Programa do Curso Latino Americano Formação Pastoral 2010 parte da manhã REINVENTAR A CIDADE: DESAFIO ECOLÓGICO, SOCIAL E PASTORAL.

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1 Programa do Curso Latino Americano Formação Pastoral 2010 parte da manhã REINVENTAR A CIDADE: DESAFIO ECOLÓGICO, SOCIAL E PASTORAL Pastoral Urbana

2 Megalópolis João Dias de Araújo[1967] Nesta grande cidade vivemos, Onde muitos estão a lutar, Entre a insônia e o trabalho constante, Para o pão cotidiano ganhar. Nesta grande cidade que cresce, há milhares sem fé, sem amor, que precisam da graça de Cristo pra viver uma vida melhor.

3 Nesta grande e ruidosa cidade, onde há fome, pobreza e ilusão, proclamemos a graça de Cristo, pra viver uma vida melhor Cresce, cresce cidade gigante, e não pára jamais de crescer; mas é falso o progresso que vemos, se a cidade a Jesus esquecer.

4 Pastoral Pastoral é entendida como a ação do povo de Deus na realidade cotidiana, onde, na relação tempo e espaço, o ser humano se encontra. A preocupação básica da pastoral é a eficácia e a relevância da fé cristã. Pastoral também e responsável pela inserção do povo de Deus no espaço público.

5 Pastoral é ação intencional, sistemática e organizada coletivamente. É fruto do esforço missionário da igreja que busca mudanças, vislumbrando novos tempos na perspectiva do Reino Messiânico de Deus. Não é, portanto, qualquer tipo de ação. Não é uma ação esvaziada de sentidos.

6 É a ação que instaura o novo. Não é a ação isolada, individual e personalizada do pastor ou da pastora, mas a ação da comunidade de fé, organizada em pastorais específicas, que atua e colabora na produção de eventos de ação pública.

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10 O que é Pastoral Urbana?

11 Pastoral Urbana pode ser entendida como uma meta-pastoral, pois, além de ter sua singularidade e sua própria agenda, como pastoral específica (setorizada), serve também de referência às demais pastorais, com as quais deve articular-se num esforço missionário comum (Pastoral de Conjunto).

12 cultura rural) O mundo passa por um rápido processo de urbanização No Brasil, mais de 80% da população vive nas cidades e 25% da população em apenas 10 cidades (metrópoles ou megalópoles) O palco da ação missionária da maioria das igrejas é majoritariamente urbano (em alguns casos, há ainda a presença de aspectos da

13 Com a melhoria dos meios de transporte e o avanço das tecnologias, especialmente relacionadas à comunicação e informação (Tv, Rádio, Internet, Satélite), a cultura urbana invadiu o mundo rural Exemplos: Nação indígena Cuniã Rondonia; (julho/2002) Coxim MS (julho/2007)

14 SOCIEDADE RURAL Pouca distinção entre a vida privada e a vida pública; Os conhecimentos vinham por canais diretos; as pessoas tinham contato direto com a realidade da qual falam; Havia poucas informações por dia; Forte apego à tradição, ao conservadorismo; A experiência religiosa acontecia, principalmente, mediada pela natureza; Maior aceitação (uma passividade) dos dogmas e doutrinas religiosas; SOCIEDADE URBANA Forte distinção entre a vida privada e a vida pública; Os conhecimentos vêm por canais indiretos (quase todas as informações são indiretas); Há um excesso de informações, novidades; Abertura ao novo, busca das coisas novas (novidades); falta de continuidade, cultura do descartável; A experiência religiosa mediada pelos relacionamentos humanos; Rejeição do dogmatismo e doutrinas racionais

15 SOCIEDADE RURAL Pessoas geralmente nasciam e morriam numa mesma religião, havia uma dominação religiosa. Sociedade religiosa; Presença de uma cultura dominante, sociedade mono-cultural; Havia uma ênfase no comunitário. O indivíduo existia na e para a comunidade; Marcada pelo providencialismo; O ritmo de vida era mais lento, sendo determinado pelo ciclismo agrário. Havia uma dependência dos tempos do sol e da lua; SOCIEDADE URBANA Multivariedade de formas religiosas. As pessoas buscam a religião que lhes dá muita satisfação. Há liberdade de opção religiosa, inclusive de não ter religião. É uma sociedade mais secular; Multiplicidade de culturas; Há uma tendência ao individualismo, à massificação. O indivíduo se sente autônomo; Marcada pelo racionalismo; O ritmo de vida é acelerado. A relação com o tempo e o espaço não é mediado pela natureza;

16 Somos pastores/as das cidades Mesmo as igrejas em pequenas cidades assimilam comportamentos da urbanidade Participar da construção de cidades mais justas, inclusivas, solidárias onde todos tenham direito à vida (transformar lugar em espaço )

17 Cabe à Pastoral Urbana, como metapastoral, levar em consideração o caráter multidimensional da missão da Igreja, ou seja, deve refletir as várias dimensões pastorais da vida e missão da igreja: Um grande desafio é o tema da violência urbana. Para isso propomos o paradigma missionário do Shalom para a pastoral urbana:

18 Justiça, assim como vários outros conceitos presentes no AT, tem suas raízes em outras culturas; está ligada a idéia de uma realidade cósmica como ordem do mundo (criada e sustentada pelos deuses). Exemplos: Mesaru para a antiga Babilônia; Me para os sumérios; Maat para os egípcios

19 Para os israelitas esta ordem cósmica é conhecida como sedeq justiça é o mundo em ordem; o mundo é, portanto, ordenado em justiça

20 Na Bíblia, shalom, mishpat e sedaqah (direito e justiça) mantêm uma relação estreita. Para alcançar o shalom é necessária a prática da justiça. Assim como mishpat, o campo semântico de shalom é muito amplo. Em língua portuguesa, a tradução mais comum para shalom é paz.

21 É, sem dúvida, uma tradução muito pobre, especialmente pela tradição dualista tão presente nas teologias das comunidades locais, que diferencia paz espiritual de paz material, paz pública de paz privada.

22 É resultado da justiça: O fruto da justiça [sedaqah] será a paz [shalom], e a obra da justiça consistirá na tranqüilidade e segurança para sempre. O meu povo morará em moradas de paz [shalom], em mansões seguras e em lugares tranqüilos (Is 32, 17 e 18).

23 Reproduzimos, a seguir, parte da carta: Construí casas e instalai-vos; plantai pomares e comei os seus frutos. Casaivos e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai as vossas filhas em casamento, que elas gerem filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não diminuais!

24 Procurai a paz [shalom] da cidade, para onde vos deportei; rogai por ela a Iahweh, porque a sua paz será a vossa paz (Jr 29, 5-7).

25 O ponto alto da carta está no v. 7 com dois novos imperativos: buscai (trabalhai pela...) a paz (shalom); orai pela paz, pois na paz da cidade, vós tereis a vossa paz. Além da oração pelo shalom, Jeremias conclama os exilados a buscarem formas concretas para torná-lo visível no cotidiano da cidade (no espaço da pluralidade humana).

26 Poderíamos afirmar que Jeremias estava propondo a reinvenção dos espaços coletivos numa nova perspectiva na dimensão do shalom, que é um conceito de relação, ou seja, é mais existência do que essência.

27 Portanto, o paradigma missionário do shalom torna-se numa motivação a mais para os cristãos se inserirem no espaço público. Eles são desafiados a participarem na obra de restauração do mundo bom criado por Deus, através da vivência da fé cidadã.

28 O shalom acontece, essencialmente, na relação humana; não é algo que alguém pode vivenciar na esfera privada. É necessária a presença do outro; shalom ganha sua visibilidade na pluralidade do espaço público.

29 Pastoral Urbana e as múltiplas dimensões pastorais da vida e missão da Igreja

30 Não há receitas prontas Desenvolver uma Teologia de Missão apropriada ao mundo urbano (principio arquitetônico: shalom e princípio hermenêutico: cidadania) conhecer as diferentes teologias que alimentam a vida e a missão de comunidades cristãs

31 Necessidade de uma boa teologia que alimente a vida e a missão das comunidades locais Há muitas teologias que simplificam a complexidade da realidade cotidiana (compreensão mágica da fé)

32 Compreender a influência da modernidade (pós-modernidade) na dinâmica das igrejas locais: Ausência de consistência doutrinária (uma igreja sem tradição e sem memória)

33 Sem passado e sem futuro vive das novidades efêmeras, provisórias; há uma descontinuidade histórica; Centralizada no templo, mas não como comunidade e sim como ajuntamento de pessoas autônomas e sem vínculos; Sincrética e com a presença de um forte misticismo; explicações mágicas da realidade; é a fé sem razão;

34 Dependente mais do marketing do que do autêntico testemunho evangélico, destacando-se a importância da imagem; quase tudo se transforma num simulacro; Transformada em um supermercado de produtos religiosos; o fiel é visto como consumidor; é a mercantilização da fé (shopping gospel);

35 Seduzida pela idéia do sucesso a qualquer preço; ênfase na teologia da prosperidade, que enfoca o sucesso (prosperidade) do indivíduo e não da comunidade; Privatização da experiência religiosa;

36 Evangelho sem cruz, sem discipulado e sem compromisso público; marcada pelo hedonismo (prazer pelo prazer) e pela experiência emocional (sentir é mais importante que pensar) Fragmentação do discurso religioso (pequenas ou micro-narrativas);

37 Não subordinação às autoridades, às estruturas de poder; cada um/a é a medida de si mesmo; ausência de limites; Autonomia da igreja local (enfraquecimento dos vínculos burocráticos);

38 NOVOS DESAFIOS Desenvolver uma nova compreensão de poder Acreditar na possibilidade da gestação de pequenos (e grandes) milagres Colaborar na instituição da polis (perspectiva ecumênica)

39 Reforçar a utopia da Nova Jerusalém Desenvolver uma reserva escatológica Assumir a postura de colaboradores do futuro Viver na dimensão da sedaqah (cada fiel deve ser um sadiq) e do shalom Incentivar a vivência da fé cidadã

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