POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL: DE 1967 AOS DIAS ATUAIS (IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N o /2007 E DO PLANSAB)

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1 POLÍTICA DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL: DE 1967 AOS DIAS ATUAIS (IMPLEMENTAÇÃO DA LEI N o /2007 E DO PLANSAB) Luiz Roberto Santos Moraes, PhD Professor Titular em Saneamento e Participante Especial da Universidade Federal da Bahia Salvador, 14/08/2014

2 Alguns conceitos e definições

3 Salubridade Ambiental estado de qualidade ambiental associado às condições de vida da população urbana e rural, tanto no que se refere à sua capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de doenças relacionadas ao meio ambiente, quanto no que se refere ao seu potencial de promover o aperfeiçoamento de condições ecológicas favoráveis ao pleno gozo da saúde e bem-estar da população.

4 Saneamento Ambiental conjunto de ações técnicas e sócioeconômicas, que visam alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio de abastecimento de água potável; coleta, tratamento e disposição de resíduos líquidos, sólidos e gasosos; manejo de águas pluviais; controle ambiental de vetores e reservatórios de doenças; controle do excesso de ruídos; e a disciplina da ocupação e uso do solo, contribuindo para a promoção e melhoria das condições de vida nos meios urbano e rural (MORAES, 1993).

5

6 ABASTECIMENTO DE ÁGUA E fica a pergunta que não quer calar: por que nas edificações urbanas raramente se encontram equipamentos de captação da água da chuva, gratuita e potável? O exemplo não deveria começar pelas obras do Poder Público? (Frei BETTO, 17/11/2007)

7 ESGOTAMENTO SANITÁRIO

8 REÚSO DE ÁGUA

9 DRENAGEM/MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS

10 MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

11 CONTROLE AMBIENTAL DE VETORES

12 PREVENÇÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR

13 PREVENÇÃO E CONTROLE DE EXCESSO DE RUÍDOS

14 Saneamento Básico conjunto de ações, entendidas fundamentalmente como de saúde pública, compreendendo o abastecimento de água em quantidade suficiente para assegurar a higiene adequada e o conforto, com qualidade compatível com os padrões de potabilidade, coleta, tratamento e disposição adequada dos esgotos e dos resíduos sólidos, drenagem urbana de águas pluviais e controle ambiental de roedores, insetos, helmintos e outros vetores transmissores e reservatórios de doenças (MORAES, 1993).

15 Políticas Públicas As políticas públicas são ações governamentais dirigidas a resolver determinadas necessidades públicas. As políticas públicas podem ser sociais (saúde, educação, habitação, saneamento básico, assistência, emprego, renda ou previdência), macroeconômicas (fiscal, monetária, cambial, industrial) ou outras (científica e tecnológica, cultural, agrícola, agrária). Usualmente o ciclo das políticas é concebido como o processo de formulação, implementação, acompanhamento e avaliação (GELINSKI; SEIBEL, 2008).

16 POLÍTICA DE SANEAMENTO é o conjunto de princípios que conformam as aspirações sociais e/ou governamentais no que concerne a regulamentação do planejamento, da execução, da operação, da administração e da avaliação das obras e serviços públicos de saneamento (MORAES, 1994).

17 PLANO Tem sempre um caráter estratégico, global e indicativo, facilitando um desdobramento do processo de planejamento num outro nível de maior detalhamento, porém ainda sem ter um caráter executivo, o que configura a elaboração de um Programa. Traz na sua natureza o objetivo da transformação, da mudança de um status quo (MORAES, 1994).

18 PLANO DE SANEAMENTO é definido como qualquer estudo prospectivo que busca, na sua essência adequar o planejamento, a execução, a operação, a administração e a avaliação das obras e serviços públicos de saneamento às aspirações sociais e/ou governamentais expressas, formal ou informalmente, em uma política de saneamento, por meio de coordenação, compatibilização, articulação e/ou programas, projetos e ações (MORAES, 1994).

19 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Institui a Política Nacional de Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento Art. 1º. A Política Nacional de Saneamento, formulada em harmonia com a Política Nacional de Saúde, compreenderá o conjunto de diretrizes administrativas e técnicas destinadas a fixar a ação governamental no campo do saneamento.

20 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 2º. A abrangerá: Política Nacional de Saneamento a) saneamento básico, compreendendo abastecimento de água, sua fluoretação e destinação de dejetos; b) esgotos pluviais e drenagem; c) controle da poluição ambiental, inclusive o lixo; d) controle das modificações artificiais das massas de água; e) controle de inundações e erosões.

21 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 3º. É criado, no Ministério do Interior, o Conselho Nacional de Saneamento (CONSANE), órgão colegiado, com a finalidade de exercer as atividades de planejamento, coordenação e controle da Política Nacional de Saneamento. Art. 4º. O CONSANE é constituído pelos seguintes órgãos: I Conselho Pleno; II Comissão Diretora.

22 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 5º. Ao Conselho Pleno compete: a) manifestar-se sobre o Plano Nacional de Saneamento e outros assuntos que lhe forem submetidos pela Comissão Diretora; b) pronunciar-se sobre os critérios que regerão os convênios a serem firmados em decorrência do Plano Nacional de Saneamento; c) manifestar-se sobre as medidas destinadas a estimular o aperfeiçoamento e a especialização de pessoal de nível superior, médio e auxiliar, no campo do saneamento.

23 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 6º. O Conselho Pleno, presidido pelo Ministro do Interior, será constituído por representantes dos seguintes órgãos: a) Ministério do Interior; b) Ministério da Saúde; c) Ministério do Planejamento e Coordenação Geral; d) Ministério da Agricultura; e) Ministério das Minas e Energia; f) Ministério da Indústria e Comércio; g) Ministério da Educação e Cultura; h) Estado-Maior das Forças Armadas; i) Cada um dos Governos dos Estados; j) Associação Brasileira de Municípios; l) Confederação Nacional da Indústria; m) Confederação Nacional da Agricultura; n) Associação Brasileira de Engenharia Sanitária; o) Sociedade Brasileira de Higiene; p) Sociedade Brasileira de Medicina; q) Federação Nacional de Odontologia.

24 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 7º. À Comissão Diretora compete: a) elaborar e expedir o Plano Nacional de Saneamento- Planasa, observadas as normas gerais do planejamento governamental; b) fixar critérios para delimitação dos campos de atuação dos órgão executores do Plano Nacional de Saneamento- Planasa; f) estabelecer critérios de prioridade para obras de saneamento básico, que serão preferentemente financiadas sob o regime de empréstimo; g) colaborar com os Estados e Municípios na criação de entidades estaduais de saneamento e órgãos municipais autônomos que assegurem a operação e administração dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotos sanitários.

25 Lei n o 5.318, de 26/09/1967 Art. 10. São órgãos executores do Plano Nacional de Saneamento-Planasa, no âmbito federal: I no Ministério do Interior: a) O Departamento Nacional de Obras de Saneamento; II no Ministério da Saúde: a) a Fundação Serviço Especial de Saúde Pública; b) o Departamento Nacional de Endemias Rurais.

26 Decreto n o , de 16/08/1967 Cria o Fundo de Financiamento para Saneamento FISANE e dá outras providências Art. 1º. Fica criado o Fundo de Financiamento para Saneamento-FISANE, destinado a prover recursos para o financiamento de estudos, projetos e obras de saneamento e irrigação. Art. 5º. Ficam transferidos para o FISANE os recursos e compromissos do Fundo Nacional de Obras de Saneamento (Lei n o 4.039, de 13 de julho de 1962), no que se referir a financiamentos e os do Fundo Rotativo de Água e Esgotos (Decreto-Lei n o 52, de 18 de novembro de 1966), sem prejuízo dos compromissos já assumidos com organismos internacionais.

27 Condições para implementação do Planasa Criação do Banco Nacional de Habitação-BNH (1964). Criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS (1965). Criação do FISANE (1967). Criação do Sistema Financeiro de Saneamento-SFS (1968).

28 Instituição do Planasa (1971) CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: Mecanismo instituído para atuar de forma permanente visando ampliar a oferta de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, atendendo as demandas do crescimento populacional urbano, dos programas habitacionais e de expansão das atividades industriais. METAS PARA 1980 (1990): Atender a pelo menos 80% (90%) da população urbana com serviços de abastecimento de água. Atender a pelo menos 50% (65%) da população urbana com serviços adequados de esgotamento sanitário. OBJETIVOS PERMANENTES: A eliminação do déficit e a manutenção do equilíbrio entre a demanda e a oferta dos serviços de saneamento básico, em núcleos urbanos, tendo por base planejamento, programação e controle sistematizados. A auto-sustentação financeira do setor saneamento básico, através da evolução dos recursos, a nível estadual, dos Fundos de Financiamento para Água e Esgotos-FAE. A adequação dos níveis tarifários às possibilidades dos usuários, sem prejuízo do equilíbrio entre receita e custos dos serviços de saneamento básico, levando em conta a produtividade do capital e do trabalho. O desenvolvimento institucional das Companhias Estaduais de Água e Esgotos, através de programas de treinamento e assistência técnica. A realização de programas de pesquisas tecnológicas, no campo do saneamento básico.

29 Planasa ( ) MECANISMO OPERACIONAL E FINANCEIRO: Órgão Central do Sistema: representado pelo Banco Nacional de Habitação-BNH, além de principal órgão financiador do Planasa, o BNH possuía também atribuições normativas, de coordenação e de controle e de análise e aprovação das programações estaduais, de estudos de viabilidade e de projetos técnicos. Foi, também, o órgão incumbido da análise dos estudos tarifários e do exercício da fiscalização técnica, contábil, financeira e dos custos dos serviços das Companhias Estaduais de Águas e Esgotos. Governos dos Estados: responsáveis pela constituição e controle acionário das Companhias Estaduais de Águas e Esgotos. Participaram com recursos financeiros para a execução dos respectivos programas, os quais foram destinados aos Fundos Estaduais de Financiamento para Água e Esgotos-FAE. Agentes Financeiros: instituições bancárias, que repassavam às Companhias Estaduais de Águas e Esgotos, os empréstimos oriundos do BNH e dos Fundos Estaduais-FAE; Órgãos Gestores: instituições bancárias incumbidas de administrar os recursos do FAE. Agentes Promotores e Órgãos Executivos: representados pelas Companhias Estaduais de Águas e Esgotos, sendo uma para cada Estado; entidades responsáveis pela prática de abastecimento de água e esgotamento sanitário dos respectivos Estados, e pela implantação, ampliação, melhoria, operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Órgãos Técnicos: entidades contratadas pelo BNH para auxiliá-lo na análise dos projetos e fiscalização das obras. Iniciativa Privada: representada pelas firmas projetistas, consultores, indústrias e empreiteiros. Encarregados da elaboração de projetos, fornecimento de materiais e equipamentos e execução de obras. O fortalecimento do setor privado foi também considerado como fundamental para o desenvolvimento do Planasa, ficando sob a ação governamental aquelas atividades que não podiam ser absorvidas pela iniciativa privada.

30 Avaliação do Planasa ( ) Alguns pontos POSITIVOS: Aumentou o nível de cobertura da população urbana com abastecimento de água. Treinou centena de milhares de profissionais em diferentes níveis e aumentou a publicação de livros. Criou ou reforçou as Companhias Estaduais de Água e Esgotos. Executou muitas obras e criou vasto acesso técnico de normas e procedimentos. Alguns pontos NEGATIVOS: Excessiva centralização do poder decisório a nível federal, eliminando a autonomia municipal. Afastou a participação popular. Eliminou as pequenas e médias empresas particulares da área. Exagerou nos gastos. Asfixiou a área de saneamento de órgãos de saúde pública e autarquias municipais. Afastou-se dos objetivos sanitários. Interferiu em universidades e institutos de pesquisas, impediu pesquisas independentes e eliminou a possibilidade de grupos emergentes de pesquisadores. Instituiu, no início, política tarifária injusta afastando o pequeno consumidor dos serviços. Usou, obrigado, os recursos do FGTS e das cadernetas de poupança para atender a política do Governo Federal, resultando em inadimplência dos Estados. Posições políticas partidárias antagônicas entre município e Estado.

31 A criação da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento-ASSEMAE (1984). O compromisso do candidato Tancredo Neves. A Comissão de Saneamento Ministério do Desenvolvimento Urbano-MDU (Portaria Ministerial n o 142, de 16/10/1985). A extinção do BNH (1986). A Constituição Federal de A Secretaria Nacional de Saneamento do Ministério da Ação Social Subsídios para a Formulação da Política Brasileira de Saneamento (22/09/1991) e o PAIS BRASIL (Governo Collor). O PL 53/91, depois PLC 199/1993 (o processo de discussão e o Substitutivo do Dep. Nilmário Miranda). A aprovação do PLC 199/1993 pela Câmara dos Deputados e Senado Federal.

32 Constituição Federal (1988) Art. 6 o. São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados na forma desta Constituição.

33 Constituição Federal (1988) Art. 21 Compete à União: XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos.

34 Constituição Federal (1988) Art. 23 É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: VI proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; IX promover programas de construção de moradia e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico. único Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.

35 Constituição Federal (1988) Art. 25 Os Estados organizam-se e regemse pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 3 o Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o desenvolvimento e a execução de funções públicas de interesse comum.

36 Constituição Federal (1988) Art. 30 Compete aos Municípios: I legislar sobre os assuntos de interesse local; V organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

37 Constituição Federal (1988) Art. 175 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. único a lei disporá sobre: I o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II os direitos dos usuários; III política tarifária; IV a obrigação de manter serviço adequado.

38 Constituição Federal (1988) Art. 182 A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 1º. O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana.

39 Constituição Federal (1988) Art. 196 A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

40 Constituição Federal (1988) Art. 198 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III participação da comunidade.

41 Constituição Federal (1988) Art. 200 Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições nos termos da lei: IV participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; VI fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano.

42 Constituição Federal (1988) Art. 241 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada dos serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos (EC n o 19/1998).

43 O 1º. Governo FHC O veto integral ao PLC 199/1993, em 05/01/1995, sendo proposto em seu lugar o Projeto de Modernização do Setor Saneamento- PMSS, que representou a primeira medida privatista do Governo FHC para a área de saneamento. Ainda em 1995, sanção da Lei n o (Lei das Concessões), que abriu o regime de concessões na prestação de serviços públicos e gerou polêmica por seu caráter privatista. Plano Nacional de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Sustentável (Ministério da Saúde, julho de 1995): apresentado como documento de País na Conferência Panamericana de Saúde e Ambiente no Desenvolvimento Humano Sustentável, considerando o saneamento como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza pública, drenagem urbana e controle de vetores. O PLS 266/1996 do então Senador José Serra: 1ª. tentativa de usurpação da titularidade municipal. Implementação do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento-SNIS (Água e Esgoto, 1995).

44 O 1º. Governo FHC Suspensão de empréstimos de recursos do FGTS e do Pró- Saneamento, único programa a financiar o setor público, e aprovação, pelo Conselho Curador do FGTS, do Programa de Financiamento à Concessionários Privados de Saneamento- FCP/SAN (1997). Acordo firmado com o FMI (Memorando de Política Econômica de 08/03/1999), no qual o Governo Federal comprometeu-se a acelerar e ampliar o escopo do programa de privatização e concessão dos serviços de água e esgoto, limitando o acesso dos municípios aos recursos oficiais. Realização pela Câmara dos Deputados da 1 a. Conferência Nacional de Saneamento (1999), apontando para a universalização do atendimento com serviços de qualidade prestados por operadores públicos, reconhecendo o caráter essencialmente local dos serviços e, portanto, a titularidade dos municípios, desenvolvendo mecanismos de controle social e de participação popular na definição da prestação dos serviços.

45 O 2º. Governo FHC O PL 4.147/ Objetivos: assegurar para a iniciativa privada a prestação dos serviços sem riscos; tornar a área de saneamento um mercado atraente para os investidores; liquidar os serviços públicos de água e esgoto para atender o Memorando com o FMI. Inconstitucionalidades: quebra do Pacto Federativo e quebra da Autonomia do Município. As tentativas de votação do PL. A reação da sociedade civil, da Igreja Católica e dos prefeitos.

46 O 1º. Governo Lula A criação do Ministério das Cidades e da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. A 1ª. Conferência Nacional das Cidades. O Conselho das Cidades. A pressão para a retirada do PL 4.147/2001. A Lei n o /2004 (PPP). A Lei n o /2005 (Lei de Consórcios Públicos). O processo para a formulação da Política Nacional de Saneamento Básico: o PL 5.296/2005. O PLS 155/2005.

47 O 2º. Governo Lula A Lei n o /2007 (LNSB). O PAC 1 PAC Saneamento (R$ 40 bilhões). Início da elaboração do Plansab (2009). O Decreto n o 7.217/2010 (Regulamenta a LNSB). A Lei n o /2010 (PNRS). O Decreto n o 7.404/2010 (Regulamenta a PNRS). O Decreto n o 7.405/2010 (Programa Pró-Catador e Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis).

48 O Governo Dilma Rousseff O PAC 2 PAC Saneamento (R$ 45 bilhões). Conclui e aprova o Plansab (dezembro de 2013) (estimando investimentos de R$ 508 bilhões em 20 anos, por meio de 3 Programas: Saneamento Integrado, Saneamento Rural e Saneamento Estruturante). O Decreto n o 8.141/2013 (Dispõe sobre o Plano Nacional de Saneamento Básico e cria o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Acompanhamento da Implementação do Plansab). O Decreto n o 8.211/2014 (amplia o prazo do PMSB e da criação de instância do Controle Social).

49 A Lei n o /2007 Lei Nacional de Saneamento Básico

50 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a Política Federal de Saneamento Básico. Amplia o conceito de saneamento básico. Estabelece princípios fundamentais universalização; integralidade; articulação com outras políticas; transparência das ações; utilização de tecnologias apropriadas; eficiência e sustentabilidade econômica; controle social; segurança, qualidade e regularidade.

51 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Estabelece a formulação de política pública de saneamento básico pelo titular do serviço. Resgata o planejamento elaboração e implementação do Plano Nacional de Saneamento Básico e de Planos Municipais e Regionais de Saneamento Básico. Institui a regulação dos serviços e a sua fiscalização.

52 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Estabelece a forma de participação e controle social. Preserva direitos dos usuários-cidadãos e garante acesso às informações sobre os serviços prestados. Define regras para a cobrança de tarifas e taxas e critérios para reajuste e revisão tarifária. Consolida e amplia o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico.

53 PLANEJAMENTO CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL PRESTAÇÃO GESTÃO REGULAÇÃO CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL FISCALIZAÇÃO Funções de gestão dos serviços públicos de saneamento básico

54 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 2º. Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: I - universalização do acesso; II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente; IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X - controle social; XI - segurança, qualidade e regularidade; XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

55 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 3º. Para os efeitos desta Lei, considerase: I saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição;

56 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final de águas pluviais drenadas nas áreas urbanas;

57 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) II gestão associada: associação voluntária de entes federados, por convênio de cooperação ou consórcio público, conforme previsto no art. 241 da Constituição Federal; III universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios ocupados ao saneamento básico; IV controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.

58 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 9º. O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei; II prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação; III adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água. IV fixar os direitos e os deveres dos usuários; V estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput do art. 3º. desta Lei (Decreto n o 8.243, de 23/05/2014); VI estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento; VII intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais.

59 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 11. São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação dos serviços públicos de saneamento básico: I a existência de plano de saneamento básico; II a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico; III a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização; IV a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta de contrato.

60 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo: I diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das deficiências detectadas;

61 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) II objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais; III programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e metas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;

62 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) IV ações para emergências e contingências; V- mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas; 1º. Os planos de saneamento básico serão editados pelos titulares, podendo ser elaborados com base em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço.

63 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) 2º. A consolidação e compatibilização dos planos específicos de cada serviço serão efetuadas pelos respectivos titulares. 3º. Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias hidrográficas em que estiverem inseridos. 4º. Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4 (quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual.

64 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) 5º. Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas. 6º. A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o cumprimento pelo prestador de serviço do respectivo plano de saneamento básico em vigor à época da delegação.

65 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) 7º. Quando envolverem serviços regionalizados, os planos de saneamento básico devem ser editados em conformidade com o estabelecido no art. 14 desta Lei. 8º. Exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território do ente da Federação que o elaborou.

66 Decreto n o 7.217, de 21/06/2010 Art. 23. O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, observada a cooperação das associações representativas e da ampla participação da população e de associações representativas de vários segmentos da sociedade, como previsto no art. 2 o, inciso II, da Lei n o , de 10 de julho de 2001.

67 Decreto n o 7.217, de 21/06/2010 Art. 26. A elaboração e a revisão dos planos de saneamento básico deverão efetivar-se, de forma a garantir a ampla participação das comunidades, dos movimentos e das entidades da sociedade civil, por meio de procedimento que, no mínimo, deverá prever fases de: I - divulgação, em conjunto com os estudos que os fundamentarem; II - recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública; e III - quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47 da Lei n o , de o A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentarem dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da rede mundial de computadores - internet e por audiência pública. 2 o A partir do exercício financeiro de 2014, a existência de plano de saneamento básico, elaborado pelo titular dos serviços, será condição para o acesso a recursos orçamentários da União ou a recursos de financiamentos geridos ou administrados por órgão ou entidade da administração pública federal, quando destinados a serviços de saneamento básico (prazo alterado para 31/12/2015 pelo Decreto n o 8.211, de 21/03/2014).

68 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 21. O exercício da função de regulação atenderá aos seguintes princípios: I independência decisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira da entidade reguladora; II transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

69 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 47. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e municipais, assegurada a representação: I dos titulares dos serviços; II de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico; III dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico; IV dos usuários de serviços de saneamento básico; V de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico. 1º. As funções e competências dos órgãos colegiados a que se refere o caput deste artigo poderão ser exercidas por órgãos colegiados já existentes, com as devidas adaptações das leis que os criaram.

70 Decreto n o 7.217, de 21/06/2010 Art. 34. O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá ser instituído mediante adoção, entre outros, dos seguintes mecanismos: I - debates e audiências públicas; II - consultas públicas; III - conferências das cidades; ou IV - participação de órgãos colegiados de caráter consultivo na formulação da política de saneamento básico, bem como no seu planejamento e avaliação. 6 o Será vedado, a partir do exercício financeiro de 2014, acesso aos recursos federais ou aos geridos ou administrados por órgão ou entidade da União, quando destinados a serviços de saneamento básico, àqueles titulares de serviços públicos de saneamento básico que não instituírem, por meio de legislação específica, o controle social realizado por órgão colegiado, nos termos do inciso IV do caput (prazo alterado para 31/12/2014 pelo Decreto n o 8.211, de 21/03/2014)..

71 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 51. O processo de elaboração e revisão dos planos de saneamento básico deverá prever sua divulgação em conjunto com os estudos que os fundamentam, o recebimento de sugestões e críticas por meio de consulta ou audiência pública e, quando previsto na legislação do titular, análise e opinião por órgão colegiado criado nos termos do art. 47 desta Lei. único. A divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos estudos que as fundamentam dar-se-á por meio da disponibilização integral de seu teor a todos os interessados, inclusive por meio da internet e por audiência pública.

72 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 52. A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades: I o Plano Nacional de Saneamento Básico Plansab que conterá: Parágrafo primeiro. O Plansab deve: I abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais e outras ações de saneamento básico de interesse para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para populações de baixa renda.

73 Lei n o , de 05/01/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) Art. 53. Fica instituído o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico-SINISA, com os objetivos de: I coletar e disponibilizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos de saneamento básico; II disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico; III permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência da prestação dos serviços de saneamento básico. 1º. As informações do SINISA são públicas e acessíveis a todos, devendo ser publicadas por meio da internet. 2º. A União apoiará os titulares dos serviços a organizar sistemas de informação em saneamento básico, em atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9º. desta Lei.

74 O Saneamento Básico no Brasil Situação domicílios particulares permanentes atendidos, segundo Censo 2010, com: rede geral de abastecimento de água 82,85%; rede coletora de esgoto ou fossa séptica 67,01%; coleta de lixo 87,04% (IBGE, 2011); e drenagem de águas pluviais PNSB 2008 (IBGE, 2010).

75 Assim, já fizemos muito, mas ainda temos muito o que fazer! Muito obrigado! moraes@ufba.br

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