O MERCADO DE CARBONO E A INDEFINIÇÃO TRIBUTÁRIA QUANTO ÀS RCEs REDUÇÕES CERTIFICADAS DE EMISSÃO
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1 Artigo apresentado no III ENCONTRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS ENET promovido pelo Instituto de Direito Tributário de Londrina de 03 a 05 de setembro de O MERCADO DE CARBONO E A INDEFINIÇÃO TRIBUTÁRIA QUANTO ÀS RCEs REDUÇÕES CERTIFICADAS DE EMISSÃO Bruno Lofhagen Cherubino Junior 1 Sumário: 01. INTRODUÇÃO. 02. A PREOCUPAÇÃO COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO CONVENÇÃO- QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA PROTOCOLO DE QUIOTO, MECANISMO DE DESENVOLIMENTO LIMPO E O MERCADO DE CARBONO. 03. O TRIBUTO COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL. 04. NATUREZA JURÍDICA DAS RCEs CESSÃO DE DIREITOS. 05.INCENTIVOS FISCAIS.06. CONCLUSÃO. 07. REFERÊNCIAS 01. INTRODUÇÃO Com a conscientização do ser humano de que o meio ambiente estava sendo degradado em razão de suas atividades econômicas, vários eventos de caráter global tiveram grande repercussão na esfera ambiental-econômica. Com a criação do Mercado de Carbono pelo Protocolo de Quioto, almejou-se, inicialmente, reduzir o nível das emissões de gases causadores do efeito estufa, possuindo como principal objetivo o controle do aquecimento desenfreado do planeta. Contudo, a criação de instrumentos econômicos para a proteção do meio ambiente não se deram por suficientes, pois, atualmente, no Brasil, inexiste previsão a respeito da regulamentação sobre a comercialização dos créditos de carbono que compõe objeto primordial do mercado criado. Inicialmente, o presente trabalho, de forma sucinta, fará uma introdução a respeito das mudanças climáticas, elencando os principais acontecimentos que refletiram a preocupação mundial frente às bruscas mudanças climáticas. Será abordada, de maneira ampla, a intervenção do Estado na ordem econômica, analisando-se o tributo como instrumento de controle ambiental. 1 Bacharelando em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
2 Contudo, a atenção voltar-se-á às RCEs Reduções Certificadas de Emissão as quais ainda não possuem diferenciação quanto ao tratamento tributário brasileiro, em razão de que inexiste legislação específica que defina a natureza jurídica destes ativos. Por fim, apresentando o Projeto de Lei n. 494/2007, de autoria do Deputado Eduardo Gomes (PSDB/TO), serão defendidos os incentivos fiscais no que tange às negociações das RCEs, estimulando, desta forma, os investimentos no mercado de carbono em âmbito nacional. 02. A PREOCUPAÇÃO COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS A Revolução Industrial do século XVIII foi chave propulsora para o desenvolvimento da economia mundial. Através da exploração de matérias-primas antes pouco utilizadas, os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e o gás natural) foram de extrema importância para o crescimento da atividade industrial, impulsionando, desta forma, a expansão da economia. Com a exploração desequilibrada e a excessiva queima desses combustíveis, após longos debates de ordem mundial abrangendo as esferas: econômica, política, social, jurídica e ambiental, reconheceu-se a excessiva exploração desses bens naturais e o impacto sofrido pelo meio ambiente. Através da queima desses combustíveis, ocorreu o aumento da concentração de gases poluentes na atmosfera (dióxido de carbono, dióxido nitroso, metano, hidrofluorcarbono, perfluorcarbonos e hexafluoreto de enxofre) 2, acelerando o processo do efeito estufa e, de maneira gradativa, contribuindo para o aumento da temperatura do planeta CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO Erro! Indicador não definido. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizado em 1972 na cidade de Estocolmo, traçou o caminho para o início da criação de um sistema normativo internacional que tivesse como principal objetivo a proteção do meio ambiente. Como resultado desta conferência, elaborou-se a Declaração de 2 MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. Ed. Malheiros. 15ª edição. São Paulo, 2007, p. 555.
3 Estocolmo, a qual marcou o começo da conscientização mundial sobre as questões de ordem ambiental e criou um programa específico para o meio ambiente, o PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MUDANÇA CLIMÁTICA No que tange a um dos objetos-tema deste trabalho, em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, (United Nations Framework Convention on Climate Change UNFCCC), estabeleceu um regime jurídico de abrangência internacional com o intuito principal de intervir nas emissões antrópicas de gases causadores do efeito estufa, estabilizando, assim, sua concentração atmosférica. O artigo 2º da convenção elenca o assunto da seguinte forma: O objetivo final desta Convenção e de quaisquer instrumentos jurídicos com ela relacionados que adote a Conferência das Partes, é o de alcançar, em conformidade com as disposições pertinentes desta Convenção, a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera num nível que impeça uma interferência antrópica perigosa no sistema climático. Esse nível deverá ser alcançado num prazo suficiente que permita aos ecossistemas adaptarem-se naturalmente à mudança do clima, assegure que a produção de alimentos não seja ameaçada e propicie ao desenvolvimento econômico prosseguir de maneira sustentável. Visando dar continuidade à questão relativa às mudanças climáticas, a Convenção-Quadro instituiu, em seu artigo 7º, a Conferência das Partes (COP) e atribuiu a ela o grau de órgão supremo da Convenção. A COP seria composta por todos os países que ratificaram a Convenção-Quadro e deveriam se reunir todos os anos, com a finalidade de tomar decisões necessárias e efetivas à implementação da Convenção-Quadro.
4 2.3. PROTOCOLO DE QUIOTO, MECANISMO DE DESENVOLIMENTO LIMPO E O MERCADO DE CARBONO Em 1998, na cidade de Quioto, a COP3 (terceiro encontro da Conferência das Partes) adotou o Protocolo de Quioto, o qual estabeleceu a obrigação aos países do Anexo I de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa e determinou, para isto, um lapso temporal que se estenderia de 2008 até 2012, objetivando tornar o índice das emissões 5% inferior ao nível das emissões de Todavia, o Protocolo não só obrigou os países do Anexo I a reduzirem as emissões, mas, também, desenvolveu mecanismos de incentivo econômico e criou instrumentos de flexibilização que viabilizassem economicamente os países signatários para que alcançassem as metas estipuladas. Tais instrumentos foram dispostos nos artigos 6º, 12º e 17º do Protocolo e, conforme ensina GABRIEL SISTER, são eles, respectivamente: a Implementação Conjunta, o Comércio Internacional de Emissões e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). 3 Neste contexto, o MDL ganhou grande importância aos países em desenvolvimento, possuindo como finalidade principal assistir às Partes não incluídas no Anexo I para que atinjam o desenvolvimento sustentável e contribuam para o objetivo final da Convenção. O Protocolo estipulou ainda que as partes não contidas no Anexo I beneficiar-se-ão de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissão e, que as Partes incluídas no Anexo I podem utilizar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de seus compromissos (...). 4 Desta forma, para que ocorra a implementação de projetos de MDL, as reduções deverão ser certificadas pelo organismo competente, para que, assim, possam vir a ser negociados com os países do Anexo I. Esse sistema de negociação de unidades certificadas de redução de emissões de gases do efeito estufa (RCEs) ficou conhecido como Mercado de Carbono, sendo que tal termo - conforme entendimento de GABRIEL SISTER - não é absolutamente adequado para referir-se às operações com RCEs realizadas no 3 SISTER, Gabriel. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto. Aspectos negociais e tributação. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, 2007, p BRASIL. Protocolo de Quioto. Artigo 12.
5 âmbito do Protocolo de Quioto. 5 Segundo o autor, tal explicação reside no fato de que o mercado criado a partir do MDL não é o único existente no mundo com o intuito de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No Brasil, o Protocolo de Quioto foi aprovado pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo n. 144, de 20 de junho de 2002, ratificado pelo governo brasileiro em 23 de agosto de 2002 e promulgado pelo Presidente da República, por meio do Decreto n , de 12 de maio de Todavia, é importante salientar que o governo brasileiro, antes mesmo da ratificação do Protocolo de Quioto, havia elaborado instrumentos para viabilizar o MDL através da criação, em 1999, da Comissão Interministerial de Mudança Global de Clima (CIMGC). Desde que entrou em vigor, o Protocolo de Quioto fez crescer o interesse, tanto pela estruturação de projetos de MDL, como pela criação de um Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões. Para garantir um efetivo sistema de negociação de RCEs, impossível se abster sobre a regulamentação e normatização para o desenvolvimento do mercado, devendo existir preocupação para que tal controle normativo não gere morosidade e burocracia demasiada. É nesta conjuntura que o Estado deve realizar a intervenção e atuar como agente normativo e regulador no domínio econômico, qual seja, no presente caso, regulando as negociações de RCEs. 03. O TRIBUTO COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL Antes de entrarmos no aspecto da tributação específica ao crédito de carbono, mister se faz analisar o papel do tributo como instrumento de controle ambiental. Conforme anteriormente visto, as atividades econômicas acarretaram em degradação ao meio ambiente. Neste contexto o Estado surgiu como interventor, objetivando captar recursos e, através de políticas públicas, utilizou diversos instrumentos, dentre eles a tributação. Nestes termos, pode-se dizer que o tributo possui três funções básicas: a fiscal, a parafiscal e a extrafiscal. No que tange a função fiscal, segundo HUGO DE BRITO MACHADO, esta ocorre quando o objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. 6 5 SISTER, Gabriel. op. cit., p. 25.
6 Ou seja, a característica principal é a utilização do tributo como instrumento de arrecadação para o custeio das atividades do Estado. A função parafiscal do tributo objetiva arrecadar recursos para suprir as atividades do Estado, que, em princípio, não integrem suas funções essenciais, mas aquelas que se desenvolvem por intermédio de entidades específicas. Para ALFREDO AUGUSTO BECKER, a função parafiscal pode ser identificada como sinônimo de extrafiscalidade. 7 Em relação à função extrafiscal, esta ocorre quando seu objetivo principal é a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros. 8 No entendimento de ROQUE ANTONIO CARRAZZA há extrafiscalidade quando o legislador, em nome do interesse coletivo, aumenta ou diminui as alíquotas e ou as bases de cálculo dos tributos, com o objetivo principal de induzir os contribuintes a fazer ou deixar de fazer alguma coisa. 9 Assim, ao utilizar o tributo como forma de poder, o Estado faz uso deste instrumento buscando a intervenção, a regulação e/ou a fiscalização das atividades econômicas. No âmbito ambiental, buscou-se, através da intervenção indireta do Estado, uma tributação ambientalmente orientada, possuindo como finalidade a proteção do meio ambiente. Em relação ao mercado de carbono do Protocolo de Quioto, o Estado brasileiro ainda não mostrou visível preocupação na diferenciação ao tratamento tributário dos projetos de MDL e, muito menos, aos negócios jurídicos com RCEs. Contudo, em consideração ao art 170, inc. VI da Constituição Federal de 1988, o Estado deve tomar iniciativa e se manifestar quando à sua diferenciação NATUREZA JURÍDICA DAS RCEs Muitas são as discussões a respeito da natureza jurídica das RCEs. Contudo, até o presente momento, inexiste consenso entre os doutrinadores. A dificuldade 6 MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27ª edição. Ed. Malheiros. São Paulo, 2006, p BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 3ª edição. Ed. Lejus. São Paulo, 1998, p MACHADO, Hugo de Brito. op.cit.., p CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 23ª edição. Ed. Malheiros. São Paulo, 2006, p. 108; nota de rodapé. 10 SISTER, Gabriel. op. cit., p. 67.
7 em definir a natureza jurídica do crédito de carbono, constitui-se em grande obstáculo ao mercado de carbono no Brasil. Diante da incerteza a respeito de tal definição, mister se faz esclarecer a indubitável relevância do tema, razão pela qual sua conceituação repercutirá na esfera tributária. De acordo com as bases de Direito Civil, pode-se classificar os "Créditos de Carbono" como bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis, haja vista que não possuem existência física, mas são reconhecidos pelo ordenamento jurídico, sendo passíveis de negociação e conseqüentemente auferindo valor econômico. Destrinchando esta classificação, inicialmente, podem-se considerar como bens, pois, na visão de SILVIO DE SALVO VENOSA, estes propiciam utilidade ao homem e possuem valor pecuniário; e, são incorpóreos porque, segundo o autor, são entendidos como abstração do Direito, não possuindo existência material, mas sim, jurídica 11. Todavia, não contentes com esta definição jurídica de grande precisão quanto à natureza das RCEs, os estudiosos conferiram ainda a possibilidade das RCEs possuírem natureza de commodity, ou mesmo de título, ou valor mobiliário. No que tange à classificação das RCEs como commodities, indispensável analisar o significado do termo, que, em inglês, expressa de forma literal a palavra mercadoria. A doutrina define, quanto às commodities, que estas devem representar mercadorias individualizadas em seu gênero e espécie e que possam ser substituídas por outras da mesma natureza, pressupondo, necessariamente, a existência material de um bem que se sujeite ao consumo. Conclui-se, assim, que o objeto referido é fungível e deve ser classificado como bem corpóreo - o que vai de encontro com a natureza jurídica anteriormente exposta, inexistindo elementos essenciais para sua caracterização como tal. No que concerne à definição quanto à natureza jurídica das RCEs, em títulos mobiliários ou valores mobiliários, tais termos, embora com acepções semelhantes, possuem significados distintos. A expressão títulos mobiliários está atrelada ao conceito de títulos de crédito, o qual deve representar a existência material de um documento, devendo constar neste, de maneira detalhada, os direitos do detentor. Desta forma, os títulos 11 VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: parte geral, v.1, 6ª edição. Ed. Atlas. São Paulo, 2006, p. 305; cit, em SISTER, Gabriel. op. cit., p
8 mobiliários devem representar a obrigação de seu emissor em pagar determinada quantia em certo tempo e representar o direito do detentor do título de exigir a obrigação representada e pormenorizada no documento. Embora as RCEs possam assemelhar-se aos títulos mobiliários, estes devem necessariamente corresponder a uma obrigação de natureza pecuniária a ser cumprida pelo emissor. Todavia, o Conselho Executivo do MDL, responsável pela emissão das RCEs, não possui qualquer relação obrigacional pecuniária em relação ao sujeito que a originou, não sendo possível, assim, o enquadramento das RCEs como títulos mobiliários. 12 Em relação à natureza jurídica das RCEs quanto à acepção valores mobiliários, a Lei n /76, em seu art. 2º, elencou os instrumentos abrigados pelo conceito de valores mobiliários. Contudo, a partir da edição da Medida Provisória n /98, convertida posteriormente na Lei n /2001, alterou-se a legislação quanto à regência do mercado de capitais, passando a oferecer entendimento amplo sobre o conceito de valores mobiliários. Esta alteração foi incorporada ao texto da Lei n /76 por meio do art. 4º da Lei n /2001, o qual sistematizou os valores mobiliários, contudo, não esclareceu quanto à sua definição. No entendimento de GABRIEL SISTER, a inserção do item XI ao art. 2º da Lei n /76 pela Lei n /2001, trazendo a figura do contrato de investimento coletivo publicamente ofertado e que, para muitos, fez adotar o largo conceito de security do direito norte-americano, não foi suficiente para inserir as RCEs no conceito de valores mobiliários. Segundo o doutrinador, esta conclusão decorre de três pontos: (i) as RCEs não podem representar investimentos oferecidos ao público mediante aplicação feita em dinheiro, bens ou serviços, tendo em vista que importam em simples reconhecimento de que houve a redução de determinada quantidade de emissão de gases causadores do efeito estufa em decorrência de projeto de MDL; (ii) inexiste, no caso das RCEs, direito de participação, de parceria ou de remuneração gerado a partir da emissão do referido instrumento e; (iii) a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reconheceu que somente poderão emitir títulos ou contratos de investimento coletivo para distribuição pública as sociedades constituídas sob forma de sociedade anônima. 12 SISTER, Gabriel. op. cit., p. 41.
9 Fato é que as RCEs são emitidas pelo Conselho Executivo do MDL, não ocorrendo tal situação na esfera do mercado de carbono, o que comprova que as RCEs são ativos que não se submetem ao conceito de valor mobiliário. 13 Em conseqüência da falta de consenso jurídico quanto à sua natureza jurídica e, diante de todo o exposto, conclui-se, de maneira simples, que as RCEs constituem-se em meros bens incorpóreos ou intangíveis, devendo os mesmos permanecerem com esta denominação até que se tome uma posição legal quanto ao tema CESSÃO DE DIREITOS No presente estudo tratamos a respeito da negociação das RCEs no mercado de carbono e, conforme já exposto, reconheceu-se sua natureza jurídica como a de bem incorpóreo, ou intangível, sendo de importante observância definir se a operação de comercialização dos chamados créditos de carbono pode ser juridicamente caracterizada como contrato de compra e venda. De acordo com os ensinamentos de SILVIO SALVO VENOSA "é necessário, obviamente, que a coisa objeto do contrato de compra e venda esteja no comércio, isto é, seja suscetível de alienação. A idéia leva originalmente em conta as coisas corpóreas; todavia, os bens incorpóreos também podem ser objeto do negócio, embora, para este, assuma a denominação de cessão. 14 Desta forma, tendo em vista as RCEs serem classificadas como bens imateriais, o termo operação de compra e venda não deve ser utilizado no presente caso, em razão de que se refere apenas aos bens materiais. Portanto, devem as RCEs se sujeitar à forma jurídica das cessões de bens intangíveis ou direitos. Recentemente, conforme artigo publicado pelo jornal Valor Online 15, uma empresa consultou a Receita Federal a respeito da tributação sobre os créditos de carbono. Apesar de ser um caso específico, valendo a consulta apenas para aquele determinado caso, o entendimento pode ser visto como referência. 13 SISTER, Gabriel. op. cit., p VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em Espécie, 7ª edição. Ed. Atlas. São Paulo, 2007, p BARROS, Bettina; BAETA, Zínia. Receita tributa créditos de carbono. Publicado pelo Jornal Valor Online em 10/04/2008.
10 Segundo o entendimento da Receita Federal, contida na Solução de Consulta nº. 59, respondida pela Delegacia Fiscal da 9ª Região, entendeu-se que a empresa não deveria pagar PIS e COFINS na comercialização do certificado, tendo em vista que o negócio jurídico consiste em cessão de direito para o exterior (exportação), razão pela qual os referidos tributos não são devidos nesta operação. Haja vista a definição ora analisada quanto à natureza jurídica das RCEs, enquadrando-se perfeitamente como bens incorpóreos e intangíveis, bem como quanto às negociações de RCEs, as quais podem ser classificadas como cessões de direitos, conforme reconhecido pela Receita Federal e; diante da inexistência de legislação específica que estabeleça tributação às negociações sobre créditos de carbono, o presente trabalho não tem o intuito de elencar quais tributos podem ou não incidir sobre a negociação das RCEs, conforme é abordado por GABRIEL SISTER e amparado por diversos outros doutrinadores, mas, ao contrário, tem como objetivo defender os incentivos fiscais no que tange às negociações do crédito de carbono. 05. INCENTIVOS FISCAIS Atualmente tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei n. 494/ , de autoria do Deputado Eduardo Gomes (PSDB/TO), o qual dispõe sobre os incentivos fiscais a serem concedidos às pessoas físicas e jurídicas que invistam em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL que gerem Reduções Certificadas de Emissões (RCEs) e autoriza a constituição de Fundos de Investimentos em MDL. De acordo com o Projeto de Lei, os incentivos fiscais devem ser concedidos no âmbito do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro, da Contribuição ao Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Seguindo esta mesma linha, o projeto estipula que o lucro decorrente das alienações de RCEs pode ser excluído do lucro tributável pelo Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e pela Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) e, também, 16 O PL 494/2007 está apensado ao PL 493/2007, o qual Dispõe sobre a organização e regulação do mercado de Carbono na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro através da geração de Redução Certificada de Emissão - RCE em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL.
11 que as receitas decorrentes da alienação de RCEs ficam isentas da Contribuição para o Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Outro ponto importante abordado, diz respeito à autorização para a constituição dos chamados Fundos de Investimento em Projetos de MDL (FIMDL). Propõe-se que os rendimentos e ganhos de capital, auferidos pelos FIMDL, fiquem isentos do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, assim como do Imposto sobre a Renda na Fonte e na Declaração de Rendimentos. No que tange à determinação da base de cálculo sujeita à incidência do Imposto de Renda das Pessoas Físicas, regulamenta-se a respeito da dedução do valor de aquisição de quotas de fundos de investimento em projetos de MDL. Em razão de o Brasil possuir um dos maiores potenciais geradores de RCEs, o vazio legal traduz-se em incertezas aos investidores, sendo que a tributação excessiva acabaria desacelerando o mercado de carbono no país. Deve-se levar em conta que outros países emergentes, ao conferirem isenções fiscais às negociações da RCEs, tornam-se grandes competidores neste mercado, desviando a atenção dos investidores em razão da maior viabilidade econômica. Ao contrário do que pensam aqueles a favor da tributação das RCEs, ao criar uma legislação pró-tributos no que concerne ao mercado de carbono, não se estaria aumentando a arrecadação do Estado, mas sim, tornaria mais oneroso o setor. 06. CONCLUSÃO Pode-se dizer, então, que o mercado de carbono criado através do Protocolo de Quioto ainda trilha seus primeiros passos, mas, certamente, encontra-se amparado por um grande potencial expansivo, principalmente no que diz respeito aos países em desenvolvimento como o Brasil. Nesta etapa inicial, que consiste em definir de forma sistêmica a legislação adequada para que o novo mercado tome seu rumo, devemos ser pioneiros no que tange à normatização da comercialização de RCEs, pois, como sabemos, a morosidade é fato empírico no âmbito jurídico, o que certamente prejudica o avanço nas negociações das RCEs. É preciso tornar o mercado de carbono brasileiro atrativo para os investidores estrangeiros, devendo-se ter como pilar dessa política a concessão de incentivos
12 fiscais para a captação de novas divisas e eventual desenvolvimento dos projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Na esperança de que o Projeto de Lei n. 494/2007 seja aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente da República, inovando de forma precursora a legislação nacional, a regulamentação sobre o mercado de carbono permanece incerta, adiando os investimentos deste mercado no Brasil o qual, segundo os especialistas 17, deverá receber 1/6 do valor total movimentado nas negociações mundiais até REFERÊNCIAS BARROS, Bettina; BAETA, Zínia. Receita tributa créditos de carbono. Jornal Valor Online pdf BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 3ª edição. Ed. Lejus. São Paulo, BRASIL. Protocolo de Quioto, CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 23ª edição. Ed. Malheiros. São Paulo, GOMES, Eduardo. Projeto de Lei n. 494/2007. Acesso em 22/07/ JULIANI, Denise; NUNES, Wallace. Tributação de créditos de carbono ainda sem definição. Jornal Gazeta Mercantil. Acesso em 22/07/2008. Acesso em 22/07/ MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27ª edição. Ed. Malheiros. São Paulo, MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. Ed. Malheiros. 15ª edição. São Paulo, SISTER, Gabriel. Mercado de Carbono e Protocolo de Quioto. Aspectos negociais tributação. Ed. Elsevier. Rio de Janeiro, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em Espécie, 7ª edição. Ed. Atlas. São Paulo, e 17 JULIANI, Denise; NUNES, Wallace. Tributação de créditos de carbono ainda sem definição. Publicado pelo jornal Gazeta Mercantil em 1º de agosto de 2006.
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