UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS

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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM CIRURGIÕES-DENTISTAS Hélia da Silva Pereira Mellina Monteiro Jacob Belém-Pa 2006

2 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM CIRURGIÕES-DENTISTAS Por: Hélia da Silva Pereira Mellina Monteiro Jacob Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Fisioterapia do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia, como requisito para a obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia, orientado pela professora Iranete Corpes Oliveira França. Belém-Pa 2006

3 EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM CIRURGIÕES-DENTISTAS Hélia da Silva Pereira Mellina Monteiro Jacob Avaliada por: Data: / / Belém-Pa UNAMA 2006

4 Dedico aos meus pais e irmãos, elementos fundamentais para a concretização deste sonho. Hélia da Silva Pereira Aos meus pais, avós e irmã, cuja vontade de ver-me vencer foram meu pilar e meu maior incentivo. Mellina Monteiro Jacob

5 AGRADECIMENTOS Gostaríamos de agradecer primeiramente a todos os cirurgiões-dentistas que concordaram em participar desta pesquisa, através do preenchimento dos questionários. À Marta Regina Silva Pereira Bouillet, que nos abriu os olhos para a pesquisa e contribuiu de forma significativa para a realização deste estudo. À nossa orientadora, Iranete Corpes de Oliveira França, pela confiança e estímulo durante a pesquisa. Além de nos incentivar a fazer o diferencial como fisioterapeutas. À nossa co-orientadora Ana Júlia Brito, que colaborou com esta pesquisa de uma forma efetiva, sempre com muita disponibilidade e dedicação. À Jonise Hilda Monteiro Jacob e Luiz Paulo Lavareda Jacob, pela disponibilidade de ajudar-nos sempre quando necessário. A todos os amigos que de alguma forma contribuíram para a realização desta pesquisa.

6 A impossibilidade de hoje torna-se realidade amanhã quando os esforços humanos são alimentados pelo entusiasmo e pela paixão. Kazuo Inamori

7 RESUMO JACOB, Mellina Monteiro; PEREIRA, Hélia da Silva. Epidemiologia dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho em Cirurgiões-Dentistas. Universidade da Amazônia (UNAMA). Belém, Pará, Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho, afetam uma grande parcela de profissionais de diversas áreas; inclusive os profissionais da classe odontológica, por causa dos vários movimentos repetitivos e vícios posturais adotados durante o atendimento, além da ausência de ergonomia no ambiente de trabalho. Deste modo, a pesquisa procurou verificar a epidemiologia dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em cirurgiões dentistas cadastrados no Sistema Nacional de Cooperativas Odontológicas - Belém (UNIODONTO-Belém). Para isso foi realizado um estudo de tipo quali-quantitativo prospectivo de coorte com 107 cirurgiões-dentistas que responderam ao questionário, contendo itens referentes a sua atividade profissional, além de aspectos pessoais e psicossociais. Dentre os principais resultados obtidos, observou-se que: 80,37% dos cirurgiões-dentistas apresentavam algum tipo de dor, sendo que, 67,44% destes, permaneciam por um tempo prolongado na mesma posição. Entre as mulheres participantes, 87,1% foram acometidas por DORT s. As áreas mais afetadas foram as colunas cervical e lombar, independentemente da especialização. Não foi considerada estatisticamente relevante a relação entre a intensidade da dor com a carga horária semanal e o tempo de atuação profissional. Portanto, através do conhecimento da epidemiologia dos DORT s que acometem os cirurgiões-dentistas, torna-se evidente a necessidade de um trabalho fisioterapêutico direcionado a prevenção de DORT s nestes profissionais, pois além de manter a sua integridade física este dará mais qualidade o seu desempenho profissional. Palavras chave: DORT, Cirurgião-Dentista, Ergonomia, posturas inadequadas.

8 ABSTRACT JACOB, Mellina Monteiro; PEREIRA, Hélia Da Silva. Epidemiology of Osteomuscular Disturbs Related to Work in Surgeon Dentists. Universidade da Amazônia (UNAMA). Belém, Pará, Osteomuscular disturbs related to work affect a great parcel of professionals of numerous areas, including professionals of odontology, because of several repetitive movements, postural vices adopted during the attendance, and the lack of ergonomics in workstation. This work aimed to verify the epidemiology of osteomuscular disturbs related to work in surgeon dentists registered in Sistema Nacional de Cooperativas Odontológicas - Belém (UNIODONTO-Belém). For such, a quali-quantitative prospective coorte study was carried through where 107 surgeon dentists answered to a questionnaire which contained items referring to their professional activity, as well as personal and psychosocial aspects. Among the main results, it was observed that 80.37% of the surgeons presented some kind of pain, and 67.44% of them stood for a long time at the same position; among reported women, 87.1% were affected by DORT s; the most affected areas were cervical and lumbar spine, independently of the s specialization; however the relationship between the intensity of pain, their weekly working hours and the time of occupation was not considered statistically significant. Therefore, due to the knowledge about DORT's epidemiology that affects surgeon s, the necessity of a physiotherapeutic action in order to prevent DORT s in these professionals has become evident, since it keeps their physical integrity and will help them improve their professional performance. Key-words: DORT, Surgeon-Dentist, Ergonomics, Inadequate positions.

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABO - Associação Brasileira de Odontologia. DCO - Doença Cervicobraquial Ocupacional. DORT - Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social LTC - Lesões por Traumas Cumulativos. LER - Lesões por Esforços Repetitivos. MMII - Membros Inferiores. MMSS - Membros Superiores. OMS - Organização Mundial de Saúde. SSO - Síndrome de Sobrecarga Ocupacional TCLE - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. UNAMA - Universidade da Amazônia. UNIODONTO - Sistema Nacional de Cooperativas Odontológicas.

10 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Prevalência Geral de DORT s em Cirurgiões-Dentistas...29 GRÁFICO 2 - Prevalência de DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com o Sexo...30 GRÁFICO 3 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Endodontia...31 GRÁFICO 4 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Dentística Restauradora...32 GRÁFICO 5 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Odontopediatria GRÁFICO 6 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Ortodontia...34 GRÁFICO 7 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Periodontia...35 GRÁFICO 8 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Prótese...36 GRÁFICO 9 - Áreas Dolorosas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com a Especialidade GRÁFICO 10 - Presença de Dor Conforme o Tempo na Mesma Posição...38 GRÁFICO 11 - Intensidade da Dor Conforme a Carga Horária Semanal...39 GRÁFICO 12 - Intensidade da Dor Conforme o Tempo de Atuação Profissional...40

11 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Prevalência Geral de DORT s em Cirurgiões-Dentistas...29 TABELA 2 - Prevalência de DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com o Sexo...30 TABELA 3 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Endodontia...31 TABELA 4 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Dentística Restauradora...32 TABELA 5 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Odontopediatria TABELA 6 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Ortodontia...34 TABELA 7 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Periodontia...35 TABELA 8 - Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Prótese...36 TABELA 9 - Áreas Dolorosas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com a Especialidade TABELA 10 - Presença de Dor Conforme o Tempo na Mesma Posição...38 TABELA 11 - Intensidade da Dor Conforme a Carga Horária Semanal...38 TABELA 12 - Intensidade da Dor Conforme o Tempo de Atuação Profissional...39

12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT s) Considerações Iniciais Terminologias dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT s) Fatores Epidemiológicos Relacionados aos DORT s Fatores de Risco Relacionados às DORT s Manifestações Clínicas dos DORT s Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho em Cirurgiões Dentistas Prevenção e Tratamento Fisioterapêutico de DORT s em Cirurgiões-Dentistas METODOLOGIA Tipo de Estudo Seleção da Amostra Métodos Coleta de Dados Análise Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA APÊNDICES APÊNDICE 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICE 2 APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA E PESQUISA DA UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA APÊNDICE 3 - QUESTIONÁRIO SOBRE A EPIDEMIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM CIRURGIÕES- DENTISTAS ANEXOS ANEXO 1 QUESTIONÁRIO DA DOR DE MCGILL-MELZACK... 61

13 1. INTRODUÇÃO Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são considerados como um fenômeno, por Rasia (2004) e Araújo & De Paula (2006), os quais não os classificam como uma doença ou uma entidade nosológica, e sim como um conjunto heterogêneo de afecções do sistema músculo-esquelético de origem multicausal; estando relacionadas a fatores do ambiente de trabalho, atuando de uma forma combinada. Os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) têm se constituído em grave problema da saúde pública em muitos dos países industrializados, atingindo um grande número de pessoas e provocando uma mudança no conceito tradicional de que o trabalho pesado envolvendo esforço físico é mais desgastante que o trabalho leve, envolvendo esforço mental, com sobrecarga dos membros superiores e relativo gasto de energia. (BRASIL, 2003) As afecções têm caráter cumulativo, evoluindo de dores incômodas até a perda de movimentos, sendo responsáveis pela maior parte dos afastamentos do trabalho por invalidez funcional e pelos custos com pagamentos de indenizações. (CORRAL et al, 2004; OLIVEIRA & SANTOS, 2004) Os DORT s representam um problema freqüente em grupos de trabalhadores que executam tarefas potencialmente geradoras de microtraumas no sistema músculoesquelético e nervoso, entre eles: os digitadores, operários, carteiros, manicures, costureiras e motoristas, dentre os quais estão presentes os trabalhadores da classe odontológica. (COIMBRA & TRIPPO, 2004; MICHELIN & MICHELIN, 2000)

14 Há uma quantidade significativa de cirurgiões dentistas acometidos por DORT s. Isto ocorre em consequência ao exercício profissional dos mesmos, o qual os leva a executarem tarefas com o mesmo padrão de movimento dos membros superiores e estruturas adjacentes, de uma forma continua, além da adoção de posturas inadequadas. (MICHELIN & MICHELIN, 2000; REGIS FILHO, et al, 2004) Barbosa et al (2004), afirma que tais posturas são muitas vezes decorrentes da falta de ergonomia, como resultado de um posto de trabalho mal projetado, causando uma inadequação operador/equipamento/instrumento. Outro fator que apresenta grande influência na geração de DORT s é o psicossocial pois, segundo Brasil (2003), a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou que os fatores psicossociais são, pelo menos, tão importantes quantos os físicos na prevenção de DORT s. Sendo assim, Langosky (2001) evidencia que a odontologia é uma profissão que gera uma grande carga de estresse, em conseqüência da natureza e às condições de trabalho da clínica odontológica. A partir da coleta de dados realizada através de pesquisa bibliográfica foi identificada como problemática deste estudo, o fato de não haver o conhecimento necessário a respeito das características dos cirurgiões-dentistas acometidos por distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho, a freqüência de acometimento destes distúrbios e as suas causas. Portanto, para que o fisioterapeuta possa atuar tanto na prevenção quanto no tratamento destes distúrbios, se faz necessário verificar a epidemiologia dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho que acometem estes profissionais. Para tal deve-se verificar a prevalência de DORT s em cirurgiões-dentistas, assim como a prevalência de acordo com o sexo e com o tempo na mesma posição, devendo-se identificar as áreas corporais mais

15 afetadas conforme a especialidade, além de verificar se há relação entre a intensidade das dores com a carga horária de trabalho semanal e o tempo de atividade profissional como especialista.

16 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT s) Considerações Iniciais Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT s) são disfunções do aparelho locomotor, que afetam tecidos musculares, fáscias, tendões, ligamentos, articulações, sinóvias, nervos e vasos sanguíneos. Tais distúrbios ocorrem em conseqüência de micro e macrolesões, relacionadas a uma atividade profissional em que há o uso contínuo de determinados grupos musculares e/ou pela adoção de posturas inadequadas. (ANDRADE, 2000; FELLER & GORAB, 2000). Desta forma, os DORT s são conceituados pelo Instituto Nacional de Seguridade Social BRASIL (1998), como uma síndrome clínica relacionada ao trabalho, caracterizada pela ocorrência de vários sintomas concomitantes ou não, manifestando-se principalmente nas seguintes áreas: pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho e sendo freqüentemente causa de incapacidade laboral temporária ou permanente. (BRASIL, 2003) Terminologias dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT s) Há outras terminologias que podem ser utilizadas para designar estes distúrbios, tais como: Lesões por Traumas Cumulativos (LTC), Lesões por Esforços Repetitivos (LER),

17 Doença Cervicobraquial Ocupacional (DCO), e Síndrome de Sobrecarga Ocupacional (SSO). (BRASIL, 2003) No entanto, a terminologia DORT é considerada a mais adequada, pois em sua denominação não aponta causas definidas (como por exemplo: cumulativo nas LTC e repetitivo nas LER), nem os efeitos (como por exemplo: lesões nas LTC e LER), englobando vários outros estados dolorosos, sem a necessária presença da lesão tecidual. (ARAÚJO & DE PAULA, 2006; BRASIL, 2003) Fatores Epidemiológicos Relacionados aos DORT s A partir da Revolução Industrial, houve um aumento na manifestação de quadros clínicos decorrentes de sobrecarga estática e dinâmica do sistema osteomuscular, que se acentuou a partir da década de 60, com a transformação do processo produtivo. Determinou-se o estabelecimento de metas e produtividade, considerando apenas a qualidade dos produtos e serviços e competitividade de mercado; o que provocou um aumento da demanda por tarefas que exigissem esforço e rapidez por parte dos trabalhadores, sem levar em conta os seus limites físicos e psicossociais. (GRAÇA, et al, 2006; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003) Segundo Araújo & De Paula (2006), os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) são a segunda causa de morbidade na população adulta em vários países, inclusive no Brasil, onde há uma situação epidêmica com relação as DORT s. Os principais fatores que contribuem para o aumento do número de DORT s no Brasil são: falta de organização no local de trabalho, insatisfação no trabalho, sistema trabalhista permissivo, fatores psicológicos e sociais, ou seja, condições laborativas inadequadas associadas a vários fatores não-ocupacionais. (ARAÚJO & DE PAULA, 2006)

18 Fatores de Risco Relacionados às DORT s Oliveira & Gonçalves (2003) e Graça, et al (2006), afirmam que os DORT s são de origem multifatorial, ou seja, resultam da interação de diversos fatores, dentre os quais destacam-se: os fatores biomecânicos, relacionados com o ambiente físico, equipamentos e mobiliário; fatores organizacionais, referentes à forma de organização do trabalho e fatores psicossociais, os quais correspondem ao ambiente psíquico, social e de relações no trabalho. Graça, et al (2006) e Langoski (2001), exemplificam como fatores biomecânicos: a temperatura do local de trabalho, pois o excesso de calor ou de frio pode causar desconforto; a iluminação insuficiente, mal distribuída ou geradora de pontos de reflexo e ofuscamento, provocando posturas viciosas, causadas também por uma mobília inadequada, a qual interfere na adequação do posto de trabalho à zona de atenção e a visão; equipamentos vibratórios, causando microtraumas e objetos ou ferramentas com cantos retos ou pontiagudos que podem gerar aplicação excessiva de força e compressão mecânica localizada. Os fatores organizacionais causadores de DORT s correspondem às situações que podem expor o trabalhador a vários riscos ocupacionais, dentre os quais destaca-se: ritmo acelerado; tempo controlado; falta de autonomia; fragmentação das tarefas; cobrança de produtividade; falta de pausas; horas extras; supervisão excessiva; treinamento inadequado e trabalho em turnos. (LANGOSKI, 2001) Tanto os fatores organizacionais quanto os biomecânicos, são responsáveis por uma exigência maior das estruturas músculo-esqueléticas; seja pela sobrecarga dinâmica, causada pela utilização excessiva destas estruturas, em movimentos repetitivos com ou sem exigência de esforço localizado, ou pela sobrecarga estática, em decorrência da permanência em determinadas posições por tempo prolongado, exigindo esforço ou resistência das estruturas

19 músculo-esqueléticas contra a gravidade. (GRAÇA, et al, 2006; BRASIL, 2003; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003) Os fatores psicossociais possuem grande colaboração na geração e perpetuação dos sintomas clínicos de DORT s. Correspondendo às exigências cognitivas do trabalho; cansaço mental; falta de motivação; alto grau de estresse; insatisfações nos ambientes profissional, familiar e social, além das características psicológicas de cada um, visto que as pessoas de personalidades tensas, as negativistas e as que não toleram trabalho repetitivo são mais predispostas a adquirir DORT s. (ANDRADE, 2000; LANGOSKI, 2001; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003) Andrade (2000) e Langoski (2001), ainda afirmam que há contribuição de fatores não relacionados ao trabalho, ou seja, não-ocupacionais, como: falta de condicionamento dos sistemas cardiovascular e locomotor; sexo, com maior incidência em mulheres; problemas congênitos, lesões agudas; traumatismos anteriores; desordens crônicas; envelhecimento e ausência de atividades recreacionais Manifestações Clínicas dos DORT s Os DORT s possuem sinais e sintomas múltiplos e diversificados, caracterizando-se por dor espontânea ou decorrente da movimentação; alterações sensitivas de fraqueza, fadiga, dormência e parestesia; sensação de diminuição, perda ou aumento de sensibilidade (agulhadas e choques); dificuldades para o uso dos membros, particularmente das mãos; sensação de peso; sinais flogísticos e áreas de hipotrofia ou atrofia. (BRASIL, 2001)

20 As manifestações clínicas de DORT s podem ocorrer isoladamente ou associadas, constituindo um ciclo de dor-inflamação-espasmo-dor, o qual pode induzir, perpetuar ou agravar os sinais e sintomas. (FELLER & GORAB, 2000) Os DORT s, conforme o Instituto Nacional de Seguridade Social (BRASIL, 1998), possuem quatro estágios de desenvolvimento: Primeiro estágio: sensação de dor e desconforto na região afetada. Durante o trabalho as sensações vão e voltam; Segundo estágio: o incômodo vira dor. Sente-se formigamentos e sensações de calor na área atingida. Algumas vezes pode surgir neste estágio um pequeno nódulo na região afetada; Terceiro estágio: o DORT já está completamente instalado. A dor é maior durante a noite e há perda de força muscular; podendo impedir a continuidade da atividade profissional; Quarto estágio: aparecem os edemas nas áreas afetadas, com transpiração, alteração da sensibilidade e comprometimento dos nervos. O local atingido torna-se sensível ao simples toque, o edema transforma-se numa deformidade e, de acordo com o tipo de DORT, os dedos podem atrofiar-se pelo desuso. No DORT a dor pode ser caracterizada como localizada ou generalizada, superficial ou profunda, pode ser de origem neuropática ou somática. De acordo com a duração, os episódios de dor podem ser agudos ou crônicos. A dor neuropática é discreta como queimação, formigamento ou choques e pontadas intensas em áreas em que a sensibilidade, a motricidade e/ou as funções neurovegetativas estão alteradas. Quanto as somáticas ocorrem quando as normalidades psicoafetivas contribuem significativamente para a manutenção,

21 agravamento e desvio de expressão verbal ou comportamental da dor (FELLER & GORAB, 2000) Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho em Cirurgiões Dentistas Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho são considerados um problema de saúde coletiva. Há estudos que apontam inúmeros casos de patologias que alteram a saúde do trabalhador em vários segmentos profissionais, principalmente naquelas em que o trabalhador permanece na posição sentada, porém desempenhando relativo esforço, principalmente utilizando o tronco e membros superiores, tais como: funcionários de escritórios, operários, carteiros, manicures, costureiras e motoristas, dentre os quais estão presentes os trabalhadores da classe odontológica. (COIMBRA & TRIPPO, 2004; RASIA, 2004) Estudos sistemáticos sobre os distúrbios músculo-esqueléticos em cirurgiões-dentistas vêm sendo realizados desde a década de 50 e são responsáveis pelas primeiras propostas de mudança no processo de trabalho dos dentistas. Atualmente as pesquisas sobre o assunto descrevem sintomas de dor e desconforto em várias regiões do segmento superior do corpo, e colocam estes profissionais entre os primeiros lugares em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente; respondendo por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão. (SANTOS FILHO & BARRETO, 2001) A natureza da atividade do cirurgião-dentista pode expô-lo, durante sua jornada de trabalho, a muitos fatores incômodos e prejudiciais. A postura adotada por este profissional causa desconforto e desordens dos sistemas músculo-esquelético e nervoso periférico. (RASIA, 2004)

22 Com isso, Michelin & Michelin (2000), enumeram como principais causas do acometimento de DORT s as posturas inadequadas e prolongadas, adotadas durante o atendimento. O gasto excessivo de força; movimentos repetitivos e compressão mecânica exagerada de punho e mão, são também fatores de risco. Outras causas freqüentes são os movimentos contínuos, vibratórios e cumulativos; o atendimento em seqüência de pacientes que necessitem do mesmo tipo de procedimento; o choque térmico e trabalho sob pressão temporal. Dentre outros fatores relacionados à grande incidência de DORT s nesta classe profissional, está a utilização de equipamentos ergonomicamente inadequados, que resultam na adoção de posturas impróprias durante o atendimento. (MICHELIN & MICHELIN, 2000) De acordo com Regis Filho et al & Basso et al (2004), tais equipamentos vão, desde a mobília até utensílios manuais, os quais desencadearão o uso excessivo de força e a realização de compensações, com um maior gasto de energia, acelerando o processo de fadiga e o acúmulo de tensão muscular. Fraga (2000), afirma que os movimentos realizados pelo cirurgião-dentista são basicamente cinco: de dedos; de dedos e punhos; de dedos, punhos e cotovelos; movimentos de todo o membro superior e torções do corpo e deslocamentos dentro da clínica. Fraga (2000), ainda faz uma análise entre as posturas incorretas adotadas por cirurgiõesdentistas durante o atendimento, verificando que a mais constante é a adoção de um posicionamento cifótico, com retificação das curvaturas cervical e lombar, abdução de membros superiores, antero-pulsão de ombros, flexão de antebraço, punho e dedos, uma discreta adução da mão somada a uma abdução de membros inferiores (figura 1a), além de rotações da coluna lombar (figura 1b).

23 Figura 1: Postura mais comum adotada pelo cirurgião-dentista. a: cifose torácica com retificação de coluna cervical, abdução de membros superiores e inferiores. b: anteriorização e rotação de tronco associada a flexão de coluna cervical. Fonte: Rasia, 2004 Feller & Gorab (2000), destacam que entre as lesões do aparelho locomotor e neurais relacionadas à DORT s, são detectadas nos cirurgiões-dentistas com maior freqüência: Síndrome do Túnel do Carpo, do Desfiladeiro Torácico, do Canal de Guyon, do Pronador Redondo e do Canal Cubital; Tenossinovite dos Extensores ou dos Flexores dos Dedos e do Carpo, de DeQuervain, do Supraespinhoso, da Porção Longa do Bíceps; Epicondilite; Dedo em Gatilho; Cervicalgia e Síndrome Dolorosa Miofascial. Tais distúrbios podem ser responsáveis pelo afastamento temporário ou definitivo do cirurgião-dentista de suas atividades tanto laborativas quanto sociais. Sendo muito importante que se dê a devida atenção as medidas preventivas e ao tratamento precoce destes distúrbios. (BARRETO, 2000) Prevenção e Tratamento Fisioterapêutico de DORT s em Cirurgiões-Dentistas A fisioterapia atua tanto na prevenção de futuras lesões, quanto no seu tratamento quando estas já estiverem instaladas. A prevenção deverá ser realizada através de orientações quanto

24 aos fatores ergonômicos e quanto ao auto-alongamento das estruturas envolvidas. (BARRETO, 2000) É fundamental que seja realizado pelo fisioterapeuta um estudo ergonômico do ambiente de trabalho do cirurgião-dentista, pois, conforme Oliveira & Santos (2004), este é o profissional mais preparado para identificar os fatores de risco geradores de DORT s. A partir da identificação dos fatores de risco, o profissional é responsável por implantar um programa ergonômico através da adequação de mobiliários, ferramentas, rotinas e funções do cirurgião-dentista com o objetivo de facilitar o trabalho, eliminando manobras e instrumentos desnecessários, reduzindo os gastos de energia e esforço, permitindo ao cirurgião-dentista produzir com mais conforto e menor fadiga, conservando não apenas o aspecto físico, mas também o psicológico e o social. (FELLER & GORAB, 2000) O fisioterapeuta, devido aos seus conhecimentos sobre anatomia e sobre o mecanismo causador destas lesões e a melhor forma de tratá-las, também tem como função orientar a realização do auto-alongamento, o qual, de acordo com Feller & Gorab (2000), é de extrema importância para o cirurgião-dentista, pois irá promover uma melhora na postura durante o atendimento, proporcionando relaxamento e aumento no limiar de dor, promovendo uma diminuição na tensão muscular. Para o tratamento das DORT s propriamente ditas há uma grande variedade de recursos e técnicas fisioterapêuticas que podem ser realizadas, levando-se em consideração a área acometida e o tipo de patologia. (BARRETO, 2000) Desta forma, os objetivos principais do tratamento fisioterapêutico são: alívio da dor, relaxamento muscular e prevenção de deformidades. Para isso são utilizados recursos de eletrotermofototerapia, massoterapia e cinesioterapia, não sendo possível a padronização do

25 tipo e da duração do tratamento, visto que a utilização ou a combinação das técnicas adequadas devem ser definidas para cada caso, visando sempre proporcionar uma melhora na capacidade funcional dos portadores de DORT s. (BRASIL, 2003)

26 3. METODOLOGIA 3.1. Tipo de Estudo Foi realizado um estudo do tipo quali-quantitativo prospectivo de coorte no período de 5 de agosto a 11 de outubro de 2006, no qual foi verificada a epidemiologia dos distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho em cirurgiões-dentistas cadastrados na UNIODONTO-Belém. O levantamento das informações que deram suporte ao estudo, foi realizado através de pesquisa em artigos científicos, livros, monografias de conclusão de curso, dissertações de mestrado e manuais do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), obtidos nos acervos bibliográficos da Universidade da Amazônia (UNAMA) e da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), além da biblioteca virtual em saúde Seleção da Amostra A pesquisa foi realizada com os cirurgiões-dentistas que compõe o plano corporativo da UNIODONTO-Belém. Foi selecionada uma amostra randomizada correspondente a 107 cirurgiões-dentistas, partindo do universo de 165 profissionais especializados em: endodontia, dentística restauradora, odontopediatria, ortodontia, periodontia e prótese, de acordo com o teste bilateral do programa bioestat 4.0. A seleção foi realizada através do guia odontológico 2006 da UNIODONTO-Belém.

27 Participaram da pesquisa todos aqueles que se enquadraram nos critérios de inclusão e aceitaram a participação no estudo, através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido - TCLE (APÊNDICE 1). Foram excluídos da pesquisa todos os que não se enquadraram nos critérios de inclusão e que não aceitaram assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, além daqueles que se enquadraram nos critérios de exclusão. Critérios de inclusão: - Cirurgiões-dentistas credenciados na UNIODONTO Belém; - Cirurgiões-dentistas pertencentes as seguintes especializações: endodontia, dentística restauradora, odontopediatria, ortodontia, periodontia e prótese; - Cirurgiões-dentistas que tenham a partir de um ano de especialização Critérios de exclusão: - Cirurgiões-dentistas que não sejam credenciados pela UNIODONTO Belém; - Cirurgiões-dentistas que não tenham especialização; - Cirurgiões-dentistas que tenham mais de uma especialização; - Cirurgiões-dentistas que tenham menos de um ano de especialização; - Cirurgiões-dentistas que não tenham nenhuma das especializações citadas nos critérios de inclusão. 3.3 Métodos Coleta de Dados

28 Inicialmente o projeto foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade da Amazônia, sendo aprovado em 21 de junho de 2006 (APÊNDICE 2). Após esta data foi permitido que se iniciasse a coleta de dados. A coleta de dados foi realizada através da entrega de um questionário (APÊNDICE 3) baseado em pesquisas de Michellin & Michelin (2000) e contendo os itens intensidade e localização da dor, retirados do questionário da dor de McGill-Melzack (ANEXO 1). Foram considerados como itens de maior relevância: presença de dor; sexo, tipo de especialidade, localização da dor, tempo de atividade profissional como especialista, carga horária semanal e a permanência por mais de 40 minutos na mesma posição. Em anexo ao questionário estava o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram distribuídos 150 questionários nos consultórios e nos pólos de odontologia das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), sendo que nestes pólos, só participaram da pesquisa os cirurgiões-dentistas cadastrados no UNIODONTO-Belém. Dos questionários distribuídos, um total de 107 foram devolvidos, correspondendo a 71,33% Análise Estatística O programa BioEstat 4.0 foi utilizado para avaliação estatística da amostra. A hipótese de nulidade foi rejeitada ao nível de significância alfa = As variáveis quantitativas foram testadas pelo Teste t de Student, as variáveis em escala ordinal foram testadas pelo Teste U de Mann-Whitney, as variáveis Categóricas nominais foram avaliadas pelo teste do Qui- Quadrado.

29 4. RESULTADOS Os resultados obtidos através dos questionários respondidos estão representados nas tabelas e gráficos a seguir. A tabela 1 e o gráfico 1 demonstram a prevalência de profissionais que apresentam algum tipo de dor em decorrência de DORT s e daqueles que não as apresentam. n Prevalência Percentual Não apresenta dor % Prevalência de dor % % *p-valor < Tabela 1: Prevalência Geral de DORT s em Cirurgiões-Dentistas. Fonte: pesquisa de campo, Não apresenta dor; 19.63% Prevalência de dor; 80.37% Gráfico 1: Prevalência Geral de DORT s em Cirurgiões-Dentistas. Fonte: pesquisa de campo, 2006.

30 Na tabela e no gráfico 2, foi verificada a prevalência de DORT s em cirurgiões-dentistas de acordo com o sexo. n Sentem dor % Masculino % Feminino % Total p-valor = Tabela 2: Prevalência de DORT s em Cirurgiões- Dentistas de Acordo com o Sexo Fonte: pesquisa de campo, % 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Masculino Feminino Gráfico 2: Prevalência de DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com o Sexo. Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 3, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Endodontia.

31 Distúrbio n Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 3: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Endodontia Fonte: pesquisa de campo, % 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 3: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Endodontia Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 4, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Dentística restauradora.

32 Distúrbio Ocorrências Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 4: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Dentística restauradora Fonte: pesquisa de campo, % 50% 40% 30% 20% 10% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 4: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Dentística restauradora Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 5, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Odontopediatria.

33 Distúrbio Ocorrências Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 5: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Odontopediatria. Fonte: pesquisa de campo, % 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 5: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Odontopediatria Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 6, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Ortodontia.

34 Distúrbio Ocorrências Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 6: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Ortodontia Fonte: pesquisa de campo, % 50% 40% 30% 20% 10% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 6: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Ortodontia. Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 7, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Periodontia.

35 Distúrbio Ocorrências Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 7: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Periodontia Fonte: pesquisa de campo, % 50% 40% 30% 20% 10% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 7: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Periodontia Fonte: pesquisa de campo, Na tabela e no gráfico 8, está representada a prevalência das áreas afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas especializados em Prótese.

36 Distúrbio Ocorrências Prevalência % Nuca % Cervical % Dorsal % Lombar % Ombro % Braço % Cotovelo % Antebraço % Punho % Mão % Dedos % Pernas % Joelho % Escápula % N teve dor % Tabela 8: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Prótese Fonte: pesquisa de campo, % 50% 40% 30% 20% 10% 0% Nuca Cervical Dorsal Lombar Ombro Braço Cotovelo Antebraço Punho Mão Dedos Pernas Joelho Escápula Ntevedor Gráfico 8: Áreas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas Especializados em Prótese Fonte: pesquisa de campo, A tabela e o gráfico 9 demonstram as áreas dolorosas mais afetadas por DORT s em cirurgiões-dentistas de acordo com a especialização.

37 Prótese Periodontia Ortodontia Odontopediatria Dentística Endodontia Cervical 47,37% 55,56% 52,94% 52,94% 53,33% 47,62% Dorsal 26,32% 27,78% 35,29% 35,29% 13,33% 33,33% Lombar 52,63% 55,56% 29,41% 64,71% 53,33% 38,10% Punho 5,26% 27,78% 11,76% 29,41% 33,33% 14,29% Escápula 10,53% 22,22% 5,88% 23,53% 26,67% 19,05% Ombro 10,53% 11,11% 11,76% 11,76% 20,00% 23,81% Tabela 9: Áreas Dolorosas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com a Especialidade. Fonte: pesquisa de campo, % 60% 50% 40% 30% Cervical Dorsal Lombar Punho Escápula Ombro 20% 10% 0% Prótese Periodontia Ortodontia Odontopediatria Dentística Endodontia Gráfico 9: Áreas Dolorosas Afetadas por DORT s em Cirurgiões-Dentistas de Acordo com a Especialidade. Fonte: pesquisa de campo, A tabela e o gráfico 10 relacionam a presença de dor com o tempo de permanência na mesma posição.

38 n % Sim % Não % Total % *p-valor = Tabela 10: Presença de dor conforme o tempo na mesma posição Fonte: pesquisa de campo, Não; 32.56% Sim; 67.44% Gráfico 10: Presença de dor conforme o tempo na mesma posição Fonte: pesquisa de campo, semanal. Na tabela e no gráfico 11 observa-se a relação entre a intensidade da dor e a carga horária Intensidade 1 Intensidade 2 Intensidade 3 11 a % 72.73% 9.09% 26 a % 68.52% 3.70% Acima de % 42.86% 23.81% p-valor = Tabela 11: Intensidade da Dor Conforme a Carga Horária Semanal Fonte: pesquisa de campo, 2006.

39 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 11 a a 40 Acima de 40 Intensidade 1 Intensidade 2 Intensidade 3 Gráfico 11: Intensidade da Dor Conforme a Carga Horária Semanal Fonte: pesquisa de campo, A tabela e o gráfico 12 demonstram a relação entre a intensidade da dor e o tempo de atuação profissional como especialista. Intensidade 1 Intensidade 2 Intensidade 3 1 a 10 anos 27.42% 62.90% 9.68% 11 a 20 anos 23.53% 64.71% 11.76% Acima de % 57.14% 0.00% p-valor = Tabela 12: Intensidade da Dor Conforme o Tempo de Atuação Profissional Fonte: pesquisa de campo, 2006.

40 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 a 10 anos 11 a 20 anos Acima de 20 Intensidade 1 Intensidade 2 Intensidade 3 Gráfico 12: Intensidade da Dor Conforme o Tempo de Atuação Profissional Fonte: pesquisa de campo, 2006.

41 5. DISCUSSÃO Na presente pesquisa verificou-se no gráfico 1 que 80,37% dos cirurgiões-dentistas que responderam ao questionário apresentavam algum tipo de dor, podendo-se observar que o percentual de profissionais com dor foi muito superior ao dos que não apresentam o sintoma, concordando com resultados de estudos que evidenciam um percentual elevado de DORT s nesta categoria profissional. (FELLER, & GORAB, 2000) De acordo com Michellin & Michelin (2000), índices tão elevados de cirurgiões-dentistas com dores decorrentes de DORT s estão relacionados ao fato destes profissionais, em sua maioria, não darem a devida importância ao uso de métodos para prevenir este tipo de lesão, apesar de terem conhecimento sobre os riscos e implicações a que estão sujeitos. Dentre outros fatores relacionados a grande incidência de DORT s nesta categoria profissional, está a utilização de equipamentos ergonomicamente inadequados, que resultam na adoção de posturas impróprias durante o atendimento. Tais posturas além de provocarem distúrbios na coluna vertebral, poderão afetar os sistemas cardiovascular e respiratório e os olhos, podendo causar fadiga física (BARBOSA et al, 2004; LANGOSKI, 2001; MICHELLIN & MICHELIN, 2000) A inadequação ergonômica é presente tanto no mobiliário, como, por exemplo, o mocho com o encosto inadequado, quanto nos equipamentos odontológicos que, além de estarem mal distribuídos pelo consultório, são desenvolvidos para realizar os procedimentos odontológicos propriamente ditos, sem haver uma preocupação de que haja um ajuste ergonômico deste instrumento ao cirurgião-dentista; o que pode levar ao desenvolvimento de patologias do

42 sistema músculo-esquelético, as quais provocam a incapacitação para o trabalho. (BASSO et al, 2000; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003; REGIS FILHO et al, 2004) Apesar da relação entre o sexo e a presença de dor ter sido considerado como estatisticamente irrelevante (p > 0,05), o gráfico 2 reflete um percentual maior de dores decorrentes de DORT s nos cirurgiões-dentistas do sexo feminino do que nos do sexo masculino, conforme o descrito nos estudos de Araújo & De Paula (2006); Langoski (2001); Rundcrantz (1991) e Santana et al (1998). Dentre os 107 cirurgiões-dentistas participantes da pesquisa, 22 pertenciam ao sexo masculino e 85 ao sexo feminino. Do total 54,5% dos homens apresentaram algum tipo de dor, enquanto as mulheres que apresentaram este sintoma correspondiam a 87,1%. Concordando com resultados obtidos por Langoski (2001), o qual verificou que 64,1% das cirurgiãs-dentistas já relataram problemas de DORT s, contra 31,82% dos profissionais do sexo masculino. De acordo com Langoski (2001), a incidência de DORT s mais acentuada no sexo feminino, se dá em decorrência de situações sugestivas ao aparecimento destes distúrbios. Um exemplo é a dupla jornada de trabalho, ou seja, o desempenho de sua profissão e os cuidados com a casa, família e outros. Conseqüentemente haverá uma exigência de esforço suplementar, além de desgaste físico e mental, deixando a mulher ainda mais exposta que os homens aos riscos de desenvolver DORT s, agravados por fatores relacionados à sua constituição física. Andrade, (2000) e Araújo & De Paula (2006), destacam estes fatores, a presença de uma musculatura mais frágil, em decorrência de uma menor massa muscular e resistência física; assim como as mudanças hormonais decorrentes de gravidez, ciclo menstrual, uso de

43 contraceptivos e menopausa, além de menor densidade e tamanho dos ossos, sendo que ainda não foi realizado um estudo profundo sobre este último fator. Diversos estudos demonstram semelhanças em seus resultados quanto às áreas corporais mais acometidas por DORT s em cirurgiões-dentistas, mesmo que apresentem divergências no percentual de acometimento de cada área. Desta forma, apesar de cada especialidade odontológica possuir as suas particularidades, foi observado nos gráficos 3 a 8 as áreas corporais acometidas por DORT s em cada uma delas. O gráfico 9 representa as áreas mais afetadas em comum dentre tais especialidades. São elas as colunas cervical, lombar e dorsal, independentemente da especialização. Resultado semelhante aos estudos realizados por Michelin & Michelin (2000), em 36 professores da faculdade de odontologia de Passo Fundo-RS, o qual revelou que 31% tinham problemas na região lombar e 27% na região cervical. O estudo realizado por Barbosa et al (2004), com 45 cirurgiões-dentistas de Campina Grande PB, encontrou entre as áreas mais acometidas: pescoço (58,1%), terço superior das costas (38,7%), ombros (29,0%), terços médio e inferior das costas (25,8% cada um). Com isso, Barreto (2001) afirma que as dores cervicais ocorrem devido ao posicionamento adotado pelo cirurgião-dentista durante o atendimento. Este profissional realiza a anteriorização da cabeça, para obter uma melhor visualização do campo operatório do paciente, além de uma posição prolongada dos membros superiores em elevação, com a finalidade de sustentação dos seus utensílios de trabalho, provocando também, dores na região do ombro. A ocorrência de dores lombares se dá pela realização de rotações de tronco aliadas ao longo período sentado, sem mudanças radicais na postura, havendo também a necessidade de

44 flexionar o tronco. Sendo assim, o mesmo deslocará o seu centro de gravidade para a frente, sobrecarregando os músculos paravertebrais, promovendo posteriormente espasmo muscular e desconforto na região lombar. (BARRETO, 2001; RASIA, 2004) A postura sentada é geradora de freqüentes dores ou rigidez nas regiões citadas anteriormente. Sendo assim, apesar desta postura apresentar como vantagens o alívio de dores e edemas dos membros inferiores, possibilidade de evitar posições forçadas do corpo e consumo de energia reduzido; se ela for realizada sem cuidados com a postura ou sem controle de outros fatores da organização do trabalho, ela também provocará futuros problemas para a coluna vertebral. (LANGOSKI, 2001; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003; SANTOS FILHO & BARRETO, 2001) Dentre as conseqüências estão: o aumento na pressão dos discos intervertebrais, a flacidez dos músculos abdominais e desenvolvimento de hipercifose torácica, sendo desfavorável aos órgãos internos, em especial os da digestão e da respiração. Tal postura, quando adotada por um longo período, também pode resultar em encurtamento dos músculos isquiotibiais e iliopsoas, comprometendo a curvatura lombar e diminuindo a sua flexibilidade, havendo redução na absorção de carga e esforço e na transmissão de energia ao nível da coluna lombar, ossos do quadril e membros inferiores. (COIMBRA & TRIPPO, 2004; OLIVEIRA & GONÇALVES, 2003; SANTOS FILHO & BARRETO, 2001) De acordo com os resultados obtidos no Gráfico 10, os profissionais que permanecem por um tempo igual ou superior a 40 minutos na mesma posição possuem uma prevalência maior de DORT s (57,44%) do que os demais cirurgiões-dentistas (32,56%). A alta prevalência se dá em conseqüência da postura adotada pelo cirurgião-dentista. Conforme Rasia (2004), a manutenção de postura realizada por este profissional determina

45 um trabalho muscular predominantemente estático, caracterizando-se por um estado de contração prolongada da musculatura, a qual sofrerá um estado de fadiga, podendo evoluir a dores insuportáveis. O autor citado afirma que tais dores se estabelecerão em maior ou menor grau de acordo com as exigências diárias da sobrecarga estática. Deste modo as dores se localizam não só nos músculos, mas também em todas as estruturas envolvidas. Regiões muito sobrecarregadas por esforço muscular estático são a cervical e os ombros, pois os cirurgiões-dentistas, geralmente mantém os ombros na posição de flexão e abdução, para servir de base de sustentação para os movimentos precisos realizados pela mão; juntamente com a cintura escapular, o que provavelmente potencializa o risco de desenvolvimento de DORT s. (RASIA, 2004) A explicação fisiológica da ocorrência de fadiga muscular provocada pelo trabalho estático se dá pelo fato deste promover um aumento na pressão interna muscular, com estrangulamento dos capilares, aumentando o consumo de oxigênio pelas células e diminuindo a circulação sangüínea regional; o que ocasiona a isquemia e o comprometimento da remoção das substâncias resultantes do metabolismo celular. Haverá um acúmulo de ácido láctico, que é capaz de estimular os receptores da dor, desencadeando, mantendo ou agravando o processo de tensão muscular. (LANGOSKI, 2001; RASIA, 2004) Portanto, apesar da permanência do cirurgião-dentista na mesma posição por um longo período não ser aconselhável, na maioria das vezes ela é inevitável. Logo, para diminuir os riscos de desenvolvimento de DORT s, deve-se reduzir a atividade muscular estática, através de oscilações, ou seja, da alternância de posturas, com o objetivo de contrabalançar períodos

46 de estresse físico com períodos de recuperação e repouso, aliviando a circulação e evitando a fadiga muscular. (COIMBRA & TRIPPO, 2004; LANGOSKI, 2001; RASIA, 2004) Os resultados obtidos no gráfico 11, o qual não foi estatisticamente significante (p> 0,05), demonstram que a carga horária semanal não influencia diretamente na intensidade da dor. Estando de acordo com Oliveira & Gonçalves (2003), os quais acreditam que as dores não são causadas apenas por extensas cargas horárias de trabalho, mas também podem ser provenientes de longos atendimentos, posturas inadequadas adquiridas pelo próprio cirurgião dentista, falta de ergonomia em seus ambientes de trabalho, estresse, pressão, e vários outros aspectos que podem interferir, como falta de alongamentos, relaxamento ou de pausas entre os atendimentos. Rasia (2004), em seus estudos, considerou a carga horária como um fator predisponente a DORT s, mas que não age de uma forma isolada, destacando os profissionais que praticavam exercícios e aplicavam uma sistematização em seu trabalho, aliadas a uma baixa carga horária, apresentavam pouca probabilidade de adquirir doenças ocupacionais quando comparados aos que se diferenciavam desse contexto. Em contrapartida, outros estudos consideram a carga horária como um fator relevante. Szymanska, (2002), acredita que as jornadas de trabalho muito longas são irracionais do ponto de vista ergonômico, enquanto que Barbosa et al (2004), identificou queixas de dores especialmente entre os profissionais com uma carga horária extensa, superior a 40 horas semanais. No gráfico 12, foi verificada a relação entre a intensidade da dor e o tempo de atuação profissional, a qual foi considerada como estatisticamente insignificante (p > 0,05), pois não demonstrou que a intensidade da dor aumentava conforme o passar dos anos. A literatura pesquisada não apontou tal relação, entretanto, existem estudos similares, os quais relacionavam a presença de dor com o tempo de atuação profissional, como o estudo realizado

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