Memórias da imigração no Paraná: o caso de William Michaud

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1 Memórias da imigração no Paraná: o caso de William Michaud CAIUBI MARTINS DYSARZ * No litoral do Paraná, há uma cidade cujo isolamento e a preservação ambiental a definem: Guaraqueçaba. A cidade litorânea é banhada pela Baía das Laranjeiras, ao norte da Baía de Paranaguá, e seu isolamento permite acesso apenas por barco uma viagem de duas horas e meia da cidade de Paranaguá ou por uma estrada sofrível. Guaraqueçaba foi emancipada da cidade em questão em 11 de março de 1880 e, com exceção de alguns anos durante a década de 1940, permaneceu enquanto município autônomo. A partir da década de 1960, a região passa a ser alvo de proteção ambiental, culminando com a criação da Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, em 1985, em conjunto com outras iniciativas análogas (MIGUEL, 1997, p. 127). O isolamento se reflete igualmente sobre a população: em 1854, um ano após a emancipação de São Paulo, Guaraqueçaba tinha habitantes. No censo de 2010, contava com apenas Para efeito de comparação, Curitiba, que tinha à época habitantes, possuía no mesmo censo mais de 1 milhão e 700 mil (PARANÁ, 1854). Entretanto, uma personalidade trataria de fazer o vínculo da cidade isolada com o resto do mundo. Seria William Michaud, colono suíço estabelecido nas cercanias da região no final de A descoberta da trajetória deste personagem começou de modo fortuito. Nos anos de 1950, foi publicada a Iconografia Paranaense, de Newton Carneiro, que reproduzia alguns desenhos do suíço, e que estimularam o suíço-alemão Emilio Scherer a pesquisar um pouco mais sobre a trajetória deste ilustre desconhecido. Scherer acabou por localizar diversas pinturas remetidas pelo colono à Europa, bem como seria o primeiro a estudar as cartas enviadas por Michaud a seus parentes na Suíça, que se encontram no Musée Historique de Vevey, cujo prédio, coincidentemente, foi a residência da família de William Michaud e onde este nascera. Da pesquisa realizada por Scherer surgiu o opúsculo William Michaud von Vevey, publicado em 1960, lançado no Brasil sob o título de Michaud: o pintor de Superagui, no ano de 1988, por iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba. Há, inclusive, na Suíça, a associação Amis de William Michaud, que foi responsável por publicar todas as cartas que a referida personalidade remetera às irmãs, além de organizar exposições de seus quadros. * Mestrando da Universidade Federal do Paraná ( )

2 Na região de Guaraqueçaba, Michaud deixou numerosa descendência. Casara-se em 1854, com uma nativa da região, Custódia Amerigo, com a qual teve 9 filhos. Nos dias de hoje, inúmeros habitantes da cidadezinha clamam ser descendentes do colono, inclusive com variações no sobrenome. Alguns habitantes têm o sobrenome com a grafia Michald. O aterro construído em Guaraqueçabam, nos anos de 1980, que concentra a maior parte das atividades festivas da localidade, bem como a maior parte do comércio, foi batizada de Praça William Michaud, em homenagem ao pintor e colono suíço. Os atuais descendentes possuem diversas histórias a respeito do estabelecimento de Michaud na região. O colono suíço teria ocupado a região de Barbados, na península do Superagui, pertencente desde 1854 à jurisdição de Guaraqueçaba. Na referida região, que hoje é a comunidade de Barbados, vivem 28 famílias, num total de 78 pessoas. Os habitantes mais velhos é que narram o episódio de estabelecimento de Michaud na região. De acordo com alguns destes, o suíço se encantou com a vegetação exuberante da região e com a hospitalidade dos habitantes, decidindo aí se estabelecer (KASHIWAGI, 2010, p ). Outros afirmariam que Michaud havia encalhado com o seu barco na proximidade da região, vindo aí residir. Outros descendentes afirmam ainda que o colono chegara com sua mulher, que também teria vindo da Europa. Por fim, outros alegam que o estabelecimento de Michaud devia-se ao encantamento com uma das mulheres da região, com a qual teria casado. De fato, os habitantes da localidade desenvolveram uma memória sobre William Michaud, entretanto, quais destas afirmações são corroboradas pela pesquisa histórica? De fato, a história teria um compromisso com a verdade, ao passo que a memória pautaria mais à fidelidade de um passado vívido real ou imaginário. Enquanto a memória é transmitida pela oralidade, a história se expressa pela linguagem escrita, tornando-se muitas vezes crítica da memória compartilhada por determinada comunidade (DOSSE, 2004, p ). A clivagem fundamental entre história e memória passa a ser a escrita, que conseguiria assim preservar determinados acontecimentos do esquecimento. O papel da história seria assim investigar as incongruências da memória, sendo um contraponto a mesma, através da elaboração de evidências (OLIVEIRA, 2002, p. 13). Alguns projetos de pesquisa optaram pelo uso de entrevistas para resgatar as lembranças dos processos imigratórios. Lucia Lippi Oliveira procedeu desta forma com o objetivo de resguardar a memória que os imigrantes tinham da experiência de ter imigrado, com o objetivo de fazer ouvir a voz destes indivíduos ou seus descendentes, as suas dificuldades de estabelecimento na nova terra, bem como sua assimilação entre a população local. Entretanto, ressentia-se desta tarefa, uma vez que possuía entrevistas que eram, em sua

3 maioria, extraídas de segunda mão. Oliveira, por sinal, possuía um avô italiano, que fez com que um pesquisador, conhecido seu, a estimulasse a resguardar a memória de seu ente querido do esquecimento (p ). No caso de Superagui, há necessidade de um grande resgate daquilo que foi esquecido pela memória. Ao contrário das afirmações dos descendentes e dos habitantes de Guaraqueçaba, William Michaud não veio sozinho, e nem sua presença foi um acontecimento fortuito. Em 19 de outubro de 1851, era instalada na península de Superagui, na região de Guaraqueçaba, uma colônia de suíços por iniciativa do então Cônsul Geral da Confederação Suíça no Brasil, Carlos Perret Gentil. Gentil imigrara no Brasil no ano de 1835, na atividade de negociante, tornando-se cônsul no ano de Em 1845 fundara na cidade fluminense de Campos uma fábrica voltada à produção de garrafas de gás hidrogênio líquido, com o objetivo de que fossem utilizados para substituir os lampiões de querosene. Entretanto, no ano de 1846, fora convidado por José Vergueiro, presidente da Vergueiro e Cia e filho do senador Nicolau Vergueiro, a visitar Ibicaba, o que aceitara com muito prazer. Chegando lá, Perret Gentil encontrou colonos portugueses remanescentes da primeira tentativa de substituição do braço escravo em 1842, os quais de acordo com o seu relato viviam com grande fartura. Em 1851, visitara novamente a propriedade paulista para averiguar o estado dos 400 colonos alemães trazidos pela Vergueiro e Cia em 1847, dizendo ter-lhes encontrado em grande conforto material. Com base no que vira, afirmou Perret Gentil: A vista do que se achava patente debaixo dos meus proprios olhos, persuadi-me sem restricção que o Sr. Vergueiro traçava a verdadeira vereda de attingir o resultado real da colonisação, e formei então o projecto de dedicar-me a agricultura sobre as bases do seu sistema quando por ventura ocorresse que circunstancias imprevistas me obrigassem a deixar o meu estabelecimento para me votar a outra empreza (GENTIL, 1851, p. 33) Assim teve início o projeto de colonização na região de Guaraqueçaba do qual participara Michaud. O cônsul suíço afirmara que seu projeto de colonização tinha por objetivo imitar a experiência de Ibicaba, em especial o sistema de parceria, no qual há a divisão do produto da venda do café entre o trabalhador e o fazendeiro, entretanto, isto nunca teve lugar na região de Superagui, que, por sinal, deu o nome a colônia criada por Perret Gentil. O seu criador limitou-se a venda de lotes a imigrantes, ou sua utilização mediante um pagamento anual o foro. Superagui constituía-se, assim, à imagem e semelhança de outras colônias de estrangeiros criadas ao sul do Império do Brasil, marcadas pelos núcleos formados por pequenos proprietários (SEYFERTH, 1980, p. 14).

4 Portanto, William Michaud, ao contrário do que afirmaram os habitantes de Guaraqueçaba, não veio à região de maneira fortuita ou pelo encanto da natureza, mas sim enquanto um dos colonos contratados por Perret Gentil. Michaud desembarcou em 1 de fevereiro de 1849 no Rio de Janeiro, em companhia de seu amigo Henri Doge. O objetivo da viagem de ambos era trabalhar numa propriedade brasileira, produzindo seda, num acordo no qual o colono suíço seria empregado de Doge. Entretanto, em pouco mais de um ano, o acordo com o proprietário brasileiro e os colonos suíços revelou-se falho. Depois do trabalho intenso, Michaud recebeu de seu patrão apenas metade do salário que tinha direito, fazendo com que o comerciante suiço Charles Pradez, conhecido do colono, lhe indicasse sair da fazenda e empregar-se em alguma casa de comércio suíça. No final de agosto de 1850, o imigrante encontrava-se sem ocupação (MICHAUD, 2002, p. 53). Em dezembro de 1852, William Michaud seria engajado como um dos colonos de Superagui. Provavelmente, o cônsul Perret Gentil, em função dos contatos que possuía na cidade fluminense, conseguiu angariar compatriotas seus que estivessem desocupados. O imigrado suíço passou assim a cultivar seu pequeno lote na localidade dos Barbados, produzindo café a principal riqueza de Superagui mandioca e feijão (GENTIL, 1854). Dois anos depois se casaria com Custódia Amerigo, sua companheira até o final da vida e com quem viria a ter nove filhos. Estas informações constam parcialmente na obra de Emílio Scherer, Michaud: o pintor de Superagui, que têm algumas omissões ou incongruências. Scherer não dispôs, em sua época, de relatos orais dos habitantes da região para descrever sua trajetória individual, mas sim das cartas mandadas por William Michaud as suas irmãs na Suíça. O autor teve o privilégio de ser o primeiro a estudá-las, e que compõem sua principal fonte de pesquisa. A memória constituir-se-ia de três sinais memorias, que seriam os corticais, os psíquicos e os materiais, e nestes últimos sinais, teríamos as fontes do historiador, o registro físico da memória (DOSSE, 2004, p. 151). Portanto, as cartas resguardariam a memória de Michaud em ter imigrado, escritas algumas vezes no calor do acontecimento, outras vezes constituindo a síntese de sua trajetória individual. Para o estudo dos poloneses estabelecidos no Paraná, utilizou-se de expediente parecido, procurando-se resgatar as dificuldades e agruras que passaram através das cartas remetidas à Polônia (WACHOWICZ, 1981, p. 75). Certas opiniões de Michaud a respeito de sua vida aproximam-se muito daquilo que Pierre Bourdieu chamaria de ilusão biográfica, que consiste em dotar a vida de determinada pessoas de um sentido (BOURDIEU, 1998, p. 194), o que muitas vezes Michaud fez consigo

5 mesmo. De fato, seu principal biógrafo agiu da mesma forma dando um sentido à vida de seu biografado, que teria tido uma existência de trágica sorte (SCHERER, 1988, p. 89). A consolidação da vida em Guaraqueçaba As cartas que dispomos de Michaud são datadas de 1849 a 1902, havendo um hiato de 33 anos nos quais não teríamos as correspondências remetidas, entre os anos de 1850 e Portanto, a maior parte das cartas do colono suíço remetida à Europa trata muito da sua velhice, a essa altura com 54 anos, e dizem a respeito de sua experiência em ter imigrado no Brasil. Emílio Scherer teve alguns problemas para escrever a sua biografia, tendo em vista a ausência de documentos durante os anos relatados acima, sendo forçado a dispor de outras fontes para descrever a vida de Michaud na colônia inaugurada por Perret Gentil. De qualquer modo, as correspondências enviadas as suas irmãs falam muitas vezes das dificuldades passadas com a família que formara no Brasil. Teve anos em que faltou do estrito necessário e sequer tinham algum dinheiro, entretanto, conseguiram perseverar e estavam num estado material melhor do que tinham há alguns anos. Contudo, estavam longe de vencer todas as dificuldades, sendo obrigados a perseverar nos trabalhos da terra e no controle dos gastos: temos minha mulher e eu sempre nos mantido bem, encorajamos um ao outro para vencer todas as dificuldades e poder criar nossa família (MICHAUD, 2002, p. 55). As dificuldades se referiam principalmente ao trabalho agrícola. O café era o principal fruto comercializado pelos colonos situados em Superagui, entretanto, as chuvas torrenciais em alguns anos faziam com que perdessem boa parte dos frutos. Mesmo a pratica de queimada era dificultada com tantas chuvas. O cultivo da mandioca, considerado por Michaud como seu pão cotidiano, também não era uma tarefa fácil, em vista das dificuldades com o cultivo do café. Para tal, Michaud e sua família foram obrigados a usar de um mutirão, reunindo diversas pessoas das cercanias para ajudar no plantio da raiz, e cuja recompensa era um baile à noite para os que trabalharam na plantação. Havia o gasto com alimentação, mas a gente faz o trabalho numa única jornada, então a gente pode se ocupar de outra coisa (p. 56). A preocupação com a faina da terra reflete-se também em um souvenir enviado por Michaud às suas irmãs: o café. Na colônia de Superagui, o colono suíço tinha a companhia de Louis Durieu, também suíço e originário de Vevey, cidade onde Michaud nascera e na qual sua família ainda residia. Durieu teve a idéia de enviar uma saca de café aos seus parentes na referida cidade, iniciativa que agradou também a Michaud, imitando-o. Decidiu enviar dez

6 quilos de café as suas irmãs estabelecidas na Suíça, que deveriam ser divididos entre as irmãs Nancy e Emma, e caso o café de Superagui lhes agradasse, o colono suíço poderia enviar mais uma remessa (MICHAUD, 2002, p. 63). O café foi remetido ao final de 1884, demorando quase um ano para chegar às mãos da família de Michaud, que afinal lhe responderam afirmando que o café estava de boa qualidade, fazendo com que pedisse que seus filhos, quando colhessem os frutos, separassem o de melhor qualidade para ser remetido ao país alpino (p. 69). Os presentes enviados pelo colono suíço não se restringiam ao café. Michaud tinha habilidades com o desenho e a pintura, tendo enviado para suas irmãs diversas ilustrações sobre Superagui, que hoje estão no Musée Historique de Vevey. Grande parte das ilustrações retrata a flora da região, à semelhança de ilustrações de botânica, entretanto, algumas delas representam boa parte do modo de vida dos habitantes de Superagui. Michaud desenhou diversas vistas da casa onde morava, ilustrou cenas de Paranaguá e até de uma tropa de mulas, por ocasião de uma viagem que fizera a Goiás em seus primeiros anos no Brasil. Por diversas vezes pediu materiais de pintura às irmãs, que os enviaram. O próprio Visconde de Taunay, que tornou-se amigo de Michaud após uma visita em Superagui, também pediu ao colono diversas ilustrações. O colono suíço, além de se dedicar à faina agrícola e à pintura, complementava sua renda sendo professor de primeiras letras da escola da região, iniciando o magistério em Sua nomeação se deu por indicação de um dos potentados locais, Luís Ramos Figueira, que também era inspetor de instrução pública. Uma vez que sabia o talento de Michaud para o desenho, insistiu para que ele assumisse o cargo. O colono sentia falta da presença da administração provincial na escola, uma vez que esta apenas tratava de dar-lhe um vencimento mensal, mas esquecia-se completamente de zelar pelo ensino, sequer exigindo de Michaud um registro de frequência. Entretanto, reclamara de sua ocupação, uma vez que era um emprego que não desejava, e a atividade de professor lhe deixava muito cansado; eu não creio possuir muita paciência para ocupar este emprego [...] não se como os mestres de escola ao fim não se tornam bichos (p. 64). A percepção otimista de ter imigrado Mas William não ia limitar-se apenas a mostra algumas dificuldades que tinha em sua vida no Brasil. Por vezes, demonstrou ter uma opinião muito otimista em ter imigrado, seja pelo calor de alguns acontecimentos ou para não demonstrar às irmãs que já tivesse

7 passado por enormes dificuldades. Mesmo reclamando das chuvas no verão, que devastavam as plantações de uva e de banana, o deslumbramento com a natureza em torno do colono suíço lhe fazia crer que estava no paraíso, em função das diversas flores que brotavam. Michaud consideraria o Brasil um país privilegiado, em função da fertilidade da terra, uma vez que tinham laranjas e diversos frutos, o café florescia de maneira rápida, sendo a maior parte do trabalho na cafeicultura pontuado pela capina das ervas daninhas presentes nos cafeeiros que também vicejavam em função da fertilidade da terra. Assim, denota-se que as riquezas naturais do Império, em especial a agricultura, corroborariam a impressão positiva da vida que levava. Escrevera para suas irmãs afirmando que este país é um paraíso para as pessoas pobres honestas e trabalhadoras, eles viverão na abundância e não terão medo dos longos invernos da Europa, tão frios e terríveis para os pobres (MICHAUD, 2002, p. 62). Impressões mais favoráveis à imigração no Brasil viriam quando o colono suíço participou da política imigratória na região. Na década de 1880, o estabelecimento de colônias de estrangeiros no Paraná passou a ser desestimulado pelo Governo Provincial, em função principalmente do fracasso da colonização dos alemães do Volga na região dos Campos Gerais. Em função disso, a Província trata de emancipar os núcleos coloniais sob sua tutela e tenta outros meios de atrair imigrantes, direcionando-os para outras atividades que não a agricultura, como a construção da estrada férrea que ligava Curitiba a Paranaguá, entre os anos de 1880 e Em função do desestimulo dos projetos de colonização em núcleos formados pela iniciativa governamental, e para desonerar os cofres públicos de parte dos gastos com a introdução do contingente imigrante, o presidente provincial dos anos de 1885 e 1886, Alfredo D Escragnolle Taunay, decidiu por criar uma série de sociedades de imigração em diferentes localidades do território paranaense (BALHANA, 2002, p ). E uma destas sociedades criadas foi a de Superagui, criada em 14 de novembro de 1885, por iniciativa pessoal do próprio Taunay. As iniciativas que surgiram no Paraná são correlatas àquelas iniciadas no plano nacional, como a fundação da Sociedade Promotora da Imigração, em São Paulo, e a Sociedade Central de Imigração, no Rio de Janeiro, da qual Taunay era o vice-presidente (PETRONE, 2004, p. 281). Em 13 de novembro de 1885 aparecia Taunay na colônia de Superagui, e travara diversas conversas com William Michaud e com outro colono da região, Johann Migwelt Sigwalt. Falara com eles o tempo todo em francês, que o suíço considerava melhor que o seu, e reservara a maior parte das atenções a Michaud, com uma solicitude que nunca esperava encontrar numa personalidade de posição alta, e por causa disso, o futuro visconde era conhecido como o melhor amigo dos colonos (MICHAUD, 2002, p. 66). Fora Taunay que

8 pessoalmente fundara a sociedade de imigração de Superagui, nomeando enquanto presidente o colono Sigwalt e como secretário Michaud, como também dotara Superagui de um distrito policial e de uma agência de correio. Taunay partiria na manha do dia seguinte da localidade, deixando a Michaud a incumbência de que enviasse quadros sobre a paisagem da localidade ao Governo Provincial. As impressões de Taunay sobre a visita que fizera a região foram extremamente positivas, tecendo diversos elogios à figura do colono suíço pintor. O Presidente de Província acrescentara ao vencimento anual de Michaud como professor da localidade, que era de 300$000 réis, mais 100$000 de gratificação. Justificara tal medida, em função de se encontrar, naquele lugar tão remoto e ao mesmo tempo tão interessante, um verdadeiro mestre rodeado de muitos alumnos, homem de habilitações não muito communs, quasi um litterato e, sem duvida alguma um artista bastante notavel (PARANÁ, 1886, p. 9). Em escritos posteriores, descreveria Taunay a visita que fez em Superagui, não deixando de fazer menção à figura de William Michaud. Afirmara que os cafezais que os colonos possuíam eram medíocres, entretanto, guardava ciosamente um caderno ilustrado pelo colono. De certa forma, lamentara a sorte do suíço, que poderia conseguir grande destaque com seus conhecimentos e suas pinturas no Rio de Janeiro e, no entanto, estava numa localidade em completo contraste com suas qualidades pessoais, Era um pouco de justiça para com aquelle ignorado pioneiro da civilisação perdido no recanto isolado da nossa costa para onde o lançára o destino (TAUNAY, 1926, p.66). A participação agora numa instituição fundada pelo poder público, bem como a admiração do próprio Presidente de Província, talvez tivessem estimulado Michaud a escrever um relato ainda mais otimista da vida que poderiam ter os europeus emigrados para o Brasil. O fato de haver uma sociedade de imigração na região faz com que Michaud, agora como secretário da mesma, seja obrigado a enviar diversas informações à Sociedade Central do Rio de Janeiro. Suas confianças são depositadas quase exclusivamente na ação da sociedade carioca, que acolheria os imigrantes, lhes fornecendo as terras necessárias, utensílios de trabalho, entre outros. De fato, confessara que nunca aconselharia ninguém a emigrar pra o Brasil, entretanto as coisas teriam mudado, uma vez que escrevia: eu creio sinceramente que este país é muito favorável aos pobres da Europa, eles encontraram aqui, com a boa conduta e trabalho, tudo o que lhes é necessário para viver melhor que lá; lá eles vegetam, aqui eles viverão e poderão ao fim de poucos anos adquirir uma certa abastança que eles não teriam nunca na Europa (...) que vantagens para os proletários que morrem de frio e de fome durante os longos invernos da Europa, tão penoso para eles! (MICHAUD, 2002, p. 68)

9 O grau de abastança que, de acordo com Michaud, conseguiriam alcançar os colonos imigrados no Brasil, é correlato com diversas informações remetidas por outros imigrantes. Boa parte dos poloneses imigrados no Brasil, durante as décadas de 1870 e 1890, descreveu com muito ânimo as condições reinantes para os colonos imigrados. Muitas destas perspectivas animadoras podem ser compreendidas em função das dificuldades encontradas pelos poloneses na Europa, bem como pelos auxílios fornecidos pelo Governo Imperial e pelo tamanho dos lotes rurais, que eram muito maiores do que os que possuíam em sua terra natal. Um dos imigrantes escreveu nestes termos: não sei o que é miséria, levo uma vida de rei (WACHOWICZ, 1981, p. 79). Outro que daria informações parecidas seria o enviado suíço Johann Jakob Von Tschudi, que averiguou o estado dos colonos que trabalhavam nas fazendas paulistas na década de Tschudi lembrou as autoridades suíças que muitos colonos poderiam desfrutar uma vida melhor da que teriam na Europa ou nos Estados Unidos: o pobre colono do Brasil está ainda infinitamente melhor que em seu país, onde, ao meio dos mais duros trabalhos, ele mal ganha seu pão cotidiano, mal tendo um pouco de madeiras para se garantir do frio durante o inverno (TSCHUDI, 1860, p. 248). Entretanto, tais opiniões talvez tivessem apenas o único objetivo de passar às duas irmãs uma boa impressão da vida que levava. Uma de suas irmãs, Nancy, pediu-lhe a autorização para publicar suas cartas sobre o Brasil no jornal local, o que Michaud recusou prontamente, afirmando que suas missivas eram reservadas apenas a sua irmã e que não queria influencia ninguém na Suíça a emigrar para o Brasil. Afirmara inclusive que se eu tivesse que refazer, não deixaria certamente a Suíça por nenhum país do mundo; é bom viajar, ver todos os países do mundo, apesar de todas as delícias do Brasil, para um suíço, a Suíça é ainda preferível (MICHAUD, 2002, p. 82). Michaud não queria ser o responsável pela decepção de qualquer pessoa que viesse para residir no Brasil, uma vez que o suposto imigrante poderia encontrar inúmeras dificuldades em se adaptar à nova terra, embora argumentasse que, para as pessoas que sofriam grandes privações em função do inverno, o Brasil poderia ser, sim, um destino aprazível. O saldo final da imigração no Brasil Michaud morreria apenas em 1902, entretanto, na última década de sua vida, alguns acontecimentos iriam marcar de maneira bastante negativa sua percepção em ter imigrado. Durante a Revolução Federalista, mais especificamente na fase na qual o governo de Floriano

10 Peixoto dava caça aos maragatos, retomando as regiões nas quais os federalistas haviam imprimido seu domínio, como o Paraná e Santa Catarina, William Michaud foi preso em 23 de julho de 1894, juntamente com seus dois filhos homens. Os três seriam libertados no dia seguinte, logo após a sua chegada em Paranaguá, onde foi reconhecido que eram inocentes, entretanto, teriam que arcar com as consequências do sucedido. Os soldados que capturaram Michaud e seus filhos acabaram por arruinar suas casas e todos os seus bens: as afrontas e as perdas em vestuário e outros objetos, que não encontrei mais quando retornei à minha casa, estão perdidos, e serão necessários muitos anos para recuperar todas as perdas (p. 93). Louis Durieu, filho de um dos colonos originais de Superagui, mas que estava em 1894 residindo em Itajaí, também sofreu as consequências das ações das tropas favoráveis a Floriano. Sua família foi obrigada a se esconder na floresta mais próxima, e quando retornaram para sua propriedade não encontraram mais que as quatro paredes da casa que residiam os pica-paus haviam levado tudo. Assim como Michaud, Durieu foi obrigado a comprar roupas a prazo, pois não tinham dinheiro para tal. Em Superagui, os colonos não puderam contar com a safra de café para conseguir alguma renda, em função da seca que havia se abatido sobre a região. Das cinco casas invadidas, depredadas e saqueadas pela polícia de Paranaguá, o colono suíço avaliou o prejuízo de todos em 12 mil francos (p. 95). Para se ter uma idéia, as irmãs de Michaud enviavam por volta de 100 ou 200 francos de ajuda em certos períodos, na ocasião dos acontecimentos da Revolução Federalista enviaram até 400 francos. O velho colono desconfiava que suas cartas pudessem ser abertas, por isso acabou até omitindo muitas coisas que tinham se sucedido. Entretanto, por mais que pudesse por vezes ter uma opinião pouco favorável do regime republicano, Michaud não foi por nenhum momento partidário dos federalistas: Eles possuíram este Estado durante três meses, vivendo às custas dos habitantes e pilhando as cidades, vilas, exigindo contribuições em dinheiro! Estes são os patriotas que vinham salvar a pátria do despotismo. Que belos salvadores! (p.92).em outras cartas nunca manifestara nostalgia pela Monarquia, ou mesmo que a queda desta fosse uma acontecimento ruim para população, muito pelo contrário, achava até extremamente positivo. Entretanto desta vez escrevia: Adeus bons tempos, quando governava o sábio D. Pedro! Estes felizes tempos não retornaram nunca para o Brasil (p. 94). Entretanto, este talvez não fosse o acontecimento mais depreciativo da vida de Michaud. Pouco mais de um ano e meio após a prisão na Revolução Federalista, o colono suíço perdia a sua mulher, Custódia, tornando-se mais desanimado do que já estava nos últimos anos. Para Michaud, era Custódia quem vigiava a família no trabalho das plantações

11 e em casa, hoje é diferente, é necessário que eu vá com minhas crianças e algumas vezes com trabalhadores, sobretudo as crianças para não lhes desencorajar (p. 100). Como já estava com mais de 60 anos, o colono sentia-se debilitado para essa atividade, entretanto, seguira os conselhos da irmã, que afirmara que seus filhos já não eram mais crianças os mais velhos tinham por volta de 30 anos e que os deixasse trabalhando sozinhos. Por vez ou outra, a expectativa de ser nomeado mestre de escola, ou de uma colheita generosa de café, o animava nesses últimos tempos, entretanto, a impressão que se tem é que Michaud passava uma velhice bastante melancólica. Por exemplo, em determinada carta escrevera suas irmãs justamente no dia do seu aniversário, e comentara como estava velho, e afirmara com lamento: Que bons anos perdidos vindo ao Brasil, que nos poderíamos ter passado juntos, mas a juventude é estúpida como um todo e não aceita conselhos (p. 114). Passara os últimos anos da vida solitário, com doenças antigas a lhe perturbar. Havia emigrado em função da morte da mãe, encontrando outra mãe na sua mulher Custódia, mas agora, o que lhe havia dado alento na nova terra lhe tinha escapado completamente. As doenças e debilidades em função de sua velhice lhe acompanhariam até a sua morte, em 7 de setembro de 1902, com 73 anos. A prisão por ocasião da Revolução Federalista e a morte da mulher, logo depois, influenciaram sobremaneira na percepção de Michaud em ter emigrado para o Brasil, conforme podemos ver acima. Por serem acontecimentos no sentido estrito do termo, eles nos remetem às abordagens do acontecimento enunciadas por François Dosse, com base nos estudos de Paul Ricoeur. A interpretação do acontecimento enunciada por Dosse nos leva a duas categorias de estudo: o acontecimento infra-significativo e o acontecimento super significativo. A primeira categoria diz respeito à descrição do ocorrido, ou simplesmente, o que de fato aconteceu, no caso do Michaud, seria a morte da mulher e a prisão. A segunda categoria diz respeito à atribuição de sentido ao acontecimento, o que ele representa e, no caso de Michaud, seus infortúnios fazem com que passe a ver de maneira extremante negativa sua própria trajetória: o acontecimento é então parte integrante de uma construção narrativa constitutiva de identidade fundadora (a tomada da Bastilha) ou negativa (Auschwitz) (DOSSE, 2004, P. 163). As tragédias pessoais de William Michaud colaboraram, de certa forma, para que o mesmo interpretasse sua trajetória de forma negativa, em suma, que criasse a sua própria memória individual de ter imigrado, cuja síntese era bastante pessimista. Fontes Utilizadas

12 GENTIL, Carlos Perret. A Colônia Senador Vergueiro Considerações. Santos: Typographia Imparcial de F. M. R. D Almeida, GENTIL, Carlos Perret. Correspondência enviada ao Presidente de Província do Paraná, Zacarias de Gois e Vasconcellos. Superagui, 23 de fevereiro de Arquivo Público do Paraná, AP 3, p MICHAUD, William. William Michaud [( )]: lettres, dessins et aquarelles d'un émigrant vaudois au Brésil. Vevey: Musée historique, PARANÁ. Relatório do Presidente da Província do Paraná o conselheiro Zacarias de Góes e Vasconcellos na Abertura da Assembléa Legislativa Provincial em 15 de julho de Curitiba: Typ. Paranaense de Candido Martins Lopes, PARANÁ. Exposição com que o S. Ex. o Sr. Dr. Alfredo D Escragnolle Taunay passou a administração da Provincia do Paraná ao Exm Snr. Dr. Joaquim de Almeida Faria Sobrinho. Curitiba: Secretaria da Justiça, TAUNAY, Visconde de. Paizagens Brasileiras. São Paulo: Comp. Melhoramentos, TSCHUDI, Johann Jakob Von. Rapport de l Envoyé extraordinaire de la Confédération suisse au Brésil, Monsieur de Tschudi, au Conseil fédéral sur la situation des colons établis dans ce pays. Feuille Fédérale Suisse. Ano 12, Volume 3, N 61, 4 de dezembro de Referências Bibliográficas BALHANA, Altiva Pilatti. Política Imigratória do Paraná, In: BALHANA, Altiva Pilati. Um Mazzolino de Fiori, vol. I / Cecília Maria Westphalen (org.). Curitiba: Imprensa Oficial, BORDIEU, Pierre. A Ilusão Biográfica. In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes (org.) Usos e Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

13 DOSSE, François. Paur Ricoeur: entre história, memória e esquecimento. In: História e Ciências Sociais. Bauru: Edusc, KASHIWAGI, Helena Midori. Representações da Paisagem no Parque Nacional de Superagui: A Homonímia Sígnica da Paisagem em Áreas Preservadas. Tese (Doutorado em Geografia) Universidade Federal do Parana, Curitiba, MIGUEL, Lovois de Andrade. Formation, evolution et transformation d'un systeme agraire dans le sud du Bresil (littoral nord de l'etat du Parana) une paysanneire face a une politique de protection de l'environnement : chronique d'une mort annoncee?. Tese (Doutorado em Agronomia) L'institute National Agronomique Paris-Grignon, Paris, OLIVEIRA, Lucia Lippi. Nós e eles: relações culturais entre brasileiros e imigrantes. Rio de Janeiro: Ed. FGV, PETRONE, Maria Teresa Schorer. Imigração assalariada. In: HOLLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. II. O Brasil Monárquico 3. Reações e Transações. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, SCHERER, Emílio. Michaud, o pintor de Superagui. Curitiba; Imprensa Oficial, WACHOWICZ, Ruy Christovam. O camponês polonês no Brasil. Curitiba: Fundação Cultural, Casa Romário Martins, 1981.

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