Prefeitura Municipal de Riachão das Neves publica:

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1 Prefeitura Municipal de 1 Ano IX Nº 1392 Prefeitura Municipal de publica: Decreto nº 007/2018, de 08 de março de Regulamenta a aplicação da lei n. 386/2006, que dispõe sobre a criação, a implantação e a manutenção do Sistema de Controle Interno no Poder Executivo Municipal. Gestor - Miguel Crisostomo Borges Neto / Secretário - Gabinete / Editor - Ass. Comunicação Praça Municipal, 27 - Centro, -BA

2 2 - Ano IX - Nº 1392 Decretos CEP /BA DECRETO Nº 007/2018, DE 08 DE MARÇO DE Regulamenta a aplicação da lei n. 386/2006, que dispõe sobre a criação, a implantação e a manutenção do Sistema de Controle Interno no Poder Executivo Municipal. O PREFEITO MUNICIPAL DE RIACHÃO DAS NEVES,, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas e objetivando a operacionalização do Sistema de Controle Interno do Município, DECRETA: Art. 1 O funcionamento do Sistema de Controle Interno do Município, abrangendo as Administrações Direta e Indireta do Poder Executivo, sujeito ao disposto na Lei Municipal n. 386 de 29 de setembro de 2006, à legislação e normas regulamentares aplicáveis ao Município, ao conjunto de instruções normativas e às regras constantes deste Decreto. Art. 2º São agentes do Sistema de Controle Interno SCI: I O Controlador Geral do Município; II O Assessor Técnico de Auditoria; III O Assessor Técnico de Normas e Procedimentos; IV Os órgãos centrais de sistemas administrativos: unidade que responde pelo gerenciamento das atividades afetas à determinado sistema administrativo; V As unidades executoras de sistemas administrativos: unidade que se sujeita às instruções normativas relativas a determinado sistema administrativo. Art. 3º Os sistemas administrativos se referem à Controladoria, aos Setores da Secretaria de Administração e Finanças, às Secretarias Municipais e às demais entidades da Administração Direta e Indireta, e se definem da seguinte maneira: Sistema Administrativo SCI Sistema de Controle Interno SCLC Sistema de Licitações e Contratos SCC Sistema de Compras SCCont. Sistema de Contabilidade SCT Sistema de Tesouraria Órgão Central Controladoria Geral do Município Setor de Licitação e Seção de Contrato Setor de Compras Setor de Contabilidade Setor de Tesouraria pref.riachao@hotmail.com

3 3 - Ano IX - Nº 1392 CEP /BA SPL Sistema de Planejamento e Orçamento Secretaria de Administração e Finança SED Sistema de Educação Secretaria de Educação SCELT Sistema de Cultura, Esporte, LazSecretaria de Cultura, Esporte, Laz Turismo Turismo SSA Sistema de Saúde Secretaria de Saúde SASH Sistema de Assistência Social e HabitaçãSecretaria de Assistência Social e Habi SISP Sistema de Infraestrutura e Serviços PúbliSecretaria de Infraestrutura e Ser Públicos STR Sistema de Transporte Secretaria de Transporte SADEMA Sistema de Agricultura, DesenvolvimSecretaria de Agricultura, Desenvolvim Econômico e Meio Ambiente Econômico e Meio Ambiente Art. 4º De acordo com o plano de ação a ser elaborado, a Assessoria Técnica submeterá à apreciação do Chefe do Executivo as minutas propostas de instruções normativas relativas às rotinas de trabalho e procedimentos de controle a serem observados em cada sistema administrativo, que deverão ser elaboradas conforme a Instrução Normativa SCI n. 01/2018, a qual orientará o desenvolvimento das demais instruções normativas. Parágrafo Único Os Fundos Municipais, as Fundações e Autarquias, como unidades executoras do Sistema de Controle Interno, sujeitam-se, no que couber, à observância das rotinas de trabalho e dos procedimentos de controle estabelecidos, através de instruções normativas, pelos órgãos centrais dos diversos sistemas administrativos, cabendo aos seus gestores normatizar as demais atividades internas (finalísticas), conforme Instrução Normativa SCI n. 01/2018 e atualizações. Art. 5º Na definição dos procedimentos de controle, deverão ser priorizados os controles preventivos, destinados a evitar a ocorrência de erros, desperdícios, irregularidades ou ilegalidades, sem prejuízo de controles corretivos, exercidos após a ação ou omissão. Art. 6º Os chefes de cada órgão central serão representantes do respectivo Sistema. 1º. O chefe poderá vir a perceber gratificação pelo exercício de função adicional, na forma da Lei, e desde que haja suporte orçamentário. 2º. O representante tem como missão dar suporte ao funcionamento do Sistema de Controle Interno em seu âmbito de atuação e serve de elo entre o Órgão Central e a Controladoria Geral do Município, tendo como principais atribuições: I prestar apoio na identificação dos pontos de controle inerentes ao sistema administrativo ao qual está vinculado, assim como, no estabelecimento dos respectivos procedimentos de controle; II coordenar o processo de desenvolvimento, implementação, ou atualização das instruções normativas; III exercer o acompanhamento sobre a efetiva observância das instruções normativas que versam sobre o Sistema ao qual está vinculado e propor a permanente atualização das Instruções Normativas; 2

4 4 - Ano IX - Nº 1392 CEP /BA IV encaminhar à Controladoria Geral do Município, na forma documental, as situações de irregularidades ou ilegalidades que vierem a seu conhecimento mediante denúncias ou outros meios, juntamente com indícios ou provas; V orientar providências para as questões relacionadas ao Tribunal de Contas dos Municípios, do Estado e da União afetas ao seu Órgão Central; VI prover o atendimento às solicitações de informações e de providências encaminhadas pela Controladoria Geral do Município, inclusive quanto à obtenção e encaminhamento das respostas do Órgão Central sobre as constatações e recomendações apresentadas nos relatórios de auditoria interna ou Consultoria especializada; VII reportar à Controladoria Geral do Município as situações de ausência de providências para a apuração e/ou regularização de desconformidades. Art. 7º. As atividades de auditoria interna e de Consultoria especializada terão como enfoque principal a avaliação da eficiência e eficácia dos procedimentos de controle adotados nos diversos sistemas administrativos, pelos seus órgãos central, cujos resultados serão consignados em relatório contendo recomendações para o aprimoramento de tais controles. 1º. Sempre até o último dia útil de cada ano, a Controladoria Geral do Município poderá elaborar e dar ciência ao Prefeito Municipal, o Plano Anual de Auditoria Interna PAAI para o ano seguinte. 2º. À Controladoria Geral do Município é assegurada total autonomia para a elaboração do PAAI, que, porém, poderá obter subsídios junto ao Chefe do Executivo e demais gestores e junto aos órgãos centrais do Sistema de Controle Interno, objetivando maior eficácia da atividade de auditoria interna. 3º. Para a realização de trabalhos de auditoria interna em áreas, programas ou situações específicas, cuja complexidade ou especialização assim justifiquem, a Controladoria Geral do Município poderá requerer ao Prefeito Municipal a colaboração técnica de servidores públicos e/ou de Consultoria especializada. 4º. O encaminhamento dos relatórios de auditoria aos órgãos centrais do Sistema de Controle Interno será efetuado através do Prefeito Municipal, ao qual, no prazo por ele estabelecido, também deverão ser informadas, pelas unidades que foram auditadas, as providências adotadas em relação às constatações e recomendações apresentadas pela Controladoria Geral do Município. Art. 8º. Qualquer servidor municipal é parte legítima para denunciar a existência de irregularidades ou ilegalidades, podendo fazê-las diretamente à Controladoria Geral do Município ou através dos representantes dos órgãos centrais do Sistema de Controle Interno. 1º. As denúncias devem ser efetuadas sempre por escrito e com clara identificação do denunciante, da situação constatada e da(s) pessoa(s) ou unidade(s) envolvida(s), anexando, ainda, provas documentais de comprovação dos fatos denunciados. 2º. É da responsabilidade da Controladoria Geral do Município acatar ou não a denúncia, ficando a seu critério efetuar averiguações para confirmar a existência da situação apontada pelo denunciante. 3

5 5 - Ano IX - Nº 1392 CEP /BA Art. 9º. Para o bom desempenho de suas funções, caberá à Controladoria Geral do Município solicitar a quem de direito, o fornecimento de informações ou esclarecimentos e/ou a adoção de providências. Art. 10. Se em decorrência dos trabalhos de auditoria interna ou de outros trabalhos ou averiguações executadas pela Controladoria Geral do Município; ou ainda em função de denúncias encaminhadas através dos representantes dos órgãos centrais ou diretamente à Controladoria Geral do Município, forem constatadas irregularidades ou ilegalidades, a esta caberá alertar formalmente a autoridade administrativa competente para que adote as providências cabíveis. 1º. Sempre que, em função de irregularidades ou ilegalidades for constatada a existência de dano ao erário, caberá à Controladoria Geral do Município orientar o Prefeito Municipal no processo de instauração da Tomada de Contas Especial (TCE); o que deverá ocorrer também nas demais situações onde este procedimento for aplicável. 2º. Fica vedada a participação de servidores lotados na Controladoria Geral do Município em comissões inerentes a processos administrativos ou sindicâncias destinadas a apurar irregularidades ou ilegalidades, assim como, em comissões processantes de Tomada de Contas Especial (TCE). Art. 11. A comunicação ao Tribunal de Contas dos Municípios ou do Estado sobre as irregularidades ou ilegalidades apuradas, para as quais a Administração não tomou as providências cabíveis visando a apuração de responsabilidades e o ressarcimento de eventuais danos ou prejuízos ao erário, será efetuada pela Controladoria Geral do Município através do Relatório de Controle Interno. Parágrafo Único. A ausência dessa informação no relatório poderá implicar em responsabilidade solidária do titular da Controladoria Geral do Município. Art. 12. Caberá à Controladoria Geral do Município prestar os esclarecimentos e orientações a respeito da aplicação dos dispositivos deste Decreto. Art. 13 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Registre-se, Publique-se, Cumpra-se. Gabinete do Prefeito de BA, 08 de março de MIGUEL CRISÓSTOMO BORGES NETO Prefeito Municipal ERICO CRISÓSTOMO BORGES Secretário Municipal de Administração 4