CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO DE DIREITO LIBÓRIO ANTONIO MAGALHÃES

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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO DE DIREITO LIBÓRIO ANTONIO MAGALHÃES MECANISMOS JURÍDICOS UTILIZADOS PELO PODER PÚBLICO NO BRASIL PARA PREVENIR A OCORRÊNCIA DE DANOS AMBIENTAIS Fortaleza, janeiro de 2014

2 LIBÓRIO ANTONIO MAGALHÃES MECANISMOS JURÍDICOS UTILIZADOS PELO PODER PÚBLICO NO BRASIL PARA PREVENIR A OCORRÊNCIA DE DANOS AMBIENTAIS Monografia submetida à aprovação da Coordenação do Curso de Direito do Centro Superior do Ceará, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Direito. Orientador: Prof. Dr. Giovanni Augusto Baluz Almeida Fortaleza - Ceará 2014

3 M188m Magalhães, Libório Antonio Mecanismos jurídicos utilizados pelo poder público no Brasil para prevenir a ocorrência de danos ambientais / Libório Antonio Magalhães. Fortaleza f. Orientador: Prof.º Esp. Giovanni Augusto Baluz Almeida. Trabalho de Conclusão de curso (graduação) Faculdade Cearense, Curso de Direito, Dano ambiental. 2. Preservação. 3. Meio ambiente. I. Almeida, Giovanni Augusto Baluz. II. Título CDU Bibliotecário Marksuel Mariz de Lima CRB-3/1274

4 LIBÓRIO ANTONIO MAGALHÃES MECANISMOS JURÍDICOS UTILIZADOS PELO PODER PÚBLICO NO BRASIL PARA PREVENIR A OCORRÊNCIA DE DANOS AMBIENTAIS Aprovada em / / BANCA EXAMINADORA Professor orientador: Dr. Giovanni Augusto Baluz Almeida Centro Superior do Ceará Professor da Banca Examinadora Professor da Banca Examinadora

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, por permitir a realização desta caminhada. A minha esposa e filhos, por toda a forma de incentivo e encorajamento contínuos na pesquisa. A meu pai (in memoriam) e minha mãe, por toda dedicação. Ao professor e orientador Giovanni Baluz, pelo apoio; aos demais mestres da casa, pelos conhecimentos transmitidos; e à Diretoria da Faculdade Cearense, pelo apoio institucional e pelas facilidades oferecidas.

6 Árvores são poemas que a terra escreve para o céu. Nós as derrubamos e as transformamos em papel para registrar todo nosso vazio." Khalil Gibran

7 RESUMO Verifica-se do conceito doutrinário que a presença do dano ambiental implica um juízo de valor quanto à alteração do meio ambiente, assim como a análise da gravidade da lesão. Portanto, constatada a irregularidade no procedimento e avaliada a gravidade do fato ocorrido, pode-se estabelecer a dimensão do prejuízo ambiental. A fim de evitar situações e para responsabilizar autores de ações contra a natureza, a legislação pátria fornece proteção legal ao meio ambiente. O Direito Penal não pode deixar de dar guarida à bem de tal importância, devendo suas regras protegê-lo. As infrações contra o meio ambiente atentam contra interesses coletivos e difusos e não só contra bens individuais como a própria saúde e a vida. Daí a necessidade de incriminar não só o pôr em risco a vida, a saúde dos indivíduos, mas atentar contra a própria natureza. A proteção ao meio ambiente em face de importância do bem em uma escala de valores sociais apresenta-se necessária, como resposta social, como instrumento de pressão e como instrumento de prevenção. Como resposta social, porque vai além do indivíduo. Como instrumento de pressão, porque o infrator ambiental é atingido quando da sanção penal em sua imagem e conforto pessoais. Como instrumento de prevenção, apesar de estampar um caráter repressivo, punitivo, o papel do Direito Ambiental Penal é o de prevenir a ocorrência, seja de dano, seja de perigo. Palavras chave: dano ambiental, preservação, meio ambiente.

8 ABSTRACT It turns out the doctrinal concept that the presence of environmental damage entails a value judgment as to the change in the environment, as well as the analysis of the gravity of the injury. Therefore, noted the irregularity in the procedure and assessed the seriousness of the fact occurred, one can establish the extent of the environmental damage. In order to avoid situations and to hold perpetrators of actions against nature, the homeland law provides legal protection for the environment. The criminal law cannot help harboring well of such importance, and its rules to protect him. Infractions against the environment violate collective interests and fuzzy and not only against individual goods as his own health and life. Hence the need to frame not only endangering the life, the health of individuals, but threaten the very nature. The protection of the environment in the face of importance of a scale of social values is required, such as social response, as an instrument of pressure and as an instrument of prevention. As social response, because it goes beyond the individual. As an instrument of pressure, because the offender is reached when the environmental penal sanction in your image and personal comfort. As an instrument of prevention, despite a repressive, punitive character imprint, the role of Criminal environmental law is to prevent the occurrence of damage in any danger. Key words: environmental damage, preservation, environment.

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO BREVE HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA ASPECTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL DANOS AMBIENTAIS E PREVENÇÃO NO BRASIL IMPACTOS AMBIENTAIS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 81

10 8 INTRODUÇÃO Atualmente a preservação ambiental é ou deve ser uma das prioridades de qualquer sociedade. A degradação ambiental é consequência das queimadas, dos desmatamentos e da emissão de poluentes no ar, por exemplo. Aliás, a poluição do ar é um dos graves problemas enfrentados nas grandes cidades do mundo. Ela causa várias doenças respiratórias na população, principalmente nas crianças. Portanto os reflexos dessas transformações são o aumento do efeito estufa e, consequentemente, o aquecimento global, culminando em mudanças climáticas. As mudanças climáticas irão gerar graves impactos sobre a população do planeta. No contexto das reflexões de como seria a vida na Terra, quando todo o equilíbrio sistêmico fosse alterado, novas combinações fossem instauradas, é que surgem os movimentos de cunho científico e popular buscando alternativas para o estabelecimento de um caminho em que seja possível respeitar as leis fixas da natureza e ao mesmo tempo permitir à humanidade alçar voos em busca de seu desejo mais propagado: desenvolver-se e evoluir continuamente. Na verdade o homem pode viver e desenvolver-se satisfatoriamente, se considerar-se a existência de planejadores que observem com seriedade a lei da física a qual rege que para cada ação está prevista uma reação, e busquem respeitar uma série de limitações inerentes à natureza. Verifica-se do conceito doutrinário que a presença do dano ambiental implica um juízo de valor quanto à alteração do meio ambiente, assim como a análise da gravidade da lesão. Portanto, constatada a irregularidade no procedimento e avaliada a gravidade do fato ocorrido, pode-se estabelecer a dimensão do prejuízo ambiental. A fim de evitar situações e para responsabilizar autores de ações contra a natureza, a legislação pátria fornece proteção legal ao meio ambiente. O Direito Penal não pode deixar de dar guarida à bem de tal importância, devendo suas regras protegê-lo. As infrações contra o meio ambiente atentam contra interesses coletivos e difusos e não só contra bens individuais como a própria saúde e a vida. Daí a necessidade de incriminar não só o pôr em risco a vida, a saúde dos indivíduos, mas atentar contra a própria natureza. A proteção ao meio

11 9 ambiente em face de importância do bem em uma escala de valores sociais apresenta-se necessária, como resposta social, como instrumento de pressão e como instrumento de prevenção. Como resposta social, porque vai além do indivíduo. Como instrumento de pressão, porque o infrator ambiental é atingido quando da sanção penal em sua imagem e conforto pessoais. Como instrumento de prevenção, apesar de estampar um caráter repressivo, punitivo, o papel do Direito Ambiental Penal é o de prevenir a ocorrência, seja de dano, seja de perigo.

12 10 1 Breve Histórico da Legislação Ambiental Brasileira A legislação brasileira tardou a contemplar a questão ambiental em sua Constituição Federal, vindo isso a ocorrer apenas com a promulgação da Carta Magna no ano de Os dispositivos legais dedicados à temática do meio ambiente encontravam-se dispersos e, de certa forma, inaplicáveis. Devido tal constatação, antes de desenvolver um estudo direcionado ao chamado Direito Ambiental, se faz necessário uma abordagem, ainda que resumida, da evolução histórica da legislação ambiental no nosso ordenamento jurídico até os dias atuais, transitando pelo supracitado texto constitucional. Sendo assim, podemos fazer um quadro cronológico, demonstrando a evolução dos principais dispositivos legais com o objetivo de proteger o patrimônio ambiental e delimitar sua exploração: Lei nº Estatuto da Terra surgindo para atender às reivindicações dos movimentos sociais que clamavam por modificações estruturais na propriedade e uso da terra no Brasil Lei nº 4.771, de 15 de setembro, alterada pela lei nº 7.803/89: instituiu o Código Florestal, que, entre outras disposições, reconheceu a atribuição dos Municípios elaborarem os respectivos planos diretores e leis de uso do solo (art. 2º parágrafo único), previu a recuperação da cobertura vegetal (art. 18), definiu o que são as áreas de preservação permanente (art. 20), e teve aplicação ampla na área penal (art. 26 e seguintes); 3. Em 1967 o Governo Militar homologa uma nova Constituição atribuindo à União competência para legislar sobre jazidas, florestas, caça, pesca e águas, cabendo aos Estados tratar de matéria florestal. Nesse mesmo ano foram editados os Códigos de Caça e Pesca - Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro, que, entre outros dispositivos, estabelece proibições à pesca (art. 35), regulamenta o lançamento de efluentes das redes de esgoto e os resíduos líquidos ou sólidos industriais às águas (art. 37), estabelece penas às

13 11 infrações (art. 57 e seguintes); o Código de Mineração e, ainda, a Lei de Proteção à Fauna , através do Decreto-Lei nº 4.513, tem início o controle da poluição emitida por empresas que desempenham atividade industrial, fazendo com que estas ficassem obrigadas a prevenir e corrigir os prejuízos causados pela contaminação ambiental A Lei nº 6.543, estabelece a responsabilidade civil para empresas que trabalham em atividades nucleares, caso venham a causar danos ao meio ambiente Lei nº 6.803, de 02 de julho: refere-se ao Estudo de Impacto Ambiental Lei nº 6.938, de 31 de agosto: dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Estabeleceu seus objetivos (art. 4 º) e a constituição do Sistema Nacional do Meio Ambiente (art. 6º alterado pela lei nº 8.028/98); Lei nº disciplinada a ação civil pública que define esta ação como instrumento processual específico em defesa do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, observa-se uma maior preocupação com as questões ambientais através de um capítulo integralmente dedicado ao meio ambiente. O artigo 225 que impõe ao Poder Público e à coletividade, o dever de defender e preservar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras, chamando todos os brasileiros à responsabilidade pela preservação das condições de vida em nosso país Declaração do Rio de Janeiro: surgiu da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que reuniu as principais autoridades internacionais para tratar do meio ambiente e estabeleceu princípios para uma melhor condução das atividades objetivando a preservação ambiental; Lei nº 9.433, de 08 de janeiro: institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, colocando a Bacia Hidrográfica como espaço geográfico de referência

14 12 e a cobrança pelo uso de recursos hídricos como um dos instrumentos da política; Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro, chamada Lei de Crimes Ambientais: dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, entre outras inovações, transformando algumas contravenções em crimes, responsabilizando as pessoas jurídicas por infrações cometidas por seu representante legal e permitindo a extinção da punição com a apresentação de laudo que comprove a recuperação ambiental Lei Complementar nº 140, de 08 de dezembro, fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora; e altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.

15 13 2 ASPECTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE A Política Nacional do Meio Ambiente encontra-se definida na Lei nº 6.938, de , e tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à dignidade da vida humana (art. 2º). A lei estabelece ainda diversos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, que são classificados por Da Silva (1997, p. 149) em: instrumentos de intervenção ambiental, instrumentos de controle ambiental e instrumentos de controle repressivo. Os instrumentos de intervenção ambiental, segundo Da Silva (1997, p.149), "são mecanismos normativos com base nos quais o Poder Público intervém no meio ambiente para condicionar a atividade particular ou pública ao fim da Política Nacional do Meio Ambiente". São assim agrupados os seguintes instrumentos: I- o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; II- o zoneamento ambiental; III- a avaliação de impacto ambiental; IV- a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelos poderes públicos, federal, estadual e municipal, tais como estações ecológicas, reservas biológicas, áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas; V- os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental. Os instrumentos de controle ambiental, ainda conforme a classificação de Da Silva (1997, p.149), são os atos e medidas destinados a verificar a observância das normas e planos que visem à defesa e recuperação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. O controle é exercido previamente pelo poder público, mediante estudo e avaliação do impacto ambiental e licenciamento das atividades potencialmente causadoras de danos ao meio ambiente. O controle é feito também durante a ação potencialmente danosa, por meio de inspeções,

16 14 fiscalizações e produção de relatórios. Finalmente, o controle também é exercitado depois da ação prejudicial ao meio ambiente, mediante vistorias e exames. Os instrumentos de controle repressivos consistem na aplicação de sanções administrativas, civis e penais, em face de condutas desviantes da legalidade ambiental. As sanções administrativas pelo não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental, nos termos da Lei nº 6.938/81, são: multa, perda ou suspensão de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo poder público; perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; redução ou suspensão de atividades. Já a Lei nº 7.679, de , que dispõe sobre a proibição da pesca de determinadas espécies em períodos de reprodução, estabelece a sanção administrativa de apreensão de embarcação utilizada na atividade ilícita (BRASIL, 2007). A Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, define os crimes contra o meio ambiente e estabelece sanções penais e administrativas. No tocante às sanções administrativas por condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, estabelece como espécies, no artigo 72: advertência; multa simples; multa diária; apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto; embargo de obra ou atividade; demolição de obra; suspensão parcial ou total de atividades; restritiva de direitos. As sanções restritivas de direitos são: suspensão de registro, licença ou autorização; cancelamento de registro, licença ou autorização; perda ou restrição de incentivos ou benefícios fiscais; perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito; proibição de contratar com a Administração Pública pelo período de até três anos (art. 72, 8º) (BRASIL, 2007). O autor é quem realiza a totalidade da conduta, finalizando-a ele mesmo ou valendo-se de outrem. O coautor não executa diretamente a conduta que, embora realizada de forma direta por outro, a domina ou codomina na finalização. Já o participante (partícipe)apenas coopera (dolosamente) na conduta do autor. Na responsabilização do sujeito ativo das infrações por meio da pessoa jurídica, faz-se necessária especial atenção à pessoa do dirigente, tendo a clareza de sua

17 15 participação nas decisões que levaram a conduta atentatória ao ambiente (LECEY, 2002). A análise da deliberação do dirigente é que vai mostrar a relevância de sua participação. A partir dessa análise, é que se pode concluir se o dirigente será enquadrado como mero participante, autor ou coautor. Pelas características da infração ambiental, em que o bem tutelado é justamenteo meio ambientespode-se encontrar, no decidir pela atividade, com consciência da consequência do ato, o elemento subjetivo, que éo saber estar contribuindo para o delito. O concurso do dirigente da empresa à infração, seja pela autoria, seja pela coautoria ou participação, pode ser admitido segundo os princípios do Direito Penal, aplicando-se as regras sobre concurso de pessoas ao crime, em razão de sua posição na pessoa jurídica como agente de deliberações e determinações, as quais possam levar à ocorrência de crimes contra o meio ambiente. O amparo legal está na regra geral do art. 29, caput, do Código Penal Brasileiro, e na primeira parte do artigo 2 da Lei nº 9605, de 12 de fevereiro de 1998 (Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente) (LECEY, 2002). A regra em matéria criminal é de quem não age para impedir um delito executado por outra pessoa, não é partícipe, não é cúmplice, não é considerado concorrente para efeito penal, a não ser que tenha o dever jurídico de agir. O exemplo clássico é o de um individuo que presencia a combinação de um assalto pelos futuros executores, mesmo sem ser percebido pelos mesmos, podendo avisar a futura vítima ou a autoridade policial, não o faz, embora tenha o dever moral, não tem o dever jurídico de agir. Mas se for um policial, terá o dever de evitar o crime. Podendo fazê-lo, não agindo, tornar-se-á partícipe do delito. O artigo 13, parágrafo 2, do Código Penal Brasileiro, elencou as situações de dever agir, as quais são restritas e expressas, sob a rubrica de relevância da omissão. Fora disso não há concurso de agentes por omissão na ação de outrem (BRASIL, 2007). A Lei nº 9605/98, em seu artigo 2º refere-se expressamenteao dirigente da pessoa jurídica como concorrente em tais infrações. Foi além da regra sobre concorrência de qualquer forma, criando mais uma hipótese de relevância da

18 16 omissão, na esteira das situações elencadas no Código Penal Brasileiro, artigo 13, parágrafo 2º (BRASIL, 2007). Estabelece a segunda parte do artigo 2º da Lei 9.605/98 a responsabilidade penal do diretor, administrador, membro de conselho e de órgão técnico, auditor, gerente, preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitála. Portanto o dirigente da pessoa jurídica e as outras pessoas referidas no artigo 2º da Lei nº 9.605/98, por suas posições no âmbito da empresa, têm o dever de agir para evitar danos ao meio ambiente decorrente, inclusive, das condutas criminosas de outrem. Se omitirem-se quando poderiam atuar, tornam-se concorrentes por omissão (BRASIL, 2007). Observa-se que duas teorias tratam da questão: A Teoria da Ficção, criada por Savigny, segundo a qual a pessoa jurídica é fictícia, uma abstração sendo incapaz de delinquir por lhe faltar vontade e ação. Os delitos que vierem a ser praticados o serão pelos seus representantes, ou seja, pelas pessoas naturais que são a realidade por trás da ficção (IENNACO, 2010). A Teoria da Realidade, de Otto Gierke, afirma que a pessoa jurídica é um ente real, tem existência real, independentemente dos indivíduos que a compõem. Possui personalidade real e vontade própria, é capaz de ação e praticar ações penais (IENNACO, 2010). A Teoria da Ficção tem prevalecido.os principais argumentos são a impossibilidade de aplicação da pena de prisão à pessoa jurídica, a ofensa ao princípio da pessoalidade da pena, a incapacidade de a pessoa jurídica realizar conduta por ausência de vontade e culpabilidade, mas a tendência no âmbito mundial é pela responsabilização da pessoa jurídica (IENNACO, 2010). De qualquer forma, será óbvia a impossibilidade de aplicação de pena de prisão, mas as sanções pecuniárias, de recuperação e preservação ambiental, serviços comunitários e suspensão de atividades da empresa podem surtir bons resultados (artigos 21 e 22 da Lei nº 9.605/98) (BRASIL, 2007). Medidas como custeio de programas e projetos ambientais e recuperação de áreas degradadas podem servir para reinserir a empresa no meio social.

19 17 Culpabilidade também não poderia ser encontrada na pessoa jurídica, pois só a pessoa humana tem capacidade de entender e querer. Consciência da ilicitude, elemento da culpabilidade, é atributo exclusivo do homem, da pessoa física. Impossível encontrar numa empresa comercial tal consciência, nem razoável é formular um juízo de reprovabilidade penal pelo desempenho de uma instituição financeira. Nos dias de hoje, cada vez mais as empresas têm substituído a pessoa individual em face da complexidade das relações econômicas e os reflexos da vida moderna. E nesse contexto as mais expressivas infrações atentatórias ao meio ambiente têm sido praticadas pelas empresas. Necessário um redirecionamento do Direito Penal tradicional, em razão da peculiaridade da pessoa jurídica como sujeito ativo do delito. No tocante à capacidade de ação, a pessoa jurídica é capaz de conduta tanto no campo cível quanto no penal. Pode contratar, epode faze-lo fraudulentamente. Assim, pode realizar conduta que é a base sobre a qual incide o conceito de fato punível em matéria criminal. Há que se redefinir o fato punível e a culpabilidade. A Constituição brasileira, em seu artigo 225, preceitua a necessidade de manter-se um meio ambiente ecologicamente equilibrado, como essencial à manutenção da qualidade de vida, impondo ao poder público e à coletividade o dever de preservá-lo às presentes e futuras gerações (BRASIL, 2007). O Direito Penal não pode deixar de dar guarida a bem de tal importância, devendo suas regras protegê-lo. As infrações contra o meio ambiente atentam contra interesses coletivos e difusos e não só contra bens individuais. Daí a necessidade de incriminar não só o pôr em risco a vida, a saúde dos indivíduos, mas atentar contra a própria natureza. A proteção ao meio ambiente em face de importância do bem em uma escala de valores sociais apresenta-se necessária, como resposta social, como instrumento de pressão e como instrumento de prevenção. Como resposta social, porque vai além do indivíduo. Como instrumento de pressão, porque o infrator ambiental é atingido quando da sanção penal em sua imagem e conforto pessoais. Como instrumento de prevenção, apesar de estampar um caráter repressivo, punitivo, o papel do Direito Ambiental Penal é o de prevenir a ocorrência, seja de dano, seja de perigo.

20 18 A Lei nº 9.605/98 Lei dos Crimes contra o Meio Ambiente trouxe impactos como a responsabilização criminal da pessoa jurídica, destacando a relevância da omissão do dirigente vindo a concorrer na conduta criminosa de outrem (BRASIL, 2007). Observe-se o que diz a Lei: Artigo 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. Parágrafo 3º. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoa física ou jurídica, às sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados (BRASIL, 2007). Esse preceito não destoa do que contém a Declaração do Meio Ambiente de Estocolmo, ditada pela ONU e pela UNESCO, em 1972, segundo a qual O homem tem direito fundamental a liberdade, à igualdade e ao desfrute de condições de vida digna e gozar de bem-estar e tem a solene obrigação de proteger e melhorar esse meio para as presentes e futuras gerações (Princípio I, 1º parte) (BRASIL, 2010). Proclama ainda o referido texto, no Princípio II: Os recursos naturais da terra, incluídos o ar, a água, a terra, a flora e a fauna e especialmente as amostras mais representativas dos ecossistemas naturais devem ser preservados em benefício das gerações presentes e futuras mediante uma cuidadosa planificação ou regulamentação, segundo seja mais conveniente (BRASIL, 2010) Por sua vez, a Resolução nº 1 do CONAMA, de 23 de janeiro de 1986, dispõe que o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente dependerá de aprovação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), precedido de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) (BRASIL, 2007).

21 19 Uma atividade, ainda que legalmente permitida, jamais poderá ser efetuada sem um prévio estudo de impacto dos danos que podem ser causados ao meio ambiente, a fim de justamente evitar a ocorrência de algum problema. Assimos textos legislativos acima relacionados revelam que a lei tutela o meio ambiente, sujeitando o degradador à reparação dos danos causados. Considera-se degradação ambiental a alteração adversa das características do meio ambiente. Poluição é a degradação ambiental causada, entre outras, por atividades que direta e indiretamente prejudiquem a saúde, a segurança e o bemestar da população, afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lancem matérias ou energias em desacordo com padrões ambientais estabelecidos (artigo 3º, II, da Lei nº 6.938/81)(BRASIL, 2007). Esses cuidados estabelecidos pelas normas objetivam tornar tolerável a presença de eventual dano ambiental, legitimando a exploração sustentada e primando pela manutenção das reservas naturais. A Lei Florestal, que trata dos os assuntos relacionados a crimes cometidos contra a fauna, que eram tratados pelo Código de Caça (Lei nº 5.197/67), prevê que todos os animais silvestres, mesmo estando localizados em propriedades, particulares são de propriedade da União. Essa simples disposição faz com que todos os crimes que forem praticados contra animais silvestres são de competência da Justiça Federal, ou seja, somente a Justiça Federal é competente para julgar os crimes praticados contra a fauna (BRASIL, 2007). Observa-se ainda que, com as alterações nessa lei, pode-se também atribuir a responsabilidade penal à pessoa jurídica. Essa inovação é boa devido ao grande descaso que as empresas têm para com o meio ambiente, que se expressa por meio de atos como o desmatamento e a poluição da atmosfera, de rios e nascentes (COSTA NETO, 2000). Entretanto os juristas brasileiros ofereceram resistência a essa inovação, pois para eles faltam os conceitos de vontade e culpabilidade, já que esses conceitos são exclusivos das pessoas físicas. Com essa mudança, foi necessário reformular o conceito de culpabilidade, para que esta pudesse se adaptar a entes coletivos. E essa mudança deve ser considerada como uma mudança muito boa, pois a lei de forma alguma poderia deixar passar despercebidas às atitudes catastróficas das empresas. A lei não quis deixar impune

22 20 a pessoa física autora, coautora ou partícipe. As responsabilidades são diferentes, ainda que apuradas em um mesmo processo penal, podendo, inclusive, acontecer a absolvição ou a condenação separadamente ou em conjunto. A Lei n 6.938/81 criou o Sistema Nacional do Meio Ambiente, um órgão colegiado, integrado por órgãos da União, estados e municípios, com a finalidade de proteger e melhorar a qualidade ambiental no País. A execução solitária de um programa ambiental, uma meta isolada ou mesmo o estabelecimento de um padrão ambiental apenas por uma unidade da Federação não traria êxito para o alcance de uma política nacional. Com o conhecimento da Lei n 6.938/81, observa-se que quis o legislador unificar a atuação em matéria ambiental, ou seja, constituição de um patamar mínimo para os integrantes da Federação atuar na questão ambiental, de forma que o atendimento do mandamento constitucional para preservação do meio ambiente só poderá ser alcançado com a somação de esforços, pela unificação de ações, pois caso contrário uma unidade cumpre e a outra descumpre e, então, em matéria ambiental, assim como ocorre em todos os campos da Administração Pública, pouca valia possuirá a ação se compartimentalizada e isolada em suas manifestações, segundo entendimento de Veríssimo (2001). Portanto, segundo Veríssimo (2001), é preciso investir mais no Sistema Nacional do Meio Ambiente e principalmente nos órgãos que constituem a base da pirâmide, esses poderão prestar relevantes serviços para a causa ambientalista. Observa-se também que como ocorreu em diversos outros países, inclusive nos ditos desenvolvidos, a legislação brasileira tardou a contemplar expressamente a questão ambiental em sua Constituição Federal, vindo isso a ocorrer apenas com a promulgação da Carta Magna no ano de 1988, de forma que começou a surgir dessa maneira o reconhecimento oficial da importância de que se revestiam discussões relacionadas à ecologia e à preservação do meio ambiente que, até então, estavam restritas a alguns países mais desenvolvidos. Silva (1981), por sua vez, explica que: o meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida humana. Já Meirelles (1983) explica a poluição: Poluição é toda alteração das propriedades naturais do meio ambiente,

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