A GOVERNANÇA CORPORATIVA E SEUS IMPACTOS NA CONSTRUÇÃO DE CARREIRA: ESTUDO DE CASO NO SETOR ELÉTRICO PAULISTA

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1 A GOVERNANÇA CORPORATIVA E SEUS IMPACTOS NA CONSTRUÇÃO DE CARREIRA: ESTUDO DE CASO NO SETOR ELÉTRICO PAULISTA Patricia Mari Matsuda (UFSCar) patymaryeu@hotmail.com julio cesar donadone (UFSCar) donado@power.ufscar.br Sven Schafers Delgado (FUNCESI) sven.delgado@funcesi.br Com o processo de financeirização da economia, as empresas veem se reestruturando. O presente trabalho objetiva verificar os resultados das mudanças no modo de gestão e pensar da organização, de acordo com seus dirigentes, em uma empresa quue passou pelo processo de privatização, através de um estudo exploratório na AES Eletropaulo. Para o desenvolvimento deste trabalho, empregou-se o método da revisão de literatura, buscaram-se dados no site institucional da empresa AES Eletropaulo, na biblioteca da atual AES Eletropaulo, na Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento e na Comissão de Valores Mobiliários. Foram realizadas discussões acerca das revoluções da firma, dos gerentes e sobre o aumento de valor dos acionistas associados, através da teoria de governança corporativa. Foi feita uma análise dos currículos dos dirigentes da AES Eletropaulo, desde o seu surgimento como empresa estatal em 1979, até o ano vigente de Como resultado, notou-se que dentre os anos de 1983 à 1986 havia a presença no mercado de uma empresa estatal, com fortes influências políticas. Já no ano de 1998, pósprivatização, a profissão de engenheiro se destacou nesta empresa, assim o modo de produção e de fornecimento de energia com qualidade foi priorizado como foco de negócio a partir deste momento. Em 2012, dirigentes são formados em escolas influentes da área financeira no Brasil. Observa-se nesta pesquisa que a pressão destes novos donos tem consequências no desenho organizacional e na composição do poder da empresa para uma busca pela maximização do valor da companhia. Palavras-chaves: Financeirização; Governança Corporativa; Internacionalização de Propriedade; Setor elétrico; Privatização; Sociologia Econômica.

2 1. Introdução O processo de internacionalização de capital com a nova lógica financeira de gestão, a chamada financeirização e a nova forma organizacional conhecida como governança corporativa são mudanças que afetam o âmbito corporativo. Estas novas formas de gestão e organização afetam também seus atores chaves e suas formas de inter-relação. O presente estudo procura investigar transformações ocorridas após a mudança de direito de propriedade em uma empresa Estatal. O escopo de pesquisa deste trabalho se concentrará em uma empresa do setor elétrico paulista, A empresa AES Eletropaulo. O estudo de caso sobre esta empresa serve para caracterizar a realidade associada ao novo modelo de financeirização que esta sendo difundido no mercado global contemporâneo. O programa de privatização do governo iniciado na década de 90 gera a necessidade de um rearranjo no corpo organizacional da empresa. A partir de então a relação entre gestores e proprietários tomaria nova forma, assim como a cadeia hierárquica dentro da empresa também sofreria profundas transformações. Através da governança corporativa nas empresas, a forma em que se constrói a carreira de seus dirigentes varia de acordo com a lógica no momento, neste caso na empresa financeirizada. 2. Objetivo Objetiva-se verificar os resultados das mudanças no modo de gestão e pensar da organização, de acordo com seus dirigentes, em uma empresa que passou pelo processo de privatização, através de um estudo exploratório na AES Eletropaulo Objetivos específicos - Mapear quadros gerenciais e de representantes ao observar setores e cargos ocupados por posições estratégicas na empresa alvo; - Fazer uma relação da estrutura organizacional moldada, de acordo com seus proprietários, a partir de momentos diferentes da mesma empresa. 3. Metodologia A hipótese básica do estudo é de que a financeirização da empresa, através da privatização tem consequências internas no modo de gestão e pensar da organização de acordo com seus dirigentes. Em primeiro momento seria o Estado atuando e, no segundo momento pósprivatização, os novos donos seriam os acionistas com foco nas firmas em que o importante é o lucro. Para o desenvolvimento deste trabalho empregou-se como método principal o estudo de caso, que como observa Gil (1991, p. 58), [...] é caracterizado pelo profundo e exaustivo conhecimento de um ou de poucos objetos e no qual se analisa o objeto sem necessariamente interferir no mesmo. Assim, procurou-se conhecer o trabalho realizado pela AES Eletropaulo. 2

3 Para entender o papel das estratégias usadas pela empresa, um caminho seria avaliar a trajetória do Conselho Administrativo e da Diretoria, verificar suas formações e de que áreas vêm os seus dirigentes em cada momento da mesma empresa. Investigar as principais reestruturações com a internacionalização de propriedade, e como se dá o processo de fusões e aquisições. Ainda será necessário observar as concepções de controle e a criação de valor para os acionistas. Para isso, o período realizado para esta pesquisa foi de março de 2011 até o maio Um caminho para a pesquisa seria reunir as biografias referentes ao conselho administrativo e diretores que direcionam a empresa. Seria entender os perfis tratados como uma hipótese e moldar esses perfis como necessidades do novo modelo de gestão. Como foco, buscou-se qual o tipo de carreira é construída na empresa alvo Procedimento de coleta de dados Informações de currículos de dirigentes do ano de 2012 foram retiradas do site institucional da empresa AES Eletropaulo, na seção Relação com Investidores foi possível ter acesso ao currículo resumido da atual Diretoria. Documentos referentes aos anos entre 1998 e 2008 foram retirados da biblioteca da atual AES Eletropaulo, da Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento e principalmente de dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Informações dos anos entre 1993 e 1997 ainda não estão digitalizados, por isso, estavam arquivados na CVM e, foi-se necessária uma visita à empresa. Os nomes que vão aparecer no anuário de da Empresa Eletropaulo, como diretoria da empresa, foram coletados na Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento. A pesquisadora coletou dados em sites de busca na internet. Os que são professores eram mais fáceis de encontrar porque apareciam nos sites da Universidade de São Paulo e na Plataforma Lattes. Já os que não foram para a área acadêmica foi mais complexo. Alguns ainda estão em atividade, mas os que aposentaram, não foram possíveis de encontrar dados. Ao analisar dados dos anos entre 1983 a 1986, observa-se que diversos dados estão incompletos ou difíceis de completar, devido à falta do uso da tecnologia da informação. A leitura dos currículos foi feita com algumas lacunas. Quando a companhia foi estatizada, com a compra da companhia Light S.A., ela ficou dois anos sob o domínio do Governo Federal, deste modo seus dois primeiros presidentes, foram os mesmos presidentes da Eletrobrás, os currículos foram retirado do Dicionário Biográfico Do Setor De Energia Elétrica Brasileiro (CORREA, M. L.; CARNEIRO, A. D., 2002). Como forma de análise dos resultados dados, foram tabulados currículos separados por grupos de profissionais, idade, nacionalidade e construção de carreira. 4. Revisão de literatura 4.1. Teoria da firma Em primeiro momento da pesquisa, no modelo de empresa Estatal, se fala da estrutura de uma empresa racionalizada, fordista / taylorista, com gerentes e foco na manufatura. Não existe a falta de energia elétrica para consumidores e a manutenção é preventiva. A estrutura é 3

4 verticalizada, focada em custos de produção, momento da Revolução Gerencial, em que gerentes comerciais tomam lugar dos próprios donos. Neste quadro, o diretor industrial era um engenheiro, e gerentes são profissionalizados (FLIGSTEIN, 1990). Atualmente, o que acontece que os donos são da área financeira, a empresa tem o formato de holding, o Estado como discutido anteriormente, a partir da década de 70 tem o papel de desregulamentador. O que se faz é dinheiro, se junta ou se vende partes das empresas. A fim de melhor taxa de retorno e lucro. Seria uma administração de uma carteira com diversos ativos, em que cada um deles tem taxas de retorno diferentes. O Estado dá a forma de competição (FLIGSTEIN, 1990) Lógica financeira A ascensão da financeirização trouxe consequência para as organizações, na medida em que lidam com mercados financeiros e exigências dos acionistas. Está presente nas organizações a apresentação dos conceitos na geração de valor aos acionistas e na governança corporativa (FANTTI, 2011). Busca à geração de valor ao acionista, lógica financeira, ganhos estratégicos financeiros mais altos que na produção, oportunidade a curto prazo, especulação liquidez, mudança e investimento são características da revolução acionista (FANTTI, 2011). A organização passa a ser de modelos baseados no valor: decisão organizacional, projetos, responsabilidade, remuneração e recompensa. Os Chief Executive Officer - CEOS da área financeira tem maior rentabilidade. (FANTTI, 2011). 5. Estudo de caso: Análise da AES Eletropaulo Observe a leitura do site institucional emitido pela AES Eletropaulo. Figura 1 - Organograma da AES Eletropaulo Fonte: AES Eletropaulo (2011) 4

5 No site da empresa Eletropaulo, é possível verificar que a estrutura da controladora, que além da AES Eletropaulo, possui participação em outras companhias, comprovando a lógica financeira (AES ELETROPAULO, 2011). Observe na Figura 2, publicado por uma revista conceituada na área de investimentos, os dados que ela traz respondem as questões sobre forma de remuneração dos executivos, além de várias outras informações de transparência na governança corporativa (CAPITAL ABERTO, 2011). Figura 2 - Eletropaulo: Ficha de Governança Corporativa 1 Fonte: Capital Aberto (2011) Na Figura 2 é possível observar que a empresa foi privatizada em 1993, e o free float é de 56,18%, o que significa que a maior parte das ações está no mercado, enquanto o restante com os controladores. A companhia possui 60,20% em ações preferenciais, ou seja, sem direito ao voto, e, quem possui o controle majoritário é a AES, Empresa estrangeira. Este grupo então determina metas e diretrizes da Eletropaulo. Observe ainda, que A AES Elpa SA, possui 77,81% de ações ordinárias, deste modo, determina dividendos e o Conselho Administrativo. 5

6 Figura 3 - Eletropaulo Ficha de Governança Corporativa 2 Fonte: Capital Aberto (2011) Segundo a Figura 3, a companhia divulga a proporção entre a remuneração fixa e variável dos executivos, sendo a remuneração dos membros do executivo 52% em relação ao total. Isto implica, que mais do que a metade do salário dos executivos dependem da performance da empresa. Então, se a empresa tiver lucro, eles ganham mais. Pode-se dizer que este dado responde ao estímulo adotado no período pós-privatização. A empresa antes de 1993 era Estatal, uma empresa que buscava a eficiência no fornecimento de energia, e nenhum dos funcionários, sendo públicos, não podiam receber salários mais altos que o do presidente da república, por exemplo Análise dos currículos da empresa caso Recorte do período de 2012 (atual) Observando as ocupações do Conselho Administrativo da AES Eletropaulo, é possível traçar o perfil dos membros que o compõem: Dentre os 16 membros do CA entre suplentes e efetivos, foram encontrados 1 contador, 2 economistas, 5 advogados, 2 administradores, 5 engenheiros, 2 sociólogos, 1 eletricitário, sendo que um mesmo membro pode aparecer com mais de uma formação. A maioria tem ensino superior, com exceção de um técnico em eletricidade e um membro com graduação incompleta, contemplando todos os segmentos da empresa, da direção ao operacional. Entre formações de pós-graduação, estão doutorado, mestrado, Master of Business Administration (MBA) e especializações. Dentre as grandes escolas: Universidade de São Paulo (USP), Federais, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade IBMEC. Dos 16 participantes, 11 possuem uma formação complementar de pós-graduação principalmente nas áreas de finanças, economia, marketing, direito e engenharia. Sendo que 6 pessoas tiveram formação em escolas no exterior. A idade varia entre 38 e 68 anos, sendo a média 54 anos. Ao observar currículo também é possível verificar que 4 membros são estrangeiros, identificados por não possuírem RG ou Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), mas sim o número do passaporte. 6

7 Todos os currículos estão ligados a grandes empresas, algumas delas da própria companhia AES (AES Sul, AES Infoenergy, AES Uruguaiana, AES Tiete, AES Atimus, AES Telecom), além de diretorias e CAs de diversas empresas por onde construíram suas carreiras. Sendo ainda 2 membros ligados à assessoria de Ministério (Ministério do Desenvolvimento Social e do Combate a Fome e Ministério do Esporte), 2 ligados ao Sindicato (Sindicato dos Eletricitários de São Paulo), 1 professor universitário do departamento de Economia, 1 diplomata e a grande maioria construindo carreira em grandes empresas, eles participam de mais de uma empresa. Observando as ocupações da diretoria da AES Eletropaulo, é possível traçar o perfil dos membros que o compõem: Dentre os 6 diretores, foram encontrados 3 engenheiros, 1 psicólogo, 1 advogado, 1 economista. Todos possuem pós-graduação em áreas de administração, finanças, gestão, engenharia financeira, direito, gerenciamento de negócios e regulação, cursados em grandes Universidades como Federais, IBMEC, Fundação Getúlio Vargas (FGV), dentre as pós-graduações, MBA, mestrado e especialização, 4 foram realizadas no exterior. A idade varia entre 45 e 55 anos, sendo a média 50 anos. Ao observar os currículos também é possível verificar que todos os membros são brasileiros, ao verificar o número que consta de CPF. Todos os currículos estão ligados a grandes empresas, todos ligados a diretoria da própria companhia AES (AES Sul, AES Infoenergy, AES Uruguaiana, AES Tiete, AES Atimus, AES Telecom), diretorias e CAs de outras diversas empresas também (Elektro Eletrecidade e serviços S.A. Jari Celulose, S. A., GE Plásticos, Tetrapark, AMBEV, SCCONSULT Consultoria em Energia e regulação etc.), por onde construíram suas carreiras. Recorte do período de 1998 (primeiro ano de dados da CVM online) - Ano da privatização da empresa Eletropaulo Observando as ocupações do CA e da diretoria da AES Eletropaulo no ano de 1998, é possível traçar o perfil dos membros que o compõem: 1 presidente do Conselho Administrativo, 1 diretor presidente, 3 diretores executivos e 7 conselheiros. Dentre os 12 membros que a compõem, estão: a profissão de engenheiro, em sua grande maioria com 9 membros, 2 economia, 2 administração, 1 direito, sendo que mais um membro pode ter duas formações. Dentre as formações de pós-graduação, entre MBA, mestrado e especialização, estão concentradas nas áreas de engenharia, finanças e direito. Em grandes escolas como Harvard, FGV, USP, Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), IBMEC. Sendo que 7 possuem pósgraduação em alguma área e que 8 estudaram também no exterior. A idade varia entre 38 e 65 anos, sendo a média 49 anos. Todos os currículos estão ligados a grandes empresas, alguns ainda participaram de movimentos de fusão, privatização e aquisição de empresas, muito forte neste período. 5 dos membros foram empregados da Light (nome dados a antiga empresa Eletropaulo), 2 foram membros da Companhia Energética de São Paulo (CESP), 1 da companhia que teve participou de um escândalo: a Enron, 1 exerceu a profissão de professor de Engenharia e 1 foi deputado Estadual. Recorte do período de 1994 (segundo ano de dados da abertura da CVM) Empresa Estatal 7

8 Em meio aos 20 membros que a compõem, estão: a profissão de engenheiro, em sua grande maioria com 10 membros, 3 economistas, 1 sociólogo, 3 advogados, 1 administrador. Dentre as formações de pós-graduação, 8 fizeram alguma pós-graduação nas áreas de economia, administração, direito, estatística e economia. Também mestrado e doutorado. Em grandes escolas como GV, Pontifícia Universidade Católica (PUC), Mackenzie, USP e Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). E 1 realizou estudos no exterior, na Universidade de Paris Nanterre. Todos são brasileiros, por apresentarem o número do CPF, diferente do atual, onde existem dirigentes estrangeiros, aparecem somente com o número do passaporte. A idade varia entre 33 e 75 anos, sendo a média 51 anos. Todos os currículos estão ligados a grandes empresas como a Nossa Caixa, Mercedes, Pão de Açúcar, CICA, alguns já trabalhavam na área, como as empresas Eletrobrás, CESP, Light, um integrante participa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do sindicato, um ocupou a reitoria da PUC de Campinas, diversos participaram de Secretarias do Estado, sendo ligados ao governo (Secretaria da Energia, Cultura, Ciência e Tecnologia, Esporte e Turismo), a maioria publicou artigos especializados e alguns realizavam palestras. Recorte do período de 1983 à Empresa Estatal Observando as ocupações do CA e da diretoria da AES Eletropaulo no ano de , é possível traçar o perfil dos membros que o compõem. No Quadro aparecem: 7 diretores executivos e 8 conselheiros. Dentre os 17 membros que a compõem, estão: a profissão de engenheiro, em sua maioria com 4 membros, 1 administração, 1 direito, 1 física. Demais não foram identificados. Dentre as formações de pós-graduação, mestrado, doutorado e livre docência, estão concentradas nas áreas de engenharia, administração, física, economia, direito e política. Em grandes escolas como USP e Federais. Sendo que 4 possuem pós-graduação em alguma área e que 3 estudaram também no exterior. Construíram suas carreiras políticas: 1 governador filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Secretários, (Secretário da Economia, Secretário do Meio Ambiente, Secretário de Ciência e Tecnologia). Alguns participaram de Ministérios, (Ministro da Educação, Ministro da Indústria e Comércio, Ministro das Comunicações, filiados ao partido também do PSDB). Participaram de reitorias de Universidades públicas, trabalharam também como Professores Universitários; e tiveram carreira de trabalho na CESP, CPFL, Eletropaulo e Comgás, Eletrobrás. Recorte do período de 1979 à 1980 (Primeiros Presidentes da Eletropaulo) Outros cargos ocupados pelos primeiros presidentes da Eletrobrás / Eletropaulo: Chefia e Cargos de diretoria da Copel e da Itaipu Binacional, além de Ministro das Minas e Energia. Segue na Tabela 1 profissões do CA e da Diretoria da Eletropaulo. Observe que os cargos ocupados por posições estratégicas na empresa vão se alterando com a mudança de propriedade ao longo dos anos. A profissão de engenheiro em 1998 apareceu com 75% do corpo administrativo, enquanto que em 2012, ocupa 36,3%. Enfatizando o enfraquecimento da empresa gerida por engenheiros após o processo de privatização da mesma. 8

9 Ano 2012 Profissão Quantidade Percentual Administradores 2 9,1% Advogados 6 27,3% Contador 1 4,5% Economista 3 13,6% Eletricitário 1 4,5% Engenheiro 8 36,3% Psicólogo 1 4,5% Sociólogo 2 9,1% Ano 1998 Profissão Quantidade Percentual Advogados 1 8,3% Economista 2 16,7% Engenheiro 9 75% Ano 1994 Profissão Quantidade Percentual Administradores 1 5% Advogados 3 15% Economista 3 15% Engenheiro 10 50% Sociólogo 1 5% Ano 1983 à 1986 Profissão Quantidade Percentual Administradores 1 5,9% Advogados 1 5,9% Engenheiro 4 23,5% Física 1 5,9% Fonte: Elaborado pelo autor Tabela 1- Profissões do CA e Diretora da Eletropaulo 6. Considerações finais Este trabalho discorre sobre a construção de carreiras na empresa AES Eletropaulo que está passando pelo processo de financeirização de sua economia. Nota-se que o processo de financeirização é afirmado pela estrutura da controladora em formato de holding, que além da AES Eletropaulo, possui participação em outras companhias, comprovando a lógica financeira (AES ELETROPAULO, 2011). 9

10 Para efeitos deste trabalho, buscou-se explicar a relação entre a adoção dos níveis diferenciados de governança corporativa e o impacto no valor de mercado de suas ações, entende-se, segundo Donadone (2002), Fligstein (1990) e Fantti (2011) que a pressão dos novos donos tem consequências no desenho organizacional e na composição do poder da empresa. Há uma busca pela maximização do valor da companhia. Os objetivos deste estudo foram atingidos: quadros gerenciais e de representantes foram mapeados, e se fez uma relação da estrutura organizacional moldada, de acordo com seus proprietários, a partir de momentos diferentes da mesma empresa. Em suma, foi feita uma análise dos currículos dos dirigentes da AES Eletropaulo, desde o seu surgimento como empresa estatal em 1979, até o ano vigente de Como resultado, notouse que dentre os anos de 1983 à 1986 havia a presença no mercado de uma empresa estatal, com fortes influências políticas. Já no ano de 1998, pós-privatização, a profissão de engenheiro se destacou nesta empresa, assim o modo de produção e de fornecimento de energia com qualidade foi priorizado como foco de negócio a partir deste momento. Em 2012, dirigentes são formados em escolas influentes da área financeira no Brasil. Observa-se nesta pesquisa que a pressão destes novos donos tem consequências no desenho organizacional e na composição do poder da empresa para uma busca pela maximização do valor da companhia. O gestor responde enquanto empresa estatal ao Estado, com a meta no alcance da distribuição da energia elétrica. E, na empresa privada, o gestor responde ao CA, e a gestão é orientada para o lucro econômico, com estratégias competitivas que envolvem o setor e a expansão das atividades. Sendo que, mais do que a metade do salário dos executivos dependem da performance da empresa. (CAPITAL ABERTO, 2011) É importante ressaltar o salário e os benefícios dos atuais executivos e a diferença na sua remuneração e a dificuldade de alinhamento destes com os interesses do conselho diretor, como um campo de batalha de interesses econômicos. Ocorre então a destruição do capital social, mudando o clima, para o lucro econômico. A abordagem da empresa Eletropaulo, pôde ser feita através da análise de currículos de seus dirigentes, em momentos diferentes da mudança de direito de propriedade. A empresa caso sofreu reestruturações de gestão: antes era a cultura de uma empresa estatal orientada para oferecer energia para o público, hoje, a estratégia está voltada para a macro globalização financeira. Referências AES ELETROPAULO. Estatuto. Disponível em: < TAl1S+5aupPjcQ==>. Acesso em: 05 abr AES ELETROPAULO. Histórico. Disponível em: < Acesso em: 10 dez AES ELETROPAULO. Missão. Disponível em: < Acesso em: 10 dez BNDES. Institucional. Disponível em: < Acesso em: 13 nov CAMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Projeto de decreto legislativo. Disponível em: < Acesso em 21 abr

11 CAPITAL ABERTO. Fichas de governança: Eletropaulo. Disponível em: < Acesso em: 13 nov COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Currículos da AES Eletropaulo. São Paulo, CORREA, M. L. ; CARNEIRO, A. D. Dicionário Biográfico Do Setor De Energia Elétrica Brasileiro. Centro da Memoria da Eletricidade no Brasil, DONADONE, J.C. Os hunos já chegaram: Dinâmica organizacional, difusão de conceitos gerenciais e a atuação das consultorias. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. Março ELETROBRAS. Diretorias e conselhos. Disponível em:\ < FAD4803C8898%7D>. Acesso em 21 abr FANTTI, M. B. L. A influência da lógica financeira na evolução do seis sigma p. Dissertação (Engenharia de Produção) - CCET-Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. EP. UFSCar, São Carlos, FLIGSTEIN, N. The transformation of corporate control. Cambridge, Mass.: Harvard University Press FLIGSTEIN, N. The architecture of markets. Princeton: Princeton University Press, FUNDAÇÃO PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA ENERGIA E SANEAMENTO. Currículos da AES Eletropaulo. São Paulo, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, GRANOVETTER, M., Ação econômica e estrutura social: o problema da imersão. FÓRUM- SOCIOLOGIA ECONÔMICA: Stanford University RAE-eletrônica, v. 6, n. 1, Art. 9, jan./jun < mero=1&ano=2007>. GRUN, R. Atores e ações na construção da governança corporativa brasileira. Revista brasileira de ciências sociais, v.18, n.52, p , JUCESP. Currículos da AES Eletropaulo. São Paulo, PLATAFORMA LATTES. Celso Lafer. Disponível em: < Acesso em 21 abr PLATAFORMA LATTES. Fernando Bento Homem de Melo. Disponível em: < Acesso em 21 abr PLATAFORMA LATTES. Jacques Marcovitch. Disponível em: < Acesso em 21 abr PLATAFORMA LATTES. José Goldemberg. Disponível em: < Acesso em 21 abr SHAMIR, R., Capitalism, Governance, and Authority: the case of corporate social responsibility (December 2010). Annual Review of Law and Social Science, Vol. 6, pp , < or doi: /annurev-lawsocsci >. WIKIPEDIA. Paulo Egydio Martins. Disponível em: < Acesso em 21 abr

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