UNIDADE 3: REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PROF.ª FLÁVIA JESUS

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1 3.- INTRODUÇÃO O Regime Geral da Previdência Social vem disciplinado no art. 201 da Carta Constitucional de 1988, ao estabelecer que a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial (...). Neste regime, encontraremos todos os trabalhadores (segurados obrigatórios), desde que não filiados ao regime próprio (servidores públicos e militares), bem como aqueles que, embora não exerçam atividade remunerada, inscrevem-se no sistema (segurado facultativo). O regulamento deste regime foi aprovado pelo Decreto 3.048/ REGIMES PRÓPRIOS: Os regimes próprios são aqueles em que se enquadram os servidores públicos e os militares, desde que não estejam vinculados ao Regime Geral da Previdência Social, devendo ser instituído pelo respectivo ente da federação. Conforme disciplina o art. 40 da CF/ 1988, aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. Não sendo o regime próprio instituído pelo respectivo ente da federação, ou se embora instituído não garanta todos os benefícios elencados no art. 40 em análise, os servidores serão filiados obrigatórios do regime geral de previdência social REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA: O Regime de Previdência Privada está previsto no art. 202 da atual Constituição da República, sendo regulamentado pela Lei Complementar 109 de Seu caráter é complementar, sendo organizado de forma autônoma em relação ao regime geral da previdência social. Por seu caráter complementar, é facultativo e baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar SEGURADOS OBRIGATÓRIOS Para a Previdência Social (RGPS), os segurados classificam-se em duas categorias: obrigatórios e facultativos OBRIGATÓRIOS: Integram esta categoria o empregado, o empregado doméstico, o trabalhador avulso, o contribuinte individual e o segurado especial. Apresentam as seguintes características gerais: são pessoas físicas cuja idade deve ser igual ou superior a 16 anos (idade alterada pela EC 20/1998, tendo resguardado os direitos previdenciários dos menores de 16 anos filiados ao RGPS até ); devem exercer atividade remunerada, ainda que eventual (exceção: o estagiário que não é segurado obrigatório, quando exerce as atividades de acordo com a Lei ); tais atividades devem ser lícitas, com ou sem vínculo empregatício, seja de natureza urbana ou rural. a) EMPREGADO: De acordo com o art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho c/c o art. 12 da Lei 8.212/91, considera-se empregado a pessoa física, que presta serviços ao empregador, mediante remuneração, sob dependência deste e em caráter não eventual. São características do segurado empregado: pessoalidade; atividade de natureza urbana ou rural prestada a empresa ou equiparada a esta; caráter não-eventual; subordinação; e remuneração. b) EMPREGADO DOMÉSTICO: O empregado doméstico tem as mesmas características de um empregado, com a seguinte ressalva: seu labor deve ser exercido no âmbito residencial, em atividade não lucrativa. c) CONTRIBUINTE INDIVIDUAL: Por não possuírem vínculo empregatício, são considerados contribuintes individuais, sendo responsáveis pelo recolhimento de sua própria contribuição. De acordo com o art. 4. da Lei , de 8 de maio de 2003, fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia dois do mês seguinte ao da competência. Nesta categoria, incluem- se o empresário, o trabalhador autônomo e o equiparado a trabalhador autônomo. d) TRABALHADOR AVULSO: O trabalhador avulso possui as seguintes características: presta serviços de natureza urbana ou rural, a diversas empresas;3 não possui vínculo empregatício; pode ser sindicalizado ou não; é obrigatória intermediação do Ogmo (Órgão Gestor de Mão-de-Obra) ou sindicato na sua contratação. e) SEGURADO ESPECIAL: Categoria diferenciada que se distingue das demais em razão do modo distinto de contribuição, cuja base-de-cálculo é a comercialização da produção. Esse grupo especial de segurados está definido pelo art. 195, 8.0, da CF FACULTATIVOS: Pertence a esta Categoria o indivíduo com a idade mínima de 16 anos, que não exerce atividade remunerada que a lei enquadre como obrigatória, e que decide contribuir para a Previdência Social. Ressalte- se que não pode haver enquadramento como facultativo daquele já filiado a regime próprio de previdência (art. 201, 5., da CF/1988). Verifica-se, assim, que o servidor público com regime próprio não pode ser segurado facultativo. A distinção entre segurados obrigatórios e facultativos é importante, tendo em vista que, conforme o enquadramento do segurado se determinará a forma de arrecadação, o valor da contribuição devida e o rol dos benefícios previdenciários que cada um deles pode perceber DEPENDENTES DOS SEGURADOS Os beneficiários das prestações previdenciárias são os segurados e os seus dependentes. Como estudado anteriormente, são segurados obrigatórios do RGPS o empregado, o trabalhador avulso, o segurado especial, o empregado doméstico e o contribuinte individual, conforme o artigo 12, da Lei 8.212/91. Ademais, existe ainda a classe dos segurados facultativos, forma da por aquelas pessoas que não exercem atividade laborativa remunerada, mas optaram em se filiar mediante a sua inscrição formalizada e o pagamento das contribuições previdenciárias. Neste momento, serão vistos os dependentes dos segurados do Regime Geral, previstos no artigo 16, da Lei 8.213/91, que farão jus à pensão por morte, ao auxílio-reclusão, ao serviço social e a reabilitação profissional. O rol de dependentes sofreu alteração com a promulgação da Lei 12470/2011, que inseriu nas classes I e III o filho e o irmão do segurado que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado 1

2 judicialmente. A inscrição do dependente ocorrerá no momento do requerimento da prestação previdenciária, mediante a apresentação dos documentos listados no artigo 22, do RPS. Por óbvio, para que uma pessoa natural seja dependente no RCPS, é preciso que o falecido ou o preso seja segurado da Previdência Social para instituir a pensão por morte ou o auxílio-reclusão respectivamente, salvo na situação excepcional prevista na Súmula 416, do STJ (pensão por morte), que será estudada oportunamente. Isso porque a relação do dependente do segurado com a Previdência Social é derivada da relação jurídica entre o segurado e o Regime Geral de Previdência Social, não possuindo autonomia, em um primeiro momento. A legislação previdenciária instituiu três classes de dependentes de segurados: I. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; II. os pais; III. o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Existia uma quarta classe composta pelo menor de 21 anos de idade designado ou maior de 60 anos ou inválido, que foi revogada pela Lei 9.032/95. Caso haja mais de um dependente dentro da mesma dasse, haverá o rateio em panes iguais do auxílio-reclusão e da pensão por morte e, na medida em que cesse a dependência de algum, os dependentes remanescentes irão acrescendo proporcionalmente as suas cotas. Suponha-se que um segurado faleceu e deixou pensão por morte para a viúva e dois filhos, um com 20 anos de idade e o outro com 15 anos. Neste caso, o benefício será rateado em três partes iguais. Quando um dos filhos fizer 21 anos de idade (salvo se inválido ou incapaz civilmente por deficiência mental ou intelectual), a prestação será dividida em duas cotas. Por fim, uma vez atingida a maioridade previdenciária do segundo filho, a viúva concentrará todo o benefício, cessando o fracionamento Classe I (o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente). Os dependentes da classe 1 gozam de presunção absoluta de dependência econômico, ou seja, mesmo que o segurado instituidor da pensão por morte ou do auxílio-reclusão não provisse o seu sustento, mesmo assim farão jus a esses benefícios. Deveras, o artigo 16, 40, da Lei 8.213/91, fala apenas em presunção, sem especificar a sua natureza. Entretanto, é remansoso o entendimento de que se cuida de presunção absoluta, inclusive no âmbito do INSS. Ademais,os dependentes da classe 1 são preferenciais, afastando em caso de concurso os da classe li e III, não havendo posterior transferência de direito para as classes inferiores. Além do cônjuge ou companheiro(a) do segurado, o ex-cônjuge e o ex-companheiro(a) também serão considerados como dependentes, desde que haja a percepção de alimentos por ocasião da separação judicial ou do divórcio. De acordo com a Súmula 336, do STJ, a mulher que renunciou aos alimentos na separação judicial tem direito à pensão previdenciária por morte do ex-marido, comprovada a necessidade econômica superveniente. Com todo o respeito que merece a Corte Superior pelos relevantes serviços prestados ao país com a melhor interpretação e uniformização da legislação federal, não há como deixar de criticar a redação da Súmula 336. lnicialmente, por isonomia, ao invés de se referir a mulher, o enunciado deveria ter dito pessoa, pois o mesmo entendimento é aplicável aos homens com o advento da Constituição de 1988 e da Lei 8.213/91. Ademais, esse entendimento não se limita à separação, sendo aplicável ao divórcio, como já decidiu o próprio STJ (REsp , Di de ). Demais disso, também na dissolução da união estável é possível a adoção dessa linha de pensamento, pois também é uma relação apta a instituir uma entidade familiar, sendo cada vez mais comum no Brasil, por sua praticidade e economicidade, conquanto ainda se tenha certa dificuldade probatória, que inexiste no casamento. O mesmo entendimento também é extensível à parceria homoafetiva, pois, como será visto, a Cone Superior acertadamente coloca o parceiro como dependente preferencial do RGPS. Vale destacar que a renúncia é um ato de disposição expresso dos alimentos, caso a mulher fizesse jus na separação judicial, bem como a necessidade econômica deverá ser comprovada no momento do óbito, pois é esta a ocasião em que se definem os dependentes, e não posteriormente. Ainda se entende que os alimentos são prestações indisponíveis, não sendo tecnicamente adequado se falar em renúncia, com base no artigo 1.707, do Código Civil. Insta argumentar que essa necessidade econômica superveniente deverá ser comprovada com a demonstração de que o segurado falecido prestava algum auxílio substancial ao excônjuge, companheiro(a) ou parceiro homoafetivo supérstite, mesmo sem o pagamento formal de pensão alimentícia. Por tudo isso, crê-se que o enunciado deverá ser interpretado da seguinte forma: A pessoa que não exerceu o direito á prestação alimentícia na separação judicial, no divórcio, na dissolução de união estável ou de relação homoafetiva, terá direito à pensão por morte em decorrência do falecimento do respectivo segurado, desde que demonstrada a necessidade econômica superveniente, até a data do óbito, através da prestação de alimentos in notum ou de qualquer outro auxílio substancial que conduzisse à dependência econômica. Na hipótese de separação de fato, resta afastada a presunção de dependência econômica, devendo o cônjuge ou companheiro(a) que postular beneficio comprová-la, na forma do artigo i6, 10, da Lei 8.213/91. STJ: O cônjuge supérstite goza de dependência presumida, contudo, estando separado de fato e não percebendo pensão alimentícia, essa dependência deverá ser comprovada (REsp , de ). 2

3 O conceito de união estável adotado no 30, do artigo i6, da Lei 8.213/91, é mais restritivo do que a definição do Código Civil, pois considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 30 do art. 226 da Constituição Federal. Deveras, para a legislação previdenciária, apenas estaria configurada a união estável na hipótese das pessoas de sexos diversos não serem casadas, ao passo que o artigo do Código Civil permite a união estável entre pessoas casadas, desde que separadas de fato. Na prática, vem se adotando a definição do Código Civil, pois é irrazoável a restrição imposta pela legislação previdenciária, razão pela qual o artigo i6, 6, do RPS, manda observar a definição civilista. STF sobre o assunto: A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vinculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina (STF. RE , de ), entendimento aplicável ao RGPS. STJ sobre o assunto: 1. A jurisprudência do STJ prestigia o entendimento de que uma Existência de impedimento para o matrimônio, por Parte de um dos Companheiros pretensos, embaraça uma constituição da união estável, inclusive para fins previdenciários 2. Afigura-se inviável, desse modo, reconhecer à recorrida o Direito à percepção da Pensão por morte em concurso com uma viúva, Haja vista que o de cujus, à época do óbito, casado com lima permaneci.a recorrente (STJ, RE5p , 5a Turma, de ). Entretanto, a Suprema Corte irá reapreciar o tema no caso de concubinato de longa duração, pois admitiu em março de 2012 repercussão geral no RE , em que se discute a possível proteção previdenciária de uma concubina que manteve relação paralela ao casamento com segurado por mais de 20 anos, inclusive com a geração de prole. É oportuno afirmar que também é possível a instituição de concubinato paralelamente à união estável, sendo aplicável o mesmo regramento. Sucede que, neste caso, como normalmente não há um documento que comprove a união estável, ao contrário do que ocorre no casamento, será bastante difícil saber quem é convivente e quem é concubino(a). STJ sobre o assunto: Sobre o tema, o STJ decidiu não ser possvei a configuração simultânea de duas uniões estáveis, devendo um dos relacionamentos ser tratado como sociedade de tato, pois também existe o dever de lealdade entre os companheiros (REsp , de ). Por questões de isonomia, o parceiro homoafetivo também é considerado como dependente de segurado, inclusive com presunção de dependência econômica, tendo em conta que essa relação afetiva entre pessoas do mesmo sexo também é apta a instituir urna entidade familiar. Nesse sentido, o INSS passou a ser compelido a reconhecer parceiro homoafetivo por força de liminar concedida na ação c publica , proposta na Seção Judiciária de Porto Alegre STF sobre o assunto: Esta liminar foi mantida pelo STF no julgamento da Pet 1.984, tendo o Ministro Marco Aurélio, então Presidente do STF, indeferido a suspensão em STJ sobre o assunto: O mesmo caminho segue o STJ Diante do 3 do art. 16 da Lei n. &213/91, verifica-se que o que o legislador pretendeu foi, em verdade, ali gizar o conceito de entidade familiar, a partir do modelo da união estável, com vista ao direito previdenciário, sem exclusão, porém, da relação homoafetiva (passagem do RESP , de ). Ressalte-se que, em , ao julgar o REsp RI, 3 STJ estendeu o mesmo entendimento aos planes de previdência privada. Finalmente, em , o Advogado-Geral da União homologou o Parecer 38/2009, da lavra do Departamento de Análise de Atos Normativos, órgão da Consultoria-Geral da União, que reconheceu o parceiro homoafetivo como dependente previdenciário, em razão da instituição de entidade familiar por essa união. Vale ressaltar que o entendimento do Advogado-Geral da União vincula a interpretação de toda a Administração Pública federal, de modo que no âmbito do Regime Geral de Previdência Social, do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores da União e do regime previdenciário dos militares federais deverá ser reconhecida a parceria homoafetiva, interpretando-se extensivamente os dispositivos que se referem à união estável para abarcá-la. São também dependentes os menores de 21 anos de idade, exceto se emancipados pelas causas previstas no artigo 5, do Código civil, que contemplam hipóteses de emancipação voluntária e ex lege, quando a dependência cessará anteriormente aos 21 anos de idade (entre 16 e 18 anos de idade). Por falta de previsão legal, ao contrário do que ocorre com o casamento, frise-se que a união estável não é causa de emancipação, sendo este, inclusive, o entendimento administrativo do INSS. Antes da edição do Decreto 6.939/2009, o artigo 17, III, do RPS, mantinha a qualidade de dependente em uma hipótese de emancipação legal, consistente na colação de grau de curso superior antes dos 21 anos, ressalva que não mais é prevista genericamente no referido ato regulamentar. Todavia, apenas para a percepção da pensão por morte, o dependente menor de 21 anos mantém a sua qualidade na improvável hipótese de colar grau em curso superior anteriormente, na forma do artigo 114, II, do RPS. De acordo com uma interpretação apenas literal do texto regulamentar, apenas o dependente inválido que colar grau em curso superior antes de completar 21 anos de idade conservará a qualidade de dependente. Ainda com base no artigo 114, II, do RPS, a emancipação de dependente inválido é causa de cessação da pensão por morte, o que evidentemente não se coaduna com o artigo 16, I, da Lei 8.213/91, pois a capacidade civil não retira necessariamente a invalidez para o trabalho do dependente do segurado. Isso porque é dependente do segurado o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos OU inválido, a teor do artigo 16, inciso I, da Lei 8.213/91. Portanto, ao contrário do que reza o RPS, que não pode inovar para restringir a proteção previdenciária do dependente, entende-se que deve ser mantida a pensão por morte ao emancipado inválido para o trabalho, pois a capacidade civil difere da capacidade 3

4 laboral. O artigo 77, 2, inciso III, da Lei 8.213/91, com redação dada pela Lei /ai, é claro ao afirmar que a parte individual da pensão extingue-se para o pensionista inválido pela cessação da invalidez e para o pensionista com deficiência intelectual ou mental, pelo levantamento da interdição. Por sua vez, o filho inválido persiste como dependente mesmo quando realiza a maioridade previdenciária aos 21 anos de idade, desde que a invalidez tenha ocorrido antes (alíneas do artigo 17, inciso III, do RPS, incluído pelo Decreto 6.939/2009). a) de completarem vinte e um anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo; d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. De acordo com a atual redação do artigo 17, do RPS, dada pelo Decreto 6.939/09, para se enquadrar como dependente do segurado, é indispensável que a invalidez tenha ocorrido antes dos 21 anos de idade ou, se houver, antes das causas de emancipação, sendo este o posicionamento adotado majoritariamente pelas bancas examinadoras até o momento. A condição do dependente inválido independe de qualquer ato judicial de interdição judicial, bastando a manifestação positiva da perícia do INSS. Por outro lado, a interdição judicial não dispensa o exame médico a cargo da Previdência Social, pois o INSS sequer foi parte no processo que tramitou na justiça Estadual, sendo-lhe ineficaz a coisa julgada. Ademais, nem sempre as causas de interdição previstas no artigo do Código Civil configuram hipóteses de invalidez, a exemplo do pródigo e do ébrio habitual, este a depender do grau de sua dependência. Por outro lado, há forte jurisprudência majoritária que sustenta que a sentença de interdição prolatada pela justiça Estadual vincula o INSS a reconhecer a invalidez do dependente. Por força da Lei 12470/2011, o filho do segurado que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, também manterá a sua qualidade mesmo após completar os 21 anos de idade. Muito ainda se discute sobre a prevalência do Estatuto da Criança e do Adolescente sobre a legislação previdenciária, pois o seu artigo 33, 3º, prevê que a guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários. STJ sobre o assunto: Após divergência interna, o STI referendou a exclusão do menor sob guarda da lista dos dependentes do RGPS: Pensão por morte. Regime Geral de Previdência Social. Menor sob guarda. Incidência da lei previdenciária vigente ao tempo do óbito do instituidor do benefício. Inaplicabilidade do Estatuto da Criança e do Adolescente. Precedentes da Terceira Seção. Embargos de divergência conhecidos e recebidos ( Seção, EREsp , de ). Contudo, a questão ainda não foi sacramentada pelo STI, vez que em foi submetida à Corte Especial a arguição de inconstitucionalidade da Lei 9.528/97, por força do Princípio da Reserva do Plenário, levantada no ERE5p CE, que ainda pende de julgamento (posição em fevereiro de 2011). Entretanto, por maioria, a Corte Especial deliberou pelo não conhecimento do incidente, razão pela qual não se alterou a jurisprudência sobre o tema. O tema será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. É que no dia 19 de novembro de 2012 a Procuradoria Geral da República propôs ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4.878) contra a exclusão do menor sob guarda do rol de dependentes do RGPS. Demais disso, inexiste previsão legal para incluir o curatelado na condição de dependente do segurado, sendo incabível interpretação extensiva para inseri-lo, conforme pronunciamento do TRF da 3 Região (AC ó, de ). É comum que filhos dependentes de segurado que completem 21 anos e ainda cursem universidade ingressem com ação judicial contra o INSS para manter normalmente a pensão por morte até completarem os 24 anos de idade. A legislação previdenciária é taxativa a respeito, apenas sendo manutenida a condição de dependente de filho de segurado após os 21 anos de idade na hipótese de invalidez preexistente, sendo o tema pacífico na jurisprudência. STJ sobre o assunto: A pensão pela morte do pai será devida até o limite de vinte e um anos de idade, salvo se inválido, não se podendo estender até os 24 anos para os estudantes universitários, pois não há amparo legal para tanto. Recurso provido (REsp , de ) Classe II (os pais) Na segunda classe se encontram os pais do segurado, que apenas farão jus aos benefícios previdenciários caso inexista algum dependente preferencial.vale salientar que um benefício percebido por um dependente preferencial, uma vez cessado, não será transferido aos dependentes das classes inferiores (II e III). Além disso, é preciso que os pais demonstrem que dependiam economicamente do filho falecido ou preso, sendo seu o ônus da prova. A dependência econômica não é definida pela legislação previdenciária, mas certamente é mais do que um simples auxilio financeiro, pois é comum que os filhos que convivam com os genitores os auxiliem no pagamento das despesas domésticas. É preciso mais cio que mera colaboração financeira para a configuração da dependência econômica. De acordo com o Enunciado 13, do Conselho de Recursos da Previdência Social, a dependência econômica pode ser parcial, devendo, no entanto, representar um auxílio substancial, permanente e necessário, cuja falta acarretaria desequilíbrio dos meios de subsistência do dependente. Na apelação cível no processo , o TRF da 1ª Região a definiu como a necessidade de auxílio, proteção, amparo, etc., por pane do segurado da previdência. Razão que justifica a necessidade da preservação desta proteção após a morte do mantenedor e deve ser comprovada através de elementos próprios a cada situação contextual. De acordo com o artigo 143, do RPS, a justificação administrativa ou judicial, no caso de dependência econômica, identidade e de relação de parentesco, somente produzirá efeito quando baseada em início de prova

5 material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo as hipóteses de caso fortuito ou força maior. Contudo, ao que parece, essa exigência regulamentar se afigura ilegal, pois o artigo 3º, da Lei 8.113/91, apenas exige início de prova material para a comprovação de tempo de serviço, e não de dependência econômica ou parentesco. STJ sobre o assunto: A Terceira Seção deste Superior Tribunal, no âmbito da Quinta e da Sexta Turma, já consolidou entendimento no sentido de que não se exige início de prova material para comprovação da dependência econômica de mãe para com o filho, para fins de obtenção do benefício de pensão por morte (AGREsp 886,069, de ). A percepção pelos pais do segurado falecido de remuneração ou de benefício previdenciário anterior já constituem indícios contrários à comprovação de dependência econômica, máxime quando os valores são superiores a um salário mínimo Classe III (irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de n anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente) Nesta terceira e última classe se encontra o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Para receber o benefício, é curial que inexistam dependentes nas classes superiores, assim como se demonstre a concreta dependência econômica. No que concerne à emancipação, deficiência mental/intelectual e a invalidez, valem as mesmas afirmações postas nos comentários aos dependentes da classe I. 5

6 3.2 FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO Para o segurado obrigatório Inscrição: é o ato de natureza administrativa pelo qual se opera, no âmbito interno do INSS, o registro do segurado. Assim, o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização. Sendo segurado obrigatório, comprovada a ocorrência de determinada circunstância, o trabalhador é automaticamente cadastrado no regime geral da previdência social. Para o trabalhador empregado, basta a formalização do contrato de emprego; para o trabalhador avulso, o registro no órgão gestor de mão-de-obra; para o trabalhador doméstico, o documento que demonstre a existência da relação de emprego; para o contribuinte individual, o documento que caracterize a condição de autônomo, de eventual etc.; e para 6

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