C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 066/2012 MFZ /09/2012 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O
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1 Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima Rua Visconde de Inhaúma, 134 Gr 1005 CEP Centro - Rio de Janeiro RJ Brasil Tel.: (55 21) Fax.: (55 21) syndarma@syndarma.org.br Site: C I R C U L A R C Ó D I G O N Ú M E R O D A T A 066/2012 MFZ /09/2012 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL A S S U N T O Assunto : Estabelece Rotinas Operacionais para a Descarga Direta e o Despacho Aduaneiro de Importação de Mercadorias a Granel Transportada em Veículo Procedente do Exterior no Porto do Rio Grande. Anexos : Portaria Nº 26, de 04 de setembro de 2012, da SRF - 10ª Região. Prezados Associados, Encaminhamos a Vs.Sas. cópia da Portaria Nº 26, de 04 de setembro de 2012, da SRF 10ª Região, que Estabelece Rotinas Operacionais para a Descarga Direta e o Despacho Aduaneiro de Importação de Mercadorias a Granel Transportada em Veículo Procedente do Exterior no Porto do Rio Grande, publicada no DOU Seção 1, de 06 de setembro de 2012, pág Atenciosamente, FERNANDO MARIO SANTANA CORREIA Secretário Executivo Syndarma
2 10ª REGIÃO FISCAL ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DO RIO GRANDE PORTARIA No- 26, DE 4 DE SETEMBRO DE 2012 Estabelece rotinas operacionais para a descarga direta e o despacho aduaneiro de importação de mercadoria a granel transportada em veículo procedente do exterior. O INSPETOR-CHEFE DA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DO RIO GRANDE/RS, no uso das atribuições que lhe confere o art. 302 do Regimento Interno da secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14/05/2012, publicado no DOU de 17/05/2012, e alterações posteriores, e nos termos do art. 9º da Instrução Normativa RFB nº 1.282, de 16 de julho de 2012, resolve: Art. 1º. Nas operações de descarga direta e no despacho aduaneiro de importação de mercadoria transportada a granel, realizadas na jurisdição da Alfândega da Receita Federal no Porto do Rio Grande, devem ser observadas as rotinas e os procedimentos estabelecidos nesta Portaria, sem prejuízo da observância das demais disposições da legislação de regência. Parágrafo único. Não se aplicam as disposições da presente Portaria no caso de Declaração de Importação registrada a partir do término da descarga da mercadoria. Art. 2º. A mercadoria importada a granel poderá ser descarregada do veículo procedente do exterior diretamente para pátios, tanques, silos ou depósitos de armazenamento, ou para outros veículos, sob controle aduaneiro. 1º A descarga direta para locais ou recintos alfandegados está automaticamente autorizada, independente de qualquer formalidade específica, devendo os intervenientes cumprirem as normas gerais relativas à chegada do veículo, operação de descarga e armazenamento. 2º A descarga direta para outros veículos ou armazenamento em recinto não alfandegado deverá ser comunicada ao INSPETOR-CHEFE DA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DO RIO GRANDE/RS, acompanhada: I - do extrato da declaração de importação; II - da anuência ou manifestação da autoridade competente, no caso de mercadoria sujeita a controle de outro órgão; III - de manifestação dos respectivos permissionários ou concessionários, atestando a incapacidade de recepção da mercadoria, na hipótese de existência, no porto alfandegado de descarga, de recintos alfandegados para armazenagem do correspondente tipo de carga a granel; e IV - de formulário de solicitação de designação de perito para emissão de laudo de quantificação, quando exigido. 3º A comunicação a que se refere o 2º deverá ser feita conforme modelo constante do Anexo I, e apresentada à Seção de Despacho Aduaneiro - SADAD, desta Alfândega da Receita Federal nos prazos seguintes: I - com antecedência mínima de oito horas à data da descarga, no caso de cargas provenientes da Argentina ou do Uruguai; II - com antecedência mínima de dois dias úteis à data da descarga, nos demais casos. 4º A descarga direta para outros veículos ou armazenamento em recinto não alfandegado estará automaticamente autorizada com a protocolização da comunicação a que se refere o 2º.
3 5º Caso a comunicação a que se refere o 2º seja apresentada fora dos prazos previstos no 3º, a descarga direta para outros veículos ou armazenamento em recinto não alfandegado não estará automaticamente autorizada, e deverá ser solicitada ao INSPETOR-CHEFE DA ALFÂNDEGA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL NO PORTO DO RIO GRANDE/RS conforme modelo constante do Anexo II. 6º O operador portuário não poderá iniciar as operações de descarga de granel sem que seja apresentada a comunicação a que se refere o 2º, com protocolo dentro dos prazos previstos no 3º. 7º Caso o operador portuário verifique que a comunicação a que se refere o 2º está fora dos prazos previstos no 3º, ele não poderá iniciar as operações de descarga de granel sem autorização expressa da autoridade aduaneira. 8º A descarga da mercadoria em desacordo com este artigo sujeitará o operador portuário e demais intervenientes às penalidades previstas na legislação. Art. 3º. Autorizada a descarga direta e formalizada a entrada do veículo transportador, o responsável pelo local alfandegado de descarga deverá informar, de forma imediata, no Sistema Integrado do Comércio Exterior - SISCOMEX, o NIC nos termos do artigo 5o da Instrução Normativa SRF nº 680, de 2 de outubro de Parágrafo único. O depositário responsável pelo local alfandegado de descarga também registrará NIC para as cargas objeto de descarregamento direto para local não alfandegado. Art. 4º. O despacho aduaneiro de mercadoria a granel, objeto de descarga direta, será processado com base em Declaração de Importação, na modalidade antecipado, nos termos do inciso I, do artigo 17 da IN SRF nº 680/2006, e deverá ser apresentado à Seção de Despacho Aduaneiro - SADAD, desta Alfândega da Receita Federal, instruído com: I - comunicação de descarga direta, conforme art. 2º, 2º, ou requerimento formalizando a solicitação de autorização para a descarga direta, conforme art. 2º, 6º, se for o caso; II - conhecimento de transporte internacional, inclusive os conhecimentos agregados, se for o caso; III - fatura comercial, IV - certificado de origem, se for o caso; V - anuência da autoridade competente, no caso de mercadoria sujeita a controle de outros órgãos; VI - formulário de solicitação de designação de perito para emissão de laudo ou certificado de medição da quantidade descarregada, quando exigido; VII - Termo de Responsabilidade em que se constituam as obrigações fiscais, nos casos de mercadoria originária do MERCOSUL, quando for entregue apenas a cópia do Certificado de Origem; Parágrafo único. Os documentos apresentados por cópias deverão ser datados e assinados, sobre carimbo, pelo importador ou seu representante legal. Art. 5º. A quantificação da mercadoria a granel descarregada ou transbordada será conduzida pela fiscalização aduaneira, que designará perito ou empresa credenciada por esta Alfândega para sua realização, e seguirá o previsto nos arts. 21 a 30 da IN RFB nº 1.020, de 31/03/ º A quantificação de granéis sólidos, na descarga direta de embarcação para silos ou depósitos especiais e armazenamento não alfandegados, poderá, a critério e juízo do Chefe da Seção de Despacho Aduaneiro - SADAD, ser realizada por pesagem em balança, desde que oficialmente aferida e certificada por órgão oficial ou por entidade autorizada. 2º No transbordo de granéis sólidos, assim entendida a operação entre veículos da mesma natureza, a quantificação da mercadoria transbordada deverá ser realizada mediante cálculo da variação do deslocamento (arqueação por "DRAFT-SURVEY").
4 ' 3º A quantificação de granéis sólidos, quando da descarga direta de embarcações para veículos terrestres, será efetivada por pesagem em balanças rodoviárias ou ferroviárias, desde que devidamente aferidas e certificadas por órgão oficial ou por entidade autorizada. A inexistência de balança certificada no Recinto Alfandegado torna obrigatória a mensuração por uma das formas de arqueação. 4º Os granéis líquidos e gasosos serão quantificados por medição realizada por perito devidamente credenciado por esta Alfândega ou por medidor do fluxo. Art. 6º. A coleta de amostras para análise laboratorial, para perfeita identificação da mercadoria importada, quando julgada necessária, será realizada pela fiscalização aduaneira ou por perito devidamente credenciado por esta Alfândega, e seguirá o disposto na IN RFB nº 1.063, de 10 de agosto de Art. 7º. A entrega das mercadorias objeto de descarga direta e seu uso pelo importador, antes do desembaraço aduaneiro, estarão automaticamente autorizados mediante a protocolização de comunicação emitida pelo técnico responsável pela quantificação da mercadoria a granel, conforme modelo no Anexo III. 1º A comunicação a que se refere o caput deverá ser apresentada à Seção de Despacho Aduaneiro - SADAD, desta Alfândega da Receita Federal, com ciência do importador, em quatro vias: emissor; importador; ALF/RGE; depositário. 2º A entrega da mercadoria deverá ser informada pelo depositário no Siscomex Carga, nos termos do art. 39 da IN RFB nº 800/2007. Art. 8º. Os documentos originais de instrução do despacho que forem apresentados por cópias, o comprovante de pesagem ou medição direta ou laudos de mensuração e o extrato da retificação da DI deverão ser apresentados à Seção de Despacho Aduaneiro - SADAD, desta Alfândega da Receita Federal, nos prazos seguintes: I - vinte dias, contados do término da descarga da mercadoria. II - tratando-se de importação de petróleo e seus derivados, e de gás natural e seus derivados, o prazo referido no inciso I será de cinqüenta dias. 1º Para as importações referidas no inciso II, as indicações do lugar de destino e do preço do frete devem ser efetuadas pelo transportador no conhecimento de transporte eletrônico (CE) informado à RFB, por meio do Siscomex Carga, em caso de ausência dessas informações na via original do conhecimento de transporte. 2º O importador deverá apresentar, juntamente com o extrato da solicitação de retificação da Declaração de Importação, planilha de cálculo dos valores devidos, relativos aos impostos, contribuições, juros e multa, sempre que for apurado excesso para o qual haja previsão legal de recolhimento. 3º De posse do comprovante de pesagem ou medição direta ou laudos de mensuração, a SADAD/ALF/RGE poderá alterar de ofício, no Siscomex Carga, dados do Conhecimento de Carga Eletrônico (CE), nos termos do Art. 15 da IN RFB nº 800/2007. Art. 9º. Os Termos de Responsabilidade firmados pelo importador serão baixados mediante a apresentação dos documentos que comprovem o cumprimento das obrigações assumidas e, quando for o caso, após ter sido efetivada a retificação da declaração de importação. Parágrafo único. O desembaraço aduaneiro pressupõe a baixa automática dos Termos de Responsabilidades. Art. 10. As autorizações de que trata esta Portaria serão outorgadas a título precário, ficando o autorizado sujeito às sanções previstas na legislação vigente.
5 Art. 11. Os casos omissos, relacionados ao despacho aduaneiro de granéis, serão solucionados pelo Chefe da SADAD. Art. 12. Ficam revogadas as Portarias ALF/RGE nº 48, de 08 de setembro de 2010 e nº 69, de 02 de dezembro de Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MARCO ANTÔNIO ALMEIDA MEDEIROS
6 ANEXO I
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8 ANEXO II
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10 ANEXO III
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