PROTOCOLO DE REGULAÇÃO EM NEFROLOGIA

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1 PROTOCOLO DE REGULAÇÃO EM NEFROLOGIA 1

2 1. INTRODUÇÃO A Política Nacional de Regulação traz como responsabilidade das três esferas do governo, em seu âmbito administrativo, o exercício de algumas atividades essenciais para o processo regulatório, tais como: execução da regulação, controle, avaliação e auditoria da prestação de serviços de saúde; definição, monitoramento e avaliação da aplicação dos recursos financeiros; elaboração das estratégias para contratualização de serviços de saúde; definição e implantação de estratégias para cadastramento de usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde; capacitação permanente das equipes de regulação, controle e avaliação; elaboração, adoção e implementação dos protocolos clínicos e de regulação. Diante da prerrogativa, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, através da Superintendência de Gestão e Regulação do Sistema de Saúde, visando otimizar a utilização dos leitos de Nefrologia de forma organizada, hierarquizada, criteriosa e transparente, apresentará, em todas as regiões de saúde, a proposta para utilização dos leitos de Nefrologia Pediátrica e Adulto, credenciados pelo Sistema Único de Saúde, a ser sistematizada através da elaboração e implementação do Protocolo de Nefrologia que pode melhor garantir a Regulação do Acesso e favorecer o processo regulatório. 2. DISPOSIÇÕES GERAIS A internação em leitos de Nefrologia destina-se ao atendimento de pacientes portadores de enfermidades nefrológicas agudas, crônicas ou crônicas agudizadas, que se não forem adequada e prontamente tratadas levarão à complicações ou até mesmo o óbito. Esses serviços dispõem de assistência médica e de enfermagem, com tecnologias específicas e recursos humanos especializados. Devido ao alto custo, insuficiência de oferta e a alta demanda, sua solicitação devera ser criteriosa no momento da indicação. Estas unidades atendem a grupos etários específicos, a saber: Pediátrico: pacientes de 0 dias a 12 anos; Adulto: pacientes maiores de 13 anos. 3. CRITÉRIOS DE ENCAMINHAMENTO PARA UNIDADE NEFROLÓGICA Doença Renal Crônica a partir do estágio 3; Urina I constando hematúria em 2 amostras e na ausência de litíase e infecção urinária 2

3 Hematúria: a avaliação da hematúria macro é inicialmente da urologia. Caso o especialista necessite, ele deverá enviar ao nefrologista. A hematúria microscopia em mulher frequentemente é erro por coleta em período menstrual, ela deve ser confirmada e não ter infecção urinária concomitante; Proteinúria > 02g/dia; 02 amostras de Creatinina alteradas; HAS de difícil controle (encaminhamento ambulatorial).. 4. FATORES SUBJETIVOS PARA AVALIAÇÃO Diagnóstico Doença Coexistente Disponibilidade tratamento adequado Antecipada qualidade de vida Reserva Fisiológica Resposta ao tratamento Faixa etária Causa da insuficiência renal 3

4 5. PROTOCOLO PARA AVALIACÃO E REGULACÃO DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) Pode ser definida como uma perda abrupta da função renal, caracterizado por uma diminuição da filtração glomerular, resultando na retenção de uréia e de creatinina no sangue, e diminuição do componente urinário (oligúria ou mais raramente, anúria). 5.1 CLASSIFICAÇÃO Pode ser classificada de acordo com a sua etiologia em: Pré-renal: resulta de uma hipoperfusão renal devido a uma diminuição do volume intravascular efetivo, o qual pode resultar de uma desidratação, vasodilatação periférica, ou por um baixo débito cardíaco. É o tipo mais comum de IRA. Insuficiência renal intrínseca: resulta de uma variedade de lesões aos vasos sangüíneos, glomérulos, túbulos ou interstício renais. Estas lesões podem ser causadas por toxicidade, reações imunológicas, de forma idiopática, podendo ainda ser iatrogênica, ou desenvolvida como parte de uma doença sistêmica ou renal primária. Pós-renal: resulta de uma obstrução do trato urinário alto ou baixo. 5.2 CAUSAS Tipo de IRA Pré-renal Insuficiência Renal Intrínseca Causas de Insuficiência Renal Aguda Causas Contração do volume intravascular - DESIDRATAÇÃO Hipotensão Insuficiência cardíaca Insuficiência hepática Necrose tubular aguda (isquemia prolongada, agentes nefrotóxicos como metais pesados, aminoglicosídeos, contrastes radiológicos) Lesões grandes vasos renais: Estenose arterial renal de origem aterosclerótica difusa Lesão arteriolar [hipertensão arterial acelerada; vasculite; doenças microangiopáticas (púrpura trombocitopênica, síndrome hemolítico- urêmica) Glomerulonefrite Nefrite intersticial aguda (induzida por drogas) Depósitos intrarenais (ex: ac.úrico) 4

5 Pós-renal Embolização por colesterol (ex: pós-angioplastia) Obstrução ureteral (cálculo, tumor, compressão externa) Obstrução vesical (bexiga neurogênica, hipertrofia prostática, carcinoma, cálculo, estenose uretral, coágulo) 5.3 DIAGNÓSTICO Inicialmente o diagnóstico deve se basear na exclusão de fatores pré-renais e pós-renais passíveis de reversão. A anúria geralmente sugere obstrução pós-renal. A oligúria pode ser definida como um débito urinário < 400ml / dia. O sedimento urinário pode fornecer dados etiológicos importantes: na lesão renal primária, geralmente ocorre com a presença de hematúria, proteinúria, cilindros e células tubulares. A eosinofilia urinária sugere nefrite túbulo-intersticial por drogas. Cilindros hemáticos sugerem vasculite ou glomerulonefrite. O aumento progressivo e diário da creatinina sérica é diagnóstico de IRA. A biópsia renal percutânea apresenta um papel importante em determinados casos (como glomerulonefrites, vasculites, nefrite intersticial aguda em rins previamente normais), nos quais o diagnóstico é incerto e/ou apresenta uma evolução rápida e de difícil manuseio clínico. Em relação às técnicas de imagem na IRA, algumas observações podem ser apreciadas: A ultassonografia (US) renal é muito importante para a exclusão de obstrução, pois apresenta uma grande sensibilidade na detecção da hidronefrose. No entanto, alguns resultados falso-negativos podem ocorrer na fase precoce da obstrução ou em pacientes desidratados. A maioria dos pacientes com IRA apresentam ecotextura e tamanho renal normais, porém uma diminuição do tamanho renal total ou da córtex renal, sugerem nefropatia crônica. Existem outros exames que poderão ser indicados pelo Especialista, após uma avaliação, entre eles TC, Angiografia, RNM, etc. 5.4 TRATAMENTO Deve-se antes ressaltar o aspecto mais importante que é o da utilização de medidas profiláticas para o desenvolvimento da IRA nos pacientes mais suscetíveis ira em todas as unidades, da unidade básica as unidades de internação. Em todo lugar de um hospital ou atendimento de emergência haverá pacientes sob forte risco de IRA. Estas medidas devem incluir a manutenção dos parâmetros de hidratação, controle da pressão arterial, controle do uso de drogas nefrotóxicas, usar drogas com a menor dosagem possível, evitar radiocontraste nestes pacientes, utilizar alopurinol antes de quimioterapia intensamente citolítica, repor volemia antes de procedimentos cirúrgicos. 5

6 O tratamento, portanto, deve ser direcionado para causa básica, e com uma monitorização clínica e laboratorial repetidas, e ainda pode ser divididos em fases de manuseio inicial e manutenção. 5.5 INDICAÇÕES DE DIÁLISE NA IRA Uremia; Hipervolemia; Hipercalemia Refratária; Acidose Metabólica Refratária; Intoxicação Exógena (hemodiálise, hemoperfusão). 6

7 6. PROTOCOLO PARA AVALIACÃO E REGULACÃO DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRC) A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal e geralmente perda progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos 3 meses com ou sem redução da função de filtração. 6.1 CAUSAS Hipertensão Diabetes Glomerulonefrites Doenças hereditárias como a Doença Policística Obstruções urinárias Pielonefrite crônica Litíase Doença aterosclerótica difusa 6.2 DIAGNÓSTICO A insuficiência renal crônica diagnostica-se por meio de uma análise de sangue, juntamente com a história clínica. O sangue caracteriza-se por se tornar moderadamente ácido. Dois produtos metabólicos de excreção, a uréia e a creatinina, que normalmente são filtrados pelos rins, acumulam-se no sangue. A concentração de cálcio diminui e aumenta a de fosfato. A concentração de potássio no sangue é normal ou apenas ligeiramente aumentada, mas pode tornar-se perigosamente alta. O volume de urina tende a permanecer estável, geralmente de 1 l a 4 l diários, independentemente da quantidade de líquidos consumidos. Em geral, o indivíduo tem anemia. As análises de urina podem detectar muitas alterações, tanto nas células como na concentração de sais, mas pode ser normal. Falhas decorrentes da coleta de urina e da interpretação dos valores da Creatinina plasmática podem interferir no diagnóstico, portanto, na prática o clearance pode ser estimado de acordo com a equação de Cockroft-Gault: Clearance de Creatinina (ml/min) = (140-idade) X peso em kg / 72 X Creatinina sérica *Multiplicar por 0,85 se paciente do sexo feminino 7

8 6.3. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM O CLEARANCE DE CREATININA ESTÁGIO CLEARANCE FASE OBSERVAÇÃO 0 >90ml/min Ausência de lesão renal Grupo de risco (*) 1 >90ml/min Presença de lesão renal, e função Início da doença renal normal ml/min Insuficiência renal leve Ausência de sintomas ml/min Insuficiência renal moderada Sintomas discretos ml/min Insuficiência renal grave Sinais e sintomas evidentes 5 <15ml/min Insuficiência renal terminal Diálise ou transplante (*) É considerado grupo de risco para a DRC aquele do qual fazem parte todos os pacientes diabéticos e hipertensos, com também os indivíduos com historia familiar de DRC, diabetes e hipertensão. Entretanto, o Clearance não define o estágio 1 da IRC; este é dado por dois indicadores: 1) Proteinúria maior ou igual a 200mg de proteína por grama de creatinina; ou proteinúria maior ou igual a 300mg, na urina de 24horas. 2) Microalbuminúria. Este é o teste mais sensível e é dado pela presença de ug de albumina por miligrama de creatinina na urina de um indivíduo. A pesquisa de microalbuminúria deve ser realizada principalmente em pacientes diabéticos, hipertensos, e com antecedente familiar de DRC. 6.4 TRATAMENTO Habitualmente, a IRC tende a agravar-se independentemente do tratamento, e se não for tratada é mortal. A diálise ou o transplante renal pode salvar a vida do doente. Os quadros que causam ou agravam a insuficiência renal devem ser corrigidos o mais rapidamente possível. Estas ações compreendem: a correção dos desequilíbrios de sódio, de água e do equilíbrio ácido-básico, a eliminação das substâncias tóxicas dos rins, o tratamento da insuficiência cardíaca, da hipertensão arterial, das infecções, das concentrações elevadas de potássio ou de cálcio/fósforo no sangue e de qualquer possível obstrução do fluxo de urina. Uma correção minuciosa da dieta ajuda a controlar a acidose e o aumento das concentrações de potássio e fosfato no sangue. Quando a dieta é muito rigorosa ou quando se tem de começar a diálise, recomenda-se um suplemento que contenha vitaminas do grupo B e vitamina C. A elevada concentração de triglicéridos no sangue, freqüente entre os que sofrem de IRC, aumenta os riscos de certas complicações tais como acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos. 8

9 Por vezes restringe-se o consumo de água para impedir que a hipervolemia. Habitualmente se limita o consumo de sal (sódio), devido ao edema e a presença de hipertensão arterial. Devem-se evitar os alimentos com um alto conteúdo de potássio, porque aumenta o risco de arritmias e de paragem cardíaca. Se o valor do potássio se elevar, podem-se administrar medicamentos ou por vezes requerse a diálise de emergência. A remodelação dos ossos pode ser afetada se determinadas circunstâncias persistirem durante muito tempo, devido a redução da síntese de calcitriol, diminuição da absorção de cálcio e as concentrações elevadas de fósforo e PTH no sangue. A concentração de fósforo no sangue controlase com a restrição do consumo de alimentos ricos em fósforo e uso de quelantes. A anemia é causada pela incapacidade dos rins em produzir quantidades suficientes de eritropoietina. Efetuam-se transfusões de sangue apenas quando a anemia é grave ou provoca sintomas. Também existem outras causas de anemia, em particular as deficiências de certos nutrientes na dieta, como o ferro, o ácido fólico e a vitamina B12, ou um excesso de alumínio no organismo. A tendência para a hemorragia na IRC pode ser evitada transitoriamente por meio de transfusões de glóbulos vermelhos ou plaquetas, ou então administrando medicamentos. Os sintomas da insuficiência cardíaca, resultado do excesso de sódio e da retenção de água, melhoram caso se reduza a quantidade de sódio na dieta. O aumento moderado ou grave da hipertensão arterial trata-se com medicamentos anti-hipertensivos. Quando os tratamentos iniciais para a insuficiência renal já não forem eficazes, considera-se a diálise à longo prazo ou o transplante de rim. 6.5 INDICAÇÕES DE DIÁLISE NA IRC Depuração de Cr <10ml/min ou 15ml/min Urgências Dialíticas: Hipervolemia; Uremia; Hipercalemia; ACIDOSE. 9

10 7. PROTOCOLO PARA AVALIACÃO E REGULACÃO EM NEFROLOGIA TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL: DIÁLISE PERITONEAL, HEMODIÁLISE E TRANSPLANTE RENAL Os pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal têm, hoje, três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal. A diálise é um processo artificial que serve para filtração do sangue. Isto pode ser feito usando a membrana filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal. Existem, portanto, dois tipos de diálise: a peritoneal e a hemodiálise. 7.1 DIÁLISE PERITONEAL Este tipo de diálise aproveita a membrana peritoneal que reveste toda a cavidade abdominal do nosso corpo, para filtrar o sangue. Para realizar a diálise peritoneal, devemos introduzir um catéter especial dentro da cavidade abdominal e, através dele, fazer passar uma solução aquosa semelhante ao plasma. A solução permanece por um período necessário para que se realizem as trocas. Cada vez que uma solução nova é colocada dentro do abdômen e entra em contato com o peritônio, ele passa para a solução todos os tóxicos que devem ser retirados do organismo, realizando a função de filtração, equivalente ao rim. A diálise peritoneal pode ser realizada no hospital é também pode ser realizada no domicílio do paciente. 7.2 HEMODIÁLISE Na hemodiálise, é usada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados de filtros capilares. Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. Para isso, é fundamental ter uma fístula artéria venosa (FAV) que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais. Em alguns casos, especialmente em pacientes agudos, o sangue é retirado do paciente para a diálise por meio de um catéter venoso central próprio para hemodiálise. Esse fluxo de sangue abundante passa pelo filtro capilar durante 4 horas. O rim artificial é uma máquina que controla a pressão do filtro, a velocidade e o volume de sangue que passam pelo capilar e o volume e a qualidade do líquido que banha o filtro. Para realizar uma hemodiálise de 10

11 bom padrão é necessário uma via específica de acesso venoso (FAV, enxerto ou catéter) com bom fluxo, um local com condições hospitalares; maquinaria adequada e assistência médica permanente. O paciente sob terapia de substituição renal sofre complicações inerentes ao procedimento dialítico peritoneal ou hemo, que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, calcificação, desnutrição, cardiopatia isquêmica, infecções não é a terapia que causa hepatite, mas a imunossupressão predispõe a infecções várias, peritonites, congestão pulmonar, eventos hemorrágicos, além das e complicações das doenças que o paciente é portador de base. A hemodiálise tem a capacidade inferior de filtração igual ao rim humano, porém é capaz de manter uma filtração plasmática mínima para a sobrevida do paciente. Uma vez por mês, os pacientes realizam exames de controle das taxas metabólicas e recebem orientação de dieta para o controle da ingesta de sal, proteínas e fósforo. O número de pacientes que fazem diálise peritoneal é da ordem de 2 a 5 % dos renais crônicos e o restante faz hemodiálise. No Brasil, atualmente, existem pacientes fazendo hemodiálise e somente 05% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito grande. 7.3 TRANSPLANTE RENAL Indicações Paciente portador de Insuficiência Renal Crônica com clearance de creatinina igual ou menor que 20 ml/min/1,73m 2 são os candidatos ao transplante. Geralmente transplanta-se até os 70 anos, porém, a idade biológica é mais importante que a cronológica. O melhor prognóstico de sobrevivência a longo prazo deve prevalecer, e as chances de sobrevivência no curto e longo prazo devem ser levados em consideração. Contra indicações absolutas Pacientes portadores de neoplasias malignas, ou já tratadas, com menos de 2 anos de seguimento; Pacientes portadores de doença pulmonar crônica avançada; Pacientes portadores de doença cardíaca grave sem indicação de tratamento cirúrgico ou intervencionista; Pacientes portadores de vasculopatia periférica grave, com sinais clínicos evidentes de insuficiência vascular periférica ou com estudo de doppler mostrando lesões graves em artérias ilíacas; Pacientes portadores de cirrose hepática; Incompatibilidade ABO; 11

12 Não preenchimento das condições legais. Contra indicações relativas Pacientes portadores de oxalose primária (poderá concorrer a transplante duplo de rim/fígado); Pacientes com idade maior que 60 anos com cateterismo e/ou mapeamento cardíaco alterados; Pacientes portadores de diabetes mellitus com cateterismo e/ou mapeamento cardíaco alterados ou doppler de artérias ilíacas demonstrando arteriopatia moderada; Pacientes portadores de doença neuro-psiquíca; Pacientes portadores de anomalias urológicas e/ou disfunção vesical severa. Poderão ser aceitos após estudo clínico e cirúrgico do caso; Crianças com peso inferior a 15 kg. Poderão ser aceitas após estudo clínico e cirúrgico do caso; Obesidade mórbida; Ausência de suporte familiar ou pessoal para aderência ao tratamento, pelas condições sociais, de vida e de moradia; Pacientes portadores de HIV Critérios de inativação temporária Pacientes portadores de infecção em atividade ou com tratamento incompleto; Transfusão sanguínea recente (< 15 dias); Perda de enxerto por causa imunológica; Úlcera gastroduodenal em atividade; Pacientes portadores de glomerulonefrites ou vasculites em atividade; Outras intercorrências clínicas que contra-indiquem temporariamente a realização do transplante renal. Situações de sorologia positiva Receptor Anti HCV positivo e HbSAg positivo : Avaliação clínica criteriosa dos pacientes portadores, e caso necessário avaliação do especialista. Doença de Chagas: No caso do paciente insistir com o transplante deve-se explicar os riscos. Receptor CMV positivo: Normalmente evolui sem a doença. Não há necessidade de tratamento profilático. 12

13 FLUXOGRAMA PARA REGULACÃO EM NEFROLOGIA PACIENTE COM SUSPEITA DE IRA, IRC OU IRC AGUDIZADA ATENDIMENTO INICIAL PELA UNIDADE PARA ANAMNESE, EXAME CLÍNICO E SOLCITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS PARA AFASTAR CAUSAS REVERSÍVEIS DE IRA E AVALIAR FUNÇÃO RENAL AVALIAR NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES ANTES DO ENCAMINHAMENTO PARA AVALIAÇÃO COM NEFROLOGISTA, UROLOGISTA E/OU HEMODIÁLISE (PACIENTE COM SINDROME NEFRÓTICA E SÍNDROME NEFRÍTICA, INDEPENDENTE DA FUNÇÃO RENAL, DEVEM SER ENCAMINHADOS AO NEFROLOGISTA. HIDRONEFROSE E OUTRAS OBSTRUÇÕES DO TRATO URINÁRIO É PARA A UROLOGIA) APÓS ELUCIDAÇÃO DIAGNÓSTICA, SOLICITAR REGULAÇÃO DO PACIENTE PARA UNIDADE DE REFERÊNCIA EM NEFROLOGIA, DE ACORDO COM SUA PPI APÓS LIBERAÇÃO DA REGULAÇÃO PELA CER, INFORMAR QUAL TRANSPORTE ADEQUADO 13

14 SESAB SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA FORMULÁRIO PARA SOLICITACAO DE REGULACAO EM NEFROLOGIA NA BAHIA Solicitante CREMEB Hospital Usuário Procedência Idade Sexo ( )Masculino ( )Feminino Diagnóstico(s): IRA ( ) IRC ( ) IRC agudizada ( ) Co-Morbidade(s): (N) (S) Especificar: História clínica / Medicações em uso: Sinais Vitais / Exame Físico: Freqüência Respiratória: ipm Freqüência Cardíaca: bpm PA mmhg AR: ACV: Oxigenoterapia: (N) (S) Catéter O2: L/min Venturi: % Ventilação Mecânic: (N) (S) Função Neuro: Glasgow Abertura Ocular ( ) Resp. Verbal ( ) Resp. Motora ( ) Função Cardíaca: Drogas Vasoativas: (N) (S) Especificar (ml/h/cc): Necessita de diálise: (N) (S) Função Renal: Creatinina Uréia K Na Indisponível ( ) Hb: Leucograma: Glicemia Indisponível ( ) SatO% Sumário de urina: Conduta solicitada: Tipo Transporte: Ambulância comum: Própria Unidade ( ) CER ( ) Ambulância Avançada: Própria Unidade ( ) CER ( ) UTI Aérea ( ) Assinatura e carimbo 14

15 ANEXOS 15

16 LEITOS CLÍNICOS NEFRO-UROLOGIA CNES Estabelecimento Macrorregião Município Existentes SUS CLINICA SAO JOSE CENTRO-LESTE CONCEICAO DO COITE 1 1 HOSPITAL MATERNIDADE DE EUNAPOLIS EXTREMO-SUL EUNAPOLIS HOSPITAL DE ILHEUS SUL ILHEUS 1 0 HOSPITAL MUNICIPAL ANTONIO TEXEIRA SOBRINHO CENTRO-NORTE JACOBINA 2 2 HOSPITAL REGIONAL DE JUAZEIRO NORTE JUAZEIRO HOSPITAL AEROPORTO LESTE LAURO DE FREITAS HOSPITAL PAINEIRAS EXTREMO-SUL MUCURI HOSPITAL SAO LUCAS SUDOESTE POCOES HOSPITAL ANA NERY LESTE SALVADOR HOSPITAL DA BAHIA LESTE SALVADOR HOSPITAL DA CIDADE LESTE SALVADOR 2 0 HOSPITAL DA SAGRADA FAMILIA LESTE SALVADOR HOSPITAL DO APARELHO LOCOMOTOR SARAHSALVADOR LESTE SALVADOR HOSPITAL ESPANHOL LESTE SALVADOR 8 2 HOSPITAL GERAL ROBERTO 3859 SANTOS LESTE SALVADOR HOSPITAL PORTUGUES LESTE SALVADOR HOSPITAL SALVADOR LESTE SALVADOR HOSPITAL SAO RAFAEL LESTE SALVADOR 16 2 HOSPITAL TERESA DE LISIEUX LESTE SALVADOR HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR EDGARD SANTOS LESTE SALVADOR UNIDAY HOSPITAL LESTE SALVADOR 2 0 HOSPITAL NOSSA SENHORA DA POMPEIA LESTE SAO FELIX ANDRO HOSPITAL UROLOGICO SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA 2 0 HCC HOSPITAL DE CLINICA DE CONQUISTA SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA 5 3 HOSPITAL GERAL DE VITORIA DA CONQUISTA SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA HOSPITAL SAO GERALDO SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA 2 0 HOSPITAL SAO VICENTE DE PAULO SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA SAMUR SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA UNIMEC SUDOESTE VITORIA DA CONQUISTA HOSPITAL SENHOR DO BONFIM CENTRO-NORTE XIQUE-XIQUE Total de Estabelecimentos 30 16

17 LEITOS CLÍNICOS NEFRO-UROLOGIA SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAUDE Leitos Clínicos NEFROLOGIA/UROLOGIA* CENTRO-NORTE 04 leitos existentes 03 leitos SUS OESTE Nº de municípios com leitos de nefrologia/urologia Clínica 12 Nº de leitos SUS de nefrologia/urologia clínica no Estado - 70 SUDOESTE Percentual de municípios com leitos de nefrologia/urologia clínica 2.9% *Fonte: CNES/DATASUS em 13/12/10 NORTE CENTRO-NORTE CENTRO-LESTE SUL EXTREMO SUL LESTE NORDESTE SUL 01 leitos existentes 0 leitos SUS EXTREMO-SUL 04 leitos existentes 0 leitos SUS CENTRO-LESTE 01 leito existente 01 leito SUS NORTE 03 leitos existentes 03 leitos SUS SUDOESTE 24 leitos existentes 13 leitos SUS LESTE 99 leitos existentes 50 leitos SUS NORDESTE, OESTE Não existem leitos habilitados no CNES SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAUDE FONTE CNES acesso em 13/12/

18 LEITOS CIRÚRGICOS NEFRO-UROLOGIA CNES Estabelecimento Macrorregião Município HOSPITAL MATERNIDADE DE EUNAPOLIS EXTREMO-SUL EUNAPOLIS HOSPITAL UNIMED VERA CRUZ EXTREMO-SUL PORTO SEGURO 18

19 LEITOS CIRÚRGICOS NEFRO-UROLOGIA SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAUDE Leitos Cirúrgicos NEFROLOGIA/UROLOGIA* SUDOESTE 49 leitos existentes 17 leitos SUS OESTE NORTE CENTRO-NORTE NORDESTE CENTRO-LESTE LESTE SUL SUDOESTE EXTREMO-SUL 04 leitos existentes 0 leitos SUS CENTRO-LESTE 01 leito existente 01 leitosus SUL 01 leitos existentes 0 leitos SUS tos SUS LESTE 127 leitos existentes 70 leitos SUS NORTE 07 leitos existentes 0 leito SUS CENTRO-NORTE 02 leitos existentes 01leito SUS Nº de municípios com leitos de nefrologia/urologia 16 Nº de leitos SUS de nefrologia/urologia no Estado - 89 Percentual de municípios com leitos de nefrologia/urologia 3.8% EXTREMO SUL OESTE, NORDESTE, Não existem leitos cadastrados no CNES *Fonte: CNES/DATASUS em 13/12/10 SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DOS SISTEMAS E REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE REGULAÇÃO DA ASSISTÊNCIA À SAUDE 19

20 Referencias Bibliográfica Ministério da Saúde. Portaria GM N º de 1º de agosto de Institui a Política Nacional de Regulação Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência a Saúde. Consulta Pública Ministério da Saúde. Portaria GM no 2.918, de 09 de junho de Estabelece critérios de classificação entre as diferentes Unidades de Tratamento Intensivo. 20

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