Sites de Compras Coletivas e a Responsabilidade Civil em Sede de Direito do Consumidor

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1 Sites de Compras Coletivas e a Responsabilidade Civil em Sede de Direito do Consumidor Camila de Abreu Medina Pós Graduanda em Direito Civil e Processual Civil camila.medina92@hotmail.com Orientador: Prof. Me. Miguel do Nascimento Costa miguel_costa@uniritter.edu.br Resumo: O presente artigo trata da sistemática da responsabilidade civil dos sites de compras coletivas enquanto fornecedores de produtos e serviços. Dentro do contexto histórico, é possível observar que a massificação da produção e dos contratos deve-se à Revolução Industrial, que trouxe à sociedade o capitalismo e a globalização. Neste sentido, houve o avanço da atividade comercial, gerando o comercio eletrônico, e consequentemente, os sites de compras coletivas, que atuam na cadeia de consumo enquanto intermediário da relação. Assim, entrou em discussão a possibilidade de responsabilidade deste agente enquanto fornecedor solidário ao fornecedor direto. Sendo possível observar, através do estudo na jurisprudência, doutrina e legislação que é possível a atribuição da responsabilidade civil solidária do site de compras coletivas, juntamente com o consumidor direito, sendo passível de eventual regresso do primeiro em face do segundo. 1 Introdução O presente artigo visa tratar da atribuição da responsabilidade civil aos sites de compras coletivas, enquanto fornecedores de produtos e serviços, integrantes em uma relação de consumo. O problema que leva à essa pesquisa consiste nas circunstâncias fáticas resultantes da relação de consumo entre um consumidor, um fornecedor e o site de compras coletivas enquanto intermediário desta cadeia de consumo. Neste sentido, importa verificar a possibilidade de atribuir à este site a responsabilidade civil solidária, juntamente com o fornecedor direto do produto ou do serviço objeto desta relação de consumo, e ainda, classificando como objetiva, uma vez que independe da comprovação de culpa do agente. A importância do tema consiste na modernidade em que os sites de compras coletivas surgiu, tendo como consequência paralela o comportamento social de consumo

2 exacerbado e a massificação dos negócios jurídicos, ligando este segundo fator ao avanço do comércio eletrônico, denominado atualmente de e-commerce. Ocorre que com essa massificação do comércio e a intensidade do comércio eletrônico, surge o problema de como responsabilizar esse site, se esta possibilidade encontra-se no ordenamento jurídico brasileiro, no Código de Defesa do Consumidor, Código Civil, jurisprudência e legislação esparsa. A resposta para essa questão é afirmativa, com base em precedentes jurisprudenciais e legislação. 2 Desenvolvimento Dentro de uma premissa histórica, podemos dizer que o comércio eletrônico é um reflexo de grandes evoluções na sociedade, mas em especial, da Revolução Industrial. A doutrina dividiu a evolução da atividade mercantil em três etapas: subjetiva, objetiva e moderna. 1 A etapa subjetiva inaugurou-se na Idade Média, com as feiras de produtos naturais e artesanatos 2, passando para a etapa objetiva ao final da Revolução Francesa, quando a criação da legislação comercial valia-se para todos os praticantes de atos de comércio e não apenas à figura restrita do comerciante. A primeira legislação e regulou estes atos de comércio foi o Código de Savary de A terceira etapa, vigente até os dias atuais, é a etapa subjetiva moderna, a qual teve início com a Revolução Industrial, consequência do desenvolvimento da economia capitalista. 4 1 NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, Volume 1: Teoria Geral da Empresa e Direito Societário. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.p NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, Volume 1: Teoria Geral da Empresa e Direito Societário. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.p REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.p NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, Volume 1: Teoria Geral da Empresa e Direito Societário. São Paulo: Editora Saraiva, 2014.p.50.

3 A Revolução Industrial, portanto, aumentou de forma significativa o potencial da capacidade produtiva das empresas, marcando o início da fabricação em série. 5 sentido, dissertou Sérgio Cavalieri Filho: Neste Sabemos todos que a revolução industrial aumentou quase ao infinito a capacidade produtiva do ser humano. Se antes a produção era manual, artesanal, mecânica, circunscrita ao núcleo familiar ou a um pequeno número de pessoas, a partir dessa revolução, a produção passou a ser em massa, em grande quantidade, até para fazer frente ao aumento da demanda decorrente da explosão demográfica. Houve também a modificação no processo de distribuição, causando cisão entre a produção e a comercialização. Se antes era o próprio fabricante quem se encarregava da distribuição dos seus produtos, pelo que tinha total domínio do processo produtivo sabia o que fabricava, o que vendia e a quem vendia -, a partir de determinado momento essa distribuição passou também a ser feita em massa, em cadeia, em grande quantidade pelos mega atacadistas, de sorte que o comerciante e o consumidor passaram a receber produtos fechados, lacrados, embalados, sem nenhuma condição de conhecer o seu real conteúdo. 6 Importante tratar também, que a Revolução Industrial refletiu nos contratos. Após o desenvolvimento da indústria, os contratos perderam a negociação entre os sujeitos acerca do conteúdo das cláusulas, não havendo assim, a composição dos interesses dos negociantes. 7 Conclui-se assim, que a Revolução Industrial trouxe a hipermodernidade e a era da informação. A hipermodernidade é conceituada por Miguel do Nascimento Costa nos termos: Quase ninguém duvida que hoje estejamos diante de novos tempos que na já clássica expressão de Lipovetzky podem ser chamados de hipermodernidade ou, como quer Bauman, Modernidade Líquida. 8 O comércio eletrônico é, portanto, o fenômeno mais evidente das relações massificadas, da expansão da rede mundial de computadores e 5 ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Direito do Consumidor. São Paulo: Editora Atlas, 2008.p COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, 3: Contratos. São Paulo: Editora Saraiva, 2012.p COSTA, Miguel do Nascimento. Poderes do juiz, processo civil e suas relações com o direito material. Porto Alegre: Editora Verbo Jurídico, 2013.p.14.

4 ainda, a inclusão social no acesso à essa tecnologia. 9 Essa nova era da pós modernidade decorre dos efeitos culturais, políticos e econômicos da globalização, e ainda, das categorias sociedade de consumo, de risco e da informação, além do que se refere ao Pós- Estado de Bem-Estar, parecem apresentar expressões significativas dentro do contexto histórico contemporâneo. 10 Ainda, Fernando Costa de Azevedo e Antônia Espíndola Longoni Klee indicam que os contratos desumanizados, como define parte da doutrina italiana, não diferem da maioria dos contratos celebrados por meios tradicionais, quanto à natureza de adesão do instrumento, com a presença das cláusulas (ou condições) gerais de contratação. O conteúdo dessas cláusulas estipulado unilateralmente pelo fornecedores, pode ser abusivo, sujeitando-se à incidência do Código de Defesa do Consumidor (arts. 51 a 53) quando configurada a relação de consumo (contratos B2C). 11 No âmbito legislativo, tem-se o marco legal da internet, Lei nº /2014, o qual regula parâmetros gerais sobre princípios, garantias, direito e deveres sobre o uso da internet e também determina medidas do Poder Público sobre o assunto. Trata também do comércio eletrônico com maior amplitude, dispondo sobre temas como a privacidade de informações e dados dos consumidores. 12 Acerca do tema, em um contexto similar, há o Decreto nº 7.962/13, o qual trata especificamente do comércio eletrônico e da aplicação do Código de Defesa do Consumidor para este tipo de relação. 9 VIAL, Sophia Martini. Revista de Direito do Consumidor. Ano 20, nº 80 (Out./Dez. 2001) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.p AZEVEDO, Fernando Costa e KLEE, Antônia Espíndola Longoni. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.p AZEVEDO, Fernando Costa e KLEE, Antônia Espíndola Longoni. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.p TEIXEIRA, Tarcísio. Marco Civil da Internet e Regulamentação do Comércio Eletrônico. Texto disponível em: Marco+civil+da+internet+e+regulamentacao+do+comercio+eletronico (Acesso em: 14/09/2015).

5 Os contratos eletrônicos podem ser celebrados de forma total ou parcial pela internet, possuindo para a sua formação volitivo e o elemento do meio de contratação. 13 O contrato eletrônico pode ser dividido em quatro fases de formação: a fase pré-contratual, a formação do contrato, a execução do contrato e finalmente, a fase pós-contratual. 14 A fase précontratual consiste no momento da publicidade da oferta, em que o fornecedor oferece o produto ou o serviço. A segunda fase é a formação do contrato eletrônico, ou, o resultado do sucesso da proposta. 15 A terceira fase consiste na execução do negócio, podendo ser o momento em que o consumidor recebe o produto, ou tem a realização do serviço. 16 A fase pós-contratual, denominada quarta fase, incide na confiança, com os deveres de lealdade de correntes da boa fé, ou seja, ao final da relação contratual. 17 Pertinente ainda, mencionar, que os contratos eletrônicos são classificados pela doutrina, em relação a sua formação e os sujeitos da relação negocial. A classificação quanto aos sujeitos ocorre através de siglas, que significam palavras do idioma inglês: A para Administration, B para Business, C para Consumers e P para Peer. Sendo assim a sigla B2B trata-se de contrato ocorrido entre dois fornecedores, ao passo que, a sigla B2C é uma relação entre fornecedor e consumidor, B2A é uma relação entre fornecedor e administração pública, C2A trata-se de um vínculo contratual entre um cidadão e a administração pública, e por fim, P2P é uma relação que as partes não necessitam ser 13 VIAL, Sophia Martini. Revista de Direito do Consumidor. Ano 20, nº 80 (Out./Dez. 2001) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.p MARTINS, Guilherme Magalhães. Revista de Direito do Consumidor. Ano 16, nº 64 (Out./Dez. 2007) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.p MARQUES, Cláudia Lima. Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.p MARTINS, Guilherme Magalhães. Revista de Direito do Consumidor. Ano 16, nº 64 (Out./Dez. 2007) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.p MARTINS, Guilherme Magalhães. Revista de Direito do Consumidor. Ano 16, nº 64 (Out./Dez. 2007) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007.p.54.

6 identificadas, chamada de peer-to-peer file sharing. 18 A classificação quanto à formação, consiste em contratos elaborados por correio eletrônico, contratos de leilão virtual, contratos de rede aberta e fechada, contratos por clique e contratos on-line e off-line. Em síntese, os contratos elaborados por correio eletrônico são os que utilizam o para negociar e determinar os termos da oferta, o leilão virtual trata-se de um site em que ausentes desconhecidos negociam produtos; os contratos de rede fechada e rede aberta ocorrem através da própria internet, sendo a rede aberta, ou através de intercâmbio de dados, como rede fechada; os contratos por clique, mais comuns no comércio, são os que o aceite contratual ocorre com o clique do mouse; e, finalmente, o contrato eletrônico on-line e offline, o on-line ocorre integralmente pela internet, e o contrato off-line ocorre parte pela web e parte de forma diversa. 19 Especificamente os sites de compras coletivas, dentro do comércio eletrônico funcionam através de um comerciante, compradores e um site de compras coletivas, que faz a intermediação desta compra, dividindo-se em cinco etapas: A contratação do site pelo comerciante, a divulgação da oferta, a aquisição da oferta, o gerenciamento e entrega dos cupons, e por fim, o recebimento do produto. 20 Adentrando no âmbito da responsabilidade civil nas relações de consumo, é possível afirmar que diante da rentabilidade e do lucro tido como principal objetivo nas relações de consumo, existe uma queda na qualidade do produto ou serviço fornecido aos consumidores, o que impôs aos fornecedores obrigações. Por conta das possíveis violações 18 VIAL, Sophia Martini. Revista de Direito do Consumidor. Ano 20, nº 80 (Out./Dez. 2001) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.p VIAL, Sophia Martini. Revista de Direito do Consumidor. Ano 20, nº 80 (Out./Dez. 2001) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.p FELIPINI, Dailton. Compra Coletiva: Um guia para o comprador, o comerciante e o empreendedor. Rio de Janeiro: Editora Brasport, 2011.p.11.

7 aos direitos fundamentais dos consumidores, a legislação responsabiliza os fornecedores pelos riscos e prejuízos à esses direitos, impondo normas. 21 É possível afirmar ainda, que as normas de proteção ao consumidor podem ser reduzidas à princípios e divididos em dois grupos. 22 Neste sentido, Sílvio Luís Ferreira da Rocha dissertou: Esses princípios podem ser sistematizados em dois grandes grupos. O primeiro grupo implicaria num dever de diligência do fornecedor consistente em não colocar em circulação produtos que acarretem riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os normais e previsíveis. O segundo grupo compreenderia um dever de informação sobre as condições do produto. O dever de informação seria anterior e posterior a colocação do produto no mercado. 23 Assim, a responsabilidade civil no âmbito das relações de consumo é objetiva, dispensando a obrigação do elemento de culpa. 24 A responsabilidade civil decorrente da relação de consumo não possui limitação da indenização, devendo ser exercida na sua integralidade. Ainda, a responsabilidade civil do fornecedor não pode haver exclusão contratual, sendo nesta hipótese, cláusula nula. 25 Salienta-se que o Código de Defesa do Consumidor possui duas esferas de proteção ao consumidor. A primeira visa proteger a saúde e a segurança do consumidor, em decorrência de danos causados por acidentes de consumo. A segunda é voltada para o lado econômico do consumidor, tendo como objetivo a proteção ao patrimônio em razão dos 21 ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p.62; 23 ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.p

8 prejuízos pela qualidade e quantidade dos produtos. 26 Ainda, o Código de Defesa do Consumidor possui duas espécies de responsabilidade civil: a responsabilidade civil por fato do produto e do serviço e responsabilidade civil por vícios do produto e do serviço. Ambas tratam-se de responsabilidade civil de caráter objetivo, exceto o caso de profissionais liberais que possuem responsabilidade civil de natureza subjetiva. 27 Necessário se faz tratar dos tipos de fornecedores dentro das suas diversas funções na relação de consumo. Dentro dessa sistemática, tratamos do fornecedor em três figuras: o fornecedor ou produtor real, o fornecedor ou produtor aparente e o fornecedor ou produtor presumido. 28 O fornecedor, também chamado de produtor real pode ser qualquer pessoa física ou jurídica, que tem participação na criação do produto ou parte do componente, podendo ser, o fornecedor final ou o fornecedor intermediário. 29 O denominado produtor aparente é o sujeito que lança o produto na cadeia comercial e o fornecedor presumido é quem importou o produto, ou comercializa este sem identificação do seu real fornecedor. 30 Para finalizar a discussão, diante de todo o exposto, é pertinente observar a disposição do artigo 7º, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual, Tendo mais de um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo. 31 A partir deste artigo de lei, Guilherme Magalhães Martins e João Victor Rozatti Longhi indicam que o desdobramento das funções de oferta por um dos contratantes e prestação de serviços pelo outro não afasta a 26 ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.p ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p MARINS, James. Responsabilidade da Empresa pelo Fato do Produto. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1993.p ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1992.p BRASIL. Lei nº de 11 de setembro de 1990.

9 responsabilidade por parte do site pelo cumprimento das cláusulas ofertadas pelo fornecedor imediato do produto ou serviço. Ainda que possam parecer desconexos, ambos os contratos tem a mesma causa jurídica, havendo a necessidade de se interpretar a relação entre os vários negócios jurídicos como um único contrato perante o consumidor. 32 Os mesmos autores apontam: Logo, o site não só deve apresentar sua resposta processual regularmente, como também pode vir a ser considerado responsável solidário, podendo vir a arcar integralmente com a reparação dos danos causados pelo consumidor, repita-se, sem prejuízo da ação de regresso contra o fornecedor imediato. A legitimidade passiva do provedor que administra o site surge da natureza jurídica entre os fornecedores imediatos dos serviços anunciados e o serviço por ele fornecido, repercutindo diretamente na situação jurídica do consumidor. Há, portanto, um alargamento da relação jurídica de direito material, que atrai sua legitimidade processual e forma o litisconsórcio passivo entre as rés. 33 Sobre o tema, Camila Beatriz Simm faz menção de que é perceptível a lógica dos sites de compras coletivas, que estruturam como redes contratuais, e por essa razão, em casos de pedido de responsabilidade civil em operações econômicas juntamente com sites de compras coletivas, qualquer integrante do empreendimento pode ser impelido a ressarcir consumidores lesados, inclusive o próprio site. 34 É possível observar, portanto, que o site de compras coletivas pode ser tratado como fornecedor em caso de eventual vício ou defeito do produto ou do serviço, e, neste sentido, ser responsabilizado juntamente com o fornecedor direto de forma solidária. Tal situação é defendida pela doutrina, jurisprudência, e legislação consumerista, estando disposto no artigo 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Cosumidor. 32 MARTINS, Guilherme Magalhães e LONGHI, João Victor Rozatti. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.p MARTINS, Guilherme Magalhães e LONGHI, João Victor Rozatti. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.p SIMM, Camila Beatriz. Responsabilidade Civil dos Sites de Compras Coletivas fls. Artigo Científico. Graduação (Contratos, Consumidor, Responsabilidade Civil) Universidade Federal do Paraná. Disponível em: (Acesso em: 15/09/2015)

10 3 Conclusões Por todo o exposto, é possível concluir com o presente artigo, que o comércio eletrônico originou-se das consequências da Revolução Industrial, a qual deixou marcas na sociedade de consumo exacerbado, bem como, produção e contratação em massa. Neste contexto, após a evolução da tecnologia, surgiu no comércio eletrônico a modalidade dos sites de compras coletivas, tendo, dentro da sua cadeia de consumo uma terceira pessoa, o site, que trabalha através da intermediação desta relação e neste sentido, entrou a problemática acerca do modo de responsabilizar este sujeito diante de eventuais problemas de consumo. Através da metodologia investigativa, foi possível concluir que o site de compras coletivas poderá sim ser responsabilizado de forma solidária e objetiva juntamente com o fornecedor direto, sem prejuízo de posterior regresso. Tal fato fundamenta-se pela doutrina, jurisprudência e legislação, estando especificamente previsto no artigo 7º, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor. Referências AZEVEDO, Fernando Costa e KLEE, Antônia Espíndola Longoni. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, BRASIL. Lei nº de 11 de setembro de CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Direito do Consumidor. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

11 COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil, 3: Contratos. São Paulo: Editora Saraiva, COSTA, Miguel do Nascimento. Poderes do juiz, processo civil e suas relações com o direito material. Porto Alegre: Editora Verbo Jurídico, FELIPINI, Dailton. Compra Coletiva: Um guia para o comprador, o comerciante e o empreendedor. Rio de Janeiro: Editora Brasport, GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. São Paulo: Editora Saraiva, MARINS, James. Responsabilidade da Empresa pelo Fato do Produto. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, MARQUES, Cláudia Lima. Confiança no Comércio Eletrônico e a Proteção do Consumidor. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, MARTINS, Guilherme Magalhães. Revista de Direito do Consumidor. Ano 16, nº 64 (Out./Dez. 2007) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, MARTINS, Guilherme Magalhães e LONGHI, João Victor Rozatti. Revista de Direito do Consumidor. Ano 22, nº 85 (Jan./Fev. 2013) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa, Volume 1: Teoria Geral da Empresa e Direito Societário. São Paulo: Editora Saraiva, REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. São Paulo: Editora Saraiva, 2010.

12 ROCHA, Sílvio Luís Ferreira da. Responsabilidade Civil do Fornecedor pelo Fato do Produto no Direito Brasileiro. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, SIMM, Camila Beatriz. Responsabilidade Civil dos Sites de Compras Coletivas fls. Artigo Científico. Graduação (Contratos, Consumidor, Responsabilidade Civil) Universidade Federal do Paraná. Disponível em: (Acesso em: 15/09/2015) TEIXEIRA, Tarcísio. Marco Civil da Internet e Regulamentação do Comércio Eletrônico. Texto disponível em: Marco+civil+da+internet+e+regulamentacao+do+comercio+eletronico (Acesso em: 14/09/2015). VIAL, Sophia Martini. Revista de Direito do Consumidor. Ano 20, nº 80 (Out./Dez. 2001) São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2011.

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