Propostas para implementação do plano indústria de baixo carbono EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA

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1 O I ÁR M U S Propostas para implementação do plano indústria de baixo carbono EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA CENTRO DE ESTUDOS EM SUSTENTABILIDADE DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (GVces / FGV-EAESP) Novembro de 2015 O V I T U C E X E

2 EXPEDIENTE REALIZAÇÃO FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) COORDENAÇÃO GERAL Mario Monzoni VICE-COORDENAÇÃO Paulo Branco COORDENAÇÃO EXECUTIVA Annelise Vendramini COORDENAÇÃO TÉCNICA Mariana Nicolletti e Paula Peirão EQUIPE Margareth Pavan, Fernanda Rocha, Guido Magalhães CONSULTORIA TÉCNICA Resultante Consultoria Estratégica COLABORAÇÃO Munir Soares, Gustavo Breviglieri AGRADECIMENTO Empresas Membro da EPC em 2015 Grupo de Trabalho composto para a elaboração das propostas aqui apresentadas GVces. Propostas para implementação do Plano Indústria de Baixo Carbono: eficiência energética na indústria. Sumário Executivo. Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas. São Paulo:

3 SXC.HU O presente estudo foi elaborado no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) da Plataforma Empresas pelo Clima (EPC), criado com o objetivo de influenciar políticas públicas que culminem na efetiva implantação do Plano Setorial de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Indústria de Transformação, aqui referido como Plano Indústria de Baixo Carbono, coordenado e publicado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O GT assumiu como motivadores a premência do fortalecimento da competitividade da indústria brasileira; o tímido avanço na implementação do Plano Indústria; a conjuntura econômica atual; e a grande dependência de energia como insumo para a produção industrial. São premissas deste trabalho o empenho na proposição de uma agenda estruturante, a ser construída continuamente; a noção de que incentivos e instrumentos econômicos e financeiros são indispensáveis para incrementar a produção industrial com menor intensidade de carbono; e que as soluções propostas não funcionam de forma isolada, devem ser componentes de políticas públicas coerentes e sinérgicas. Assim, a partir do trabalho realizado ao longo de 2015, o estudo apresenta um framework para operacionalização do Plano Indústria e a proposição de instrumentos para viabilização de ações de eficiência energética na indústria nacional. Este documento é um sumário executivo, traz uma síntese do estudo completo, também publicado em novembro de

4 1 O dióxido de carbono ou gás carbônico (CO2) é, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima, o gás de efeito estufa mais emitido pelas atividades antrópicas e o principal causador do aquecimento global. Contextualização A transição para uma economia de baixo carbono faz-se premente na medida em que os efeitos das mudanças climáticas, decorrentes principalmente das emissões de gases de efeito estufa (GEE) gerados a partir de atividades antrópicas, tornam-se cada vez mais evidentes. Adaptar-se a essas mudanças, mitigar seus efeitos negativos e potencializar as oportunidades que surjam nesse novo cenário são questões prioritárias para a economia global do século XXI. Nesse sentido, em alinhamento com a Política Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC), desde 2009 o governo brasileiro trabalha na elaboração de políticas públicas com a finalidade de reduzir as emissões de GEE nos principais setores da economia. No começo de 2012, diversos planos setoriais foram realizados com essa finalidade, entre os quais está o Plano Indústria de Baixo Carbono. O objetivo principal desse plano é preparar a indústria nacional para um cenário futuro em que a intensidade de emissão de carbono 1 por unidade de produto seja tão importante quanto a produtividade do trabalho e dos demais fatores de produção que definem a competitividade internacional da economia. Estruturado em três linhas de ação i) implantação de sistema de Monitoramento, Relato e Verificação (MRV) das emissões de GEE da atividade industrial; ii) implantação de medidas e instrumentos de incentivos à redução de emissões; iii) criação de Comissão Técnica de Plano Indústria (CTPIn), o plano está dividido em cinco eixos de atuação: gestão de carbono; reciclagem e coprocessamento; eficiência energética e cogeração; ações voluntárias de mitigação e tecnologias sustentáveis. Dentro desse contexto, a EPC criou um grupo de trabalho (GT) com o objetivo de elaborar propostas de políticas públicas para a implementação desse Plano Indústria. Em 2015, dentre os temas abrangidos no plano, o grupo optou trabalhar eficiência energética, pois i) existe uma diversidade de estudos que apontam para um grande potencial para projetos de eficiência energética, ao mesmo tempo em que existem barreiras que necessitam ser transpostas para implantação desses projetos na indústria brasileira; ii) pesquisas indicam que o potencial de economia de energia é significativo; iii) é um tema material, já explorado em marcos regulatórios nacionais; iv) existe um ganho factível em redução de custos e de emissões no curto prazo, além de o tema ser transversal a todos os setores industriais. Dessa forma, considerando que os outros temas relevantes, tais como energias renováveis, coprocessamento, resíduos e logística reversa, serão alvo deste GT nos próximos anos, o estudo ora elaborado assumiu dois objetivos: 1) propor um framework para a operacionalização do Plano Indústria; e 2) mapear os principais entraves para o setor industrial brasileiro avançar no desenvolvimento de projetos de eficiência energética e apresentar propostas de solução desses entraves. Dentro desse contexto, a EPC criou um grupo de trabalho (GT) com o objetivo de elaborar propostas de políticas públicas para a implementação desse Plano Indústria. Em 2015, dentre os temas abrangidos no plano, o grupo optou trabalhar eficiência energética, pois i) existe uma diversidade de estudos que apontam para um grande potencial para projetos de eficiência energética, ao mesmo tempo em que existem barreiras que necessitam ser transpostas para implantação desses projetos na indústria brasileira; ii) pesquisas indicam que o potencial de economia de energia é significativo; iii) é um tema material, já explorado em marcos regulatórios nacionais; iv) existe um ganho factível em redução de custos e de emissões no curto prazo, além 4

5 de o tema ser transversal a todos os setores industriais. Dessa forma, considerando que os outros temas relevantes, tais como energias renováveis, coprocessamento, resíduos e logística reversa, serão alvo deste GT nos próximos anos, o estudo ora elaborado assumiu dois objetivos: 1) propor um framework para a operacionalização do Plano Indústria; e 2) mapear os principais entraves para o setor industrial brasileiro avançar no desenvolvimento de projetos de eficiência energética e apresentar propostas de solução desses entraves. Framework para Operacionalização do Plano Indústria Para implementação do Plano Indústria, o GT propõe políticas públicas que abarquem todos os eixos de atuação previsto no plano, com estabelecimento de governança e implantação de um sistema de monitoramento de progresso cuja finalidade seja acompanhar, monitorar e redirecionar as ações previstas. Que seja uma estrutura amparada por políticas públicas, com contrapartidas do setor privado e, portanto, com maior potencial de sucesso em relação a iniciativas esparsas. Entende-se que a implementação deve contemplar os seguintes componentes: i) Governança; ii) Incentivos Econômicos e Financeiros; iii) Ações-Meio (Capacitação, Divulgação e MRV); e iv) Monitoramento de Progresso. A figura abaixo representa a estrutura proposta para integrar as políticas, instrumentos econômicos e financeiros e as ações voltadas à implementação do Plano Indústria. POLÍTICAS PÚBLICAS GOVERNANÇA Nacional Estratégico Nacional Tático Estadual Operacional INCENTIVOS Condições operacionais de Financiamento (?) Abatimento por serviços ambientais INICIATIVA PRIVADA } BAU Tecnologias Baixo Carbono $$$ } SFN sem equalização - via mercado. Recursos próprios AÇÕES MEIO Capacitação e fortalecimento de iniciativas voluntárias MRV MRV Divulgação / Comunicação Ações de Adaptação Monitoramento MRV Divulgação Comunicação Framework para Implementação do Plano Indústria. Fonte: elaboração própria a partir de GT/EPC,

6 Governança A proposição é que a estrutura de governança seja um instrumento de integração das ações de governo nas esferas federal e estadual com as necessidades e as características específicas da atividade industrial no Brasil, em três níveis de atuação: (i) estratégico, (ii) tático e (iii) operacional. Como ponto de partida para o debate e posterior construção mais aprofundada com o governo, o GT levantou como possibilidade o envolvimento, no nível estratégico, do Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CIM) e do seu Grupo Executivo (GEX), criado pelo Decreto 6.263/2007 com objetivo de implementar, elaborar e monitorar ações pertinentes à PNMC, além da CNI, como representante das indústrias. No âmbito tático, faz sentido considerar o CIM/GEX e a Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPin), composta por representantes do governo (em especial MDIC), da indústria (representada pela CNI e pelas associações setoriais), da sociedade civil e do meio acadêmico. Já no operacional, poderiam ser constituídos grupos gestores estaduais com função de promover a articulação e o fomento à implantação do Plano Indústria nos estados. Esses poderiam ser compostos principalmente por representantes das federações, associações setoriais, instituições técnicas e Sistema S, proporcionando a capilarização das ações nos estados. Órgãos e agências públicos poderiam ser parte dessa governança de acordo com eixo de atuação. Em relação à eficiência energética, é fundamental que, além do MDIC, o Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação (MCTI) estejam representados. Incentivos Econômicos e Financeiros Está disponível uma série de instrumentos financeiros criados com o objetivo de fomentar uma indústria de baixa emissão de carbono no Brasil, como as linhas de crédito do BNDES dedicadas a projetos de eficiência energética. O objetivo do framework é fortalecer os mecanismos de financiamento já existentes e desenvolver outros, incluindo também incentivos econômicos, a fim de dissolver entraves do lado tanto do setor produtivo quanto do setor financeiro que dificultam o processo de liberação e investimento de recursos financeiros. Ações-meio Para garantir a efetividade da operacionalização do Plano Indústria, propõe-se estabelecer ações transversais como atividades de capacitação, divulgação e programas de Monitoramento, Relato e Verificação (MRV), com o objetivo de permitir o acompanhamento dos resultados dos instrumentos econômicos propostos em relação à redução das emissões de GEE pela indústria e, portanto, a efetividade das políticas públicas. Monitoramento de Progresso Para avaliação da efetividade do plano e de seus instrumentos, propõe-se a implantação de indicadores de desempenho ligados ao processo de implementação do Plano Indústria e aos seus resultados. O ator designado no plano como responsável pelo monitoramento de sua execução é a Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPIn). 6

7 Principais entraves para o setor industrial brasileiro avançar na implantação de projetos de eficiência energética Não priorização de investimento em eficiência energética em função de competição interna por recursos financeiros na empresa, pois projetos de eficiência energética são geralmente considerados investimento e, portanto, contabilizados como despesas de capital (CAPEX), e não como projetos operacionais. Além disso, devem ser aprovados em diversas instâncias da hierarquia organizacional, o que dificulta o processo de decisão; Dificuldade de contratação de empréstimos e financiamentos para implantação de projetos de eficiência energética. Segundo a CNI (2012) 2, 53% das empresas brasileiras estão no limite ou além do seu limite prudencial de endividamento, assim, operações que impliquem em aumento de endividamento no balanço das empresas são descartadas, na maioria dos casos; Falta de conhecimento, do lado do setor produtivo, sobre a disponibilidade de instrumentos financeiros voltados à eficiência energética na indústria, além da cultura de a eficiência energética ser pouco difundida no setor; Pouco conhecimento, do lado das instituições financeiras, sobre projetos e tecnologias de eficiência energética. Os projetos não têm enquadramentos claros e simples em linhas destinadas a essa finalidade, além de parâmetros pré-definidos e conhecidos para avaliação de riscos, o que gera maior custo de observância por parte das instituições, levando a perda de prioridade em relação aos demais projetos. Propostas para avançar no investimento em eficiência energética na indústria brasileira Tendo em vista que as soluções não funcionam isoladamente, e sim de forma integrada, e que políticas públicas são indispensáveis para a implementação de uma agenda de eficiência energética no Brasil, sugerem-se os seguintes instrumentos econômicos e financeiros, uma parte deles a ser desenvolvida pelo setor privado, e dois deles a serem empreendidos pelo setor público: Setor Privado Diretrizes Uniformes para Análise de Crédito: auxiliam na diminuição de risco percebido pelo financiador e na diminuição do custo de observância por meio da padronização, racionalização e simplificação de processos e de informações, facilitando o processo de financiamento (fast track), ao simplificar o desenvolvimento de novos produtos e o processo de avaliação de riscos. 7

8 Mecanismos de Garantia (fiança bancária): funcionam como um seguro do projeto e são fundamentais para que as instituições financeiras atribuam menor risco ao financiamento. Sociedade para Eficiência Energética: projeto desenvolvido pela CNI que, em síntese, consiste na criação de uma empresa prestadora de serviços de eficiência energética para o setor industrial, que pode evitar o endividamento e a concorrência por recursos de investimento de capital, uma vez que essa instituição seria a proprietária dos equipamentos necessários para operacionalização do projeto de eficiência energética. Green Bonds: representa uma alternativa para empresas do setor produtivo acessarem capital para investimentos de eficiência energética no futuro. Sindicalização de Recursos: agrega pequenos projetos de eficiência energética, gerando ganho de escala e diminuindo o risco de investimento. Setor Público Depreciação Acelerada Incentivada: já prevista em legislação fiscal (RIR/1999, art. 313, Brasil), pode aumentar a demanda por máquinas e equipamentos mais eficientes no consumo de energia. Leilões de Eficiência Energética: a dinâmica de funcionamento é semelhante à do leilão de oferta de energia; seria promovido pelas distribuidoras de energia, incentivando investimentos em conservação de energia do lado da oferta e do uso final e reduzindo a necessidade de investimento na expansão do sistema elétrico. Vale destacar que são várias as linhas já disponíveis para viabilizar iniciativas de eficiência energética na indústria, entre elas, Fundo Clima, FINAME, FINEN, INOVACRED, Eficiência Energética (BNDES). Uma opção para viabilização das propostas e articulação com as fontes de financiamento existentes é a criação de uma agência de fomento à eficiência energética, a exemplo de outros países, como os Estados Unidos. 2 - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Sondagem Especial Indústria Total: Resultados Agregados das Indústrias de Transformação, Extrativa e da Construção. Brasília, novembro de 2012, citado em CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS. Estrutura de Funcionamento para Sociedade para Eficiência Energética. Brasília, CNI, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INDÚSTRIAS. Competitividade Brasil 2014: comparação com países selecionados. 108 p., Brasília, CNI, Disponível em: < com.br/>. Acesso em: 10 jul Além dos entraves para financiamento, há importantes barreiras culturais e técnicas para o avanço do investimento em eficiência energética na indústria. De acordo com instituições internacionais, como o Energy Star (US Environmental Agency Protection), de 10% a 30% das ações de eficiência energética identificadas em empresas que apresentam programas de eficiência energética estruturados e ativos são implementados; no Brasil, poucas empresas têm programas de eficiência energética estruturados e implantados (CNI, 2015) 3. Por isso, como parte do componente ações-meio do framework, propõe-se que seja estruturado um centro de capacitação, informações e casos, nos moldes do Centro de Recursos Técnicos (CRT) elaborado por CNI e ABRACE, articulado à plataforma de monitoramento de progresso. As proposições desenvolvidas no GT para implementação do Plano Indústria com foco no eixo de eficiência energética, bem como as possíveis contribuições e contrapartidas dos setores público e privado, são resumidas na tabela a seguir. 8

9 Tabela de Propostas para o Avanço da Implementação de Projetos de Eficiência Energética no contexto do Plano Indústria de Baixo Carbono PROPOSTA CONTRIBUIÇÕES SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO GOVERNANÇA Nível Estratégico Composição de instância de nível federal que integre diferentes pastas, como por exemplo: Comitê Interministerial de Mudança Global do Clima (CIM) Grupo Executivo (Gex) Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) Nível Tático Articulação junto com governo para definição / composição de instância em que haja a participação do setor. Duas instâncias que podem ser o ponto de partida são: Comissão Técnica do Plano Indústria (CTPIn) Comitê Gestor do PNEf (CGPNEf) Definição / composição de instância garantindo a representação do setor privado. Nível Operacional Atuação junto às organizações de representações setoriais e do setor privado e articulação com governo para garantir que as políticas, programas e ações tenham capilaridade. Estabelecimento de parcerias técnicas e temáticas com associações, federações, Sistema S, para a implementação das políticas, programas e ações. INCENTIVOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS Desenvolvimento de Diretrizes Uniformes para Análise de Crédito Desenvolvimento das diretrizes por equipe multidisciplinar (instituições financeiras, setor produtivo, associações de classe, federações). Implementação das diretrizes para facilitar análise de risco socioambiental. Articulação entre partes interessadas. Apoio no desenvolvimento das diretrizes por meio de equipe técnica de eficiência energética. Implementação de diretrizes em bancos públicos. 9

10 PROPOSTA CONTRIBUIÇÕES SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO GOVERNANÇA 4 Desenvolvimento de Mecanismos de Garantia Desenvolvimento da estrutura e implementação por equipe multidisciplinar. Trabalho em conjunto com órgãos multilaterais e governo. Articulação e apoio ao desenvolvimento da estrutura. Trabalho em conjunto com banco de desenvolvimento (BNDES) com instrumentos de apoio aos mecanismos criados Criação da Sociedade para Eficiência Energética Criação e implementação da empresa. Contrapartida financeira para implantação do sistema. Articulação e apoio. Adoção da Depreciação Acelerada Incentivada Colaboração para desenvolvimento de lista de tecnologias mais eficientes (via CTPind). Adequação de legislação ou implementação de nova PL. Adequação da estrutura do PBE. Criação de lista de tecnologias mais eficientes, em parceria com setor privado, de forma integrada ao desenvolvimento das diretrizes uniformes. Implantação de Leilões de Eficiência Energética Execução dos leilões (via distribuidoras). Implantação de PL. Definição de padrões de MRV (ANEEL). Elaboração de estudos (EPE). Articulação com distribuidoras e maiores consumidores. Fomento para Green Bonds 5 Desenvolvimento da estrutura e implementação por equipe multidisciplinar (instituições financeiras, setor produtivo, associações de classe). Trabalho em conjunto com órgãos multilaterais e governo. Apoio de diretrizes uniformes para análise de crédito, mecanismos de garantia second opinion. Trabalho em conjunto com banco de desenvolvimento por meio de instrumentos de apoio aos mecanismos criados. Potencial emissão de um green bond. 4 - Funding poderá vir via orçamento da União como um todo, fundos Eletrobras, fundos setoriais, outros fundos temáticos, bancos privados e bancos multilaterais. 5 - Ver recomendações de estudo Green Bonds comissionado pela FEBRABAN (GVces, 2015). Apoio à Sindicalização de Recursos Desenvolvimento do instrumento por equipe multidisciplinar (instituições financeiras, setor produtivo, associações de classe). Trabalho em conjunto com órgãos multilaterais e governo. Trabalho em conjunto com banco de desenvolvimento por meio de instrumentos de apoio aos mecanismos criados. 10

11 PROPOSTA CONTRIBUIÇÕES SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO INCENTIVOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS Estruturação e divulgação de Centro de Capacitação em Eficiência Energética Articulação com governo e participação no processo de estruturação do Centro. Criação de centro de capacitação em conjunto com setor privado. Garantia da articulação com outros atores e políticas públicas. Definição, junto ao setor privado, da fonte de recursos financeiros para manutenção do Centro. Capacitação e Assistência Técnica Comprometimento com contrapartidas para participação. Disponibilização do sistema S. Comprometimento com investimento e implementação de projetos (pilotos). Realização de treinamentos. Disponibilização de informações técnicas, não sigilosas, e de estudo de caso para o banco de dados. Direcionamento de recursos financeiros. Criação de cursos via diretrizes do MEC. Articulação com universidades e centros técnicos para estruturação e oferta de cursos. Estruturação de plataforma digital de cursos, estudos, métodos e casos. Padronização do sistema MR&V Treinamento nas empresas. Participação em grupos de trabalho e articulação com governo e com instituições técnicas. Articulação de fóruns de discussão. Implementação de padrão e relato das informações. Designação de instituição responsável pela estruturação e implementação, junto ao setor privado, de sistema de M,R&V. Articulação e Cooperação Internacional Articulação de convênio de intercâmbio com universidades e ONGs internacionais (EVO, por exemplo). Articulação de fóruns de discussão. Sistematização e publicação de dados não sigilosos de relatos. Articulação de convênio de intercâmbio com agências de cooperação e universidades internacionais e estruturação de programas bilaterais. Criação de Banco de Dados e Casos Alimentação do banco de dados. Apropriação e utilização dos dados. Estruturação de banco de dados com a participação do setor privado. Desenho de processo para alimentação do banco e disponibilização dos dados. Designação de instituição responsável e desenho de governança. 11

12 PROPOSTA CONTRIBUIÇÕES SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO MONITORAMENTO DE PROGRESSO DO PLANO Desenvolvimento de Indicadores Articulação com governo e instituições técnicas. Acompanhamento dos resultados do Plano. Designação de instituição responsável. Criação de indicadores com base em programas já existentes e no PNEf. Criação de Observatório Articulação com governo, instituições técnicas e OSC para estruturação e composição do Observatório. Composição da equipe. Implementação e monitoramento. Desenho de governança em conjunto com setor privado e OSC. Composição da equipe. Acompanhamento / monitoramento e revisão do plano. CONCLUSÕES As soluções propostas não funcionam isoladamente, por isso, a proposta de um framework de políticas públicas combinadas a ações da iniciativa privada é central nas recomendações trazidas por este estudo. Valendo-se de exemplos de iniciativas internacionais que têm conseguido avanços importantes, não apenas na agenda ambiental, com a redução de GEE, mas também, principalmente, em competitividade e desenvolvimento econômico, é fundamental que a discussão iniciada nesse GT ecoe entre os diferentes stakeholders capazes de influenciar, tomar decisões e alavancar as ações necessárias para implementação do Plano Indústria. Ao governo, cabe um grande esforço na articulação e na implementação de políticas públicas e no estabelecimento da governança e de regulações. Ao setor empresarial, por sua vez, além de contrapartidas financeiras, que contribuirão para a viabilização da estrutura do framework proposto, figura o papel de líder para o engajamento entre associações de classe, instituições financeiras, órgãos multilaterais e federações das indústrias. 12

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