21% revelaram que esta pessoa foi assassinada e 22% de acidente (BRASIL/SNJ, 2013, p. 25). Isto configura uma experiência geracional de alta dramaticidade, o que explica o peso que o tema da violência alcança nas preocupações dos jovens, que é apontada em primeiro lugar citada por 43% dos jovens entrevistados quando são perguntados sobre os problemas que mais os preocupam atualmente, em segundo lugar aparece a questão do emprego e profissão, citada por 34%, 9

10 demonstrando a importância do trabalho na vida dos jovens. Em terceiro lugar aparecem a saúde (26%) e a educação (23%). (BRASIL/SNJ, 2013, p. 26 e 27). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse olhar sobre dados revelam que a juventude brasileira está empobrecida e vulnerável e que se torna urgente ampliar políticas especificas para elas. Não somente garantindo acesso, mas também a permanência, como na educação. Aumentando desta forma, as possibilidades de uma melhor qualificação profissional e social, cultural e econômica. Portanto, revelam alguns problemas fundamentais de nossa sociedade como um todo e, de modo especial, da realidade brasileira, e sugerem, entre outras questões, que a implementação e o fortalecimento da Política Nacional de Juventude torna-se cada vez mais urgente e necessária por uma questão de direitos, equidade 9 e de justiça social. No Brasil, a visibilidade da categoria Juventude como público alvo das politicas sociais públicas é recente. Em termos de politica social pública no Brasil, o que se oferecia a juventude até inicio da década de 2000, era especialmente na área da educação, voltada a preparação para o mercado de trabalho ou para a vida adulta. Novaes (2009, p. 15) descreve que havia assim, duas configurações de juventude aquela que se prepara para a vida adulta por meio da educação e outra que, como parte da classe trabalhadora, sequer era vista como jovem. Assim reinserção escolar e capacitação para o trabalho eram vistos como antídotos à violência e à fragmentação social, e não como direitos dos jovens (NOVAES, 2009, p. 16). Desta forma, as demandas juvenis apenas recentemente entraram na agenda das políticas públicas. As mesmas ganharam relativa força a partir de 2005, ao instituir-se pela Lei nº (de 30 de junho de 2005), a Secretaria Nacional de Juventude, que tem por objetivo gerir e articular as políticas direcionadas aos jovens dentro do governo e junto à sociedade; e a criação do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), espaço privilegiado para a interlocução e cooperação entre diversos atores, reúne 60 membros, sendo 20 do poder público e 40 da sociedade civil. Somente em fevereiro de 2014 passa a vigorar o Estatuto da Juventude (Lei nº ). O mesmo divide-se em dois grandes temas: a regulamentação dos direitos dos jovens entre 15 e 29 anos e a criação do Sistema Nacional de Juventude, 9 Dentre as suas várias noções explicativas, pode ser entendida como a superação de diferenças evitáveis, desnecessárias e injustas (BRASIL, 2011, p. 15). 10

11 definindo competências e obrigações da União, estados e municípios na garantia destes direitos (BRASIL, 2013). Ainda há um longo e árduo caminho pela frente para a efetivação do Estatuto da Juventude e da Política Nacional de Juventude a nível nacional, estadual e local. No entanto, já é possível registrar, em quase uma década, avanços importantes, como o aumento do número de jovens no ensino superior, a retirada de muitos das condições de miséria e pobreza e a criação de mecanismos de participação social, a exemplo dos Conselhos e Conferências Nacionais. No entanto, é necessário divulgar e ampliar o acesso às políticas de juventude, pois a maioria dos jovens (53%) acha que faltam políticas de juventude e 20% dizem não saber se elas existem e 18% conhecem e apoiam as políticas, ações e projetos desenvolvidos para a juventude (BRASIL/SNJ, 2013, p. 40). A inserção da juventude nas políticas sociais públicas, portanto, não pode significar simplesmente inclusão passiva e os projetos sociais cujo público é jovem devem considerar isso. Nesse sentido, a participação em programas e ou projetos podem ser uma forma de incluir os jovens e, assim, abrir portas para a cidadania desses jovens ao dar-lhes a oportunidade de criar novas formas de socialização. No entanto, os resultados podem não ser imediatos, mas a longo prazo. Para Spósito, os benefícios da participação são muitos, não só pelas possibilidades de ampliação da esfera pública e da vida democrática, como também deixam marcas nas trajetórias dos jovens envolvidos (2007, p. 36). Evidentemente, para que o jovem possa inventar novas maneiras de sociabilidade e de integração é preciso que haja participação ativa do mesmo nessas maneiras e nessa integração, é preciso que as respectivas políticas, programas e projetos sejam com os jovens e não para os jovens. REFERÊNCIAS AQUINO, L. A Juventude como foco das Politicas Públicas. In: CASTRO, J.A. de; AQUINO, L. M. C. de; ANDRADE, C. C. de. (Org.). Juventude e políticas Sociais no Brasil. Brasília: IPEA, P

12 BRASIL. Lei Federal nº , que institui o Programa Nacional de Inclusão de Jovens ProJovem; cria o Conselho Nacional da Juventude (CNJ) e a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) Políticas Públicas de Juventude. Brasília: Secretaria Nacional da Juventude, Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Brasília: Ministério das Cidades/Secretaria Nacional de saneamento ambiental, Lei Federal nº Dispõe sobre o Estatuto da Juventude, BRASIL/SNJ. Pesquisa Nacional sobre o Perfil e Opinião dos jovens brasileiros Brasília: Secretaria Nacional da Juventude, CAMPOS, Ana Cristina. Desemprego entre jovens é mais do que o dobro da taxa geral. Em: Consulta feita: IBGE. Síntese de Indicadores Sociais. IBGE: Rio de Janeiro, Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, 2012b.. Síntese de Indicadores Sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: IBGE, IBASE/ PÓLIS. Diálogo nacional para uma política pública de juventude. Rio de Janeiro: Ibase; São Paulo, SP: Pólis, JORNAL DO ESTE. Mais de 24% dos alunos estão atrasados uma ou mais séries. Consulta feita: NOVAES, R. C. R. Prefácio. In: CASTRO, J.A. de; AQUINO, L. M. C. de; ANDRADE, C. C. de. (Org.). Juventude e políticas Sociais no Brasil. Brasília: IPEA, 2009, p OIT. Consulta feita:

13 PINHEIRO, M. M. S. As liberdades humanas como bases do desenvolvimento: uma análise conceitual da abordagem das capacidades humanas de Amartya Sem. Brasília/Rio de Janeiro: IPEA, SPÓSITO, M. P. Introdução espaços públicos e tempos juvenis. In: SPÓSITO, M. P.(Coord.). Espaços públicos e tempos juvenis: um estudo de ações do poder público em cidades e regiões metropolitanas brasileiras. São Paulo: Global, P WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência de 2013: homicídios e juventude no Brasil. Brasília: SNJ/Brasil, YAZBEK, M. C. Classes subalternas e assistência social. São Paulo: Cortez,

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