Relatório AUTOPEÇAS. Acompanhamento. Setorial VOLUME III. Setembro de 2009

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1 Relatório de Acompanhamento Setorial AUTOPEÇAS VOLUME III Setembro de 2009

2 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO SETORIAL AUTOPEÇAS Volume III Equipe: Fernando Sarti Pesquisadores e bolsistas do NEIT/IE/UNICAMP Rogério Dias de Araújo (ABDI) Carlos Henrique Mello (ABDI) Jorge Luís Ferreira Boeira (ABDI) Setembro de 2009 Esta publicação é um trabalho em parceria desenvolvido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI e o Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas Unicamp

3 SUMÁRIO 1. Introdução Conjuntura recente do setor automotivo Desempenho recente da indústria brasileira de autopeças Evolução da produção automotiva Evolução do comércio exterior Evolução do emprego Comentários Finais Referências bibliográficas... 14

4 1 1. Introdução A indústria automobilística mundial foi fortemente atingida pela crise global, o que provocou uma grande retração na demanda, na produção e no emprego setoriais. Embora generalizados, os impactos da crise foram bastante assimétricos entre países, segmentos e grupos econômicos, bem como foram diferentes as políticas, instrumentos e estratégias de enfrentamento da crise em termos de abrangência e intensidade. A indústria automobilística brasileira apresentou uma capacidade de reação positiva dentro deste contexto internacional conturbado. Fortemente atingida pela crise no final de 2008, a indústria iniciou uma rápida recuperação das vendas, a partir de janeiro de 2009, que colocou o país num seleto grupo de países (além do Brasil, também auferiram bons resultados a Alemanha, China, Índia e Turquia) com crescimento positivo das vendas no primeiro semestre de O que há de comum em todas as experiências foi a marcante presença do Estado com políticas e instrumentos variados de estímulo à demanda, produção e até mesmo, de reestruturação patrimonial e financeira das empresas montadoras e de autopeças. No Brasil, o bom desempenho das vendas domésticas de veículos não foi ainda acompanhado pela recuperação na mesma intensidade da produção e do emprego setoriais. Isto se deve em grande medida ao aumento das importações de veículos e à expressiva queda das exportações, num cenário de crescente oferta de crédito doméstico e de retorno à trajetória de valorização cambial, interrompida e revertida temporariamente pela crise. As diferentes intensidade e velocidade de recuperação das vendas e produção nas montadoras promoveram impactos importantes sobre o desempenho do setor de autopeças. De um lado, a produção e as vendas setoriais não acompanharam o bom desempenho do segmento montador, o que se refletiu também em maiores níveis de desemprego no setor de autopeças, bem como numa recuperação das contratações ainda de forma bastante modesta. No comércio internacional, a queda menos que proporcional das importações de autopeças em relação às exportações acentuou a tendência de déficit comercial já iniciada antes da crise internacional. Esse terceiro relatório setorial se limitará a discutir, com base nos dados de produção, de comércio exterior e de emprego disponíveis até o primeiro semestre de 2009, a atual conjuntura do segmento brasileiro de autopeças. Para qualificar as dimensões e implicações da grande crise econômica sobre as empresas do setor de autopeças também serão utilizadas informações divulgadas pelos periódicos especializados. O relatório está estruturado em três seções além da introdução. Na primeira são resenhados os principais impactos e reações à crise econômica no setor automobilístico e, em particular, no segmento de autopeças. Destaque para os efeitos da redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre as vendas domésticas. Na seção seguinte, são apresentados os dados mais recentes de produção, de comércio exterior e de emprego, corroborando as conclusões levantadas no item anterior. Com relação à produção, destaque para a recuperação observada no primeiro semestre de 2009, depois da forte redução da produção no último trimestre de 2008 e para a discrepância entre as trajetórias de recuperação da produção de veículos acabados e de seus fornecedores. No que se refere ao comércio exterior, destaque para a queda tanto das exportações (maior) quanto das importações (menor) de autopeças, mas em intensidades diferentes, acentuando a tendência de déficit comercial já observada em

5 Por fim, a forte retração do mercado de trabalho, caracterizado por fechamento de postos formais e por queda da massa salarial, embora recentemente atenuados pelo reaquecimento da demanda interna. Na seção final, são sintetizadas as principais tendências e são tecidos alguns comentários sobre o desempenho esperado para o setor. 2. Conjuntura recente do setor automotivo A abrupta desaceleração econômica e queda de demanda por autoveículos, especialmente nos mercados desenvolvidos, verificada a partir de setembro de 2008, promoveram mudanças substantivas e estruturais no setor automotivo global, com destaque para a concordata das montadoras General Motors e da Chrysler Motors e da grande fabricante de autopeças Delphi (Valor Econômico, 22/05/2009). Outras empresas, em especial aquelas ligadas às principais montadoras norte-americanas, também amargaram grandes prejuízos, como a Visteon, Lear e a TRW. Além disso, a crise acentuou o processo de consolidação patrimonial. Em alguns casos, antigos potenciais compradores tornaram-se eventuais vendedores e vice-versa, promovendo surpreendentes inversões nas participações acionárias de alguns dos principais players da indústria. A compra de parte da Chrysler pela Fiat e o seu interesse nas operações européias da GM-Opel (que deve ser vendida ao grupo canadense Magna) ilustram mudanças importantes nas estratégias e capacidades financeiras dos grupos envolvidos 1. Mais recentemente, contudo, essa situação parece melhorar, ainda que lentamente. Nas principais economias, como nos EUA, na França, na Itália e na Espanha, diante das ações dos seus governos, o mercado mundial de autoveículos começa a mostrar sinais de recuperação, elevando os níveis de vendas e de produção. Na Alemanha, um dos principais mercados mundiais, segundo a VDA (associação nacional de fabricantes de veículos), as vendas foram 27% maiores de janeiro a julho de 2009 em relação ao mesmo período em 2008, totalizando 2,4 milhões de unidades vendidas. No plano nacional, ainda que as empresas do setor também tenham enfrentado redução significativa de suas atividades e cortes de produção e emprego, como se verá em seguida, os impactos da crise sobre as empresas foram menos incisivos. De fato, os dados referentes ao fechamento do primeiro semestre deste ano já mostram um aumento das vendas em relação ao mesmo período de 2008, com quantidade de licenciamentos atingindo a marca de 300 mil unidades no mês de junho e um total acumulado no semestre de 1,45 milhão de unidades (3% maior do que no mesmo período em 2008). Esses resultados colocam o Brasil no pequeno grupo de países que registraram crescimento no volume de vendas de automóveis e comerciais leves, ao lado de China, Índia, Turquia e Alemanha. Todos esses países, assim como o Brasil, foram bem sucedidos até o momento em suas políticas anticíclicas de incentivo à demanda. Entretanto, ainda que essa resposta por parte do mercado consumidor doméstico tenha sido expressiva, não foi suficiente para impulsionar na mesma intensidade a produção. Segundo dados da Anfavea, a produção de autoveículos no primeiro semestre deste ano foi 13,6% menor do que no mesmo período de 2008, mas ainda assim decisiva para 1 Outro exemplo pode ser a posição do Grupo Schaeffler, uma das principais fabricantes européias de autopeças, nas negociações de aquisição da fabricante de pneumáticos Continental AG. Antes da crise, negociava a sua compra e, somente dez meses depois, estava negociando sua venda para a mesma empresa (Valor Econômico, 21/05/2009).

6 3 melhorar as expectativas das montadoras. Algumas, como a GM, anunciaram a retomada dos investimentos programados no ano passado e adiados pela crise. A estratégia do governo de diminuir as alíquotas do IPI para autoveículos contribuiu para atenuar os efeitos da crise, em especial nas vendas de veículos de passeio a partir do início de De fato, só no primeiro mês depois da implementação da medida, a produção de veículos subiu 92,7% com relação ao mês anterior (janeiro com relação a dezembro). Nos meses posteriores, a tendência de recuperação se manteve até o auge no mês de março, no qual a produção praticamente se igualou ao mesmo mês do ano anterior. No mesmo sentido, o aumento na disponibilidade de crédito para compra de veículos novos foi fundamental para a recuperação das vendas. A produção e o emprego nas montadoras não apresentaram o mesmo desempenho das vendas domésticas. Isto se deve em grande medida ao aumento das importações de veículos (que atingiram um montante acumulado de 170 mil unidades no primeiro semestre de 2009, com crescimento de 19%) e à expressiva queda das exportações (caíram 43,7% no semestre), num cenário de crescente oferta de crédito doméstico e de retorno à trajetória de valorização cambial, interrompida e revertida temporariamente pela crise. Como discutido na próxima seção, essas tendências contribuíram para agravar a discrepância nos indicadores de desempenho dos segmentos das montadoras e de seus fornecedores. A recuperação da produção e das vendas de autopeças não acompanhou o desempenho do segmento das montadoras. No comércio internacional, a queda menos que proporcional das importações de autopeças em relação às exportações acentuou a tendência de déficit comercial já iniciada antes da crise internacional. Ainda assim, o prolongamento do prazo de vigência das alíquotas reduzidas de IPI e a normalização das operações de crédito, inclusive para veículos usados, deverão manter aquecida a demanda interna. Isto fez com que o Sindipeças, em seu boletim conjuntural de junho, projetasse estimativas mais otimistas para o segundo semestre de 2009, com uma queda de 14% no faturamento anual em relação a 2008, ante uma previsão inicial de 20%.

7 4 Gráfico 1 Produção de Autoveículos no Brasil (Jun.-08 a Jun.-09) (variação com relação ao mesmo mês do ano anterior) Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base em dados da ANFAVEA. Gráfico 2 Produção Mensal de Autoveículos Novos no Brasil (Jun.-08 a Jun.-09) Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base em dados da ANFAVEA.

8 5 3. Desempenho recente da indústria brasileira de autopeças 3.1. Evolução da Produção Automotiva No relatório anterior, destacou-se o descolamento na evolução dos indicadores de produção de veículos automotores e do segmento de autopeças, verificado a partir de março do ano passado. Nesse caso, o descompasso entre as duas trajetórias deveu-se muito mais ao elevado grau de utilização da capacidade instalada no setor de autopeças e ao aumento do volume importado, num contexto de demanda aquecida e crescente valorização cambial. Contribuía para agravar o quadro o fato de que as intenções de investimento no setor de montadoras não eram correspondidas, pelo menos não na mesma intensidade, pelo setor de autopeças, sinalizando uma tendência de aprofundamento do déficit comercial no setor de autopeças. O momento mais crítico para o setor automobilístico foi verificado em dezembro de 2008 (Gráfico 3). Os índices de produção física apontam uma queda de 68% no segmento de autoveículos e de 65% no segmento de autopeças entre setembro e dezembro de A retomada iniciada imediatamente em janeiro de 2009 foi muito mais intensa no setor montador do que no de fornecimento. Em janeiro, o nível de produção física de autoveículos foi o dobro do mês anterior e 64% maior para o segmento de autopeças. Essa tendência de recuperação assimétrica manteve-se no primeiro trimestre. O nível de produção física de autoveículos em março de 2009 foi praticamente o triplo do verificado em dezembro de 2008 (taxa de crescimento de 193%). No setor de autopeças, a taxa de crescimento foi expressiva, mas bem inferior (83,4%), sinalizando uma recuperação mais lenta da produção de autopeças. Como analisado, o desempenho assimétrico entre as taxas de crescimento da produção de autoveículos e de autopeças pode ser explicado em grande medida pelas características do desempenho da indústria montadora: maior dinamismo das vendas em relação à produção, redução dos estoques de insumos e componentes, aumento das importações de veículos e a própria evolução do câmbio. Certamente são elementos importantes embora não suficientes para explicar esse desempenho. Outro fator importante são as estratégias corporativas das próprias filiais de empresas estrangeiras no setor de autopeças, sobretudo das empresas sistemistas 2. Diante da forte retração da demanda e produção verificada em seus países de origem e/ou nas filiais que compõem sua rede global, as empresas aproveitaram sua condição de empresas internacionalizadas para realocarem parcialmente suas vendas para os mercados em que a retração da demanda e produção tenha sido menos significativa. No caso do Brasil, a estratégia significou uma brusca retração das exportações e uma queda muito menor das importações. O desempenho assimétrico se reverteu relativamente no segundo trimestre de A produção física de autoveículos acumulou um crescimento de apenas 2,2%, enquanto o segmento de autopeças cresceu 19,9%. Ainda assim, no acumulado do 2 As decisões sobre os planos de produção das montadoras estavam calcadas na grave situação enfrentada pelas suas respectivas matrizes, em especial as norte-americanas, além de refletir uma reação ao acúmulo de estoques e a pioras nas expectativas futuras no mercado nacional. Nesse contexto, estas empresas concederam férias coletivas aos trabalhadores, negociaram reduções dos turnos de produção e promoveram programas de demissões voluntárias. Essas iniciativas refletiram-se rapidamente sobre o setor de autopeças, uma vez que atende às montadoras em sistemas de estoques mínimos, dentro dos princípios de just-in-time e de manufatura enxuta.

9 6 semestre, o setor montador triplicou sua produção física e o de fornecimento cresceu 120%. O patamar de produção no setor de autopeças em junho de 2009 encontra-se aproximadamente 23% abaixo do patamar de setembro de 2008, no caso das montadoras essa diferença é de apenas 4%. Esse padrão de desempenho produtivo do setor de autopeças teve impactos negativos sobre o comércio exterior e sobre o mercado de trabalho 3. Gráfico 3 Produção Industrial Mensal dos Subsetores Automotivos (Jan.-06 a Jun.-09) Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base em dados da PIM-PF/IBGE. 3.2 Evolução do Comércio Exterior O comércio exterior de autopeças apresentou resultados bastante negativos no primeiro semestre de 2009 (Tabelas 1 a 3). Na comparação com o primeiro semestre de 2008, as exportações se reduziram (-43,7%) muito mais que as importações (-35%), ampliando o déficit comercial no período de US$ 922 milhões para US$ milhões (Secex). Importante destacar que a tendência de déficit comercial no setor de autopeças já havia sido observada em 2008 (US$ 1,2 bilhão), período de forte crescimento da produção e das vendas de veículos e autopeças, revertendo a trajetória de sistemáticos superávits comerciais no período A forte redução das exportações de autopeças seguiu a mesma tendência das exportações de autoveículos. As exportações de partes e acessórios, chassis e pneumáticos no primeiro trimestre de 2009 reduziram-se 37,5% frente ao último trimestre de 2008 e 40,2% frente a igual período em No segundo trimestre, as vendas externas tiveram leve recuperação com crescimento de 3,2% frente ao trimestre anterior, mas com queda expressiva de 46,8% frente a igual período em Na 3 Segundo dados do Sindipeças, houve uma redução de 5,4 mil postos de trabalho de janeiro a maio de 2009 e uma queda de 26,8% no faturamento das empresas associadas. Cabe ressalvar que, a partir do mês de maio, algumas importantes fabricantes de autopeças sinalizaram uma retomada das contratações.

10 7 comparação do primeiro semestre de 2009 com o segundo semestre de 2008, a queda foi de 44,3%. Em relação a igual período em 2008, a queda foi de 43,7%. Vários fatores contribuíram para o crítico desempenho exportador. O mais decisivo foi certamente a desaceleração na produção e na demanda mundial de veículos de passageiros e comerciais. A evolução do câmbio foi relativamente favorável num curto período pós-crise, com a moeda doméstica se desvalorizando de forma significativa frente ao dólar, mas depois retornou a trajetória de apreciação cambial, que dominou o cenário do período pré-crise. As medidas protecionistas adotadas por alguns importantes parceiros comerciais também afetaram as exportações. Tabela 1 - Exportações Trimestrais do Setor de Autopeças (US$ milhões) I/08 II/08 III/08 IV/08 I/09 II/09 Setor de Autopeças 2.703, , , , , ,12 Partes e Acessórios 2.087, , , , , ,80 Chassis 308,4 363,8 379,3 456,82 200,20 183,78 Pneumáticos 307,5 325,6 328,9 254,80 201,88 199,55 Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP a partir dos dados da SECEX. Tabela 2 - Importações Trimestrais do Setor de Autopeças (US$ milhões) I/08 II/08 III/08 IV/08 I/09 II/09 Setor de Autopeças 3.189, , , , , ,83 Partes e Acessórios 3.032, , , , , ,70 Chassis 14,8 7,7 11,4 7,33 7,49 10,64 Pneumáticos 142, ,4 193,08 149,57 116,49 Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP a partir dos dados da SECEX. Tabela 3 - Saldo Comercial Trimestral do Setor de Autopeças (US$ milhões) I/08 II/08 III/08 IV/08 I/09 II/09 Setor de Autopeças -485,5-437,7-957,2-902,50-588,30-498,70 Partes e Acessórios -944,3-923, , ,71-833,32-754,91 Chassis 293,6 356,1 367,9 449,49 192,71 173,15 Pneumáticos 165,1 129,6 118,6 61,72 52,30 83,06 Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP a partir dos dados da SECEX. As vendas para os três maiores mercados (América do Sul, Europa e América do Norte), responsáveis por aproximadamente 90% das exportações de autopeças, reduziram-se significativamente pós-crise. As vendas para a Argentina, principal mercado de destino das exportações brasileiras de autopeças, reduziram-se bastante no primeiro semestre de 2009, mas ainda assim bem menos que a média geral, aumentando sua participação na pauta (pouco menos de 31%). Esse desempenho poderia ter sido melhor não fosse a adoção por parte do governo argentino de medidas protecionistas às empresas locais, fortemente atingidas pela queda da demanda e da produção domésticas. Dentre as medidas adotadas estão a imposição de licenças não-automáticas, o estabelecimento de um valor mínimo por quilo para a comercialização para o país 4 e as cotas de importação. 4 Chamado também de valor-critério.

11 8 As negociações entre os dois governos e também as associações empresariais têm como motivação muito mais que os desequilíbrios na balança comercial. A crise internacional tem promovido um intenso processo de consolidação de empresas, fechamento e deslocamento de plantas e unidades de negócios e a redefinição de novos investimentos. A Argentina tem enfrentado dificuldades para estancar a perda de unidades industriais no setor automotivo. Com a queda da demanda mundial por automóveis, as multinacionais que dominam o setor de autopeças têm procurado concentrar a produção nas unidades mais competitivas 5. As exportações para o mercado norte-americano, segundo mercado em importância para o Brasil, reduziram-se proporcionalmente muito mais que as exportações para a Argentina e para os demais países, reduzindo a importância dos EUA na pauta de exportação (pouco menos de 14%). O mesmo ocorreu com as exportações para o México, terceiro mercado em importância das exportações e com quem o Brasil tem um acordo de livre comércio no setor de autopeças. No caso do mercado europeu, as exportações para a Alemanha, quarto maior mercado em importância, também se reduziram de forma acentuada, apesar do bom desempenho da indústria alemã mesmo no período de crise. O mesmo se deu com as vendas para a França e Itália. O único destaque positivo foram as exportações para os Países Baixos, que cresceram no período. As vendas externas também cairam para os mercados de países em desenvolvimento nos quais o Brasil tem centrado esforços de diversificação da pauta exportadora: Venezuela, África do Sul, Chile, China e Índia, entre outros. A única exceção foi o crescimento das vendas para Angola, que duplicaram em plena crise (Gráfico 4). A África representa aproximadamente 6% das vendas externas de autopeças, podendo vir a se constituir em um novo importante nicho de mercado. 5 A Mahle e a AutoLiv são exemplos recentes desse movimento (Valor Econômico, 07/05/2009).

12 9 Gráfico 4 Participação Relativa dos Principais Países de Destino das Exportações Brasileiras de Autopeças (1º trim.-08 a 2º trim.-09) Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base nos dados da SECEX. Europa e Ásia são responsáveis por mais de 70% das importações brasileiras de autopeças, seguidas pelo mercado norte-americano (incluídos Canadá e México) com uma contribuição aproximada de 15% e pelo mercado sul-americano (13%). Como visto, as taxas de redução das importações no primeiro semestre foram significativas, mas inferiores à queda das exportações. Além disso, o desempenho foi bastante assimétrico entre regiões e países. Esses desempenhos devem ser explicados não somente pelo comportamento do câmbio e dos diferenciais da demanda e da produção no Brasil vis-à-vis os parceiros comerciais, mas também pela estratégia das filiais de empresas estrangeiras, sobretudo das grandes sistemistas, que utilizam sua posição privilegiada global para realocar seus fluxos financeiros, produtivos e comerciais. A queda mais intensa foi observada nas compras provenientes dos países europeus (superior a 50% contra uma queda média de 36%), seguidos pelos países da América do Norte (-32%), do Sul (-24%) e da Ásia (-14%). Assim, tradicionais mercados fornecedores de autopeças para o Brasil perderam participação dentro do grupo dos dez maiores exportadores de autopeças no comparativo entre os primeiros semestres de 2009 e 2008: França de 7,8% para 6,0%; Itália de 7,1% para 4,9% e Alemanha de 21,3% para 16,5%. No caso do Japão, principal mercado fornecedor de autopeças, a queda foi bem menor, próxima de 17% e abaixo da média. O mesmo ocorreu com as compras da China, Tailândia e Coréia do Sul. No caso da Índia, as importações cresceram em plena crise, embora representem pouco mais que 1% do total (Gráfico 5).

13 10 As importações do México, que vinham crescendo de forma consistente desde a implementação do Acordo de Complementação Econômica (ACE) 55 6, tornando o país um dos dez maiores fornecedores de autopeças para o Brasil, também se reduziram no período, embora menos que a média geral. O mesmo ocorreu com relação à Argentina, o quarto maior fornecedor de autopeças para o mercado brasileiro, atrás apenas do Japão, Alemanha e EUA. Gráfico 5 Participação Relativa dos Principais Países de Origem das Importações Brasileiras de Autopeças (1º trim.-08 a 2º trim.-09) Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base nos dados da SECEX. A indústria brasileira de autopeças enfrenta desafios que podem dificultar sua recuperação. Em primeiro lugar, destaca-se a significativa perda de competitividade enfrentada pelos fabricantes brasileiros em relação a seus pares do Leste Europeu para a venda em mercados europeus como conseqüência da eliminação das barreiras comerciais dentro da União Européia. Depois, dentro da América Latina, a criação de barreiras comerciais em mercados importantes como a Argentina e a forte dependência do mercado mexicano em relação ao epicentro da crise econômica mundial contribuem para as dificuldades de incrementar o mercado exportador dentro do continente, apesar dos esforços da diplomacia do Itamaraty para estabelecer acordos de comércio nos últimos anos. Por fim, pesam também sobre o setor a escassez de crédito e a falta de incentivos para a exportação por parte do governo e de bancos privados, em especial para as muitas empresas de pequeno porte, que são responsáveis pelo emprego de grande parte da massa de trabalhadores do setor automotivo (Valor Econômico, 04/05/2009). 6 Em vigor desde 2003.

14 Evolução do Emprego O desempenho do emprego no setor de autopeças também foi bastante negativo no primeiro semestre de 2009 como consequência da crise e da estratégia defensiva adotada pelas empresas. Acompanhando a tendência verificada na produção, o emprego no setor de fornecimento reduziu-se muito mais do que no setor montador. No que se refere ao número de empregos criados no setor de autopeças, a eclosão da crise econômica confirmou a tendência de abrupta reversão do quadro positivo que vigorava até o terceiro trimestre de 2008, período marcado por criação de mais de 10 mil vagas de emprego na média por trimestre (Sarti, 2009). Neste sentido, nota-se que os trimestres posteriores a setembro de 2008 apresentaram retração no mercado de trabalho do setor, com pico de redução no primeiro trimestre deste ano, com 22 mil vagas eliminadas (Tabela 4). Vale observar, entretanto, que o segundo trimestre de 2009 já apresentou uma redução significativamente menor, mostrando uma reação em face dos incrementos dos pedidos das montadoras. Essa reação mostra-se mais evidente para o segmento de peças e acessórios, no qual o número de vagas eliminadas caiu do patamar de mais de 20 mil vagas para os três primeiros meses do ano para pouco mais de 2 mil no trimestre seguinte. Assim, é possível vislumbrar um cenário mais animador para os próximos meses. Primeiro porque cresce a percepção de que a retomada das vendas de veículos no mercado interno signifique uma recuperação do processo de criação de vagas, visão respaldada também na redução do ritmo de fechamento de postos formais mês a mês ao longo de 2009, em especial no segundo trimestre. É certo, porém, que o incentivo fiscal produzido pela redução das alíquotas de IPI sobre os automóveis novos teve efeito significativo sobre as vendas internas levando inclusive algumas fabricantes a convocar trabalhadores para horas extras nos últimos meses. Desta maneira, ainda que seja difícil fazer prognósticos quanto à evolução do mercado formal de trabalho para os próximos meses, ganha força a expectativa de um cenário mais otimista para o segmento no futuro próximo.

15 12 Tabela 4 - Evolução Recente da Criação de Emprego Formal no Setor de Autopeças (I/2008-II/2009) (em número de vagas por trimestre) Admitidos I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças Cabines e Carrocerias Peças e Acessórios Recond. e Recup. de Motores Desligados I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças Cabines e Carrocerias Peças e Acessórios Recond. e Recup. de Motores Criação de Vagas I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças Cabines e Carrocerias Peças e Acessórios Recond. e Recup. de Motores Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base em dados do CAGED/MTE. Como era de se esperar, a análise da evolução da massa real de salários do setor de autopeças aponta para uma forte inversão da tendência de domínio do cenário que marcou os meses pré-crise, no qual a massa salarial dos admitidos manteve-se significativamente maior que a dos desligados (Tabela 5). De fato, a partir do último quarto de 2008, a massa salarial dos admitidos reduziu-se bruscamente para patamares menores do que a metade da média dos últimos trimestres antes da eclosão da crise, ao passo que a dos desligados se aproximou, nos três primeiros meses do ano, do dobro da média no mesmo período. Também aqui cabe ressaltar que o segundo trimestre mostrou uma diferença bem menor para essas variáveis, seguindo a tendência já verificada na tabela anterior. Com relação à evolução do salário médio real dos trabalhadores admitidos, percebe-se que o 2º trimestre de 2009 apresenta praticamente o mesmo valor quando comparado ao mesmo período de 2008, em grande medida devido à redução mostrada pelo segmento de Peças e Acessórios, na contramão daquilo que ocorre nos outros dois segmentos, que tiveram aumento de aproximadamente 7,3%.

16 13 Tabela 5 - Evolução Recente da Massa de Salários e dos Salários Médios Reais do Setor de Autopeças admissão e desligamento (I/2008-II/2009) Massa de salário dos admitidos (R$ milhões) I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças 31,0 33,0 34,1 16,1 13,0 18,1 Cabines e Carrocerias 4,4 4,6 4,6 2,3 2,1 2,3 Peças e Acessórios 26,0 27,9 28,7 13,4 10,4 15,4 Recond. e Recup. de Motores 0,6 0,5 0,7 0,4 0,5 0,5 Massa de salário dos desligados (R$ milhões) I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças 26,8 28,6 30,7 48,2 53,0 32,2 Cabines e Carrocerias 3,6 3,5 4,2 4,6 5,1 4,4 Peças e Acessórios 22,7 24,5 26,0 43,1 47,4 27,1 Recond. e Recup. de Motores 0,5 0,6 0,6 0,4 0,5 0,6 Salário admissional médio (R$) I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I/2009 II/2009 Setor de Autopeças 974,3 995,9 987,4 1113,9 1026,8 996,3 Cabines e Carrocerias 756,2 766,3 789,9 836,9 839,8 822,4 Peças e Acessórios 1031,9 1054,6 1034,4 1201,1 1096,0 999,0 Recond. e Recup. de Motores 731,3 739,7 816,6 757,1 770,6 794,2 Nota: Dados deflacionados pelo IPCA, com base nos preços de dezembro de Fonte: Elaboração NEIT/IE/UNICAMP com base em dados do CAGED/MTE. 4. Comentários Finais Os dados de produção, emprego, salário e comércio exterior para os dois primeiros trimestres de 2009 confirmam o forte impacto causado pela crise econômica sobre o setor de montadoras e de autopeças. Os dados mostram também a trajetória de recuperação das vendas domésticas de veículos, estimuladas, em grande medida, pela redução do IPI e pela paulatina normalização do volume, prazo e custo do crédito, o que colocou o país num seleto grupo de países (juntamente com Alemanha, China, Índia e Turquia) que apresentou crescimento positivo das vendas no primeiro semestre de 2009 apesar da crise internacional. A retomada da produção doméstica de veículos também tem sido expressiva, considerando-se a crise, mas não acompanhou na mesma intensidade a das vendas domésticas. Isto se explica pela brutal queda das exportações e pela crescente importação de veículos. Ambas tendências refletem as estratégias das grandes corporações automobilísticas que realocaram suas vendas e compras dentro da rede corporativa global. Os desempenhos assimétricos das vendas e produção no setor de veículos afetaram o setor de autopeças. A taxa de crescimento da produção física de autopeças ficou bem aquém da de veículos, sobretudo no primeiro trimestre de Soma-se a isso, a forte contração das exportações de autopeças para seus mercados mais tradicionais: EUA, México, Europa e Argentina. Por outro lado, as importações apresentaram uma menor queda, gerando um expressivo déficit comercial superior a US$ 1 bilhão no primeiro semestre de A nova trajetória de valorização cambial

17 14 observada no segundo trimestre tenderá a dificultar ainda mais a mudança desse quadro. Assim, os resultados sobre o nível de emprego também foram fortemente negativos. Desde o início da crise, aproximadamente 30 mil vagas foram fechadas no setor de autopeças, com redução dos salários médios dos novos admitidos e elevação dos salários médios dos demitidos. A boa notícia é que essas tendências arrefeceram no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre de Dadas a complexidade e abrangência da crise internacional, torna-se complicada a tarefa de realizar diagnósticos e, sobretudo, de apontar tendências para a indústria automobilística global e, em particular, para a brasileira. Feita essa ressalva, a evolução dos indicadores de produção, vendas e emprego no primeiro semestre de 2009 permitem apontar para uma maior convergência nos desempenhos dos setores de veículos e de autopeças para o segundo semestre de 2009, sobretudo para os indicadores de produção física. Os dois segmentos (montadoras e autopeças) deverão ampliar sua dependência do mercado doméstico, visto que não há perspectiva de recuperação da demanda externa no curto prazo. A consolidação do processo de recuperação ao longo do segundo semestre será crucial para as perspectivas futuras do setor automotivo brasileiro. A crise internacional acelerou os processos de reestruturação produtiva e patrimonial dentro do setor automobilístico mundial. O fechamento de velhas plantas e/ou linhas de produção e de produtos deverá ocorrer simultaneamente às decisões de novos investimentos em produtos, processos e inovação. Os processos de aquisições e fusões recentes deverão apresentar ainda novas rodadas. Essas transformações estruturais promoverão mudanças importantes nos fluxos produtivos e comerciais e nas funções corporativas das matrizes e de suas filiais de empresas dentro da rede global de produção e fornecimento. Portanto, um padrão de inserção da indústria automobilística brasileira na indústria mundial cada vez mais virtuoso dependerá, em grande medida, da capacidade de atrair novos investimentos que, por sua vez, dependerá da dinâmica da demanda doméstica e das capacidades competitiva e de acumulação da indústria doméstica. Referências Bibliográficas Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). Dados de Produção de Veículos Novos. Vários anos. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF). Vários anos. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Estatísticas de Comércio Exterior. Vários anos. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS). Vários anos. Sarti, F. (coord.) (2009). Relatório de Acompanhamento Setorial (Volume II): Autopeças. Projeto: Boletim de Conjuntura Industrial, Acompanhamento Setorial e Panorama da Indústria. Convênio: ABDI e NEIT/IE/UNICAMP. Campinas/SP: Outubro de Valor Econômico, vários números.

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