ISBN:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ISBN: 978-972-9171-86-4"

Transcrição

1 ISBN:

2 Percepção e Grau de Conhecimento de Graduandos em Ciências Contábeis sobre Ativo Intangível (CPC 04) e Estrutura Conceitual Básica (CPC 00) Aliane Oliveira Santos aliane.jp@hotmail.com Universidade Federal de Rondônia - UNIR Alexandre de Freitas Carneiro alexandrevha95@gmail.com Universidade Federal de Rondônia - UNIR Alex Fabiano Bertollo Santana afbsantana@hotmail.com Universidade do Minho Guimarães/Portugal Área: A9 Investigação em contabilidade, ensino e formação. Palavras-chave: Ativo Intangível. CPC 04. CPC 00. Acadêmicos de Ciências Contábeis. Metodologia de investigação usada: survey.

3 Percepção e Grau de Conhecimento de Graduandos em Ciências Contábeis sobre Ativo Intangível (CPC 04) e Estrutura Conceitual Básica (CPC 00) RESUMO Após os trabalhos finalizados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) completouse o processo de convergência da contabilidade brasileira às normas internacionais de contabilidade. Nesse contexto, o objetivo da pesquisa é avaliar o grau de conhecimento dos acadêmicos de Ciências Contábeis sobre Ativos Intangíveis, com base no CPC 04, e Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (CPC 00). Para o desenvolvimento do artigo, realizou-se uma pesquisa descritiva com o método survey. Aplicou-se um questionário com 20 questões fechadas aos alunos de três Instituições de Ensino Superior do município de Vilhena, Rondônia, região da Amazônia ocidental. Os resultados revelaram que a maioria dos acadêmicos não possui um conhecimento adequado sobre as alterações advindas com os CPCs e destacaram a ausência do tema estudado em sala de aula. Portanto eles reconhecem que o conhecimento como avaliação, mensuração e gerenciamento do ativo intangível é importante na formação do contador. Perception and Degree of Knowledge of Students in Accounting Sciences on Intangible Assets (CPC 04) and Conceptual Structure Basic (CPC 00) ABSTRACT After the work completed by the Committee of Accounting Pronouncements (CPC) has completed the process of convergence of brazilian accounting the international accounting standards. The objective of this research is to assess the degree of knowledge of the academics of Accounting Sciences on Intangible Assets, on the basis of the CPC 04, and Conceptual Structure of Basic Accounting. For the development of the article, there was a descriptive survey with the survey method. A questionnaire was applied with 20 closed questions to students of three Institutions of Higher Education in the municipality of Vilhena, Rondonia, the Amazon region west. The results revealed that most of the academics does not have an adequate knowledge of the changes occurring with the CPC and highlighted the lack of topic studied in the classroom. Therefore they recognize that knowledge as evaluation, measurement, and management of intangible assets is important in the formation of the meter. Keywords: Intangible Assets. CPC 04. CPC 00. Academics of Accounting Sciences.

4 1 INTRODUÇÃO Com as constantes transformações ocorridas, o graduando em Ciências Contábeis como em outros cursos afins, deve estar regularmente adaptando-se à nova realidade. A globalização ampliou a interação entre os países e trouxe consigo a necessidade de uma padronização das normas contábeis, visando torná-las uniformes e de fácil compreensão. Muitas mudanças ocorreram por meio das alterações da lei nº /07, que teve como objetivo principal atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das normas contábeis brasileiras às internacionais. Essas mudanças obrigaram as sociedades a alterarem a forma de reconhecimento, mensuração e divulgação de informações financeiras, como a criação de um novo subgrupo de contas, o Ativo Intangível. Nesse novo cenário insere-se o Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC com o intuito de alinhar a contabilidade brasileira aos padrões contábeis internacionais emitidos pelo International Accounting Standard Board (IASB), por meio dos CPCs. A emissão, divulgação e revisão dos pronunciamentos técnicos possibilita a padronização de normas que serão entendidas por todos os usuários da informação contábil. Considerando que, os pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações do CPC são mais amplos e detalhistas, foi criado a revisão do CPC 04 através da deliberação n 644 de 2 de dezembro de 2010, com o intuito de sanar dúvidas em relação a complexidade de como lidar com esses ativos, que são considerados de extrema importância para as empresas. Nesse contexto, em 13 de dezembro de 2011 foi aprovado e revisado a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório Contábil-Financeiro (CPC 00), com objetivo, auxiliar o desenvolvimento, as interpretações, orientações e revisões de novos pronunciamentos técnicos. Reina et al (2010) pesquisaram o grau de conhecimento dos alunos de Ciências Contábeis de Santa Catarina sobre Ativos Intangíveis, com base na Lei n /07, portanto, antes dos pronunciamentos do CPC. Os autores concluíram, de acordo com as respostas dos acadêmicos, que os mesmos não possuem um conhecimento sobre Ativos Intangíveis com base na Lei n /07. A partir dos trabalhos do Comitê, o CPC 04 foi correlacionado à Norma Internacional de Contabilidade IAS 38. Desse modo, surgiu a relevância de uma pesquisa que consiste em refazer a pesquisa em três Instituições de Ensino Superior do município de Vilhena - RO. O objetivo desta pesquisa é avaliar o grau de conhecimento dos acadêmicos de Ciências Contábeis sobre Ativos Intangíveis, com base no CPC 04, e Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (CPC 00). Para a realização do objetivo proposto os objetivos específicos são: I) Estudar,

5 identificar e interpretar as teorias via literatura; II) Verificar o conhecimento dos acadêmicos quanto ao conceito de ativos intangíveis perante a legislação vigente, III) Identificar a importância dadas pelos estudantes ao CPC, IV) Fazer uma comparação entre o nível de conhecimento do assunto exposto entre universidade pública e particular. O tema é relevante para os acadêmicos a fim de conscientizar sua importância na área contábil. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Ativo Intangível Esta pesquisa levou em consideração as normas brasileiras aplicadas ao tema Intangível. De forma geral, no Brasil, antes dos pronunciamentos do CPC, não existia normas específicas e detalhadas que determinavam como deveria ser reconhecido, classificado e avaliado os ativos intangíveis, porém o mesmo foi formalizado através do IASB com o IAS 38, no Brasil por meio do CPC que é um comitê formado para permitir uma uniformização de regras contábeis. O termo intangível ganhou reconhecimento e destaque com a criação do CPC 04 que entrou em vigor no dia 12 de novembro de 2008 (revisado em 2 de dezembro de 2010), trazendo uma definição transparente para o assunto intangível. Ativo Intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física. (CPC 04, 2010). É comum encontrar na literatura a definição de ativo intangível como aquele que não tem existência física. Iudícibus et al (2013) afirmam que são agregados de benefícios econômicos futuros sobre os quais uma dada entidade detém o controle e exclusividade de sua exploração. Segundo Hendriksen e Van Breda (2007) os intangíveis são uma das áreas mais complexas da contabilidade, devido à dificuldade de definição, e principalmente por causa das incertezas da mensuração de seus valores e avaliação de suas vidas úteis. Para Schmidt e Santos (2009) Ativos Intangíveis são aqueles que não possuem matéria, não sendo possível vê-los e nem tocá-los, sendo recursos incorpóreos que possuem benefícios futuros. Esses atores citam como ativos intangíveis: o goodwill, marcas, patentes, investimento com pesquisa e desenvolvimento, direito de autoria, franquias, licenças e desenvolvimento de software. Segundo Teh, Kayo e Kimura (2008), no Brasil é muito baixo o nível de investimento em pesquisa e desenvolvimento e uma quantidade baixa de patentes é produzida pelas empresas nacionais. Amaral et al. (2014) corroboram com a ideia que os ativos intangíveis apresentam uma informação invisível, com capacidade de obter alta deliberação nos preços dos produtos da

6 empresa. Para esses autores existe uma preocupação relevante entre o valor contábil de mercado e o valor justo de um ativo. Hendriksen e Van Breda (2007) confirmam que há duas classificações de ativo intangível como: Identificáveis quando são reconhecidos e ganham uma definição, e não identificáveis quando não se defini com clareza sua origem. O Pronunciamento Técnico CPC 04 completa que o ativo intangível deve ser identificável, controlado e geradores de benefícios econômicos futuros. E para efeito de reconhecimento é imprescindível que o ativo intangível seja identificável para diferenciá-lo do goodwill, no entanto existem exceções, quando um ativo é adquirido em combinação de negócio e não pode ser identificado, deve assim ser lançado como ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura. Para o critério de identificação, o CPC 04 considera que o ativo o satisfaz se ocorrer um dos pontos abaixo: (a) For separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado, individualmente ou junto com um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade; (b) Resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Nos termos do CPC 04, os gastos com um ítem intangível devem ser reconhecidos como despesas quando incorrido, exceto se fizer parte do custo de ativo intangível que atenda aos critérios e reconhecimento. Como exemplos: despesas, custos de treinamento, atividades de publicidade, atividades pré-operacionais. Outro item importante é a avaliação da vida útil do ativo intangível, podendo ser considerado com vida útil definida ou indefinida. Caso a vida útil seja considerada definida, a entidade deve avaliar a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil (CPC 04 R1, 2010). A entidade deve definir vida útil indefinida a um ativo intangível quando com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixas líquidos positivos para a entidade (CPC 04, 2010). Considerando que, um ativo intangível que tenha a vida útil definida, deverá ser amortizado, o que não ocorre no caso de vida útil indefinida. Vale ressaltar também, que conforme CPC 04 não se pode considerar vida útil indefinida como sinônimo de infinita. A norma destaca, ainda, métodos de amortização do intangível, e acrescenta que para cada caso de vida útil indefinida, é necessário o teste de perda de valor desses ativos, comparando com

7 seu valor recuperável, que deve ser realizado anualmente e sempre que houver indícios que esse ativo teve perda de valor. Do mesmo modo, o CPC comenta sobre demais aspectos referente os ativos intangíveis, como aquisição separada, no contexto de combinação de negócios, subvenções ou assistência governamentais, permuta de ativos, entre outros que não são focos da análise nesta pesquisa. 2.2 Goodwill e Marcas Como mencionado, o goodwill é um ativo intangível não identificável. Como afirma Hendriksen e Van Breda (2007, p.388) ele possui grande relevância para as empresas, contudo o mesmo é de difícil mensuração por não possuir uma forma física e precisa. Os ativos intangíveis formam uma das áreas mais complexas da teoria da contabilidade, em partes em virtude das dificuldades de definição, mas principalmente por causa das incertezas a respeito da mensuração de seus valores e da estimação de suas vidas úteis. Com isso muitos pesquisadores abordam o tema com várias teorias e definições. Iudícibus (2006) define goodwill como o algo a mais que foi pago sobre o valor de mercado do patrimônio líquido da entidade adquirida com visão de lucros futuros. Segundo Schmidt e Santos (2009), o goodwill é identificado nas normas brasileiras, como ágio na aquisição de investimentos com expectativa de lucro futuro, ou seja, a diferença entre o valor pago e o valor de mercado. Afirmam que diferentemente dos outros ativos como caixa, banco, clientes e etc., o goodwill não pode ser separado do negócio, não pode ser vendido sem que ocorra a venda da entidade. De acordo com Hendriksen e Van Breda (2007) é um intangível inseparável com benefícios incertos, podendo ser reconhecido comparando o valor de mercado de uma empresa ao valor de seus ativos líquidos. Na visão de Squena e Pasuch (2010), é um intangível não identificável, os componentes são de relação de negócios que a empresa possui ou que adquiriu com o passar dos anos, podendo ter o seu valor alterado com as oscilações do ambiente externo. Na concepção de Amaral et al. (2014), a mensuração e os investimentos em ativos intangíveis não representam uma tarefa trivial. Embora já tenha sido objeto de estudos de diversos pesquisadores, os aspectos relativos para identificar e, principalmente, mensurarem o impacto econômico ainda não foram encorpados de forma costumeira. Hendriksen e Van Breda (2007) e Schmidt e Santos (2009), chegam ao consenso de que para mensuração do goodwill precisa-se adotar no mínimo três enfoques. A primeira traz

8 vantagens à empresa, como uma boa localização, nome e reputação. A segunda maneira é considerada a mais comum na literatura contábil, é o que representa o valor dos lucros futuros esperados acima do normal exigido pelo mercado. Sendo partes desse lucro superior lançados em ativos tangíveis com valores desatualizados por estar subavaliado, o valor desse lucro que não foi identificado será lançado como goodwill. A terceira forma sugerida é como uma conta geral de avaliação, na qual o goodwill é considerado como uma simples conta de fechamento, dessa forma é considerado como o valor da empresa que não associa-se a ativos específicos que com o tempo será identificado e eliminado sem grande importância. O Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC 04) reconhece goodwill como ágio que pode trazer lucro futuro. É identificado como as diferenças entre o valor de mercado e o valor contábil do Patrimônio Líquido da entidade, assim contabilizam os intangíveis identificáveis e o valor que sobrar deverá ser lançado como goodwill. Com isso esse ágio não pode ser amortizado, ficando sujeito às regras de reconhecimento por perda de capacidade de recuperação de seu valor. Reina et al. (2010) mencionam que as novas regras trouxeram nova forma de lançamento do goodwill que será no subgrupo Ativo Intangível. Mas, desde que preencha os requisitos de destinar-se a manutenção das atividades da empresa e configurar-se como um direito que seja um bem incorpóreo almejando uma rentabilidade futura. Os mesmos autores corroboram ainda que a lei n /07 foi muito benéfica para a definição de alguns ativos, que antes não eram registrados em contas específicas. E como exemplos básicos de ativo intangível citam os programas de computadores (softwares); marcas de propagandas; direitos federativos/passes, as patentes, os recursos direcionados ao desenvolvimento de pesquisas entre outros não mencionados. Com isso, é de grande relevância a forma em que a empresa utiliza para gerar, fortalecer e divulgar esses ativos. Schmidt e Santos (2009) afirmam que as marcas são ativos específicos conferidos a alguém, por um prazo renovável periodicamente. Seus valores gerados internamente não são ativados na contabilidade. De acordo com o CPC 04, as marcas geradas internamente não devem ser reconhecidas como ativo intangível. Ou seja, a maior parte dos gastos não é diretamente identificável a um ativo intangível específico, mas sim a geração de benefícios econômicos futuros a entidade. No entanto, se algum gasto for identificado como ativo intangível, o que é raro, esse gasto deve ser mensurável de forma clara e objetiva. O pronunciamento em seu item 20 esclarece que:

9 (...) gastos subsequente com marcas, títulos de publicações, logomarcas, listas de clientes e itens de natureza similar (quer sejam adquiridos externamente ou gerados internamente) sempre devem ser reconhecidos no resultado, quando incorridos, uma vez que não se consegue separá-los de outros gastos incorridos no desenvolvimento do negócio. De forma similar, o CPC esclarece em seus itens 21 a 23 que para haver reconhecimento e mensuração contábil, o ativo intangível exige que a entidade demonstre que atende aos critérios de reconhecimento exposto. O pronunciamento abrange, que a maior dificuldade em relação ao reconhecimento das marcas é atender ao item 21 do CPC, relata também que a mensuração do custo do ativo deve ser realizada com segurança. Contudo afirmam que a expressão marca e nome comercial são os sinônimos de marcas registradas. Nesse caso os valores justos individuais dos ativos intangíveis não podem ser apurados separadamente, a entidade deve reconhecê-los com um único ativo. Quanto ao teste de recuperabilidade dos ativos (impairment) há o CPC 01. O estudo de Barbosa et al (2014) objetivou verificar se as empresas brasileiras de capital aberto divulgaram informações sobre o teste de impairment no goodwill, no período de 2009 a Os resultados indicaram que, em 2009 a maioria das empresas não evidenciou nenhuma informação exigida para o teste de impairment no goodwill, mas em 2010 e 2011, o percentual de empresas que nada evidenciaram sobre o teste decresceu. 2.3 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil - Financeiro (CPC 00 R1) Para a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC houve a união de esforços e comunhão de objetivos dos seguintes órgãos como a Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA); Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC); Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA); Conselho federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON); Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras (FIPECAFI). Além dos referidos órgãos, o CPC conta com o apoio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e o Banco Central (BACEN). Em seu Pronunciamento Conceitual Básico (CPC 00 R1, 2011), o Comitê trata da Estrutura Conceitual Básica para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro, entretanto não é considerada um Pronunciamento Técnico por não definir cláusulas para

10 mensuração e divulgação de métodos, mas estabelece conceitos de elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Conforme o Pronunciamento Conceitual Básico, as demonstrações contábeis são elaboradas para usuários externos, tendo em vista sua vasta necessidade. Com a finalidade de dar suporte aos desenvolvimentos de novos pronunciamentos técnicos, objetiva oferecerem informações úteis na tomada de decisões econômicas. Esta estrutura conceitual não é um pronunciamento técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação. Iudícibus et al. (2013) afirmam que o CPC foi criado para atender a três necessidades básicas. A primeira, convergência internacional com o intuito de reduzir o custo na elaboração de relatórios contábeis. A segunda seria a centralização de emissão de normas. E, a terceira, ampla representação e processo democrático. O CPC 00 menciona duas características qualitativas fundamentais que devem ser utilizadas nas demonstrações contábeis, sendo elas a relevância e a representação fidedigna. A relevância é aquela informação capaz de fazer a diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. [...] As informações são relevantes quando fazem a diferença nas decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados ou corrigindo as suas avaliações futuras [...]. (CPC 00, 2011). No entanto para ser útil a informação não deve ser só relevante, precisa representar com fidedignidade o que se propõe. Um ponto da relevância é a materialidade. A informação é considerada material quando a sua omissão ou distorção puder influenciar nas decisões dos usuários. [...] A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes. (CPC 00, 2011). De acordo com essa estrutura, no item QC12 retrata que a representação fidedigna não apresenta perfeição em todos os aspectos, caracteriza-se em três atributos em que a informação deve ser completa, contendo dados que os usuários possam compreender o que está sendo apresentado. Precisa ser neutra, porém não significa que será sem propósito, no entanto não devem existir dúvidas para mais ou para menos. E ser livre de erro, que não significa ter perfeição, mas seu processo para obter informação deve ser selecionado. Outro ponto importante é a comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade que são as características qualitativas de melhoria, abordadas nos itens

11 QC19 a QC 34, que de acordo com o CPC 00 são informações que podem auxiliar com mais clareza qual informação deve ser usada para retratar um determinado fenômeno. A Comparabilidade é a característica que permite que os usuários façam escolhas e identifiquem e comparam semelhanças dos itens e diferenças entre eles. Na verificabilidade a informação deve ser representada com confiança para que, diversos usuários possam chegar a um consenso. Classificam-se em direta por meio de uma observação como a contagem do caixa, e indireta quando a verificação e feita através de um sistema, ou fórmula, como a contagem de estoque pelo método PEPS. Outra característica é a tempestividade, em que a informação deve estar sempre atualizada e disponível a tempo de influenciar na decisão do usuário. Na compreensibilidade a qualidade da informação deve ser exposta da forma mais compreensível possível, para ser entendida e utilizada de forma favorável nas decisões contábeis. Macedo, Machado e Machado (2013) afirmam que, uma vez que a essência predomine sobre a forma, existindo algo formal que precise ser contabilizado, devem-se investigar as suas características formais, mesmo sendo apoiado por lei, representam a essência econômica do registro. Nesse caso, o profissional deve agir com cautela e bom senso. 3 MÉTODO 3.1 Caracterização Metodológica Ao caracterizar a pesquisa com base na estrutura proposta por Gil (2008) terá a seguinte configuração: (1) quanto à natureza será uma pesquisa aplicada; (2) quanto aos objetivos descritiva e, (3) quanto aos procedimentos, levantamento ou survey. Caracteriza-se, ainda como pesquisa de campo. Seguindo a concepção de Gil (2012), caracteriza-se como survey porque foi coletado informações de um determinado grupo, e mediante análise quantitativa obteve-se as conclusões. Caracteriza-se ainda como documental ao se estudar os pronunciamentos do CPC. Raupp e Beuren (2006, p. 90), dizem que: [...] pesquisa documental em estudos que envolvam temas contábeis, no sentido de verificar fatos que possam ser úteis, não apenas como um registro de memória, mas também para ajudar no presente e vislumbrar tendências futuras. 3.2 Amostra A amostra dessa pesquisa foram 84 acadêmicos do curso de graduação em Ciências Contábeis de três instituições de ensino superior do município de Vilhena, sendo elas a

12 Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Faculdade de Educação e Ciências Administrativas de Vilhena (AVEC) e Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena (UNESC). Assim como foi realizado na pesquisa de Reina et al (2010), aplicou-se um questionário com questões fechadas aos alunos matriculados nos cursos de Ciências Contábeis dessas instituições. Foi feito um levantamento junto ao coordenador de quantos alunos encontravam-se matriculados e a aplicação do questionário foi in loco com autorização do professor, por isso a amostra foi preenchida com a quantidade de alunos que se encontraram em sala no momento que foi aplicado o instrumento de pesquisa. Para garantir a autenticidade das respostas não foi mencionado o nome dos estudantes, e dessa forma, os mesmos puderam responder de forma espontânea sem nenhuma interferência da pesquisadora. 3.3 Procedimentos para Coleta e Análise dos Dados O questionário foi adaptado da pesquisa de Reina et al. (2010), que avaliou o grau de conhecimento dos alunos de Ciências Contábeis de Santa Catarina com base na Lei n /07. Atualizou-se e acrescentou-se questões com base no CPC 04 e CPC 00 (R1). O instrumento apresentou questões fechadas. A questão 1 busca identificar se os acadêmicos já discutiram sobre o tema em sala de aula, a questão 2, em qual fonte de informação fora da sala de aula obteve conhecimento; na questões 3 e 4, investiga se o acadêmico conhece o CPC 04, e posteriormente se já foi discutido em sala de aula. As questões 5 a 8 responde o segundo objetivo específico, que é verificar o conhecimento dos acadêmicos quanto ao conceito de ativos intangíveis perante a legislação vigente. As questões 9 a 12 analisa o conhecimento dos graduandos sobre o lançamento, a mensuração e contabilização dos ativos intangíveis. As questões 13, 14 e 15 foram formuladas para responder ao terceiro objetivo específico que é: identificar a importância dada pelos graduandos ao ativo intangível e CPCs. As questões 16 a 19 abrangem conceitos da Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (CPC 00 R1), como o significado do termo Essência sobre a Forma, Representação fidedigna, características de melhoria das demonstrações contábeis e Valor Presente. A questão 20 buscou identificar o conhecimento dos acadêmicos sobre o ágio derivado da rentabilidade futura. Para a análise comparou-se com os resultados da pesquisa de Reina et al., e utilizou-se a estatística descritiva para apoiar uma interpretação dita subjetiva, conforme Vergara (2013).

13 4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1 Discussões sobre o tema em sala Buscou-se analisar se os alunos já haviam discutido sobre o tema proposto em sala de aula, e se não, em quais outras fontes obtiveram informações sobre o assunto. Na primeira questão, foram questionados se os professores já discutiram sobre o tema Ativo Intangível em sala de aula, conforme o Gráfico 1. Gráfico 1 Discursão sobre o tema Ativo Intangível em sala de aula. Fonte: Dados da pesquisa, Observou-se que o percentual daqueles que responderam Não foi menor do que os respondentes do Estado de Santa Catarina, no estudo de Reina et al. (2010), porém como na pesquisa dos autores supracitados mais de 60% responderam que conhecem superficialmente o assunto. Na segunda questão, perguntou-se aos alunos: Se a resposta da questão anterior foi negativa quais outras fontes fora da sala de aula que eles utilizaram para buscar informações sobre o conceito de Ativo Intangível. As respostas coletadas foram relacionadas e apresentadas na Tabela 1. Poucos acadêmicos responderam essa questão, porém não se apurou devido ao seu enunciado especificar (se a resposta da questão anterior fosse negativa) ou se realmente os acadêmicos não estão tendo interesse em buscar outras fontes como leitura. Diferente dos dados apurados na pesquisa de Reina et al. (2010), em que se apresenta um percentual de 81% dos acadêmicos que buscam leitura a parte do que abordado em sala. Entretanto não se confirma se é devido o tema ter sido pouco aproveitado em sala, ou se é em busca de melhor aperfeiçoamento.

14 Tabela 1 Meio de Informação sobre o Ativo Intangível. Meios de Informação Alunos da UNIR Alunos da AVEC Alunos da UNESC Eventos - 10% - Internet 3% 10% - Outros % Textos (livros, revistas, artigos) 6% 7% - Colegas Total que responderam 9% 27% 13% Fontes: Dados da pesquisa, Na terceira questão perguntou-se: Você saberia dizer o conteúdo do CPC 04 (R1). Diante das respostas obtidas nota-se que a maioria desconhece esse conteúdo: 95% dos alunos da UNIR desconhecem e 5% possui intimidade com o assunto; na AVEC 73% desconhecem e 27% saberia dizer algo sobre o tema abordado; na UNESC 56% não saberia falar sobre o assunto e 44% possui o domínio do CPC 04. É uma informação considerável, visto que a maioria dos estudantes estão se formando desatualizados em relação ao pronunciamento do CPC. E, posteriormente, a quarta questão avalia se o tema Intangível já havia sido discutido com profundidade em sala de aula. E para confirmar 95% dos acadêmicos da UNIR; 57% acadêmicos da AVEC e 75% acadêmicos da UNESC reconheceram a ausência do assunto em sala, fato esse muito relevante visto que, o CPC 04 é a primeira norma com o intuito de tratar contabilmente o assunto Intangível e a sua criação representa um grande avanço na contabilidade. 4.2 Conhecimento dos acadêmicos sobre o CPC 04 Nesta subseção, busca-se explanar os resultados encontrados para que responder ao segundo objetivo específico que é: Verificar o conhecimento dos acadêmicos quanto ao conceito de ativos intangíveis perante a legislação vigente. Para essa análise do conhecimento dos alunos quanto à legislação vigente e CPC 04 (R1), foram feitos quatro questionamentos. Na quinta questão, foi solicitado aos acadêmicos responder como ficou composto o grupo do Ativo Não Circulante após as alterações ocorridas na Lei n 6.404/76 e criação dos CPCs. Para isso, cinco alternativas foram apresentadas: (a) Investimento, imobilizado,

15 diferido e ajuste da avaliação patrimonial; (b) Investimento, imobilizado, intangível e diferido; (c) Investimento, imobilizado e intangível; (d) Imobilizado, intangível e diferido; (e) Investimento, imobilizado e diferido. A partir das respostas, observa-se que a maioria dos respondentes tem conhecimento das alterações no termo Não Circulante: 70% dos acadêmicos da UNIR; 60% da AVEC e 94% da UNESC. Se comparado com a pesquisa de Reina et al (2010), o percentual de alunos que conhecem a composição do Ativo Não Circulante é bem maior que os acadêmicos de Santa Catarina conforme a pesquisa de Reina et al., principalmente na UNESC que teve um percentual de 41% a maior no estado de Rondônia. Na sexta questão foi requisitado aos alunos que formulasse uma definição do conceito contábil de Ativos Intangíveis, com base na legislação vigente. As alternativas oferecidas com as respectivas respostas estão apresentadas na Tabela 2. Tabela 2 - Composição do termo Ativo Intangível Conceito Contábil Alunos da UNIR Alunos da AVEC Alunos da UNESC Bens 28% 7% 50% Direitos 22% 43% 31% Bens Corpóreos 11% 0% 19% Bens Incorpóreos 80% 70% 75% Benefícios Econômicos Futuros 28% 33% 19% Identificabilidade 11% 10% 6% Controle 11% 3% 0% Destinados à manutenção das atividades da companhia 11% 0% 12% Propriedade 11% 7% 12% Fonte: Dados da pesquisa, Em relação à tabela acima, percebe-se que o termo bens incorpóreos foi o mais assinalado, seguido de direito e benefícios econômicos futuros Entretanto vale ressaltar que muitos graduandos ainda tem dúvida na identificação dos intangíveis. Por isso destaca-se a importância do conhecimento do CPC 04 para a formação do profissional contábil. Na sétima questão, foram relacionadas várias contas pertencentes ao Balanço Patrimonial e solicitou-se aos acadêmicos quais alternativas poderia ser assinaladas que representaria apenas as contas pertencentes ao grupo do Ativo Intangível. As respostas estão ilustradas na Tabela 3.

16 Tabela 3 - Contas Pertencentes ao Ativo Intangível. Alternativas Instituições de Ensino Superior UNIR AVEC UNESC a) Patentes, terrenos, prédios, franquias, direitos autorais 3% 0% 0% b) Software, direitos autorais, veículos, licenças, marcas 3% 3% 0% c) Licenças, patentes, marcas, direitos autorais, franquias 89% 80% 100% d) Terrenos, prédios, veículos, instalações, máquinas 8% 7% 0% e) Software, pesquisa e desenvolvimento, ágio (por 12% 13% 0% rentabilidade futura), fundo de comércio Fonte: Dados da pesquisa, Nota- se que grande parte dos alunos, mesmo dizendo que conhecem o tema intangível superficialmente, respondeu de forma correta, porém a maioria assinalou a letra C que continha: licenças, patentes, marcas, direitos autorais, franquias, que está correta, mas só contém contas que constava na legislação anterior ao CPC 04. Entretanto isso só confirma as suspeitas que a grande maioria não tem conhecimento das alterações advindas com o CPC 04, sendo a alternativa apropriada a letra E, que inclui a conta do ágio por rentabilidade futura. A oitava questão busca identificar quando a vida útil de um Ativo intangível não é conhecida, e sua delimitação é impossível de se obter de modo confiável, como deve ser feita sua mensuração. As respostas obtidas são apresentadas no Gráfico 2. Gráfico 2 Critério de avaliação do Ativo Intangível. Fonte: Dados da pesquisa, Em relação às respostas obtidas, a única instituição que a teve maior índice de acerto foi a Unir, a grande maioria dos acadêmicos não responderam de forma correta, uma vez que, a mensuração do Ativo intangível gera muitas vertentes devido a sua complexidade, sem uma leitura mais aprofundada do tema não é possível fazer uma avaliação de forma correta. Alguns

17 acadêmicos das outras instituições chegaram a assinalar a depreciação, que é relativa a bens corpóreos, diferente dos Intangíveis que são incorpóreos. O correto seria a alternativa E (test de recuperação). 4.3 Contabilização do Ativo Intangível Para identificar o conhecimento dos graduandos quanto ao critério de avaliação e contabilização do Ativo Intangível perante a legislação vigente, foi formulado quatro questões. Na nona questão por meio de um exemplo fictício, pretendeu-se verificar o conhecimento prático dos acadêmicos na contabilização de uma operação de aquisição de uma marca e o gasto com seu registro, conforme enunciado: Suponha que a Empresa Beta S.A (de capital aberto), em 20 de outubro de 2008, adquiriu a marca XXX, tendo pago a importância de R$ ,00, sendo R$ ,00 referente ao custo de aquisição da marca XXX e R$ 9.000,00 referente ao registro da mesma. Observe-se que a Empresa Beta S.A pretende continuar com a marca XXX no mercado, contabilmente como seria esse registro. A Tabela 4 apresenta as opções, assim como a tabulação dos resultados. Tabela 4 Contabilização da Aquisição da marca. Alternativas e Lançamentos Contábil a) D- Despesas Operacionais R$ ,00 C- Caixa ou bancos R$ ,00 b) D- Marcas de Produtos (Imobilizado) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 c) D- Marcas de Produtos ( Intangíveis) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 d) D- Despesas Operacionais R$ 9.000,00 D- Marcas de Produtos (Imobilizado) R$21.000,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 e) D- Despesas Operacionais R$ 9.000,00 C- Marcas de Produtos (Intangível) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 Fonte: Dados da pesquisa, Instituições de Ensino Superior UNIR AVEC UNESC 0% 0% 0% 0% 0% 0% 33% 50% 50% 17% 23% 12% 50% 27% 38% De acordo com o exposto na tabela 4, a alternativa C seria a correta, mas muitos acadêmicos ficaram divididos e marcaram a alternativa E, em que a contabilização do gasto

18 com registro da marca seria Despesa Operacional, estando em desacordo com a composição do custo dos intangíveis na nova legislação. Nota-se que, mesmo alguns acadêmicos tendo dúvidas, o percentual de acertos ainda foi maior que o da pesquisa de Reina et al. (2010), na qual somente 22% dos alunos da UFSC, 26% da UNESC e 33% da UNOESC acertaram a questão, isso permite inferir que os acadêmicos de SC estavam menos atualizados do que os de RO. Na décima questão investiga-se por meio de um exemplo hipotético, o conhecimento dos alunos em relação ao procedimento do Impairment Test, com o seguinte enunciado: Em 01/02/2008 a Cia Viva Bem S.A. adquiriu a patente, de uma fórmula de um medicamento, de terceiros. Estimando que a patente deverá gerar receitas por um período de 8 anos. Lamentavelmente, em dezembro de 2008, a Cia Solução em Medicamentos S.A lança no mercado um remédio capaz de gerar os mesmos benefícios. Neste momento, na Cia Viva Bem S.A., a conta patente apresenta um saldo de R$ ,00 e a amortização acumulada de R$ 1.250,00. Diante desse fato, a Cia Viva Bem S.A. decide, nesta mesma data, reduzir o preço de seu produto, por acreditar que 60% do saldo a amortizar não será recuperável via venda futura desse produto. Em 31/12/2008 o saldo da conta patente da Cia Viva Bem S.A. é de:. E são oferecidas as seguintes alternativas: (a) R$ ,00; (b) R$ 8.750,00; (c) R$8.000,00; (d) R$ 5.250,00; e (e) R$ 3.500,00. As resposta estão ilustradas no gráfico 3. Gráfico 3 Valor referente ao registro do Impairment Test. Fonte: Dados da pesquisa, De acordo com o Gráfico 3, uma porcentagem mínima de acadêmicos acertaram a questão ao marcarem a alternativa D, confirmando a falta de prática dos outros respondentes em relação a esse tópico. Espera-se que os docentes ao entrarem em contato

19 com esse estudo incentive os acadêmicos com questões práticas que desenvolva habilidades operacionais para determinados assuntos. Na décima primeira questão, avalia-se o conhecimento dos alunos com o seguinte exemplo figurado de um lançamento em relação ao passe de um atleta: O clube de futebol Só Craques S.A. esta adquirindo o passe do atleta Espetáculo pelo valor de R$ ,00. Imediatamente após o anúncio da venda a mídia divulga notícia informando que o passe do atleta Espetáculo havia sido estimado em R$ ,00. Qual o lançamento contábil que demonstra o registro da aquisição do passe do atleta Espetáculo pelo clube de futebol Só Craques S.A.? Com isso ofereceu-se cincos opções de lançamentos para fazer o registro desse ágio do Ativo Não Circulante. As alternativas foram tabuladas na Tabela 5. Tabela 5 Contabilização do Passe do Atleta. Alternativas e Lançamentos Contábil a) D- Direitos Fed./Passes (Investimentos) R$ ,00 C- Caixa ou bancos R$ ,00 b) D- Direitos Fed./Passes (Investimento) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 C- Receita não operacional R$ ,00 c) D- Direitos Fed./ Passes ( Intangíveis) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 d) D- Direitos Fed./Passes (Intangíveis) R$ ,00 D- Caixa ou Bancos R$ ,00 C- Receita não operacional R$ ,00 e) D- Direitos Fed./Passes (Diferido) R$ ,00 C- Caixa ou Bancos R$ ,00 Fonte: Dados da pesquisa, Instituições de Ensino Superior UNIR AVEC UNESC 17% 0% 6% 19% 20% 13% 33% 40% 56% 31% 33% 25% 0% 7% 0% A Tabela 5 mostra que, nas três instituições pesquisadas, a maioria optou pela alternativa correta. Fato surpreendente já que nas alternativas anteriores os alunos demonstram não terem nenhuma afinidade com o assunto pesquisado. Investiga-se também o conhecimento dos alunos sobre o registro do ágio quando da aquisição de uma empresa. Para isso, a questão 12, traz outro exemplo que ilustra a situação, demonstrando várias formas de lançamento desse ágio nas contas do Ativo Não circulante. As alternativas indicadas para o registro do valor do ágio foram: (a) no grupo investimentos em uma conta específica de ágio por expectativa de rentabilidade futura; (b) no grupo imobilizado, juntamente com o valor do imóvel; (c) no grupo imobilizado, segregado do valor

20 do imóvel; (d) no grupo intangível, em uma conta específica de ágio por expectativa de rentabilidade futura; e (e) no grupo despesas operacionais. Observou-se que, praticamente, a metade dos respondentes optou pela alternativa D e acertaram a questão com 53% na UNIR, 47% na AVEC e 50% na UNESC, entretanto a outra parte ainda encontram-se desinformados em relação as alterações, fato esse relevante para a formação de um bom profissional. 4.4 Identificação a importância dos Ativos Intangíveis e CPCs Para responder ao terceiro objetivo específico que é: Identificar a importância dada pelos graduandos ao ativo intangível e CPCs, foi formulado três questões. Na questão 13 perguntou-se aos acadêmicos Você acredita que o conhecimento sobre o tratamento (evidenciação, avaliação e gerenciamento) dos ativos intangíveis é importante na formação do contador? Na soma das IES pesquisadas tem-se que apenas 6% dos acadêmicos disseram que não acreditavam, mas 94% se manifestaram dizendo que o tema seria importante na formação do contador. Na pergunta seguinte questionou-se. A partir da publicação dos CPCs você tem domínio do conceito de Valor Justo? Na Unir 53% responderam que sim e 47 desconhecem o termo; na Avec 40% responderam sim, porém 60% responderam que não e na Unesc 32% já eram familiarizados com o tema, entretanto 68% não tem domínio do assunto. Outro aspecto avaliado, na questão 15, perguntou-se aos alunos se saberiam o significado da expressão Fair Value. Apenas 78% alunos da Unir, 40% da Avec e 32% da Unesc disseram que sim. Contudo espera-se que eles não tenham lido atentamente a questão, devido o termo Fair Value ter a mesma definição da questão anterior, sendo assim quem diz conhecer o termo valor justo conheceria também sua definição em inglês. 4.5 Conhecimento dos Acadêmicos sobre o CPC 00 e outras questões do CPC 04 Nessa seção buscou-se averiguar o conhecimento dos graduandos em relação à Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, visto que, são conhecimentos essenciais para auxiliarem os futuros contadores nas tomadas de decisões perante a legislação vigente. Para isso, foram elaboradas mais quatro questões para análise e reflexão do tema, além de outra questão do CPC 04. Na décima sexta questão buscou-se identificar se os graduandos saberia explicar o significado do termo Essência Sobre a forma. Somente 50% da Unir, 20% da Avec e 6% da Unesc responderam que sim. Fato esse preocupante devido o CPC 00 (R1) ter sido publicado

21 em dezembro de 2011 e ser uma Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil Financeiro, um pronunciamento básico. Na questão 17 perguntou-se sobre a representação Fidedigna, você saberia explicar? 36% dos acadêmicos da Unir, 13% da Avec e 56% da Unesc responderam que sim, entretanto considera-se o índice baixo sendo que, a informação contábil para ser útil deve ser representada com fidedignidade utilizando três atributos: completa, neutra e livre de erros, pois só assim fará diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Contudo se grande parte não conhece nem o conceito, como inferir se existe algum esforço em se aprofundar sobre o tema? Como complemento, na questão 18, solicitou-se que respostas fossem de acordo com o CPC 00, com isso quais seriam as características de melhoria das demonstrações contábeis e outros demonstrativos financeiros. As respostas obtidas foram apresentadas na Tabela 6. Tabela 6 - Características Qualitativas de Melhoria. Instituições de Ensino Superior Alternativas UNIR AVEC UNESC a) Relevância, comparabilidade, entidade. 3% 13% 0% b) Verificabilidade, competência, tempestividade. 17% 7% 0% c) Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, compreensibilidade. d) Comparabilidade, continuidade, tempestividade. e) Oportunidade, relevância, representação fidedigna. Fonte: Dados da pesquisa, % 37% 87% 14% 20% 13% 19% 23% 0% De acordo com a tabela os resultados obtidos evidenciam que a Unesc foi a única instituição de destaque, na qual 87% dos graduandos afirmaram conhecer essas características que agregam utilidades às informações, sendo fundamentais as decisões. E na sequência, a questão 19 busca identificar qual o conhecimento dos acadêmicos em relação ao valor presente com a seguinte pergunta: Os ativos são mantidos pelo Valor Presente descontado dos: Para tal, três alternativas foram indicadas: (a) Fluxos Futuros de entradas líquidas de caixa; (b) Fluxos Presente de entradas líquidas de caixa e (c) Fluxos de entrada totais de caixa. Somente 50% na Unir, 6% na Avec e 37% da Unesc acertaram a questão ao marcarem a alternativa a como correta. Fato essencial visto que, o CPC 00 aborda a estrutura

22 conceitual para elaboração das demonstrações contábeis, e está sendo pouco explorado pelos alunos. E para término do questionário retorna-se ao CPC 04 e questiona-se: O goodwill, conforme o CPC 04 é o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura? Deixamos como alternativa a opção sim ou não. As respostas estão no Gráfico 4. Gráfico 4 Ágio derivado da Rentabilidade Futura. Fonte: Dados da pesquisa, 2014 Conforme mencionado no referencial teórico, o goodwill é um ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura, se reconhecido em uma combinação de negócio é um ativo que representa benefícios econômicos futuros para a empresa. As respostas indicam que boa parte dos acadêmicos desconhece esse assunto, no entanto já era uma resposta esperada devido o pouco índice de acertos nas questões anteriores sobre o CPC. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo do estudo foi avaliar o grau de conhecimento dos acadêmicos de Ciências Contábeis sobre Ativos Intangíveis, com base no CPC 04, e Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade (CPC 00). A amostra da pesquisa foram os acadêmicos do último ano do curso de graduação de Ciências Contábeis que se encontravam presentes em sala no momento da aplicação do questionário, na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Faculdade de Educação e Ciências Administrativas de Vilhena (AVEC) e Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena (UNESC). O questionário continha 20 questões fechadas, com base nas respostas foi possível constatar que: Somente 10% dos alunos, sendo esses 3% na Unir e 7% na Avec afirmaram não terem tido oportunidade de falar com nenhum professor sobre o tema Ativo Intangível em

23 sala de aula. Outros 49% afirmaram que se aprofundaram mais sobre o tema na internet, eventos, livros e artigos. A maioria dos acadêmicos desconhece o conteúdo do CPC 04 e CPC 00, e destacaram a ausência do assunto em sala de aula. Ao serem abordados com a questão que compõe as contas do Ativo Não Circulante, nota-se que os graduandos possuem esse conhecimento. Já na composição do ativo intangível existem muitas dúvidas devido o desconhecimento do CPC 04. A maioria dos graduandos desconhece a forma de mensuração de um ativo com vida útil indefinida, essa questão foi a que se obteve menor índice de acertos, somente na Unir o índice foi considerável, acredita-se que o fato do assunto ter sido pouco explorado em sala, permanece essa dúvida entre os graduandos. Os acadêmicos possuem dúvidas em relação à contabilização da aquisição de uma marca, do Impairment test, e notou-se que, devido o assunto não ter sido abordado em sala de aula com mais aproveitamento, um percentual significante dos respondentes não tem prática em contabilização do ativo intangível. A maioria dos acadêmicos, como na pesquisa de Reina et al. (2010), reconhecem o ágio no grupo dos intangíveis em uma conta específica de rentabilidade futura. Observa-se que os graduandos reconhecem que o conhecimento como avaliação, mensuração e gerenciamento dos ativos intangíveis é importante na formação do contador. A maioria afirma que conhece a expressão Fair Value, no entanto não saberiam explicar o seu significado na contabilidade. Em relação à essência sobre a forma somente na Unir o percentual é considerável, nas outras instituições poucos sabem dizer o seu conceito. Com isso infere-se que os acadêmicos também não têm muito domínio da Estrutura Conceitual Básica da contabilidade (CPC 00). A maioria dos acadêmicos conhecem as características qualitativas de melhoria, mas desconhecem o goodwill como ágio da expectativa de rentabilidade futura. Em geral, como analisado na pesquisa de Reina et al., os graduandos em Ciências Contábeis do município de Vilhena, também não possuem um conhecimento adequado das atualidades advindas com CPC 00 e CPC 04. Vale ressaltar que na pesquisa de Reina et al. não foi abordado às atualizações do CPCs. Considera-se o desconhecimento dos alunos em alguns tópicos do CPCs, um fato preocupante, devido ao fato de se exigir maior qualidade às demonstrações financeiras almejar, informações mais detalhadas, desse modo, as adequações brasileiras aos padrões

24 internacionais exigem do contador uma análise mais criteriosa daquilo que se registra nas demonstrações contábeis. Não foi possível fornecer os dados de outra faculdade entrevistada no município, o que limitou a pesquisa em apenas três instituições de ensino superior. Sugere-se para pesquisas futuras ampliar a amostra em outros Campi da Universidade Federal de Rondônia, ou incluir os profissionais em administração, adaptando-se o instrumento de pesquisa. Recomenda-se aos docentes abordarem mais os CPCs em sala de aula sobre os assuntos Ativos Intangíveis e os pronunciamentos contábeis do CPC. Sugere-se ainda pesquisa nas instituições de ensino superior virtuais (à distância) para confronto dos resultados. REFERÊNCIAS AMARAL, Hudson Fernandes, et al. Avaliação de Ativos Intangíveis: modelos alternativos para determinação do valor de patentes. Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, v. 4, n. 1, p , jan./abr BARBOSA, Josilene da Silva, et al. Impairment no Goodwill: uma análise baseada na divulgação contábil. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, v. 8, n. 2, p , abr./jun CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC n 1.055, de 07 de outubro de Cria o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC), e dá outras providências. Brasília, COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS (CVM). Parecer de Orientação n 37, de 22 de Setembro de Disponível em: < Acesso em: 12 jul COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC, Pronunciamento Conceitual Básico CPC 00 (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. Disponível em: < Acesso em: 22 jul COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC, Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) Ativo Intangível. Disponível em: < Acesso em: 20 jul GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, Métodos e técnicas de pesquisas sociais. 6. ed. São Paulo: Atlas, HENDRIKSEN, Eldon S.; Breda, Michael F. Van. Teoria da contabilidade. Tradução de Antônio Zoratto Sanvicente. 5. ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com as normas internacionais e do CPC. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível

Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04. Ativo Intangível Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 04 Ativo Intangível Observação: Este sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado apenas para identificação dos principais pontos tratados,

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem 1 * Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem Em função das Necessidades de: - convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos

Leia mais

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores;

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE Prof. Francisco Marcelo Avelino Junior, MsC. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores; Princípios Contábeis representam

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008

O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 O Impacto da Lei 11.638/07 no encerramento das Demonstrações Contábeis de 2008 Pronunciamento CPC 013 Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08 Antônio Carlos Palácios Vice-Presidente

Leia mais

Adoção e Aplicação da IFRS

Adoção e Aplicação da IFRS IFRS Normas internacionais de contabilidade PARTE I Adoção e Aplicação da IFRS AULA 2 Prof. MSc. Márcio de Souza e Silva Objetivos: Compreender como adotar e implementar pela primeira vez as normas internacionais

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26

2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26 Sumário 1 Introdução... 1 2 Definição do grupo patrimonial... 1 2.1 Estrutura Conceitual e Pronunciamento Técnico CPC n 26... 1 2.2 Lei das S/A... 4 3 Plano de Contas Proposto contas patrimoniais para

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

O impacto da Lei no. 11.638/2007 no fechamento das Demonstrações Financeiras de 2008. Prof. Ariovaldo dos Santos

O impacto da Lei no. 11.638/2007 no fechamento das Demonstrações Financeiras de 2008. Prof. Ariovaldo dos Santos O impacto da Lei no. 11.638/2007 no fechamento das Demonstrações Financeiras de 2008 Prof. Ariovaldo dos Santos Prof. Ariovaldo dos Santos 1 Prof. Ariovaldo dos Santos 1 As principais mudanças são de postura:

Leia mais

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC O Comitê de Pronunciamentos - CPC Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de - FBC Objetivo: O estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de e a divulgação de informações

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Contabilidade Básica

Contabilidade Básica Contabilidade Básica 2. Por Humberto Lucena 2.1 Conceito O Patrimônio, sendo o objeto da Contabilidade, define-se como o conjunto formado pelos bens, pelos direitos e pelas obrigações pertencentes a uma

Leia mais

UMA PESQUISA SOBRE A MENSURAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ELENCADOS NO CPC 04 COM DISCENTES DA UFRN

UMA PESQUISA SOBRE A MENSURAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ELENCADOS NO CPC 04 COM DISCENTES DA UFRN UMA PESQUISA SOBRE A MENSURAÇÃO DOS ATIVOS INTANGÍVEIS ELENCADOS NO CPC 04 COM DISCENTES DA UFRN Danilo Bezerra Araújo 1 UFRN José Leão Lopes de Macedo Ferreira 2 UFRN Megaron Montanaro Batista de Macedo

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS CONTÁBEIS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

Uberlândia / MG, maio de 2010.

Uberlândia / MG, maio de 2010. FUPAC FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTONIO CARLOS 1 TEORIA DA CONTABILIDADE ATIVO INTANGIVEL Uberlândia / MG, maio de 2010. Paulo Cesar da Silva ATIVO INTANGIVEL: FUNDAMENTO LEGAL 2 De acordo com o art. 179, inciso

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado Normas Contábeis ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado 13/11/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL

NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL NOVAS REGRAS CONTÁBEIS PARA 2010 CONTINUAÇÃO DE PADRONIZAÇÃO INTERNACIONAL CONTÁBIL Ana Beatriz Nunes Barbosa Em 31.07.2009, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou mais cinco normas contábeis

Leia mais

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT

CPC 15. Combinações de Negócios. Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT CPC 15 Combinações de Negócios Conselho Regional de Contabilidade - CE AUDIT Agenda Introdução e Objetivos Alcance Definições e Escopo Tipos de Aquisições Aplicação do Método de Aquisição Ativos e Passivos

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS

SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 SUR REDE UNIVERSITÁRIA DE DIREITOS HUMANOS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 CONTEÚDO

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36 1 Visão geral O CPC 01 é a norma que trata do impairment de ativos ou, em outras palavras, da redução ao valor recuperável de ativos. Impairment ocorre quando

Leia mais

CODIM MINUTA PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA DE 28/01/2016 A 29/02/2016

CODIM MINUTA PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA DE 28/01/2016 A 29/02/2016 CODIM COMITÊ DE ORIENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES AO MERCADO (ABRAPP - ABRASCA AMEC ANBIMA ANCORD - ANEFAC APIMEC BM&FBOVESPA CFC IBGC IBRACON IBRI) MINUTA PARA AUDIÊNCIA PÚBLICA DE 28/01/2016

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II 2 Outras metodologias aplicadas 2.1 Metodologia do valor patrimonial de mercado Nesta metodologia, o enfoque é a determinação do valor da empresa a partir de seu valor patrimonial de mercado.

Leia mais

IAS 38 Ativos Intangíveis

IAS 38 Ativos Intangíveis 2011 Sumário Técnico IAS 38 Ativos Intangíveis emitido até 1 Janeiro 2011. Inclui os IFRSs com data de vigência a paritr de 1º de janeiro de 2011, porém não inclui os IFRSs que serão substituídos. Este

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment

Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Contabilidade Avançada Redução ao valor recuperável de ativos: Impairment Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 36 Impairment of Assets No CPC: CPC 01 (R1) Redução ao valor recuperável

Leia mais

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo

Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Contabilidade Avançada Ajuste a valor presente e mensuração ao valor justo Prof. Dr. Adriano Rodrigues Assuntos abordados nesse tópico: Ajuste a valor presente: Fundamentação Mensuração ao valor justo

Leia mais

BRITCHAM RIO AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638

BRITCHAM RIO AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638 BRITCHAM RIO 2009 AGIO NA AQUISICAO DE INVESTIMENTOS LEI 11638 JUSTIFICATIVAS DO TEMA Permanente movimento de concentração Aumento da Relevância dos Intangíveis Convergência/Harmonização/Unificação de

Leia mais

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Profa. Divane Silva. Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva Unidade II CONTABILIDADE SOCIETÁRIA A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

Unidade IV CONTABILIDADE SOCIETÁRIA. Profa. Divane Silva

Unidade IV CONTABILIDADE SOCIETÁRIA. Profa. Divane Silva Unidade IV CONTABILIDADE SOCIETÁRIA Profa. Divane Silva A disciplina está dividida em 04 Unidades: Unidade I 1. Avaliação de Investimentos Permanentes Unidade II 2. A Técnica da Equivalência Patrimonial

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Pronunciamento Técnico Contábil; Ativo Intangível; Vida útil; Entidade.

RESUMO. Palavras-chave: Pronunciamento Técnico Contábil; Ativo Intangível; Vida útil; Entidade. ANÁLISE DO ATIVO INTANGÍVEL EM EMPRESAS DO SEGMENTO MOTORES, COMPRESSORES E OUTROS LISTADOS NA BM&F BOVESPA, A PARTIR DO PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CONTÁBIL 04 1 SILVA, Alini da 2 ; VARGAS, Alzenir José de

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009 Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 43 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM

Leia mais

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS Visando a redução de riscos nos investimentos internacionais, além de ter mais facilidade de comunicação internacional no mundo dos negócios, com o uso de

Leia mais

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz

CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27. Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz CPC 27 - IMOBILIZADO CPC - 27 Prof. Ms. Maurício F. Pocopetz OBJETIVO É estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os usuários possam discernir a informação sobre o investimento

Leia mais

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes Resumo Objetivo Estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas

Leia mais

Dividendos a Receber A Ações de Controladas Cia B 100.000,00

Dividendos a Receber A Ações de Controladas Cia B 100.000,00 Bom dia, caros colegas! Mais uma vez é um enorme prazer conversar com vocês sobre contabilidade avançada. Desta vez trago as questões de contabilidade avançada do concurso de Auditor Fiscal de Tributos

Leia mais

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos

Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Aula Nº 9 Depreciação Conceitos e Métodos Objetivos da aula: Esta aula tem por objetivo apresentar conceitos de Ativo Imobilizado, Depreciação, Amortização e Exaustão e os métodos de depreciação para calcular

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa outubro/2010 1 SIMPLIFICAÇÃO DOS PRONUNCIAMENTOS: Pronunciamento CPC PME - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (225 páginas)

Leia mais

Programas de Auditoria para Contas do Ativo

Programas de Auditoria para Contas do Ativo Programas de Auditoria para Contas do Ativo ATIVO CIRCULANTE Auditoria Contábil PASSIVO E PATRIMÔMIO LÍQUIDO CIRCULANTE Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras Contas a Receber Estoques Impostos a Recuperar

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

14 th Americas School of Mines

14 th Americas School of Mines GAAP no Brasil (CPC) Leandro Ardito Agenda Práticas contábeis adotadas no Brasil: visão geral e convergência com IFRS Norma internacional (IFRS 6) Políticas contábeis aplicadas pela indústria de mineração

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19 Tributos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) Sumário Item REFERÊNCIAS CONTEXTO 1 ALCANCE 2 6 QUESTÕES

Leia mais

ATIVOS INTANGÍVEIS NAS NORMAS INTERNACIONAIS IASB

ATIVOS INTANGÍVEIS NAS NORMAS INTERNACIONAIS IASB 1 ATIVOS INTANGÍVEIS NAS NORMAS INTERNACIONAIS IASB Paulo Schmidt * José Luiz dos Santos ** Luciane Alves Fernandes *** Resumo: A cada dia que passa, maior se torna a dependência entre mercados e países,

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto

Vamos, então, à nossa aula de hoje! Demonstração de Fluxo de Caixa (2.ª parte) Método Indireto Olá, pessoal! Aqui estou eu de novo, para continuar o assunto da aula passada: Fluxo de Caixa e Demonstração do Fluxo de Caixa. Assunto da maior importância, que está sendo cobrado nos atuais concursos

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 2 Procedimento Contábil da Depreciação Como visto na parte 1, ao concluir a identificação e o respectivo registro de cada bem permanente

Leia mais

Custos de Aquisição Diferíveis

Custos de Aquisição Diferíveis Custos de Aquisição Diferíveis Orientações da SUSEP ao Mercado Dezembro/2014 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 1.1. Área Responsável... 1 1.2. Base Legal... 1 1.3. Abrangência... 1 1.4. Objetivo... 2 2. CUSTOS

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11. Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 11 Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 18 Índice REFERÊNCIAS Item

Leia mais

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Contabilidade Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova ISS-SJC/SP Disciplina: Contabilidade Professor: Feliphe Araújo Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova ISS-SJC/SP ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE - ISS-SJC/SP Trago para vocês os comentários da prova do concurso de Auditor Tributário

Leia mais

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais Curso de Ciências Contábeis Contabilidade de Entidades de Previdência Privada e Seguradoras ADERÊNCIA DAS

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009 Prazo: 28 de novembro de 2009 A Comissão de Valores Mobiliários CVM submete, em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), à Audiência Pública, nos termos do art. 8º, 3º, I, da Lei nº 6.385,

Leia mais

3. 0 - Nível de Conhecimento dos Profissionais de Contabilidade no Brasil

3. 0 - Nível de Conhecimento dos Profissionais de Contabilidade no Brasil 1.0 - Introdução à Lei 11.638/07 Países com pouca tradição em mercados de capitais têm a tendência de sofrer, mais do que os demais, influências exógenas (externas) nos seus processos de desenvolvimento

Leia mais

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível

Graficamente, o Balanço Patrimonial se apresenta assim: ATIVO. - Realizável a Longo prazo - Investimento - Imobilizado - Intangível CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 03: ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS TÓPICO 02: BALANÇO PATRIMONIAL. É a apresentação padronizada dos saldos de todas as contas patrimoniais, ou seja, as que representam

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. CPC 12 Ajuste a Valor Presente. COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC CPC 12 Ajuste a Valor Presente. Estabelece a obrigatoriedade do ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante,

Leia mais

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)

Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido.

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

REGULAÇÃO E COMPOSIÇÃO TARIFÁRIA II. Profº Alex Barborsa

REGULAÇÃO E COMPOSIÇÃO TARIFÁRIA II. Profº Alex Barborsa REGULAÇÃO E COMPOSIÇÃO TARIFÁRIA II Profº Alex Barborsa Natal, 15 de abril de 2014 Ativo intangível IAS 38 CPC 04 Principais Pontos tratados pela IAS 38 1. Natureza; 2. Reconhecimento; 3. Mensuração; 4.

Leia mais

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE 1 Jackson Auditoria É um conjunto de técnicas que devem ser aplicadas, para permitir ao auditor emitir uma opinião sobre a razoabilidade das demonstrações contábeis

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Conciliação do BR GAAP com o IFRS Resultado e Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008

Conciliação do BR GAAP com o IFRS Resultado e Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2008 Bovespa: TPIS3 www.tpisa.com.br Departamento de RI Diretoria Ana Cristina Carvalho ana.carvalho@tpisa.com.br Gerência Mariana Quintana mariana.quintana@tpisa.com.br Rua Olimpíadas, 205-14º andar Fone +55

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

AUDITORIA EXTERNA PARECERES 1 AUDITORIA EXTERNA PARECERES Breve conceito Auditoria externa é uma ramificação da contabilidade que dentre seus objetivos esta a análise das demonstrações contábeis/financeiras da empresa auditada. Por

Leia mais

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014.

Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Rotina CONOR/SUNOT/CGE n.º 028/2014 Rio de Janeiro, 24 de março de 2014. Trata a presente rotina dos procedimentos contábeis para registro dos Ajustes de Avaliação Patrimonial, objeto da Resolução CFC

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES 1. BREVE HISTÓRICO DO CLUBE CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 O Esporte Clube Vitória, fundado na cidade do Salvador, onde tem foro e sede,

Leia mais

O IMPACTO DA LEI 11.638 NA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS

O IMPACTO DA LEI 11.638 NA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS O IMPACTO DA LEI 11.638 NA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINACEIRAS Fernanda de Fátima Teixeira Arantes, 1 José César de Faria 2 1 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas

Leia mais

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro NBC TSP 3 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro Objetivo 1. O objetivo desta Norma é definir critérios para a seleção e a mudança de políticas contábeis, juntamente com o tratamento

Leia mais

Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT Relatório de orientação técnica para o encerramento do exercício de 2012

Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT Relatório de orientação técnica para o encerramento do exercício de 2012 Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT Relatório de orientação técnica para o encerramento do exercício de 2012 Prefácio Com a convergência das normas brasileiras de contabilidade para as normas

Leia mais

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Unidade II ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Prof. Jean Cavaleiro Introdução Essa unidade tem como objetivo conhecer a padronização das demonstrações contábeis. Conhecer os Índices Padrões para análise;

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

Prezado(a) Concurseiro(a),

Prezado(a) Concurseiro(a), Prezado(a) Concurseiro(a), A prova do TCM/RJ foi realizada no último final de semana e vou aproveitar para resolver as questões de Contabilidade Geral de forma simplificada e objetiva (nos cursos online,

Leia mais

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas Irineu De Mula Março/2011 Primeira Fase do Processo de Convergência (Lei 11.638 e 11.941/08) Direito Positivo Brasileiro Alteram

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MÓDULO: RECONHECIMENTO DO PASSIVO POR COMPETÊNCIA - RPC COLABORADORES DO MATERIAL: STELA ALVES ASSIS Página 1 de 24 Página 2 de 24 RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008)

CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA. TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES. (2012, 2011, 2009 e 2008) CONTABILIDADE GERAL FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) ANALISTA TRT s 09 PROVAS 107 QUESTÕES (2012, 2011, 2009 e 2008) A apostila contém provas de Contabilidade Geral de concursos da Fundação Carlos Chagas (FCC),

Leia mais

Resolução CFC 1418/12 Celso luft Contador CRC/RS 50477 Vice Presidente de Fiscalização do CRC/RS

Resolução CFC 1418/12 Celso luft Contador CRC/RS 50477 Vice Presidente de Fiscalização do CRC/RS ITG 1000 Novo Modelo Contábil para ME e EPP Resolução CFC 1418/12 Celso luft Contador CRC/RS 50477 Vice Presidente de Fiscalização do CRC/RS ITG 1000 Novo Modelo Contábil para ME e EPP AGENDA A ITG 1000

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1

BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 BALANÇO PATRIMONIAL / composição 1 ATIVO CIRCULANTE Compreende contas que estão constantemente em giro, sua conversão em moeda corrente ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. As contas devem

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria Sumário 1 Introdução... 1 2 Instrumentos Financeiros e Conceitos Correlatos... 2 3 Classificação e Avaliação de Instrumentos Financeiros... 4 4 Exemplos s Financeiros Disponíveis para Venda... 7 4.1 Exemplo

Leia mais

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012

OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012. Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SIN/SNC/ Nº 01/2012 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2012 Assunto: Orientação sobre os deveres e responsabilidades dos administradores e dos auditores independentes, na elaboração

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS ORIENTAÇÃO OCPC 01 (R1) Entidades de Incorporação Imobiliária Índice Objetivo e alcance 1 Formação do custo do imóvel, objeto da incorporação imobiliária 2-9 Despesa

Leia mais

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 16 Property, Plant and Equipment

Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 16 Property, Plant and Equipment Diagnóstico da Convergência às Normas Internacionais IAS 16 Property, Plant and Equipment Situação: PARCIALMENTE CONVERGENTE 1. Introdução O IAS 16 Property, Plant and Equipment estabelece procedimentos

Leia mais