UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Terapia Ocupacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Terapia Ocupacional"

Transcrição

1 UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Terapia Ocupacional Fabiana Boyanoski Mura Letícia Gomes da Silva Nathália Cristina Santos Raymundo O RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES PARA A INTELIGÊNCIA CINESTÉSICO-CORPORAL EM CRIANÇAS COM DÉFICITS PSICOMOTORES ENTRE 8 E 10 ANOS LINS 2007 SP

2 FABIANA BOYANOSKI MURA LETÍCIA GOMES DA SILVA NATHÁLIA CRISTINA SANTOS RAYMUNDO O RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES PARA A INTELIGÊNCIA CINESTÉSICO-CORPORAL EM CRIANÇAS COM DÉFICITS PSICOMOTORES ENTRE 8 E 10 ANOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Terapia Ocupacional sob a orientação dos Professores M.Sc. Renata Ferraz Prado Telles Medeiros e Esp. Jovira Maria Sarraceni. LINS - SP 2007

3 M943r Mura, Fabiana Boyanoski; Silva, Letícia Gomes; Raymundo, Nathália Cristina Santos. O resgate da psicomotricidade funcional através de atividades para inteligência cinestésico-corporal em crianças com déficits psicomotores entre 8 e 10 anos / Fabiana Boyanoski Mura; Letícia Gomes Silva; Nathália Cristina Santos Raymundo. - - Lins, p. il. 31cm. Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Terapia Ocupacional, 2007 Orientadores: Jovira Maria Sarraceni; Renata Ferraz Prado Telles Medeiros 1. Psicomotricidade. 2. Inteligência Cinestésico-Coporal. 3. Terapia Ocupacional. CDU

4 FABIANA BOYANOSKI MURA LETÍCIA GOMES DA SILVA NATHÁLIA CRISTINA SANTOS RAYMUNDO O RESGATE DA PSICOMOTRICIDADE FUNCIONAL ATRAVÉS DE ATIVIDADES PARA A INTELIGÊNCIA CINESTÉSICO-CORPORAL EM CRIANÇAS COM DÉFICITS PSICOMOTORES ENTRE 8 A 10 ANOS Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Terapia Ocupacional. Aprovada em: / / Banca Examinadora: Profª. Orientadora: Renata Ferraz Prado Telles Medeiros Titulação: Mestre em Distúrbio da Comunicação Humana pela Universidade de Marilia. Assinatura: 1 Prof. (a): Titulação: Assinatura: 2 Prof. (a): Titulação: Assinatura:

5 DEDICATÓRIA AO MEU PAI José Luiz Mura Pai dá conselho e encorajamento quando a gente precisa. Importa-se com as coisas que são importantes para a gente. Fica feliz com o nosso sucesso e felicidade. Agradeço Pai, pelos abraços, risos, alegrias a cada dia. Por tudo que você sempre fez. Um beijão. Fabiana A MINHA MÃE E MINHA IRMÃ Marisete e Heloísa (In Memoriam) Na vida, existem momentos em que você sente tanto a falta de alguém, que somente realizará seus sonhos evolvendo esse alguém firmemente em seus braços. Neste instante abraço vocês em silêncio e deixo fluir esta emoção em misto de alegria e saudade. E por todo o tempo que eu ainda viver perpetuarei tua memória, pois tudo o que me ensinastes é a base de todo este meu trabalho. A presença de vocês se fará sentir, pois sou a continuidade de seu brilho. O que sinto é um sentimento para sempre, um tipo de Eterno Amor, vocês são insubstituíveis Fabiana AO MEU IRMÃO Vinícius Vï valeu por acreditar sempre em mim, me apoiar intensamente nas minhas decisões e puxar minha orelha quando necessário.você é uma pessoa de valor inestimável, um irmão especialmente maravilhoso. Amo você incondicionalmente... Fabiana AO MEU AVÔ E MINHA AVÓ Nossos vôvuchos e vóvuchas são feitos sob medida pra gente se enroscar neles. Eles são quentinhos, cheirosos e sabem como ninguém nos apreciar pelo que somos. Eles nos aceitam e nos amam de forma incondicionalmente. Amo muito vocês. Fabiana AO ANDRÉ Pega pra criar!?... você pego mesmo hemmmm...dedico esta conquista a você que esteve ao meu lado nas horas que chorei e nas horas que sorri, nas horas que me lamentei e nas horas que de uma forma ou de outra demonstrei total alegria por estar perto de você. Agradeço pelo sorriso diário, sem mágoas nem rancores. Hoje agradeço porque, você fez, faz e fará sempre parte de minha história e a Deus por ter mandado esse anjo cuidar de mim e me amar! Você é maravilhoso um super mega power beijão de sua pequena. Fabiana AS MINHAS COMPANHEIRAS DE MONOGRAFIA LÊ E NÁ Isso tudo não seria possível se nos não estivéssemos juntas... LÊ As pessoas entram em nossa vida, por acaso. Mas não é por acaso que elas permanecem. Sou eternamente grata por nossa amizade, você é muito especial. Ná Esse ano não foi fácil, muitos obstáculos foram vencidos e mais uma vez vencemos.adoro você. Fabiana

6 Aos meus pais Gentil e Sueli Primeiro de tudo quero dizer que amo muito vocês, que foram minhas pernas quando eu não podia andar, meus olhos quando não podia enxergar, minha boca quando não podia falar... Obrigada pela vida, pela atenção, por me fazer enxergar a verdade, a aceitar o que sou e buscar meus objetivos. Principalmente OBRIGADA por ter me dado à oportunidade de ser um pedacinho de vocês e por acreditarem no meu sonho. LETÍCIA A minha irmã Larissa Obrigado por estar sempre do meu lado, aceitando meus defeitos e me ajudando. Você é muito importante na minha vida. Amo você... LETÍCIA Aos meus familiares em especial a tia Tutu Obrigado por compartilharem dos meus ideais. Esta vitória dedico a vocês que são tão importantes na minha vida e que mesmo de longe se faziam presente torcendo e rezando por mim. LETÍCIA Ao Eduardo Obrigado pelo companheirismo, incentivo e acima de tudo por acreditar em mim. Você faz parte da minha história. LETÍCIA As minhas amigas e companheiras de rep Tati e Tha Um dia bem próximo iremos nos separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima. A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vocês são as irmãs que eu escolhi jamais vou esquecer o que vivemos juntas. Amo vocês... Obrigado por tudo... LETÍCIA As meninas da sala Amandinha, Lari, Jéssica, Carol, Ná, Keli, Cléo e Maria Obrigado pelo companheirismo e risadas. Vocês são muito especiais... Tudo que posso dizer a vocês é que VALEU A PENA. Adoro vocês! LETÍCIA A minha amiga e parceira de monografia Fabiana É amiga não nos conhecemos por acaso, tenho certeza que nossa amizade vai ser para sempre. Quantas coisas você agüentou do meu lado, quantos conselhos dados... Agradeço-te por tudo. Passamos por chuvas e tempestades, mas agora vem a abonança, aqui esta a vitória que juntas conquistamos. Amo você!! LETÍCIA A minha parceira de monografia Nathália Ná nos conhecemos tão pouco e tivemos a coragem de nos juntar tenho certeza que não foi por acaso Deus coloca as pessoas em nossas vidas sem sabermos o porque e você foi uma delas. Sabemos que não foi fácil realizar este trabalho precisamos escutar coisas que não merecíamos e falar muitas vezes. Aqui está à vitória que juntas conquistamos.. você é especial. LETÍCIA

7 AOS MEUS PAIS (JÂNIO E FÁTIMA). Sinto-me tão envaidecida de vós,de vosso exemplo e esforço,que talvez não saiba exprimir em palavras o especial carinho,amor sincero e a gratidão que vós dedico.divide,pois,conosco os méritos dessa conquista,porque ela vos pertence,ela é tão vossa quanto nossa.obrigada pelo amor e confiança que tiveram em mim.só enquanto eu respirar vou me lembrar de vocês..amo muito vocês meus amores! Nathália AO MEU IRMÃO FERNANDO. O mundo seria perfeito se: todo dia fosse sábado, se toda noite tivesse festa, se toda cidade tivesse praia, se todo mar fizesse onda, se toda estação fosse verão, se toda música nos fizesse refletir, se todo céu tivesse estrelas, se todo feriado fosse carnaval e se todas pessoas fosse abençoadas por DEUS em ter uma irmão assim como você...amigo fiel,companheiro. Gratidão, carinho e afinidade são presentes de Deus! Amo você! Nathália AS MINHAS AMIGAS CAROL,ELISSA,ROBERTA E quando o dia não passar de um retrato, colorindo de saudade no meu quarto, só aí vou ter certeza de fato que eu fui feliz...o que vai ficar na minha memória são os laços invisíveis que havia, as cores, figuras, motivos, companheirismo, puxões de orelhas, o sol,a lua, histórias, bebedeiras,sorrisos,lagrimas,festas,noites em claro,bagunças...afeto e cumplicidade...vocês foram meus olhos quando eu não queria enxergar; foram meus ouvidos quando não conseguia escutar; foram minha boca quando não podia falar; foram minhas mãos quando não sabia agir; foram meu coração quando não transmitia emoções; foram e sempre serão minha essência. Vocês são responsáveis por muito do que fui, sou e serei...amo DEMAIS VOCEIS AMIGAS LINDAS E VERDADERAS. Nathália AOS MEUS AMIGOS DE CONDOMÍNIO E AGREGADOS. Todo sentimento precisa de um passado pra existir, a amizade não. Ela cria como por encanto, um passado que nos cerca, ela nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que há pouco era quase um estranho, ela supre a falta de lembrança como uma espécie de mágica, valeu por tudo por terem me acolhido, sempre cuidando de mim com todo carinho, valeu pelas festas, por me acordar com as bagunças,com os risos,por me incentivar nas horas difíceis..por sempre dizer que sou capaz.amo todos vocês, amigos verdadeiro nunca serão esquecidos. Nathália AS MINHAS PARCEIRAS FABIANA E LETICIA. A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam,lutam e tentam sempre, e principalmente para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas... VOCÊS FORAM MUITO IMPORTANTE NESSA FASE DA MINHA VIDA...ME AJUDARAM,SOUBERAM TER PACIÊNCIA E CALMA...EM TODOS OS MOMENTOS SENDO ELES BONS OU RUINS!!!!!OBRIGADA POR TUDO...SEMPRE VOU TER VOCÊIS DUAS NA MEMÓRIA E NO MEU CORACAO!!!!!!! Nathália

8 AGRADECIMENTOS A Deus Tudo começou com um sonho, que se transformou em meta e virou um desafio. Hoje, mas do que nunca, compreendemos a existência de uma força maior. Sabemos que essa força nos ajudou a seguir por este caminho que chegou ao fim. Sabemos, também, que será esta mesma força que nos fará ir sempre em frente para qualquer caminho. Por Deus, que trouxe ao mundo a Lei do Amor, oferecemos nossas vidas e pedimos sua bênção para a nova jornada que se inicia. Fabiana, Letícia e Nathália A nossa orientadora e amiga Renata Nos momentos de mestre, o mais sincero dos amigos; nos momentos de amigo o mais leal dos mestres. Obrigado por deixar em nossas vidas a coragem e o conhecimento para seguirmos adiante. Fabiana, Letícia e Nathália A Jovira Obrigado a você que sempre com muita disponibilidade e atenção nos incentivou em toda essa jornada. Fabiana, Letícia e Nathália Aos funcionários da biblioteca Foram anos a nos encontrarmos nestes corredores e ao partirmos desta casa deixamos nossa saudade, gratidão e reconhecimento. A vocês que contribuíram para o nosso objetivo, o nosso muito obrigado. Fabiana, Letícia e Nathália Ao Carneiro Valeu pela paciência, disponibilidade e dedicação que você teve durante esses quatro anos, principalmente pela realização deste trabalho que se tornou uma consquista, também, sua. Fabiana, Letícia e Nathália

9 A escola Décia de Lourdes Machado dos Santos Obrigado por abrirem as portas e acreditarem em nosso trabalho. Agradecemos o apoio que sempre nos foi dado. Fabiana, Letícia e Nathália As crianças A vocês que nos receberam com o sorriso no rosto, carinho e atenção o nosso muito obrigado. Este trabalho só existe porque vocês fizeram parte dele. Por isso dizemos sempre insista, persista, mas nunca desista porque um dia você conquista. Aqui esta o resultado de um sonho que dividimos... Vocês são mais que especiais. Fabiana, Letícia e Nathália

10 RESUMO A psicomotricidade é uma ciência relativamente nova, sendo o homem seu objeto de estudo. Engloba outras áreas como as educacionais, pedagógicas e saúde. Na psicomotricidade trabalha-se a globalidade do indivíduo; estuda-se a implicação do corpo, a vivência corporal e a integração entre os objetos e meios para realizar uma atividade. A teoria das inteligências múltiplas, elaborada por Gardner, tem por finalidade, que cada ser humano possui sua inteligência comum; estabelece em si então, vários tipos de inteligências, sendo a cinestésico-corporal, relacionada ao desenvolvimento de brincadeiras que estimulem o esquema corporal, a coordenação motora global, fina e óculo-manual, equilíbrio dinâmico e estático, lateralidade e a orientação têmporo-espacial. A pesquisa descreve um trabalho de conclusão de curso, que visa a atuação da Terapia Ocupacional com 8 crianças, na faixa etária de 8 a 10 anos, de ambos os sexos, com déficits psicomotores caracterizados por dificuldades, comprovados através da avaliação da Adaptação do Exame de G. B. Soubiran, que permite verificar déficits específicos para posterior intervenção. Utiliza-se também a Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner que considera as pessoas capazes de desenvolver habilidades em diferentes áreas intelectuais. Foram utilizadas atividades referentes a Inteligência Cinestésico-Corporal, descrita por Gardner como a inteligência dos atletas, sendo a habilidade de solucionar problemas ou de elaborar produtos utilizando o corpo inteiro, ou parte dele. Após avaliação e intervenção, foram realizadas as reavaliações, onde constatou-se significante melhora em 6 casos dos 8 trabalhados. Dessa forma, 2 foram excluídos conforme proposta de pesquisa. Os 6 casos analisados apresentaram os seguintes índices de melhora: 1-57,87%, caso 2-55,20%, caso 5-42,11%, caso 6-47,37%, caso 7-42,10% e caso 8-42,11%. Tais resultados são mais visíveis nos seguintes itens: coordenação motora global, esquema corporal, lateralidade, orientação temporal e espacial. O trabalho propõe a utilização da específica avaliação, como também das atividades da teoria das inteligências cinestésico-corporal para tratar crianças com déficits psicomotores influenciando no processo de aprendizagem escolar. Palavras-chave: Psicomotricidade; Inteligências Cinestésico-Corporal; Terapia Ocupacional.

11 ABSTRACT The psycomotricity is a relatively new science, being the man the its study s object, it involves others areas like educations, and health. In the psycho-coordination works the whole individual, studies the body s implication, corporal existence and the integration between the objects and the means to achieve and activity. The intelligence multiple s theory, prepared by Gardner, has for finality, that each human being has its commun intelligence; establises itself then, diverses typesof intelligence, being the corporal-cynestesic, related to deveopment of games that stimulate the corporal scheme, the global motor coordination, thin and manual-ocular, dymamic and static balance, laterality and the orientation special-temporo. The research describe a work of conclusion of curse, that aims the action of Occupactional Therapy with 8 children, in the middle age 8 to 10 years old, of both sex, with psychomotors deficits characterized by dificulties comproved through of evaluation of Examination s Adaptation of G. B. Soubiran, that allows to verify specific deficits to later intervention. Used also the Multiples Intelligence s Theory, of Howard Gardner that considers the people able of to develop abilities in differents intellectual areas. They were used regarding activities to Corporal-Cynestesic Intelligence, described by Gardner like the athlete s intelligence, being the ability to solve problems or to elaborate products using the whole body, or part it. Later evaluation and intervention were achieved the reavalutions, where constated significant improve in 6 cases of 8 worhers. In this way, 2 were excluded according to research s propose. The 6 analyzed cases present the following indexes of improve: 1 case - 57, 87%, 2 case - 55,20%, 5 case - 42,11%, 6 case 47,37%, 7 case 42,10% and 8 case 42,11%. Such results are more visible in the items following: global motor coordination, corporal scheme, laterality, special and temporal orientation. The work proposes the utilization of evaluation specific like also of theory s activities of corporal-cynestesic intelligences to treat children with psychomotors deficits influencing in the process of school learning. Key-words: Psycho-coordination; Mental-body Intelligence; Occupied Therapy.

12 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Quadro dos resultados da avaliação de Soubiran, pré-intervenção dos casos...87 Quadro 2: Quadro dos atendimentos...89 Quadro 3: Quadro dos resultados da reavaliação de Soubiran, pós-intervenção dos casos...93 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS E.E. = Equilíbrio estático E.D. = Equilíbrio dinâmico C.M.G. = Coordenação motora global C.M.F. = Coordenação motora fina C.O.M. = Coordenação óculo-manual P.A. = Percepção auditiva P.V. = Percepção visual R.A. = Recepção auditiva R.V. = Recepção visual O.E. = Orientação espacial E.C. = Esquema corporal S.T. = Sensibilidade tátil C.C. = Cinestésico-corporal I.M. = Inteligências Múltiplas N/P = Número de participantes Q.I. = Quociente de inteligência

13 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I CONCEITOS FUNCIONAIS DA PSICOMOTRICIDADE 1 CONCEITO Coordenação motora global Coordenação motora fina Postura Tônus Equilíbrio Equilíbrio dinâmico Equilíbrio estático Esquema corporal Lateralidade Dominância lateral Relaxamento Orientação espacial Orientação temporal Ritmo Estruturação espaço-temporal Percepções Percepção auditiva Percepção visual Figura-fundo Constância perceptiva Percepção tátil Percepção olfativa Percepção gustativa... 48

14 CAPÍTULO II INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS 2 CONCEITO As inteligências múltiplas Inteligência lógico-matemática Inteligência lingüística Inteligência musical Inteligência espacial Inteligência interpessoal Inteligência intrapessoal Inteligência naturalista Inteligência cinestésico-corporal Estratégias para estimular a inteligência cinestésico-corporal A ação coordenada dos movimentos como veículo para se pesquisar temas e conteúdos diferentes A dança como ferramenta educativa O tato como experiência para a compreensão da hipótese A mímica pode deixar de ser apenas experiência lúdica e transformar-se em recurso pedagógico Experiências olfativas ou exercícios que aprimoram a sensibilidade do paladar constituem também recursos pedagógicos A teatralização é também uma forma de estudo e de aprendizagem Os movimentos como reforço da comunicação verbal Atividades do tipo caça ao tesouro como estimulo a compreensão significativa Caminhando e aprendendo Questionário gestual CAPÍTULO III MÉTODO E AVALIAÇÃO PSICOMOTORA 3 ADAPTAÇÃO DO EXAME MOTOR DE G. B. SOUBIRAN Teoria de Soubiran... 75

15 CAPÍTULO IV A PESQUISA 4 INTRODUÇÃO Característica do local da pesquisa Métodos e técnicas utilizadas Técnicas Casos em estudo Anamnese dos casos Caso Caso Caso Caso Caso Caso Caso Caso Quadro dos resultados da Avaliação de Soubiran pré-intervenção dos casos Quadro dos atendimentos Quadro dos resultados da Avaliação de Soubiran pós-intervenção dos casos Resultado dos casos Caso Caso Caso Caso Caso Caso Caso Caso A palavra dos profissionais A palavra do diretor da escola A palavra do coordenador pedagógico A palavra do professor

16 4.9.4 A palavra do professor de educação física A palavra do terapeuta ocupacional Discussão Conclusão sobre a pesquisa PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS

17 15 INTRODUÇÃO A psicomotricidade é necessária tanto para prevenção e tratamento das dificuldades, quanto à exploração do potencial ativo de cada um. É um conjunto de conhecimentos quanto aos aspectos motor, intelectual e expressivo do sujeito. A psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo do homem, através do seu corpo em movimento e, em relação ao mundo interno e externo. Atualmente, crianças em processo de aprendizagem escolar, vêm apresentando inúmeras dificuldades, que afloram no seu cotidiano, criandolhes vários problemas quanto as expectativas dos pais e dos profissionais. Sendo a psicomotricidade e seus conceitos funcionais como: esquema corporal; equilíbrio estático e dinâmico; coordenação motora global, fina e óculo-manual; orientação têmporo-espacial e lateralidade, pré-requisitos indispensáveis para um satisfatório desempenho escolar, acredita-se que os mesmos devam ser investigados. A teoria das Inteligências Múltiplas sugere que toda pessoa desenvolve diversas habilidades, sendo a inteligência cinestésico-corporal responsável por resolver, problemas ou elaborar produtos utilizando o corpo, demonstrando também grande habilidade atlética e uma coordenação apurada. Sabendo de sua importância para tal processo, buscou-se a utilização de um método e técnica para a realização desta pesquisa. O presente trabalho tem por objetivo verificar possíveis melhoras em crianças com déficits psicomotores, através da aplicabilidade de atividades da inteligência cinestésico-corporal. O estudo descreve o trabalho realizado por um terapeuta ocupacional e 8 crianças com déficits psicomotores, evidenciados através da avaliação, intervenção e posterior reavaliação. Parte do questionamento: seria o terapeuta ocupacional um profissional preparado para trabalhar com crianças com déficits psicomotores, utilizando a

18 16 teoria da inteligência cinestésico-corporal, como tentativa de resgate para tais déficits? A hipótese que direciona a pesquisa, enfatiza a terapia ocupacional, utilizando atividades relacionadas a inteligência cinestésico-corporal, que poderia intervir, influenciando e favorecendo seu desenvolvimento nos déficits psicomotores. O trabalho está assim dividido: Capítulo I e II apresentam literatura pertinente ao objetivo do trabalho, realizando revisão bibliográfica sobre os conceitos funcionais da psicomotricidade e inteligências múltiplas. Capítulo III enfatiza o método da avaliação psicomotora. Capítulo IV descreve a pesquisa, analisando, intervindo, acompanhando e descrevendo os estudos de caso pré e pós intervenção. Finalizando, seguem-se a proposta de intervenção e considerações finais.

19 17 CAPÍTULO I CONCEITOS FUNCIONAIS DA PSICOMOTRICIDADE 1 CONCEITO A educação psicomotora é indispensável a toda criança, sendo assim considerada uma formação de base que, segundo José; Coelho (1997, p.108), possui dupla finalidade: assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se através do intercambio com o ambiente humano. Le Bouch (apud JOSÉ; COELHO, 1997) menciona que a prática da educação psicomotora auxilia a criança a obter uma imagem do corpo operário, a partir do qual poderá exercer sua disponibilidade. Esses ganhos passam pelos vários estágios da evolução psicomotora. José; Coelho (1997, p.108) definem psicomotricidade como a educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas. A criança expressa, através de seus comportamentos físicos, suas dificuldades intelectuais e emocionais. Dessa forma, a psicomotricidade é o estudo do corpo e da mente e possui várias técnicas para se trabalhar o corpo, relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência. Estimular o desenvolvimento psicomotor na criança é fundamental para que ela adquira consciência de seus movimentos corporais integrados a emoção e expressos por esses movimentos. A psicomotricidade é necessária tanto para a prevenção e tratamento das dificuldades, quanto para a exploração do potencial ativo de cada um. Barreto (2000) acredita que um desenvolvimento psicomotor adequado favorece e é favorecido pelos seguintes itens: expressividade, dominância lateral, orientação espaço-temporal, bom ritmo, boa tonicidade, boa coordenação geral, boa coordenação fina e refinada, boa estruturação do

20 18 esquema corporal e da imagem corporal. Segundo Costallat (2000) a psicomotricidade é compreendida como a integração superior da motricidade, resultado de uma relação inteligível entre a criança e o meio, e instrumento privilegiado através do qual a consciência se forma e se materializa. A psicomotricidade é um conjunto de conhecimento que envolve a tripolaridade do homem, ou seja, os aspectos cognitivos (intelectuais), afetivos (emocionais) e orgânicos (motores). A psicomotricidade estuda o homem nas suas relações com o corpo em movimento, dessa forma a intervenção psicomotora dá-se em âmbito global. Um objetivo primordial da psicomotricidade é trabalhar para educar e reeducar o indivíduo, que apresenta distúrbios expressos através de perturbações psicomotoras, debilidades motoras e inabilidade, atrasos psicomotores, instabilidade psicomotora, inibição psicomotora, diminuição, hipercontrole e retenção. Assim a psicomotricidade tem por objetivo trabalhar o indivíduo com toda sua história de vida, social, política e econômica. Alves (2004, p. 20) diz que a psicomotricidade é o corpo, ação e emoção. Psicomotricidade é uma ciência que tem por objetivo o estudo da relação entre o pensamento e a ação, envolvendo a emoção, atende a todas as áreas que trabalham com o corpo e com a mente do ser humano, assim como a psicologia (ALVES, 2004, p.52). O desenvolvimento psicomotor acontece em um processo conjunto de todos os aspectos: motor, intelectual e expressivo que constituem o sujeito. Psicomotricidade é a área que se ocupa do corpo em movimento, une o indivíduo ao mundo, dá-lhe marcas necessárias para que se constitua como sujeito. A psicomotricidade vem recebendo influências de outras ciências, como a psiquiatria, a psicanálise, a pedagogia, a psicologia, a neurologia e a educação física, com a finalidade de educar e reeducar o seu total, ou seja, o ser que pensa o ser que se comunica. A psicomotricidade é uma ciência que tem como objeto de estudo o homem, por meio do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas

21 19 possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo mesmo. Está relacionado ao processo de maturação do corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOMOTRICIDADE apud ALMEIDA, 2006, p.171). A imagem corporal representa um equilíbrio entre as funções psicomotoras e a sua maturidade. Ela corresponde a um conjunto funcional cuja finalidade é favorecer o desenvolvimento. A criança depende do meio em que vive e é através das relações humanas com o outro, que ela se descobre e constrói, gradativamente, sua personalidade. A psicomotricidade funcional tem por finalidade educar sistematicamente as diferentes condutas motoras, permitindo assim, uma maior integração social e escolar. As condutas funcionais referem-se aquelas cuja ação, qualidade e mensuração são possíveis de ser percebidos e que conjuntamente formam a integralidade motora do ser humano num espaço e num tempo enquadrado (BUENO, 1998, p.51). 1.1 Coordenação Motora Global A coordenação motora global refere-se ao movimento dos grandes músculos e está ligada ao equilíbrio postural do indivíduo, que por sua vez depende das sensações proprioceptivas cinestésicas e labirínticas. Oliveira (1997) enfatiza que através da experimentação dos movimentos, o indivíduo procura seu eixo corporal e, assim, aperfeiçoa seu equilíbrio. Como conseqüência, vai coordenando seus movimentos e assim se conscientizando de seu corpo e de suas posturas. Todo esse processo mostra que quanto maior o equilíbrio, mais econômica será a atividade do sujeito e mais coordenadas serão suas ações. A coordenação global e a experimentação levam a criança a alcançar a dissociação de movimentos, ou seja, a criança passa a ter capacidade de realizar múltiplos movimentos ao mesmo tempo.

22 20 Coordenação motora global refere-se ao controle de movimentos amplos do nosso corpo. É a atividade dos grandes músculos que vai apurar os movimentos dos membros superiores e inferiores. Segundo Alves (apud BUENO, 1998) para que ocorra a coordenação motora global, é necessário que haja uma harmonia de grupos musculares colocados em movimento ou em repouso. Para Bueno (1998) a coordenação motora global apresenta-se sob dois aspectos: coordenação estática que acontece em repouso e é resultado do equilíbrio dos grupos musculares antagonistas e a coordenação dinâmica que é a ação simultânea de diferentes grupos musculares. A dissociação de movimento está diretamente relacionada à coordenação motora global, onde Bueno (1998, p.52) acredita ser atividade voluntária do indivíduo, que consiste em acionar os grupos musculares independentes uns dos outros. De acordo com Almeida (2006) a prática da coordenação motora global está relacionada à organização do ritmo, ao desenvolvimento e as percepções gerais da criança e deve ser desenvolvida primariamente. 1.2 Coordenação Motora Fina Oliveira (1997) define a coordenação motora fina como a habilidade e destreza manual e constitui um aspecto particular da coordenação global. É através da preensão que a criança vai descobrindo, pouco a pouco, os objetos de seu meio ambiente. Porém, possuir apenas uma boa coordenação motora fina não é suficiente. É necessário que a coordenação viso-motora e/ou óculo manual e/ ou viso manual estejam associadas ao movimento. A coordenação óculo manual é diretamente relacionada a escrita, sendo realizada com precisão sobre a base de um domínio visual ligado a gestos executados, facilitando assim o movimento. Para Araújo; Mineiro; Kosely (1997) a coordenação motora viso manual

23 21 com a capacidade de coordenar os movimentos de uma ou mais partes do corpo é importante nas atividades diárias da criança. As atividades óculo-manuais representam a ação conjunta de certas partes do corpo e da visão, estando também, ligadas à movimentação ampla, coordenada com a percepção visual. Segundo Bueno (1998) a coordenação motora fina é a capacidade de controlar os pequenos músculos para exercícios refinados, como recortes, colagem e encaixes. Já a coordenação viso motora é definida como a capacidade de coordenar os movimentos em relação ao alvo visual. A coordenação viso manual refere-se à ação do tato, que permite a criança segurar e controlar o movimento para o objeto. Esta coordenação inicia-se nas atividades para o desenvolvimento dos pequenos músculos que irá preparar a criança para escrita. Alves (2004) acredita que a coordenação fina, como a habilidade e destreza manual, permite ao indivíduo desenvolver formas diversas de pegar os diferentes objetos, sendo que uma coordenação adequada dos dedos das mãos facilita a aquisição de novos conhecimentos. Como complemento da coordenação motora fina há a coordenação óculo manual que é a visão acompanhando os gestos da mão. Ela acontece com precisão a partir de um domínio visual previamente estabelecido o que facilita uma harmonia do movimento. De acordo com Almeida (2006), a coordenação motora fina diz respeito aos trabalhos realizados com auxílio das mãos e dos dedos, principalmente aqueles que envolvem os olhos na realização da tarefa. Quando a criança começa a apresentar uma boa coordenação fina é comum a presença de boa tonicidade muscular nos membros superiores e inferiores, que unidos, permitem a criança apanhar objetos delicados sem amassá-los, pintar sem muita força, usar o equilíbrio e a força necessária na realização de suas atividades, entre outras coisas. A coordenação viso manual e o aperfeiçoamento da motricidade fina da mão e dos dedos se dá a partir da organização das reações combinadas dos olhos e da mão dominante. Ela começa no primeiro ano e só se completa no final da escolaridade primária. No período pré-escolar, o desenvolvimento global desta forma de coordenação far-se-a

24 22 durante as atividades práxicas escolhidas para desenvolver a destreza e a coordenação fina; por meio da prática de expressão gráfica e do desenho, desenvolve-se, ao mesmo tempo, a função simbólica. (LE BOUCH apud ALMEIDA, 2006, p.50). 1.3 Postura Bueno (1998) diz que a postura está diretamente relacionada ao tônus, formando assim, o que denomina de unidade tônico-postural. O controle da mesma, facilita a canalização da energia tônica para realizar os gestos, prolongar uma ação ou levar o corpo a uma posição determinada. Este controle atua sobre a motricidade fina como a motricidade global, facilitando o equilíbrio postural, o que significa que é necessário ao indivíduo dominar cada postura para executar a ação e a modificação postural. De acordo com Mattos; Neira (2003) a postura é definida como o posicionamento do corpo estático ou durante a execução de um movimento. O corpo possui diversas formas de se posicionar, ou seja, postura em decúbito lateral, ventral ou dorsal, posição sentada, inclinada para a esquerda ou para a direita, invertida, equilíbrio em um dos pés, entre outras. A vivência dessas diversas posturas aumentará a compreensão global do corpo estabelecendo a consciência corporal, isto é, a localização das partes do corpo durante o movimento. Nicola (2004) define postura como a posição do corpo, sua atitude e seu aspecto físico e este deverá ser observado em todos os momentos. 1.4 Tônus Ganong (apud BUENO, 1998, p. 54) cita que a resistência de um músculo à distensão é comumente referida como seu tônus ou tono. Tônus refere-se a firmeza à palpação e está presente tanto em repouso

25 23 quanto em movimento. Pode ser dividido em espástico, hipertônico, hipotônico, flácido, distônico e coréico. O desenvolvimento do tônus é condição básica para aquisição de movimentos manuais coordenados, em outras palavras, para uma boa coordenação viso-manual. Costallat (apud BUENO, 1998) divide o tônus em muscular, afetivo e mental. O muscular refere-se ao movimento executado, o afetivo diz respeito ao estado de espírito e o mental à capacidade de atenção naquele determinado momento. A ação motora é constantemente influenciada pelo comportamento humano, sendo variável para cada indivíduo conforme as estimulações e limitações do meio. Para Ajuriaguerra (apud BUENO, 1998) é o tônus que prepara e guia o gesto, ou seja, apenas com a vivência corporal de situações psicomotoras e relacionais a criança terá capacidade de moldar o seu tônus, oscilando entre a hipertonia, normalidade e hipotonia. Segundo Barreto (2000) o tônus é classificado como o equilíbrio entre a tensão e o relaxamento de um músculo ou de um grupo muscular ou de grupo de músculos. Queirós; Schrager; Weribe; Nadelbrulfert (apud BARRETO, 2000,), acrescentam que o tônus está intimamente ligado a saúde, a coordenação e a postura. O tônus muscular é a atividade primitiva e permanente do músculo, alem de traduzir a vivencia emocional do organismo, é o alicerce das atividades. (LE BOUCH apud COSTALLAT, 2000, p.156). Com o amadurecimento da motricidade, o tônus dos membros diminui devido ao aumento do eixo corporal, o que revela a ligação do tônus com as manifestações de ordem afetiva, cognitiva e motora. O tônus está diretamente relacionado as atitudes e as posturas do indivíduo e tem papel fundamental no desenvolvimento psicomotor e psicológico da criança, influenciando na formação de sua personalidade. Costallat (2000) acredita que através da vivência corporal acontecem as vivências motoras e assim o tônus adquire uma expressão representativa de

26 24 acordo com a evolução da tonicidade e da dialética dos estados hipertônicos e hipotônicos. A função tônica é expressa através da contração permanente da musculatura e está presente em todos os níveis da personalidade psicomotora participando de funções como equilíbrio e coordenação. Nicola (2004) enfatiza que o tônus muscular é um fenômeno de natureza reflexa que tem origem muscular, cuja regulação é feita pelo cerebelo e, como exemplo, cita mímicas, gestos faciais, corporais que possuem significado direto. O movimento do corpo humano, em todas as suas formas, acontece sobre fundo tônico. Mesmo em total relaxamento muscular é passageiro e segue o início rápido e profundo do sono. Passado esse momento, o relaxamento passa a sofrer influencias tônicas. 1.5 Equilíbrio O equilíbrio é a base da coordenação dinâmica global, definido por Bueno (1998) como a noção de distribuição do peso em relação a um espaço, há um tempo e em relação ao eixo de gravidade, sendo dependente do sistema labiríntico e do sistema plantar. Para Rosa Neto (2002) o equilíbrio é essencial a toda ação diferenciada das partes do corpo humano. Durante o movimento o tônus postural ajusta-se para compensar o deslocamento do peso do corpo de uma perna a outra e para assegurar o equilíbrio de todo o corpo. O equilíbrio é o estado de um corpo quando forças distintas que atuam sobre ele se compensam e anulam-se mutuamente (ROSA NETO, 2002, p.17). Para Keynes; Colby (apud SAVOLDI, 2005) o equilíbrio refere-se a habilidade que o indivíduo possui para manter o centro de gravidade sobre uma base de apoio. É considerado um fenômeno dinâmico que envolve estabilidade e a mobilidade.

27 25 Ellenbecker (apud, SAVOLDI, 2005, p.14) define o equilíbrio de três formas: a capacidade de manter uma posição, a capacidade de movimentar-se voluntariamente e a capacidade de reagir a uma perturbação. O equilíbrio é a combinação adequada de ações musculares para sustentação do corpo em uma base reduzida, tanto parada quanto em movimento. O sistema labiríntico e plantar, área temporal, os estímulos vestibulares e auditivos são necessários à manutenção do equilíbrio. Fatores como peso corporal, base de sustentação, organização do equilíbrio ósseo, resistência visco elástico dos elementos musculares e ligamentos, e reflexos posturais também estão envolvidos na manutenção do equilíbrio postural. De acordo com Leanza (apud SAVOLDI, 2005) as posturas ereta, estática e dinâmica resultam do equilíbrio entre as forças gravitacionais e as forças dos grupos musculares antigravitacionais que se contraem e atuam em sentidos opostos. O equilíbrio é classificado em estático e dinâmico, ou seja, o equilíbrio pode ser visualizado e investigado com o indivíduo em posição ereta (estática) e durante a marcha (dinâmica) Equilíbrio dinâmico Segundo Bueno (1998) o equilíbrio dinâmico está relacionado com as funções tônico-motoras, membros e órgãos, seja da parte sensorial ou motora. Wallon (apud BUENO, 1998, p.55) relata que toda parte do corpo que se move tende a mover o centro de gravidade, isto é, todo corpo em movimento possui uma dificuldade maior em manter-se na postura adequada. Para Nicola (2004) o equilíbrio dinâmico é relativo ao movimento, estando relacionado ao equilíbrio das forças ou organismos em atividade. O termo equilíbrio dinâmico, segundo Hall (apud SAVOLDI, 2005, p.14) é aplicado a corpos em movimento que estejam em uma velocidade constate seja essa angular ou linear. Ferreira (apud SAVOLDI, 2005, p. 14) acrescenta dizendo que a existência do equilíbrio dinâmico no indivíduo, depende do

28 26 controle motor, o qual é auxiliado pelos sistemas sensoriais presentes no organismo. Um equilíbrio dinâmico adequado envolve respostas e posturas automáticas ao movimento do corpo, ou seja, ao deslocamento da posição. A postura dinâmica esta presente na realização de todos os movimentos de deslocamento do corpo, sendo assim, é o equilíbrio adequado na realização dos movimentos que devem ser executados sem dor. Quando o movimento é executado na posição adequada de equilíbrio, as vértebras, os discos, as articulações e os músculos executam essa função com o mínimo de desgaste Equilíbrio estático Bueno (1998) classifica o equilíbrio estático como o mais difícil de ser adquirido, pois exige uma maior concentração. Sua ação refere-se a habilidade de se sustentar em diferentes posições, seu domínio resulta do controle da postura. Segundo Nicola (2004) o equilíbrio estático é representado pelo repouso, e os corpos, solicitados para determinada postura, firmes, imóveis ou parados. Para Ellenbecker (apud SAVOLDI, 2005) o equilíbrio estático relacionase à capacidade do indivíduo em manter-se em uma posição antigravitacional estável quando em repouso. Essa estabilidade, segundo Duarte (apud SAVOLDI, 2005), é alcançada gerando-se um movimento oposto ao da gravidade, ou seja, gerando-se movimentos de força sobre as articulações do corpo para neutralizar o efeito da gravidade durante a permanência em determinada postura. O equilíbrio estático é descrito por Filho (apud SAVOLDI, 2005), como sendo pelo equilíbrio do organismo humano, na posição parada, em uma situação que não cause dano às estruturas anatômicas responsáveis por tal posição.

29 Esquema Corporal De acordo com De Meur; Staes (1984) o esquema corporal é a representação global, científica e diferenciada que a criança tem do seu próprio corpo. A criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam, em função de sua pessoa. E sua personalidade se desenvolve graças a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo. José; Coelho (1997) define esquema corporal como a habilidade de reconhecimento do próprio corpo, de suas partes, dos movimentos, das posturas e das atitudes. Consideram o esquema corporal como indispensável na formação do eu, isto é, a criança distingui os outros e os objetos que a cerca, através da percepção que ela tem de si mesma. Caso a criança não possua um bom esquema corporal, poderá ter problemas de orientação espacial e temporal, de equilíbrio e de postura. Segundo Oliveira (1997) o corpo é uma forma de expressão da individualidade. É através dele que se estabelece contato com as entidades do mundo, que compreendem os outros. O corpo deve ser entendido não somente como algo biológico e orgânico que possibilita a visão, a audição, o movimento, mas também um lugar que permite expressar emoções e estados interiores. A expressão esquema corporal nasceu em 1911 com o neurologista Henry Head, tendo características essencialmente neurológicas. Após os estudos as idéias sobre esquema e imagem corporal foram evoluindo. Tanto para Morais quanto para Santos (apud OLIVEIRA, 1997) a imagem do corpo é uma impressão que se tem de si mesmo. É baseada em percepções internas e externas como, por exemplo, a altura, peso, força muscular, e no confronto com outras pessoas do próprio meio social. No desenvolvimento do esquema corporal a criança aprende os conceitos e as palavras correspondentes às diferentes partes e regiões do corpo, bem como sua função. Um esquema corporal organizado permite que a criança sinta-se bem, na medida em que domina seu corpo, domina seus gestos ao escrever e seu

30 28 tônus muscular ao colocar a força adequada na realização de determinadas tarefas. Para Araújo; Mineiro; Kosely (1997, p. 26), a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio, forma o esquema corporal e um bom desenvolvimento deste supõem, antecipadamente, uma boa evolução da motricidade, das percepções espaciais, temporais e da afetividade. O conhecimento adequado do corpo envolve a imagem corporal e o conceito corporal, onde imagem corporal de uma pessoa é uma experiência subjetiva do próprio corpo, sendo determinada pelas experiências com outras pessoas e por uma grande variedade de relações sociais. O conceito corporal é o conhecimento intelectual que a pessoa possui de seu corpo e se desenvolve após a aquisição da imagem corporal. De acordo com Bueno (1998) o esquema corporal é de fundamental importância para a formação da personalidade da criança, sendo o núcleo central, pois, reflete o equilíbrio das funções psicomotoras e sua maturidade. O esquema corporal é, portanto, resultado da experiência do corpo do qual o indivíduo toma pouco a pouco consciência e da maneira como o corpo se põe em relação ao meio (COSTE apud BUENO, 1998, p.57). O esquema corporal, quando bem estruturado e utilizado, contribui na adaptação do indivíduo no espaço e no tempo que, por conseqüência, contribui para uma disposição corporal mais adequada na realização das diversas atividades. Um esquema corporal bem assimilado, segundo Bueno (1998), compreende a percepção e o controle do próprio corpo, um equilíbrio postural econômico, uma habilidade bem definida, a independência dos seguimentos em relação ao tronco e uns em relação aos outros, o controle e o equilíbrio das pulsões ou inibições estreitamente associados ao esquema corporal e ao controle da respiração. Dentro do esquema corporal há dois conceitos. O primeiro é a imagem corporal que expressa o conhecimento que se tem do próprio corpo em relação ao espaço dos objetos e das pessoas. O segundo conceito é o eixo corporal,

31 29 representado pela coluna vertebral que reúne o sistema nervoso central, o sistema ósseo e o sistema muscular. É um conceito que envolve as funções tônicas, motoras e de orientação espacial. Bueno (1998) afirma que a criança conhecerá as diferentes partes de seu corpo pela percepção vivida e também pelas vias que conduzem à reflexão e à distração. Para Barreto (2000) o esquema corporal é a representação topográfica do corpo e, para Schilder (apud BARRETO, 2000) a imagem do corpo corresponde a uma inscrição progressiva, a qual se associa uma estrutura libidinal, que se constrói em torno das zonas erógenas destacadas pela psicanálise. O esquema corporal não é algo que deva ser ensinado, treinado. Ele se organiza de acordo com as experiências da criança, pela maneira que ela experimenta seu corpo no espaço. Pouco a pouco, ela vai se conhecendo e integrando as diversas sensações que experimenta, aprende o sentido de mundo através da audição, visão, olfação, sensação de calor, de frio, percebe também sensações provenientes das inervações dos músculos e das vísceras. Segundo Wallon (apud MATTOS; NEIRA, 2003) esquema corporal é elemento básico na formação da personalidade da criança, sendo a representação global que a criança tem de seu próprio corpo. Tal afirmação refere-se ao fato de que somos frutos de experiências vividas, sejam essas positivas ou negativas, e em razão dessa ação tem-se a formação do ser, do caráter de criança. Alves (2004) afirma que a personalidade da criança se desenvolve devido a uma progressiva tomada de consciência de seu corpo, do seu ser, de suas possibilidades de agir e de transformar o mundo a sua volta. A partir do momento que a criança descobre que seu corpo lhe obedece, ela consegue se movimentar e conhecê-lo melhor. Para Nicola (2004), conhecer seu esquema corporal é possuir a consciência de seu próprio corpo, das partes que o compõem, dos diversos movimentos, posturas e atitudes.

32 Lateralidade A lateralidade é conhecida como a capacidade motora que o indivíduo tem de percepção integrada dos dois lados do corpo, direito e esquerdo, sendo que ela é entendida como o domínio de um lado do corpo sobre tudo, o domínio manual, sem esquecer dos pés, olhos e ouvidos. A lateralidade é o elemento fundamental de relação e orientação com o mundo exterior. Segundo Drouet (1997) lateralidade é definida como a capacidade de integrar a relação sensório-motora com o ambiente. O conhecimento da lateralidade na orientação do corpo facilita a integração sensório-motora e auxilia a aprendizagem. A lateralidade é a propensão de utilizar mais um lado do corpo em três níveis: mão, olho e pé. Isto significa que existe uma dominância de um lado influenciada por dados neurológicos e por hábitos sociais. Dominância lateral refere-se ao lado do corpo que tem prioridade em uma determinada atividade. Segundo José; Coelho (1997) existem pessoas que utilizam a parte direita do corpo, e que são considerados destros. Outros utilizam a parte esquerda, são considerados canhotos. Também existem os ambidestros, que usam ambos os lados com a mesma habilidade e destreza. A lateralidade é uma variável do comportamento psicomotor da criança que apresenta uma série de implicações de ordem neurológica, biológica e pedagogia (NEGRINE apud BARRETO, 2000, p.63). Faria (apud NEGRINE, 2001) afirma que a lateralidade corporal referese ao espaço interno do ser humano, que o capacita a utilizar um lado do corpo com mais facilidade que o outro, em atividades que requeiram habilidade. A lateralidade não se manifesta somente por meio das atividades motoras, mas também por meio de aferência sensorial e sensitiva e pela diferenciação funcional de ambas as metades do cérebro. Uma evolução normal da definição da lateralidade influi de forma decisiva em todas as aprendizagens manuais, inclusive na escrita, influenciando também no aprendizado e na leitura,

33 31 que exige uma orientação esquerda direita. Para ele a dominância lateral esta relacionado com a dominância hemisférica cerebral. (BARAJÓS apud FARIA, 2001p.33) Para Ajuriaguerra (apud FARIA, 2001) lateralização é a expressão de uma superioridade motora relacionada com as partes do corpo, que integram suas metades, direita e esquerda. Superioridade esta que se liga a aceleração do processo de maturação dos centros sensórios motores de um dos hemisférios cerebrais. Segundo Rosa Neto (2002) a lateralidade é a preferência da utilização das partes simétricas do corpo. Apresenta-se maior força, precisão e rapidez do lado dominante e é ele que executa a ação e o outro lado auxilia a ação, de forma complementar. Introduz aqui o conceito de prevalência e faz uma distinção entre esse termo que para ele significa a freqüência de utilização de um lado, com suas implicações psicológicas e sociais e o termo dominância com implicações orgânicas e significando a relação existente entre esta utilização preferencial e o predomínio de um hemisfério cerebral. (GUILLARME apud ALVES, 2002, p. 92). Nicola (2004) define que a partir dos seis ou sete anos a criança descobre a manipulação da direita e esquerda em outras pessoas, e então adquiri a consciência da sua lateralidade, ou seja, a criança descobre a sua lateralidade aos poucos Dominância Lateral A dominância lateral se desenvolve na criança, segundo De Meur; Staes (1984), naturalmente, onde será mais forte e ágil do lado direito ou do lado esquerdo. Durante o desenvolvimento da criança define-se uma dominância lateral que seja mais forte, mas ágil e mais precisa. Pode-se observar que existe a lateralidade homogênea onde há

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

Psicomotricidade na Educação Infantil. e suas contribuições no desenvolvimento e no. processo da aprendizagem.

Psicomotricidade na Educação Infantil. e suas contribuições no desenvolvimento e no. processo da aprendizagem. A importância da Psicomotricidade na Educação Infantil e suas contribuições no desenvolvimento e no processo da aprendizagem. O que é psicomotricidade? É a relação entre os aspectos motores, intelectuais

Leia mais

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br

A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA. www.espiritizar.com.br A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA A ENERGIA MENTAL E O PROCESSO SAÚDE/DOENÇA Meditando sobre a essência e o significado de ser um Espírito imortal em evolução: Feche os olhos e entre em contato

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

Primeiro Setênio A constituição física da criança

Primeiro Setênio A constituição física da criança Primeiro Setênio A constituição física da criança No primeiro setênio temos o encontro entre a parte espiritual da individualidade e a parte biológica, muitas vezes a mãe ou o pai sentem a aproximação

Leia mais

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo

Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo 4ª Semana Você foi criado para tornar-se semelhante a Cristo I- CONECTAR: Inicie o encontro com dinâmicas que possam ajudar as pessoas a se conhecer e se descontrair para o tempo que terão juntas. Quando

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo.

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo. DINÂMICA DO ESPELHO Embrulha o espelho com papel de presente, mas dentro o espelho deve ser embrulhado com outro papel e colado a seguinte frase: Há pessoas que querem ser bonitas pra chamar a atenção,

Leia mais

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Biodanza. Para Crianças e Jovens. Manuela Mestre Robert

Biodanza. Para Crianças e Jovens. Manuela Mestre Robert Biodanza Para Crianças e Jovens Manuela Mestre Robert FICHA TÉCNICA: TÍTULO Biodanza para Crianças e Jovens AUTORIA Manuela Mestre Robert Manuela Mestre Robert, 2008 CAPA Crianças do 1º ciclo do Ensino

Leia mais

O TRABALHO COM BEBÊS

O TRABALHO COM BEBÊS O TRABALHO COM BEBÊS FREITAS, Clariane do Nascimento de UFSM, Projeto Uma interlocução entre pesquisadores, acadêmicos e o processo educacional vivido no Núcleo de Educação Infantil Ipê Amarelo clarianefreitas@bol.com.br

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

A PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES DO CORPO NA FLEXIBILIDADE DA POSTURA E NO CONTATO COM O AMBIENTE

A PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES DO CORPO NA FLEXIBILIDADE DA POSTURA E NO CONTATO COM O AMBIENTE 1 A PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES DO CORPO NA FLEXIBILIDADE DA POSTURA E NO CONTATO COM O AMBIENTE RESUMO Luciana Gandolfo O objetivo da prática da eutonia é orientar a pessoa a focalizar a atenção em um segmento

Leia mais

O Guia Coach do Coach O livro para quem deseja mudar vidas.

O Guia Coach do Coach O livro para quem deseja mudar vidas. O Guia do Coach O livro para quem deseja mudar vidas. Que livro é este? Este livro foi criado a partir do conteúdo da formação de LIFE COACH do Instituto RM de Coaching. Sendo assim o livro contempla tudo

Leia mais

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky

O processo de aquisição da linguagem escrita: estudos de A. R. Lúria e L. S. Vygotsky O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: ESTUDOS DE A. R. LÚRIA E L. S. VYGOTSKY Ana Carolina Rosendo Gonzalez C. Baptista Edileusa Lopes de L. Alves Kátia Garcia Vanessa Leite * INTRODUÇÃO O presente

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

claudia houdelier - maternidade maternidade

claudia houdelier - maternidade maternidade claudia houdelier - maternidade maternidade dedicatória para alexandre, meu único filho. de fora para dentro Tudo começa no ventre materno com certeza, a nossa história começa aqui. Uma história de uma

Leia mais

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015!

MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! MEU PLANO DE AÇÃO EM MASSA 7 PASSOS PARA UM INCRÍVEL 2015! Você sabia que 95% das pessoas que traçam planos de Ano Novo NUNCA os seguem adiante? A razão é que a maioria das pessoas não entende o processo

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais

Aos 4 anos. Desenvolvimento Psicológico. i dos Pais i dos Pais Aos 4 anos Aos 4 anos de idade várias competencias intelectuais e emocionais surgem mais integradas dando à criança um acréscimo de autonomia e iniciativa no contexto das relações com os adultos

Leia mais

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR?

POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? POR QUE SONHAR SE NÃO PARA REALIZAR? Como Encontrar a Verdadeira Felicidade Rosanne Martins Introdução Este livro foi escrito com o intuito de inspirar o leitor a seguir o sonho que traz em seu coração.

Leia mais

INCLUSÃO: POSSIBILIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR RESUMO

INCLUSÃO: POSSIBILIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR RESUMO INCLUSÃO: POSSIBILIDADES DA PSICOLOGIA ESCOLAR RESUMO INTRODUÇÃO: Experiência de Estágio de Núcleo Básico III com crianças do Ensino Fundamental sobre Inclusão. OBJETIVO: conscientizar a aceitação das

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

CORPOREIDADE: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CORPOREIDADE: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PEDAGOGIA Educação Mediadora Ana Lucia Rodrigues Nunes Teixeira Carla Trindade da Silva

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão.

REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS. Idade na admissão. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA GRAVIDEZ: A EXPERIÊNCIA DA MATERNIDADE EM INSTITUIÇÃO Código Entrevista: 2 Data: 18/10/2010 Hora: 16h00 Duração: 23:43 Local: Casa de Santa Isabel DADOS SÓCIO-DEMOGRÁFICOS Idade

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões?

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões? Exercitando o Caráter 4 a 6 anos Tomada de decisão O que é necessário para ser bom? Ser uma pessoa correta é mais do que somente fazer o que deve ser feito. É realmente escolher fazer o que deve ser feito.

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO

O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO O JOGO DE XADREZ COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGEM ESCOLAR DE ALUNOS DO 6º ANO PLAY CHESS AS EDUCATIONAL RESOURCE FOR SCHOOL LEARNING OF 6 YEAR STUDENTS Letícia Alessandra Cavalcante-Graduanda

Leia mais

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos Com a chegada do fim do ano, muitos pais vivem um impasse na escolha da melhor escola para seus filhos. Quais aspectos levar em consideração?

Leia mais

Relatório da Formação Complementar Turma do Jardim -

Relatório da Formação Complementar Turma do Jardim - Relatório da Formação Complementar Turma do Jardim - Professora Carla Pitarello da Silva Auxiliar Rita de Cassia Terrazan Coordenação Ludmila Santos Um dos objetivos da Formação Complementar da Escola

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

DEPOIMENTOS EGRESSOS PEDAGOGIA - URI

DEPOIMENTOS EGRESSOS PEDAGOGIA - URI DEPOIMENTOS EGRESSOS PEDAGOGIA - URI INÊS REGINA CHINI MENEGUZZI Ano de formação 2011 O amor pela educação veio de berço. A pedagogia é um brilho indispensável na educação, é encantamento, é magia. É um

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS

Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Capítulo II O QUE REALMENTE QUEREMOS Neste inicio de curso de Formação em Coaching e Mentoring do Sistema ISOR, eu quero fazer a seguinte pergunta: o que vocês mais querem da vida hoje? Alguém pode começar?

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

3 Dicas Infalíveis Para Ganhar Dinheiro Online. Por Tiago Bastos, Criador da Máquina de Vendas Online

3 Dicas Infalíveis Para Ganhar Dinheiro Online. Por Tiago Bastos, Criador da Máquina de Vendas Online Por Tiago Bastos 1 Se não pode subir a montanha, torne-se uma. Por Tiago Bastos 2 3 Dicas Infalíveis Para Ganhar Dinheiro Online! Por Tiago Bastos Declaração De Ganhos Com O Uso De Nossos Produtos A empresa

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

DICAS DE BURACO ONLINE

DICAS DE BURACO ONLINE DICAS DE BURACO ONLINE Link: http://www.jogatina.com/dicas-jogar-buraco-online.html Às vezes, conhecemos todas as regras de um jogo, mas na hora de passar da teoria para a prática, as coisas não funcionam

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria

Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos. Programa de Preparação para a Aposentadoria Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Quando o entardecer chega... o envelhecimento ainda surpreende muitos Programa de Preparação para

Leia mais

http://obaudoeducador.blogs.sapo.pt/ https://www.facebook.com/profeducespecialfatimagomes CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES

http://obaudoeducador.blogs.sapo.pt/ https://www.facebook.com/profeducespecialfatimagomes CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES CENCAL ALCOBAÇA UFCD 3245 FORMADORA FÁTIMA GOMES OBJETIVOS DA UFCD Reconhecer a importância dos vários fatores que condicionam o desenvolvimento da criança; Identificar teorias do desenvolvimento infantil

Leia mais

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.

Prof. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS. BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta

Leia mais

DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO

DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO DEFINIÇÃO DE MOTIVAÇÃO MOTIVAÇÃO A motivação é caracterizada como um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, o qual depende da interação de fatores pessoais (intrínsecos) e ambientais (extrínsecos).

Leia mais

Informações gerais Colégio Decisão

Informações gerais Colégio Decisão 1 Informações gerais Colégio Decisão 2 Carta da Diretora Colégio Decisão Venha, que estamos de portas abertas para você. Carta da Direção Prezados país e responsáveis, A Organização de uma escola pede

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 Índice 1. Regulamento, Procedimento e Programação em Recursos Humanos...3 2. Aprendizagem...3 3. Como melhorar a aprendizagem...5 4. Avaliação

Leia mais

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os

Piaget diz que os seres humanos passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas; Ou seja, geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os Teoria cognitivista Piaget utilizou os princípios conhecidos como o conceito da adaptação biológica para desenvolver esta teoria; Ela diz que o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos acontece à

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Fábio e Valéria Stetner. Alcançando Nações através da restauração da família

Fábio e Valéria Stetner. Alcançando Nações através da restauração da família Famílias com Propósito DELAS e DELES Fábio e Valéria Stetner Alcançando Nações através da restauração da família Best seller: HIS NEEDS HER NEEDS Construindo um Casamento à prova de traições (Willard Harley

Leia mais

Unidade 1: A Bíblia: Um Guia de Sobrevivência e Vitória A Bíblia é como uma Semente: Ela pode ser Plantada em meu Coração

Unidade 1: A Bíblia: Um Guia de Sobrevivência e Vitória A Bíblia é como uma Semente: Ela pode ser Plantada em meu Coração Unidade 1: A Bíblia: Um Guia de Sobrevivência e Vitória A Bíblia é como uma Semente: Ela pode ser Plantada em meu Coração Para as crianças de 7 e 8 anos, este trimestre inicia enfatizando o Fruto, do Crescimento.

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação.

20 Anos de Tradição Carinho, Amor e Educação. Colégio Tutto Amore Colégio Sapience Carinho, Amor e Educação. Trabalhamos com meio-período e integral em todos os níveis de ensino. www.tuttoamore.com.br Nossa História No ano de 1993 deu-se o ponto de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA EM PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR GEPPE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA EM PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR GEPPE UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO GRUPO DE ESTUDO E PESQUISA EM PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR GEPPE IV CONGRESSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR O conhecimento psicopedagógico e suas interfaces:

Leia mais

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem Aprendizagem humana Ao nascer, o bebê humano é recebido num mundo de cultura e linguagem que o antecede e ao qual necessita ter acesso. Porém falta

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES Prof. Tarciso Oliveira 7. A gestão da educação em ambientes não escolares A pedagogia como ciência da educação

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:

11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna: TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na

Leia mais

O QUE SIGNIFICA CRIAR UM FILHO

O QUE SIGNIFICA CRIAR UM FILHO 39 Sexta Lição PAPAI E MAMÃE NA CRIAÇÃO DOS FILHOS O relacionamento do papai e da mamãe como casal é de fundamental importância para uma formação adequada dos filhos. Esse relacionamento influenciará decisivamente

Leia mais

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta)

RELATÓRIO MESA DEVOLVER DESIGN (EXTENSÃO) Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa pronta) 1ª RODADA RELAÇÃO PRÁTICA E TEORIA Pouca teoria, muitas oficinas Matérias não suprem as necessidades de um designer Falta aplicação teórica (isso pode favorecer o aprendizado já que o aluno não tem a coisa

Leia mais

5 Delineamento da pesquisa

5 Delineamento da pesquisa Delineamento da pesquisa 69 5 Delineamento da pesquisa 5.1. Problema Problema, segundo Salvador (1982), é uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica ou prática para a qual deve ser

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM

MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM MÉTODOS E TÉCNICAS DE AUTOAPRENDIZAGEM Maiêutica - Cursos de Gestão Claudete Teixeira Fernandes 1 Sirlésia Vigarani Scalco 2 Rodrigo Borsatto Sommer da Silva 3 RESUMO A partir da consideração de que existem

Leia mais

Animação Sénior. Animação

Animação Sénior. Animação Animação Animar-se ou distrair-se é uma necessidade essencial de todos nós, e aquele que se diverte com uma ocupação agradável com o fim de se descontrair física e psicologicamente consegue satisfazer

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

MEDITANDO À LUZ DO PATHWORK. Clarice Nunes

MEDITANDO À LUZ DO PATHWORK. Clarice Nunes PROGRAMA PATHWORK DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL PATHWORK - RIO DE JANEIRO/ESPÍRITO SANTO HELPERSHIP FORMAÇÃO HELPER Coordenadora do PPTP HELPERSHIP MARIA DA GLÓRIA RODRIGUES COSTA MEDITANDO À LUZ DO PATHWORK

Leia mais

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001.

O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * PALAVRAS-CHAVE: Sistema de Gestão da Qualidade. Representante da Diretoria. ISO 9001. O PAPEL EMPREENDEDOR NO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE * Adalberto Luiz de Souza ** RESUMO: Este texto tem por finalidade descrever o papel do representante da direção, referente ao atendimento de requisito

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 24 Discurso na solenidade de entrega

Leia mais

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7 HTTP://WWW.SUPEREDESAFIOS.COM.BR/SEGREDO/FORMULANEGOCIOONLINE E8BOOKCURSODE ORATÓRIA Prof.DaniloMota Prof.&Danilo&Mota& &Blog&Supere&Desafios& 1 Introdução:Tempodeouvir,tempodefalar. Não saber ouvir bem,

Leia mais

coleção Conversas #9 - junho 2014 - m i o o Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #9 - junho 2014 - m i o o Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. sou Eu Por do que coleção Conversas #9 - junho 2014 - Candomblé. tã estou sen d o o discri m i na da? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais