DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSULTA PÚBLICA Nº: 019/2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSULTA PÚBLICA Nº: 019/2014"

Transcrição

1 DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSULTA PÚBLICA Nº: 019/2014 A NT apresenta uma série de elementos que são pertinentes à questão da saúde e segurança do trabalhador eletricitário e da população em geral, entre eles: a base legal dos contratos de concessão e permissão; o problema da terceirização (sobretudo a precarização das condições de trabalho); a inconsistência entre as bases de dados de acidentes no setor elétrico (MME-FUNCOGE- ANEEL); o problema da subnotificação desses acidentes; e a dificuldade de se construir um indicador que possa mensurá-los e servir para classificaras distribuidoras. O objetivo é identificara necessidade de aprimoramento da regulamentação pertinente ao tema (NT , p. 1). No entanto, oparágrafo 21º, que trata das definições sobre segurança, afirma que, [a] segurança do trabalho também pode ser entendida como o acompanhamento da efetividade das ações que visam reduzir ou eliminar as mortes ou acidentes do trabalho. Esse segundo contexto (acompanhamento dos indicadores relacionados à segurança do trabalho) é o que predomina na abordagem desta Nota Técnica (NT , p. 4). Nesse sentido, a visão apresentada na referida NT mostra-se bastante limitada, uma vez que pouco ou nada traz a cerca dos determinantes de tais acidentes.ora, mais urgente do que desenvolver metodologia adequada para identificar o número correto de acidentes e mortes é identificar as suas causas (gerais). Nesse particular, caberia questionar, inclusive, a relação dos acidentes com a própria lógica do modelo de regulação,que foca na redução contínua dos custos por parte dos concessionários ou permissionários. Ademais, os próprios elementos trazidos pela NT demonstram a enorme dificuldade que há na mensuração dos acidentes e na construção de um indicador de saúde e segurança. Cabe questionar: qual o real motivo dessa dificuldade? A quem interessa a imprecisão de um conjunto de informações tão importantes? 1

2 Pois bem, no que diz respeito às questões especificamente abordadas na NT , é possível afirmar que grande parte das dificuldades em torno do tema passa pelo problema da terceirização. Importante lembrar, que esta tem sido a principal estratégia das distribuidoras para se alcançar a redução de custos exigida pelo modelo regulatório. Nesse caso particular, poderia se apontar que, apesar de as empresas contratadas atuarem na área fim das distribuidoras, elas não têm nenhuma vinculação com a base legal dos contratos de concessão ou permissão. A maioria das empresas contratadas não possui o Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) correto. Além do mais, as condições de trabalho na maioria das empresas contratadas para atuarem na rede elétrica são precárias. Existe um conjunto de reportagens que já retrataram condições de trabalho análogas à escrava em algumas dessas empresas. A rotatividade, as faltas de treinamento e equipamentos adequados, avaliações de trabalho a partir do tempo dispendido em campo, entre outros, são fatores que contribuem para o risco de acidentes com os trabalhadores e a população. Proposição: Criar um cadastro para o acompanhamento e fiscalização das empresas contratadas para operarem na rede elétrica, bem como exigir o seu vínculo ao CNAE do setor elétrico. Por fim, a busca pelas causas dos acidentes no setor elétrico e, consequente sua redução, deve passar impreterivelmente por um olhar mais humano dos principais envolvidos que são os trabalhadores e a população em geral e suas entidades representativas. RESPOSTAS ÀS QUESTÕES FORMULADAS PELA ANEEL (folhas 32 e 33 da NT 106/2014): 1. Considerando o contrato de concessão/permissão que obriga ao seu detentor promover a educação e a conscientização dos usuários quanto aos riscos no uso irresponsável da energia elétrica, quais seriam as melhores formas para se concretizar isso? Como medir a sua eficácia? A eficácia das campanhas publicitárias é duvidosa e pode ser inócua, uma vez que se acumulam denúncias de abandono ou diminuição das atividades de manutenção da rede por parte de concessionários e permissionários, sobretudo manutenção preventiva. Campanhas publicitárias não aumentam a segurança na rede, pois simplesmente alertam sobre os riscos inerentes a ela. Não se descarta a função destas campanhas, mas elas não devem ser o foco da ação do regulador. O foco deve ser garantir condições de funcionamento de equipes de manutenção bem treinadas e em número suficiente. As campanhas não devem culpar o usuário (o transeunte, o trabalhador da construção civil etc.) e sim orientar empresas e população a exigir das concessionárias condições de segurança. 2

3 2. A ANEEL deveria realizar eventos para que boas práticas na área de segurança devam ser compartilhadas entre distribuidoras? A noção de boas práticas é subjetiva e provavelmente orientada por uma visão de eficiência que não leva em conta a Saúde e Segurança do Trabalhador. A Aneel deveria promover eventos para aprofundar o entendimento acerca de uma concepção mais avançada de Saúde e Segurança do Trabalhador, com a participação de todos os agentes envolvidos: técnicos de segurança, trabalhadores de base (próprios e terceirizados), sindicatos e empresas. 3. Seria importante a participação da ANEEL em concursos, premiações e campanhas publicitarias em parceria com as distribuidoras? Desde que estejam ligadas as melhores ações desenvolvidas para a proteção e prevenção de acidentes. Neste caso é necessário montar uma comissão técnica com participação prioritária de representantes dos trabalhadores, e de forma secundaria os pesquisadores, serviços e equipe técnica da empresa. 4. A ANEEL tem dado publicidade aos indicadores de segurança do trabalho e das instalações da forma adequada? Caso não, como melhorar a divulgação? É necessária a construção de novos indicadores que permitam identificar a continuidade das ações preventivas das empresas, sem as quais, dadas as exigências de funcionamento do setor elétrico, o risco de acidente se agrava. Estes indicadores, que devem ter ampla e transparente divulgação, devem explicitar, por exemplo, os investimentos realizados em redes subterrâneas, redes de distribuição aérea isolada e redes de distribuição compacta, em detrimento das redes aéreas convencionais. 5. Considerando os acidentes envolvendo a rede elétrica após o ponto de entrega, a ANEEL deveria desenvolver ações como, por exemplo, promoção de campanhas educativas? Ver resposta Quais seriam as ações que a ANEEL deveria realizar a partir da análise dos indicadores de segurança do trabalho e das instalações, além da divulgação dos dados? A ANEEL deve criar mecanismos que impeçam que concessionários e ou permissionários com índices de acidentes do trabalho e das instalações sejam reconhecidos como eficientes. 7. Deve-se obrigar as distribuidoras a criarem uma opção emergencial/prioritária em seus canais de atendimento para casos emergenciais que coloquem em risco a população (cabo partido ao chão)? Sim. 8. Quais ações podem ser implementadas para reduzir a subnotificação dos acidentes envolvendo os funcionários e a sociedade civil? Estimular ações de notificação; Criar sistema de vigilância em parceria com representantes dos trabalhadores e da sociedade, em parceria com Ministérios da Saúde e da Previdência; Criar espaços no site da Aneel para denúncias de representantes de trabalhadores e da sociedade, ampliando o controle social. 3

4 9. Como a ANEEL pode atuar para se alcançar a padronização das informações sobre segurança no setor elétrico? O principal problema em relação à discrepância das informações só poderá ser sanado a partir do momento em que a Aneel exigir que as concessionárias apenas contratem empresas com CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) do setor elétrico. A liberdade que as distribuidoras tem para contratar empresas do ramo de construção civil faz com que parte expressiva dos trabalhadores do setor, eletricistas de fato, tenham sua classificação no CNAE desvirtuada, e não se pode distingui-los do contingente de operários da construção civil. Ou seja: não se alcançará a padronização nem existirá informação fidedigna produzida pelo órgão oficial competente enquanto houver tolerância com a fraude na representação sindical. A conseqüência desta fraude (que pode ser motivada pelo próprio modelo regulatório ao induzir a redução do custo salarial) é a não produção de indicadores oficiais para todo o contingente de trabalhadores eletricitários empregados de empresas terceirizadas. Segundo o Ministério do Trabalho, as subnotificações ocorrem inclusive nos casos de óbitos sendo estimadas por ele em 30 a 50%. No setor elétrico, o problema é ainda mais preocupante, onde o setor apresenta 0,75% dos vínculos empregatícios, e sendo responsável por 3% dos óbitos no mercado de trabalho. Além disso, é preciso apurar melhor os indicadores de acidentes sem mortes, muitos dos quais acarretam graves queimaduras e mutilações. Tratar diferentes graus de gravidade. 10. Há necessidade de a ANEEL criar novos indicadores de segurança do trabalho e das instalações? Quais? É necessário identificar e criar indicadores para medir condições reais que potencializam a ocorrência futura de acidentes. Sugestões: - proporção de redes protegidas em relação à rede da distribuidora; - extensão das redes subterrâneas, como proporção da rede da distribuidora; - proporção de trabalhadores (em atividades-fim) contratados diretamente pelas concessinárias ou permissionárias (primarização); - empregados de empresas subcontratadas que possuem CNAE do setor elétrico, como proporção do total de empregados terceirizados; - tempo de formação de trabalhadores próprios e terceirizados. 11. A ANEEL deveria implementar indicadores de acompanhamento para os segmentos de Transmissão, Geração e Comercialização? Sim. 12. Existem barreiras regulatórias para que as distribuidoras tenham desempenho mais satisfatório nos indicadores de segurança do trabalho e da população? Sim. O modelo regulatório da Aneel incentiva a redução de custos com manutenção, a terceirização das funções de eletricista e a redução da interrupção de energia como índice de qualidade. A segurança do trabalhador é tratada como uma externalidade e não como um requisito fundamental do sistema. Considerando que a tarifa atribuída a concessionária é dividida em duas parcelas, não gerenciável (A) e gerencial (B), o foco da discussão metodológica está concentrada na Parcela B, pois é onde os incentivos à eficiência são buscados. Nessa parcela o custo operacional representa 60%, sendo que as despesas com pessoal (próprio e terceiros) podem representar 80%. Portanto, nesse item concentra-se o maior foco do regulador e também das empresas na busca pela eficiência. Ocorre que o padrão de qualidade é um indicador exclusivamente técnico (DEC e FEC), portanto, a eficiência de fato se resume àquelas empresas 4

5 que tem custos operacionais menores, dito de outra forma: as que gastam menos, principalmente com a força de trabalho. Diante disto, o efeito colateral da regulação tem sido uma invasão absoluta na relação de trabalho, afetando em muito as condições de trabalho, notadamente os indicadores de saúde e segurança no setor. Presume-se, nesse caso, que ao não se adotar nenhum critério de qualidade e tampouco considerar como fator ambiental as condições de segurança com que o trabalho vem sendo realizado pelas concessionárias, a redução de custos nessa área tem sido considerada pelo regulador como ganhos de eficiência por parte das empresas. Não por acaso que um simples levantamento em sites de notícias permite verificar inúmeras reportagens sobre a ocorrência de trabalho análogo ao escravo, trabalho infantil, termos de ajustamento de conduta com o Ministério Público, mortes de cidadãos por conta da demora no atendimento de ocorrência em vias públicas e assim por diante. Curioso que parte das denúncias ocorre nas empresas consideradas pelo regulador como as mais eficientes. Sobre as mudanças introduzidas no 3º Ciclo de Revisões Tarifárias, o DIEESE apontou em Nota Técnica que: Esse modelo de regulação produziu, ao longo dos últimos anos, uma piora nos padrões de qualidade do trabalho no setor, especialmente no que se refere ao formato das contratações por meio de terceirizações para qualquer atividade e o consequente aumento nos casos de adoecimentos e mortes. As constantes denúncias dessa situação fizeram com que a Aneel destacasse, em sua agenda regulatória para os anos de 2014 e 2015, uma discussão sobre a adoção de indicadores também na área de saúde e segurança, guardando similaridade com a adoção do indicador técnico aplicado no terceiro ciclo. No entanto, considerando a ausência de limites para a ação empresarial na gestão das empresas, não há nenhuma sinalização de que a redução dos ganhos empresariais no terceiro ciclo não venha a se traduzir em maior aperto nos custos operacionais, especialmente sobre a força de trabalho, como de regra tem se revelado desde a adoção da primeira revisão tarifária no início dos anos A mudança na forma de captura dos ganhos de eficiência para os consumidores através do Fator X deve dificultar ainda mais as negociações trabalhistas no setor. Antes, essa captura se dava após o prazo do ciclo tarifário, ou seja, as empresas tinham todo o período do ciclo para se apropriarem da redução dos custos. No terceiro ciclo, essa transferência para a tarifa ocorre anualmente, inclusive no próprio ano da revisão. Além disso, ao adotar como um dos componentes do Fator X os ganhos de produtividade, criou-se uma dificuldade adicional à negociação desse item nas negociações salariais. Isto é, a produtividade é reconhecida e inclusive calculada pelo regulador, no entanto, nenhuma parte dela tem a garantia de ser transferida para o trabalhador, como se o trabalho não fosse elemento central nesse ganho de produtividade. (Nota Técnica DIEESE 134/2014). Sobre o trecho grifado ao final da citação acima, é importante ressaltar que as pautas de reivindicações apresentadas pelos sindicatos de trabalhadores não se restringem, em absoluto, à questão salarial. Ao contrário, muitas pautas reivindicam que as condições de trabalho sejam adequadas, com foco especial na segurança e saúde do trabalhador. 13. Considerando o limite de competência e atuação da ANEEL na área de segurança do trabalho, quais incentivos a ANEEL deveria adotar para as distribuidoras de energia elétrica? A Aneel não deve se limitar a conceder incentivos, mas considerar a segurança como uma necessidade intrínseca do processo de trabalho na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Entretanto, a pergunta quais incentivos deve ser precedida pelo entendimento em torno da direção dos incentivos ( incentivos para quê? ). Neste sentido, a segurança do trabalhador e da população exigiria 5

6 incentivos para o reforço das equipes de manutenção, sobretudo preventiva; incentivos para ampliar a participação e autonomia dos profissionais na gestão da saúde e segurança; incentivos para que as equipes tenham autonomia para interromper a atividade em caso de risco grave e iminente; incentivos para a adoção de tecnologias protetivas; incentivos para investigação em profundidade considerando questões organizacionais, com participação dos trabalhadores. 14. A adoção de um ranking de distribuidoras quanto ao seu desempenho nos indicadores de segurança seria um incentivo para que as empresas melhorem? Caso sim, de que forma esse ranking deveria ser constituído (média, relativo, etc.)? Um ranking deste tipo pode ser útil como incentivo se for construído a partir de indicadores que evidenciem o empenho das empresas na prevenção ver indicadores sugeridos na resposta à pergunta n Distribuidoras que não tem apresentado bons indicadores de segurança do trabalho deveriam ter penalidades aplicadas pela ANEEL? De que forma e em qual momento isso poderia ser realizado? Há dúvidas se a aplicação de penalidades financeiras (via tarifa) em função de indicadores pretéritos ruins tem o efeito de melhorar os indicadores futuros. Acredita-se num resultado mais efetivo se a penalidade for convertida em exigência de maiores gastos com treinamento, reforço de equipes de manutenção, realização de ações ligadas à Saúde e Segurança dos Trabalhadores. 16. A ANEEL tem competência de forma mais abrangente para regular (penalidade/incentivo) o assunto em tela? Sim. A natureza do objeto de trabalho, sendo este a eletricidade, exige que o cuidado com a segurança esteja completamente integrado no processo de trabalho do setor. Neste tipo de atividade não se pode prescindir da alocação de tempo de trabalho especificamente para garantir a segurança dos procedimentos. De fato, apesar da particularidade de cada gestão empresarial, é plausível assumirmos que o conjunto de procedimentos adotados pelas empresas, isto é a organização do trabalho (e suas consequências) são decorrentes do objetivo de atender as exigências do modelo regulatório vigente. Sendo assim, pode-se considerar que o elevado número de acidentes que ocorrem no setor (com trabalhadores e população) são hoje externalidades negativas decorrentes do conjunto de incentivos e penalidades determinados no próprio modelo regulatório. Ou seja, mais que competência é possível afirmar que a ANEEL possui responsabilidade sobre o assunto em tela. 17. Como a ANEEL pode/deve fiscalizar a segurança, respeitando a atribuição do MTE? Recomenda-se a elaboração de um plano de trabalho conjunto envolvendo Aneel, MTE e sindicatos de trabalhadores para reforçar a fiscalização. 18. Deve-se tomar alguma ação relativa à discrepância entre as mortes de funcionários próprios e terceirizados? A ampla terceirização de atividades fim nas distribuidoras de energia, contrariando inclusive o que prevê a legislação trabalhista (Súmula 331 do TST), resulta, por um lado, da permissão contida no controverso artigo 25 da lei 8.987/95 (Lei das Concessões), e por outro, da pressão exercida pelo marco regulatório em direção à redução de custos operativos. A NT 106, parágrafo 72, resumiu as diferenças observadas entre as condições de trabalho e segurança nas empresas concessionárias e nas terceirizadas. Em 2013, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais realizou uma fiscalização em empresa terceirizada, contratada pela concessionária estadual, cujo relatório nos oferece um rico 6

7 estudo de caso. A fiscalização resultou em fechamento da empresa, sob a alegação de prática de trabalho análogo à escravidão. Infelizmente, não se trata de caso isolado no setor. Um dos graves problemas verificados incompatível com o trabalho na rede elétrica foi o pagamento por produção, prática comum a diversas empresas terceirizadas. Seguem alguns trechos do relatório: (MTE, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais. Relatório de Fiscalização, páginas. Período 21/07/13 a 13/12/2013. Páginas 77-8) 7

8 (Idem, páginas 102-3) E ainda, em relação ao enquadramento sindical adequado, condição indispensável para o controle social mais efetivo: (Idem, páginas 102-3) 8

9 Assim, uma questão recorrente que não foi observada neste parágrafo da NT 106 diz respeito à iniciativa das empresas no sentido de determinar, e com isso fraudar, a representação dos trabalhadores (isto é feito em nome da eficiência, leia-se: redução do custo do trabalho). Como regra geral, as concessionárias contratam empresas do setor de construção civil para atuarem no sistema elétrico. Desta forma, os seus trabalhadores são compulsoriamente vinculados aos sindicatos da construção civil. Isso cria 2 problemas gravíssimos para os trabalhadores e para o setor elétrico, que aparecem agora com clareza como um obstáculo para avançar no tema desta Consulta Pública: 1) A impossibilidade de mensurar, via registros do MTE, os acidentes com trabalhadores terceirizados, uma vez que não se pode distinguir o eletricitário de fato dos demais operários da construção. 2) Os sindicatos de trabalhadores eletricitários, de engenheiros e federações de sindicatos do ramo tem expertise no tema saúde e segurança no setor elétrico e demonstram grande empenho nesta questão. A imposição de um enquadramento sindical desvirtuado para grande parte do contingente de trabalhadores impede que as representações legítimas dos trabalhadores exerçam de fato um controle social sobre a atividade. Ressalte-se que a ação destes sindicatos, além de qualificada, é muito focada na questão da segurança e na redução dos acidentes. Recomendação: enquanto não for equacionada a classificação correta da atividade a partir do CNAE principal das empresas contratadas, criar a exigência de que todos os acidentes e todas as mortes ocorridas entre os trabalhadores das empresas terceirizadas no momento da prestação do serviço às empresas do setor elétrico sejam notificados e considerados, portanto, como acidentes do setor. 21. Há barreiras regulatórias que impedem investimentos em redes subterrâneas com o intuito de reduzir os acidentes com a rede da distribuidora? É importante ter em vista que os investimentos em Redes de Distribuição Subterrânea (RDS) são necessários, mas a expansão desta rede deve atender também a outros requisitos de Saúde e Segurança do Trabalhador, caso contrário, corre-se o risco acrescentar outros riscos de acidente e fontes de adoecimento. A escuta promovida por um Sindicato de trabalhadores eletricitários apontou os seguintes problemas nas redes subterrâneas, que precisam ser considerados na expansão destas redes, inclusive com a elaboração de um projeto físico que garanta a execução do trabalho em condições seguras e adequadas também do ponto de vista da Saúde do Trabalhador: - Insalubridade (alta temperatura, esgoto, poeira, barulho); - Projetos antigos, com disposição dos alimentadores fora do padrão atual, sem possibilidade de instalação de barreira isolante; - Projetos antigos, com espaço bastante reduzido, o que leva a uma postura inadequada para a execução do serviço; - Falta de cadastro atualizado no sistema e necessidade de recorrer a mapas de papel, alguns muito antigos; - Necessidade de melhoria no procedimento de sinalização/barreira para segurança de pedestres e funcionários; - Necessidade de um dispositivo que impeça o acesso de terceiros à RDS; - Falta de aterramento adequado; - Liberação de gás gerado por óleo quente; - Não há procedimento adequado para resgate de acidentado. O resgate deve ser feito através de corpo de bombeiros, mas este não possui treinamento específico para resgate em câmaras com equipamento energizado. Possibilidade de atraso no atendimento. A empresa, por sua vez, não possui máscara com cilindro auxiliar de oxigênio para quem for adentrar a câmara e efetuar o resgate; - Falta de veículo com guincho para retirada das tampas, que chegam a pesar até 250 kg; Os trabalhadores ainda reivindicam que a higienização dos uniformes seja feita pelas empresas, pois se realizada pelo empregado, ou seja, na sua residência, corre-se grave risco de contaminar o vestuário dos demais membros da família. Reivindicam ainda a realização de pesquisa com ex-funcionários ou parentes 9

10 (em caso de óbito), sobre a possibilidade de contração de doenças profissionais, o que foi destacado por serem sabedores de casos de câncer de ex-trabalhadores do setor. Os problemas supracitados, portanto, deixam claro que a simples expansão das RDS não são suficientes para minimizar o problema da segurança, podendo acarretar outros problemas de segurança, além de doenças que não ocorrem nas redes aéreas. As situações supracitadas precisam ser consideradas no marco regulatório, ou seja, os investimentos necessários e a alocação adequada (segura) de contingentes de trabalhadores bem treinados e em número suficiente devem ser reconhecidos pelo regulador. Assinam essa contribuição os seguintes profissionais do DIEESE: Carlos Machado Cristiane Garrido Gustavo Teixeira Samya Campana Thiago Luiz Rodarte 10

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL DISTRIBUIÇÃO AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: CONSULTA PÚBLICA N 019/2014

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA 02/2007

AUDIÊNCIA PÚBLICA 02/2007 AUDIÊNCIA PÚBLICA 02/2007 REDUÇÃO NAS TARIFAS DE USO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO PARA OS EMPREENDIMENTOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE BIOMASSA DE LIXO URBANO OU BIOGÁS DE

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005

CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 CONTRIBUIÇÃO DO GRUPO CMS (CPEE, CSPE, CJE E CLFM) PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA ANEEL No 019/2005 Abaixo apresentamos nossas contribuições para a Audiência Pública ANEEL N 019/2005, de 30/08/2005. Destacamos

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Companhia Energética de Minas Gerais

Companhia Energética de Minas Gerais CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 41/2012 Companhia Energética de Minas Gerais AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução Normativa nº 334/2008 NOTA TÉCNICA /2012

Leia mais

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras

CP 013/14 Sistemas Subterrâneos. Questões para as distribuidoras CP 013/14 Sistemas Subterrâneos Questões para as distribuidoras 1) Observa-se a necessidade de planejamento/operacionalização de atividades entre diversos agentes (distribuidoras, concessionárias de outros

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

FASF - FACULDADE SAGRADA FAMILIA - CURSO DE ADM 5º PERIODO CONTROLE INTERNO. Aula 3 e 4

FASF - FACULDADE SAGRADA FAMILIA - CURSO DE ADM 5º PERIODO CONTROLE INTERNO. Aula 3 e 4 CONTROLE INTERNO Aula 3 e 4 Objetivos Conceito Sistema Categorias de Controle Interno Controles Organizacionais e Segregação de Funções É o controle obtido por meio da maneira de designar responsabilidade

Leia mais

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2

TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 TERCEIRIZAÇÃO NA MANUTENÇÃO O DEBATE CONTINUA! Parte 2 Alan Kardec Pinto A abordagem desta importante ferramenta estratégica será feita em cinco partes, de modo a torná-la bem abrangente e, ao mesmo tempo,

Leia mais

A Saúde e a Segurança dos Trabalhadores (e da População) e o Setor Elétrico Brasileiro

A Saúde e a Segurança dos Trabalhadores (e da População) e o Setor Elétrico Brasileiro A Saúde e a Segurança dos Trabalhadores (e da População) e o Setor Elétrico Brasileiro * Seminário SEGURANÇA DO TRABALHO E DA POPULAÇÃO NO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA * ANEEL, Brasília, 7

Leia mais

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) ANEXO I Solicitação de Autorização de Funcionamento de Empresas Distribuidoras de Produtos Farmacêuticos (HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA) A empresa interessada em desenvolver

Leia mais

Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/Senacon

Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/Senacon 7A Ouvidoria no Mercado de Capitais Boletim de Proteção do Consumidor/Investidor CVM/Senacon Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor Secretaria Nacional do Consumidor Ministério da Justiça Introdução

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 426, de 2015, da Comissão de Direitos Humanos e

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007

Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 Nota Técnica 113/2007 SRD/SRE/ANEEL Metodologia para Projeção de Investimentos para o Cálculo do Fator X Contribuição da Audiência Publica 052/2007 1 1. Estrutura do Trabalho : De forma que se pudesse

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS O ENGAJAMENTO DA INDÚSTRIA DE TINTAS NA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Há muitos anos, a indústria de tintas, sob a liderança da ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), pesquisa

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009

TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009 TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009 1. INTRODUÇÃO As contribuições que se seguem são resultado

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL Introdução O Gerenciamento do Risco Operacional no Grupo Didier Levy, considerando as empresas BEXS Banco de Câmbio S/A e BEXS Corretora de Câmbio S/A está

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor.

5 Conclusão. FIGURA 3 Dimensões relativas aos aspectos que inibem ou facilitam a manifestação do intraempreendedorismo. Fonte: Elaborada pelo autor. 5 Conclusão Este estudo teve como objetivo a análise dos diversos fatores que influenciam tanto de maneira positiva quanto negativa no exercício do papel dos gerentes e também dos elementos que facilitam

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR I Unidade I: Manual da Primeira Etapa

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR I Unidade I: Manual da Primeira Etapa ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR I Unidade I: Manual da Primeira Etapa 0 1 Atividade Interdisciplinar Manual da Primeira Etapa SUMÁRIO Introdução... 03 1. Objetivos da Atividade 05 Interdisciplinar... 2. Metodologia...

Leia mais

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE OBJETIVO DO PROGRAMA PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE O objetivo do Programa de Proteção ao Pedestre, da Secretaria Municipal de Transportes SMT é criar a cultura de respeito ao pedestre, resgatando os

Leia mais

Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho

Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho 1 1. INTRODUÇÃO Ergonomização na construção civil: constrangimentos posturais e problemas na segurança do trabalho A construção civil é um dos campos de trabalho mais delicados da sociedade, em virtude

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL

CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL INSTITUIÇÃO DE INDICADORES PÚBLICOS DE SUSTENTABILIDADE PARA A FISCALIZAÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO E FINANCEIRO DAS DISTRIBUIDORAS

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente

Cliente Empreendedorismo Metodologia e Gestão Lucro Respeito Ética Responsabilidade com a Comunidade e Meio Ambiente Código de Ética OBJETIVO Este código de ética serve de guia para atuação dos empregados e contratados da AQCES e explicita a postura que deve ser adotada por todos em relação aos diversos públicos com

Leia mais

Minuta de Termo de Referência

Minuta de Termo de Referência Minuta de Termo de Referência Contratação de serviço para elaboração do mapeamento, análise, propostas e implantação de melhorias nos processos de trabalho da Coordenadoria Geral de Licenciamento Ambiental

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14

Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14 Seminário Intersetorial Empresas e Povos Indígenas 13/03/14 1 ANDAMENTOS DOS TRABALHOS GTAI/FMASE FMASE 2005 = Coordena ações de interesse do setor sobre aspectos socioambientais geração, transmissão,

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória

1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória 1) Nome do Projeto Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Município de Vitória 2) Caracterização da Situação Anterior O Plano de Cargos e Carreira é um estímulo para o servidor. O último plano de Cargos,

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO 1 APRESENTAÇÃO As exposições sujeitas ao risco de crédito são grande parte dos ativos da COOPERFEMSA, por isso, o gerenciamento do risco dessas exposições é fundamental para que os objetivos da Cooperativa

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA

24 de maio de 2002 OBJETO DA ANÁLISE NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA METODOLOGIA PARA A ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DA CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA A CORRUPÇÃO QUE FORAM SELECIONADAS NO ÂMBITO DA PRIMEIRA RODADA [1]/ INTRODUÇÃO 24 de maio de 2002 O Documento

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º);

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º); ANEXO 1 GLOSSÁRIO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Captações de atacado não colateralizadas são os depósitos, as emissões próprias de instrumentos financeiros e as operações compromissadas lastreadas por títulos

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre o quórum de aprovação de convênio que conceda remissão dos créditos tributários constituídos em decorrência de benefícios, incentivos fiscais ou financeiros instituídos

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006

Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Edital de Concorrência Pública Nacional (SQC) nº 40.10756/2006 Serviços de Consultoria Pessoa Jurídica para a elaboração de metodologia que permita mensurar, verificar e avaliar os resultados decorrentes

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento

Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Bolsa Auxílio à Iniciação Científica - Regulamento Apresentação Em seu primeiro ano de funcionamento a Fundação Araucária investiu em torno de quatro milhões de reais para o financiamento da pesquisa e

Leia mais

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a A aplicação de uma competente estratégia pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de um programa de proteção contra quedas, bem como justificar o tempo investido em sua elaboração e administração.

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA

LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE POLUIÇÃO SONORA URBANA JOSÉ DE SENA PEREIRA JR. Consultor Legislativo da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional JANEIRO/2002

Leia mais

1. O Contexto do SBTVD

1. O Contexto do SBTVD CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

Balanço Energético Nacional 2012. Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012

Balanço Energético Nacional 2012. Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012 Balanço Energético Nacional 2012 Manual do Sistema de Coleta de Dados para o BEN 2012 Fevereiro de 2012 Apresentação O Balanço Energético Nacional BEN é o documento tradicional do setor energético brasileiro,

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP A PROGRAMAÇÃO

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08

MANUAL DE ESTÁGIOS. Lei de estágio 11.788/08 MANUAL DE ESTÁGIOS Lei de estágio 11.788/08 O QUE É ESTÁGIO O estágio tem por finalidade proporcionar a complementação da formação acadêmica e permite que o estudante tenha acesso ao campo de sua futura

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO? A temática da inclusão, no mercado de trabalho, tem suscitado vários debates nos mais diversos espaços de discussão organizados por empresas,

Leia mais

Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010

Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010 Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010 Dispõe sobre a Política de Segurança e Saúde no Trabalho e de Prevenção de Riscos Ocupacionais no âmbito da UFJF. A Pró-Reitora de Recursos Humanos da Universidade

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº /200X

MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº /200X MODELO PARA ENVIO DE CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº /200X NOME DA INSTITUIÇÃO: CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL ATO REGULATÓRIO: CONSULTA PÚBLICA Nº 019/2014

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais