O Brasil produz os melhores espumantes do Hemisfério Sul

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1 Saca rolhas Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Decreto da Lei do Vinho é publicado Página 6 Exportação de vinhos cresce 375% no primeiro quadrimestre de 2014 Página 9 Projeto Valorização dos Vinhos Brasileiros é lançado na Expovinis Página 19 O Brasil produz os melhores espumantes do Hemisfério Sul Aval foi dado pelo crítico inglês Steven Spurrier, durante Panorama de Avaliação de Espumantes, que reuniu 21 amostras de seis países do Hemisfério Sul Páginas 16 e 17

2 Prestação de contas é aprovada em assembleia Primeiro ano de aplicação de 50% dos recursos do Fundovitis e expansão de quase 10% no mercado interno marcaram atuação da entidade. Resultados das ações de promoção desenvolvidas em 2013 foram apresentados no início de abril 2 O aumento no percentual de repasse do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), de 25% para 50% pelo governo do Estado e a expansão de 9,82% das vendas no mercado interno foram algumas das conquistas do setor vitivinícola em Os resultados das ações de promoção comercial e institucional foram apresentados na 1ª Assembleia Geral Ordinária deste ano, no dia 3 de abril, na sede do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em Bento Gonçalves (RS). Os dirigentes da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Comissão Interestadual da Uva e União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) aprovaram as receitas e despesas apresentadas pelo Ibravin. Em 2013, 68,22% dos recursos foram investidos em ações de promoção comercial. Para projetos estruturantes como Cadastro Vitivinícola, formação e capacitação, representação institucional Assistência Técnica Rural (Ater), Laboratório de Referência Enológica (Laren) e controle da qualidade da produção e outras ações estratégicas, foi destinado 21,11% da receita. Outros 10,67% foram investidos em estrutura administrativa e despesas financeiras. Presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin entre os anos 2012 e 2013, Alceu Dalle Molle, fez um balanço do trabalho realizado em 2013 com ênfase ao redirecionamento do projeto Visão 2025, que estabeleceu metas mais condizentes com a realidade do setor e colocou o vinho de mesa e o suco de uva ao lado dos vinhos finos nas estratégias de promoção. Levamos em conta o grande volume destas categorias e alinhamos as diretrizes do instituto de acordo com as necessidades das pessoas que formam o setor, reforçou. O dirigente destacou o crescimento da participação dos vinhos finos e espumantes no mercado interno e a necessidade de reajustar a oferta de matéria-prima com as necessidades de mercado como o principal desafio para os próximos anos. O atual presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, o viticultor Moacir Mazzarollo, avalia que as conquistas de 2013 e o planejamento aprovado para este ano reforçam a estratégia de ganhar espaço no mercado interno. O dirigente lembra que 70% dos recursos estão sendo aplicados em ações de promoção e marketing e que a tendência ANÁLISE DAS RECEITAS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DO IBRAVIN EM 2013 Origem dos recursos Governo Estadual Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa/ RS) e convênio com Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI/RS): 70,44% Governo Federal Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil): 16,65% Mensalidades das empresas participantes das ações nacionais e internacionais: 6,35% Outras receitas: 6,10% Total das Receitas em 2013: R$ ,51 Crescimento nas vendas de todos os produtos vitivinícolas 3,1% para vinhos de mesa 7,0% para vinhos finos 7,7% para espumantes 9,8% para suco concentrado 14,5% para vinagres 40% para suco de uva * Média de crescimento dos produtos vitivinícolas foi de 9,8% em Organização Setorial Ibravin Regulamentação dos Comitês e Grupos de Trabalho Discussão e Revisão do Planejamento Estratégico Visão 2025 Discussão e encaminhamentos do Acordo Setorial para Qualificação da Produção de Uvas e Vinho Participação nos fóruns Internacionais OIV World Wine Trade Group (WWTG) Grupo Mundial de Comércio de Vinhos (GMCV) e Fórum de Regulamentação de Vinhos (WRF) Cooperação Econômica Ásia/Pacífico (APEC) Plano Estratégico para a Vitivinicultura Regional (PEVIR) Nacionais Câmara Setorial da Viticultura, Vinhos e Derivados, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Rede de Centro de Inovação em Vitivinicultura (Recevitis) pelo Sibratec/ Finep Comitê do Vinho da Fecomércio SP GTT do Vinho (Abras, Abrabe, ABBA e Ibravin), no âmbito do acordo com varejistas e importadores para aumento do espaço dos vinhos brasileiros nos supermercados Estaduais Câmara Setorial da Uva e do Vinho do RS, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) Conselho do Fundovitis Conselho Regional de Desenvolvimento (Coredes) Serra Grupo de Trabalho Multi-Institucional de Apoio ao Suco de Uva e Vinho Colonial/Artesanal Representação no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS) Expediente Presidente: Moacir Mazzarollo (Agavi), Federação das Cooperativas de Vinho do Estado do do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), Vice-presidente: Dirceu Scottá RS (Fecovinho), Associação Brasileira de Enologia (ABE), Comissão Interestadual da Uva, Secretaria da Agricultura, Pecuciação Nacional dos Engarrafadores de Vinho (ANEV), As- Sindicato Rural de Caxias do Sul (Sindirural-Caxias), Asso- Diretor-executivo: Carlos Raimundo Paviani ária e Agronegócio (Seapa), Sindicato da Indústria do Vinho, sociação Catarinense de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis) Conselho Deliberativo: Associação Gaúcha de Vinicultores do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e e União Brasileira da Vitivinicultura (Uvibra).

3 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Cassiano Farina, Ibravin Dirigentes da agavi, fecovinho, comissão interestadual da uva e uvibra aprovaram as contas apresentadas na assembleia. em 2013, quase 70% dos recursos foram aplicados na promoção é de alcançar resultados expressivos de comercialização. Temos muito espaço ainda para o vinho brasileiro que pode ser ampliado através de campanhas, parcerias com outras entidades e com a qualificação constante dos nossos produtos, acredita. As ações de promoção no mercado interno referidas pelo presidente Mazzarollo focaram na criação de ambiente para a consolidação de negócios em feiras, degustações com públicos especializados e encontros com compradores e na ampliação do mercado para todos os derivados de uva. Em 2013, foram executadas 245 atividades por meio do projeto Vinhos do Brasil, com a participação de 121 vinícolas. Já no mercado externo, o projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin, com recursos da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), as iniciativas passaram de 81 para 86. O projeto Suco de Uva 100% registrou 45 atividades entre congressos de Medicina, eventos esportivos, feiras e missões técnicas. 3 Principais realizações apresentadas na Assembleia Geral Ordinária Aumento do repasse do Fundovitis de 25% para 50% pelo governo do Estado; Lançamento do PAS Uva para Processamento, com o desenvolvimento da metodologia a ser aplicada e a expansão para demais regiões produtoras; Nas vendas para o mercado externo, o resultado foi 17,8% maior em volume, com a venda de 1,51 milhão de litros. Já em valores, as exportações ampliaram em 23,10%, totalizando US$ 5,3 milhões; Articulação para a inclusão das empresas vinícolas no Simples; Pesquisas para viabilizar a produção e comercialização do suco de uva de panela; Negociação que permitiu aumento da presença de suco de uva em néctar, passando para 40% em 2015 e 50% em 2016; Primeira compra institucional de 5,5 milhões de litros de suco de uva. O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) investiu R$ 16,4 milhões na compra de suco de uva convencional e orgânico de produtores familiares da Serra Gaúcha como medida para redução de estoque e garantia de renda; Outra medida de redução de estoques, os leilões de Prêmio Equalizador pago ao Produtor Rural (Pepro), escoaram mais de 25 milhões de quilos de uva em três operações, entre os meses de novembro e dezembro de 2013; Articulação para regulamentação do vinho colonial/artesanal que determina que o produto seja fabricado com no mínimo 70% de uvas produzidas na propriedade rural familiar e na quantidade máxima de 20 mil litros anuais. O projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidente Dilma Rousseff em fevereiro deste ano; Pesquisa sobre gargalos na produção e comercialização do vinho de mesa a granel elaborado por pequenas cantinas; Apoio ao projeto Produção e Transferência de Matrizes de Videiras de Qualidade Superior (Mudas QS); Ação promocional no carnaval de São Paulo, com apoio à escola de samba Vai-Vai. Com recursos da Lei Rouanet na ordem de R$ 2 milhões, resultou em R$ 16 milhões em mídia espontânea; A gerente geral do Laboratório de Referência Enológica (Laren), Regina Vanderlinde, foi eleita secretária Científica da Subcomissão de Métodos Analíticos da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Doutora em Enologia, Regina é a primeira representante brasileira a integrar o principal órgão mundial do segmento; Parceria com a UCS no Projeto de Inteligência Competitiva (IC) para avaliar o progresso das empresas, os gargalos de mercado e da produção e observar o comportamento dos consumidores em termos de produtos e preços; Conclusão da elaboração de três projetos para o Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (Focem Laren/ATER/Mercado entregues para a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA) que protocolou junto ao Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) e Focem; Redução de estoques de vinhos e derivados de 317 milhões de litros em 01/01/2013 para 265 milhões de litros em 01/01/2014. Expediente Foto da Capa: Ivan Almeida IBRAVIN CNPJ: / Textos: Martha Caus, Cassiano Farina e Marisa Pereira Edição: Martha Caus e Cassiano Farina Alameda Fenavinho, 481. Edificação 29 - Bento Gonçalves - RS vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil Projeto Gráfico: Alvo Global Publicidade e Propaganda Diagramação: Marcela Bantle Telefone e fax: imprensa@ibravin.org.br

4 Incentivo ao engarrafamento na origem é pauta do setor Entidades se reuniram com governo estadual e propuseram redução de até 5% no ICMS para empresas que adotarem a medida. Lideranças demonstraram a necessidade de benefícios fiscais para dar fôlego ao segmento 4 Incentivar o engarrafamento na origem para gerar mais renda e valor agregado é um dos principais pleitos do setor vitivinícola junto ao governo do Rio Grande do Sul. O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com a Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), sugeriu à Receita estadual que conceda incentivo fiscal de 2% a 5 % na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para o engarrafamento do vinho e demais derivados da uva no estado. Em reuniões realizadas entre os meses de abril e maio, os representantes das entidades demonstraram o quanto a redução de tributos é importante para dar fôlego e competitividade ao setor. Outro tema debatido com o governo refere-se a ajustes para a regulamentação da nota fiscal eletrônica. O diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi) e conselheiro do Ibravin, Darci Dani, lembra que um dos principais problemas enfrentados pelo segmento é a redução acentuada da venda de vinho a granel e a estagnação do valor do litro vendido, principalmente do vinho de mesa. Para o dirigente, os incentivos podem garantir a continuidade da atividade para muitas vinícolas. O vinho engarrafado no Estado consegue agregar valor ao produto, garantindo a qualidade e maior competitividade das empresas, além de gerar mais empregos e estimular o aumento no consumo dos vinhos brasileiros, acredita. O subsecretário adjunto da Secretaria da Fazenda, Newton Guaraná, explicou que a equação tributária em estudo leva em consideração a demanda e a cadeia de insumos, que acaba elevando o custo final de produção. A secretaria deve anunciar uma contraproposta ao setor no segundo semestre deste ano. Outras políticas de estímulo ao engarrafamento na origem também devem ser propostas pelo governo estadual, além da redução tributária. Para o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Dirceu Scottá, a medida pode melhorar a competitividade em face à realidade vivenciada pelos concorrentes do vinho brasileiro em seus países de origem. "Apesar do aumento considerável nos volumes comercializados no último ano, tanto empresários como os próprios produtores estão com rentabilidade cada vez menor devido aos custos de produção. Temos qualidade, mas precisamos ser mais competitivos, acredita. Abertura da vindima comemora resultados de 2013 Martha Caus, Ibravin O então secretário Mainardi e representantes do setor vitivinícola participaram da abertura oficial da Vindima em Garibaldi, em fevereiro Para nós é um orgulho esse reconhecimento pelo trabalho e receber todas essas pessoas do setor do vinho em nossa propriedade. A mão trêmula era o único indício de que o agricultor Honorato Pulita já passou dos 80 anos de idade. Com a simplicidade comum a quem vive da terra, ele não escondia de ninguém a alegria por ser o anfitrião da festa. Foi no quintal da sua casa, na comunidade de São Antônio, na Linha Alencar Araripe, em Garibaldi (RS), no dia 6 de fevereiro, a abertura oficial da colheita da uva no Rio Grande do Sul, com a presença do secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) à época, Luiz Fernando Mainardi, do prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin, dos conselheiros do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) Denis Debiasi, Oscar Ló e Gilberto Pedrucci e do diretor executivo, Carlos R. Paviani, entre outras autoridades do segmento vitivinícola. Mainardi agradeceu os produtores de uva de todo o estado pelo esforço que possibilitou o início e o sucesso de mais uma vindima. O titular da pasta mencionou os índices de comercialização em 2013, que registrou alta de quase 10% em relação ao ano anterior. O fortalecimento do Ibravin, com repasse de 50% do Fundovitis para a instituição, tem viabilizado uma série de ações de promoção e para a qualificação dos produtos. O setor é um só e dependemos uns dos outros para alcançarmos nossos objetivos, disse. O diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, também comemorou os números de 2013 que marcaram a retomada de mercado para o vinho brasileiro. O dirigente apontou a ampliação das relações com os canais de distribuição, a alta do dólar e o reconhecimento cada vez maior da qualidade dos produtos como fatores que têm sido decisivos para a competitividade alcançada pelo setor. Os bons resultados do ano passado contribuíram para reduzir os estoques de mostos, vinhos e derivados. O montante de uva utilizada para elaborar os produtos comercializados no ano passado equivale a 689,7 milhões de quilos, sendo superior aos 611,3 milhões de quilos colhidos naquela safra, observa Paviani. Com isso, o ano iniciou com 260 milhões de litros de mostos, vinhos e derivados, que contabilizam 18% a menos que os 317 milhões armazenados em janeiro de A primeira abertura oficial da colheita da uva foi realizada em 2013, em Santana do Livramento

5 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Dilma faz anúncios importantes para o segmento vitivinícola Presidenta da República participou da abertura da 30ª Festa Nacional da Uva, em Caxias do Sul e antecipou, entre outras medidas, a publicação do Decreto que regulamenta a Lei do Vinho e a oficialização do preço mínimo da uva A presidenta da República, Dilma Rousseff, esteve na região da Serra Gaúcha, no dia 20 de fevereiro e fez anúncios importantes para o setor vitivinícola brasileiro. A chefa do poder executivo discursou na abertura da Festa da Uva, em Caxias do Sul, e antecipou a publicação do decreto que regulamenta a Lei do Vinho e da portaria do preço mínimo para a safra da uva de Os dois itens constavam no documento que foi entregue à presidenta no mesmo ato com pleitos do setor vitivinícola pelo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, e outras lideranças da cadeia produtiva. A comitiva também entregou uma cesta contendo o vinho oficial da Copa do Mundo, um espumante e um suco de uva elaborado por agricultores familiares. Em seu discurso, Dilma justificou as medidas afirmando que os vinhos e sucos brasileiros têm sido reconhecidos pela qualidade, tanto no mercado interno quanto no externo. Vocês têm na presidenta uma parceira do setor, garantiu. Ela lembrou, ainda, das políticas do governo federal de escoamento da produção e de financiamento para os produtores de uva. Para o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, os anúncios vieram ao encontro de alguns dos principais pedidos do setor contidos no documento entregue à presidenta. Ficamos felizes com as publicações da Lei do Vinho e do preço Após a cerimônia de abertura, a presidenta Dilma Rousseff recebeu uma cesta com produtos vitivinícolas e um documento com pleitos do setor mínimo porque dão segurança e garantias para os produtores de uva. É importante reconhecermos esse esforço e também lembrar que temos ainda demandas que precisam ser encaminhadas com o apoio do governo federal, disse. O decreto anunciado pela presidenta é um antigo pleito do setor, que vem aguardando sua publicação desde Ele faz o detalhamento da lei que foi atualizada em 2004, com a internalização do Código Vitivinícola do Mercosul à legislação brasileira. Há muito tempo vínhamos solicitando e trabalhando para que o decreto fosse publicado. Foi uma grata surpresa para o setor receber esta notícia, comemorou o diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani. Do setor vitivinícola, estiveram pre- sentes, além do presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo, o vice-presidente Dirceu Scottá e Paviani. O diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do RS (Fecovinho), Hélio Marchioro, o diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Darci Dani, o presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Suco (Abrasuco), José Carlos Stefenon, o presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, o presidente do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho), Gilberto Pedrucci, e dirigentes dos sindicatos de trabalhadores rurais da região. Martha Caus, Ibravin 5 Sancionadas regras para o vinho colonial A presidenta Dilma Rousseff sancionou no dia 19 de março a Lei /2014, que disciplina a produção e a comercialização de vinho por agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, chamado de vinho colonial ou artesanal. A norma, originária dos projetos dos deputados federais Pepe Vargas (PT-RS) e Onix Lorenzoni (DEM-RS), determina que o vinho seja elaborado com, no mínimo, 70% de uvas produzidas na propriedade rural familiar e na quantidade máxima de 20 mil litros anuais. Além disso, a elaboração, a padronização e o envasilhamento devem ser feitos exclusivamente no imóvel rural do agricultor. Em relação à comercialização, o projeto estabelece que a venda deve ser feita diretamente ao consumidor final, na sede da propriedade onde foi produzido, em estabelecimento mantido por associação ou cooperativa de produtores rurais ou em feiras da agricultura familiar. A comercialização do produto por meio de emissão de nota do talão de produtor rural foi vetada pelo governo. De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida podia ser interpretada como uma desobrigação de emissão de nota fiscal, necessária para arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos R. Paviani, considera um avanço a aprovação da lei e reitera que o setor ainda aguarda a regulamentação das regras para facilitar a comercialização do produto. Propomos ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a criação de um grupo de trabalho que elabore essas regras e nos colocamos à disposição para contribuir no que for preciso para que a lei seja efetiva, informa. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

6 Publicação da Lei do Vinho traz segurança jurídica ao setor Redação oficializada no final de fevereiro aborda aspectos normativos, de rotulagem, fiscalização e denominação. Dirigentes avaliaram como positivas as alterações, destacando o estabelecimento de limites para a correção dos vinhos 6 A publicação do novo decreto que regulamenta a Lei do Vinho, no dia 24 de fevereiro, no Diário Oficial da União (DOU), sob n /2014, deve trazer segurança jurídica e esclarecer pontos importantes sobre a produção de vinhos, sucos, espumantes e derivados no país. A versão atualizada aborda aspectos como a normatização, rotulagem, fiscalização, denominação, certificação quanto à origem, entre outros itens. Uma importante alteração está relacionada aos limites de correção também denominada de chaptalização dos mostos e o reconhecimento de novas zonas de produção vitivinícola em 10 estados brasileiros (RS, SC, PR, SP, MG, ES, MT, GO, BA e PE). Segundo a assessora jurídica do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Kelly Bruch, no novo decreto há uma definição clara de quais produtos são abrangidos pelo regulamento: todos os derivados da uva e do vinho que têm como origem o vinho ou a uva em percentuais acima de cinquenta por cento. Com exceção expressa aos refrigerantes e ao néctar, inclusive quando este passar a ter obrigatoriamente 50% de suco de uva, completa. Para a assessora outro diferencial foi harmonizar os padrões de identidade e qualidade complementares dos vinhos e espumantes quanto ao teor de açúcar, equiparando estes às regras do Mercosul. A partir de agora passa a existir oficialmente o espumante denominado Nature, com a especificação dos índices de glicose por litro para esta categoria e para as classificadas como extra-brut, brut e demi- -sec. Neste aspecto também foram regulamentados os índices de açúcar residual para os vinhos tipo seco e suave tanto de mesa como fino. Kelly explica que, com relação à expedição da Guia de Livre Trânsito, a obrigatoriedade se restringiu aos vinhos e derivados da uva e do vinho comercializado a granel. O decreto também estabelece que é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a responsabilidade pela fixação de normas para o transporte do vinho a granel, pelo cadastramento vitivinícola, de instaurar e julgar processos administrativos relacionados à infrações previstas no Decreto. Foram alterações na lei que contemplam algumas práticas já adotadas pelo Mapa, avalia. Também tornou mais clara a possibilidade do Ministério firmar convênios com órgãos e entidades públicas para delegar a execução de algumas competências a si atribuídas, como, por exemplo, o cadastro vitivinícola, explica. Simplificação nos Registros Com relação ao registro do estabelecimento e do produto, o decreto estabelece diretrizes gerais, deixando-se para um ato administrativo complementar a regulamentação mais específica, que indique os documentos que deverão ser fornecidos, por exemplo. O período de validade dos registros foi mantido em 10 anos, mas o Decreto determina que este não se constitui em um direito adquirido, devendo o produtor adaptar-se sempre que uma nova legislação for implementada. Outra novidade é permitir que o produtor elabore ou engarrafe vinhos, espumantes e derivados da uva e do vinho em estabelecimentos de terceiros, mediante contrato de prestação de serviços. Nesse caso, a opção por constar o nome do prestador de serviço no rótulo, a responsabilidade pelos produtos e a garantia de que esses possam ser rastreados é do próprio produtor. Um item específico regulamenta o registro de produtores de vinhos e derivados que não possuem a formalização individual feito através da associação em cooperativas estabelecendo as diretrizes gerais para o seu funcionamento. Para o diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do Rio do Grande do Sul (Fecovinho), Hélio Marchioro, essa medida traz segurança jurídica para todo o setor. A partir de agora temos uma agenda para trabalhar, com regulamentações que vínhamos buscando há bastante tempo, diz. Rotulagem e chaptalização dos mostos Para o diretor técnico do Ibravin, Leocir Bottega, o decreto traz avanços importantes quanto aos limites de correção dos vinhos também conhecida como chaptalização dos mostos e sobre a rotulagem. Bottega explica que a nova regra estabelece escalonamentos por datas e por tipo de produtos. Fica estabelecido, por exemplo, o índice de 2% de álcool durante os quatro anos após a publicação do decreto e de 1% depois do quinto ano para vinhos com graduação alcoólica de 10 a 13, elaborados com vitis vinifera. Esta regra tem uma graduação diferenciada quando aplicada aos vinhos de mesa elaborados com uvas híbridas e americanas. Como contrapartida, foi criado um item que prevê que, em situações excepcionais, o Mapa poderá aumentar a correção para até 3%, índice em vigência atualmente. Em relação à rotulagem, o decreto adota uma definição mais detalhada, estabelecendo que todas as partes da embalagem ou de qualquer material utilizado, inclusive para vedação (rolhas), são compreendidas como rótulo. Também são acrescentados alguns itens obrigatórios, como a classificação do estabelecimento de industrialização, com relação à atividade, à frase de advertência conforme estabelecido em legislação especifica, ao prazo de validade e à identificação do lote ou partida. Alguns desses itens, embora obrigatórios, encontravam-se em legislações esparsas e não no decreto do vinho. Uma alteração importante é exigir as mesmas regras também para os importados, opina Bottega. Além disso, também será possível regulamentar, por meio de Instruções Normativas, o uso de termos qualitativos como Reserva e Gran Reserva nos rótulos nacionais

7 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Desenvolvimento vitivinícola é debatido com governador Governo estadual prometeu medidas de incentivo ao engarrafamento na origem e Ibravin pediu aumento no repasse do Fundovitis para 75% e apoio na criação de um fundo nacional para promoção da cultura do vinho no país Apesar do crescimento comercial de 9,82% obtido no mercado interno em 2013, o setor vitivinícola apresentou ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, os obstáculos enfrentados pela cadeia produtiva gaúcha e os pleitos para promover o desenvolvimento sustentado da atividade. O encontro foi realizado no dia 14 de fevereiro, por iniciativa do Executivo, no auditório do Centro de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Bento Gonçalves, com a presença de secretários de Estado, representantes do legislativo e dirigentes da cadeia produtiva da uva e do vinho. A implantação de políticas que beneficiem o engarrafamento do vinho na origem, medidas de desoneração da bebida e a inclusão do suco de uva na cesta básica, medida que proporcionará a redução de Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), foram algumas das solicitações encaminhadas. Somaram-se ainda o pedido de apoio na intermediação de demandas junto ao Governo Federal, como a inclusão no Simples Nacional, posicionamento no Conselho Fazendário (Confaz) para harmonização das alíquotas de ICMS e redução de impactos da substituição tributária, e a criação de um fundo nacional destinado à promoção da cultura do vinho no país (veja relação completa abaixo). O diretor executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos R. Em nome do Conselho Deliberativo do Ibravin, o diretor executivo, Carlos Paviani, apresentou pedidos ao governador Tarso Genro, durante reunião de trabalho com o setor vitivinícola, em Bento Gonçalves Paviani, também solicitou o aumento do repasse das verbas do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), de 50% para 75%. "Uma vez suprida uma necessidade sempre surgem novas", observou o executivo. "A grande estratégia que temos é ampliar a cultura do vinho no Brasil, que é quase inexistente, apesar de ser bastante forte nas regiões produtoras", complementou ao defender a criação do fundo nacional. Um documento contendo as solicitações e uma cesta com artigos da região foi entregue ao governante gaúcho pelo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo. "Nunca haverá uma estabilidade completa nesse ciclo de desenvolvimento", concordou Genro, declarando que o setor vitivinícola é considerado prioritário para o governo devido ao perfil da atividade que abrange desde o agricultor familiar até as empresas que agregam tecnologia e valor à produção primária. O secretário Adjunto da Fazenda, André Luiz Barreto de Paiva Filho, informou que serão apresentadas políticas de estímulo ao engarrafamento do vinho na origem, um dos pleitos dos vinicultores, e se colocou à disposição para aprofundar o diálogo com o setor. "Precisamos que os resultados das políticas públicas cheguem ao produtor que está na base da cadeia. Para que se gere maior renda, mais segurança e mais esperança quanto ao futuro deste setor", argumentou o presidente da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin. Martha Caus, Ibravin 7 Pleitos encaminhados ao Governador Tarso Genro, em documento entregue pelo presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Moacir Mazzarollo. Organização Setorial: Ampliação do repasse dos recursos do Fundovitis para 75%, conforme estabelecia a legislação original do Fundo; Apoio, junto à Casa Civil e à Presidência da República, para a publicação de versão atualizada do Decreto que regulamenta a Lei do Vinho. O pleito foi atendido e a publicação saiu em fevereiro. Qualificação da Produção: Apoio para implantação do Programa de Modernização da Vitivinicultura (Modervitis), junto ao Governo Federal, que envolve financiamento e assistência técnica para qualificar a produção vitícola e vinícola. Em junho, foi publicada a portaria que cria o Comitê de Implantação e Gestão do programa. Ampliação da competitividade: Estabelecimento de política que estimule o engarrafamento no Estado do RS; Inclusão do suco de uva na cesta básica, com consequente redução do ICMS sobre o produto; Apoio para unificar alíquotas de ICMS nos Estados e reduzir o impacto da Substituição Tributária; Apoio para aprovação do Simples Nacional para o setor vitivinícola; Desoneração dos insumos e serviços, que anulam a competitividade dos produtos vitivinícolas; Redução da carga tributária sobre os produtos vitivinícolas. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

8 Quality Wine mostra experiências de comercialização e consumo Palestras sobre construção e valorização de marca, canais de venda online, enoturismo e gastronomia com cases de sucesso internacional marcaram 5ª edição do evento, realizado no mês de abril, em Bento Gonçalves Cassiano Farina, Ibravin 8 EVENTO VOLTADO AO SETOR VITIVINÍCOLA FOI ABERTO AO PÚBLICO E TROUXE EXPERIÊNCIAS INOVADORAS DE CONSUMO E CASES DE SUCESSO NO TRABALHO COM VINHOS E MARCAS Novas formas de comercialização dos produtos vitivinícolas, experiência de consumo e de valorização das marcas foram os pontos chaves do 5º Quality Wine, que ocorreu nos dias 10 e 11 de abril, em Bento Gonçalves, paralelamente ao Salão de Tecnologia para Enologia e Viticultura (Vinotech). O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), voltado prioritariamente ao setor vitivinícola, foi aberto ao público com palestras sobre a inovação da comercialização de vinhos nos canais tradicionais, conceito de marcas, novas ferramentas para o enoturismo e participação dos vinhos brasileiros nos canais de venda online. Na abertura, o diretor editorial da revista Prazeres da Mesa, Ricardo Castilhos, falou sobre o crescimento do setor de alimentação fora do lar (bares e restaurantes) que movimenta mais de R$ 400 milhões por ano no país. O jornalista destacou a valorização cada vez maior da gastronomia brasileira e das possibilidades geradas com a tendência de harmonização entre alimentos e bebidas. Vejo esses fatores como ótimas oportunidades ao vinho brasileiro, mas para aproveitá- -las é preciso conhecer os produtos e estimular o consumo, defendeu. O sommelier Rodrigo Albuquerque apresentou o case Restaurante Aprazível e o sucesso da sua oferta de vinhos brasileiros. O empreendimento carioca foi eleito por três anos consecutivos, pela revista Prazeres da Mesa, como detentor da melhor carta de vinhos brasileiros. Albuquerque informou que 70% dos rótulos servidos no estabelecimento são verde-amarelos. Isso mostra que tanto os turistas de outros lugares do mundo como os próprios brasileiros têm curiosidade e valorizam os produtos que têm uma história pra contar. O segredo é comunicar o vinho, aconselhou. Ainda no primeiro dia do evento, o gerente de Criação da Wine.com segundo maior site de venda online de vinhos no mundo, Paulo Henrique Baracho Munhoz, apresentou as perspectivas e oportunidades para a bebida brasileira no e-commerce. Os surpreendentes dados de desempenho da empresa, criada há cinco anos, mostram o potencial de consumo no mercado interno e o crescente interesse pelo produto. Além de dobrar o faturamento a cada ano, a empresa fechou seu primeiro ano com 14 mil clientes e 250 mil garrafas comercializadas. Em 2013 a clientela chegou a 130 mil e R$ 125 milhões em vendas. Vender vinho é vender um momento. Além disso, gerar entendimento, não necessariamente informações técnicas, faz com que as pessoas consumam mais aquele produto, compartilhou Munhoz. Na abertura do segundo dia, o diretor criativo da marca Cavalera, Alberto Hiar, conhecido como Turco Loco, falou sobre a grife e a experiência de consumo que vai além do produto. O empresário falou do orgulho de estar à frente de uma marca genuinamente brasileira e que o setor vitivinícola também pode colher os frutos das peculiaridades e da riqueza cultural do país: O vinho e a moda têm muitos aspectos semelhantes. É importante trabalhar o intangível, provocar sinestesia, mexer com o inconsciente. Temos a coragem, e não a arrogância, de dizer que temos a melhor moda jovem. Vocês (o setor vinícola) tem que ter a coragem de assumir uma identidade e mostrar a cara para o mundo porque o vinho brasileiro está à altura de qualquer outro, provocou Hiar. O fundador e a diretora comercial da Wineducation Marketing Online e Social Business, Sebastian Torres e Jael Lena, respectivamente, mostraram a experiência do vinho no ambiente digital, falando sobre as estratégias, ferramentas e resultados para conquistar o novo consumidor. O gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, reforçou que neste ano o Quality Wine, ao associar o enoturismo a novas experiências de consumo, focou em dois pilares estratégicos que são complementares. Vimos cases de sucesso tanto de canais de venda online como no on trade que mostram formas de potencializar a venda de vinhos brasileiros, sintetizou

9 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Brasil assume protagonismo em projetos junto à OIV Comitiva participou de reuniões técnicas apresentando trabalho para regulamentação e padronização do suco de uva e debatendo temas como a procura por vinhos com baixa graduação alcoólica Cassiano Farina, Ibravin O Brasil como protagonista de projetos relacionados ao setor vitivinícola. As reuniões técnicas da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), entre o final de março e a primeira quinzena de abril, em Paris, na França, apontaram um novo papel do país como propositor de medidas e regulamentações que garantem a qualidade dos produtos vitivinícolas. Entre os destaques, está a elaboração do compêndio para a padronização e de metodologias para o suco de uva integral e reconstituído e néctares. Outra discussão que ganhou espaço foi a questão da desalcoolização parcial e integral de vinhos, defendidas por países como a Espanha, Argentina, Austrália, Chile, entre outros, que produzem vinhos com graduação alcoólica maior. A comitiva brasileira foi formada pela assessora jurídica do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Kelly Bruch, pela gerente geral do Laboratório de Referência Enológica (Laren), Regina Vanderlinde, e pela fiscal federal agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (MAPA), Luciana Pich Gomes. Outra novidade foi a participação brasileira no Congresso da FIVS, uma organização mundial que atende a todos os setores da indústria de bebidas alcoólicas, incluindo o vinho, cerveja e outras bebidas. Nos encontros foram debatidos temas como a moderação no consumo de vinhos e outras bebidas, a apresentação de um modelo da União Europeia para a sustentabilidade da cadeia vitivinícola no continente e a proposta de que seja seguido por outros países e a tendência de vinhos com baixo teor alcoólico. O Brasil também deu continuidade à sua participação no Grupo Mundial do Comércio do Vinho (WWTG, sigla em inglês), cujo foco centrou-se nas discussões de medidas protecionistas que a China tem colocado à importação de vinhos, estabelecimento de padrões e metodologias internacionais para análise de resíduos em vinhos e o avanço dos acordos internacionais para a liberalização do comércio mundial. Para Kelly Bruch, tanto os projetos sobre o suco de uva como as tendências apresentadas nas reuniões indicam que o Brasil está no caminho certo para se consolidar como uma das novas forças da vitivinicultura mundial. Nós estamos produzindo o vinho do futuro, com menos álcool, que é que o mundo está procurando, afirma. Kelly também enxerga com otimismo o interesse mundial pelo suco de uva. Vemos o crescimento de campanhas contra o consumo de álcool e o suco pode ser um dos beneficiados com este cenário, avalia. Kelly afirma que o Brasil precisa ajudar a construir as regras no âmbito do comércio global de vinhos. É com base nas normas elaboradas na OIV que posteriormente são estabelecidas as regras para a circulação internacional de vinhos, justifica. Temas de destaque nas reuniões Aspectos sociais Políticas públicas globais contra o consumo de álcool Pesquisas científicas demonstrando os benefícios do consumo moderado do vinho Movimento: beber com moderação, pois quem sabe beber, sabe viver Rotulagem: consumidores precisam de informação; a indústria precisa de flexibilidade para fazer marketing; e o governo tem a obrigação de preservar a saúde da população Sustentabilidade O que é um produto sustentável? O excesso de selos e a confusão gerada para os consumidores Comércio Pesquisas de mercados sobre novas tendências Acordos internacionais: quais os seus efeitos na comercialização dos vinhos? 9 Brasil deve sediar o Congresso da OIV em 2016 O diretor geral da OIV, Jean-Marie Aurand, esteve reunido com representantes do setor vitivinícola no dia 11 de abril, para tratar sobre a candidatura do Brasil como país sede do Congresso da organização em O grupo aproveitou a vinda do dirigente ao VII Concurso Internacional de Vinhos do Brasil e reforçou o pedido para que o evento ocorra em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. Aurand adiantou algumas responsabilidades dos candidatos a país sede. Entre os itens, a proposição de um tema central e do programa científico, as presidências das conferências e a elaboração de um cronograma de visitas técnicas. Outras tratativas relacionaram-se a questões como logística (transporte, alimentação, hospedagem), tradução para as cinco línguas oficiais da OIV e de um calendário de eventos sociais que ilustrem a cultura do país. Pela primeira vez no país, Aurand destacou a qualidade dos vinhos e espumantes apresentados no Concurso Internacional de Vinhos e as paisagens da região. O Brasil reúne todas as condições para sediar o Congresso, tanto na parte logística quanto de visitas técnicas e da realização das reuniões das comissões temáticas, resumiu. O dirigente enfatizou que a decisão sobre o local do evento cabe aos órgãos governamentais brasileiros, mais especificamente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Aurand também lembrou que a decisão final sobre o tema central e da agenda de discussões científicas cabe à OIV. vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

10 Entidades traçam agenda de regulamentações para o setor Governo Federal pretende desenvolver piloto com o segmento para implantação de sistema nacional de estruturação das cadeias produtivas do agronegócio, com regulamentações de rótulos, métodos e de produtos 10 Regulamentações de rótulos, métodos e produtos, adoção de normatizações internacionais, integração nacional de ferramentas de monitoramento, convênios de cooperação técnica e programas estruturantes. Esses e outros assuntos foram debatidos em reunião de trabalho realizada no dia 19 de março entre o setor vitivinícola e representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Bento Gonçalves (RS). Dezoito dirigentes das entidades representativas dos viticultores, cooperativas e vinicultores, além de pesquisadores da Embrapa Uva e Vinho e profissionais da Secretaria Estadual de Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapa/RS) se reuniram com o secretário-substituto da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Marcos de Barros Valadão, e com o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos Vegetais (Dipov/Mapa), Ricardo da Cunha Cavalcanti Júnior, dando encaminhamentos para os 14 itens da pauta proposta. O vice-presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Dirceu Scottá, observou que, com a publicação do Decreto da Lei do Vinho, o setor se movimentou para dar seguimento a assuntos pertinentes à legislação e à construção de projetos e políticas consideradas estruturantes para o setor. Conseguimos sensibili- Representantes do Mapa, Seapa e de entidades do setor vitivinícola trabalharam em pauta técnica para aprimoramento estrutural do setor zar o ministério para enviar seus representantes a fim de alinharmos os interesses e demandas. Agora, cabe a nós monitorarmos o andamento destes assuntos, e pressionarmos para que as soluções sejam encaminhadas, explicou. Por parte dos representantes do Mapa, o encontro também foi considerado positivo. Estamos aqui para retomar uma agenda que já vínhamos estabelecendo, pois estamos todos no mesmo barco. Precisamos dessas reuniões para saber onde estão os problemas e no que podemos ajudar. Por outro lado, temos que contar com a parceria do próprio setor para que as questões sejam resolvidas a contento de todos, observou Cavalcanti. O diretor do Mapa explica que os pontos discutidos fazem parte de um projeto maior a ser implantado pelo Brasil em todas as cadeias produtivas do agronegócio denominado Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), e no qual o ministério pretende desenvolver o piloto com o setor vitivinícola. Cavalcanti resume que projeto implica no controle e certificação de todas as etapas e processos existentes desde a produção no campo, até a chegada do item à mesa do consumidor. Elegemos a vitivinicultura para o piloto em função da organização do setor, por já possuírem ferramentas que darão suporte ao projeto e pela grande disposição verificada junto às entidades, justificou. Martha Caus, Ibravin Confira os principais temas debatidos: Detalhamento das Instruções Normativas para regulamentação do Decreto da Lei do Vinho; Relação com a Anvisa para alinhamento das exigências legais impostas aos produtos nacionais e aos importados; Normas e sistemática de fiscalização para a próxima safra, abrangendo questões como transporte e medição de grau; Regulamentação da rotulagem para uso de termos qualitativos como reserva, gran reserva e outros como seco, demi-sec ou suave; Implantação Nacional do Cadastro Vitivinícola; Desenvolvimento do projeto piloto para implantação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) no setor vitivinícola

11 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Ibravin mantém articulação para inserir vinícolas no Simples Emendas que beneficiariam setor não foram aprovadas em votação na Câmara no dia 13 de maio por pouca diferença de votos favoráveis. Lideranças políticas buscam proposição de nova emenda nos próximos meses Apesar de ter obtido maioria dos votos favoráveis, o Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou as emendas e destaques ao projeto de Lei Complementar 221/12, que colocariam as vinícolas entre os beneficiados com o Simples Nacional. As emendas também abrangiam as microcervejarias e fabricantes de aguardente de cana e foram votadas no dia 13 de maio. O segmento vitivinícola estava contemplado nas emendas nº 1, que obteve 201 votos a favor e 131 contra, e nº 20, que obteve 212 votos favoráveis e 131 contrários. Nos dois casos, seria necessário totalizar 257 votos para aprovação. As emendas eram de autoria dos deputados Jeronimo Goergen (PP/RS) e Afonso Hamm (PP/RS), em conjunto com o líder do partido, Eduardo da Fonte (PP/PE). Quase tivemos uma vitória. Foi como ganhar um jogo que não conta pontos para o campeonato, comparou o diretor executivo do Ibravin, Carlos R. Paviani, que acompanhou a votação em Brasília. Mas isso não significa que esse assunto esteja encerrado. Temos o comprometimento das lideranças partidárias, dos parlamentares gaúchos e catarinenses, do deputado líder do governo, Henrique Fontana (PT/RS), e do próprio ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Affif Domingos, de que será retomada a negociação de uma nova emenda a ser encaminhada ao governo. O diretor executivo ainda destaca que esta articulação deverá envolver a equipe do Ministério da Fazenda, responsável por orientar a bancada governista nas votações que envolvem tributação. No mês de maio, lideranças do setor vitivinícola estiveram em Brasília contatando parlamentares. A força tarefa para buscar a aprovação das emendas incluiu também contatos telefônicos e o envio de correspondências por e a entrega de documentos argumentando sobre os benefícios a serem gerados à cadeia produtiva, sem resultar em perda de arrecadação significativa ao governo. Entre os argumentos, o documento aponta o impulso à formalização dos produtores, a manutenção das pequenas cantinas no mercado e o estímulo aos produtores da agroindústria familiar. O texto reforça o caráter social da medida com a criação de um ambiente mais favorável para a permanência dos agricultores no campo que produzem em minifúndios, com mão de obra familiar, evitando o êxodo rural. O mais importante é que tivemos mais de 10 lideranças partidárias manifestando-se pelo apoio aos setores vitivinícola e das cachaças e cervejas artesanais. Isto demonstra que, para aprovar este tema, temos que continuar a levar argumentos de que o Simples, nesses setores, não representa queda de arrecadação, observa Paviani. Segundo o Ibravin, cerca de 90% das vinícolas gaúchas poderiam ser enquadradas no Simples O setor vinícola no Simples Nacional A revisão do Simples Nacional que universaliza a opção pelo enquadramento e inclui as vinícolas foi aprovada por unanimidade no dia 7 de maio pela Câmara dos Deputados, porém não alterou o Artigo 17 que exclui alguns setores, entre eles as bebidas alcoólicas. O regime especial de tributação para as micro e pequenas empresas reúne oito impostos seis federais, além do ICMS e do ISS em uma única guia de recolhimento. As alíquotas cobradas também são menores. Desde que foi criado o Simples Nacional, em 2007, o setor tem trabalhado para que as vinícolas também possam optar pelo regime simplificado de tributação. A inserção no Simples Nacional atende a um dos principais pleitos do segmento ao propor o enquadramento por limite de faturamento. O teto foi mantido em R$ 360 mil para as microempresas e R$ 3,6 milhões para as pequenas e a substituição tributária excluída para os empreendimentos que fizerem a opção pelo regime. O texto segue para aprovação do Senado e, posteriormente, para a sanção presidencial. Em 2013, um estudo com base no Cadastro Vinícola, elaborado pelo Ibravin, mostrou que 90% das empresas poderiam ser enquadradas nessa categoria, sem que houvesse prejuízo na arrecadação de impostos, tendo em vista que elas representam apenas 12% do faturamento gerado pelo setor. No Rio Grande do Sul, das 559 empresas que comercializaram em 2012, 510 poderiam ser incluídas no Simples. Já em Santa Catarina, essa possibilidade atingiria 85, das 89 empresas ativas no estado. Gilmar Gomes, Ibravin 11 vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

12 Workshop aponta tendências de mercado em 2014 Consultor do Grupo Pão de Açúcar, Carlos Cabral, esteve na região em evento voltado ao setor vitivinícola e anunciou aumento de espaço para o vinho brasileiro. Retomada de mercado em 2013 também foi destacada 12 A retomada de espaço para os vinhos brasileiros no mercado interno com o aumento em cerca de 10% nas vendas em 2013 poderá ter sequência ao longo deste ano. Esta é a expectativa de representantes da indústria e do varejo e entidades do setor vitivinícola que participaram, no início de fevereiro, em Bento Gonçalves, do workshop Avaliação do Mercado de Vinhos, Sucos e Espumantes - Estratégias e Perspectivas para 2014, promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). No evento foram apresentados os dados de comercialização, com destaque para a recuperação da venda de vinhos finos (7%), a continuidade da expansão de mercado para o suco de uva e espumantes (40% e 7,7%, respectivamente) e do vinho de mesa (3,1%). O consultor de vinhos do Grupo Pão de Açúcar, Carlos Cabral, anunciou o aumento de espaço para o vinho brasileiro na rede, que é a maior vendedora do produto no Brasil, na última década. O especialista falou sobre a atenção que a rede tem com o segmento, capacitando atendentes hoje são 220 em toda a rede, buscando novidades e trabalhando na formação de clientes para o consumo dos produtos. O consumidor de vinho de mesa de hoje é o consumidor de vinho fino amanhã. Temos que ter essa consciência na hora de atendê-los sem querer impor um ou outro produto, ensinou. Cabral falou também sobre a importância de descomplicar a bebida e da comunicação da qualidade do vinho brasileiro que vem se intensificando nos últimos anos. O consultor abordou a necessidade de aumentar o consumo de vinho per capita no país, que hoje é de 1,8 litro por ano e do esforço conjunto que vem sendo encampado entre toda a cadeia produtiva após o acordo firmado em outubro de 2012 para aumentar o espaço do vinho brasileiro no varejo. Valorizando o consumidor podemos atingir ótimos resultados como já constatamos em janeiro deste ano, com um crescimento significativo nas vendas, antecipou. O workshop iniciou com a apresentação dos dados de comercialização de 2013 pelo diretor técnico do Ibravin, Leocir Bottega. Em seguida quatro representantes de vinícolas discorreram sobre as perspectivas para os vinhos finos e de mesa, sucos e espumantes. O local das apresentações foi alterado do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) para o auditório da Embrapa Uva e Vinho, devido à queda de energia elétrica no bairro Fenavinho. O então diretor Geral da Vinícola Aurora, Alem Guerra, falou do crescimento acentuado da comercialização do suco de uva nos últimos anos e a previsão de continuidade nos números positivos em É uma bebida que agrada ao paladar do brasileiro. Estamos buscando a excelência na qualidade e embalagens diferenciadas. Esperamos crescer 25% neste ano, projetou. Sobre o mercado do vinho de mesa, o diretor Geral da Vinícola Góes, Cláudio Góes, prevê um resultado semelhante ao do ano passado. Segundo o empresário, o produto engarrafado, com maior valor agregado, tem lugar cativo no paladar do consumidor brasileiro. É um trabalho de formiguinha para conquistar novos mercados. Este cenário vai melhorar na medida em que o consumidor estiver mais próximo do vinho brasileiro, disse. A retomada do mercado dos vinhos finos e a concorrência com os importados foram abordados pelo presidente da importadora Decanter e das vinícolas Hermann e Quinta da Neve, Adolar Hermann. O empresário comparou o mercado brasileiro com o de países tradicionais na produção e consumo de vinhos, como Chile e Argentina, na América do Sul, e em países europeus com Portugal, Espanha, França e Itália. Hermann citou o custo de produção, a tributação, que taxou como excessiva, e o fato da cultura do vinho ser recente no país como fatores que dificultam o mercado de vinhos finos. Precisamos explorar e divulgar o nosso estilo e as características regionais, aportar mais recursos em marketing e racionalizar o sistema produtivo com atenção especial para variedades viníferas, elencou. O diretor Comercial da Vinícola Perini, Franco Perini, ao falar sobre o cenário favorável para o espumante brasileiro, projetou um futuro ainda mais promissor para a bebida. Segundo o empresário, alguns fatores como ser um produto ideal para atrair novos e jovens consumidores, o reconhecimento da qualidade e a vantagem competitiva com os países da América do Sul justificam o otimismo. A desmistificação da bebida tem contribuído para a quebra da sazonalidade. Isto, aliado à ascensão econômica e cultural e a preocupação das pessoas em consumir produtos com qualidade são fundamentais para acreditarmos numa expansão ainda maior do mercado de espumantes no Brasil, destacou. O consultor do grupo pão de açúcar, Carlos cabral, mostrou dados de comercialização dos vinhos brasileiros na rede líder em vendas no país Martha Caus, Ibravin

13 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Convênios estimulam trabalho com vinhos brasileiros Parceria com instituições pretende disseminar informações para cerca de 300 sommeliers que atuam com produtos vitivinícolas verde-amarelos. Última assinatura marca retomada de ação junto à ABS São Paulo Morgana Forti, Ibravin Grupo mineiro formado por 26 pessoas, entre alunos e professores do curso de sommelier da ABS Minas, visitou a Serra Gaúcha em fevereiro Para ampliar a disseminação de informações sobre os vinhos brasileiros, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) firmou, neste ano, convênio com cinco instituições de formação de sommeliers. Até o mês de junho, foram fechadas parcerias com a Associação Brasileira de Sommelier (ABS) de São Paulo e de Minas Gerais, com a The Wine School, Sommelier School (SP), e o Centro Europeu, de Curitiba (PR). A última assinatura marcou a retomada da parceria entre o setor vitivinícola brasileiro com uma das mais tradicionais escolas de formação de profissionais do país. No dia 4 de junho foi selado o convênio que prevê o aumento da carga horária das aulas sobre os produtos vitivinícolas brasileiros, a disponibilização de uma vaga para cada uma das vinícolas que participam do contrato e a ida de 25 professores e alunos para as regiões produtoras em outubro deste ano. No comando da ABS São Paulo, o convênio foi assinado pelo presidente Mario Telles Jr. O dirigente classificou o evento como o reinício de um trabalho focado nos produtos elaborados no país. Estamos abrindo novamente as portas para o vinho brasileiro. Essa parceria tem como principal objetivo aumentar o conhecimento sobre esses vinhos entre os alunos, o que certamente estimulará um futuro onde o vinho brasileiro esteja mais presente nas cartas e na mesa do consumidor, destacou. Representando o Ibravin, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Dirceu Scottá, reforçou a importância do trabalho em conjunto das instituições e citou que, além de ampliar o espaço do vinho brasileiro na formação dos futuros sommeliers, o convênio fortalece a cadeia vitivinícola nacional. É um momento histórico porque marca a retomada de uma parceria com uma das principais instituições de formação profissional do país, comemorou. Entre as atividades programadas com as demais instituições está a visita dos grupos, por meio do Projeto Imagem, para que conheçam uma das regiões produtoras do estado do Rio Grande do Sul. Em fevereiro, na primeira ação do ano, 26 alunos e professores da ABS Minas Gerais visitaram vinícolas e participaram de palestras e de minicircuito de degustação. De 12 a 16 de maio, foi a vez de profissionais da The Wine School e de 19 a 23 do mesmo mês, da Sommelier School, virem ao estado. Um dos critérios para a escolha dos alunos contemplados pelo projeto é a necessidade de já atuarem no mercado de trabalho. Também é realizada uma prova para avaliar o conhecimento sobre vinhos brasileiros. Ao todo, cerca de 300 pessoas, entre alunos e professores, devem receber qualificação específica para o trabalho com vinhos brasileiros por meio dos convênios. A intenção é estabelecer uma relação entre as vinícolas e sommeliers e reforçar a percepção sobre a qualidade da categoria Vinhos do Brasil. O gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, reforça que os convênios com as escolas de formação profissional com cursos atrelados ao setor vitivinícola integram o planejamento de ações para o ano. A vinda destes profissionais para cá, além de ampliar os conhecimentos sobre os vinhos brasileiros, é importante para o relacionamento com esses profissionais e para que possam trabalhar os produtos com mais propriedade, acredita. convênio que marca retomada do trabalho da abs SP com vinhos brasileiros foi assinado pelo presidente da instituição, mário telles jr, e pelo vice-presidente do ibravin, dirceu scottá Cassiano Farina, Ibravin 13 vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

14 Mercado volta atenção para o vinho brasileiro no Expovinis Interesse maior do público especializado e consumidores deu o tom na principal feira do setor na América Latina. Vinte empresas exibiram seus produtos para cerca de 10 mil pessoas no estande Vinhos do Brasil Ivan Almeida, Ibravin 14 A quebra de paradigmas vigentes quanto à qualidade, competitividade e preferência do público especializado foi comemorada pelas vinícolas participantes do estande Vinhos do Brasil no 18º Expovinis Brasil Salão Internacional do Vinho, realizado entre os dias 22 e 24 de abril, em São Paulo. Com balcões disputados, 20 empresas exibiram seus portfólios de produtos para cerca de 10 mil pessoas. Além de lançamentos de rótulos, o estande organizado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) sediou atrações como a visita do crítico inglês Steven Spurrier, a celebração do convênio com o Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a qualificação do serviço de vinho em mil bares e restaurantes, tendo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) como apoiadora, e o lançamento do Anuário Vinhos do Brasil, editado pela Baco Multimídia. Para o vice-presidente do Ibravin, Dirceu Scottá, nesta edição foi possível vislumbrar mudanças no comportamento dos visitantes que podem refletir em um novo cenário para o vinho verde-amarelo. Notamos uma procura genuína pelos produtos brasileiros, no mesmo patamar das vinícolas de outros países, sinalizando que estamos consolidando imagem e retomando espaço no mercado, diz. A percepção de Scottá está amparada na avaliação feita pelas vinícolas que informaram que os espumantes e o suco de uva ainda se mantêm como carros-chefes do setor. Entretanto, verificou-se também uma grande procura, principalmente por parte de restaurantes, lojas especializadas e distribuidores, por rótulos de maior valor. O desconhecimento em relação ao vinho nacional vem diminuindo consistentemente. Os clientes estão muito mais interessados devido ao trabalho contínuo que vem sendo feito pelas vinícolas junto ao trade, à divulgação através das ações do Ibravin e a abertura da mídia, argumentou o gerente comercial Márcio Bonilha, destacando o reconhecimento do mercado. Hoje o consumidor aceita pagar mais por um vinho brasileiro e por isso fechamos diversos negócios com clientes que vieram buscar as linhas premium da vinícola, complementou o executivo. O aumento de 40% nas vendas para clientes já existentes é a expectativa da representante comercial Silvana Rodrigues. Segundo ela, após a sexta participação da vinícola gaúcha que representa no mercado paulista, pode afirmar que esta foi a melhor edição, com perspectivas de ampliar mercados, reforçar a imagem e estreitar relacionamento. Nesse ano houve uma circulação maior de pessoas no estande Vinhos do Brasil e um público bastante focado em lançamentos, o que nos dá ótimas possibilidades de concretizar um bom volume de negócios após a feira, acredita. O otimismo é compartilhado pelo gerente administrativo Antônio Fernando Soares Ferreira Júnior. Para ele, há uma mudança significativa do público em relação aos vinhos brasileiros. Em outras edições, as pessoas entravam no estande por curiosidade. Nesta edição, elas entram com real interesse pelos produtos, diz. Estamos colhendo os frutos de um esforço coletivo de relacionamento com o mercado e de divulgação para o consumidor. Neste Expovinis foi notório um ambiente mercadológico mais favorável para o vinho brasileiro, resume Scottá. Vinhos brasileiros no Top Ten Três vinhos brasileiros foram destacados no Top Ten 2014 Expovinis Brasil, premiação feita por um júri especializado convidado pelos organizadores com rótulos expostos na feira. O Guatambu Rastros do Pampa Tannat 2013, da Guatambu Estância do Vinho, localizada na Campanha Gaúcha, foi escolhido como o melhor tinto nacional. Entre os brancos nacionais, o vencedor foi o Pericó Vigneto Sauvignon Blanc, da vinícola catarinense Pericó, e a distinção de melhor espumante nacional foi dada ao Gran Legado Brut Champenoise, da vinícola Gran Legado, localizada na Serra Gaúcha

15 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Anuário Vinhos do Brasil 2014 é lançado durante o Expovinis Pelo terceiro ano consecutivo, Ibravin e Baco Multimídia publicam as novidades do setor vitivinícola brasileiro, com perfil das regiões produtoras e dados sobre a produção e comercialização no mercado interno e externo Martha Caus, Ibravin Após o sucesso das duas primeiras edições, o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Baco Multimídia lançaram o Anuário Vinhos do Brasil 2014, no dia 23 de abril, no 18º Salão Internacional do Vinho (Expovinis), em São Paulo (SP). A publicação, que está disponível no mercado, atualiza a apresentação do vinho brasileiro e das regiões produtoras. Em formato de revista Premium, o Anuário traça um raio-x dos mercados interno e externo, além de abordar as perspectivas para a produção vitivinícola brasileira e de mostrar as inovações do setor e as ações institucionais que contribuem para a retomada de mercado registrada em 2013, com a expansão de quase 10% nas vendas dos produtos. O conteúdo, traduzido para a língua inglesa, também é uma ferramenta importante de divulgação do projeto Wines of Brasil, realizado pelo Ibravin em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil) que promove o vinho brasileiro pelo mundo. O Anuário Vinhos do Brasil 2014 engloba desde as recentes alterações na legislação dos produtos, os projetos desenvolvidos pelo Ibravin em parceria com toda a cadeia vitivinícola até as novidades da bebida de Baco. Tendências de mercado e a evolução do vinho brasileiro no cenário mundial, incluindo as constantes premiações dos rótulos verde-amarelos também estão nas páginas da publicação. Em ano de Copa de Mundo e boas perspectivas de mercado, a revista é uma forma de juntarmos num único material o que está sendo feito para a promoção do vinho brasileiro interna e externamente, reforça a gerente do Wines of Brasil, Roberta Baggio Pedreira. sérgio Queiroz e Marcelo Copello, DA BACCO, E OS dirigentes do Ibravin moacir mazzarollo, dirceu scottá e carlos paviani brindaram lançamento Descrições atualizadas das mais importantes regiões vinícolas brasileiras como a Serra Gaúcha, Serra do Sudeste, Campos de Cima da Serra, Campanha, Planalto Catarinense, Vale do São Francisco, Paraná, São Paulo e as novas fronteiras Minas Gerais e Goiás estão nas páginas da revista. O material traz, ainda, uma entrevista com o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, o viticultor Moacir Mazzarollo. O diretor editorial, Marcelo Copello, afirma que a publicação consolida o Anuário como referência em vinhos brasileiros no país e no mundo. Esta edição dá continuidade aos temas abordados nas edições anteriores, com uma compilação e análise dos números do setor. Além disso, apresentamos conteúdo abrangente e rico que a torna uma revista de irresistível leitura. Mas talvez nosso principal atrativo seja a Grande Prova Vinhos do Brasil, para a qual provamos às cegas 856 vinhos de 110 produtores, soma que surpreendeu a todo trade e órgãos ligados ao segmento, diz. Divulgação Ibravin 15 vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

16 Steven Spurrier, renomado crítico o melhor espumante do Hemisfér O editor da Decanter Magazine coordenou painel de degustação de espumantes produzidos no Hemisfério Sul. Para ele, o Brasil terá papel importante na produção da bebida nos próximos anos 16 Vocês não precisam de Champagne, o Brasil tem seus próprios espumantes para beber. Essa foi uma das frases capitais proferidas pelo renomado crítico inglês, Steven Spurrier, editor da Decanter Magazine, durante a realização do Panorama dos Espumantes do Hemisfério Sul, no dia 25 de abril, promovido pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), no Centro de Convenções da Fecomércio, em São Paulo. Em sua vinda ao Brasil, Spurrier coordenou uma degustação às cegas, segmentada por país, e palestrou sobre o panorama mundial de espumantes com as suas impressões acerca da produção verde-amarela da bebida. Além de compilar informações sobre o centenário do espumante no Brasil, o jornalista passeou pelas principais zonas produtoras mundiais, incluindo dados pioneiros sobre a atividade na Inglaterra, fazendo a ligação com a evolução do mercado consumidor. O consumo de espumante está em ascensão em todos os mercados mais importantes do mundo, e o Brasil terá um importante papel nesta categoria nos próximos anos, avaliou o jornalista, complementando: O Brasil produz os melhores espumantes do Hemisfério Sul. Mesmo com poucas amostras, esse painel provou que os espumantes brasileiros têm qualidade, são competitivos em preço e têm potencial de conquistar novos consumidores tanto no país como no Exterior, sentenciou. As avaliações foram apresentadas ao Janice Prado, Ibravin público convidado após Spurrier ter coordenado um painel de degustação que contou com 21 amostras de espumantes do Brasil, Argentina, Chile, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Com um júri especializado que comentou as amostras servidas às cegas e um grupo de degustadores que acompanhou a prova com as bebidas sendo servidas simultaneamente, o evento convidou a plateia a conhecer as características dos produtos elaborados nos principais países produtores do Hemisfério Sul. Sem querer repetir a experiência realizada no clássico Julgamento de Paris, Spurrier formatou o painel para que os participantes imergissem na diversidade de características dos países produtores em questão, sem que as amostras recebessem notas ou fossem ranqueadas. Será um exercício de ponto de vista, apontando o que mais nos agrada, sem necessariamente significar que são os melhores, convidou ele durante a abertura do evento. Na contabilização das preferências dos jurados, o Brasil ficou com duas, das três amostras indicadas pelo grupo no método Charmat, e repetiu o resultado na categoria do método Tradicional. O outro país que compartilhou a preferência com uma amostra em cada categoria foi a Nova Zelândia. Janice Prado, Ibravin No Charmat, os rótulos brasileiros com mais indicações foram o Giacomin Brut, da Vinícola Giacomin, e o Cordelier Brut, da Fante Indústria de Bebidas. O neozelandês foi o Sparkling Brut Sileni, da Sileni State. Os rótulos elaborados pelo método tradicional que mais agradaram foram os brasileiros Miolo Millesime, da Miolo Wine Group, o Cave Geisse Blanc de Blanc, da Vinícola Geisse, e o Miru Miru, da neozelandesa Hunter s Wines. A degustação foi fascinante. Fiquei impressionado com a qualidade dos espumantes brasileiros, com os comentários dos jurados e com a riqueza de detalhes com que foram apresentados. O resultado, com mais de 50% das preferências para os produtos do Brasil, comprova essa qualidade, concluiu Spurrier. A promoção do evento contou com recursos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa/RS) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil) e apoio da Strauss, fabricante da taça oficial do espumante brasileiro. Componentes do júri Steven Spurrier Editor da Decanter Magazine Dirceu Vianna Júnior Primeiro brasileiro Master of Wine Dirceu Patrício Tápia Representante da Wine Intelligence no Brasil e editor do Guia Descorchados Mauro Zanus Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho Roberto Rabacchino Presidente da Associação da Imprensa da indústria Agroalimentar Italiana Diego Arrebola Melhor Sommelier do Brasil, pelo Concurso Nacional da Associação Brasileira de Sommeliers Suzana Barelli Editora da Revista Menú Christian Burgos Editor de vinhos brasileiros da Revista Adega Marcelo Copello Diretor da Baco Multimídia Horst Kissmann Editor de vinhos da Revista Prazeres da Mesa Eduardo Viotti Editor da Revista Vinho Magazine

17 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas de vinhos, diz que o Brasil tem io Sul O céu é o limite para os espumantes brasileiros. O espumante é o canto da sereia para o setor vinícola brasileiro. Steven Spurrier Janice Prado, Ibravin Quem é Steven Spurrier Steven Spurrier nasceu em 1941, em Londres, onde, em 1964, como estagiário, começou no comércio de vinhos. Em 1970, foi morar em Paris, tornando-se dono da Les Caves de la Madeleine, uma pequena loja de vinhos no centro da cidade que alcançou rapidamente o reconhecimento como um dos mais inovadores varejos da capital francesa. Em 1973, abriu a L Academie du Vin Frances, uma escola privada de vinhos. Mas sua fama internacional correu o mundo em 1976, quando conduziu o conhecido e histórico Julgamento de Paris, confrontando, em uma degustação às cegas, vinhos tintos e brancos californianos contra os melhores exemplares de Bordeaux e Borgonha. O resultado da degustação, que tinha nove juízes franceses, surpreendeu a todos: um Chardonnay e um Cabernet Sauvignon da Califórnia venceram os tradicionais rótulos franceses. Em 1988, Spurrier vendeu suas empresas e retornou a Londres, onde tornou-se um consultor de vinho e jornalista. É também consultor e editor da revista Decanter. Nos últimos anos, Spurrier tem se dedicado a um novo desafio: plantou em uma propriedade de três hectares, em Dorset, na Inglaterra, cerca de videiras, com as variedades da região de Champagne (Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier). As primeiras garrafas estarão disponíveis em Amostras degustadas Método Tradicional Amostras degustadas método Charmat * Amostras com mais indicações de preferência pelo júri * Amostras com mais indicações de preferência pelo júri vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

18 Ibravin lança cartilha para trabalho com vinhos brasileiros Publicação Conhecendo os Vinhos do Brasil foi elaborada para abastecer de informação e conhecimento desde as pessoas que atuam diretamente nos pontos de venda como gestores de lojas 18 Orgulhoso de seu futebol, sendo o país que mais exporta craques no mundo, e pelo carnaval, maior festa popular do planeta, o brasileiro pode apresentar o mesmo sentimento em relação a seus vinhos. É com esse convite que é apresentada a cartilha Conhecendo os vinhos do Brasil, elaborada pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), para abastecer de informação e conhecimento as pessoas que atuam em supermercados. Em 44 páginas, são apresentadas desde noções básicas sobre tipos de vinhos, espumantes, sucos e outros derivados da uva, rotulagem até formas adequadas para o armazenamento. O objetivo é qualificar o atendimento no canal responsável por 80% da venda de vinhos no mercado interno. O trabalho nos pontos de venda (PDVs) é abordado com dicas de como os produtos devem ser expostos nas gôndolas e os locais que favorecem a comercialização. O material também dá subsídios para ações de marketing específicas. Dois cases de sucesso no trabalho com vinhos brasileiros são mostrados: um de uma grande rede com abrangência nacional, e outra que atua regionalmente. Em comum, o cuidado com os vinhos, sucos e espumantes que vai desde a exposição dos produtos até o atendimento diferenciado e personalizado junto ao público. Outros itens que integram a publicação são a apresentação das regiões produtoras brasileiras e os benefícios à saúde proporcionados pelo consumo moderado da bebida. Dicas de harmonizações e sobre a temperatura ideal para os produtos serem servidos também constam no conteúdo da cartilha. O gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, reforça que o guia foi elaborado para ajudar atendentes, compradores, gerentes de lojas e todas as pessoas que trabalhem com os produtos. É uma espécie de bê-á-bá para quem está tanto na ponta dos canais de venda como para quem define estratégias, promoções e compra dos produtos, explica. Bertolini adianta que o material também cumpre com o papel de informar noções básicas sobre as diferenças entre as bebidas. Além do trabalho de promoção que estamos realizando, procuramos qualificar o atendimento através desta cartilha para potencializar a venda no off trade, destaca. Cursos de degustação levam conhecimento a consumidores na Festa da Uva Levar conhecimento sobre os produtos vitivinícolas ao consumidor final e também a profissionais foi o objetivo de uma ação que ocorreu na Festa da Uva desde ano. A maior festa comunitária do Sul do país, em sua 30ª edição, abriu espaço para os vinhos, sucos e espumantes brasileiros. Entre os dias 21 de fevereiro e 9 de março, 35 aulas de degustação foram coordenadas pelo sommelier Arlindo Menoncin, com a participação de mais de 500 pessoas e demonstração de produtos de seis vinícolas. Menocin afirma que as aulas tiveram como foco a informação ao público, formado majoritariamente por turistas, sobre o vinho de mesa e vinho fino, sucos de uva 100% e espumantes. O sommelier reforça que as vinícolas puderam ainda apresentar seus produtos para consumidores finais e também para profissionais que atuam em bares e restaurantes. Procuramos apresentar os vinhos, sucos e espumante e as diferenças entre os produtos de uma forma descomplicada e que teve como mérito disseminar conhecimento entre o público, avaliou. Menoncin acrescenta que a realização de cursos em feiras como a Festa da Uva é uma ação que resulta em aumento de vendas por instruir os consumidores e gerar interesse pela bebida. A diretora executiva do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) Região Uva e Vinho, Márcia Ferronato, adianta que a parceria com o Ibravin para novos cursos em feiras e outros locais deve ter continuidade. As aulas despertaram a curiosidade de uma forma muito positiva. Vamos repetir a ação, com alguns ajustes no formato, diz. mais de 500 pessoas participaram dos cursos de degustação, com a demonstração de produtos de seis vinícolas A viabilização do espaço contou com recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), por meio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), com a organização do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (SHRBS) Região Uva e Vinho e da Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Divulgação, SHBRS Uva e Vinho

19 Ano 5 Nº 12 Julho de 2014 Saca-rolhas Parceria visa aumentar venda de vinhos brasileiros em restaurantes Projeto Qualidade na Taça, firmado entre Ibravin e Sebrae, tem como objetivo qualificar empreendimentos para trabalhar com rótulos verde-amarelos, aumentar consumo no mercado interno e a renda dos estabelecimentos A informação e a qualificação como ferramentas para promoção e valorização do vinho brasileiro visando aumentar em 15%, em dois anos, a venda de vinhos brasileiros nos restaurantes e bares do país. Para atingir esse objetivo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) uniram- -se para sensibilizar e capacitar cerca de mil estabelecimentos de alimentação fora do lar. O lançamento do convênio ocorreu no dia 22 de abril, no estande Vinhos do Brasil, no 18º Expovinis Brasil, em São Paulo (SP). As ações contam com apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A maior exposição dos vinhos brasileiros irá beneficiar principalmente os pequenos produtores do segmento, que representam cerca de 90% dos vinicultores, ressalta o gerente de agronegócio do Sebrae Nacional, Enio Queijada. Diferentemente das grandes empresas do setor, que possuem canais próprios de distribuição, as pequenas vinícolas têm mais dificuldade em chegar a um grande número de estabelecimentos. Esse convênio tem o objetivo de preencher essa lacuna, ampliando a capilaridade das vendas, explica Queijada. Apenas no Rio Grande do Sul, estado que é responsável por mais de 90% da elaboração de vinhos no país, concentram-se 650 micro e pequenas vinícolas. Outro objetivo do projeto é sensibilizar os proprietários de restaurantes para o ganho de rentabilidade que pode ser obtido pelos estabelecimentos com o aumento nas vendas de vinhos brasileiros O escopo do projeto contempla ainda a ponta inicial da cadeia produtiva do vinho, com o estímulo à melhoria de produtos e processos produtivos através da ampliação do Programa Alimento Seguro (PAS) Uva para Processamento em produtores de uva e vinícolas, obtendo mais adesões e com isso, melhorando a qualidade do produto. A constatação de que a falta de informação faz com que os consumidores dependam essencialmente do canal de venda para decidir a compra foi decisiva para que as entidades elaborassem um planejamento a ser colocado em prática a partir do lançamento do convênio. Também está prevista a re- Lançamento do convênio ocorreu no dia 22 de abril, COM OS GESTORES DO PROJETO no estande Vinhos do Brasil, no 18º Expovinis, em São Paulo alização de 12 circuitos brasileiros de degustação de vinhos, contando com a participação das pequenas vinícolas junto aos consumidores e compradores do trade vinícola. Sabemos que os temas vinho e enogastronomia têm despertado um grande interesse nas pessoas. Levando a elas mais informações, estaremos estimulando uma mudança de cultura, consumo mais consciente e um cenário favorável à produção brasileira. A avaliação é do gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini. Segundo ele, ao orientar os bares e restaurantes sobre como trabalhar a comercialização de vinhos, sucos e espumantes, haverá um aumento direto na rentabilidade dos empreendimentos. Entre as ações está o desenvolvimento de uma metodologia específica para o curso de capacitação, um modelo de carta com os vinhos brasileiros, além da divulgação da iniciativa pelas entidades. O convênio prevê qualificar diretamente cerca de 3 mil pessoas do segmento de alimentação fora do lar, em 16 estados. Também instrumentalizará as vinícolas para que participem de feiras e outros eventos. De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Abrasel Nacional, Pedro Hoffman, o papel da associação será de estimular a participação dos bares e restaurantes em todo o país. O dirigente avalia que o projeto atuará na qualificação do serviço de vinhos, um dos principais gargalos no atendimento aos clientes. É importante este trabalho para que os colaboradores tenham conhecimento sobre as castas que são vinificadas no Brasil, sobre a qualidade dos produtos vitivinícolas brasileiros e que também possam estar aptos a sugerir variedades e rótulos que harmonizem com os pratos e que atendem ao gosto dos clientes, adianta. PAS Uva para Processamento Lançado em setembro de 2013, o Programa Alimento Seguro (PAS) Uva para Processamento já qualificou 68 produtores rurais e 48 pequenas vinícolas de cinco estados brasileiros em Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas Enológicas e em Análise de Pontos Críticos de Controle. O convênio assinado prevê ações de ampliação do programa para vinícolas e produtores de uva das regiões da Serra e Campanha (RS), Planalto Catarinense - Região Vinhos de Altitude e Oeste Catarinense (SC) e Vale do São Francisco (BA/PB), assim como pequenos produtores dos estados de Goiás, Paraná, Espírito Santo e São Paulo. Desenvolvido em parceria entre o Ibravin, Embrapa Uva e Vinho, Sebrae e Senai, o projeto visa a qualificação da produção de uva e de bebidas derivadas da matéria-prima na área da segurança alimentar. Ivan Almeida, Ibravin 19 vinhosdobr sucodeuvadobrasil winesofbrasil vinhosdobrasil

20 Vinhos brasileiros em destaque no Festival Brasil Sabor Maior festival gastronômico do mundo ocorreu no mês de maio e promoveu os rótulos verde-amarelos em uma parceria do Ibravin com a Abrasel. Mais de 500 estabelecimentos contaram com pelo menos um produto vitivinícola brasileiro Banco de Imagens 20 bares e restaurantes de 22 estados e do Distrito Federal, fecharam negócios com pelo menos uma das 54 vinícolas que participaram da ação Os vinhos brasileiros foram servidos em centenas de restaurantes no maior evento gastronômico do mundo, o 9º Festival Brasil Sabor. Uma parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) oportunizou a inserção dos produtos nos estabelecimentos que aderiram. Mais de 500 estabelecimentos, entre bares e restaurantes, em 22 estados e no Distrito Federal, fecharam negócios com pelo menos uma das 54 vinícolas que participaram da ação. O slogan do evento O Cassiano Farina, Ibravin Brasil Inteiro Pedindo Mais Um fez alusão às refeições com apelo na culinária local e, nesta edição, aos vinhos elaborados no país. Para o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, a parceria entre Ibravin e Abrasel tem contribuído para aumentar a comercialização de vinhos brasileiros nos restaurantes. O principal desafio é aproximar os brasileiros da cultura do vinho, além de se configurar como uma excelente oportunidade para as vinícolas ampliarem mercado e aumentar o sortimento nas cartas dos O diretor Comercial da Abrasel, Pedro Melo, apresentou detalhes da parceria para representantes de vinícolas e equipe do Ibravin bares e restaurantes às vésperas da Copa do Mundo, avalia. Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci Junior, o festival é uma grande vitrine para a gastronomia e para o vinho brasileiro. O Brasil Sabor valoriza o uso de ingredientes locais e tem como objetivo ser palco de memoráveis experiências para os consumidores reunidos em torno de uma boa refeição. Para os donos de restaurantes sempre é a oportunidade de encantar os clientes habituais e atrair os novos, resume. Solmucci lembra que o festival surgiu com o objetivo de valorizar e promover a gastronomia brasileira e que, neste ano, foi potencializado com a harmonização dos pratos com os vinhos nacionais. Todos saíram ganhando, constata. Os clientes que frequentaram os restaurantes no Brasil Sabor este ano concorreram a cinco viagens com acompanhante para a Serra Gaúcha. A premiação é oferecida pelo Ibravin por meio do concurso Cultural Beba com descontração Ganhe Viagens para a Serra Gaúcha. A plataforma do concurso pode ser acessada no site A campanha também foi divulgada em 261 lojas e 18 redes de supermercados

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